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Longas horas em frente à TV, seja assistindo à programação ou jogando videogame, podem atrapalhar a concentração das crianças na escola, segundo novo estudo da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, há muita discordância nesse assunto, e a nova pesquisa traz mais evidências de que esse tipo de diversão pode provocar problemas de atenção e aumentar a agressividade das crianças. Acompanhando, por um ano, mais de 1,3 mil crianças em idade escolar e entrevistando pais e professores, os pesquisadores descobriram que aquelas que ficavam mais de duas horas por dia em frente à TV - o limite recomendado pela Academia Americana de Pediatria - tinham 67% maior propensão de exceder o nível médio de problemas de atenção na escola. E testes com estudantes universitários mostraram efeitos similares, porém ainda mais preocupantes. Entretanto, nenhum dos participantes foi diagnosticado com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, que são casos mais extremos que atingem de 3% a 7% das crianças em idade escolar.
Embora os resultados sejam claros, eles não comprovam uma relação de causa e efeito, e, por isso, os autores relativizam os efeitos da mídia. “Nem todas as crianças serão influenciadas na mesma proporção. Não há uma coisa que determina nosso comportamento. É uma combinação de todo ‘vai e vem’ que recebemos - a mídia é apenas uma variável”, explicou o pesquisador Douglas Gentile. “O estudo possivelmente oferece aos pais uma defesa de primeira linha, porque (o tempo em frente à tela) é algo que eles podem controlar”, acrescentou o especialista.
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Uma explicação sobre a passagem encontrada em Lucas 16:19-31, conhecida como a "Parábola do Rico e Lázaro". Esta parábola nada diz das almas imortais que "saem" do corpo depois da morte, como alguns espiritualistas crêem (tanto espíritas, quanto católicos, quanto evangélicos). Além do mais, um princípio fundamental de interpretação bíblica determina que não se pode basear doutrinas sobre parábolas ou alegorias, pois tais históricas são meramente ilustrativas.
Eis aqui algumas razões que impedem tomar os personagens desta parábola de forma literal:
1. Se esta parábola for tomada em forma literal, as Sagradas Escrituras estariam se contradizendo quanto à inconsciência dos mortos até o dia em que ressuscitam (cf. Ecles. 9:5, 6 e 10; João 11:11-14; 5:28-29). Vê-se que o ensino bíblico é de que os mortos não estão no Céu, nem no purgatório, nem no inferno (Atos 2:29 e 34; Jó 3:11-19; 17:13). De modo geral, os cristãos crêem que o Espírito Santo não pode contradizer-se (2Tim. 3:15-17; 2Pedro 1:21), portanto, não podemos considerar a parábola como sendo a expressão literal do tema da morte.
2. Se esta parábola for tomada literalmente também devemos aceitar que o Céu e o inferno estão tão próximos que os salvos e os condenados podem ver-se e ouvir-se. Este seria o maior castigo que poderiam receber todos quantos se salvem, pois estariam vendo e ouvindo seus entes queridos que se perderam em sofrimento. Que absurdo! E tanta gente acredita nesta falácia!
A Bíblia declara abertamente que os maus serão totalmente destruídos (Salmo 37:9 e 20).
3. Se esta parábola for interpretada literalmente, contradiz-se a crença popular de que a alma abandona o corpo no momento da morte, pois na parábola é dito que Lázaro e o rico estão presentes no "pós-morte" com seus próprios corpos físicos, pois se mencionam o “dedo” de um e a “língua” do outro.
Todos sabemos que o corpo permanece na tumba e se desintegra totalmente. Além disso, a sede que sente o rico é própria do corpo, e, afinal de contas, de que serviria um “dedo” molhado “em água” para aliviar os rigores extremos de um fogo verdadeiro? Vê-se que toda a história é recheada de simbologias, alegorias e analogias.
Conclusão
Poderíamos explorar muito mais os detalhes da parábola, mas pelas razões acima já é possível concluir-se que o relato não é literal, e faz parte de uma série de cinco parábolas que Jesus pronunciou (Lucas 15 e 16) para destacar verdades básicas.
Jesus baseou esta parábola numa crença comum entre os judeus, mas contrária às Escrituras, e que havia sido trazida da cultura de Babilônia, Egito e nações circunvizinhas.
Nosso Senhor tomou muito das coisas conhecidas por Seus ouvintes para apresentar Suas
parábolas; uma maneira fácil de chegar ao coração, mas não necessariamente uma aceitação incondicional do material, e sim um argumento que servia de meio para destacar um ensino.
Por outro lado, os judeus colocavam Abraão acima de Jesus: “Nosso pai é Abraão ... És maior do que o nosso pai Abraão... ?” (João 8:39 e 53; Mateus 3:9). E Jesus põe na boca de Abraão as palavras que este haveria de ter dito em pessoa: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (São Lucas 16:29-31).
É comum a Bíblia personificar seres inanimados. Por exemplo: as árvores se reúnem para nomear um rei (Juízes 9:8-15); “O cardo ... mandou dizer ao cedro ... Dá tua filha por mulher a meu filho” (2Reis 14:9); “Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento” (Habacuque 2:11); “Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão” (Lucas 10:40; Mateus 3:9; ver Jó 12:7 e 8).
Também devemos tomar estas declarações de forma literal? É óbvio que não!
O objetivo de Jesus não era que os elementos fossem considerados de forma literal, com relação à vida após a morte, mas sim os 2 princípios gerais que se destacam nesta parábola:
1. Que a recompensa se baseará na conduta adotada enquanto se vive;
2. E que o importante é obedecer à Palavra divina, e não confiar em nossa raça ou origem, nem mesmo sendo carnalmente “filhos de Abraão”.
Fonte: "Tira Dúvidas", Voz da Profecia.
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Assista a uma entrevista com Alexander Ogorodinkov, cristão da União Soviética que foi preso por causa de sua fé em Cristo. Neste vídeo, ele vê relembra o período em que viveu em um campo de trabalho forçado e como isso afetou sua família. Conheça também o trabalho voluntário que ele realiza atualmente. Para saber mais, acesse: www.portasabertas.org.br
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“TODOS OS QUE GUARDAM A LEI ESTÃO DEBAIXO DE MALDIÇÃO”
Esta frase é muito comum no meio evangélico dos nossos dias. Entretanto, ela não reflete a veracidade do texto de Gálatas 3:10, que diz:
“Todos aqueles que são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque escrito está: maldito todo aquele que permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei para fazê-las”.
Esta expressão, “livro da lei”, cristalinamente identifica que a lei focada por Paulo é a Lei cerimonial, pois que esta foi, de fato, escrita num livro (Deut. 31:24); ao passo que a Lei Moral o foi em pedras. Êxo. 31:18.
Já que a Lei Cerimonial foi abolida na Cruz (Col. 2:14; Dan. 9:27), descarte-mo-nos dela para afirmar: a Lei Moral não é, não contém, não traz maldição. Porém, a sua transgressão, sim, produz maldição sobre o transgressor.
É diferente estar sob a autoridade da lei e sob a maldição da lei. Há um abismo enorme entre ambas.
Assim sendo, se observarmos a Lei Moral, estaremos sob sua autoridade. Mas, se a transgredimos (ainda que só um mandamento) estaremos sob maldição (morte eterna). Efetivamente, quem obedece em parte, está transgredindo.
Extraído do Livro Assim Diz o Senhor de autoria de Lourenço Gonzales.
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Este é o testemunho (DUBLADO) de Alexander Ogorodnikov, cristão preso pela KGB por sua escolha religiosa. Ele experimentou o poder da oração com o milagre que preservou sua vida. Para saber mais sobre os cristãos que sofrem por causa de sua fé, acesse: www.portasabertas.org.br.
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Quando um cantor secular faz um show e apresentado ao público, as pessoas deliram, aplaudem, ficam de pé... Dependendo do tipo de estrela, alguns choram, gritam, desmaiam, fazem um escândalo de envergonhar os seus acompanhantes. Não importam se as músicas são dos Beatles, de Michael Jackson, de Victor e Leo, de Michel Teló ou de qualquer grupo ou cantor que cause histeria entre os fãs, a cena é sempre a mesma: muito frisson, muito alvoroço e muita idolatria. É o que se vê no mundo.
Acontece que essa moda tem invadido, e muito, o meio evangélico nas igrejas. As apresentações de cantores deixaram de ser apenas apresentações para se tornar espetáculos. Cultos deixaram de ter a centralidade em Jesus para ter as solenidades girando em torno de determinados grupos, duplos, trios, quartetos, quintetos e corais.
E a culpa está neles? Nem sempre. Ou melhor, quase nunca. Há aqueles que chegam a se incomodar com o constrangimento. Não é por menos. Os admiradores estão se tornando em verdadeiros idólatras. Apesar de não erigir culto, prestar adoração ou levantar altares aos que cantam, os fãs, em determinadas reuniões, demonstram um apego maior ao cantor do que a ministração da Palavra de Deus, por exemplo.
Quando os cantores são convidados para “ter oportunidade”, as pessoas ficam tão eufóricas que se empolgam: dão glórias e aleluias no lugar das palmas, fazem burburinho, se inquietam nos bancos, fotografam com celulares e câmeras... É como se só os cantores e grupos fizessem “cair fogo do céu”, só eles fossem dignos das muitas glórias, só eles fossem a estrela da noite, quando, na verdade, são prestadores de culto a Deus como todos os demais.
Há algum problema em gostar de cantores? Claro que não. Todos nós temos os nossos favoritos e fazemos questão de ouvir e decorar suas letras e “pegar” a música para tocar e/ou cantar no culto. E onde está o problema? Trocar admiração por fanatismo, deixar de render adoração a Deus para apreciar, tocar, gritar, tirar foto com determinado grupo ou cantor.
Vamos a um exemplo, mais especificamente em Pernambuco. A dupla Canção e Louvor (formada pelos irmãos Claudia e Claudio) é da cidade de Vitória de Santo Antão, a 53 km do Recife. Eles são conhecidos em todo o Estado. A dupla tem agenda cheia até o fim do ano e é presença marcada nos principais eventos voltados para jovens na capital e nas cidades do interior para as quais é convidada a se apresentar.
O prestígio que recebem de quem gosta dos dois é sempre retribuído nas muitas fotos após os cultos, nas interações nas redes sociais e no convívio com os irmãos (sobretudo os jovens) que apoiam o ministério de louvor da dupla. Só que o excesso está virando incômodo. Não são todos, mas muitos crentes estão valorizando mais a foto e a filmagem (que não é errado fazê-lo) do que as músicas de louvor a Deus que a dupla entoa.
"Em alguns lugares, (o exagero) está ficando sem controle", diz Claudia
Claudia (a “Claudia Canção” da dupla) lembra que quando as pessoas agem assim, sobra constrangimento. “Em alguns lugares, está ficando sem controle, infelizmente. Alguns vêm literalmente em cima do púlpito e tiram inúmeras fotos, além de filmarem todas as canções. O ruim de tudo isso é que, por estarem de mãos ocupadas com telefone ou câmera, muitos não glorificam, para a voz não sair no vídeo, e não adoram, para não tremer as fotos”, afirma Claudia, em conversa via Facebook.
Os cantores não reclamam, até porque preferem acreditar nas boas intenções dos admiradores. Mas a popularidade de um trabalho que rende frutos para a glória de Deus acaba sendo mal utilizada pelos entusiastas para misturar admiração com fanatismo e esquecer que o cantor é um canal de adoração, e não objeto.
A dupla já teve que sair mais cedo de cultos para evitar frisson, Claudia Canção afirma que ela e o irmão atendem todo mundo de forma igual, mas temem que o apreço das pessoas seja confundido com estrelismo voltado para a dupla Canção e Louvor. “No fim do culto é até normal (tirar fotos com as pessoas), e a gente tira sem achar ruim, já faz parte, até porque é o reconhecimento do nosso trabalho, e nos sentimos honrados. Mas já teve evento que tivemos que sair ‘escondidos’ mais cedo, pois no dia anterior o frisson foi grande e saiu do controle. Temos até medo de o pastor achar que temos alguma coisa a ver com tudo isso” diz.
A apresentação de um cantor ou grupo musical, seja ele popular ou desconhecido, é apenas mais um elemento de um culto em que o foco é o Senhor. Registrar o que cada um faz nunca foi e nunca será errado, muito menos pecado. O equívoco está quando as pessoas deixam de cultuar a Deus – que é o motivo pelo qual elas estão no templo – para desviar o centro da adoração para algo ou alguém.
Apesar desse tipo de excesso sofrido, os que rendem louvor ao Deus, como a dupla Canção e Louvor, não estão reprimindo os irmãos que fazem filmagem ou fotografam suas apresentações, mas querem que todos mantenham a sintonia de adoração enquanto as canções são entoadas. “Receber o reconhecimento e o carinho dos irmãos é bênção e é promessa de Deus em nossas vidas. Faremos isso sempre e de todo coração. Tirar uma foto e filmar na hora do culto é normal, mas que não deixem de adorar para fazer isso. Estarão perdendo muita coisa. Eu também tiro foto nos cultos, mas não deixo isso interferir na minha adoração”, conta Claudia.
O louvor a Deus, independentemente se é feito por um cantor, um pastor ou um porteiro, chega ao céu de qualquer forma, quando é feito de forma sincera e em adoração. Em vez de cometer excessos típicos de fanáticos idólatras mundanos diante dos seus ídolos, que as pessoas nas igrejas continuem a admirar os seus cantores e grupos preferidos, mas não deixem de render a Deus o que Ele e só Ele merece.
Por Hudson Cavalcanti, parceiro do Site Bíblia e a Ciência
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