domingo, 25 de março de 2012

Como entender Deuteronômio 3:26. Por que Deus dirigiu-se daquela maneira à Moisés?


Deuteronômio 3:26 diz: “Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim, por vossa causa, e não me ouviu; antes, me disse: Basta! Não me fales mais nisto”.

Deus falou desta forma com Moisés porque o profeta já havia ‘excedido o limite’ (a frase tem este sentido no hebraico), ou seja, insistido demais em algo que Deus já havia decidido.

Moisés não entrou em Canaã devido à conseqüência de seu pecado. Qual? Em “exaltar-se a si mesmo (verso 10 – “faremos sair água dessa rocha…” ) e ferir a “rocha” na ocasião em que o povo de Israel estava em Meribá, reclamando por falta de água (Números 20:2-13). Deus havia dito para Moisés “falar à rocha”  e não “bater nela”. Sendo que Moisés, em um momento de ira contra o povo, desobedeceu a Deus, colheu uma conseqüência: não entrar na terra.

Um detalhe muito importante a ressaltar e que nos ajudará a entender a resposta de Deus a Moisés em Deuteronômio 3:26, é o fato de Deus “ter tido uma plano maravilhoso para a vida dele”. Conquanto Moisés não entrasse na terra prometida, Deus já havia planejado ressuscitá-lo e levá-lo ao Céu (certo é que se Moisés não houvesse cometido tais pecados, poderia também ter entrado na terra prometida e ido para o Céu depois). Ao insistir demasiadamente com Deus, Moisés não estava demonstrando fé no Salvador, de que Ele iria fazer o que fosse melhor ele; assim, Deus repreendeu Seu filho que continuava a duvidar dEle. Hoje também duvidamos de Deus em muitas coisas… só cremos naquilo que vemos… este história é uma lição para nós de que devemos aceitar a vontade de Deus e acreditar que Ele nunca fará algo de modo a nos prejudicar; Ele sempre visualiza o futuro, a fim de que não sejamos abençoados apenas no presente.

Moisés não entrou na terra prometida: morreu, mas em seguida foi ressuscitado e levado ao Céu (Deuteronômio 34:5 e 6; Mateus 17:3; Judas 9)

Outros ensinos que podemos extrair é que “nem tudo aquilo que queremos é o melhor para nossa vida” e “apesar de Deus perdoar os nossos pecados em transgredir suas leis, inclusive as leis naturais, a natureza não nos perdoa; iremos colher as conseqüências” (cf. Gálatas 6:7).

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