terça-feira, 31 de março de 2015

Presbiteriana dos EUA ordena “casal” de pastoras lésbicas


A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos ordenou um casal de lésbicas como pastoras na First & Central Presbiteriana Church, em Wilmington, Delaware. As duas mulheres estão casadas há três anos e serão ordenadas em uma cerimônia marcada para acontecer no próximo domingo (29), menos de duas semanas após a denominação aprovar uma emenda que aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. Kaci Clark-Porter e Holly já foram criadas por famílias conservadoras do Texas e chegaram a se casar com homens, mas se divorciaram. Após o divórcio elas se encontraram e fizeram o seminário da igreja. Clark-Porter será a pastora associada da First & Central e Holly vai liderar a Gay Big Church, uma filiada da First & Central. O homossexualismo é aceito na Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), tanto é que ela já realiza casamentos religiosos entre pessoas do mesmo sexo e já havia ordenado pastores homossexuais celibatários.

A decisão da PCUSA, por sua vez, não reflete em outras igrejas presbiterianas, tanto é que o reverendo Augustus Nicodemus, da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) afirmou que a igreja americana é considerada como apóstata. “A Igreja Presbiteriana do Brasil não tem nenhum relacionamento com esta ‘igreja’ americana, da qual se desligou faz décadas por causa das posturas liberais da mesma, muito antes dela aprovar o casamento gay”, esclareceu o vice-presidente do Supremo Concílio da IPB em seu blog, “O tempora! O mores!”. “A PCUSA é uma denominação liberal que já abandonou faz tempo os principais pontos da Reforma, como a autoridade e infalibilidade das Escrituras”, criticou Nicodemus.

Para deixar claro o posicionamento da IPB, ele escreve: “A IPB é conservadora na sua doutrina e mantém o conceito da inerrância das Escrituras. Como tal, não reconhece o ‘casamento’ gay e certamente repudia tal decisão da PCUSA de redefinir o casamento desta forma.”

(Gospel Prime)

Nota: Quando o relativismo alcança a igreja, “fenômenos” estranhos ao cristianismo bíblico, como esse da PCUSA, passam a ser aceitos e até incentivados. A única segurança da igreja (de qualquer igreja) consiste em se manter fiel à Palavra de Deus, sem interpretá-la à luz dos modismos culturais, mas permitindo que a Bíblia interprete a si mesma. Cada um tem a liberdade de viver como bem entende, mas não para redefinir termos bíblicos como o casamento, nem o conceito de casal, que, segundo a Bíblia, é formado por um homem e uma mulher numa relação de fidelidade monogâmica. [MB]

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