domingo, 20 de maio de 2012

Menos religião e mais JESUS CRISTO!


Será que a Maioria Pode Estar Errada?


Na Lição 16 descobrimos que experimentar o descanso sabático é um antídoto importante para a vida estressante atual. Já que Deus entende cada uma das nossas necessidades, Ele estabeleceu o sétimo dia para nosso descanso físico e renovação espiritual. Depois de criar nosso mundo em seis dias, Ele “descansou” no sétimo dia, “abençoou” e “o santificou” (Gênesis 2:1-3).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos para Seu povo, Israel, Ele colocou o mandamento de observar o sétimo dia, o Sábado, no coração da Sua lei (Êxodo 20:8-11). De acordo com esse mandamento, o sábado é um memorial do poder criativo de Deus, um dia para pararmos e pensarmos sobre as belezas e maravilhas de Suas obras criadas, um dia para relaxar e nos aproximar de nosso Criador, um dia para explorar num nível mais profundo nosso relacionamento com Ele.
Durante a vida humana de Jesus aqui na terra, Ele também guardou o sábado (Lucas 4:16) e reafirmou-o como um dia que beneficia os cristãos (Marcos 2:27, 28). Vários textos no livro de Atos mostram que os discípulos de Cristo adoravam no sábado depois de Sua ressurreição (Atos 13:14; 16:13; 17:2; 18:1-4, 11).
1. UMA PERGUNTA INTRIGANTE
Isso nos leva a um tema que muitos acham intrigante. O mundo cristão tem estado a observar dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, que crêem ser um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grande grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor, e que não há em nenhum outro lugar na Bíblia qualquer indicação da santidade do domingo.
Será que realmente faz alguma diferença qual o dia que separamos para o descanso sabático? Como pessoas sinceras e honestas que desejam conhecer a verdade, precisamos sempre nos perguntar: “O que importa para Jesus? O que Jesus deseja que eu faça?”.
Para chegar a uma decisão sobre isso, muitos fatos importantes precisam ser esclarecidos: Quem mudou o descanso sabático do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana? Será que a Bíblia autoriza essa mudança? Se sim, será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos fizeram essa mudança?
Vamos proceder mediante a análise de todas as possibilidades.
2. SERÁ QUE DEUS MUDOU O SÁBADO?
Há algum tipo de pronunciamento de Deus que muda a adoração do sábado para o primeiro dia da semana?
A maioria dos cristãos aceita os Dez Mandamentos como um guia válido para a vida. Eles são a única mensagem que Deus escreveu em toda a história da raça humana. Eles são tão importantes que Ele os escreveu em pedra com Seu próprio dedo (Êxodo 31:18).
No quarto mandamento, Deus nos instrui:
“Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DEDICADO AO SENHOR, O TEU DEUS. Nesse dia não farás trabalho algum… Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia DESCANSOU. Portanto, o Senhor ABENÇOOU o sétimo dia e o SANTIFICOU”. Êxodo 20:8-11 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria revisar ou editar qualquer instrução dada por Seus lábios.
“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
O próprio Deus promete não alterar Seus mandamentos:
“NÃO violarei a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
A Bíblia é clara em afirmar que Deus não mudou o descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana.
3. SERÁ QUE JESUS MUDOU O SÁBADO?
De acordo com Jesus, os Dez Mandamentos não eram suscetíveis a mudanças:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17, 18.
Na Lição 16, descobrimos que Jesus tinha o costume de adorar na sinagoga aos sábados (Lucas 4:16). Também descobrimos que Jesus desejava que Seus discípulos continuassem e experimentar a alegria da verdadeira guarda do sábado (Mateus 24:20).
Não há dúvidas pelos ensinos de Jesus e o Seu exemplo que ainda precisamos do descanso sabático para descansar, relaxar e passar tempo com Deus.
4. SERÁ QUE OS APÓSTOLOS MUDARAM O SÁBADO?
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois quem obedece a toda Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: ‘Não adulterarás’, também disse: ‘Não matarás’. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei”. Tiago 2:10, 11
Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relata:
“No sábado, saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali”. Atos 16:13
O livro de Atos no Novo Testamento menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus: 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44); 1 em Filipos (Atos 16:13); 3 em Tessalônica (Atos 17:2, 3); 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
“No dia do Senhor achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10
De acordo com Jesus, o dia do Senhor é o sábado:
“Pois o Filho do Homem é Senhor do sábado”. Mateus 12:8
Uma pesquisa das evidências na Escritura revela que os apóstolos não fizeram nenhuma tentativa de mudar o dia de descanso de Deus do sétimo para o primeiro dia da semana. O Novo Testamento menciona o primeiro dia da semana oito vezes. Em nenhuma delas o primeiro dia da semana é chamado de dia santo, nem apresenta qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração. Um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana mostra os seguintes eventos que ocorreram no domingo:
(1) As mulheres visitaram o túmulo de Jesus no primeiro dia (Mateus 28:1)
(2) “Quando terminou o sábado”, mulheres voltaram a fazer suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Marcos 16:1, 2).
(3) Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena na madrugada do primeiro dia da semana (Marcos 16:9).
(4) Os seguidores de Jesus voltaram às suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Lucas 24:1).
(5) Maria foi ao túmulo de Jesus e o encontrou vazio no primeiro dia da semana (João 20:1).
(6) Os discípulos se reuniram “por medo dos judeus” (não para adoração) no primeiro dia da semana (João 20:19).
(7) Paulo pediu aos membros da igreja para consultarem suas economias no primeiro dia da semana e, de acordo com sua renda, separarem “uma quantia” para enviar aos pobres em Jerusalém (I Coríntios 16:1, 2). A passagem não menciona qualquer indício de encontro religioso.
(8) Em Atos 20:7, Lucas fala de uma pregação de Paulo feita no primeiro dia da semana num encontro casual de despedida. Além disso, Paulo pregava todos os dias, e os apóstolos repartiam o pão diariamente (Atos 2:46).
Nenhuma dessas passagens da escritura sugere que os apóstolos pretendiam cessar a observação do sábado. Os apóstolos não mencionaram nenhuma mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana. Não há nenhuma evidência clara no Novo Testamento de que tenha havido essa mudança. A mudança ocorreu muito tempo depois de Jesus e dos apóstolos, por isso precisamos nos voltar para a história para vermos quando e como a mudança ocorreu.
5. DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Os apóstolos alertaram que alguns cristãos se afastariam das doutrinas do cristianismo do Novo Testamento: “Por isso, vigiem!” (Atos 20:29-31). E foi exatamente isso que aconteceu. Historiadores conceituados registram claramente como os cristãos começaram se afastar da pureza apostólica. As tradições e as doutrinas que Paulo, Pedro e os outros fundadores da igreja cristã nunca tinham aceitado foram gradualmente sendo incorporadas à igreja.
A mudança da observância do sábado para o domingo ocorreu depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido. A história registra que os cristãos eventualmente mudaram a adoração e o descanso do sétimo para o primeiro dia da semana. É claro que os crentes não deixaram de guardar o sábado de um dia para o outro. A ocorrência autêntica mais primitiva da observância do domingo por cristãos ocorreu na Itália, no meio do segundo século depois de Cristo. Por muito tempo depois disso, muitos cristãos guardavam os dois dias, enquanto outros ainda descansavam apenas no sábado.
No dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo. Isso, juntamente com cinco outras leis decretadas por Constantino tratando do domingo, estabeleceram um precedente legal para todas as legislações civis relativas ao domingo que existem até nossos dias atuais. No quarto século, o Concílio de Laodicéia proibiu os cristãos de se absterem de trabalhar no sábado, enquanto instava para que eles honrassem o domingo evitando trabalhar nesse dia sempre que possível.
A história mostra que a adoração e a observância do domingo é um costume estabelecido pelo homem. A Bíblia não nos dá autoridade para trocarmos a observância do quarto mandamento, o sábado. O profeta Daniel predisse que durante a era cristã, um poder de engano tentaria mudar a lei de Deus (Daniel 7:25).
6. QUEM FEZ A MUDANÇA?
Quem oficialmente mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana? A Igreja Católica afirma ter feito isso. Numa tentativa de salvar o decadente império romano, líderes da igreja bem intencionados se comprometeram e tentaram mudar o dia de adoração do sábado para o domingo.
Um catecismo da Igreja Católica Romana diz:
“P. Qual é o dia de descanso?
R. O sábado é o dia de descanso.
P. Por que guardamos o domingo e não o sábado?
R. Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. Peter Geiermann, The Convert Catechism of Catholic Doctrine (Edição de 1957), pág. 50 [tradução livre].

A Igreja Católica orgulhosamente proclama que os líderes humanos da igreja fizeram a mudança.
“O dia santo foi mudado do sábado para o domingo… não em virtude de qualquer instrução dada pelas Escrituras, mas por causa do sentimento de poder da própria igreja… As pessoas que pensam que as escrituras deveriam ser a única autoridade, deveriam logicamente se tornar Adventistas do Sétimo Dia, e santificar o sábado”. Cardeal Maida, Arcebispo de Detroit, EUA, St. Catherine Catholic Church Sentinel, Algonac, Michigan, EUA, 21 de maio de 1995 [tradução livre].
7. O QUE ALGUMAS IGREJAS PROTESTANTES DIZEM?
Os documentos oficiais que resumem as crenças de várias denominações protestantes concordam que a Bíblia não oferece nenhum tipo de ocorrência que legalize a observância do domingo.
Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana, escreveu na Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9:
“Eles [os Católicos Romanos] alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, que é contrário ao decálogo [os Dez Mandamentos],… nem há qualquer exemplo maior de prepotência do que essa mudança do dia de descanso. Com isso, eles dizem que grande é o poder e a autoridade da igreja, pois ela dispensou um dos dez mandamentos”. [tradução livre]

Os teólogos metodistas Amós Binney e Daniel Steele observaram:
“É verdade, não há nenhuma ordem bíblica que assevere o batismo de crianças… nem que seja santificado o primeiro dia da semana”. Theological Compend (Nova Iorque: Methodist Book Concern, 1902), págs. 180, 181. [tradução livre].

O Dr. N. Summerbell, historiador dos discípulos de Cristo e da igreja cristã escreveu:
“A igreja Romana havia se apostatado totalmente… Ela alterou o Quarto Mandamento, trocando o descanso do sábado ordenado na Palavra de Deus, e instituindo o domingo como dia santo”. A True History of the Christian and the Christian Church, págs. 417, 418 [tradução livre].

8. NA VERDADE, QUAL É O PROBLEMA?
Isso nos leva a encarar as perguntas: Por que tantos cristãos guardam o domingo sem a autoridade bíblica? E mais importante ainda: Que dia devemos guardar? Será que não deveríamos seguir os que dizem: “Eu não acho que faça diferença qual o dia devo guardar, contanto que separe um dia dentre os sete?” Ou, será que deveríamos dar importância ao dia que Jesus, nosso Criador, estabeleceu quando criou nosso mundo, e o dia que Deus apontou nos Dez Mandamentos: “O sétimo dia, o sábado?”
Aqui estamos nós, lidando com mais do que simplesmente uma observância exterior. Estamos tratando de qual o dia correto que foi estabelecido por Deus segundo a Bíblia. O tema essencial de tudo isso é a obediência a Jesus. Nosso Criador separou o sábado como um dia santo, como um tempo no qual nós e nossas famílias pudéssemos nos aproximar dEle para recebermos forças e renovar a nossa vida. A quem devemos obedecer? Devo obedecer a Cristo, o Filho de Deus, ou à tradição humana com respeito a qual dia devo santificar? A escolha está clara: os ensinos dos homens ou os mandamentos de Deus; a palavra dos homens ou a Palavra de Deus; uma substituição humana ou um mandamento divino?
O profeta Daniel manda um aviso àqueles que tentam “mudar os tempos e as leis” (Daniel 7:25, NVI) ["cuidará em mudar os tempos e a lei" (Daniel 7:25, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição)]. Deus está chamando seu povo de volta à obediência. Ele os convida a guardarem o sábado como um símbolo de lealdade e amor a Ele.
Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. (João 14:15). E Ele promete completa alegria para aqueles que O amam a ponto de obedecer a Seus mandamentos (João 15:9-11). Temos um maravilhoso Salvador. Ele está ansioso para que nós experimentemos Seu amor em sua totalidade. Um coração desejoso de obedecer abre completamente as portas para esse amor.
No Jardim do Getsêmani, Cristo se submeteu completamente à vontade do Pai – mesmo que tivesse de enfrentar a cruz e que os pecados do mundo fossem acabar com Sua vida. Quando gritou a Deus: “Afasta de mim este cálice”, Ele continuou colocando a vontade de Deus acima da sua própria, e acrescentou: “contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Marcos 14:36).
Cristo almeja que experimentemos a plenitude que acompanha uma vida verdadeiramente submetida a Deus. Ele também deseja que experimentemos o descanso do sábado. Deseja que confiemos nEle o suficiente para que possamos obedecê-lO em cada detalhe de nossa vida. Se você responder ao chamado de Deus e obedecer a todos os Seus mandamentos, você irá experimentar a promessa de Jesus de que a “alegria” que Ele dá estará em nós, e a nossa alegria será completa (João 15:11).
Lição 21. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

sábado, 19 de maio de 2012

Qual é o destino dos animais que morreram?


A afeição pelos animais é bonita e compreensível. A Bíblia fala do cuidado protetor de Deus pelos animais (Sal. 104:21; Deut. 22:6 e 7; Mat. 6:26). E a escritora Ellen G. White comenta: “Os animais domésticos conhecem aquele que os alimenta diariamente. Até os seres irracionais sabem onde encontrar seu alimento, e por isso sentem certo carinho pela pessoa que os sustenta” Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, pág. 137 (edição em espanhol).
Noutro pensamento surpreendente ela diz: “A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana, que é um mistério. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus. Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais pelos que deles cuidam uma afeição muito superior á que é manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem à custa de grandes sofrimentos de sua parte”- A Ciência do Bom Viver, págs. 315 e 316.
Como a Bíblia não nos dá maiores detalhes sobre o destino dos animais que aqui viveram conosco, resta-nos aguardarmos as surpresas que estão nos esperando nos Céus, quando Deus irá colocar uma imensa variedade de animais a nossa disposição, com os quais poderemos brincar e apegar-nos sem medo de uma separação.
Via Biblia

O que significa a palavra "Ebenézer"? Onde aparece na Bíblia?


A palavra hebraica "Ebenézer" literalmente significa "pedra de Ajuda" e aparece três vezes na Bíblia. Veja as referências abaixo: 


Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida): 


“Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA). 
“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA). 


Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: 


“Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA). 


Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 


É interessante o jogo de palavras e seu significado. 
Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser "pedra de ajuda" para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. 
Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma "pedra de ajuda" para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então Samuel declarou: "até aqui nos ajudou o Senhor". Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa "pedra de ajuda". 


Atualmente, a expressão EBENÉZER é mais utilizada entre os cristãos com este último significado "até aqui nos ajudou o Senhor", mas o sentido literal é "pedra de ajuda". 


Espero ter respondido sua pergunta. 


Claudia do Nascimento Correia 
EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIAONLINE 

A observância do Santo Sábado do Senhor



Grandes bênçãos estão incluídas na observância do sábado, e a vontade divina é que ele seja um dia de alegria para nós. Houve júbilo na instituição do sábado. Contemplando com satisfação as coisas que criara, Deus declarou “muito bom” tudo quanto fizera. Gênesis 1:31. O Céu e a Terra vibravam então de alegria. “As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7. Embora o pecado tenha entrado no mundo e manchado a perfeita obra divina, o Senhor ainda nos dá o sábado como testemunho de que um Ser onipotente, infinito em misericórdia e bondade, criou todas as coisas. É intuito do Pai celestial preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Deus vivo e verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz.


Ao livrar o Senhor, do Egito, o Seu povo Israel, e confiar-lhes Sua lei, ensinou-lhes que, pela observância do sábado, deveriam distinguir-se dos idólatras. Esse deveria ser o sinal da diferença entre os que reconheciam a soberania de Deus e os que recusavam aceitá-Lo como seu Criador e Rei. “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre”, disse o Senhor. “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo”. Êxodo 31:17, 16.


Assim como o sábado foi o sinal que distinguiu Israel quando saiu do Egito para entrar em Canaã, é também o sinal que deve distinguir o povo de Deus que sai do mundo para entrar no repouso celestial. O sábado é um sinal do relacionamento entre Deus e o Seu povo, sinal de que este honra a lei de Deus. É o que distingue entre os fiéis súditos de Deus e os transgressores.


Do meio da coluna de nuvem, Cristo declarou, acerca do sábado: “Certamente guardareis Meus sábados; porquanto isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica”. Êxodo 31:13. Dado ao mundo como o sinal do Criador, o sábado é também o sinal de Deus como nosso Santificador. O poder que criou todas as coisas é o que torna a restaurar a alma à Sua própria semelhança. Para os que guardam o sábado, esse dia é o sinal da santificação. A verdadeira santificação consiste na harmonia com Deus, na imitação de Seu caráter. Essa harmonia e semelhança são alcançadas pela obediência aos princípios que são a transcrição de Seu caráter. E o sábado é o sinal da obediência. Aquele que de coração obedecer ao quarto mandamento, obedecerá toda a lei. Será santificado pela obediência.


A nós, como a Israel, o sábado é dado “em concerto perpétuo”. Êxodo 31:16. Para os que reverenciam o Seu santo dia, o sábado é um sinal de que Deus os reconhece como Seu povo eleito, o penhor de que cumprirá Sua parte no concerto. Qualquer pessoa que aceitar esse sinal do governo de Deus, coloca-se a si mesma sob o concerto divino e perpétuo. Liga-se assim à áurea cadeia da obediência, cada elo da qual representa uma promessa. — Testimonies for the Church 6:349, 350.


“Lembra-te do dia do sábado” — O Senhor inicia o quarto mandamento com esta expressão: “Lembra-te.” Previu Ele que, em meio de cuidados e perplexidades, o homem seria tentado a eximir-se da responsabilidade de satisfazer todos os reclamos da lei, ou esquecer-se de sua sagrada importância. Por isso, diz: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar”. Êxodo 20:8.


Durante toda a semana nos cumpre ter em mente o sábado e fazer a preparação indispensável, a fim de observá-lo conforme o mandamento. Não devemos observá-lo simplesmente como uma questão de lei. Devemos compreender suas relações espirituais com todos os negócios da vida. Todos os que considerarem o sábado um sinal entre eles e Deus, revelando que Ele é o Deus que os santifica, hão de representar condignamente os princípios de Seu governo. Praticarão dia a dia os estatutos de Seu reino, orando continuamente a Deus para que a santificação do sábado sobre eles repouse. Cada dia terão a companhia de Cristo, e serão um exemplo da Sua perfeição de caráter. Dia a dia sua luz refulgirá para outros em boas obras.


Em tudo quanto se relaciona com a obra de Deus, as primeiras vitórias devem ser alcançadas na vida doméstica. Aí é que deve começar a preparação para o sábado. Durante toda a semana compete aos pais lembrar que seu lar precisa ser uma escola em que os filhos sejam preparados para o Céu. Sejam justas as suas palavras. Expressão alguma que aos filhos não convém ouvir, deverá proceder de seus lábios. Seja o espírito mantido livre de toda irritação. Durante a semana devem os pais proceder como em presença de Deus, que lhes deu os filhos para serem educados para Ele. A pequena igreja deve ser educada no lar de modo a, no sábado, estar preparada para render culto a Deus no Seu santuário. Todas as manhãs e tardes devemos apresentar a Deus os nossos filhos como Sua herança remida com sangue. Ensinemo-lhes que seu principal dever e privilégio é amar e servir a Deus. [...]


Quando o sábado é dessa forma lembrado, as coisas materiais não influirão sobre o exercício espiritual de modo a prejudicá-lo. Nenhum serviço relacionado com os seis dias de trabalho será deixado para o sábado. Durante a semana, teremos o cuidado de não gastar as energias com trabalho físico a ponto de, no dia em que o Senhor repousou e Se restaurou, estarmos fatigados demais para tomar parte no Seu culto.


Embora a preparação para o sábado deva prosseguir durante toda a semana, a sexta-feira é o dia por excelência da preparação. Por intermédio de Moisés, disse o Senhor a Israel: “Amanhã é o repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde em guarda para vós até amanhã”. Êxodo 16:23. “Espalhava-se o povo, e o [maná] colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava; e em panelas o cozia, e dele fazia bolos”. Números 11:8. Tinham, pois, alguma coisa que fazer a fim de preparar o pão que lhes era enviado do Céu, e o Senhor lhes ordenou que o fizessem na sexta-feira, o dia da preparação. [...]


Na sexta-feira, deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tenhamos o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovar os sapatos e tomar o banho. É possível deixar tudo preparado, caso se tome isso como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar roupa, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras ocupações mundanas. Antes do pôr-do-sol, coloquemos de parte todo trabalho secular, e façamos desaparecer os jornais profanos. Os pais devem explicar aos filhos esse procedimento e induzi-los a ajudarem na preparação, a fim de observar o sábado segundo o mandamento.


Devemos observar cuidadosamente os limites do sábado. É bom lembrar que cada minuto é tempo sagrado. Sempre que possível, os patrões deverão conceder aos empregados as horas que decorrem entre o meio-dia da sexta-feira e o começo do sábado. Dessa forma, terão tempo para a preparação, a fim de poderem saudar o dia do Senhor com sossego de espírito. Assim procedendo não sofrerão nenhum prejuízo, nem mesmo quanto às coisas materiais.


Há ainda outro ponto a que devemos dar a nossa atenção no dia da preparação. Nesse dia todas as divergências existentes entre irmãos, tanto na família como na igreja, devem ser removidas. Afaste-se do coração toda amargura, ira ou ressentimento. Com espírito humilde “confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis”. Tiago 5:16. — Testimonies for the Church 6:354-356.


Coisa alguma que possa, aos olhos do Céu, ser considerada transgressão do santo sábado, deve ser deixada por dizer ou fazer no sábado. Deus requer, não somente que nos abstenhamos do trabalho físico no sábado, mas que a mente seja disciplinada de modo a pensar em temas santos. O quarto mandamento é transgredido mediante o conversar-se sobre coisas mundanas, ou leves e frívolas. Falar sobre qualquer coisa ou sobre tudo que nos vem à mente, é falar nossas próprias palavras. Todo desvio do direito nos põe em servidão e condenação. — Testimonies for the Church 2:703.


Culto ao pór-do-sol — Há maior santidade no sábado do que lhe atribuem muitos que professam observá-lo. O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos que não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no espírito. Ele sugere uma reforma da observância do sábado. [...]


Antes do pôr-do-sol, todos os membros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus, cantar e orar. A esse respeito estamos precisando de uma reforma, porque muitos há que se estão tornando descuidados. Temos que confessar as faltas a Deus e uns aos outros. Devemos tomar disposições especiais para que cada membro da família possa estar preparado para honrar o dia que Deus abençoou e santificou. [...]


No culto familiar, tomem parte também as crianças, cada qual com sua Bíblia, lendo dela um ou dois versículos. Cante-se então um hino preferido, seguido de oração. Desta, Cristo nos deixou um modelo. A oração do Senhor não foi destinada para ser simplesmente repetida como uma fórmula, mas é uma ilustração de como devem ser as nossas orações — simples, fervorosas e amplas. Em singela petição, contemos ao Senhor as nossas necessidades exprimindo gratidão por Suas bênçãos. Desse modo, saudaremos a Jesus como hóspede bem-vindo em nosso lar e coração. Em família, convém evitar orações longas e sobre assuntos que não têm a ver com o interesse de todos. Essas orações enfadam, em vez de constituírem um privilégio e uma bênção. Que o momento da hora da oração seja deleitável e interessante. [...]


Ao pôr-do-sol [ao final do sábado], é hora de elevar a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o findar do sábado e pedindo a assistência do Senhor para os cuidados da nova semana de atividades. — Testimonies for the Church 6:353, 356-359.


Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna. Diz Deus: “Aos que Me honram, honrarei”. 1 Samuel 2:30. — Testimonies for the Church 6:356.


O momento mais sagrado para a família — A Escola Sabatina e o culto de pregação ocupam apenas uma parte do sábado. O tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Boa parte desse tempo deverão os pais passar com os filhos. Em muitas famílias, os filhos menores são abandonados a si próprios, a fim de se entreterem como melhor puderem. Abandonadas a si mesmas, as crianças em breve ficam inquietas e começam a brincar ou ocupar-se de coisas inadequadas. Desse modo, o sábado perde para elas sua importância sagrada.


Quando faz bom tempo, devem os pais sair com os filhos a passeio pelos campos e matas. Em meio às belas coisas da natureza, expliquem-lhes a razão da instituição do sábado. Descrevam-lhes a grande obra da criação de Deus. Contem-lhes que a Terra, quando Ele a fez, era bela e sem pecado. Cada flor, arbusto e árvore correspondiam ao propósito divino. Tudo sobre que o homem pousava o olhar, o deleitava, sugerindo-lhe pensamentos do amor divino. Todos os sons eram harmônicos, e em consonância com a voz de Deus. Mostrem-lhes que foi o pecado que manchou essa obra perfeita; que os espinhos, cardos, aflição, dor e morte são o resultado da desobediência a Deus. Expliquem-lhes, também, que, apesar da maldição do pecado, a Terra ainda revela a bondade divina. As campinas verdejantes, as árvores altaneiras, o alegre Sol, as nuvens, o orvalho, o silêncio solene da noite, a magnificência do céu estrelado, a beleza da Lua, dão testemunho do Criador. Não cai do Céu uma só gota de chuva, raio de luz nenhum incide sobre este mundo ingrato, sem testificar da longanimidade e do amor de Deus.


Falemo-lhes do plano da salvação; que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16. Vamos repetir para eles a doce história de Belém, mostrando-lhes como Jesus foi filho obediente aos pais, como foi jovem fiel e diligente, ajudando a prover o sustento da família. Desse modo lhes podemos dar a entender também que o Salvador conhece as provações, dificuldades e tentações, esperanças e alegrias da mocidade, estando por isso em condição de lhes dar simpatia e apoio. De quando em quando, devemos ler para eles as interessantes histórias contidas na Bíblia. Perguntar-lhes acerca do que aprenderam na Escola Sabatina, e estudar com eles a lição do sábado seguinte. — Testimonies for the Church 6:358, 359.


No sábado deve haver uma solene dedicação da família a Deus. O mandamento compreende todos os que estão das nossas portas para dentro. — En Lugares Celestiales, 151. Os que convivem na casa devem durante as horas sagradas pôr de parte suas ocupações mundanas. Todos devem unir-se a honrar a Deus por meio de um culto voluntário em Seu santo dia. — Patriarcas e Profetas, 307, 308.


“Vinde, adoremos ao Senhor” — Cristo disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles”. Mateus 18:20. Sempre que houver dois ou três crentes na mesma localidade, deverão eles reunir-se no sábado para reclamar as promessas do Senhor.


O pequeno grupo reunido para adorar a Deus no seu santo dia, tem direito a reclamar as bênçãos de Jeová e pode estar certo de que o Senhor Jesus será honroso visitante em suas reuniões. Todo verdadeiro adorador de Deus, que santifica o sábado do Senhor, deverá reclamar para si a promessa: “Para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica”. Êxodo 31:13. — Testimonies for the Church 6:360, 361.


O sábado foi feito para o homem, para lhe ser uma bênção mediante o desviar-lhe a mente do trabalho secular para a contemplação da bondade e glória de Deus. É necessário que o povo de Deus se reúna para falar sobre Ele, para trocar pensamentos e idéias a respeito das verdades contidas em Sua Palavra, e dedicar uma parte do tempo à devida oração. Esses períodos, porém, mesmo no sábado, não devem ser tornados tediosos por sua extensão e falta de interesse. — Testimonies for the Church 2:583.


Se a igreja estiver sem pastor, alguém deve ser designado para dirigir a reunião. Mas não é necessário que essa pessoa faça longo sermão e tome a maior parte do tempo destinado ao culto. Um resumido estudo bíblico, que seja interessante, será às vezes de maior proveito do que um sermão. O estudo bíblico poderá ser rematado com uma reunião de orações ou testemunhos. [...]


Cada qual deve sentir que tem uma parte para desempenhar, a fim de tornar interessantes as reuniões de sábado. Não devemos nos reunir simplesmente para preencher uma formalidade, e sim para trocar idéias, relatar nossa experiência diária, oferecer ações de graça e exprimir nosso sincero desejo de ser iluminados para conhecer a Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou. A comunhão em conjunto com Cristo fortalece a alma para os combates e provações da vida. Nem é possível imaginar ser cristão e viver concentrado em si mesmo. Todos representamos uma parte do grande conjunto que é a humanidade, e a experiência de cada um será até certo ponto determinada pela de seus companheiros. — Testimonies for the Church 6:361, 362.


A Escola Sabatina — O objetivo da Escola Sabatina deve ser a conquista de almas. A ordem do trabalho pode ser irrepreensível; as instalações, tudo quanto se possa desejar; mas se as crianças e jovens não forem levados a Cristo, a escola será um fracasso, pois, a menos que as pessoas sejam atraídas a Cristo, tornam-se mais e mais incapazes de serem influenciadas por uma religião formal. O professor deve cooperar ao bater à porta do coração dos que necessitam de auxílio. Se os alunos atendem à influência do Espírito e abrem a porta do coração para que Jesus possa entrar, Ele lhes abrirá o entendimento para compreenderem as coisas de Deus. É simples o trabalho do professor, mas se for feito no Espírito de Jesus, a operação do Espírito de Deus o tornará profundo e eficiente. — Conselhos Sobre a Escola Sabatina, 61.


Pais, separai um período de tempo cada dia para o estudo da lição da Escola Sabatina com vossos filhos. Deixai a visita de sociabilidade, se necessário for, de preferência a sacrificar a hora dedicada às lições de história sagrada. Tanto pais como filhos receberão benefício desse estudo. Confiem-se à memória as passagens mais importantes da Escritura ligadas à lição, e isso não como uma tarefa, mas como um privilégio. Embora a princípio a memória seja deficiente, ganhará força pelo exercício, de modo que depois de algum tempo vos deleitareis em assim armazenar as palavras da verdade. E tal hábito se demonstrará um valiosíssimo auxílio no crescimento espiritual. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 137, 138.


Tende regularidade no estudo das Escrituras em família. Negligenciai qualquer coisa de natureza temporal; renunciai toda costura desnecessária e toda provisão dispensável à mesa, mas assegurai-vos de serdes alimentados com o pão da vida. É impossível avaliar os bons resultados de uma hora, ou mesmo de meia hora diária, dedicada à Palavra de Deus, de maneira alegre e social. Fazei da Bíblia seu próprio expositor, juntando tudo, relativamente a um determinado assunto, o que foi dito em tempos diferentes e sob variadas circunstâncias. Não seja vosso estudo doméstico interrompido por causa de visitantes. Se chegarem durante o estudo, convidai-os a tomar parte nele. Mostrai que considerais mais importante obter conhecimento da Palavra de Deus que assegurar lucros ou prazeres mundanos. [...]


Lamento dizer que em algumas escolas [sabatinas] prevalece o costume de ler a lição. Isso não deve ser assim. Não precisaria ser assim, se o tempo, que muitas vezes é empregado desnecessária e até pecaminosamente, fosse destinado ao estudo das Escrituras. Não há motivo de as lições da Escola Sabatina serem aprendidas, por professores e alunos, com menos perfeição do que as lições da escola diária. Devem ser melhor aprendidas, pois tratam de assuntos infinitamente mais importantes. Essa negligência é desagradável a Deus. — Conselhos Sobre a Escola Sabatina, 42, 43, 117, 118.


Os que ensinam na Escola Sabatina devem ter o coração aquecido e fortalecido pela verdade de Deus, sendo não somente ouvintes, mas também cumpridores da Palavra. Devem alimentar-se de Cristo como os ramos se nutrem da videira. O orvalho da graça celestial deve cair sobre eles, para que seu coração seja como preciosas plantas, cujos botões se abram e desenvolvam, espalhando ao redor suave perfume, como flores no jardim de Deus. Os professores devem estudar diligentemente a Palavra de Deus, revelando sempre o fato de que estão diariamente aprendendo na escola de Cristo e são capazes de comunicar a outros a luz que receberam dAquele que é o grande Mestre, a Luz do mundo. [...] Ao escolher oficiais, de tempos em tempos, assegurai-vos de que não vos dominam preferências pessoais, mas colocai em cargos de confiança os que amam e temem a Deus e que dEle fazem seu Conselheiro. — Conselhos Sobre a Escola Sabatina, 94, 165.


“É lícito fazer bem nos sábados” — Tanto em casa como na igreja cumpre-nos manifestar espírito de adoração. Aquele que nos deu seis dias para nossas ocupações materiais, abençoou e santificou o sétimo dia e o separou para si. Nesse dia, Deus Se propõe abençoar de maneira especial todos os que se consagram a Seu serviço.


Todo o Céu celebra o sábado, mas não de maneira ociosa e negligente. Nesse dia todas as energias da alma devem estar despertas; pois não temos que nos encontrar com Deus e com Cristo, nosso Salvador? Podemos contemplá-Lo pela fé. Ele está desejoso de refrigerar e abençoar cada pessoa. — Testimonies for the Church 6:361, 362.


Deus determinou que se cuidasse dos doentes e sofredores; o trabalho exigido para lhes proporcionar conforto é uma obra de misericórdia, e não é violação do sábado; mas todo o trabalho desnecessário deve ser evitado. Muitos descuidadamente deixam até o princípio do sábado pequenas coisas que poderiam ter sido feitas no dia de preparação. Isto não deve ser assim. O trabalho que é negligenciado até o início do sábado, deve ficar por fazer-se até que haja passado este dia. — Patriarcas e Profetas, 296.


Embora deva a gente abster-se de cozinhar aos sábados, não é necessário ingerir a comida fria. Em dias frios, convém aquecer o alimento preparado no dia anterior. As refeições, posto que simples, devem ser apetitosas e atraentes. Trate-se de arranjar qualquer prato especial, que a família não costuma comer todos os dias. [...]


Se desejamos a bênção prometida aos obedientes, devemos observar mais estritamente o sábado. Temo que muitas vezes empreendamos nesse dia viagens que bem poderiam ser evitadas. De conformidade com a luz que o Senhor nos tem concedido em relação com a observância do sábado, devemos ser mais escrupulosos quanto a viagens nesse dia, por terra ou mar. A esse respeito devemos dar às crianças e jovens bom exemplo. Para ir à igreja, que requer a nossa cooperação ou à qual devemos transmitir a mensagem que Deus lhe destina, pode tornar-se necessário viajar no sábado; mas sempre que possível devemos, no dia anterior, comprar a passagem e tomar todas as disposições necessárias. Quando empreendermos viagem, devemos esforçar-nos o mais possível por evitar que o dia da chegada ao destino coincida com o sábado.


Quando obrigados a viajar no sábado, cumpre evitarmos a companhia dos que procuram atrair-nos a atenção para as coisas seculares. Devemos ter a mente concentrada em Deus e com Ele entreter comunhão. Sempre que se nos ofereça a oportunidade, falemos com outros acerca da verdade. Cumpre-nos em todo tempo estar dispostos a aliviar sofrimentos e ajudar os que sofrem necessidades. Nesses casos Deus requer de nós que façamos uso legítimo do conhecimento e sabedoria que nos deu. Não devemos, entretanto, falar acerca de negócios nem iniciar qualquer conversação mundana. Em todo tempo e em qualquer lugar Deus quer que Lhe testemunhemos nossa fidelidade, honrando Seu sábado. — Testimonies for the Church 6:357, 359, 360.


Conseguindo o sábado livre na escola — O sábado traça uma linha de separação entre nós e o mundo, [...] o sábado é uma prova; não é exigência humana, mas prova divina. É o que há de distinguir entre os que servem a Deus e os que O não servem; e em torno deste ponto girará o último e grande conflito entre a verdade e o erro. — En Lugares Celestiales, 150.


Alguns de nosso povo têm enviado seus filhos à escola aos sábados. Eles não têm sido obrigados a fazer isso, mas a diretoria dessas escolas têm colocado dificuldades para receber as crianças a não ser que elas freqüentem todos os seis dias. Algumas dessas escolas não apenas ensinam as matérias comuns, mas também oferecem preparo profissional, e a essas também alguns filhos de observadores dos dez mandamentos têm freqüentado no sábado. Esses pais tentam justificar seu procedimento com as palavras de Cristo que é “lícito fazer o bem no sábado”. Só que esse mesmo raciocínio poderia justificar o trabalho de outras pessoas no sábado, pelo fato de elas estarem ganhando o pão para alimentar seus filhos; e isso acaba com os limites do que pode e do que não pode fazer no sábado. [...] Nossos irmãos não devem esperar a aprovação de Deus quando colocam os filhos onde lhes é impossível obedecer ao quarto mandamento da lei de Deus. Esses pais precisam fazer algum tipo de arranjo com as autoridades para que seus filhos sejam dispensados de ir para escola no sétimo dia. Se isso falhar, seu dever ainda continua bem claro: é preciso obedecer aos mandamentos de Deus, custe o que custar. [...]


Há também quem clame que o Senhor não é tão específico em Suas exigências, que a guarda do sábado não deve se tornar motivo para tão grande prejuízo, nem devem entrar em conflito com as leis do lugar onde moram. A questão é que esse pode ser um tipo de teste: se estamos dispostos a honrar ou não a lei de Deus acima das exigências humanas. Isso é o que distingüe os que honram a Deus dos que O desonram. Nesse aspecto temos que provar nossa lealdade. A história do relacionamento de Deus com Seu povo, em todos os tempos, tem demonstrado que Ele espera completa obediência. [...]


Se os pais permitirem que seus filhos recebam educação do mundo e façam do sábado um dia comum, o selo de Deus não será colocado sobre eles. Eles serão destruídos juntamente com o mundo, e será que sua culpa não recairá sobre os pais? Se fielmente ensinarmos a nossos os mandamentos de Deus, se os conservarmos sob a autoridade dos pais, e com fé e oração os colocarmos diante de Deus, é claro que Deus irá corresponder a nossos esforços, de acordo com Suas promessas, e no dia em que a tribulação vier eles juntamente conosco serão protegidos por Deus. — Testemunhos Seletos 2:181-184.


Um dia de descanso dos deveres comuns — É a mais grosseira presunção aventurar-se o homem mortal a negociar com o Todo-poderoso, a fim de assegurar seus insignificantes interesses seculares. É tão cruel violação da lei servir-se ocasionalmente do sábado para negócios seculares, como seria rejeitá-lo completamente; pois isso é fazer dos mandamentos do Senhor uma questão de conveniência. “Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso” (Êxodo 20:5), vem-nos, forte, a voz do Sinai! Obediência parcial e interesse dividido não são aceitos por Aquele que declara que as iniqüidades dos pais serão visitadas nos filhos até à terceira e quarta geração dos que O aborrecem, e que Ele mostrará misericórdia em milhares, aos que O amam e guardam os Seus mandamentos. Não é coisa de pouca importância roubar um vizinho, e grande é o estigma sofrido por aquele que é encontrado culpado de semelhante ato; entretanto, o que não se rebaixaria a defraudar seu semelhante, não tem vergonha de roubar a seu Pai celestial o tempo que Ele abençoou e pôs de parte para um fim especial. — Testimonies for the Church 4:249, 250.


Devemos vigiar nossas palavras e pensamentos. Aqueles que no sábado discutem assuntos de negócios ou fazem planos, são considerados por Deus como se estivessem empenhados na própria transação de negócio. Para santificar o sábado não devemos mesmo permitir que nosso espírito se ocupe com coisas de caráter mundano. — Patriarcas e Profetas, 307.


Deus falou, e Ele espera que o homem obedeça. Não indaga Ele se lhe é conveniente proceder assim. O Senhor da vida e da glória não consultou Sua conveniência ou prazer quando deixou Sua alta posição para Se tornar um varão de dores e experimentado em trabalhos, aceitando a ignomínia e morte para livrar o homem do resultado da desobediência. Jesus morreu, não para salvar o homem em seus pecados, mas de seus pecados. Deve o homem abandonar o erro de seus caminhos, para seguir o exemplo de Cristo, tomando a Sua cruz e seguindo-O, negando a si mesmo e obedecendo a Deus custe o que custar. [...]


As circunstâncias não justificam a quem quer que seja para trabalhar no sábado por amor de ganho secular. Se Deus desculpasse um homem, poderia desculpar a todos. Por que não deveria o irmão L, que é pobre, trabalhar no sábado para ganhar o pão de cada dia, quando ele poderia, assim fazendo, estar em melhores condições de manter a família? Por que não deveriam outros irmãos, ou todos nós, guardar o sábado só quando fosse conveniente fazê-lo? Responde a voz do Sinai: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus”. Êxodo 20:9, 10. [...]


Sua idade não o dispensa de obedecer aos mandamentos divinos. Abraão foi duramente provado em sua velhice. As palavras do Senhor se afiguravam terríveis e indesejadas àquele ancião combalido; todavia ele nunca pôs em dúvida sua justiça nem hesitou na obediência. Poderia ter alegado que era velho e débil, não podendo sacrificar o filho que era a alegria de sua vida. Poderia ter lembrado ao Senhor que aquela ordem estava em desarmonia com as promessas que lhe haviam sido dadas a respeito de seu filho. Mas a obediência de Abraão, prestava-a ele sem murmurar nem acusar. Era implícita sua confiança em Deus. — Testimonies for the Church 4:250-253.


Os pastores devem colocar-se como reprovadores daqueles que deixam de lembrar-se do sábado para o santificar. Bondosa e solenemente, cumpre-lhes reprovar os que se empenham em conversação mundana no dia de sábado, professando ao mesmo tempo serem seus observadores. Devem estimular a consagração a Deus no Seu santo dia.


Ninguém se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. Desagrada a Deus que os observadores do sábado durmam muito tempo no sábado. Eles desonram a seu Criador em assim fazer e por seu exemplo, dizem que os seis dias são demasiado preciosos para que os empreguem para descansar. Precisam ganhar dinheiro, mesmo que seja se privando do necessário sono, que recuperam dormindo durante as horas santas. Depois, desculpam-se, dizendo: “O sábado foi dado para dia de descanso. Não me privarei do repouso para ir à reunião; pois preciso descansar.” Essas pessoas fazem uso errado do dia santificado. Naquele dia especialmente, devem elas interessar sua família na observância do mesmo, e congregar-se na casa de oração com os poucos ou os muitos que ali houver. Devem dedicar o tempo e as energias a cultos religiosos, para que a divina influência os possa acompanhar durante a semana. De todos os dias semanais, nenhum é tão favorável aos pensamentos e sentimentos religiosos como o sábado. — Testimonies for the Church 2:704.


Houvesse sido o sábado sempre observado de maneira sagrada, e nunca poderia ter havido um ateu ou idólatra. A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o próprio mundo. Foi observado por todos os patriarcas, desde a criação. Durante o cativeiro no Egito, os israelitas foram obrigados por seus maiorais de tarefas a violar o sábado; e em grande parte perderam o conhecimento de sua santidade. Quando a lei foi proclamada no Sinai, as primeiras palavras do quarto mandamento foram: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8), mostrando que o sábado não foi instituído então; aponta-se-nos a sua origem na criação. A fim de obliterar a lembrança de Deus da mente dos homens, visava Satanás destruir este grande memorial. Se pudessem os homens ser levados a esquecer seu Criador, não fariam esforços para resistir ao poder do mal, e Satanás estaria certo de sua presa. — Patriarcas e Profetas, 336.


As bênçãos da observância do sábado — Foi-me apresentado todo o Céu como a contemplar e observar no decorrer do sábado aqueles que reconhecem as reivindicações do quarto mandamento, e estão observando o sábado. Os anjos estavam anotando o interesse deles e o elevado respeito que nutrem por essa divina instituição. Aqueles que santificavam o Senhor Deus no próprio coração mediante uma estrutura estritamente religiosa da mente, e que buscavam aproveitar as horas santas em observar o sábado da melhor maneira que lhes era possível, e honravam a Deus ao chamar o sábado deleitoso — a esses, beneficiavam especialmente os anjos com luz e saúde, e era-lhes comunicada força especial. — Testimonies for the Church 2:704, 705.


Estrita conformação com os reclamos do Céu traz bênçãos tanto temporais como espirituais. — Profetas e Reis, 546.


“Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de perpetrar algum mal.” “Aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o Meu concerto, também os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração”. Isaías 56:2, 6, 7. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 451.


Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um sábado até ao outro”, os habitantes da glorificada nova Terra irão “adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66:23. — O Desejado de Todas as Nações, 283.


Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 47.r

O Espelho que Revela Tudo

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Novo Curso Bíblico Interativo APOCALIPSE - O FIM REVELADO




LIÇÃO 01 - 14 DE ABRIL
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Via Curso Bíblico Interativo

Café na gravidez é prejudicial ao bebê



Você sabe que, durante a gravidez, deve diminuir o consumo de café ou alimentos que tenham cafeína. Mas estudos recentes mostram que, mesmo o consumo moderado permitido pelos médicos pode ser prejudicial para a saúde do bebê. De acordo com pesquisadores britânicos da Universidade de Leicester e de Leeds, a dose diária recomendada de 300mg pode causar problemas de saúde na criança como baixo peso ou até mesmo o risco de aborto. Essa quantidade equivale, por dia, a três xícaras de chá e uma de café instantâneo, mais uma barra de chocolate e uma lata de bebida tipo Cola. 


Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanhadas 2645 grávidas entre a 8a e 12a semana de gestação. Elas recebiam em média 159mg de cafeína diariamente, número muito abaixo do recomendado. E o resultado mostrou que, comparados às gestantes que consumiam menos que 100mg de cafeína por dia, as chances da criança nascer abaixo do peso aumentava 20%. Quando a análise foram as mulheres que ingeriam até 199mg/dia, o risco subia para 50% - o que significava até 100g a menos no peso do bebê na hora do parto.


Outro dado importante mostrou que 4% dos bebês nasceram prematuramente, 0,3% não sobreviveram e 0,7% nasceram depois do tempo normal - o que alarmou os pesquisadores, afinal, eram grávidas em perfeitas condições de saúde. Segundo eles, não há como definir uma dosagem segura da substância para que fosse consumida durante a gravidez. 


"O organismo leva cerca de quatro vezes mais tempo para metabolizar a cafeína do corpo de uma grávida. Além disso, acredita-se que ela atravesse facilmente a barreira placentária, podendo prejudicar o desenvolvimento do bebê", explica a nutricionista Rosangela Paulino. Segundo ela, o melhor seria evitar o consumo de cafeína durante a gestação ou pelo menos reduzí-la ao máximo. 


Para o obstetra Ricardo Gonçalves Alanda, a redução no consumo de cafeína durante a gestação é importante, mas a grávida não precisa se desesperar. "Ingerir uma quantidade alta de cafeína é prejudicial. Mas a gestante não precisa deixar de comer chocolate quando estiver com vontade. O que deve estar em mente é a dosagem. A palavra-chave é moderação", afirma.
Fonte: Revista Crescer

Jesus e o Espírito Santo: São Eles uma única Pessoa, atuando de formas diferentes?



Em nossa época de pluralidade de crenças e completa liberdade de expressão, têm se tornado cada vez mais comuns os ataques às doutrinas cristãs, conforme explicitadas nas Escrituras e tradicionalmente compreendidas pelos teólogos e fiéis. Essa situação adquire contornos de crise uma vez que a postura pós-moderna parece exigir certa passividade diante das diferenças, ao mesmo tempo em que o bombardeio dos meios de comunicação contra as Escrituras se torna mais e mais inclemente. Se levantamos a voz para denunciar os equívocos de tais posturas excessivamente permissivas, somos chamados de intolerantes. Por outro lado, se nos calamos, somos rotulados como pessoas incultas, destituídas de argumentação e credibilidade, indignas de atenção, escravas da fé cega.


Diante dessa situação até certo ponto melindrosa, nos propomos a desenvolver uma reflexão sobre a possibilidade de que Jesus e o Espírito Santo sejam uma única Pessoa. Esse argumento tem sido recentemente proposto por movimentos dissidentes que tentam negar a pessoalidade e a personalidade do Espírito Santo, bem como minar a crença na doutrina das três Pessoas que compõem a Divindade. Ao defender essa posição, seus propositores procuram mostrar que, quando se referem ao “outro Consolador”, à intercessão em favor dos crentes e à distribuição de dons à igreja, as Escrituras estão, de fato, descrevendo a obra de Jesus, codificada sob a forma de enigmáticas referências ao Espírito Santo.


“Outro Consolador”


Jesus Cristo disse: “Eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-Lo, porque não O vê nem O conhece. Mas vocês O conhecem, pois Ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. Dentro de pouco tempo o mundo não Me verá mais; vocês, porém, Me verão. Porque Eu vivo, vocês também viverão” (Jo 14:16-19, NVI).


Infelizmente, uma compreensão inadequada dessa passagem tem levado alguns a concluir que a promessa nela contida, de que Jesus não deixaria órfãos os discípulos, e de que Ele voltaria para eles, aponta para a vinda de Jesus à Terra para realizar a obra do Espírito Santo.


A maioria dos teólogos crê que Jesus aqui Se referiu à Sua vinda por ocasião da ressurreição. Obviamente, a vinda do Conselheiro é condicionada pela morte e ressurreição de Jesus. Devemos nos lembrar de que, nesse contexto, a promessa de Jesus foi motivada por uma declaração de Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais” (Jo 14:5). Diante disso, o Mestre explicou que rogaria ao Pai por outro Consolador e que este ficaria para sempre com os discípulos. Até aqui, a afirmativa de Jesus respondia somente em parte à inquietação dos discípulos, seu temor de ser abandonados. Contudo, Tomé havia feito referência específica à curiosidade dos discípulos quanto ao que aconteceria com o Mestre e, por essa razão, Jesus acrescentou que voltaria para eles, mas o mundo não mais O veria. De fato, imediatamente após a ressurreição, Jesus não mais Se manifestou para as pessoas do mundo (a não ser para aqueles que, por Sua autorrevelação, vêm a se converter).


Para defender o ponto de vista de que Jesus estava falando de Si mesmo, ao Se referir a outro Consolador, os que pensam assim primeiramente argumentam que nem o mundo nem os discípulos conheciam o Espírito Santo e que, já que os discípulos conheciam Jesus muito bem, o Espírito e Jesus tinham que ser a mesma pessoa. Segundo esse modo de pensar, a declaração de Jesus, de que os discípulos não O veriam ainda, seria cumprida por ocasião de Sua vinda como o “outro Consolador”. Essa posição não considera, porém, que o Espírito Santo já havia sido derramado sobre os discípulos, segundo a promessa de João Batista (Mc 1:8; 6:13), ainda que não de forma plena (Lc 24:49; Jo 20:21, 22; At 1:5). Ninguém vai a Cristo senão pela atuação do Espírito Santo. A própria condição de discípulos lhes garantia um conhecimento (ainda que parcial) do Espírito Santo.


O segundo argumento empregado para provar uma suposta identificação de Jesus como o “outro Consolador” é o da comparação das expressões “outro Consolador” e “outro discípulo”: “Pedro e o outro discípulo saíram e foram para o sepulcro. Os dois corriam, mas o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro” (Jo 20:3, 4). Argumentam que, se João podia se chamar de “outro discípulo”, o Salvador podia Se referir a Si mesmo como “outro Consolador”. É verdade que, ocasionalmente, Jesus Se referia a Si mesmo na terceira pessoa (Mt 12:40; 17:9; Lc 24:15, 16, 26, 27). No entanto, nunca o fez por meio da palavra “outro”. De fato, todas as vezes em que Ele empregou essa palavra, estava falando de outra pessoa. Por exemplo: “Eu vim em nome de Meu Pai, e vocês não Me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão” (Jo 5:43). Ele também usou essa palavra referindo-Se a João Batista (Jo 5:32).


João podia se referir a si mesmo como “o outro discípulo” porque havia mais discípulos; mas, se Jesus é o Consolador único, como querem os dissidentes, seria ilógico que Ele Se referisse a Si mesmo como sendo outro Consolador. Aliás, para que tenha sentido o argumento de que Jesus poderia usar a palavra “outro” em relação a Si mesmo porque João a usava, seria necessário que, no texto empregado para defender essa ideia (Jo 20:3, 4), João e Pedro fossem uma única pessoa. Ao contrário disso, ele afirmou que eram duas pessoas diferentes. Semelhantemente, quando Jesus chamou o Espírito Santo de “outro Consolador”, estava afirmando que Ele e o Espírito Santo são duas pessoas diferentes.


Ellen G. White esclarece a exposição de Jesus: “Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em Pessoa. Era, portanto, do interesse deles [os discípulos] que Ele fosse para o Pai e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra.” 1 Evidentemente, não podemos conceber que ela estivesse falando de um sucessor de Jesus, se o Espírito Santo fosse apenas um nome diferente para o Senhor Jesus Cristo.


Espírito Santo: impessoal?


O texto de Atos 2:33 tem sido usado, em tempos recentes, como suposta prova de que o Espírito Santo não é uma Pessoa. Os argumentos correm em duas linhas principais: (1) o verso especificamente se refere ao Espírito Santo por meio do pronome demonstrativo “isto”, de valor neutro, e que (2) o verbo “derramar” deixa claro que Ele não é uma pessoa, mas uma espécie de força, coisa ou objeto. Diz o texto: “Exaltado, pois à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.” O primeiro argumento que considera desrespeitoso o emprego da palavra “isto” (touto, em grego) em relação a uma Pessoa divina, esbarra em uma ificuldade intransponível. O uso de “isto” se deve ao fato de que a expressão “Espírito Santo” (pneuma hagion) é neutra em grego.


Diferentemente do português, idioma que conta com apenas dois gêneros, o grego (assim como o latim) possui três. No idioma português, definimos como masculinos ou femininos mesmo os objetos assexuados. Assim, “mar” é masculino e “mensagem” é feminino. Mas em grego, é comum o emprego do gênero neutro quando não queremos fazer referência explícita ao sexo. Dessa forma, a palavra “bebê” (brephos) ou a expressão “filhinhos” (teknia), muito empregada pelo apóstolo João em suas epístolas, são expressões neutras, sem nenhuma referência ao sexo das pessoas envolvidas. A mesma coisa acontece em inglês, quando se refere ao Espírito Santo, a um bebê ou a uma criança como it (isso).


A tradução de Atos 2:33 para o português deixa claro que a língua grega trata a expressão “Espírito Santo” como neutra. Se os que defendem a impessoalidade do Espírito Santo pesquisassem cuidadosamente o grego, descobririam que esse não é o único caso. A mesma coisa ocorre em João 14:16, 17, embora, ali, a tradução não o deixe explícito. Em outras passagens (Jo 14:26; 16:7, 8, 13, 14), João emprega o pronome masculino ekeinos (“este” ou “ele”) para se referir ao Espírito Santo, mostrando que os gêneros masculino e neutro não são atribuídos, de forma consistente, à terceira Pessoa da Divindade. De fato, Deus não é homem nem mulher, pois “é espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24). Em todo caso, percebe-se que tanto bíblica quanto linguisticamente, o gênero de uma palavra não determina a pessoalidade do ser que ela representa.


Em relação ao segundo argumento, acaso pode-se dizer que o verbo “derramar” nunca possa ter seres pessoais como seu objeto? Não! Por exemplo, em Portugal, um jornal esportivo noticiou o seguinte: “O jogo foi desfigurado como espetáculo, mas ainda atraente. O Liverpool derramou homens em frente… estilo italiano defendendo.”2 Nesse caso, percebe-se que o time inglês adotou estilo defensivo das equipes italianas, “derramando” jogadores à frente da defesa. Pode-se derramar uma pessoa? Aparentemente, sim, desde que estejamos falando em linguagem figurada. Um poema de Gustavo Bicalho mostra isso:


“Segunda-feira. Perde-se a hora. O relógio evaporou. ‘Moço, me vê um copo d’água?’ ‘Acabou.’ A avenida derrama gente. Sublimo.”


O poeta descreve como seu eu lírico despertou atrasado na segunda-feira, entrou em um estabelecimento em busca de água, não a encontrou, voltou à avenida repleta de pessoas e, finalmente, relevou as dificuldades.


Quando a Bíblia fala que o Espírito é derramado sobre toda a carne (Jl 2:28), está usando linguagem figurada, assim como quando o faz ao dizer que a cólera de Deus se derrama como fogo (Na 1:6; Ap 16:1), ou que o amor divino é derramado em nosso coração (Rm 5:5). De acordo com Ellen G. White, “nenhum princípio intangível, nenhuma essência impessoal ou simples abstração poderia satisfazer às necessidades e anelos dos seres humanos nesta vida de lutas com o pecado, tristeza e dor. Não basta crermos na lei e na força, em coisas que não têm piedade ou nunca ouvem o brado por auxílio. Precisamos saber acerca de um braço Todo-poderoso que nos manterá, e de um Amigo infinito que tem piedade de nós”.3


Espírito, mente, vida


Usando o mesmo raciocínio, perguntamos: Pode-se defender a ideia de que a expressão “Espírito Santo” seja empregada na Bíblia simplesmente com o significado de “mente” e “vida”? Não! Em todas as ocasiões em que a palavra “espírito” tem esse sentido figurado (1Rs 21:4, 5;
Dn 2:1-3; 1Co 14:14; 2Co 7:13), ela nunca vem seguida do adjetivo “santo”. Além disso, é-nos dito que “Cristo labutou por Sua vide. Príncipe do Céu, Ele era ainda o intercessor pelo homem, e tinha poder com Deus, e prevalecia em favor de Si mesmo e de Seu povo. Manhã após manhã, Ele comungava com o Pai celestial, recebendo dEle um batismo diário do Espírito Santo”.4 Na Terra, Jesus recebia o batismo diário do Espírito Santo. Portanto, Ele não podia ser batizado com Sua própria mente!


Pela mesma razão, não devemos entender a seguinte declaração de Paulo como significando que somente Deus entende as coisas de Deus: “Quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus” (1Co 2:11). Ellen G. White explica muito bem esse texto: “O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma Pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus.”5
Também não devemos interpretar de modo figurado Romanos 8:26, como se o apóstolo sugerisse que é a “mente” de Cristo que realiza intercessão em favor do homens: “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”


Os defensores da ideia de que as referências à intercessão do Espírito Santo representam figuradamente a intercessão de Jesus o fazem motivados por uma compreensão inadequada de 1 Timóteo 2:5, que diz haver apenas “um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o
homem Cristo Jesus”. Tais pessoas passam por alto a compreensão teológica que se convencionou chamar de “a economia da Divindade”. Ou seja, embora Jesus tenha participado da criação de modo tão efetivo quanto o Pai, apenas este geralmente recebe o epíteto de Criador. Assim, embora o Pai tenha participado de modo tão efetivo quanto Jesus, é a este que geralmente designamos Redentor. As Pessoas divinas têm unidade de propósito e ação, mas cada uma delas, em certo sentido, Se destaca em relação a algum aspecto específico de atuação. Por isso, afirmar que Jesus é o único Mediador não contradiz o ensinamento bíblico de que o Espírito intercede pelo homem.


Em vez de contraditórias, as atuações de Jesus e do Espírito Santo como intercessores são, de fato, complementares. “Quando Cristo cessar Sua obra como mediador em favor do homem, então começará esse tempo de angústia. Então, estará decidido o caso de toda pessoa, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado. Ao deixar Jesus Sua posição como Intercessor do homem junto a Deus, faz-se o solene anúncio: ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda… e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.’”6 “Enquanto Jesus permanecer como Intercessor pelo homem no santuário celestial, a influência restritiva do Espírito Santo é sentida pelos governantes e pelo povo.”7 “Enquanto Jesus, nosso Intercessor, suplica por nós no Céu, o Espírito Santo atua em nós, para que queiramos e efetuemos a Sua vontade. O Céu todo se interessa pela salvação da pessoa.”8


Como se percebe, após Sua morte, Jesus passou a ser Intercessor no Céu, no santuário celestial. O Espírito Santo intercede a partir da Terra, convencendo-nos “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:8). De acordo com a economia da Divindade, nada impede que tanto Jesus como o Espírito Santo sejam identificados como intercessores. O Espírito intercede e Cristo também intercede. De fato, segundo Romanos 8:34, “quem os condenará? Foi Cristo Jesus que
morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós”.


Na distribuição dos dons


No capítulo 2 do livro de Atos, Lucas descreve a maneira pela qual o Espírito Santo concedeu o dom de línguas à igreja primitiva. No entanto, em Efésios 4:8, temos a declaração paulina de que foi Jesus quem distribuiu os dons espirituais à igreja: “Quando Ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e deu dons aos homens.” Provam essas declarações que Jesus e o Espírito Santo são a mesma pessoa? De modo nenhum! Outras passagens das Escrituras revelam que Jesus e o Espírito Santo participaram, conjuntamente, da distribuição de dons. Ao sugerir temas de pregação aos pastores evangelistas, Ellen G. White afirmou o seguinte: “São estes os nossos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado dentre os mortos, Cristo nosso Intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos acha-se a obra do Espírito Santo, Representante de Cristo, enviado com poder divino e com dons para os homens.”9 O Espírito Santo distribui os dons como representante de Cristo.


Jesus é a fonte dos dons, o Espírito Santo os entrega a nós. No entanto, a terceira Pessoa da Divindade conta com o consentimento dos demais membros da Divindade para fazê-lo segundo Seu próprio beneplácito: “Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e Ele as distribui individualmente, a cada um, como quer.”


Além disso, a seguinte afirmação de Ellen White esclarece que Jesus está com o Espírito Santo quando este realiza Sua obra: “Quando as provações obscurecem a alma, lembre-se das palavras de Cristo, lembre-se de que Ele é uma presença invisível na pessoa do Espírito Santo, e Ele será a paz e o conforto que lhe são dados, manifestando-lhe que Ele está com você, o Sol da Justiça, expulsando suas trevas.”10 – Continua.


Referências:


1 Ellen G. White, Fé Pela Qual Eu Vivo (MM, 1959), p. 56.
2 Desporto Notícias, 20/02/2008.
3 Ellen G. White, Ibid., p. 54.
4 ___________, Signs of the Times, 21/11/1895.
5 ___________, Evangelismo, p. 617.
6 ___________, Patriarcas e Profetas, p. 201.
7 ___________, Spirit of Prophecy, v. 4, p. 429.
8 ___________, Signs of the Times, 03/10/1892.
9 ___________, Evangelismo, p. 187.


Milton L. Torres – Professor na Faculdade Adventista de Teologia do Unasp, Engenheiro Coelho, SP. Publicado na Revista Ministério Mar/Abr-2012.

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