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quarta-feira, 31 de maio de 2017

1844: coincidência ou providência?

Foram os eventos ocorridos no ano de 1844 apenas um acidente? Ou tem esse ano um significado mais profundo na compreensão bíblica do plano de Deus na história da redenção? Como adventistas do sétimo dia, deveríamos aceitar a segunda posição. Para nós, 1844 é o ano em que terminou a profecia dos 2300 dias de Daniel 8:14, o marco que assinala o início do julgamento pré-advento no céu, e a culminação do mais longo período profético da Bíblia, proclamando ao mundo que o fim não vai demorar e que a segunda vinda de Jesus está próxima.

sábado, 4 de março de 2017

Criacionista sugeriu a seleção natural antes de Darwin


Ao contrário do que muitos pensam, os criacionistas não rejeitam a ideia de seleção natural.[1,2] Todavia, discordam dos evolucionistas a respeito da extensão das modificações que esse processo é capaz de produzir. Normalmente, coloca-se um sinal de igualdade entre seleção natural e macroevolução; apela-se à primeira para justificar a última. Os exemplos clássicos de evidências a favor evolução que encontramos em livros-texto tratam de variações em pequena escala, ou seja, de microevolução (como mudanças de cor, tamanho, resistência a antibióticos etc). Como os próprios autores evolucionistas admitem, a macroevolucão só pode ser inferida a partir de extrapolação.[3]

Pois bem, não é novidade que Darwin não foi o primeiro a tratar da seleção natural. James Hutton escreveu sobre o mecanismo em 1794, William Wells em 1818 e Patrick Matthew em 1831.[4] Segundo alguns autores, até mesmo William Paley teria antecipado o conceito seleção natural, em 1803.[5] Darwin afirmava ter tomado conhecimento da contribuição desses autores somente após a publicação de A Origem das Espécies, em 1859.[4]

Em 1835, Edward Blyth publicou um artigo no Magazine of Natural History [6] no qual se pode encontrar o mecanismo de seleção natural de forma surpreendentemente clara. Existem evidências históricas de que Darwin era um leitor do Magazine of Natural History,[7] mas não se pode afirmar com certeza que ele tenha lido o trabalho de Blyth antes de elaborar sua teoria.
Embora o termo seleção natural não seja utilizado explicitamente no artigo de Blyth, a ideia está indubitavelmente presente:

“É uma lei geral da natureza para todas as criaturas a propagação de sua própria semelhança: e isso se estende às minúcias mais triviais, para as mais tênues peculiaridades individuais; e assim, entre nós mesmos, vemos a semelhança de uma família sendo transmitida de geração em geração. Quando dois animais acasalam, cada um possuindo uma certa característica em comum, não importando o quão trivial ela seja, existe também uma tendência decisiva na natureza para que aquela peculiaridade se intensifique; e se a prole desses animais for separada, e se somente aqueles nos quais a mesma peculiaridade é mais aparente forem selecionados para reprodução, a próxima geração irá possuí-la em um grau ainda mais notável; e assim por diante, até que a longo prazo a variedade que designei de raça seja formada, podendo ser muito diferente do tipo original”.[6]

“Em um grande rebanho de gado, o touro mais forte afasta de si os indivíduos mais novos e mais fracos de seu próprio sexo, e permanece como o único mestre do rebanho; de modo que todos os jovens que venham a ser produzidos tenham sua origem naquele indivíduo que possui máxima potência e força física; e que, consequentemente, na batalha pela existência, foi o mais capaz para manter seu território, e defender-se de cada inimigo. De maneira similar, entre os animais que procuram sua comida por meio de sua agilidade, força, ou delicadeza dos sentidos, aquele melhor organizado deve sempre obter a maior quantidade; e deve, portanto, tornar-se o mais forte fisicamente, e assim ser habilitado, pela derrota de seus oponentes, a transmitir suas qualidades superiores a um número maior de descendentes”. [6]

Contudo, Blyth não sustentava que a seleção natural seria capaz de proezas como converter um urso em uma baleia, como Darwin sugeriu na primeira edição de seu livro mais famoso.[8] Blyth via esse mecanismo como um recurso que tinha por fim conservar as qualidades típicas de uma espécie:
“A mesma lei, portanto, que foi designada pela Providência para manter as qualidades típicas de uma espécie, pode ser facilmente convertida pelo homem em um meio de criar diferentes variedades; mas também está claro que, se o homem não preservar essas raças pelo controle do intercurso sexual, elas irão naturalmente retornar ao tipo original”. [6]

Em outras palavras, o mecanismo é o mesmo que Darwin publicaria 24 anos mais tarde – que tem como resultado a propagação das qualidades dos indivíduos mais aptos a se reproduzir – mas o efeito final, segundo Blyth, seria o de reestabelecer as variedades de animais aos seus tipos originais e não criar novas espécies sem limite aparente para as modificações. Diga-se de passagem, não é essa a posição defendida pelos criacionistas de hoje. Mas o ponto em questão aqui é a prioridade de Blyth sobre Darwin quanto ao mecanismo de seleção natural.

Edward Blyth, ao contrário de Darwin, não tentou descrever uma natureza sem um Criador. Blyth, como tantos outros cientistas importantes (desde muito antes de seu tempo até os dias atuais), reconheceu a origem de tudo:
“Existe, de forma muito estranha, uma diferença de opinião entre naturalistas quanto a serem essas mudanças sazonais um desígnio da Providência como uma adaptação a mudanças de temperatura, ou um meio de preservar as várias espécies de seus inimigos, pela adaptação de sua matiz às cores da superfície; (…) O fato é que elas respondem a ambos os propósitos; e elas estão entre aqueles impressionantes exemplos de planejamento, que tão claramente e fortemente atestam a existência de uma grandiosa e onisciente Primeira Causa”. [6]

Blyth pode ter errado com sua ideia de conservação. Mas Darwin também errou em outros pontos e principalmente ao propor o que hoje chamamos de macroevolução. Em um ambiente no qual o materialismo ganhava cada vez mais força, Darwin se tornou um ícone mundial. Como o próprio Richard Dawkins admite, “só depois de Darwin é possível ser um ateu intelectualmente satisfeito”.[9]   Edward Blyth foi praticamente lançado no esquecimento. Mas Alguém certamente se lembrará de que ele deu ao Criador a glória que lhe era devida.

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:32,33).

Referências:
[1]      G. Purdom, N.T. Jeanson, Understanding Natural Selection, Answers in Genesis, Https://answersingenesis.org/natural-Selection/understanding-Natural-Selection/. (2016).
[2]      P.G. Humber, Natural Selection – A Creationist’s Idea, Acts Facts. 26 (1997).
[3]      M. Riddley, Evolução, 3a. ed., Artmed, Porto Alegre, 2006.
[4]      P.N. Pearson, In retrospect: An Investigation of the Principles of Knowledge and of the Progress of Reason, from Sense to Science and Philosophy, Nature. 425 (2003) 665–665. doi:10.1038/425665a.
[5]      W.L. Abler, What Darwin knew, Nature. 426 (2003) 759–759. doi:10.1038/426759b.
[6]      E. Blyth, An Attempt to Classify the “Varieties” of Animals, with Observations on the Marked Seasonal and Other Changes Which Naturally Take Place in Various British Species, and Which Do Not Constitute Varieties, Mag. Nat. Hist. 8 (1835) 40–53.
[7]      J.E. Schwartz, Charles Darwin’s Debt to Malthus and Edward Blyth, J. Hist. Biol. 7 (1974) 301–318.
[8]      C.R. Darwin, On The Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Strugg;e for Life, Facsímile , Harvard University Press, Cambridge, 1859.
[9]      R. Dawkins, O Relojoeiro Cego, Companhia das Letras, São Paulo, 2001.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Bexiga Natatória de Peixes:Um precursor do pulmão humano?




Por Everton F. Alves

Darwinistas frequentemente utilizam os peixes dipnoicos, ou seja, peixes ósseos portadores de bexiga-natatória como um exemplo do suposto “fato” de que esse órgão originalmente projetado para uma finalidade (flutuação) poderia ser convertido noutro órgão para uma finalidade completamente diferente (respiração) [1]. Portanto, sob a visão darwinista, o sistema respiratório humano nada mais é do que uma bexiga natatória avançada que foi otimizada por meio da seleção natural e mutações genéticas. A alegação é de que Darwin pôs um fim à questão ao mostrar a possibilidade de que as bexigas natatórias pudessem se transformar em pulmões em anfíbios (a propósito, não demonstrado por fósseis) evoluindo posteriormente para pulmões de répteis, de aves e de mamíferos (especialmente, os pulmões de humanos).

A estória começa da seguinte forma: peixes precisavam de um ambiente mais eficiente para atender o aumento da demanda de oxigênio. Para isso, eles inicialmente passaram a se concentrar perto da superfície da água (a propósito, estando expostos à predação). Então, a partir das brânquias a evolução deu origem à bexiga natatória, que depois supostamente teria resultado nos pulmões. Mas a estória não para por aí, podendo ser encontrada na maioria dos livros didáticos: 

“Perto do fim do Devoniano [supostamente mais de 250 milhões de anos atrás] uma das linhagens de peixes barbatanas-lobo conseguiu se mover para a terra. As barbatanas destes animais, já grossas e musculosas, foram talvez adaptadas para mover-se lentamente através de águas rasas e vegetação aquática espessas; seus antepassados já haviam começado há muito tempo atrás a contar com a respiração do ar, assim como muitos peixes que vivem em águas estagnadas hoje [...] Quarenta milhões de anos após as incursões pioneiras de plantas, a invasão dos vertebrados de terra estava em curso” [2: p.559].

O naturalista britânico Charles Darwin observou e descreveu a suposta evolução das estruturas especializadas que participam da respiração dos peixes da seguinte forma: “dois órgãos distintos por vezes realizam simultaneamente a mesma função no mesmo indivíduo; para dar um exemplo, há peixes com guelras ou brânquias que respiram o ar dissolvido na água, ao mesmo tempo que respiram o ar livre nas suas bexigas-natatórias, sendo este último órgão munido de um ductus pneumaticus para o seu abastecimento, dividindo-se em partições vasculares. [...] Nestes casos, um dos dois órgãos poder-se-ia modificar e aperfeiçoar facilmente, de maneira a realizar por si todo o trabalho, sendo auxiliado durante o processo de modificação pelo outro órgão; e então este outro órgão poderia ser modificado para outra finalidade completamente distinta, ou poderia ser completamente eliminado” [1: p.147].

Bela especulação! Porém, o que Darwin não sabia é que o oxigênio entraria na bexiga natatória de peixes pelo sangue em vez de uma traquéia [3]. Somente décadas mais tarde é que se descobriu que "o transporte ativo de oxigênio na bexiga natatória pela glândula gás é um transporte de oxigênio molecular" [4: p.521]. Portanto, tudo aponta para um sistema irredutivelmente complexo. Como bem observaram Brauner e colaboradores: "A transição da respiração aquática para a aérea está associada a mudanças fisiológicas dramáticas em relação à troca gasosa, regulação iônica, equilíbrio ácido-base e excreção de resíduos nitrogenados" [5: p.1433].

Após mais de um século, essa hipótese ainda hoje apresenta muitos obstáculos. Se não bastasse, como resolver a mais uma situação nitidamente irônica: o peixe iria sufocar se ele estivesse exposto ao ar durante longos períodos [3]. Isso porque a concentração de oxigênio dissolvido em água é de cerca de um trigésimo em relação ao ar [6: p.284]. Mas mesmo com este aumento de oxigênio, um peixe iria rapidamente se asfixiar se ele fosse levado para fora da água, embora estivesse em um ambiente com aumento de oxigênio. Brânquias são inoperáveis em ambientes secos, e líquidos destroem fisicamente alvéolos nos pulmões [6: p.284].

Mas, então, qual seria a evidência que Darwin possuía para afirmar a transmutação de um órgão noutro? Bem, nenhuma! Darwin alegou que todos os fisiologistas da época admitiam que “a bexiga-natatória é homóloga, ou ‘idealmente semelhante’ em posição e estrutura, aos pulmões dos animais vertebrados superiores” [1: p.148]. Para ele, então, a homologia seria suficiente para acreditar que a seleção natural converteu efetivamente uma bexiga-natatória num pulmão, ou num órgão exclusivamente usado para respirar. Porém, como afirma o biólogo molecular Dr. Michael Denton: "A base evolutiva da homologia é talvez ainda mais severamente danificada pela descoberta de que estruturas aparentemente homólogas são especificadas por diferentes genes em espécies diferentes" [7: p.149].

Como bem descreveu Darwin, os peixes dipnoicos (a Pirambóia, por exemplo) possuem um duplo sistema para a respiração. Além de guelras, eles possuem a bexiga natatória (pulmão), sendo essa característica a que tem levado os darwinistas a verem nele um vínculo entre os anfíbios e os peixes. Mas teria esses peixes realmente alguma ligação com os anfíbios que supostamente deram origem aos vertebrados terrestres? A resposta é não! Primeiro, porque os peixes dipnoicos fazem parte de um grupo totalmente separado [8: p.65]. Segundo, porque os ossos de seus crânios diferem dos ossos dos primeiros anfíbios fósseis encontrados [9: p.137]. E, por último, porque os próprios paleontologistas evolucionistas assumem que “a origem das principais características de tetrápodes [anfíbios] permaneceu obscura por falta de fósseis que documentem a seqüência das mudanças evolutivas” [10: p.757].

Até pouco tempo atrás, por exemplo, era “fato” que os anfíbios evoluíram do peixe Celacanto, que possui nadadeiras lobadas (isto é, com projeções ósseas robustas) e uma bexiga natatória cheia de óleo. Porém, novas análises filogenéticas estão fazendo um verdadeiro estrago na classificação taxonômica evolutiva baseada em aspectos morfológicos. Atualmente, os peixes com bexigas natatórias têm sido considerados mais intimamente relacionados com os mamíferos do que com o próprio Celacanto [11]. Contudo, não podemos nos esquecer que peixes com bexiga natatória (pulmonados) têm tamanhos do genoma aproximado de 133 bilhões de pares de base enquanto que os seres humanos têm um tamanho de genoma de cerca de 3,5 bilhões de pares de bases [12]. Na melhor das hipóteses, baseado puramente em tamanho do genoma, poderíamos dizer que o ser humano compartilha uma similaridade de apenas 3% com os peixes pulmonados.

Um golpe ainda mais amargo para os evolucionistas (que não veremos em livros didáticos) é que o registro fóssil veio à tona forçar uma reversão de 180 graus na estória sobre a "bexiga natatória para pulmão”. A presença de pulmões em fósseis de placodermos (classe de peixes extintos) demonstra serem os pulmões muito mais “antigos” do que as bexigas natatórias, o que sugere que todos os peixes primitivos jawed também já o teriam [13, 14]; então, seguindo esse raciocínio, os pulmões é que deveriam ter evoluído para bexigas natatórias, ao contrário do que seria esperado.

Mas o que a fisiologia dos peixes tem a nos dizer? Os peixes dipnoicos possuem a bexiga natatória, um órgão projetado para que estas criaturas melhorem seu desempenho ao subirem e descerem na água. A bexiga natatória possui uma glândula que permite a expansão ou encolhimento desse órgão, alterando, portanto, o volume da entrada de gás em seu interior [15]. Os gases acumulados na bexiga natatória apresentam em sua composição Oxigênio, Gás carbônico e Nitrogênio [16]. Aliás, é devido a esses gases no interior da bexiga natatória que os peixes bóiam, após mortos. A concentração desses gases varia de espécie para espécie. 

Ademais, em algumas espécies de peixes, principalmente de água doce, o grau de funcionalidade desse projeto vai além: a bexiga encontra-se ligada com o labirinto do ouvido interno, onde o animal obtém um sentido preciso da pressão da água (e, portanto, da profundidade) [17]. Por esse motivo acredita-se que esta ligação também auxilia o sentido da audição dos peixes. Se não bastasse, alguns peixes fazem com que suas bexigas natatórias vibrem por meio do uso de músculos super-rápidos a fim de produzir e emitir sons, característica esta vantajosa para o acasalamento e geração de descendentes [18].

Outro ponto interessante diz respeito ao mecanismo de flutuação da bexiga natatória, o qual proporciona flutuabilidade neutra perfeita a um peixe e ele pode desse modo evitar gasto de energia para não afundar [16]. Há, entretanto, uma regra importante para que esse projeto se mantenha funcional e otimizado: o peixe deve permanecer a uma profundidade específica. Se nadar abaixo dessa profundidade, a bexiga será comprimida pelo aumento da pressão na água, a flutuabilidade diminuirá e o peixe precisará nadar ativamente para evitar que afunde mais. Também já se sabe que o fato de um determinado peixe possuir uma bexiga natatória está mais relacionado ao ambiente em que vive do que a sua posição taxonômica. Alguns peixes que vivem no fundo, por exemplo, são desprovidos de bexigas natatórias e parece razoável que a flutuabilidade neutra não lhe seja necessária.

Nós, proponentes do design, não contestamos a ideia de que bexigas natatórias e os pulmões se desenvolvem a partir dos mesmos tecidos básicos, embora a hipótese específica da “origem a partir” do divertículo do intestino anterior seja desafiada [19]. No modelo evolucionista, isso é interpretado em termos de ancestralidade comum; no modelo do design inteligente, em termos do mesmo projeto básico de construção, com variações criativas sobre o mesmo tema. Se dotado com brânquias, pulmões, ou uma combinação de ambos (a Pirambóia, por exemplo), todos os peixes, vivos ou extintos, parecem ser (ou terem sido) bem equipados para as exigências do seu modo de vida. Portanto, o chamado “fato” da evolução de pulmões de bexigas natatórias finalmente (e evidentemente) acaba por ser apenas mais um mito.

Everton Fernando Alves é mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente

REFERÊNCIAS:

[1] Darwin CR. The Origin of Species by means of Natural Selection. 6. Ed. London: John Murray, 1872, Capítulo 6. Disponível em: http://darwin-online.org.uk/content/frameset?pageseq=1&itemID=F391&viewtype=text

[2] Starr C, Taggart R. Biology: The Unity and Diversity of Life. Belmont, CA: Wadsworth Publishing, 1987.

[3] Harrub B. The Breath of Life—Not a Product of Evolution. Reason & revelation 2006; 26(2):9-15. Disponível em: https://www.apologeticspress.org/pub_rar/26_2/0602.pdf

[4] Wittenberg JB. The secretion of oxygen into the swimbladder of fish. J Gen Physiol. 1961 Jan;44:521-6.

[5] Brauner CJ, Matey V, Wilson JM, Bernier NJ, Val AL. Transition in organ function during the evolution of air-breathing; insights from Arapaima gigas, an obligate air-breathing teleost from the Amazon. J Exp Biol. 2004 Apr;207(Pt 9):1433-8.

[6] Maina JN. Structure, function and evolution of the gas exchangers: comparative perspectives. J Anat. 2002 Oct;201(4):281-304.

[7] Denton M. Evolution: A Theory in Crisis. Bethesda, MD: Adler & Adler, 1986.

[8] Ommanney FD. Os peixes. Trad. José Laurêncio de Melo. Série: Biblioteca da natureza life., Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1981.

[9] Attenborough D. Life on Earth: A Natural History. New York: Little, Brown & Co, 1981.

[10] Daeschler EB, Shubin NH, Jenkins FA Jr. A Devonian tetrapod-like fish and the evolution of the tetrapod body plan. Nature. 2006 Apr 6;440(7085):757-63.

[11] Amemiya CT, et al. The African coelacanth genome provides insights into tetrapod evolution. Nature. 2013 Apr 18;496(7445):311-6.

[12] Leitch IJ. Genome sizes through the ages. Heredity (Edinb). 2007 Aug;99(2):121-2.

[13] Denison RH. A anatomia mole de Bothriolepis. J. Paleontol. 1941; 15:553-561.

[14] Romer AS, Parsons TS. The Vertebrate Body. 5. ed. Philadelphia: Saunders Co., 1978, p. 329.

[15] Setaro JF. Circulatory System. Microsoft Encarta, 1999.

[16] Schmidt-Nielsen K. Fisiologia Animal, Adaptação e Meio Ambiente. 5. Ed. Cambridge University Press, 2002, p. 609.

[17] Schulz-Mirbach T, Heß M, Metscher BD, Ladich F. A unique swim bladder-inner ear connection in a teleost fish revealed by a combined high-resolution microtomographic and three-dimensional histological study. BMC Biol. 2013 Jul 4;11:75.

[18] Mok HK, Parmentier E, Chiu KH, Tsai KE, Chiu PH, Fine ML. An Intermediate in the Evolution of Superfast Sonic Muscles. Front Zool. 2011 Nov 29;8(1):31.

[19] Brown E, James K. The lung primordium an outpouching from the foregut! Evidence-based dogma or myth? J Pediatr Surg. 2009 Mar;44(3):607-15.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Cientistas Estão Rejeitando o Neodarwinismo




Por Everton F. Alves (e-Book)

Quantos estudantes ou profissionais ao longo da história têm se sentido isolados no ambiente acadêmico por possuir pressupostos ou ideologias científicas contrárias às da maioria? Somente quem já tentou nadar contra a maré, entende o grau de esforço realizado. Mas a estes, o Discovery Institute informa que não estão sozinhos.

Desde 2001, quando essa instituição de pesquisa pró-design lançou uma lista de cadastro, centenas de cientistas com doutorado – hoje mais de 900 pesquisadores – mostraram-se dispostos a expressar publicamente o ceticismo em relação à visão darwiniana, tradicional e moderna, de como a vida teria se desenvolvido ao longo do tempo. Essa lista, “A Scientific Dissent from Darwin”, é uma pedra no sapato daqueles que dizem que não há debate científico sobre se a evolução funciona de uma forma completamente natural.

A lista desafia o princípio mais básico da teoria darwiniana moderna (também chamada de “neodarwinismo”) – a visão de que mutação aleatória e seleção natural são as principais forças que geram a complexidade adaptativa em organismos vivos. Porém, ao invés de criticar a teoria moderna da evolução, a lista foca em seus desafios para os mecanismos biológicos mais importantes.

Atualmente, já assinaram a lista doutores pelas seguintes instituições de ensino: Oxford, Cambridge, Harvard, Dartmouth, Rutgers, Universidade de Chicago, Stanford e da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Também assinaram a lista professores ou pesquisadores das principais universidades e instituições de pesquisa do mundo, tais como Cambridge, Princeton, MIT, UCLA, Universidade da Pensilvânia, Universidade da Geórgia, Tulane, Universidade Estadual de Moscou, Instituto de Chitose da ciência e da tecnologia, no Japão, e Universidade Ben-Gurion, do Negev, em Israel.

Se você possui um mestrado (e atua como professor de medicina), ou já obteve seu doutorado e quer, de igual modo, se declarar publicamente cético em relação ao darwinismo, clique aqui [http://www.dissentfromdarwin.org/] e assine a lista.

Quer saber mais? Acesse o eBook e venha conhecer a assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente

sábado, 29 de setembro de 2012

Explosão da Vida Inesperada: O que explica a explosão cambriana?


Quarenta grandes grupos de animais aparecem do nada na parte inferior do registro fóssil. De onde é que esta "explosão cambriana" vem?

Mesmo 150 anos atrás geólogos viram que os fósseis mais antigos do mundo sentaram-se sobre milhares de metros de rocha que não continham fósseis em tudo. As mais baixas fossilíferas rochas foram na época chamados de "Cambriano" e as pedras e rochas abaixo deles "pré-cambriano." As rochas cambrianas contido eram abundantes em fósseis, assim passando do pré-cambriano para o Cambriano parecia uma "explosão" de fósseis, algo que veio a ser conhecida como a "explosão cambriana".

A busca para responder a perguntas de Darwin

Quando Charles Darwin publicou A Origem das Espécies , em 1859, considerou a explosão cambriana um dos desafios mais importantes para a sua posição inteira. Por quê?

Em vista de Darwin, espécies surgem de outras espécies em pequenos passos em períodos de tempo longos. Ele também achava que todos os animais evoluíram de um ancestral único ao longo de uma "árvore genealógica" de animais de espécies produtoras de novas espécies, semelhantes às famílias produzindo a próxima geração em uma árvore familiar humana.
Variedade inesperado
Variedade inesperada nas camadas inferiores, conhecidos como fósseis do Cambriano, é uma incrível variedade de criaturas marinhas sem quaisquer ancestrais abaixo deles. Este súbito aparecimento de variedade é um mistério para a evolução, o qual seria de esperar espécies de surgir em pequenos passos ao longo de períodos de tempo longos.


Como animais extremamente diferentes como os trilobites e braquiópodes (por exemplo, cascas de lâmpada) são encontrados em rochas cambrianas, Darwin inferiu que uma enorme quantidade de tempo e muitas, muitas gerações de espécies deve ter vindo antes do Cambriano (cerca de "442 milhões de anos atrás" pela secular datação radiométrica). Então, por que não havia nenhum ancestral desses animais encontrados como fósseis no pré-cambriano? Darwin sugeriu que os fósseis tinham sido formados, mas que há muito havia sido corroída. Uma vez que em mais lugares realmente estavam faltando entre o Cambriano e Pré-Cambriano (como "Unconformity Grande" Grand Canyon), a idéia de Darwin parecia razoável.

Assim, a busca era para encontrar os fósseis desaparecidos. Rochas pré-cambrianas foram procurados para achar fósseis, e no mundo foi procurado em lugares onde rochas pré-cambrianas não tinham sido erodidas. Então, o que tem sido o resultado de 150 anos de pesquisa? A explosão cambriana mais explosivo!

Respostas para as perguntas levam a mais perguntas

As camadas de rocha desaparecidas foram encontrados em cerca de uma dúzia de sítios ao redor do mundo, e os fósseis foram finalmente encontrados em rochas pré-cambrianas em todo o mundo. Mas os fósseis não eram como o esperado. Foram encontrados fósseis do pré-cambriano incluindo organismos bizarros muito diferentes dos animais do Cambriano sem seus antepassados, bem como fósseis de bactérias e embriões animais, mesmo microscópicas (embriões principalmente de esponja). Mas os ancestrais dos animais do Cambriano nunca foram encontrados. Se as rochas foram capazes de preservar as células individuais, poderiam ter preservado os animais que estavam realmente lá. Assim, parece que os antepassados do ​​Cambriano realmente nunca existiram!


O pesquisadores correram para outro problema. Eles também desenterraram mais fósseis do Cambriano. Além de trilobites e braquiópodes, encontraram equinodermos e até vertebrados. Na verdade, eles encontraram fósseis de todos os animais "grupos da coroa"-aqueles grupos mais diferentes uns dos outros e, assim, a partir de partes mais distantes (ou "coroa") do animal "árvore genealógica".
Perguntas Mais
Novas descobertas levantam questões-Em mais um dia de Charles Darwin, os cientistas ainda não tinha encontrado qualquer ancestrais dos animais nas camadas de fósseis do Cambriano. Depois de 150 anos de pesquisa, agora sabemos que não há camadas de rocha,estão faltando, e da variedade de animais do Cambriano é ainda maior do que Darwin sabia. Como tantas variedades surgem de repente?

Em outras palavras, se todos os animais evoluíram de um ancestral comum, os ramos principais da toda árvore evolutiva dos animais devem ter evoluído antes do Cambriano. Não são apenas os ancestrais dos trilobitas e braquiópodes que estão em falta, é os ancestrais de todos os 30-40 grandes grupos de animais (filos). Isso faz com que as rochas pré-cambrianas ainda mais vazia e as rochas cambrianas ainda mais cheia do que tinham originalmente aparecido!

O Cambriano tem outro problema: poucas espécies. Em nossa experiência cotidiana, se atender a dois norte-americanos que são 12ª primos  e descendentes do mesmo imigrante , esperamos encontrar muitos descendentes vivos de outros americanos que vieram do mesmo imigrante. Por razões semelhantes, se vemos animais muito diferentes no Cambriano, esperamos encontrar muitas, muitas outras espécies estreitamente relacionadas. Mas nós achamos muito menos espécies do que o esperado.

Medir o tempo em milhões de anos piorou ainda mais as coisas. Datação por radioisótopos usados ​​para espalhar a explosão cambriana fora mais de 100 milhões de "anos radiométricos," um refinamento dos métodos, mas diminuiu a explosão de algo da ordem de cerca de 10 milhões de anos radiométricos ou menos. Acima das camadas de rocha cambrianas encontramos outros animais que diferem dos animais cambrianos tanto como os animais cambrianos diferem uma da outra. No entanto, essas criaturas são datados de mais de 100 milhões anos radiométricas, após o Cambriano. Se a evolução fosse verdade, então, a explosão cambriana, pelo menos 100 milhões de anos radiométricos de mudança "normal" evolutiva teve que ocorrer em cerca de 10% desse tempo.

Mas se a evolução não pode explicar a explosão cambriana, o que pode?


Uma perspectiva bíblica dá respostas

Ao iniciar nossa investigação científica, com uma fé firme na verdade do relato bíblico do dilúvio, os cientistas podem encontrar uma solução para a explosão cambriana, que é tão misterioso dentro de uma perspectiva evolutiva.
Enterrar as criaturas do mar em escala mundial poderia ser obra de um dilúvio global. Isso também explica por que ver os animais da maioria dos grupos de coroa, mas relativamente poucas espécies. Se olharmos para o mundo de hoje, os ambientes típicos contêm exemplos de grupos mais coroa, mas relativamente poucas espécies totais. Se o Dilúvio enterrou um só ambiente de cada vez, em seguida, cada camada no registro fóssil reflete a mistura de grupos da coroa e de espécies de um ambiente.

Então, por que não vamos encontrar muitos fósseis abaixo do Cambriano? As primeiras etapas do dilúvio, quando as "fontes do grande abismo se romperam" ( Gênesis 7:11 ), estavam aparentemente muito violento. Muitos geólogos criacionistas acreditam que estas fases iniciais do dilúvio rasparam a maioria dos sedimentos pré-diluvianos para fora do piso do oceano. Isso teria destruído a maioria dos fósseis que haviam formado no mundo pré-Dilúvio. Então, só depois que a violência das águas tinha parcialmente acalmado, os sedimentos e os recém mortos habitantes do mar começaram a se formar as primeiras rochas sedimentares e fósseis do dilúvio (as rochas cambrianas e fósseis). Tão raramente, se em tudo, seria a pré-inundação de fósseis ser esperado sob as rochas mais antigas de inundação.

Ao iniciar nossa investigação científica, com uma fé firme na verdade do relato bíblico do dilúvio, os cientistas podem encontrar uma solução para a explosão cambriana, que é tão misterioso dentro de uma perspectiva evolutiva.

Dr. Kurt Sábio é o professor de ciência e teologia no Seminário Teológico do sul. Ele obteve seu doutorado em geologia pela Universidade de Harvard e publicou numerosos artigos sobre geologia bíblica. Ele também escreveu o livro Fé, Forma e Tempo .

Artigo traduzido do site answeringenesis pelo site Bíblia e a Ciência


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Árvore da Vida, Fósseis Transicionais e Darwin

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 mitos que "surgiram espontaneamente" (dos evolucionistas!) sobre o Criacionismo

1. “Criacionistas não acreditam que as espécies variam”

Uma muito popular caricatura dos criacionistas é a de que eles ensinam o fixismo (a crença de que as espécies não variam). Como as espécies obviamente variam, os evolucionistas adoram levantar este argumento-palha como forma de vencerem um debate que nunca o foi verdadeiramente.
Antes da publicação do livro On the Origin of Speciespor parte de Darwin, alguns cristãos de facto afirmavam que as espécies eram imutáveis.
Convém no entanto ressalvar que parte do problema se deve ao facto da palavra “espécie” possuir na altura uma definição ligeiramente distinta daquela que usamos hoje. Como se isso não fosse suficiente, não havia razão alguma para inicialmente se assumir o fixismo.
Os criacionistas há muito que se maravilham com a diversidade existente dentro do tipo-criado (ou “baramin“). Nós sabemos que as espécies variam, mas o problema (para os ateus) é que a variação que a ciência observa é sempre dentro do mesmo tipo. Por mais que se variem gatos, eles hão-de sempre ser gatos e nunca cães ou elefantes.
Os militantes ateus, por outro lado, acreditam que, desde que haja variações, tudo é possível. Parece que a genética mendeliana não ainda não foi bem aceite pela comunidade ateísta.
A variação das espécies por meio da selecção natural (e mutações) está perfeitamente de acordo com a Bíblia. Estas variações não são evidência de “evolução em acção”, mas sim mais um testemunho da variabilidade que Deus programou nas formas de vida (aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência nos mais variados ecossistemas deste mundo marcado pela Maldição do Pecado).
Ver também:

2. “A Teoria do Design Inteligente é Criacionismo”

Embora alguns crentes ateus afirmem que o Movimento do Design Inteligente (MDI) é um cavalo de Tróia para o ensino do criacionismo nas escolas públicas, os cientistas envolvidos no MDI não são necessariamente cristãos, e muito menos criacionistas.
O Criacionismo começa com a crença de que a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus. A Bíblia oferece-nos o suporte ideológico na base do qual nós melhor podemos interpretar mundo.
Uma vez que a Bíblia ensina que existe Um Criador(Génesis 1:1) e que a Terra é jovem (Êxodo 21:11), os criacionistas baseiam as suas pesquisas sobre estes fundamentos.
Por outro lado, os cientistas envolvidos no MDI afirmam que alguns aspectos dos seres vivos (e do universo) são melhor explicadas como tendo uma Causa Inteligente. A Identidade do Criador ou a questão da Bíblia ser ou não ser a Palavra de Deus são irrelevantes para o MDI.
Embora os criacionistas possam concordar com alguns aspectos da teoria do Design Inteligente, aqueles que o identificam como sendo equivalente ao Criacionismo Bíblico provavelmente não estão familiarizados com nenhum dos dois.

3. “A Bíblia não é um Livro de ciência”

A Bíblia não é um Livro de ciência no sentido de descrever minuciosamente e matematicamente como é que as leis da ciência operam. No entanto, apesar de não ser um Livro de ciência, a Bíblia faz um leque de declarações que aludem a princípios científicos, e quando o faz, a Bíblia mostra-se factual.
Se a Bíblia contém a verdadeira história do universo, como inspirada por Aquele que criou o dito universo, então fazer-se trabalho científico sem se levar em conta a cosmovisão Bíblica vai conduzir os cientistas a conclusões falsas ou imperfeitas.
Não é preciso ir muito longe para se encontrar evidências para isso. As tentativas evolucionistas em explicar a origem da vida na Terra estão literalmente envoltas em cenários confusos, mutuamente exclusivos ou não-científicos. Essa situação deve-se não a falta de empenho dos cientistas evolucionistas, mas na rejeição da Bíblia como Descrição Autoritária das origens da vida.
Um cientista ateu pode fazer descobertas fantásticas sem acreditar na Palavra de Deus, mas um conhecimento mais integral do mundo natural começa com Génesis.
Convém ressalvar um dado importante: o facto da Bíblia não ser um Livro de ciência até pode ser um elogio se levarmos em conta que, na “ciência”, o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira (Piltdown Man, Nebraska Man, etc).
Por outro lado a Palavra de Deus mantém a Mesma: Fiel, Transformadora e portadora de Esperança num mundo marcado pelo desespero.

4. “Os criacionistas possuem uma visão limitada/literal da Bíblia”

Isto é parcialmente verdade. Os criacionistas, tal como a maioria dos cristãos, acreditam que Deus deu-nos a Bíblia para ser entendida. Como nós acreditamos que Deus não só não mente, como também deu-nos a Bíblia para nos instruir, nós assumimos que a Sua Palavra é clara e exacta.Por outras palavras, não há razão para se pensar que nós temos que interpretar o “verdadeiro sentido” de palavras e frases que foram ditas com intenções históricas.
Por outro lado, a Bíblia não foi escrita só com um estilo literário. Estão presentes nas Sagradas Escrituras vários estilos: narrativa histórica, poesia, figurativo, e outros mais. O Próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que inspirou os profetas e os santos através dos séculos, era Adepto das hipérboles e das parábolas.
Portanto, os criacionistas interpretam a Bíblia de forma directa. Nós não aceitamos como literais as descrições poéticas (nós olhamos para elas tal como elas são) e nem aceitamos como “poesia” as narrativas históricas (Génesis 1 e Génesis 7-9).

5. “O criacionismo já foi refutado”

Em vez de se envolverem num debate cordial com os cépticos do evolucionismo, muitos crentes ateus preferem anunciar arbitrariamente que a teoria da Criação já foi refutada e como tal, recusam-se a ouvir qualquer tipo de discussão.No final de contas, o criacionismo é uma ideia “velhinha” que já foi substituída nas escolas, universidades e nos órgãos de informação maciça – na sua grande maioria – pela teoria da evolução .
O problema é que a realidade dos factos é exactamente a inversa a que os crentes ateus mantém. A teoria da evolução já estava refutada mesmo antes de Darwin ter nascido uma vez que Aquele que criou o universo revelou ao mundo como é que Ele criou (e não foi através dos não existentes milhões de anos).
Eu gosto muito da forma como a Bíblia King James Version (KJV) que tenho em casa põe as coisas:
Created (Heb. bara’): This verb is used exclusively with God as its Subject. It referes to the instantaneous and miraculous act of God by which He brought the universe into existence. Thus the Genesis account of Creation [a única verdadeira] refutes atheism, pantheism, polytheim and evolution“ – página 5
Antes mesmo de ter sido postulada, a teoria da evolução já estava refutada.
Isto não é de admirar porque Deus “chama as coisas que não são como se já fossem” (Rom 4:17) e Ele sabia que mais cedo ou mais tarde o ser humano haveria de postular mitos como forma de justificar a sua rejeição do Criador.
A verdadeira questão aqui não é uma de evidências ou a falta delas, mas sim de ramificações espirituais. Se Deus é o Criador, então Ele é também o Juiz Supremo (o Ponto de Referência Absoluto para a moralidade).
Ao assumir que a Criação foi “refutada”, a teoria da evolução não só permite que muitas pessoas neguem a autoridade de Deus, mas também “ajuda-os” a ignorar as evidências óbvias deixadas pelO Criador (Romanos 1:20).


6. “Os criacionistas são contra a ciência”

É mais fácil atacar as imaginadas “más intenções” do opositor do que lidar com os seus argumentos. Por essa razão, muitos ateus caracterizam os criacionistas como sendo “contra a ciência”, ou como pessoas que querem regredir a ciência para o que ela era durante a “Idade das Trevas”.
A verdade dos factos é que muitos criacionistas amam a ciência porque eles amam a Deus. Explorar o universo significa ver mais de perto as coisas maravilhosas que Deus criou e como tal para um cristão é ilógico ser-se “contra a ciência”.
Existem geólogos, botânicos, astrónomos, químicos, físicos que são criacionistas, e todos eles gostam do trabalho que eles fazem. Ainda estamos por encontrar o criacionista que seja “contra a ciência”.
Por outro lado, os criacionistas de facto criticam ideologias e visões do mundo que negam a autoridade de Deus e o Seu lugar devido como o Criador. A maior parte dessas ideias emergem de crenças que assumem que o mundo material é tudo o que existe, e desde logo, assumem que Deus não existe.
Portanto, o criacionista não é contra a ciência propriamente dita, mas sim contra uma particular definição e entendimento do que a ciência é. Essa ideologia que hoje em dia se mascara de ciência é o naturalismo filosófico.
Quando o cristão usa a ciência para criticar a teoria da evolução, ele está perfeitamente de acordo com 2 Cor 10:5 que diz que ele deve destruir “os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo“.
Ser-se contra a teoria da evolução não é ser-se “contra a ciência”.

7. “Não há evidências para a Criação”

Existem evidências a favor da criação exactamente onde estás, a ler este texto. Os teus olhos (1,2,3,4,5), o teu cérebro (1234), e o oxigénio à tua volta todos testemunham para o Poder Infinito de Deus.
Obviamente que os ateus vêem essas mesmas coisas como sendo o efeito de processos naturais através dos milhões de anos. Para os ateus, tais forças são suficientes para explicar a origem do universo e a complexidade especifica das formas de vida.
As evidências por si só são apenas evidências e não uma fonte objectiva de verdade nelas mesmas. Elas tem que ser inseridas numa cosmovisão de modo a poder explicar como as coisas funcionam.
Enquanto que um ateu vê nas camadas do Grand Canyon milhões de anos e pouca água, os criacionistas olham para a mesma estrutura e observam um dos efeitos do Dilúvio catastrófico de Noé.
A mesma evidência pode ter diferentes interpretações, e é no campo das interpretações (e não das observações) que os cientistas ateus diferem dos cientistas criacionistas.
No entanto, e apesar de poder haver distintas interpretações para o mesmo dado, há algumas interpretações que se ajustam melhor com as observações. Por exemplo,alguns aspectos do nosso universo fazem muito mais sentido à luz da Criação e de uma Terra jovem do que à luz da evolução e de uma Terra com milhões de anos.
Esses aspectos não “provam” que a Bíblia está Certa, mas é consistente com a informação Bíblica.

8. “Os criacionistas negam as leis da ciência”

Nós estamos muito gratos a Deus pelas leis da Física e da Química que tornam a vida possível. Aliás, nos vemos essa leis como evidência da Mão Sustentadora de Deus no universo. Essas leis operam de forma constante porque Deus é Constante (Malaquias 3:6).
Nós negamos, contudo, que a descendência comum através da evolução seja uma “lei” ou um “facto”. A selecção natural, as mutações e as modificações genéticas são tudo processos observáveis (que se encaixam perfeitamente no modelo Bíblico). No entanto, a descendência comum é uma cosmovisão e não uma “lei da natureza”.
Nós esperamos que o universo seja ordenado e lógico porque começamos as nossa interpretações com a Bíblia. As leis da natureza não são nelas mesmas suficientes para criar o universo e a vida lá contida: elas apontam para o Criador.

9. “Os criacionistas negam as evidências para a evolução”

Quais evidências? Se algum evolucionista tiver alguma, por favor, envie.Entre muitas outras acusações que são feitas contra os criacionistas está a crença de que nós escolhemos as evidências que nos convém, e rejeitamos as que não nos convém. No entanto, como mencionado no ponto 7, o problema não está com as evidências mas sim com a interpretação e as conclusões que os crentes ateus dão às observações.
Só porque os ateus nos dizem como é que nós deveríamos interpretar uma dada observação, isso não significa que a sua interpretação é a melhor. O que os criacionistas fazem é separar os factos (baseados em observações e experimentações) das interpretações (baseadas no naturalismo/ateísmo). Isto não é ignorar-se o que não se gosta, mas sim separar o trigo do joio.

10. “Os criacionistas querem substituir o ensino da evolução pelo ensino da Criação”

Alguns crentes evolucionistas gostam de anunciar um pouco por todo o lado que os criacionistas querem banir o ensino da teoria da evolução. O único problema é que isto não é verdade.
Embora seja difícil negar que muitos cristãos gostariam que o ensino de uma teoria com efeitos tão devastadores fosse removida das escolas públicas, muito poucas (se alguma) organizações criacionistas estão nesse grupo. Ao contrário dos crentes ateus, os criacionistas não tem intenções de silenciar as vozes dissidentes.
O que nós gostaríamos que fosse promovido é um debate honesto e civilizado sobre um assunto que nos toca a todos
Além disso, todos os cristãos tem a ganhar quanto mais eles souberem acerca da fé evolucionista. Enquanto que a Bíblia nos diz que Deus criou o universo em 6 dias (Êxodo 20:11), a maior parte da população ocidental foi influenciada pelos escritos de Darwin – mesmo que eles não se apercebam.
Portanto, um conhecimento firme de uma das religiões que se opõe ao Cristianismo seria sempre benéfico para o cristão na altura de anunciar as Grandezas de Deus (Actos 2:11) num mundo em passagem (1 João 2:17).
Fonte: Darwinismo, com o português de Portugal.

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