quarta-feira, 6 de abril de 2011

Queima do Alcorão nos EUA faz vítimas no Afeganistão



Afegãos protestam contra queima do Alcorão Foto: AFP
AFEGANISTÃO (3º) - A queima de um exemplar do Alcorão, no último dia 20 de março, por um pastor protestante da Flórida – EUA, está motivando protestos violentos em várias cidades do Afeganistão há quatro dias. Onze pessoas já foram mortas e existem dezenas de feridos. Ore para que essa onda de intolerância cesse imediatamente e para que o amor de Cristo prevaleça.
A reação dos muçulmanos foi motivada pelo pastor Wayne Sapp, que queimou um exemplar do livro sagrado do islamismo numa igreja da Flórida, nos Estados Unidos, na presença de um outro pastor, Terry Jones, que, no ano passado, ameaçou fazer o mesmo em memória aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (acompanhe o caso).
Protestos violentos
No domingo (3), uma pessoa morreu e 18 deram entrada no hospital com ferimentos provocados por balas e pedras em hostilidade ao ato.
O presidente do Afeganistão está exigindo que o Congresso dos Estados Unidos condene a queima do exemplar do Alcorão promovida pelo pastor norte-americano Wayne Sapp.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, Zemarai Bashary, entre 3 mil e 4 mil pessoas saíram às ruas nas províncias de Nangarhar (Leste), Kapisa (Centro), Kandahar (Sul), Badakshan (Nordeste) e Parwan (Norte) no domingo para protestar contra o ato de blasfêmia.
No sábado (2), pelo menos nove manifestantes morreram devido a disparos da polícia em Kandahar, em sequência aos protestos contra a queima do Alcorão.
Ontem, todas as estradas foram fechadas e as lojas de Kandahar, província mais importante do Sul do país, não chegaram a abrir as portas. No distrito de Pajjwai, na mesma província, os protestos também foram violentos e os manifestantes arremessaram pedras contra as forças de segurança ferindo três policiais.
Centenas de estudantes saíram às ruas da província oriental de Nangarhar com uma petição para que seja movida uma ação judicial contra quem queimou o livro sagrado do Islã, informou um porta-voz do governo provincial, Ahmad Zía Abdulzai.
Situação hoje
O presidente afegão, Hamid Karzai, exigiu hoje, em comunicado, que o ocorrido com o Alcorão seja condenado pelo presidente, pelo Senado e pelo Congresso dos Estados Unidos e que sejam tomadas medidas para evitar que o evento se repita.
Até ao momento, 20 pessoas – sete dos quais funcionários das Nações Unidas – morreram no Afeganistão em consequência dos protestos que as autoridades têm atribuído aos talibãs, ainda que estes neguem ter qualquer relação com os acontecimentos.
O presidente norte-americano, Barack Obama, considerou a profanação do Alcorão "um ato de intolerância extrema" e enviou condolências às famílias das vítimas do ataque contra o pessoal da ONU, ocorrido na última sexta-feira (1º).
O chefe da missão da ONU no Afeganistão (Unama), Staffan de Mistura, afirmou ontem que não se deve culpar os afegãos, mas sim, quem queimou o Alcorão.
Ore pelo Afeganistão
A Bíblia nos instrui claramente: “No que depender de você, tenha paz com todos”; “amem os seus inimigos e os que os perseguem”. Essa situação que está ocorrendo no Afeganistão é um alerta para que nós, Igreja Livre, possamos desfrutar de nossa liberdade com sabedoria e mansidão.
Ore por paz, para que os protestos no Afeganistão cessem sem mais casos de violência e mortes. Ore para que os pastores norte-americanos ajam com sabedoria e buscando a retratação pelo bem do Corpo de Cristo que está sofrendo as consequências desse ato.
Ore para que a Igreja no Afeganistão e arredores possa permanecer firme mesmo entre esses conflitos, seguindo o exemplo de Cristo e sendo luz em meio às trevas.
Portas Abertas

1 comentários:

Pr.Jerúsio Dinamarques disse...

A intolerância religiosa é crime, com fundamento na liberdade de culto, preconizada na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Embora não concordemos com procedimentos retrógrados e absurdos de uma fatia de praticantes do islamismo, não é por isso que temos que aguçar uma rivalidade que por mais que se tente apaziguar, está latende, principalmente, entre muçulmanos e americanos,. Esse tipo de provocação descabida, capitaneada pelo pastor americano poderá desencadear consequências de proporções imprevisíveis. Torcemos para que haja retratação, sob pena de termos que lamentar mortes de milhares de inocentes, a partir de uma postura ridícula e irresponsável.
Sinceramente não vejo solução em agir tal qual o pastor John Piper. Cristãos que já são perseguidos nos países onde o islamismo é predominante, agora muito mais serão, pessoas morreram. Sou cristão, porém de maneira nenhuma considero tal barbaridade e a inconseqüência do pastor como ato de um cristão transformado. http://inatriosolii.blogspot.com/

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