domingo, 20 de maio de 2012

Será que a Maioria Pode Estar Errada?


Na Lição 16 descobrimos que experimentar o descanso sabático é um antídoto importante para a vida estressante atual. Já que Deus entende cada uma das nossas necessidades, Ele estabeleceu o sétimo dia para nosso descanso físico e renovação espiritual. Depois de criar nosso mundo em seis dias, Ele “descansou” no sétimo dia, “abençoou” e “o santificou” (Gênesis 2:1-3).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos para Seu povo, Israel, Ele colocou o mandamento de observar o sétimo dia, o Sábado, no coração da Sua lei (Êxodo 20:8-11). De acordo com esse mandamento, o sábado é um memorial do poder criativo de Deus, um dia para pararmos e pensarmos sobre as belezas e maravilhas de Suas obras criadas, um dia para relaxar e nos aproximar de nosso Criador, um dia para explorar num nível mais profundo nosso relacionamento com Ele.
Durante a vida humana de Jesus aqui na terra, Ele também guardou o sábado (Lucas 4:16) e reafirmou-o como um dia que beneficia os cristãos (Marcos 2:27, 28). Vários textos no livro de Atos mostram que os discípulos de Cristo adoravam no sábado depois de Sua ressurreição (Atos 13:14; 16:13; 17:2; 18:1-4, 11).
1. UMA PERGUNTA INTRIGANTE
Isso nos leva a um tema que muitos acham intrigante. O mundo cristão tem estado a observar dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, que crêem ser um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grande grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor, e que não há em nenhum outro lugar na Bíblia qualquer indicação da santidade do domingo.
Será que realmente faz alguma diferença qual o dia que separamos para o descanso sabático? Como pessoas sinceras e honestas que desejam conhecer a verdade, precisamos sempre nos perguntar: “O que importa para Jesus? O que Jesus deseja que eu faça?”.
Para chegar a uma decisão sobre isso, muitos fatos importantes precisam ser esclarecidos: Quem mudou o descanso sabático do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana? Será que a Bíblia autoriza essa mudança? Se sim, será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos fizeram essa mudança?
Vamos proceder mediante a análise de todas as possibilidades.
2. SERÁ QUE DEUS MUDOU O SÁBADO?
Há algum tipo de pronunciamento de Deus que muda a adoração do sábado para o primeiro dia da semana?
A maioria dos cristãos aceita os Dez Mandamentos como um guia válido para a vida. Eles são a única mensagem que Deus escreveu em toda a história da raça humana. Eles são tão importantes que Ele os escreveu em pedra com Seu próprio dedo (Êxodo 31:18).
No quarto mandamento, Deus nos instrui:
“Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DEDICADO AO SENHOR, O TEU DEUS. Nesse dia não farás trabalho algum… Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia DESCANSOU. Portanto, o Senhor ABENÇOOU o sétimo dia e o SANTIFICOU”. Êxodo 20:8-11 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria revisar ou editar qualquer instrução dada por Seus lábios.
“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
O próprio Deus promete não alterar Seus mandamentos:
“NÃO violarei a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
A Bíblia é clara em afirmar que Deus não mudou o descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana.
3. SERÁ QUE JESUS MUDOU O SÁBADO?
De acordo com Jesus, os Dez Mandamentos não eram suscetíveis a mudanças:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17, 18.
Na Lição 16, descobrimos que Jesus tinha o costume de adorar na sinagoga aos sábados (Lucas 4:16). Também descobrimos que Jesus desejava que Seus discípulos continuassem e experimentar a alegria da verdadeira guarda do sábado (Mateus 24:20).
Não há dúvidas pelos ensinos de Jesus e o Seu exemplo que ainda precisamos do descanso sabático para descansar, relaxar e passar tempo com Deus.
4. SERÁ QUE OS APÓSTOLOS MUDARAM O SÁBADO?
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois quem obedece a toda Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: ‘Não adulterarás’, também disse: ‘Não matarás’. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei”. Tiago 2:10, 11
Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relata:
“No sábado, saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali”. Atos 16:13
O livro de Atos no Novo Testamento menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus: 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44); 1 em Filipos (Atos 16:13); 3 em Tessalônica (Atos 17:2, 3); 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
“No dia do Senhor achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10
De acordo com Jesus, o dia do Senhor é o sábado:
“Pois o Filho do Homem é Senhor do sábado”. Mateus 12:8
Uma pesquisa das evidências na Escritura revela que os apóstolos não fizeram nenhuma tentativa de mudar o dia de descanso de Deus do sétimo para o primeiro dia da semana. O Novo Testamento menciona o primeiro dia da semana oito vezes. Em nenhuma delas o primeiro dia da semana é chamado de dia santo, nem apresenta qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração. Um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana mostra os seguintes eventos que ocorreram no domingo:
(1) As mulheres visitaram o túmulo de Jesus no primeiro dia (Mateus 28:1)
(2) “Quando terminou o sábado”, mulheres voltaram a fazer suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Marcos 16:1, 2).
(3) Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena na madrugada do primeiro dia da semana (Marcos 16:9).
(4) Os seguidores de Jesus voltaram às suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Lucas 24:1).
(5) Maria foi ao túmulo de Jesus e o encontrou vazio no primeiro dia da semana (João 20:1).
(6) Os discípulos se reuniram “por medo dos judeus” (não para adoração) no primeiro dia da semana (João 20:19).
(7) Paulo pediu aos membros da igreja para consultarem suas economias no primeiro dia da semana e, de acordo com sua renda, separarem “uma quantia” para enviar aos pobres em Jerusalém (I Coríntios 16:1, 2). A passagem não menciona qualquer indício de encontro religioso.
(8) Em Atos 20:7, Lucas fala de uma pregação de Paulo feita no primeiro dia da semana num encontro casual de despedida. Além disso, Paulo pregava todos os dias, e os apóstolos repartiam o pão diariamente (Atos 2:46).
Nenhuma dessas passagens da escritura sugere que os apóstolos pretendiam cessar a observação do sábado. Os apóstolos não mencionaram nenhuma mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana. Não há nenhuma evidência clara no Novo Testamento de que tenha havido essa mudança. A mudança ocorreu muito tempo depois de Jesus e dos apóstolos, por isso precisamos nos voltar para a história para vermos quando e como a mudança ocorreu.
5. DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Os apóstolos alertaram que alguns cristãos se afastariam das doutrinas do cristianismo do Novo Testamento: “Por isso, vigiem!” (Atos 20:29-31). E foi exatamente isso que aconteceu. Historiadores conceituados registram claramente como os cristãos começaram se afastar da pureza apostólica. As tradições e as doutrinas que Paulo, Pedro e os outros fundadores da igreja cristã nunca tinham aceitado foram gradualmente sendo incorporadas à igreja.
A mudança da observância do sábado para o domingo ocorreu depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido. A história registra que os cristãos eventualmente mudaram a adoração e o descanso do sétimo para o primeiro dia da semana. É claro que os crentes não deixaram de guardar o sábado de um dia para o outro. A ocorrência autêntica mais primitiva da observância do domingo por cristãos ocorreu na Itália, no meio do segundo século depois de Cristo. Por muito tempo depois disso, muitos cristãos guardavam os dois dias, enquanto outros ainda descansavam apenas no sábado.
No dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo. Isso, juntamente com cinco outras leis decretadas por Constantino tratando do domingo, estabeleceram um precedente legal para todas as legislações civis relativas ao domingo que existem até nossos dias atuais. No quarto século, o Concílio de Laodicéia proibiu os cristãos de se absterem de trabalhar no sábado, enquanto instava para que eles honrassem o domingo evitando trabalhar nesse dia sempre que possível.
A história mostra que a adoração e a observância do domingo é um costume estabelecido pelo homem. A Bíblia não nos dá autoridade para trocarmos a observância do quarto mandamento, o sábado. O profeta Daniel predisse que durante a era cristã, um poder de engano tentaria mudar a lei de Deus (Daniel 7:25).
6. QUEM FEZ A MUDANÇA?
Quem oficialmente mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana? A Igreja Católica afirma ter feito isso. Numa tentativa de salvar o decadente império romano, líderes da igreja bem intencionados se comprometeram e tentaram mudar o dia de adoração do sábado para o domingo.
Um catecismo da Igreja Católica Romana diz:
“P. Qual é o dia de descanso?
R. O sábado é o dia de descanso.
P. Por que guardamos o domingo e não o sábado?
R. Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. Peter Geiermann, The Convert Catechism of Catholic Doctrine (Edição de 1957), pág. 50 [tradução livre].

A Igreja Católica orgulhosamente proclama que os líderes humanos da igreja fizeram a mudança.
“O dia santo foi mudado do sábado para o domingo… não em virtude de qualquer instrução dada pelas Escrituras, mas por causa do sentimento de poder da própria igreja… As pessoas que pensam que as escrituras deveriam ser a única autoridade, deveriam logicamente se tornar Adventistas do Sétimo Dia, e santificar o sábado”. Cardeal Maida, Arcebispo de Detroit, EUA, St. Catherine Catholic Church Sentinel, Algonac, Michigan, EUA, 21 de maio de 1995 [tradução livre].
7. O QUE ALGUMAS IGREJAS PROTESTANTES DIZEM?
Os documentos oficiais que resumem as crenças de várias denominações protestantes concordam que a Bíblia não oferece nenhum tipo de ocorrência que legalize a observância do domingo.
Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana, escreveu na Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9:
“Eles [os Católicos Romanos] alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, que é contrário ao decálogo [os Dez Mandamentos],… nem há qualquer exemplo maior de prepotência do que essa mudança do dia de descanso. Com isso, eles dizem que grande é o poder e a autoridade da igreja, pois ela dispensou um dos dez mandamentos”. [tradução livre]

Os teólogos metodistas Amós Binney e Daniel Steele observaram:
“É verdade, não há nenhuma ordem bíblica que assevere o batismo de crianças… nem que seja santificado o primeiro dia da semana”. Theological Compend (Nova Iorque: Methodist Book Concern, 1902), págs. 180, 181. [tradução livre].

O Dr. N. Summerbell, historiador dos discípulos de Cristo e da igreja cristã escreveu:
“A igreja Romana havia se apostatado totalmente… Ela alterou o Quarto Mandamento, trocando o descanso do sábado ordenado na Palavra de Deus, e instituindo o domingo como dia santo”. A True History of the Christian and the Christian Church, págs. 417, 418 [tradução livre].

8. NA VERDADE, QUAL É O PROBLEMA?
Isso nos leva a encarar as perguntas: Por que tantos cristãos guardam o domingo sem a autoridade bíblica? E mais importante ainda: Que dia devemos guardar? Será que não deveríamos seguir os que dizem: “Eu não acho que faça diferença qual o dia devo guardar, contanto que separe um dia dentre os sete?” Ou, será que deveríamos dar importância ao dia que Jesus, nosso Criador, estabeleceu quando criou nosso mundo, e o dia que Deus apontou nos Dez Mandamentos: “O sétimo dia, o sábado?”
Aqui estamos nós, lidando com mais do que simplesmente uma observância exterior. Estamos tratando de qual o dia correto que foi estabelecido por Deus segundo a Bíblia. O tema essencial de tudo isso é a obediência a Jesus. Nosso Criador separou o sábado como um dia santo, como um tempo no qual nós e nossas famílias pudéssemos nos aproximar dEle para recebermos forças e renovar a nossa vida. A quem devemos obedecer? Devo obedecer a Cristo, o Filho de Deus, ou à tradição humana com respeito a qual dia devo santificar? A escolha está clara: os ensinos dos homens ou os mandamentos de Deus; a palavra dos homens ou a Palavra de Deus; uma substituição humana ou um mandamento divino?
O profeta Daniel manda um aviso àqueles que tentam “mudar os tempos e as leis” (Daniel 7:25, NVI) ["cuidará em mudar os tempos e a lei" (Daniel 7:25, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição)]. Deus está chamando seu povo de volta à obediência. Ele os convida a guardarem o sábado como um símbolo de lealdade e amor a Ele.
Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. (João 14:15). E Ele promete completa alegria para aqueles que O amam a ponto de obedecer a Seus mandamentos (João 15:9-11). Temos um maravilhoso Salvador. Ele está ansioso para que nós experimentemos Seu amor em sua totalidade. Um coração desejoso de obedecer abre completamente as portas para esse amor.
No Jardim do Getsêmani, Cristo se submeteu completamente à vontade do Pai – mesmo que tivesse de enfrentar a cruz e que os pecados do mundo fossem acabar com Sua vida. Quando gritou a Deus: “Afasta de mim este cálice”, Ele continuou colocando a vontade de Deus acima da sua própria, e acrescentou: “contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Marcos 14:36).
Cristo almeja que experimentemos a plenitude que acompanha uma vida verdadeiramente submetida a Deus. Ele também deseja que experimentemos o descanso do sábado. Deseja que confiemos nEle o suficiente para que possamos obedecê-lO em cada detalhe de nossa vida. Se você responder ao chamado de Deus e obedecer a todos os Seus mandamentos, você irá experimentar a promessa de Jesus de que a “alegria” que Ele dá estará em nós, e a nossa alegria será completa (João 15:11).
Lição 21. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

1 comentários:

Anônimo disse...

O crente quando "morno" está a ponto de ser vomitado,logo é melhor que seja frio ou quente.
É bom que os crentes tenham livre arbítio para escolher a qual lado ficar.Não vejo problema em alguém que queira ir pro inferno,pois são filhos do mau e como joios são também ervas daninhas que já cresceram muito,mas que agora precisam se revelar para honra e glória do Sr Jesus.Os cristãos deveriam orar para que os maus caiam e não se levantem na vereda dos justos.
Fico feliz porque a palavras do Senhor Jesus é vedadeira e que todas as profecias precisam se cumprir totalmente para o bem dos justos,pois os tempos precisam ser abreviados rapidamente.
Se você é realmente cristão se alegre e erga a vossa cabeça.
Graças a Deus que o fim é sobretudo atual e que o Sr.Jesus já está fora do Santuário reunido e ouvindo as últimas orações para logo vir em direção da terra.

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