terça-feira, 27 de março de 2012

História da adoração 15 – A rainha do Céu

Maria, a mãe de JESUS, foi uma santa mulher. Humilde, fiel a DEUS, pelo ESPÍRITO SANTO tornou-se a mãe de JESUS. Desde o século V a veneração de Maria vem sendo exaltada pela Igreja Católica, e hoje ela é adorada até mais que JESUS. Seu título é Rainha dos Céus ou Rainha do Universo. Mas essa história começa bem antes da nossa era, vem da antiga Babilônia fundada por Ninrod.
Semiramis, rainha da antiga Babilônia e outros reinos, casou-se com Ninrod, que algumas fontes afirmam ser também seu filho. Ela engravidou teve um filho que chamou Tamuz, que nasceu depois de Ninrod ter morrido. Ela decidiu manter o poder de Ninrod, poderoso caçador, que se fez o primeiro imperador após o dilúvio. Para esse fim ifundiu que Ninrod se tornou o deus sol, pois era por todos considerado caçador, rei e portanto um grande herói. Inventou a estória de que a morte de Ninrod ocorreu para a salvação da humanidade, e que ele retornaria na forma de uma criança e salvador. Essa criança seria a semente da mulher destinada a esmagar a cabeça da serpente. É de se lembrar que, desde a entrada do pecado no mundo, esperavam o nascimento do Salvador prometido ao primeiro casal.
Quando nasceu o filho dela com Ninrod, ela lhe deu o nome de Tamuz, que foi deificado como salvador da humanidade. Mas com o tempo, a mãe de Tamuz foi ainda mais venerada, pois o milagre da reencarnação do poderoso Ninrod foi a ela atribuído. Ela ao que parece era vista como virgem sendo “o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de Virgem Mãe” recebendo entre outros, o título de Rainha dos Céus. Tamuz foi apresentado a todos como a reencarnação de Ninrod.
A veneração a Semiramis e Tamuz se espalhou para diversos países do mundo da época, tendo-se as famílias espalhado pela confusão das línguas. Em muitos lugares do mundo os povos adoravam uma mãe com seu filho nos braços, bem antes do nascimento de JESUS. Os nomes da mãe e de seu filho mudavam de acordo com as línguas surgidas naqueles dias, tais como: Ashtarot e Baal na Fenícia; Ishtar ou Inanna  na Assíria; Isis e Osiris no Egito; Afrodite e Eros na Grécia; Vênus ou Fortuna e Cupido ou Júpiter em Roma. Mas em outros povos também havia esse conceito religioso místico, como entre os chineses, os antigos germanos, os escandinavos, os etruscos, os druidas e na Índia. Foram erigidos monumentos em homenagem a deusa-mãe Semíramis com seu filho Tamuz nos braços. Entre os israelitas um dos títulos a deusa mãe era Astarote ou Astarte e rainha dos céus que até eles adoravam (cf. Jer. 7:18; 44:17-19 e 25 e  Ezeq. 8:14).
No cristianismo católico, a Rainha Mãe veio a ser Maria, mãe de JESUS, esse em lugar de Tamuz. Foi no tempo de Constantino que começaram a ver Maria como deusa, mas ainda não era adorada. Tal como na antiga Babilônia, Maria, também venerada como Rainha dos Céus, passou a ser adorada mais intensamente que o próprio JESUS. Ela é adorada como a mãe de JESUS, como foi Semiramis na antiguidade. Hislop explica que “A Nossa Senhora de Roma... é simplesmente a Nossa Senhora da Babilônia. A Rainha dos Céus na primeira Babilônia é a mesma Rainha dos Céus na última Babilônia, a atual.

Baseado em parte no livro: The Two Babylons (As Duas Babilônias), de Alexander Hislop, 1917.

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