segunda-feira, 21 de maio de 2012

O que e Onde é o Inferno?



Um alunou entrou em sua escola atirando, e vários dos seus colegas de classe foram mortos. Um homem ressentido por ter sido despedido de seu trabalho entrou atirando no local em que trabalhava e matou seu chefe. Uma mãe empurrou seu carro para dentro de um lago com seus dois filhos pequenos dentro, e os afogou.
Em pelo menos dois continentes, milhares de pessoas têm sido mortas em virtude de guerras motivadas pela limpeza étnica. Séculos de dominação da parte de dois ou mais grupos étnicos são as razões para tais atrocidades. Homens, mulheres, crianças e até mesmo bebês têm sido mortos, mutilados, espancados e violentados.
Punir esses bárbaros crimes com a pena de morte, mesmo para os assassinos a sangue frio, é um ato condenado por muitos. Os grupos contrários à pena de morte protestam em voz alta, chamando isso de um “ritual pagão” e desumano. Eles perguntam: Será que esses assassinos estão além da redenção?
Qual é a maneira mais humana de executar os criminosos condenados? A cadeira elétrica? Alguns pensam que talvez seja uma droga letal que cause o mínimo de dor. Outros defendem que a vida se encerraria mais rapidamente pelo enforcamento.
Mas, em todos esses acalorados debates sobre a sentença de morte, há uma opção que não é considerada por ninguém. Ninguém sugere que os assassinos a sangue frio, que cruelmente acabaram com a vida de outra pessoa, paguem com a agonia física de ser torturado até a morte. Ninguém, por exemplo, sugeriu até hoje que esses assassinos queimem até morrer.
Por incrível que pareça, muitos cristãos sinceros assumem que nosso Pai celestial fará algo muito pior que isso. Eles alegam que os ímpios devem ser torturados a fim de pagar por seus pecados. E que melhor maneira de Deus fazer isso do que colocá-los num lugar de tormento eterno?
Mas, o que realmente acontecerá com os ímpios? Como o destino deles pode ser compatível com o amor e a justiça de Deus? Vamos procurar as respostas bíblicas para essas perguntas.
1. O ÚLTIMO SOFRIMENTO DE JESUS
Por 6.000 anos Deus tem amavelmente chamado homens e mulheres.
“Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam!” Ezequiel 11:33 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
A cruz revelou o quanto Deus deseja resgatar a humanidade caída. Quando Jesus clamou na cruz: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”, Ele expôs a dor do Seu coração (Lucas 23:34). Pouco depois Jesus entregou Sua vida e, alguns crêem, morreu de um coração quebrantado (João 19:30, 34).
Mas, mesmo com essa poderosa demonstração de amor divino, muitos indivíduos ainda não se voltam para Jesus. Enquanto o pecado dominar este mundo, ele continuará a multiplicar a miséria humana. Por isso o pecado deve ser destruído. Qual é o plano de Deus para acabar com o pecado?
“O dia do Senhor, porém, virá… Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e A TERRA, E TUDO O QUE NELA HÁ, SERÁ QUEIMADA”. II Pedro 3:10, nota da margem.
Deus deve finalmente limpar o universo do mal e colocar um ponto final no pecado. Aqueles que persistirem em se apegar ao pecado serão finalmente destruídos pelo fogo que está preparado para o Diabo, seus anjos e o pecado de nosso mundo. Que sofrimento para o coração de Jesus ao ver o fogo consumindo aqueles pelos quais Ele morreu para salvar.
2. ONDE E QUANDO VAI QUEIMAR O INFERNO?
Ao contrário de algumas concepções populares, Deus não tem um local onde há um grande fogo queimando, chamado de “inferno”, aonde os pecadores vão quando morrem. O inferno acontece quando essa terra for transformada num lago de fogo. Deus espera para efetuar a sentença sobre os ímpios até o julgamento final ao final dos mil anos (Apocalipse 20:9-15).
“Os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios”. II Pedro 3:7
Deus nunca planejou que qualquer ser humano acabasse sua vida no fogo do inferno. Contudo, quando as pessoas se recusam a abandonar Satanás e se apegam aos seus pecados, eles finalmente precisam receber as conseqüências de suas escolhas.
“Então Ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, PREPARADO PARA O DIABO E SEUS ANJOS’”. Mateus 25:41
De acordo com Jesus, quando será o inferno?
“Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá NO FIM DESTA ERA [FIM DOS TEMPOS, Nova Tradução na Linguagem de Hoje]. O Filho do Homem enviará os Seus ANJOS, e eles TIRARÃO do Seu Reino TODO O QUE FAZ TROPEÇAR E TODOS OS QUE PRATICAM O MAL. ELES OS LANÇARÃO NA FORNALHA ARDENTE, onde haverá choro e ranger de dentes”. Mateus 13:40-42
O joio, os que fazem o mal, não serão queimados até o fim do mundo. Antes que essa sentença seja levada a cabo, todo o universo deve ter certeza de que Deus foi justo em todas as maneiras de lidar com o cada ser humano. Como foi detalhado na Lição 22, no grande conflito que há entre Cristo e Satanás, Satanás tem tentado provar para o universo que o seu modo de viver, o pecado, é melhor; Jesus tem demonstrado que a vida de obediência é a chave para ter uma vida mais satisfatória.
Ao final dos mil anos, essa demonstração culminará no julgamento de Satanás, de seus anjos, e dos ímpios. Depois que os livros de registro forem abertos, e for revelada cada parte que cada pessoa desempenhou nesse grande drama, Deus lançará Satanás, a morte, e o túmulo, juntamente com todos cujos nomes “não foram encontrados no livro da vida… no lago de fogo” (Apocalipse 20:14, 15). De acordo com o próximo verso, Apocalipse 21:1, depois que Deus purificar a terra do pecado, com fogo, Ele criará “novos céus e uma nova terra”.
3. POR QUANTO TEMPO QUEIMARÁ O INFERNO?
Muitos crentes aceitam a idéia de que o fogo do inferno durará para sempre, existindo assim um tormento eterno. Vejamos cuidadosamente os textos nos quais Deus descreve o tratamento do pecado e dos pecadores.
“Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles SOFRERÃO A PENA DE DESTRUIÇÃO ETERNA, a separação da presença do Senhor e da majestade de Seu poder”. II Tessalonicenses 1:8
Note que “destruição eterna” não é a mesma coisa que “tormento eterno”. Significa simplesmente que será uma destruição de conseqüências eternas. O efeito é a morte eterna. Pedro falou do dia do julgamento e da “destruição dos ímpios” (II Pedro 3:7).
De acordo com Jesus, tanto a “alma quanto o corpo” são destruídas no inferno (Mateus 10:28).
Em Seu Sermão da Montanha, Jesus falou da porta estreita “que leva à vida”, e a porta larga “que leva à destruição” (Mateus 7:13, 14). Em João 3:16, Jesus explica que Deus “deu Seu Filho Unigênito” para que todo o que crê não “pereça, mas tenha a vida eterna”. Jesus contrasta os dois resultados: a morte eterna ou a morte – não ficar queimando para sempre. Devemos concluir que o inferno definitivamente tem um término; ele resulta em morte e destruição dos ímpios.
Claras afirmações por toda a Bíblia nos dizem que os ímpios serão destruídos. “A descendência dos ímpios será eliminada” (Salmo 37:28); eles “serão destruídos” (II Pedro 2:12); “desvanecerão como a fumaça” (Salmo 37:20). O fogo reduzir-lhes-á a cinzas (Malaquias 4:1-3). “O salário do pecado é a morte”, não vida eterna no lago de fogo; “o dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Romanos 6:23).
O propósito da punição final do fogo do inferno é para eliminar o pecado do universo, não para preservar o pecado para sempre. É extremamente difícil imaginar que o mesmo Cristo que chorou por causa do destino da teimosia de Jerusalém e que perdoou aqueles que O mataram, seria capaz de passar a eternidade inteira observando a agonia dos perdidos.
O inferno tem um final. Ao final dos mil anos, Deus fará chover fogo do céu para eliminar o Diabo, seus anjos, e os ímpios que persistirem em se apegar a seus pecados. “Fogo” desce “do céu” e os devora (Apocalipse 20:9).
De acordo com Jesus, esse fogo “nunca se apaga”. Ou seja, nenhum corpo de bombeiros será capaz de apagá-lo, até que tudo tenha sido destruído e purificado.
Deus promete que, depois desse fogo purificador, Ele irá criar “uma nova terra”, na qual “as aflições passadas serão esquecidas”; e “nunca mais se ouvirão nela voz de pranto e choro de tristeza”. (Isaías 65:16-19).
Que dia será aquele! Toda a causa de sofrimento será extirpada. Deus apagará as marcas do pecado de cada coração, e nossa felicidade será completa.

4. “PARA SEMPRE” NAS ESCRITURAS
Em Mateus 25:41, Jesus fala do “fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos”. Será que “eterno” aqui quer dizer para sempre? Judas 7 apresenta Sodoma e Gomorra, que “estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo”. Obviamente, aquelas cidades não estão mais queimando. Mas o fogo FOI eterno no sentido que resultou na destruição permanente.
Em II Pedro 2:6, mais uma vez lemos sobre o fogo eterno. Mas essa passagem também aponta claramente que Deus “condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios”. Os ímpios de Sodoma e Gomorra não permanecem em agonia; eles foram reduzidos a cinzas desde muito tempo atrás. E ainda assim, o fogo caiu sobre eles é “eterno” em suas conseqüências: destruição permanente. Eterno aqui significa castigo eterno, não castigar eternamente.
Apocalipse usa uma linguagem tão vívida e simbólica que algumas de suas passagens têm sido mal entendidas. Por exemplo, Apocalipse 14:11 ao falar dos perdidos, diz que “a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre”. Isso parece um sofrimento sem fim. Mas, novamente, deixemos que a própria Escritura interprete a Escritura.
Êxodo 21:6, na versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição, fala de um servo que teria sua orelha furada como sinal de que serviria seu mestre “para sempre”. Nesse caso, “para sempre” seria enquanto durasse a vida do servo. Jonas, que passou apenas três dias e três noites no estômago de um grande peixe (Mateus 12:40), relata que ele esteve ali “para sempre” (Jonas 2:6). Sem dúvida, três dias numa densa escuridão pode ter parecido uma eternidade.
Por isso, devemos ser cuidadosos em entender como e quando a Escritura usa linguagem poética e simbólica. O fogo que sobe para sempre do lago de fogo é uma maneira vívida de expressar destruição eterna. Apocalipse 21:8 nos fala mais claramente que o lago e o mar de fogo “é a segunda morte”. O inferno tem um ponto final. Os ímpios serão consumidos; serão destruídos.
5. POR QUE É NECESSÁRIO HAVER UM INFERNO?
No princípio, Deus criou um mundo perfeito. Mas o pecado apareceu e trouxe muitos desastres, decadência e morte. Se você ao voltar para casa certa tarde a encontrasse toda saqueada e destruída, você a deixaria assim para sempre? Claro que não. Você varreria a poeira e a sujeira, limparia o lugar de cima a baixo, e jogaria fora todos os móveis arruinados e que não dessem mais para ser consertados. Deus fará a mesma coisa. Ele dará fim aos destroços e poluição causados pelo pecado de uma vez por todas, criando uma nova terra no lugar da antiga. O propósito de Deus para fazer esse mundo purificado pelo fogo é preparar tudo para que haja um mundo perfeito no qual os salvos viverão.
Mas Deus enfrenta um sério problema, pois o pecado não apenas destroçou nosso mundo físico, ele também infetou as pessoas. O pecado danificou nosso relacionamento com Ele e uns com os outros. A humanidade continua a sofrer com os abusos de crianças, o terrorismo, a pornografia, e milhares de outras doenças da alma. Deus algum dia precisará destruir o pecado, pois o pecado está destruindo as pessoas. O dilema de Deus é: como eliminar o vírus mortal do pecado do mundo e ainda assim não destruir todas as pessoas infectadas por ele? Sua solução foi levar o vírus em Seu próprio corpo. Ele permitiu que o câncer do pecado O destruísse na cruz. Como resultado:
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA”. I João 1:9.
Deus oferece a solução para o problema do pecado de graça para todos. Mas o fato triste é que alguns insistem em se apegar à doença do pecado. Deus não forçará as pessoas a escolherem o caminho da vida que Ele oferece. Aqueles que rejeitam a solução que Ele oferece serão finalmente consumidos por esse mal. O motivo real do inferno é esse:
“Pois Eu os chamei, e vocês nem responderam; falei, e não me deram ouvidos”. Isaías 65:12
Afastados de Jesus por suas próprias escolhas, os ímpios descobrirão que a única alternativa que lhes resta é a morte eterna.
6. QUAL SERÁ O CUSTO DE PERDER-SE?
Apesar das Escrituras não nos ensinarem que o fogo do inferno resulta num sofrimento sem fim, ela nos dá um vislumbre da terrível experiência que será estar perdido para sempre. Os ímpios irão perder a vida eterna. Que desespero será perceber que a alegria da vida eterna com Deus escorreu por entre os seus dedos; que nunca jamais experimentarão a alegria dos perfeitos relacionamentos de amor por toda a eternidade.
Quando Cristo foi crucificado na cruz e tinha os pecados do mundo separando Ele do Pai, Ele deve ter sentido a agonia da perdição eterna. Quando os ímpios olharem para a nulidade das trevas à sua frente, perceberão que só lhes restará a destruição eterna. Eles devem morrer sem esperanças de uma segunda ressurreição. Ao mesmo tempo, eles verão como expulsaram Cristo cada vez mais de sua vida, sempre que Ele tentava se aproximar com sussurros de amor. Ao final, eles cairão de joelhos e reconhecerão a justiça de Deus e o Seu amor (Filipenses 2:10, 11).
Não é de admirar que os escritores bíblicos nos alertassem com urgência para que ponderássemos sobre o peso das nossas escolhas e as reivindicações de Cristo.
“Insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois Ele diz: ‘Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação’”. II Coríntios 6:1, 2
Não posso imaginar outra tragédia pior do que alguém desperdiçar o sacrifício incalculável de Jesus para escolher perder-se. As alternativas que temos diante de nós são bastante claras: destruição eterna: ser excluído eternamente da presença de Deus, ou uma amizade eterna com Cristo que supre nossos anseios mais profundos. Qual será a sua escolha? Por que não descobrir o destino que Deus tem para você agora mesmo?
Lição 23. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

domingo, 20 de maio de 2012

A Pergunta Mais Importante da Vida


1 – Há uma pergunta que paira na mente de milhares de pessoas: uma pergunta feita por pessoas de todas as classes sociais e intelectuais. É uma pergunta simples, mas, ao mesmo tempo, profunda. Uma pergunta importante e indispensável em nossa vida. Uma pergunta que cada ser humano terá de formular, e buscar a resposta certa, se quiser ser feliz neste mundo e no mundo porvir.

2 – Sabe qual é a pergunta mais importante nesta vida? Vamos conhecê-la emAtos 16:25-34:

“25: Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam.
26: De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos.
27: O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido.
28: Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!
29: Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas.
30: Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo?
31: Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
32: E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa.
33: Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. 
34: Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus.”

Paulo e Silas se encontravam presos num cárcere de Filipos, cidade grega. Eles cantavam hinos de louvor, enquanto os outros presos os escutavam atentos. Mas, enquanto oravam e cantavam, à meia-noite, sobreveio um grande terremoto que sacudiu os alicerces da prisão. Os presos foram libertos das correntes e as portas da prisão se abriram.

Então, o carcereiro que era o responsável pelos presos, que se fugissem ele pagaria com a vida, imaginando que tivessem todos escapado, puxou a sua espada e ia suicidar-se, quando ouviu a voz de Paulo: “Não te faças nenhum mal, porque todos estamos aqui!” Então, o carcereiro trêmulo, nervoso e angustiado, perguntou a Paulo e Silas: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?”

3 – Você já fez esta pergunta? Já obteve a resposta certa? Ou ainda está em confusão? QUE DEVO FAZER PARA QUE SEJA SALVO?” Esta pergunta sugere 5 DEVERES que temos de colocar em prática, se queremos um dia nos salvar. Esses deveres se cumpriram na experiência do carcereiro de Filipos, e são as coisas que cada pessoa deve fazer para se salvar. Quais são esses deveres?

Hoje queremos estudar nesse texto: A PERGUNTA e O RESULTADO. Uma pergunta sobre a salvação e o seu resultado correspondente.

A) A PERGUNTAEsta é a pergunta mais importante que um mortal jamais fez: “O que devo fazer para que seja salvo?” É uma pergunta inspirada pelo Espírito Santo e pela necessidade inerente a todos os habitantes desse planeta de pecadores. E esta pergunta nos indica 4 deveres:

I - DEVEMOS RECONHECER QUE ESTAMOS PERDIDOS

Se nós perguntamos: 'O que devo fazer para me salvar?', isso requer que já nos consideramos fora dos termos da salvação.

1 – O carcereiro reconheceu-se perdido. Ao ver as portas abertas da prisão, temeu por sua vida física e espiritual, porque ele era responsável pelos presos e responderia com a sua vida, e então se sentiu despreparado para enfrentar o juízo divino. Como estava perdido mesmo, tentou o suicídio, dando um fim rápido em sua vida, porque desse modo poderia evitar os tormentos que haveria de sofrer na mão dos verdugos. E então, fez a mais importante pergunta de sua vida: 'Que devo fazer para me salvar?'

2 – Jamais será salvo aquele que não se reconhecer perdido. Deus enviou a Jesus para buscar os perdidos. E então, Ele disse: 'Não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento.' Ou seja: - não vim chamar os que se consideram justos, e não reconhecem que são pecadores. Assim como nunca será curado o enfermo que não reconhece a sua doença, assim também jamais será salvo o pecador que não reconhece o seu pecado.

3 – Como pode um homem se sentir pecador? Como pode um homem se sentir perdido? De, fato a pergunta é justa porque os homens e mulheres não gostam de reconhecer esse fato. O próprio salmista Davi já dizia: 'Quem há que possa discernir as próprias faltas?' (Salmo 19:12). É impossível que o homem reconheça os próprios defeitos e pecados por si mesmo. Entretanto, através da obra do Espírito Santo, o homem tem uma visão da santidade de Deus e então sim, pode ver a sua própria situação de pecador perdido.

Isaías que ao ver o trono do Céu, ao ouvir os anjos cantando : 'Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos!' exclamou: 'Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!' 

O apóstolo Paulo contemplou o 3o Céu, ouviu palavras indizíveis, viu a santidade de Deus, e então sim pôde dizer: 'Fiel é a palavra e digna de inteira aceitação que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.' (1 Tim 1:15). Pedro também teve a sua oportunidade de ver a santidade de Jesus e o Seu poder divino; e então falou: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador!' (Lc 5:8).

4 – A Bíblia nos revela que todos são pecadores perdidos. "Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus', disse Paulo [Rom 3:23] Mas notem o que disse o profeta Isaías: 'Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapos da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento nos arrebatam” (Isaías 64:6). Leia, também, o que disse o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

5 – Conta-se que Lady Hamilton muitas vezes visitava as prisões a fim de animar e ajudar os reclusos. Um dia ela encontrou um homem que estava completamente arrasado, cheio de pessimismo e sinistros pensamentos. Ela procurou consolá-lo, mas ele respondeu:
–Sou um grande pecador.
–Louvado seja Deus – a Lady respondeu.
Então o prisioneiro acrescentou:
–Sou o mais ímpio de todos os pecadores.
–Louvado seja o Senhor – disse outra vez Lady Hamilton.
Não compreendendo o que ela queria dizer, o prisioneiro disse:
–Por que diz a senhora assim, visto que professa ser cristã?
Então ela tomou a Bíblia e calmamente leu para ele: I Timóteo 1:15: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” Então, o prisioneiro entendeu e aceitou a mensagem, e foi salvo. Devemos saber e reconhecer que estamos perdidos.

 II – DEVEMOS TER SINCERIDADE DE PROPÓSITO

1 – O carcereiro era sincero no seu propósito. Ele queria realmente se salvar. Sua pergunta foi sincera: 'Que devo fazer para me salvar?'

2 – Muitos não se salvarão porque não querem realmente. Eles amam muito o seu pecado; eles acariciam muito o seu pecado. Ao invés de amar o pecado, eles deveriam odiá-lo. A única maneira para largar o pecado é odiar sinceramente o pecado.

Certa vez, um ministro foi visitar um membro de sua igreja, e o encontrou no campo em seu trabalho na lavoura. Quando o homem viu o pastor, já era tarde para esconder o cachimbo que ele fumava às escondidas da igreja. Então, tentando se justificar, ele disse: '- Pois é, pastor, eu odeio esse maldito cachimbo e, mesmo assim, ainda continuo fumando!'

O pastor respondeu: '- Você odeia a ponto de deixá-lo?' O irmão disse prontamente: 'Agora, o senhor me pegou; eu não sei por que isso acontece: odiar o fumo e ao mesmo tempo continuar fumando! Pois de agora em diante, eu não fumarei mais! Ora por mim, pastor!' Ambos se ajoelharam e ali mesmo o pastor orou por aquele homem e ele nunca mais fumou. É preciso ser sincero. É preciso odiar sinceramente o pecado para poder abandoná-lo. Odiar o pecado para não pecar mais. Sinceramente.

3 – Entretanto, temos que ter mais do que sinceridade em saber as respostas, mais do que mera curiosidade. O jovem rico tinha sinceridade quando perguntou o que era necessário para alcançar a vida eterna. Mas não tinha real sinceridade de propósito para se salvar e alcançar a vida eterna. Então, saiu triste porque era rico. Tinha satisfeito a sua curiosidade, mas amava mais as riquezas do que a Deus, e se perdeu, nesta vida e na vida porvir, porque na destruição de Jerusalém ele perdeu todas as propriedades e morreu pobre.

Pilatos era sincero na sua pergunta: 'Que é a verdade?', mas não teve sinceridade de propósito para ouvir a resposta de Jesus, e se perdeu. Já conheci muitas pessoas que estudaram a Bíblia só para satisfazer a curiosidade. Mas quando a verdade penetra em sua consciência para abandonar o pecado, eles se afastam e desistem de tudo. Não tinham real sinceridade para serem salvos. Amavam mais o pecado do que a Deus.

III – DEVEMOS CRER EM JESUS COMO NOSSO SALVADOR

Paulo e Silas disseram: 'Crê no Senhor Jesus e serás salvo' (v. 31). O que significa crer em Jesus? Crer em Jesus significa confiar nEle como nosso Salvador pessoal. Isso implica em 4 coisas nas quais devemos confiar:

1- Devemos confiar em Seu amor: Satanás diz que Ele não nos ama. Mas Ele nos amou de tal maneira que deu a Sua vida para morrer em nosso lugar. Ele derramou o Seu precioso sangue a fim de nos redimir de nossos pecados. Ele nunca nos rejeita. Seu amor é infinito, precioso, abrangente, e nunca deixa a nossa alma aflita buscando sem achar o Seu perdão. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro com Seu amor exorbitado e imenso.

2- Devemos confiar em Sua graça: 'Pela graça sois salvos' (Ef 2:8), disse o apóstolo Paulo. A salvação é gratuita; você não tem que pagar nada para se salvar. Mas você deve confiar que esta é a grande verdade e confiar nela: a graça de Deus é a única virtude salvadora. Ela se “manifestou salvadora para todos os homens” (Tt 2:11); ela se revelou eficaz para nós, os que cremos; ela se manifestará na sua grande riqueza, em bondade para conosco através dos séculos infindos da eternidade por vir (Ef 2:7).

3- Devemos confiar em Seu poder: Ele teve poder para criar e mostra o Seu poder de preservar diariamente a nossa vida, e, portanto, tem poder para salvar. O mesmo poder que Ele usou para criar-nos e preservar-nos, vai usar para nos salvar. É preciso confiar mais plenamente nesse poder que Ele tem de salvar do pecado, ontem, hoje e amanhã. É preciso confiar no seu poder de salvar da pena, do poder, do prazer e da presença do pecado em nossa vida.

4- Devemos confiar na Sua Palavra: Foi pela Sua palavra que Jesus Cristo mandou e tudo se fez; ordenou e tudo veio a existir do nada (Sl 33:6,9). Pela Sua palavra, Ele governa o universo. Mas também nos deu a Sua Palavra escrita, a fim de que nós soubéssemos o que Ele nos ordena hoje. Ele disse ao paralítico: - 'Vai e não peques mais!' Ele disse à mulher adúltera: 'Vai e não peques mais!' Ele diz a você hoje em Sua Palavra: 'Vai e não peques mais!' Se você confiar nessa palavra, você será salvo e deixará o pecado, estimulado pela ordem divina.

Por isso devemos crer em Jesus como nosso Salvador pessoal. Ele tem todos os recursos para salvar ao maior pecador. É nosso dever e privilégio confiar em Seu amor, em Sua graça, em Seu poder e na Sua palavra. É isso o que significa confiar na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É disso o que tanto necessitamos para sermos salvos a cada momento do pecado.

IV – DEVEMOS SER OUVINTES ATENTOS

1 – O carcereiro era um ouvinte atento (v. 32). Era necessário receber a instrução do Evangelho. Ele não possuía aquele conhecimento que salva. Estava em uma profunda angústia, a ponto de tentar o suicídio, e, portanto, precisava aproveitar aqueles momentos preciosos. Eis que a esperança nasce em seu coração, e se lança em profundo interesse, como se não houvesse outra oportunidade. Então, vai para casa levando os pregadores, reúne a sua família e coloca-os para ouvir atentamente a mensagem salvadora. E todos ouvem atentamente o que tinham a dizer aqueles homens de Deus, extasiados e profundamente interessados.

2 – Deus procura ouvintes atentos. O Salvador Jesus Cristo disse: 'Ide e pregai o evangelho!' Quando o evangelho está sendo pregado, nós devemos ser ouvintes atentos, interessados na Palavra de Deus que se dirige a nós. Todo o Céu está interessado em ouvintes atentos. Muitas pessoas em nosso mundo e mesmo dentro das igrejas estão carentes de salvação e necessitam demonstrar mais interesse na pregação que está sendo exposta. Deus quer ouvintes atentos na Sua igreja, tão atentos como se não houvesse mais oportunidade para ouvir outra vez a mensagem. Tão atentos a ponto de serem capazes de aprender e transmitir as coisas que ouviram para os outros que estão nas trevas do pecado, buscando a salvação, sem uma luz sequer a brilhar em sua alma entenebrecida.

3 – Você deve ser um ouvinte atento. Alguns não são ouvintes atentos à exposição da Palavra de Deus; vem à igreja para conversar, mascar chicletes, chupar balas, namorar, ou ver os amigos. Muitos já perderam a a capacidade de se impressionar com a mensagem poderosa da Palavra de Deus. Muitos estão passeando pelos corredores, conversando sobre futilidades, lendo o seu hinário ou fazendo o ano bíblico em hora e lugar errados, observando as roupas dos outros, ou dormindo, enquanto um grande pregador está apresentando as maiores novidades da luz do Céu! Você deve vir à igreja com sua Bíblia na mão e ser um ouvinte atento, como foi o carcereiro, diante dos pregadores da Palavra de Deus. Eles têm uma mensagem de esperança para a sua alma, faminta de Deus e de Sua salvação.

V - DEVEMOS SER BATIZADOS

1 – O carcereiro foi batizado (v. 33); e Jesus Cristo disse: 'Quem crer e for batizado, será salvo; quem porém não crer, será condenado!' (Mar. 16:16). Paulo explicou essa verdade, e ele prontamente aceitou o ensino, sendo batizado imediatamente, junto aos seus queridos. Não apresentou nenhuma objeção, não argumentou negativamente, não respondeu com desculpas, mas confiou na palavra que lhe foi pregada, respondendo de imediato.

2 – Algumas pessoas já deram os passos anteriores: Eles se reconhecem perdidos, revelaram sinceridade de propósito, receberam a Jesus crendo nEle como Salvador pessoal, são ouvintes atentos na Palavra de Deus. Mas ainda não deram o passo final do batismo. Alguns têm receio do que vão dizer os seus parentes; outros têm receio de cair, não podendo observar fielmente a todos os preceitos que essa decisão envolve; outros ainda se apegam a algum pecado. Mas a todos estes Cristo diz: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei!” (Mt 11:28).

3 – O batismo é necessário para entrar no Reino de Deus. Disse Jesus: 'Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino do Céu!' (Jo 3:5). O que é o batismo? Vemos a definição pela sua necessidade: o batismo é a evidência de que fomos nascidos do Espírito Santo. - É a porta de entrada à igreja, o Corpo de Cristo. - É a manifestação pública de que você aceita e pertence à família de Deus. - É a lavagem dos pecados. Ananias disse para Saulo, antes de seu batismo: 'E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dEle.' (At 22:16). O batismo é a maneira pela qual somos unidos a Jesus Cristo e revestidos de Sua justiça. 'Porque', disse o apóstolo Paulo: 'todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.' (Gl 3:27).

B) O RESULTADO DA SALVAÇÃO

Versos 33-34: “33 Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. 34  Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus.”

1 – Amor para com os irmãos. O carcereiro lavou as feridas dos apóstolos. Foi uma transformação extraordinária. E depois de cuidar assim deles, ainda hospedou-os em sua própria casa e serviu a sua comida para eles. Amor é o resultado da salvação. “A fé opera por amor” (Gl 5:6). O cristão é um homem que foi transformado pela graça divina que revelará um amor que se amplia cada vez mais em benefício do próximo. Não é possível ser um cristão seguidor de Cristo e não possuir um amor genuíno em favor do semelhante vendo as necessidades dos outros. As igrejas são a prova desse fato: estão cheias de pessoas que sabem amar aos outros, como também estão ainda mais cheias de pessoas que pretendem ser cristãs, mas as suas obras negam a sua pretensão.

2 – Alegria na alma. Disse o texto que o carcereiro manifestou com todos os queridos grande alegria por tudo aquilo: por terem conhecido o evangelho, por terem crido em Jesus, por terem sido batizados, por terem visto a salvação. De fato, alegria é um fruto do Espírito Santo que é revelado na vida de uma pessoa que foi salva. Não podemos senão esperar alegria na vida de pessoas que estão como seu coração cheio da certeza de salvação. Já estamos fartos de legalismo e dureza para com os outros que pensam diferente de nós. Alegria é um característico dos que se preparam para o Céu, e jubilosos cantos de gratidão ecoam de sua alma.

Seguramente estes são os resultados que seguirão aqueles que crerem em Jesus e forem batizados para a salvação.

CONCLUSÃO

Portanto, aqui temos a pergunta mais importante da vida: “Que devo fazer para que seja salvo?” Como é com você? Já fez a pergunta mais importante da sua vida? Tem real interesse pela sua salvação? Como você encara esse assunto tão essencial? Ou está deixando para depois, quando tiver acabado aquele negócio, ou quando chegar a aposentadoria?

Certa vez, um obreiro bíblico jovem estava trabalhando em Manaus, no Amazonas, e visitava algumas casas próximas do salão em que o pastor Joel Sarli realizava conferências evangélicas da igreja adventista. E ele se dirigiu a um jovem daquela vizinhança, e o convidou para assistir à conferência da noite. O jovem respondeu: “Ah, isso é coisa para velhos; eu tenho a vida toda pela frente! Eu quero agora é gozar a vida!” O obreiro tentou convencer o jovem dizendo: “Mas jovem, você não pode saber quanto tempo ainda tem de vida, e amanhã pode ser tarde demais!” O jovem desconversou e disse que era muito cedo e que isso era “coisa de velho!”

Mas, o obreiro saiu pensativo, continuou as suas visitas e chegou à casa onde um senhor idoso o atendeu. O obreiro o convidou para as conferências, e a resposta do velho foi: “Olha, moço, isso é coisa assim para você que é jovem. Eu já passei da idade para me preocupar agora com religião! Isso é coisa para jovem!” O obreiro decepcionado com essa resposta desabafou e lhe respondeu: “Amigo, o que se pode fazer? Acabo de visitar um jovem que me disse que isso é coisa para velhos, e agora eu falo com um velho que me diz que religião é coisa para jovens!”

Muitas pessoas estão brincando com a sua alma, e adiando o dia de sua salvação! Mas amanhã pode realmente ser tarde demais. O amanhã pode nunca chegar. O amanhã é desconhecido. Disse Paulo: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração!” (Hb 4:7).

Você já encontrou a resposta para a pergunta mais importante da sua vida?  “Que devo fazer para que seja salvo?” A resposta é única: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo!” Se você fizer isso, será salvo e, como um resultado certo e infalível, será feliz e terá grande alegria e paz neste mundo e, por fim, a garantia da vida eterna. Não deixe a sua decisão para depois! Aceite a Jesus Cristo agora mesmo!

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

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Deus é Justo?



Um menino no centro da cidade é morto enquanto faz sua tarefa escolar na mesa de sua casa por uma bala perdida proveniente de uma guerra de gangues de rua.
Uma jovem mãe na periferia descobre que seu bebê contraiu AIDS por causa de uma transfusão de sangue contaminado.
As tragédias se sucedem em nosso mundo. Ansiamos muito por uma resposta para tudo isso. Onde está Deus num mundo onde o sofrimento e a morte não têm sentido? O salmista nos assegura que “a terra está cheia da bondade do Senhor”. (Salmo 33:5)
Se isso é verdade, por que Ele não acaba com os sofrimentos e as tragédias? O vigésimo capítulo de Apocalipse nos mostra como e quando Deus acabará com o pecado e o sofrimento.
1. A REVELAÇÃO DOS MIL ANOS
Apocalipse 20 inicia falando de um período de mil anos que se segue à segunda vinda de Cristo. Os eventos que acontecem nesse período de mil anos são os atos finais do conflito entre Cristo e Satanás, que se iniciou desde que o pecado entrou no universo.
Esse drama começou no céu, quando Lúcifer ficou com ciúme de Cristo, começou uma guerra juntamente com os anjos caídos, foi expulso e veio ao nosso mundo. O drama continuou na terra, no Jardim do Éden, e então por todos os séculos até chegar ao seu clímax quando o Diabo impeliu seres humanos a crucificarem a Cristo (Se você desejar, você pode revisar essa história na Lição 3). O drama alcançará o seu momento final ao término do período de mil anos no qual nosso mundo de pecado será purificado e devolvido ao controle de Cristo. Apocalipse 20 nos mostra que o período de mil anos é compreendido entre duas ressurreições.
Quem Deus ressuscitará na primeira ressurreição que ocorrerá no começo dos mil anos?
“Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos”. Apocalipse 20:6 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Os “felizes e santos” são aqueles que aceitaram a Jesus como Seu Salvador, e ressuscitarão na “primeira ressurreição”. Se os justos “reinarão com” Cristo durante mil anos, eles devem ser ressuscitados antes que os mil anos se iniciem.
Quem será ressuscitado na segunda ressurreição, ao final do período de mil anos?
“O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos” Apocalipse 20:5
O “restante dos mortos” só pode se referir aos ímpios mortos, pois os justos, “felizes e santos” serão ressuscitados no começo dos mil anos.
Logo, o período de mil anos é limitado por duas ressurreições: a ressurreição dos justos, no começo; e a ressurreição dos ímpios, ao final.
2. RESSUSCITADOS NA VOLTA DE JESUS
A primeira ressurreição, que será a dos justos, ocorre na segunda vinda de Cristo.
“Pois… o próprio Senhor descerá dos céus, e OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO primeiro. Depois NÓS, OS QUE ESTIVERMOS VIVOS, SEREMOS ARREBATADOS COM ELES nas nuvens, para O ENCONTRO COM O SENHOR NOS ARES. E assim, estaremos com o Senhor para sempre”. I Tessalonicenses 4:16, 17
Quando Jesus retornar à terra, Ele ressuscitará “os mortos em Cristo” e os levará, juntamente com os justos que estiverem vivos, para o céu. Por permanecerem apegados ao pecado, os ímpios não poderão viver na presença de Deus, e por isso serão destruídos na volta de Jesus (Lucas 17:26-30). (Você pode desejar rever na Lição 8 os eventos que precedem e sucedem a volta de Jesus).
3. SATANÁS SERÁ ACORRENTADO NA TERRA POR MIL ANOS
Quando os mil anos começarem, os justos já terão ido para o céu e os ímpios estarão mortos. O que acontecerá com esse mundo durante os mil anos?
“Vi descer dos céus um anjo que trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no Abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações, até que terminassem os mil anos”. Apocalipse 20:1-3
Na volta de Jesus, Satanás será preso e permanecerá acorrentado durante mil anos. Onde Satanás será preso? No “Abismo”, uma palavra grega que significa “muito fundo” ou “sem fundo”. Em Gênesis 1:2, a versão grega do Velho Testamento usa a palavra “Abismo” para descrever a terra em seu estado não desenvolvido, antes de começarem os dias da criação. Por isso, nossa terra é o abismo no qual Deus aprisionará Satanás.
As Escrituras descrevem que Satanás estará preso por “uma grande corrente”. Será essa uma corrente literal? Não, será simbólica, uma corrente de circunstâncias. Satanás gostaria muito de continuar enganando as pessoas durante os mil anos. Mas ele não encontrará nenhuma pessoa justa para tentar, pois todas elas estarão no céu. E ele não encontrará nenhum ímpio para liderar, pois todos eles estarão mortos, dormindo no pó da terra. Incapaz de enganar ou tentar alguma pessoa, ele fica isolado num mundo vazio e é obrigado a pensar em todos os sofrimentos e tragédias que ele causou.

4. OS JUSTOS JULGAM OS ÍMPIOS
O período de mil anos também é um tempo de julgamento. Mas, lembre-se que o julgamento consiste de quarto estágios principais:
(1) O julgamento pré-advento dos justos, que precede a segunda vida de Cristo.
(2) A recompensa dos justos na Segunda Vinda.
(3) O julgamento dos ímpios durante os mil anos.
(4) A recompensa de Satanás e dos ímpios maus no final do período (Você pode rever a Lição 13 que lida com os estágios 1 e 2 do julgamento, a investigação e recompensa dos justos). Agora veremos os estágios 3 e 4, a investigação e recompensa dos ímpios.
Vimos que os justos ressuscitados e os justos que ficaram vivos serão levados juntos para o céu na segunda vinda de Cristo. Eles ficarão no céu durante mil anos. O que eles estarão fazendo?
“Vocês não sabem que OS SANTOS [salvos] HÃO DE JULGAR O MUNDO?… Vocês não sabem que haveremos de JULGAR OS ANJOS?” I Coríntios 6:2, 3
“VI TRONOS EM QUE SE ASSENTARAM AQUELES A QUEM HAVIA SIDO DADA A AUTORIDADE PARA JULGAR… ELES RESSUSCITARAM E REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS”. Apocalipse 20:4
Durante os mil anos, os justos revisarão os casos dos seres humanos ímpios e dos anjos caídos, incluindo seu líder, Satanás. Quão apropriado será para os mártires, os vitoriosos, e os que sofreram pelo evangelho examinar e entender o julgamento dos ímpios feito por Deus.
Deus graciosamente dará aos seres humanos a chance de avaliarem Sua forma de lidar dos ímpios. Poderemos ter muitas perguntas, tais como: “Por que minha tia não está aqui? Ela parecia ser uma ótima pessoa”. Quando analisarmos os registros e julgarmos os mortos “de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros” (verso 12), veremos por nós mesmos que em todas as maneiras de lidar com os seres humanos, Deus tem sido justo e apropriado com todos. Veremos quantas chances foram oferecidas pelo Espírito Santo a cada pessoa, para que eles se voltassem para Deus, e com isso, a justiça de cada sentença se tornará clara para todos.
5. SATANÁS É SOLTO QUANDO TERMINAREM OS MIL ANOS
Ao final dos mil anos, a Bíblia declara:
“Via a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido”. Apocalipse 21:2
Essa maravilhosa cidade terá sido nosso lar por mil anos. Agora, a Cidade Santa, com Cristo e todos os que foram salvos por Ele dentro dela, descende do céu a terra.
O que Satanás faz ao final dos mil anos?
“Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra… a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada”. Apocalipse 20:7-9
Os ímpios são ressuscitados ao final dos mil anos (verso 5). Quando os justos descem dos céus na Cidade Santa, e os ímpios são ressuscitados, Satanás será “solto por um pouco de tempo” (20:3). Ele novamente pode dirigir os ímpios e tem como alvo os justos. Sem perder nenhum tempo, Ele imediatamente começa a organizar os ímpios num vasto exército. Satanás dá a ordem para marcharem contra a cidade. Quando os ímpios tomarem posição ao redor da Nova Jerusalém (verso 9), eles obtém um lampejo do horror de estar perdido – perdido para sempre.
6. A CENA DO JULGAMENTO FINAL
Aqui, pela primeira vez, toda a raça humana se reúne num mesmo local. Jesus à frente dos filhos de Deus redimidos que estão dentro da cidade. Satanás encabeçando a multidão dos ímpios do lado de fora dos muros. Nesse momento crítico, Deus dirige o último momento do julgamento, e os ímpios recebem sua sentença naquele dia.
“Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado… Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e… os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros”. Apocalipse 20:11, 12
Enquanto os ímpios se colocam diante do trono de justiça, a sua vida se desenrola diante deles. Dos registros contidos no céu, Jesus, o justo Juiz, formalmente apresenta toda a história da maneira usada por Ele para lidar com os homens, mulheres e anjos caídos.
Todo o universo observa com intenso interesse. Em pé, diante do trono de Deus, Jesus dá a todos uma visão abrangente de Seu trabalho redentor. Ele mostra que veio para buscar e salvar o perdido. Ele entrou em nosso mundo ao se tornar carne humana, viveu sem pecado apesar das lutas e tentações, fez o sacrifício final na cruz, e serve como nosso Sacerdote no céu. Finalmente, quando Cristo, com pesar, der um passo adiante e pronunciar a sentença daqueles que persistiram em rejeitar Sua graça, cada ser humano no universo reconhecerá a justiça e a necessidade desse ato final de julgamento divino.
“Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: ‘Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus’”. Romanos 14:10, 11
“Cristo Jesus… foi obediente até a morte, e morte de cruz!… Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra… e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Filipenses 2:5-11
Desde que apareceu o pecado, o Diabo tem estado a desafiar o caráter de Deus, acusando-O de ser injusto. Naquele momento, todas as perguntas terão sido respondidas, todas as perplexidades terão sido resolvidas. Naquele momento, todo o universo reconhece que Jesus, o Cordeiro de Deus, é digno de nosso amor e adoração. Todo o plano e o propósito de Deus é revelado, e o caráter de Deus é vindicado para sempre!
Não apenas os salvos, mas também os anjos maus e até mesmo o próprio Satanás confessarão que a maneira de Satanás foi errada e que os caminhos de Deus são justos e verdadeiros. Todos irão ver que o mal e o egoísmo levaram apenas à infelicidade e descontentamento, e que não vale a pena continuar com isso.

7. O PECADO CHEGA AO SEU FINAL
Apesar de Satanás e a vasta multidão de pessoas ímpias admitirem que os caminhos de Deus são justos, seus corações não são transformados, seu caráter permanece mau. E, depois que o julgamento é pronunciado:
“As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre… Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo”. Apocalipse 20:9-15
Nesse julgamento final, o fogo do Deus eterno destruirá o pecado e aqueles que obstinadamente se apegaram a ele. Satanás e todos os perdidos perecerão nessa “segunda morte”, uma morte eterna da qual não haverá ressurreição. O curso da sua rebelião deixou os ímpios despreparados para a verdadeira felicidade, e eles são destruídos com o Diabo e seus anjos. O fogo celestial purifica completamente a terra das maldições do pecado; e finalmente Deus tem um universo purificado e que nunca mais será manchado pelo mal. A luta épica entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, finalmente estará terminada, e Cristo reinará. As cortinas se fecharão para o antigo drama do pecado e se abrirão para a glória de um novo mundo com possibilidades ilimitadas.
8. A TERRA SERÁ PURIFICADA E RENOVADA
Das cinzas desse holocausto final e purificador, Deus criará um novo mundo:
“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado… Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus… ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza,, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou’… ‘Estou fazendo novas todas as coisas!’”. Apocalipse 21:1-5
Restaurada à sua beleza original, a terra se tornará o lar dos redimidos por toda a eternidade. Libertos do egoísmo, da doença, e do sofrimento, teremos o universo inteiro para explorar, relacionamentos maravilhosos para desenvolver, e uma eternidade para nos sentar aos pés de Jesus e ouvir, aprender e desenvolver o amor. (Para uma descrição completa do novo mundo, você pode reler a Lição 9).
Aonde você pretende estar naquele dia? Você já decidiu estar com Cristo dentro da cidade e salvo para sempre? Ou você estará do lado de fora da cidade, sem Cristo e perdido para sempre?
Se você tiver colocado sua vida nas mãos de Jesus, você nunca precisará experimentar o horror indescritível daqueles que estarão do lado de fora da cidade e que perceberão que estarão perdidos para sempre. Não importa como foi a sua vida, se você colocar-se inteiramente nas mãos de Jesus agora mesmo, você pode estar do lado de dentro da cidade com Cristo e os redimidos. Se você ainda não fez isso, entregue seu coração a Jesus nesse momento, e Ele rodeará você com Seu amor e perdão. Essa é sua oportunidade. Esse é o melhor momento para aceitar sua salvação.
Lição 22. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

Menos religião e mais JESUS CRISTO!


Será que a Maioria Pode Estar Errada?


Na Lição 16 descobrimos que experimentar o descanso sabático é um antídoto importante para a vida estressante atual. Já que Deus entende cada uma das nossas necessidades, Ele estabeleceu o sétimo dia para nosso descanso físico e renovação espiritual. Depois de criar nosso mundo em seis dias, Ele “descansou” no sétimo dia, “abençoou” e “o santificou” (Gênesis 2:1-3).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos para Seu povo, Israel, Ele colocou o mandamento de observar o sétimo dia, o Sábado, no coração da Sua lei (Êxodo 20:8-11). De acordo com esse mandamento, o sábado é um memorial do poder criativo de Deus, um dia para pararmos e pensarmos sobre as belezas e maravilhas de Suas obras criadas, um dia para relaxar e nos aproximar de nosso Criador, um dia para explorar num nível mais profundo nosso relacionamento com Ele.
Durante a vida humana de Jesus aqui na terra, Ele também guardou o sábado (Lucas 4:16) e reafirmou-o como um dia que beneficia os cristãos (Marcos 2:27, 28). Vários textos no livro de Atos mostram que os discípulos de Cristo adoravam no sábado depois de Sua ressurreição (Atos 13:14; 16:13; 17:2; 18:1-4, 11).
1. UMA PERGUNTA INTRIGANTE
Isso nos leva a um tema que muitos acham intrigante. O mundo cristão tem estado a observar dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, que crêem ser um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grande grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor, e que não há em nenhum outro lugar na Bíblia qualquer indicação da santidade do domingo.
Será que realmente faz alguma diferença qual o dia que separamos para o descanso sabático? Como pessoas sinceras e honestas que desejam conhecer a verdade, precisamos sempre nos perguntar: “O que importa para Jesus? O que Jesus deseja que eu faça?”.
Para chegar a uma decisão sobre isso, muitos fatos importantes precisam ser esclarecidos: Quem mudou o descanso sabático do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana? Será que a Bíblia autoriza essa mudança? Se sim, será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos fizeram essa mudança?
Vamos proceder mediante a análise de todas as possibilidades.
2. SERÁ QUE DEUS MUDOU O SÁBADO?
Há algum tipo de pronunciamento de Deus que muda a adoração do sábado para o primeiro dia da semana?
A maioria dos cristãos aceita os Dez Mandamentos como um guia válido para a vida. Eles são a única mensagem que Deus escreveu em toda a história da raça humana. Eles são tão importantes que Ele os escreveu em pedra com Seu próprio dedo (Êxodo 31:18).
No quarto mandamento, Deus nos instrui:
“Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DEDICADO AO SENHOR, O TEU DEUS. Nesse dia não farás trabalho algum… Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia DESCANSOU. Portanto, o Senhor ABENÇOOU o sétimo dia e o SANTIFICOU”. Êxodo 20:8-11 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria revisar ou editar qualquer instrução dada por Seus lábios.
“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
O próprio Deus promete não alterar Seus mandamentos:
“NÃO violarei a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
A Bíblia é clara em afirmar que Deus não mudou o descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana.
3. SERÁ QUE JESUS MUDOU O SÁBADO?
De acordo com Jesus, os Dez Mandamentos não eram suscetíveis a mudanças:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17, 18.
Na Lição 16, descobrimos que Jesus tinha o costume de adorar na sinagoga aos sábados (Lucas 4:16). Também descobrimos que Jesus desejava que Seus discípulos continuassem e experimentar a alegria da verdadeira guarda do sábado (Mateus 24:20).
Não há dúvidas pelos ensinos de Jesus e o Seu exemplo que ainda precisamos do descanso sabático para descansar, relaxar e passar tempo com Deus.
4. SERÁ QUE OS APÓSTOLOS MUDARAM O SÁBADO?
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois quem obedece a toda Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: ‘Não adulterarás’, também disse: ‘Não matarás’. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei”. Tiago 2:10, 11
Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relata:
“No sábado, saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali”. Atos 16:13
O livro de Atos no Novo Testamento menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus: 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44); 1 em Filipos (Atos 16:13); 3 em Tessalônica (Atos 17:2, 3); 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
“No dia do Senhor achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10
De acordo com Jesus, o dia do Senhor é o sábado:
“Pois o Filho do Homem é Senhor do sábado”. Mateus 12:8
Uma pesquisa das evidências na Escritura revela que os apóstolos não fizeram nenhuma tentativa de mudar o dia de descanso de Deus do sétimo para o primeiro dia da semana. O Novo Testamento menciona o primeiro dia da semana oito vezes. Em nenhuma delas o primeiro dia da semana é chamado de dia santo, nem apresenta qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração. Um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana mostra os seguintes eventos que ocorreram no domingo:
(1) As mulheres visitaram o túmulo de Jesus no primeiro dia (Mateus 28:1)
(2) “Quando terminou o sábado”, mulheres voltaram a fazer suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Marcos 16:1, 2).
(3) Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena na madrugada do primeiro dia da semana (Marcos 16:9).
(4) Os seguidores de Jesus voltaram às suas atividades seculares no primeiro dia da semana (Lucas 24:1).
(5) Maria foi ao túmulo de Jesus e o encontrou vazio no primeiro dia da semana (João 20:1).
(6) Os discípulos se reuniram “por medo dos judeus” (não para adoração) no primeiro dia da semana (João 20:19).
(7) Paulo pediu aos membros da igreja para consultarem suas economias no primeiro dia da semana e, de acordo com sua renda, separarem “uma quantia” para enviar aos pobres em Jerusalém (I Coríntios 16:1, 2). A passagem não menciona qualquer indício de encontro religioso.
(8) Em Atos 20:7, Lucas fala de uma pregação de Paulo feita no primeiro dia da semana num encontro casual de despedida. Além disso, Paulo pregava todos os dias, e os apóstolos repartiam o pão diariamente (Atos 2:46).
Nenhuma dessas passagens da escritura sugere que os apóstolos pretendiam cessar a observação do sábado. Os apóstolos não mencionaram nenhuma mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia da semana. Não há nenhuma evidência clara no Novo Testamento de que tenha havido essa mudança. A mudança ocorreu muito tempo depois de Jesus e dos apóstolos, por isso precisamos nos voltar para a história para vermos quando e como a mudança ocorreu.
5. DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Os apóstolos alertaram que alguns cristãos se afastariam das doutrinas do cristianismo do Novo Testamento: “Por isso, vigiem!” (Atos 20:29-31). E foi exatamente isso que aconteceu. Historiadores conceituados registram claramente como os cristãos começaram se afastar da pureza apostólica. As tradições e as doutrinas que Paulo, Pedro e os outros fundadores da igreja cristã nunca tinham aceitado foram gradualmente sendo incorporadas à igreja.
A mudança da observância do sábado para o domingo ocorreu depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido. A história registra que os cristãos eventualmente mudaram a adoração e o descanso do sétimo para o primeiro dia da semana. É claro que os crentes não deixaram de guardar o sábado de um dia para o outro. A ocorrência autêntica mais primitiva da observância do domingo por cristãos ocorreu na Itália, no meio do segundo século depois de Cristo. Por muito tempo depois disso, muitos cristãos guardavam os dois dias, enquanto outros ainda descansavam apenas no sábado.
No dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo. Isso, juntamente com cinco outras leis decretadas por Constantino tratando do domingo, estabeleceram um precedente legal para todas as legislações civis relativas ao domingo que existem até nossos dias atuais. No quarto século, o Concílio de Laodicéia proibiu os cristãos de se absterem de trabalhar no sábado, enquanto instava para que eles honrassem o domingo evitando trabalhar nesse dia sempre que possível.
A história mostra que a adoração e a observância do domingo é um costume estabelecido pelo homem. A Bíblia não nos dá autoridade para trocarmos a observância do quarto mandamento, o sábado. O profeta Daniel predisse que durante a era cristã, um poder de engano tentaria mudar a lei de Deus (Daniel 7:25).
6. QUEM FEZ A MUDANÇA?
Quem oficialmente mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana? A Igreja Católica afirma ter feito isso. Numa tentativa de salvar o decadente império romano, líderes da igreja bem intencionados se comprometeram e tentaram mudar o dia de adoração do sábado para o domingo.
Um catecismo da Igreja Católica Romana diz:
“P. Qual é o dia de descanso?
R. O sábado é o dia de descanso.
P. Por que guardamos o domingo e não o sábado?
R. Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. Peter Geiermann, The Convert Catechism of Catholic Doctrine (Edição de 1957), pág. 50 [tradução livre].

A Igreja Católica orgulhosamente proclama que os líderes humanos da igreja fizeram a mudança.
“O dia santo foi mudado do sábado para o domingo… não em virtude de qualquer instrução dada pelas Escrituras, mas por causa do sentimento de poder da própria igreja… As pessoas que pensam que as escrituras deveriam ser a única autoridade, deveriam logicamente se tornar Adventistas do Sétimo Dia, e santificar o sábado”. Cardeal Maida, Arcebispo de Detroit, EUA, St. Catherine Catholic Church Sentinel, Algonac, Michigan, EUA, 21 de maio de 1995 [tradução livre].
7. O QUE ALGUMAS IGREJAS PROTESTANTES DIZEM?
Os documentos oficiais que resumem as crenças de várias denominações protestantes concordam que a Bíblia não oferece nenhum tipo de ocorrência que legalize a observância do domingo.
Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana, escreveu na Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9:
“Eles [os Católicos Romanos] alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, que é contrário ao decálogo [os Dez Mandamentos],… nem há qualquer exemplo maior de prepotência do que essa mudança do dia de descanso. Com isso, eles dizem que grande é o poder e a autoridade da igreja, pois ela dispensou um dos dez mandamentos”. [tradução livre]

Os teólogos metodistas Amós Binney e Daniel Steele observaram:
“É verdade, não há nenhuma ordem bíblica que assevere o batismo de crianças… nem que seja santificado o primeiro dia da semana”. Theological Compend (Nova Iorque: Methodist Book Concern, 1902), págs. 180, 181. [tradução livre].

O Dr. N. Summerbell, historiador dos discípulos de Cristo e da igreja cristã escreveu:
“A igreja Romana havia se apostatado totalmente… Ela alterou o Quarto Mandamento, trocando o descanso do sábado ordenado na Palavra de Deus, e instituindo o domingo como dia santo”. A True History of the Christian and the Christian Church, págs. 417, 418 [tradução livre].

8. NA VERDADE, QUAL É O PROBLEMA?
Isso nos leva a encarar as perguntas: Por que tantos cristãos guardam o domingo sem a autoridade bíblica? E mais importante ainda: Que dia devemos guardar? Será que não deveríamos seguir os que dizem: “Eu não acho que faça diferença qual o dia devo guardar, contanto que separe um dia dentre os sete?” Ou, será que deveríamos dar importância ao dia que Jesus, nosso Criador, estabeleceu quando criou nosso mundo, e o dia que Deus apontou nos Dez Mandamentos: “O sétimo dia, o sábado?”
Aqui estamos nós, lidando com mais do que simplesmente uma observância exterior. Estamos tratando de qual o dia correto que foi estabelecido por Deus segundo a Bíblia. O tema essencial de tudo isso é a obediência a Jesus. Nosso Criador separou o sábado como um dia santo, como um tempo no qual nós e nossas famílias pudéssemos nos aproximar dEle para recebermos forças e renovar a nossa vida. A quem devemos obedecer? Devo obedecer a Cristo, o Filho de Deus, ou à tradição humana com respeito a qual dia devo santificar? A escolha está clara: os ensinos dos homens ou os mandamentos de Deus; a palavra dos homens ou a Palavra de Deus; uma substituição humana ou um mandamento divino?
O profeta Daniel manda um aviso àqueles que tentam “mudar os tempos e as leis” (Daniel 7:25, NVI) ["cuidará em mudar os tempos e a lei" (Daniel 7:25, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição)]. Deus está chamando seu povo de volta à obediência. Ele os convida a guardarem o sábado como um símbolo de lealdade e amor a Ele.
Jesus disse: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. (João 14:15). E Ele promete completa alegria para aqueles que O amam a ponto de obedecer a Seus mandamentos (João 15:9-11). Temos um maravilhoso Salvador. Ele está ansioso para que nós experimentemos Seu amor em sua totalidade. Um coração desejoso de obedecer abre completamente as portas para esse amor.
No Jardim do Getsêmani, Cristo se submeteu completamente à vontade do Pai – mesmo que tivesse de enfrentar a cruz e que os pecados do mundo fossem acabar com Sua vida. Quando gritou a Deus: “Afasta de mim este cálice”, Ele continuou colocando a vontade de Deus acima da sua própria, e acrescentou: “contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Marcos 14:36).
Cristo almeja que experimentemos a plenitude que acompanha uma vida verdadeiramente submetida a Deus. Ele também deseja que experimentemos o descanso do sábado. Deseja que confiemos nEle o suficiente para que possamos obedecê-lO em cada detalhe de nossa vida. Se você responder ao chamado de Deus e obedecer a todos os Seus mandamentos, você irá experimentar a promessa de Jesus de que a “alegria” que Ele dá estará em nós, e a nossa alegria será completa (João 15:11).
Lição 21. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

sábado, 19 de maio de 2012

Qual é o destino dos animais que morreram?


A afeição pelos animais é bonita e compreensível. A Bíblia fala do cuidado protetor de Deus pelos animais (Sal. 104:21; Deut. 22:6 e 7; Mat. 6:26). E a escritora Ellen G. White comenta: “Os animais domésticos conhecem aquele que os alimenta diariamente. Até os seres irracionais sabem onde encontrar seu alimento, e por isso sentem certo carinho pela pessoa que os sustenta” Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, pág. 137 (edição em espanhol).
Noutro pensamento surpreendente ela diz: “A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana, que é um mistério. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus. Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais pelos que deles cuidam uma afeição muito superior á que é manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem à custa de grandes sofrimentos de sua parte”- A Ciência do Bom Viver, págs. 315 e 316.
Como a Bíblia não nos dá maiores detalhes sobre o destino dos animais que aqui viveram conosco, resta-nos aguardarmos as surpresas que estão nos esperando nos Céus, quando Deus irá colocar uma imensa variedade de animais a nossa disposição, com os quais poderemos brincar e apegar-nos sem medo de uma separação.
Via Biblia

O que significa a palavra "Ebenézer"? Onde aparece na Bíblia?


A palavra hebraica "Ebenézer" literalmente significa "pedra de Ajuda" e aparece três vezes na Bíblia. Veja as referências abaixo: 


Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida): 


“Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA). 
“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA). 


Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: 


“Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA). 


Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 


É interessante o jogo de palavras e seu significado. 
Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser "pedra de ajuda" para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. 
Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma "pedra de ajuda" para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então Samuel declarou: "até aqui nos ajudou o Senhor". Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa "pedra de ajuda". 


Atualmente, a expressão EBENÉZER é mais utilizada entre os cristãos com este último significado "até aqui nos ajudou o Senhor", mas o sentido literal é "pedra de ajuda". 


Espero ter respondido sua pergunta. 


Claudia do Nascimento Correia 
EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIAONLINE 

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