terça-feira, 31 de julho de 2012

Salmo 3 – Solução para o Desespero


O Salmo 3 foi escrito quando Davi deixava o seu palácio. Mas por quê? Ia para alguma festa em comemoração às suas honras? Não. Ia de viagem para alguma nação, a fim de conhecer um outro reino? Saía do palácio a fim de se encontrar com um de seus heróis? Não. Ele deixava o palácio, a fim de fugir da revolta de seu próprio filho Absalão, que estava armado e seguido de uma grande multidão, ameaçando matar o seu pai, e usurpar-lhe o trono.

Davi estava contemplando as conseqüências de seu pecado de adultério com Bate-Seba e assassinato do seu marido Urias. Seus próprios filhos estavam se desviando do caminho da justiça por seu exemplo pecaminoso. E, agora, Absalão que matara o seu irmão Amnom, preparava uma conspiração contra o rei de Israel, que era o seu próprio pai Davi. Esse é o contexto do Salmo 3.

I – DAVI EM DESESPERO

Sal. 3:1-2: “1 Senhor, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim. 2 São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele.”

1- De onde procedem os muitos inimigos? No Salmo 2, vemos as multidões de ímpios das nações se levantando contra o Ungido de Deus. Agora, no Salmo 3, vemos as multidões dentre o próprio povo de Israel se levantando contra Davi, o ungido de Deus. De fato, cresciam os inimigos de Davi. Davi possuía inimigos de dentro e de fora. Ele tinha inimigos dentre as nações, inimigos no reino, inimigos na família, inimigos demoníacos das trevas, e a sua própria natureza era um inimigo interno contra o mesmo Davi. E agora Absalão roubava o coração do povo a seu favor, em detrimento do rei, e se avolumavam os inimigos.

2- Mas será que isso é história antiga? Temos inimigos na família, no trabalho, na escola, na rua, nos centros urbanos, no mercado, no governo, e até na igreja, estamos cercados de demônios, e ainda temos a nossa natureza pecaminosa que conspira contra nós! Temos inimigos e adversários de dentro e de fora de nossa vida! À medida que crescemos, podemos dizer com o salmista: “Senhor, como tem crescido o número dos meus adversários!”

3 - Então Davi ficou angustiado, vendo o seu próprio filho se levantar contra ele. Conheço um pastor cujo filho se alterou contra ele e disse: “Eu vou colocar você na justiça!” Temos ouvido muitas histórias de revoltas dos filhos contra os seus pais, e vice-versa. Num tempo em que os pais se levantam contra os filhos e os filhos se levantam contra os pais, podemos dizer com o salmista Davi: “Senhor, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim!”

4 – O que diziam os inimigos?  Davi ficou desesperado quando sentiu o poder do veneno da língua dos inimigos que diziam: “Não há em Deus salvação para ele!” Estas palavras produziram um profundo pesar em Davi, mesmo vindo de adversários. Esta é a mais amarga de todas as aflições: temer que não haja consolo nem salvação para nós em Deus.

5 – É importante o que os outros dizem a seu respeito? Sim, é muito importante, porque pode nos influenciar positiva ou negativamente. Mesmo Cristo quando esteve aqui na Terra ansiava pela simpatia humana, e perguntou certa vez aos Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13). Cristo estava interessado no que os outros diziam dEle, porque sabia que era muito importante o que os outros dizem acerca de nós.

6 – Algumas pessoas falam: “Não se importe com o que os outros dizem! Viva a sua vida!” Este é um bom conselho, mas na prática, ele não consola, porque a realidade é muito diferente. É importante o que os outros dizem a seu respeito, e é muito importante o que você diz dos outros, porque os resultados podem ser benéficos ou nefastos.

(1) Saul teve um problema com o que os outros disseram dele. Após a vitória de Davi sobre o gigante Golias, o coro das mulheres de Israel influenciou negativamente ao rei Saul, “só” porque cantavam: “Saul feriu os seus milhares; porém Davi, os seus dez milhares!” (1Sm 18:7). “Então, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e disse: Dez milhares deram elas a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão o reino?” (1Sm 18:8).

(2) Aitofel teve um problema com o que os outros disseram dele. Ele era um grande conselheiro nos tempos de Davi, e tinha a fama de ser muito sábio, e bem acatado em tudo o que dizia. Entretanto, bastou por uma só vez ser desatendido e desprezado o seu conselho por outro, bastou que alguém dissesse que desta vez o seu conselho não era bom, que ele armou a forca e se suicidou.

7 – Davi ficou abalado com o que os seus inimigos diziam dele, porque ele estava muito consciente de que caíra em pecado grave, contra Deus, contra Urias, contra Bate-Seba, contra a nação, e contra a sua própria família, além de manchar o seu próprio corpo, que era o templo do Espírito Santo, sobre quem ele agora clamava:  “Ó Deus... não me retires o Teu Espírito Santo” (Sl 51:10-11). Ele sabia que a causa de suas maiores aflições estava em seu pecado. E ele temia ser deixado fora da graça de Deus.

8 – Davi entrou em desespero. Ele ouviu a opinião dos inimigos a seu respeito, e acreditou neles, e entrou em pânico, de tal modo que ao fugir apressadamente do palácio, disse, para os poucos homens ao seu lado: “Levantai-vos, e fujamos, porque não poderemos salvar-nos de Absalão.” (2Sm 15: 14). E ele tinha razão; se ele não fugisse, o seu filho o mataria dentro do seu próprio palácio.

II – DAVI TEM CONFIANÇA

Sal. 3:3: “Porém tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça.”

1 – Na vida de Davi sempre há um “Porém”. Ele era um pecador, ele cometeu um pecado grave, os seus filhos o acusavam, as suas esposas o repeliam, os seus oficiais o repreendiam, o profeta Natã o censurou, o povo falava mal dele, Deus o castigava, Absalão juntamente com milhares de traidores se ajuntaram contra ele. Davi estava condenado à morte. Ele certamente, não escaparia, porque não seria melhor do que Saul, que aparentemente, era menos culpado e foi morto! Mas Davi tinha confiança em Deus.

 2 – Ambos fizeram confissão de pecado. Saul disse: “Pequei!” diante de Samuel (1Sm 15:24). Davi disse: “Pequei!” diante de Natã (2Sm 12:13). Ora, se ambos fizeram a mesma confissão do pecado, por que Saul foi condenado e Davi foi salvo? A diferença estava na confiança: Davi tinha confiança em Deus. Ele colocara toda a sua confiança no Eterno, ao se recompor e dizer: “Senhor (Yahweh, Eterno), és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça.” Em outras palavras: “Senhor, Tu és a minha proteção; és a minha honra e Tu restauras o meu trono!”

3 – Os inimigos disseram: “Não há em Deus salvação para ele!” Mas Davi dissera: “Senhor, Tu és o meu Escudo!” Senhor, os meus inimigos estão dizendo que não há em Deus salvação para mim; entretanto, eles não sabem que Tu és o Meu Auxílio e Proteção mesmo contra eles! E Davi foi poupado. Quando as pessoas falavam mal dele, Davi se dirigia a Deus, declarando toda a sua confiança no Eterno.

4 - Porventura, as pessoas estão dizendo: “Você não tem jeito, você está acabado, você vai se dar mal! Você está perdido!”? Não acredite! Não permita que os outros digam que você não é querido ou querida! Do Céu o Senhor contempla a todos a quem Ele ama, para ver quem realmente confia nEle! Quando os outros falam de você, você tem alguma palavra para dizer sobre o que você pensa de Deus? Todas as coisas podem mudar se você disser a Deus, sinceramente: “Senhor, Tu és o meu Escudo, o meu Protetor, o meu Salvador!”  

5 - Davi clamou a DeusV. 4: “Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde.” Davi tinha tanta confiança, que era capaz de orar e saber que seria respondido pelo Deus do Céu. Mas há condições para ser atendido. Davi não orava de modo formal, intelectualmente ordenado em suas petições; ele clamava a Deus com toda a sua alma, com fervor e devoção, colocando todo o seu empenho em confiança, sabendo que Deus haveria de responder, mesmo antes de ele ver alguma evidência da atuação divina.

6 - Na última Guerra Mundial, m paraquedista e um capelão, ambos de origem belga, estavam presos em salas distintas; eles  não se comunicavam, nem podiam se comunicar e tampouco se conheciam. O paraquedista estava no mais profundo desespero, sumido em sua angústia. Ele havia sido telegrafista, ele conhecia o código Morse, e comunicou a mensagem de angústia que ia em seu coração, batendo na parede da cela e dizendo, por sinais de telegrafia: "Quão desesperador é estar sozinho." O capelão que estava preso na cela vizinha que também entendia o código Morse, ouviu a mensagem, traduziu-a e enviou outra mensagem para o prisioneiro ao lado; e a mensagem era diferente, dizia ele: "Quão venturoso é estar sozinho com Deus."

III – DAVI TEM SEGURANÇA

Sal. 3:5: “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta.”

1 – Disse Furtonchin, arcebispo de Nova York, que nos Estados Unidos da América são consumidos 6 milhões de sedativos cada dia. Homens e mulheres que não conseguem dormir. Não conseguem conciliar o sono natural, a noite se arrasta monótona, e eles buscam nestes sedativos, nestes tranqüilizantes, nestes barbitúricos afrouxar a tensão nervosa, buscam conciliar o sono, sono artificial. O homem moderno pode comprar um bom colchão de molas, mas não pode comprar um sono reparador.

2 – Davi tinha fortes razões para não dormir. Ele estava sendo traído por alguns de seus oficiais de confiança, ele foi traído pelo povo, ele foi traído pelo próprio filho Absalão, a quem ele amava. E após ser obrigado a fugir de seu próprio palácio e deixar o seu trono, escapava por sua vida, porque já estava condenado à morte. De fato, “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e Davi havia pecado contra Deus. E, para piorar a sua situação, os inimigos de Davi diziam: “Não há em Deus salvação para ele”, porque ele pecou à plena luz do dia! Como poderia Davi dormir diante de tudo isso?  

3 – Mas quando um homem confia em Deus, mesmo em meio às circunstâncias mais escuras, mesmo em meio às condições mais adversas, ele tem segurança e desfruta paz, doce paz interior, alegria inexprimível. Mesmo assediado por uma multidão de inimigos, Davi podia conciliar o sono e dormir tranquilamente. Davi podia dormir em paz, mesmo quando havia um exército rebelde no encalço de sua vida! Jesus Cristo podia dormir, mesmo sabendo que muitos inimigos planejavam a Sua morte. Certa vez, Ele surpreendeu aos Seus discípulos, dormindo em meio a uma grande tempestade no mar da Galileia. A maior segurança é dormir em meio a uma situação perigosa, com risco de vida.

4 – Por que as pessoas não podem dormir? Muitos não dormem por causa do medo. Os pobres não dormem com medo de não ter o que comer; os ricos não dormem com medo de ser roubados pelos pobres. Os perseguidos não dormem com medo dos seus perseguidores; e os perseguidores não dormem com medo da vingança dos perseguidos.

5 – O medo se agiganta e assusta a milhões de pessoas neste mundo. Em nosso tempo, muitos temem perder o emprego; outros temem um ataque cardíaco, outros ainda temem chegar à velhice. Algumas pessoas temem as trevas da noite, outros temem perder a popularidade. Mas o pior de todos os temores é o medo de pessoas, assassinos, bandidos, homens armados, ou tarados que crescem como cogumelos, afrontando e atemorizando os mais destemidos, em nossa era após o século da luzes.

6 – Mas Davi podia dizerV. 6: “Não tenho medo de milhares do povo que tomam posição contra mim de todos os lados.” Ele podia dormir em paz, e acordar tranquilo, porque Deus o sustentava. Esta era a sua maior segurança. Se Deus nos sustenta, não precisamos temer. Basta confiar em Sua segurança, porque Ele tem cuidado de nós.

7 - Certa vez, caminhavam por uma estrada escarpada, um pai com o seu filho de 5 anos. A noite era escura, a montanha se apresentava  áspera em seu apêndice.   O menino loquaz no início da jornada, a pouco e pouco silenciava, vestido pelo medo. Era escuro e ele estendeu a sua pequena mão, e tomou em sua mão débil a mão robusta, a mão calosa do papai, e disse:-- "Papai, nós não estamos com medo, não é verdade?" Os dois juntos não estavam com medo, mas um sozinho temia. O contato da mão do pai lhe deu coragem naquela noite escura.

Sim, diz a Bíblia: "Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela Minha mão direita, e te digo: Não temas, porque Eu te ajudo." (Isa. 41:13).

IV – DAVI TEM CERTEZA

Sal. 3:7: “Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes.”

1 – Davi faz uma fervente prece. No v. 4, ele disse que clamava; no v. 7, ele apresenta o conteúdo do seu clamor.  Ele clama a Deus para que tome uma iniciativa e se levante para salvá-lo dos seus inimigos.

2 – Mas há uma expressão singular nesta oração: “pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes.” Os inimigos de Davi eram inimigos de Deus porque são “ímpios”. Alguns poderiam estranhar que um homem de Deus pudesse fazer tal oração. Não nos ensinou Jesus Cristo que orássemos em benefício de nossos inimigos? (Mt 5: 44). Sim, mas no contexto do Antigo Testamento, era isso mesmo o que  acontecia nas guerras de Israel que  foram ordenadas por Deus, a fim de serem executados os Seus julgamentos contra as nações ímpias. Os inimigos de Davi eram também inimigos de Deus, pois são chamados de “ímpios” (v. 7).

3 – Mas Davi também está falando em termos proféticos sobre o que acontecerá finalmente com todos os adversários de Deus. O salmo 3, que estamos estudando, diz que Deus fere os ímpios e quebra os seus dentes (v. 7). O Salmo 1, diz que “o caminho dos ímpios perecerá” (v. 6); o Salmo 2, diz que o Messias regerá as nações de ímpios “com vara de ferro”, e serão despedaçadas (v. 9), e esta é uma profecia que se cumpre escatologicamente em Ap 19:15, onde lemos: “Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.” 

4 – Davi tem certeza de salvação. Ele tem a certeza de que a salvação é propriedade de Deus: V. 8: “Do Senhor é a salvação”. Mais tarde, quando Jonas se encontrava no ventre do grande peixe, em meio ao seu desespero, ele disse: “Ao Senhor pertence a salvação!” (Jn 2:9). Assim devemos nós ter certeza de nossa salvação e dizer: “Salvação? Só em Deus!” Enquanto as pessoas confiarem em si mesmas para a salvação, jamais poderão ter certeza de serem salvos. A certeza de salvação só ocorre quando descansamos em Deus.  

5 – Davi ora pelos seus inimigos. Ele continua a sua oração dizendo no v. 8: “e sobre o teu povo, a tua bênção.” Davi estava decepcionado com o seu povo, mas não estava decepcionado com Deus. E se o seu povo era o povo de Deus, ele é capaz de orar em favor do seu povo, perdoar a traição e rogar a bênção de Deus para o mesmo povo. Aqui o pastor de Israel ora por seu povo que o traía, e deseja-lhes a bênção de Deus. Ele cumpriu as palavras de Jesus, amando os inimigos e orando por eles. Esta é a nobreza de Davi cujo coração era semelhante ao coração de um Deus perdoador e completamente misericordioso.

6 - Você está orando pelos seus inimigos? Ora por seus traidores? Muitas pessoas se dizem cristãs, mas estão sendo usadas pelo arqui-inimigo, Satanás. Se alguém está perseguindo a você, talvez ele esteja sendo enganado por outros, como muitos dentre o povo de Israel estavam sendo enganados por Absalão e seus líderes seguidores. O que fazer? Você deve orar por eles, a fim de que a bênção de Deus seja sobre eles, e finalmente sejam iluminados e reconheçam que fazem o trabalho do inimigo de Deus, e se convertam e sejam transformados em amigos. 

7 – Um dia veremos todos os inimigos sendo destruídos, mas hoje ainda há tempo para que muitos se convertam e deixem de fazer a obra de Satanás e façam as obras da justiça de Deus. Não temos tempo para formar inimizades, e nos ofender por pouco, muito menos abandonar a igreja por motivos corriqueiros. Não temos tempo de nos vingar. Isso é um assunto para Deus resolver. Vamos hoje assegurar a nossa própria salvação. O nosso tempo também deve ser dedicado pregando a mensagem de que “Do Senhor é a salvação!”

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

O espírito de Moisés apareceu a Jesus no Monte?


Acerca do argumento apresentado por seu amigo (Espírito de Moisés no Monte), quero apresentar algumas dicas de como responder a ele.

- Deverá usar os textos Bíblicos de Deuteronômio 34:6 e Judas, verso 9.

Judas 9 diz que, para que Moisés fosse para o céu, teve de ser ressuscitado. O mesmo texto diz que houve uma disputa (entre Cristo e satanás) acerca do ‘corpo de Moisés’; não diz que houve uma disputa acerca do ‘espírito dele’. O texto de Judas, verso 9,  prova que:

- Para uma pessoa ir para o céu, terá de ser ressuscitada (I Tessalonicenses 4:13-16, Lucas 14:14).

- Que Moisés ao ir para o céu não o foi “após a morte” mas sim “após ter sido ressuscitado”.

- Que na ressurreição, nosso corpo será transformado e levado para o céu. (I Coríntios 15:51-54).

- Que Moisés, ao ir para o céu, foi com seu corpo e não apenas com o ‘Espírito’ (Judas, verso 9).

Se Moisés foi para o céu com seu corpo, isto quer dizer que ele apareceu no monte a Jesus em sua forma corpórea glorificada e não em ‘espírito’. Deve-se ressaltar também que o texto (Mateus 17:1-8) não diz que ‘o espírito de Moisés e Elias apareceram a Jesus’, mas sim que ‘Moisés’ e ‘Elias’ apareceram, isto é, pessoalmente.

Quando formos para o céu, seremos pessoas reais e não espíritos desencarnados (veja o texto de Mateus 8:11, onde ensina que iremos nos alimentar no céu). Nosso corpo será transformado à semelhança do corpo glorioso do Senhor Jesus (Filipenses 3:21). Quando a bíblia diz que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (I Coríntios 15:50) não está insinuando de que não teremos carne e sangue no céu.

A Bíblia usa o termo “carne” em vários sentidos, em especial para referir-se à natureza pecaminosa do homem, sua propensão interior para o mal. Neste texto “carne e sangue é uma expressão figurada para referir-se a uma pessoa desta terra (Mateus 16: 17; Gálatas. 1:16; Efésios 6:12); portanto, não deve reduzir-se a um significado literal.  Paulo está simplesmente afirmando que o corpo atual do homem é inadequado para entrar no reino de Deus.  Que os corpos dos ressuscitados terão carne e sangue pode deduzir-se razoavelmente pelo fato de que nossos corpos serão semelhantes ao corpo glorioso de Cristo em sua ressurreição (Filipenses 3: 20-21), que era de “carne ” e “ossos” (Lucas 24: 39)”[1].

Acredito que com tais explicações, mencionando e mostrando os textos bíblicos, seu amigo irá entender. Será fundamental que seja cristocêntrico em sua explanação do assunto. A apresentação de uma doutrina só será eficaz se esta vier acompanhada da essência da mesma: o Senhor Jesus Cristo. Diga-lhe que Jesus o ama muito e que Ele tem algo melhor a oferecer a seus filhos do que uma vida desencarnada em uma dimensão irreal. Ele tem a nos oferecer um corpo transformado com o qual poderemos usufruir as belas e boas coisas do paraíso e também uma cidade real na qual poderemos morar e admirar as paisagens (Apocalipse 21:2). Basta o aceitarmos como nosso salvador pessoal e Senhor de nossa vida (Marcos 16:16; Romanos 10:9).

Apocalipse (O Fim Revelado) 4 - As Boas Notícias

Ulrich Zwinglio

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Salmo 2 – A Coroação do Ungido de Deus


O livro dos Salmos é o próprio coração da Bíblia. Os Salmos contém as orações que Deus atende porque foi Ele mesmo quem as inspirou. É o fundamento de uma religião viva. São 150 orações inspiradas que nos ensinam como orar e como nos relacionar sinceramente com Deus.

Os Salmos são a maior fonte poética para penetrarmos no conhecimento de Deus. Eles contém mensagens de ânimo e encorajamento para o povo de Deus em nosso tempo. Eles contém mensagens de fé, esperança e vitória. Ali nós encontramos o segredo da verdadeira religião, que é a religião do coração. Temos ali na beleza da poesia, a história passada dos atos salvadores de Deus e a promessa segura de um futuro eterno.

Temos ainda no Livro dos Salmos o ensino de todas as doutrinas da Bíblia. Nele encontramos a doutrina da Criação, da Redenção e da Preservação. Os atributos comunicáveis e incomunicáveis de Deus estão claramente expostos. As expressões do caráter de Jeová Se encontram ali,  a Sua justiça, a misericórdia e a graça, bem como a Sua onipotência, imutabilidade e eternidade. Os Salmos nos falam sobre o Santuário, a Lei de Deus, o Juízo final, a Salvação e a Cruz. Ali encontramos a doutrina da Mortalidade da alma, da Ressurreição e a esperança da Vida Eterna. Ali encontramos o verdadeiro conhecimento de Deus e de Jesus Cristo.

Salmo 2 foi chamado "A Canção do Ungido do Senhor" e foi citado no Aleluia de Handel. O Salmo 2 é o primeiro salmo messiânico e apocalíptico, porque contém uma revelação surpreendente de Cristo tanto do passado como para o futuro. Portanto, a sua mensagem é cristocêntrica e escatológica, e foi citado pelo apóstolo João no Apocalipse, com duas referências ao governo justo de Cristo contra os ímpios habitantes da Terra. Davi, que escreveu este Salmo (At 4:25) e mais outros 72, é o suave cantor e pastor de Israel.

I – REBELIÃO UNIVERSAL (1-3)

1. O Salmo 2 começa com duas perguntas(v. 1).

(1) A 1ª pergunta: "Por que se enfurecem os gentios?"

(a) Os gentios estavam irados. Esta era a atitude das nações idólatras no tempo de Davi. Eles estavam enfurecidos. A prova disso estava nas guerras com que se envolviam para matar e roubar. A ira das nações se manifesta nas guerras; a ira dos estados se manifesta nas revoluções; a ira dos indivíduos se manifesta nas brigas. É a rebelião universal.

(b) Esta é uma profecia muito atual que se cumpre em nossos dias. A Bíblia diz que no tempo do fim as nações se enfureceriam (Ap 11:18). Disse Cristo que antes de Sua vinda surgiriam "guerras e rumores de guerras... Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino." (Mt 24:6-7). Portanto, isso indica que estamos no tempo do fim, que se apressa a passos largos, culminando na destruição do mundo e dos pecadores.

(c) Mas a pergunta mais perscrutadora é "por quê?" Por que se enfurecem os povos, as nações e os homens em geral? Por que estão irados? A resposta já está implícita na pergunta: não há nenhuma razão para ficarem irados. Deus perguntou a Caim: "Por que andas irado? E por que descaiu o teu semblante?" (Gn 4:6). Ele perguntou a Jonas: "É razoável essa tua ira?" (Jn 4:9). É racional mostrar toda a sua ira? Aonde isto o levaria? É irracional resolver as coisas com ira! Quando você encontra alguém que não respeita os seus limites, como você reage?   

(2) A 2ª pergunta: "Por que os povos imaginam coisas vãs?"

(a) A palavra "imaginam" é a mesma palavra traduzida por "medita", no original do Sal. 1:4. O justo medita na Lei de Deus. Os ímpios também "meditam", e como resultado, ficam furiosos. A ira é um sentimento interno que se demonstra externamente, mas se origina nas meditações secretas do coração.  

(b) Deus conhece a revolta de dentro do próprio coração dos rebeldes, que por sua vez "imaginam coisas vãs". A imaginação, se não for direcionada, pode se desviar da justiça para as coisas vãs. É inútil se revoltar, é inútil revelar a ira de dentro do coração.

2. Contra quem os gentios estão revoltados e irados? V. 2-3: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido." Reis e príncipes, ou governantes em geral, foram colocados em elevadas posições pelo próprio Deus (Rm 13:1,4). No entanto, esses mesmos que receberam de Deus a honra estão desonrando o seu Benfeitor.

 (1) Os reis estão revoltados contra o SENHOR. A palavra SENHOR é tradução de Yahweh, e significa "o Eterno", "Aquele que vive por Si Mesmo". Jehovah, é o grande, o glorioso e incomunicável nome de Deus, e é expressivo de Seu Ser eterno e auto-existência. Ele tem esse nome de modo exclusivo, porque só Ele possui esta qualidade.

Então, esses reis e príncipes estão se revoltando contra Alguém que é o próprio Eterno. Portanto, eles estão se irando contra a Pessoa errada, porque estão em completa e esmagadora desvantagem. Como pode alguém de posição privilegiada e conhecimento se revoltar contra Deus? Eles estão revoltados contra Jeová, o Eterno, o próprio Criador. Este é o mistério da iniquidade.

(2) Os reis e príncipes estão revoltados contra "o Seu Ungido"Quem é o Ungido de Deus? Ungido é a tradução de "Messias" no hebraico e "Cristo" no grego. A Bíblia diz que o Ungido seria o Senhor Jesus Cristo. Daniel já falava dEle como o "Ungido, o Príncipe" (Dn 9:25). Ele é 'Miguel, o grande Príncipe, o Defensor dos filhos do teu povo" (Dn 12:1).

3. Mas, como podem reis e príncipes conspirar contra Deus e o Seu Ungido? Eles não estão seguros no Céu? Como podem fazer complôs e se levantar contra Eles? Herodes o grande, o rei da Judéia, tentou tirar a vida de Jesus na Sua infância; o rei Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia, com seus homens de guerra zombaram dEle, e O desprezaram; Anás e Caifásse reuniram em concílio para decidirem o que fariam para tirar a vida de Jesus. Pôncio Pilatos, o governador da Judéia, que representava o imperador romano, condenou-O à morte. E todos os reis da terra desde os mais remotos tempos, que se levantaram contra Deus e contra o Seu Ungido na pessoa do Seu povo, em guerras, perseguições e massacres, cumpriram esta profecia. 

4. O que eles estão "dizendo"? V.3: "Rompamos os seus laços". As palavras revelam o caráter; podemos saber o motivo da rebelião por suas palavras. Eles dizem: "Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas." Laços e algemas são uma  referência às leis de Deus. Eles não querem se submeter à Lei de Deus que é uma lei de amor e sabedoria e que promove a felicidade. Eles rejeitam as regras e as leis de Deus. Eles querem plena liberdade.

(1) Este é o grande conflito dos séculos que Satanás está promovendo, desde o  começo. Ele não queria que Deus governasse sobre ele. Ele teve inveja de Jesus Cristo porque Ele foi escolhido, honrado e ungido como o Filho de Deus. Lúcifer disse que as leis de Deus eram restrições injustas e desnecessárias. Assim ele espalhou esse argumento no Céu. E muitos se uniram a ele. É o princípio do antinomianismo: falta de lei. É o princípio da anarquia: não querem que Deus seja rei sobre eles, e vem o caos. É auto-deificação: quando os homens rejeitam as leis de Deus, se deificam a si mesmos, fazendo suas próprias leis.

(2) Hoje não é diferente de antigamente. Os governantes fabricam as suas leis e se insurgem contra a Lei de Deus, e é por isso que falta a justiça e a verdade anda tropeçando pelas praças. E como um resultado, a insatisfação cresce de uns para com os outros e a revolta se multiplica. As multidões estão "sem ar, sem luz, sem razão", para usarmos as expressões de Castro Alves.

(3) Com efeito, não há razões palpáveis para ficarem irados e revoltados contra Deus. Não há motivos nem para os reis nem para os príncipes, nem para as nações fazerem levantes nem conspiração contra o Senhor da Terra. Também não há motivos para você ficar revoltado.

(4) Você conhece alguém revoltado contra Deus? Conhece algumas pessoas que falam contra Deus e contra o Senhor Jesus Cristo? Eles apresentam as suas acusações, falam da injustiça e dos atos e "omissões" de Deus. Falam do avanço da ciência e do neodarwinismo. E ficam nervosos se você tentar convencê-los, eles ficam irados, enfurecidos se você os desmascarar, apresentando a inteligência da necessidade de um "designer inteligente". Você não vai convencer a uma pessoa irada, enfurecida e revoltada. Ela sempre tem razão, embora agindo irracionalmente. 

II – A INDIGNAÇÃO DIVINA (4-5)

1. Qual a reação de Deus? V.4: "Ri-se Aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles."

(1) Este é um aspecto interessante da personalidade de Deus. Temos ouvido acerca dos atributos divinos, mas é difícil ouvirmos que Ele se ri. Eu gosto desta expressão que indica que nós temos um Deus um tanto humorístico, um Deus que reage, que tem sentimentos, muito diferente dAquele Deus impassível que nos pintam muitos teólogos. Entretanto, as Escrituras nos tem retratado a personalidade divina desse modo mais relacional. Este é um aspecto antropomórfico, visando explicar o sentimento de Deus em linguagem humana.

(2) Pode imaginar o Deus Todo-poderoso olhando para esses fracos humanos conspirando contra Ele? Pode imaginar o Criador contemplando estas pobres criaturas revoltadas e levantando os seus punhos em luta contra Ele? Pode imaginar as infinitas desvantagens nas quais se encontram esses rebeldes? Como podem finitos mortais se levantar contra o Eterno e infinito Deus? Não poderia ser diferente. Se é Deus que os contempla, só pode mesmo se rir e zombar da pretensão desses ímpios.

2. Qual é a outra reação de Deus? V. 5: "Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá."

(1) Aqui está a ira de Deus. Este é um segundo antropomorfismo: temos que explicar a Deus na linguagem humana; não há outro meio, porque não entenderíamos a linguagem dos anjos. Mas mesmo os anjos não teriam muito a nos dizer porque eles também não conheciam este aspecto do caráter de Deus e de Sua reação. Antes do pecado, Deus nunca Se manifestara com ira; isto é novo até mesmo para os anjos.

(2) O que é a ira de Deus? Se os gentios se enfureceram, se as nações estão iradas, agora é a vez de Deus revelar a sua ira. O homem foi feito à semelhança de Deus e como nós temos ira, Deus tem ira. Mas qual é a diferença entre a ira de Deus e a ira do homem? A ira do homem é motivada pelo pecado; a ira de Deus é motivada pela santidade. A ira do homem é uma paixão irracional e descontrolada, visando a vingança; a ira de Deus é um princípio controlado, racional, visando a justiça. A ira do homem revela injustiça; a ira de Deus revela Sua inescapável justiça.

(3) Quando será o Dia da Ira de Deus? Diz o salmista Davi que ela se demonstrará "a seu tempo". Sabemos que esse tempo será pouco antes da volta de Cristo, o Seu Ungido, e se revelará nas 7 Últimas Pragas que sobrevirão ao mundo. Hoje vemos que a ira de Deus está mesclada com a misericórdia. Mas isto é apenas por esse tempo de graça, enquanto temos oportunidade de nos arrepender de nossos pecados e nos levantar a favor do nosso grande Deus e de Jesus Cristo. Mas naquele tempo a Sua ira se revelará sem misericórdia, e todos os ímpios habitantes da terra serão destruídos. E todos proclamarão a justiça do Rei do universo.

III – A UNÇÃO DO REI (6-9)

1. Até o v. 5, falava Davi. Agora, Deus está falando. O que Ele está dizendo? "Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o Meu santo monte Sião." (v. 6). A palavra "Eu" se refere a Deus o Pai que diz: "Eles estão irados e insatisfeitos com a Minha lei e com o Meu Ungido. Eu, porém, constituí o Meu Rei".

2. Deus tem o Seu Rei teocrático. Ele vai estabelecer um reino universal sobe esta Terra, em breve. O seu Rei a quem Ele escolheu já foi constituído. Ele estará sobre o monte Sião. Sião era a fortaleza de Jerusalém; sobre o monte Sião estava edificada a cidade de Jerusalém terrestre. O monte Sião é descrito como habitação de Deus, o Céu dos céus (Hb 12:22; Ap 14:1). Lá estará o Rei constituído por Deus. Lá Jesus Cristo foi constituído como o "Rei dos Reis e Senhor dos senhores". Esta é uma mensagem poética, mas também profética e escatológica.

3. Mas agora, é a vez do Rei ungido falar. V. 7: "Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei." Aqui o próprio Messias está falando ao proclamar o decreto de Deus o Pai. Este é um decreto eterno e imutável, estabelecido por Deus diante de todo o universo. Qual é o decreto? Deus Se revela como o Pai do Messias e diz para o Seu escolhido: "Tu és o Meu Filho! Eu, hoje, Te gerei!"

(1) O que significam estas palavras? Porventura Deus gerou a Jesus Cristo, originando o Filho de Sua própria natureza? Estaria certa a mitologia grega que ensinava que os seus deuses eram gerados entre si mesmos, como acontece com a família humana?

(a) Foi o próprio Diabo que inventou toda essa estória, e torceu as Escrituras, de tal modo que mesmo hoje muitos estão ensinando que Jesus Cristo é o Filho de Deus no sentido restrito da palavra, no sentido humano. Eles dizem que Jesus Cristo Se originou da natureza de Deus, que o Soberano gerou literalmente a Cristo, dando-Lhe origem de existência.

(b) Entretanto, esta interpretação é equivocada. Precisamos interpretar a Bíblia nos termos da Bíblia, considerando os antropomorfismos, que são, como vimos, a descrição de Deus na linguagem humana. Os profetas jamais poderiam usar linguagem divina, porque eles nem a possuíam e nem nós a compreenderíamos.

(2) Em que sentido Jesus Cristo foi "gerado"? Em que sentido Cristo é o Filho de Deus? Poderia ser Ele "gerado" por Deus, no sentido humano da palavra? É impossível interpretar literalmente estas palavras, porque a própria Bíblia testifica que Jesus Cristo é eterno, imortal, incriado e sem origem (Jo 1:1-3). Ele jamais Se originou em qualquer tempo da eternidade. Ele sempre existiu e sempre existirá.

(3) Como podemos interpretar corretamente o Salmo 2:7? Consideremos a explicação baseada num paralelismo bíblico. Se tivermos o apoio de outros escritores inspirados, conheceremos a devida significação.
(a) Em At 13:33, Pedro disse que Deus ressuscitou a Jesus Cristo e cumpriu o Salmo 2:7. Paulo também tem o mesmo pensamento, e disse que Cristo "foi designado ('constituído', BJ) Filho de Deus ...pela ressurreição dos mortos". (Rm 1:4).
(b) Em Heb 1:5, Paulo aplica as mesmas palavras de Davi para a divindade de Cristo, comparando-O aos anjos, quando disse: "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?"
(c) Mas em Heb. 5:5, Paulo introduz um novo significado: Ele diz que quando Cristo foi constituído Sumo Sacerdote, cumpriu-se mais uma vez o Salmo 2:7.

(d) Mas há um outro sentido em que estas palavras foram usadas, e que corresponde mais diretamente ao sentido e ao contexto do Salmo 2:7. Natã recebeu uma palavra de Deus que dirigiu a Davi, referindo-se a Salomão, e usou a mesma linguagem do Sal. 2:7: "... Eu estabelecerei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por Pai, e ele me será por filho." (1Cr 17: 12-13). Estas palavras tiveram um cumprimento parcial através de Salomão, que foi constituído rei por ordem de Deus, que por esse fato, o chamou de "filho" de modo especial e incomum, porque o constituía como rei de um reino teocrático. Mas Salomão era um tipo de Cristo. Portanto, estas palavras em sentido secundário, se cumprem em Cristo, como Rei que reinará para sempre. Desse modo, o Sal. 2:7 nos diz que Cristo é o Filho de Deus, que foi "gerado" simbolicamente, porque foi ungido como Rei sobre todos os reis da Terra.

(4) Portanto, estas palavras do Sal. 2:7 foram interpretadas pelos apóstolos como se referindo à ressurreição, à divindade e ao sacerdócio e vemos agora, no Antigo Testamento que estas palavras do se aplicam também ao reinado de Cristo e, consequentemente, confirmam a Sua natureza não originada. Desse modo, sempre que temos uma unção de Deus a Jesus Cristo, cumprem-se as palavras do Sal.2:7.

(5) Portanto, quando Deus disse: "Tu és o Meu Filho; Eu, hoje, Te gerei!" dirigiu-se ao Messias, e emitia o Seu decreto de filiação real para uma Pessoa já existente, não de um ser que nascia de Sua natureza divina. Não era uma filiação literal do tipo humano que ocorria, era a linguagem figurada de uma filiação real, quando Deus constituía ao Messias como o Rei das nações. Assim aconteceu com Salomão e assim sucedeu com Jesus Cristo.

(6) Quando foi o Messias "gerado"? A resposta do texto é "hoje". Pelo contexto, "hoje" se refere a um ponto histórico, quando as nações da Terra já conspiravam "contra o Senhor e contra o seu Ungido". Num momento da História, quando já existiam os reis da Terra Se opondo ao Senhor, Ele chamou o Seu escolhido que já existia por toda a eternidade, e Lhe disse: "Tu és o meu Filho! Eu, hoje, Te gerei". Assim, foi ungido o Messias como Rei. E então, foi chamado de "Filho".

(7) Mas o que significa ser Jesus Cristo o "Filho" de Deus? Este foi um grande problema para os judeus do tempo de Cristo, porque eles não estavam satisfeitos pelo fato de que o Salvador Se intitulava desse modo. Ele dizia frequentemente que era o Filho do homem, mas também pretendia ser o Filho de Deus. O que significa isso? João explica desse modo: os judeus queriam matar a Cristo porque Ele "dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Portanto, a pretensão de Jesus Cristo foi de que Ele era "igual a Deus" com todos os Seus atributos, não criado nem originado, mas eterno.

4. Qual é a promessa de Deus ao Messias, constituído como Rei? Qual é a herança do Pai ao Filho? V. 8: "Pede-me, e Eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão." Mas, se Jesus Cristo é o próprio Criador, e como tal é Dono de todo o mundo, como Lhe promete Deus a posse da mesma Terra? De fato, como Deus Ele é o Dono do universo, mas como o Messias Jesus Cristo é o Rei desta Terra. Como Messias, Ele é o Filho do homem e foi ungido para a salvação deste planeta e recebe de Deus o reinado deste mundo.

5. Como seria o reinado do MessiasV. 9: "Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro." Esta profecia há de se cumprir em sua fase apocalíptica, na destruição dos ímpios, e na consumação dos séculos. O apóstolo Paulo usou estas palavras para descrever a vinda de Cristo e seu efeito sobre os desprezadores de Sua graça (2Ts 2:8). Finalmente, o apóstolo João também falou de Seu "cetro de ferro", em um contexto da destruição dos ímpios que finalmente se confirmaram em sua rebelião (Ap 12:5; 19:15).

IV – O ÚLTIMO APELO DIVINO (10-12)


Os versos finais (10-12) contém o último apelo do Céu para os reis, governantes e povo em geral. Assim como o Apocalipse tem o último apelo de Deus para o Seu povo, assim termina o Salmo 2, com 5 imperativos:
(1) "Sede prudentes". Buscai a sabedoria. Isto é indispensável para termos a segurança da felicidade e da salvação. Não há mais a perder nas cisternas rotas das loucuras do mundo. Carecemos de mais prudência.
(2) "Deixai-vos advertir". Muitos não querem reconhecer os seus erros, e julgam difícil se deixar persuadir a fim de receber a advertência divina. Isso requer que deixemos o orgulho de lado, porque sem humildade não podemos conseguir nada diante de Deus.
(3) "Servi ao Senhor com temor". O serviço de Deus é o mais alto privilégio de criaturas humanas; mas temos que servi-Lo com temor, porque se trata de um serviço para o majestoso Rei dos reis.  
(4) "Alegrai-vos nEle com tremor". Como podemos nos alegrar com tremor? A vida cristã é cheia de alegria, mas servimos a Deus com temor, porque o temor é o equilíbrio necessário para não nos desviarmos pelos caminhos deste mundo. 

(5) Mas são particularmente interessantes as palavras do último imperativo: "Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira." A ira mencionada é a ira do Cordeiro, diante da qual todos os ímpios correrão, naquele dia da volta de Cristo dizendo aos montes e rochas: "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" (Ap 6:16-17).

Portanto, o apelo divino é este: "Beijai o Filho!" O beijo nos tempos antigos era um símbolo de reconciliação, como no caso de Jacó e Esaú. O apelo para beijar o Filho é um claro chamado à reconciliação com Deus, através da fé no sacrifício de Cristo, que derramou o Seu sangue para nos reconciliar com o Pai: "Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus." (2Co 5:20).

Finalmente, o clímax do Salmo 2 contém estas palavras: "Bem-aventurados todos os que nEle se refugiam." Como o Salmo 1 se inicia com uma bem-aventurança, assim termina o Salmo 2.

Houve nos Estados Unidos um juiz famoso, porém ateu. Certa noite, estando fora de casa a esposa, sentiu-se possuído de uma convicção de estar errado em relação a Deus e às coisas espirituais e reais, e agora, que se achava sozinho, pôs-se a refletir sobre o caso. Quando ela voltou, ele ainda estava imerso em meditações. Ela procurou convencê-lo a dormir, mas ele não cedeu. Passou a noite em claro, andando para cá e para lá.
Pela manhã, bem cedo, foi para o escritório, fechou-se no gabinete, e deu ordens para não o interromperem. Tomou a resolução de não sair por aquela porta antes de ter descoberto a verdade acerca de Cristo. Prostrou-se de joelhos e começou a orar. Fora educado de modo a considerar Cristo apenas como homem, de modo que ao ajoelhar-se, orou: "Ó Deus, tem misericórdia de mim e salva-me!" Continuou assim clamando muitas vezes, mas nenhum alívio lhe veio. Então ouviu uma voz que sugeriu que ele dissesse: " - Deus, por amor de Jesus, salva-me!
Mas disse ele:
–       Isso não! Não posso orar assim!
Ali jazia, literalmente estendido no soalho, de bruços, ansiando o alívio, mas só conseguia dizer:
–       Ó Deus, salva-me!
Afinal, do íntimo da alma angustiada, clamou:
–       Ó Deus, por amor de Jesus, salva-me!
–       Oh – diz ele agora – como a luz irrompeu e o Céu veio para dentro daquele escritório!
Algo acontecera, e Deus viera em socorro de sua vida, transformando-a toda, e desse dia em diante ele se tornou um dos mais nobres membros da igreja. Não encontrara alívio enquanto não reconhecera que Jesus é o Filho de Deus.

E você, já reconheceu a Jesus Cristo como o Filho de Deus? Crê nEle, realmente? De fato, se queremos ser salvos, se queremos ser realmente felizes, temos que seguir o bendito caminho de Deus e nos refugiarmos no seu Messias, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Apocalipse (O Fim Revelado) 3 - O protagonista

Benefícios do Jejum


O Jejum Jovem
“O Jejum é a oração do corpo.”
Se houve um tempo em que a nossa juventude deve depender completamente de Deus, esse tempo é agora, esse tempo já chegou e com o mesmo os seus tremendos desafios. Satanás nunca esteve tão ativo assediando os nossos jovens como nesses últimos dez anos. Pois, ele sabe ‘que pouco tempo lhe resta’. O Inimigo tem apresentado inúmeras opções maliciosas de entretenimentos e diversões para desencaminhar os nossos jovens dos caminhos de Deus. É imperioso vigiar e orar como nunca antes.
O Desafio Jovem da década
Diante desses desafios, creio que os nossos jovens nunca precisaram tanto ser seletivos em relação aquilo que lêem, ouvem e especialmente ao que vêem. Eu estou seguro de que o nosso maior desafio para os próximos dez anos, como igreja adventista; seja como líderes de jovens de um continente ou de uma igreja local, chama-se: Internet e suas múltiplas opções de diversões. Diante desse quadro nos perguntamos: Como podemos ajudar a nossa juventude a ser seletiva no uso das mais diversas mídias?
Jovens de Jejum e Oração
Somente levando os nossos jovens a terem uma sistemática e profunda comunhão diária com Jesus. Se partirmos do princípio de que religião é relacionamento, então, a Internet é a mais bem sucedida religião de todos os tempos; pois, o jovem brasileiro passa em média de uma a cinco horas por dia na frente do computador, e a média de idade entre a maioria dos internautas está entre 16 e 24 anos de idade, e o grande tema buscado: Entretenimento ou diversão.
Evidentemente que a saída inteligente para os nossos jovens é o princípio bíblico da seletividade (1 Cor 10:31); então podemos nos perguntar: De onde vêem os critérios para a minha seletividade? Ou ainda, como os nossos jovens poderão ser seletivos em todos os aspectos da vida, e de forma especial no uso das mídias?
A Bíblia – A Paixão da Geração Esperança
Somente estudando e aplicando de forma prática na vida os princípios da Bíblia sagrada. Eu estou certo de que, somente mantendo comunhão diária com Jesus é que os nossos jovens poderão prepara-se para enfrentar qualquer tipo de desafio real ou virtual; exercitando assim, a sua seletividade cristã.  Pois, não há como proibir os jovens de usar as mídias, até porque há muitas coisas boas no mundo cibernético, e sim, vamos orientá-los. E sim, a que sejam seletivos, essa é a voz de comando. O nosso slogan para os jovens na América do Sul é: ‘É a Bíblia na mão e Jesus no coração’. Onde estão os nossos princípios de seletividade?


Oito Princípios Para O Sábio Uso das Mídias
O jovem cristão tem que ser seletivo em tudo nessa vida, por sua vez, em Filipenses 4:8, Paulo apresenta oito princípios de seletividade para o jovem cristão de todos os tempos e de todos os lugares: “… É verdadeiro, é respeitável, é justo, é puro, é amável, é de boa fama, se há alguma virtude, e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento [mente].”
Separemos tempo para Deus, isto é; tempo com Jesus; isso dará ao jovem cristão uma visão criteriosa e crítica do que pode ser ‘degustado’ no cardápio de um jovem adventista cada dia. Na expectativa de termos uma juventude mais próxima de Jesus e mais comprometida com a missão da nossa igreja no continente, estamos desafiando os nossos jovens a que tenham um programa pessoal de oração e jejum.
Os Jovens adventistas tem algo Mais
O momento em que vivemos exige da nossa juventude algo mais, exige uma parcela muito maior de entrega e de sacrifício a Deus. A hora é agora; e se não for conosco, com quem vai ser? E se não for agora, quando será? Vamos esperar ‘morrer’ essa geração no deserto? Claro que não! A nossa juventude tem que ser mais ousada espiritualmente falando. É como diz a música do DVD jovem de 2010; é com jejum e oração.
A palavra jejum aparece vinte e sete vezes em toda a Bíblia, e em sua grande maioria, está sempre direcionada ou acompanhada com motivos e desafios especiais. Por exemplo, em Ester 4:16 quando é usada a expressão ‘jejuai’, no hebraico a palavra é tsuwm, que quer dizer ‘abster-se de alimento e jejuar’. Já em Mateus 17:21, apalavra para jejum no grego é nesteia, que significa: ‘jejum e abstinência voluntária, ou jejum como exercício religioso’.
Sugestões Para Um Dia de Jejum Jovem
Apartir de agora passo a enumerar algumas sugestões práticas de como poderemos ter um jejum super abençoado; seja num dia da semana, seja num dia do mês, ou até num dia do ano, buscando assim intensificar a vida espiritual dos nossos jovens, e levando-os a serem mais seletivos e criteriosos no uso das mídias e a serem mais comprometidos com a missão da igreja:
1º – Estabeleça um motivo especial  para o jejum.
Quando olhamos para a literatura bíblica, sempre encontramos motivos especiais para acontecerem os jejuns, eis alguns exemplos:
A- Davi esteve jejuando pela sobrevivência do seu filho com Bate-Seba (2 Sam 12:16);
B – Ester pediu para o seu povo jejuar por ela, pois o mesmo corria risco de vida e também de extermínio (Ester 4:14-17); o jejum uniu Israel por um motivo muito especial – a preservação da nação Israelita.
“Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo.” Recebereis Poder – MM, 1999, Pág. 270
C – Daniel quando descobriu que o seu povo passaria setenta anos no cativeiro babilônico, fez dessa descoberta motivos especiais de jejum e de oração (Dan 9:1-4).
De acordo com esses três fatos históricos, envolvendo três ilustres personagens do Antigo Testamento, me parece que as crises tendem a nos aproximar mais de Deus. Alguém disse que é nas crises que nós revelamos o nosso caráter. Eu diria também que é nas crises que nós descobrimos as nossas limitações em todos os sentidos. Os nossos desafios sejam eles materiais ou espirituais, sempre nos dão uma oportunidade para estreitarmos o nosso relacionamento com Deus.
2º – Faça o seu calendário de jejuns.
Como o jejum bíblico é basicamente a abstinência de alimento sólido e as vezes liquido também, é aconselhável, que você se programe para tal realização, pois, o seu corpo vai ser privado de uma rotina diária de alimentação sólida e liquida. Procure se ‘programar’ mentalmente, afinal de contas serão algumas horas sem alimento. Nesse dia o seu ‘alimento’ será a busca por Deus. Para os países e regiões muito quentes, não é aconselhável excluir o liquido do jejum.
Há pelos menos três longos jejuns na Bíblia, que eu os chamaria de jejuns excepcionais. Moisés fez um jejum de quarenta dias e quarenta noites, quando esteve no monte Sinai para receber as tábuas da santa lei de Deus, (Deut 9:9). Outro exemplo de um jejum extraordinário foi feito por Elias, também nas imediações do monte Horebe, e olha que nesse período Elias estava vivendo uma verdadeira crise, a ponto de pedir a própria morte (1 Reis 19:4-8). O fato é, que os jejuns irão marcar a sua vida para sempre.
Todavia, o exemplo clássico de um jejum extraordinário foi o de Jesus, no deserto da tentação, quando também jejuou quarenta dias e quarenta noites (Mat 4:1). Creio que o jejum de Jesus foi o divisor de águas em seu ministério terrestre, veja o que diz Ellen White, acerca desse jejum: “Foi para vencer o poder do apetite que, nos quarenta dias de jejum no deserto, Ele sofreu em nosso favor a mais rigorosa prova que a humanidade podia suportar.” Ciência do Bom Viver. Pág.333
3º – O Jejum deve estar sempre acompanhado de ação.
É visível em toda a Bíblia que o jejum por si só não alcançará todos os resultados que você almeja alcançar, é imperioso que uma ação efetiva seja realizada paralelamente ao seu programa de jejum, afim de que você possa alcançar os seus objetivos propostos.
O jejum é uma proposta espiritual da nossa completa entrega a Deus, e é exatamente isso que Deus quer de cada jovem sul-americano, veja qual é o objetivo do jejum: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade.” Conselhos Sobre Regime Alimentar pág. 189. Assim sendo, o alvo de jejum é uma entrega total a Deus. Aproveite a oportunidade para planejar mudanças de hábitos que lhe enfraquecem espiritualmente.
A frase que o ‘jejum é a oração do corpo’ me parece perfeita. O jejum reflete as nossas limitações físicas, mentais e espirituais, e em contrapartida o jejum nos remete a Deus como tendo todo o poder. Poder esse em especial contra as forças de Satanás (Mat 17:14-21). O jejum permite que o nosso cérebro esteja mais oxigenado por mais tempo e a nossa mente mais sensível a ouvir a voz de Deus.
4º – Leia uma literatura especial no dia do seu jejum.
Aproveite o dia do seu jejum para ler uma literatura notadamente espiritual e com um propósito muito bem definido, para isso, separe antecipadamente os livros ou revistas que você irá ler. Claro que a leitura da Palavra de Deus, deve vir em primeiro lugar, eu particularmente gosto de ler os Salmos, ou então eu separo um assunto em especial para estudar naquele dia. O jejum deve ser um dia de reflexão e exame da própria alma diante de Deus.
“Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo.” Grande Conflito Pág.601. O jejum nos move da nossa insuficiência espiritual para a total providência de Deus.
Se você jovem ou ancião ao ler este artigo ainda não fez nenhum jejum, experimente, eu creio que você vai se sentir muito bem ao final. Dê uma oportunidade mais intensa e maior para que  Deus possa lhe alcançar e lhe impressionar espiritualmente. O jejum nos ensina a depender menos do nosso corpo e a depender mais de Deus. O jejum também nos ensina a vivermos mais pela fé em Jesus.
5º – Faça o seu programa de jejum sem alardes.
Não saia por aí trombeteando que você agora tem um extraordinário programa de jejum e oração. Entretanto, se lhe perguntarem, não se omita, compartilhe as razões do seu crescimento espiritual. O nosso jejum precisa ser mais do que uma mera formalidade, precisa sim, ser momentos de profunda reflexão e absoluta dependência de Deus.
“O jejum recomendado pela Palavra de Deus é alguma coisa mais que uma forma. Não consiste meramente em nos privarmos da comida, em usarmos saco, em lançarmos cinza sobre a cabeça. Aquele que jejua com verdadeira tristeza pelo pecado, jamais buscará exibir-se.” Maior Discurso de Cristo Pág.87.
Que o grande Deus, criador dos céus e da terra, possa habilitar a nossa linda juventude, a ser mais seletiva ao usar as mídias, e em especial a Internet. E que a nossa juventude tenha mais compromisso com a missão da igreja. E doravante através da comunhão diária com Jesus o céu seja glorificado, e se essa comunhão puder se intensificar e se aprofundar com jejum e oração, excelente e glórias a Deus. O Jejum é a oração do corpo, portanto, coloque o seu corpo para orar.
Via IASD Bandeirantes

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