segunda-feira, 26 de março de 2012

História da adoração 14– Raízes da astrologia


Relatos dão conta que a astrologia tenha surgido entre os babilônios. No entanto, um livro apócrifo, de Enoch, escrito uns 3 séculos antes de CRISTO, refere-se a anjos que se uniram às mulheres da Terra, tiveram filhos gigantes antediluvianos. Esses anjos teriam ensinado às mulheres os segredos da magia e a observação das estrelas e astros, os signos e os movimentos da lua. Sabemos que a esta Terra nunca vieram anjos para se casar, mas este relato talvez indique a possibilidade do surgimento da astrologia antes do dilúvio.
Sabe-se que os babilônios desenvolverem a astrologia. Eles observavam as estrelas, a lua e o Sol, e perceberam que tinham a ver com as estações, as marés, ciclos de tempos como o mês e o ano e até com as plantas. O nascer do Sol marcava o dia, as fazes da lua os meses, e a posição das estrelas marcavam o ano. Então concluíram que a vida na Terra, inclusive a semeadura e a colheita, os animais e os seres humanos, tudo seria governado pelos astros. Até o ciclo menstrual entendiam ser assim influenciado. Imaginaram que principalmente os governantes estavam sujeitos aos astros. Por volta de dois séculos antes de CRISTO, estenderam o conceito da influência dos astros a todos os seres humanos. Ainda hoje nisso muitos acreditam, mas, por outro lado, há interesse por parte daqueles que manipulam essa crendice, pois lhes dá poder e rende dinheiro. Estudando e imaginando, como também adoravam a natureza, relacionaram a posição das constelações de estrelas com figuras de animais, criando os símbolos do zodíaco.
Os babilônios tornaram-se grandes observadores do Céu noturno. Observavam as diferentes luzes noturnas. Era misterioso, e o misterioso Céu lhes fertilizou a mente para aqui na Terra inventarem uma misteriosa forma de culto: o misticismo. Lá em cima, pensavam ter alguma coisa que mandava aqui em baixo. E, convencendo-se que o que existe lá em cima influência sobre a Terra, começaram a imaginar o que seria. Passaram a relacionar as posições das estrelas com figuras conhecidas de animais, e imaginaram o Zodíaco. “Zodíaco (do grego, ‘’zoon’’, ou animal) é uma faixa imaginária do firmamento celeste que inclui as órbitas aparentes da Lua e dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. As divisões do zodíaco representam constelações na astronomia e signos na astrologia. Chama-se de zodíaco o conjunto de constelações ao longo da eclíptica (o caminho aparente percorrido pelo Sol durante o ano).” (Wikipédia).
Paralelamente, como os babilônios rejeitaram a DEUS, especialmente por causa do dilúvio, e também em razão de seu orgulho e desejo de grandiosidade, e por meio de Ninrod, seu primeiro grande líder, buscaram a independência de DEUS, buscaram deuses para si, e os encontraram nos animais e nos astros. Projetando figuras de animais nas constelações, imaginaram que essas figuras dominavam tudo no planeta Terra. Isso se desenvolveu num tempo em que imperava a magia e a superstição.
Dos babilônios a astrologia disseminou-se por todo o mundo. Não há lugar neste planeta em que não é cultuada. Trata-se de uma forma de adoração, uma vez que as pessoas entendem que os astros controlam as suas vidas e suas personalidades.
Os Egípcios, filhos de Cam, este filho de Noé, se tornaram tão exímios matemáticos, e também astrólogos, que construíram enormes pirâmides em tal precisão geométrica e alinhamento astronômico que hoje, a engenharia com seus instrumentos modernos não conseguiria replicar com a exatidão milimétrica deles. A pirâmide de Kéops, cuja altura atinge 149 metros, possui as arestas da base orientadas conforme os pontos cardeais, com uma exatidão de centésimo de segundo!
Os gregos foram aprender, em Alexandria, as ciências antigas, e, durante o Império Romano, difundiram sua filosofia pagã ao mundo. O cristianismo herdou essa filosofia, e a transformou em sua tradição pagã em substituição à Bíblia, durante a Idade Média. Disso resultou uma tremenda sucessão de conflitos de impressionantes perseguições entre os cristãos, que alcança os nossos dias, e fará parte do desfecho do conflito milenar pela adoração. O homem pós-moderno está dando crédito ao misticismo antigo. Busca nele respostas às suas ansiedades, angústias e inseguranças. É um contexto favorável a adoração mística de satanás.

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