quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quem Entregou Jesus para Morrer?



Os Soldados Romanos – Lucas 23:33


Os soldados romanos foram os responsáveis imediatos pela morte de Jesus. Eles zombaram de Jesus, O vestiram com um manto de púrpura, colocaram uma coroa de espinhos na Sua cabeça, vendaram-Lhe os olhos, cuspiram nEle e bateram em Sua face, enquanto O desafiavam a identificar quem o havia ferido. Depois, O crucificaram. Mas a verdade é que os soldados estavam apenas obedecendo a uma ordem. Fizeram o que tinham que fazer. Tudo ocorria enquanto Jesus orava em voz alta: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Luc. 23:34). A questão é: quem entregou Jesus aos soldados para ser morto?


Pilatos – O Governador Romano


Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (João 19:16). Os dirigentes judaicos levaram Jesus a Pilatos, dizendo: “Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, Rei” (Lucas 23:2). No entanto, após tomar conhecimento da acusação, Pilatos estava convicto da inocência de Jesus. Ele chegou a declarar três vezes não achar culpa alguma em Jesus. A primeira vez foi logo no amanhecer da sexta-feira. Pilatos ouviu as reclamações do Sinédrio, fez algumas perguntas a Jesus, e depois de uma audiência preliminar sentenciou: “Não vejo neste homem crime algum” (João 18:38).


A segunda ocasião foi quando Jesus voltou, depois de ter sido inquirido por Herodes. Pilatos disse aos sacerdotes e ao povo: “Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.” (Luc. 23:13-15) A esta altura a multidão gritou: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Mas Pilatos respondeu, pela terceira vez: “Que mal fez ele? De fato nada achei contra ele para condena-lo à morte” (Mat. 27:23, João 19:6). Além disso, a sua convicção foi confirmada pela mensagem enviada por sua mulher: “Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonhos, muito sofri por seu respeito” (Mat. 27:19).


A convicção de Pilatos sobre a inocência de Jesus era tanta que ele tentou por todos os meios se esquivar da responsabilidade de tomar uma decisão. Pilatos não queria condenar a Jesus, porque sabia que Ele era inocente e, ao mesmo tempo, não queria desagradar os líderes judaicos que queriam a todo custo a condenação de Jesus. Como Pilatos poderia conciliar esses dois interesses antagônicos?


Por isso, por quatro vezes, Pilatos tentou isentar sua responsabilidade sobre o caso. A primeira, ao ouvir que Jesus era da Galiléia, e, portanto, estar sob a jurisdição de Herodes, enviou-O ao rei para julgamento, esperando transferir para ele a responsabilidade da decisão. Herodes, porem, devolveu Jesus sem sentença (Luc. 23:5-12).


A segunda, ele tentou contemporizar: “Portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei” (Luc. 23:16 e 22). Ele esperava que a multidão se satisfizesse com algo menos que a penalidade máxima. Chegou a propor uma sentença absurda, pois, se Jesus era inocente, devia ter sido imediatamente solto, não primeiramente castigado.


A terceira, ele tentou fazer a coisa certa (soltar a Jesus) com o motivo errado (pela escolha da multidão). Lembrando-se do costume de que o governador poderia dar anistia de páscoa a um prisioneiro, ele esperava que o povo escolhesse Jesus para esse favor. Então ele podia soltá-lo como um ato de clemência em vez de um ato de justiça. Era uma idéia astuta, mas vergonhosa, e o povo a frustrou exigindo que o perdão fosse dado a um notório criminoso e assassino, chamado Barrabás.


A quarta, Pilatos tentou protestar por sua inocência. Tomando água, lavou as mãos na presença do povo, dizendo: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mat. 27:24). E então, antes que suas mãos se secassem, entregou Jesus para ser crucificado. Como pôde Pilatos entregar Jesus para ser morto depois de ter proclamado publicamente Sua inocência?


É fácil condenar a Pilatos, esquecendo-nos, contudo, de que muitas vezes nós também procuramos subterfúgios para nos esquivar da responsabilidade diante de Deus, ou também procuramos honrar a Jesus pelo motivo errado, ou também tentamos agradar a Deus sem abandonar as práticas recriminadas pelo Céu, ou também “lavamos as mãos” para manter uma pretensa neutralidade em matéria espiritual.


Vale observar o comportamento de Pilatos: “o seu clamor prevaleceu”, “Pilatos decidiu atender-lhes o pedido”, e “quanto a Jesus, entrou à vontade deles” (Luc. 23:23-25). O clamor deles, pedido deles, vontade deles: a estes, em sua fraqueza, Pilatos se curvou. Ele desejava soltar a Jesus (Luc. 23:20), mas também desejava “contentar a multidão” (Mar. 15:15). A multidão venceu. Por que? Porque lhe disseram: “Se soltas a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é como César” (João 19:12). A escolha era entre a honra e a ambição, entre o princípio e a conveniência.


Claro, Jesus era inocente. A prática da justiça exigia a Sua imediata libertação. Mas Pilatos decidiu fazer a vontade do povo, e não contrariar o abominável desejo dos líderes judeus. Enfim, Pilatos entregou Jesus para ser morto por covardia.


E quem entregou Jesus nas mãos de Pilatos?


Os Líderes Judeus e Seus Sacerdotes


Embora não possamos desculpar a conduta de Pilatos, é possível reconhecer que ele se encontrava em um dilema, e que foram os líderes judaicos que o colocaram nessa situação. Foram eles quem entregaram Jesus a Pilatos para ser julgado, foram eles que O acusaram de conduta subversiva, foram eles que atiçaram a multidão levando-a a exigir a crucificação. Portanto, como o próprio Jesus disse a Pilatos: “Quem me entregou a ti, maior pecado tem” (João 19:11).


Desde o inicio, Jesus criticava os fariseus por exaltarem a tradição, colocando-a acima da Escritura, por se importarem mais com os regulamentos do que com as pessoas, mais com a purificação cerimonial do que com a pureza moral, mais com as leis do que com o amor. Ele até mesmo os havia denunciado como “hipócritas”, chamando-os de “guias de cegos” e comparando-os a “sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mat. 23:27). Estas foram consideradas acusações intoleráveis. Pior ainda, Jesus estava minando a autoridade deles. Dizia ser senhor do sábado, conhecer a Deus como Seu Pai, até mesmo ser igual a Deus. Isso era considerado blasfêmia.


De modo que os líderes judaicos estavam cheios de indignação para com Jesus. Consideravam Seus ensinos heresia, Seu comportamento uma ofensa à lei. Entendiam que Jesus estava desviando o povo. Espalhavam rumores de que Jesus estava incentivando a deslealdade a César. Assim, o Seu ministério devia ser detido antes que causasse maior dano. Eles achavam ter bons motivos políticos, teológicos e éticos para exigir que Jesus fosse preso, julgado e condenado.


Deixando de lado a veracidade das afirmações de Jesus, havia a questão do motivo. Qual era o motivo fundamental da hostilidade que os sacerdotes sentiam para com Jesus? Era o interesse deles a estabilidade política, a verdade doutrinária e a pureza moral? Pilatos não achou que fosse. Ele não se deixou enganar pelas racionalizações dos líderes do povo, especialmente por sua fingida lealdade ao imperador. Nas palavras de Mateus: “Porque sabia que por inveja o haviam entregado” (Mat. 27:18).


Inveja! Inveja é o lado inverso da moeda chamada vaidade. Ninguém que não tenha orgulho de si mesmo jamais terá inveja de outros. E os dirigentes judaicos eram orgulhosos; racial, nacional, religiosa e moralmente orgulhosos. Tinham orgulho da longa história do relacionamento especial da sua nação com Deus, tinham orgulho de seu próprio papel de líderes da nação, e, acima de tudo, tinham orgulho da sua autoridade. A competição deles com Jesus foi essencialmente uma luta pela autoridade. Jesus havia desafiado a autoridade deles, pois possuía um tipo de autoridade que manifestamente lhes faltava.


Quando os líderes judaicos foram a Jesus com suas perguntas capciosas: “Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres?” (Mar. 11:28), pensavam que O tinham apanhado. Mas, em vez disso, encontraram-se amarrados pela contra-pergunta do Senhor: “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me” (v.30). Estavam encurralados. Não tinham como responder, porque se dissessem “do céu”, ele queria saber por que não creram nele, e se dissessem “dos homens”, temiam o povo que acreditava que João era um profeta verdadeiro. De modo que não deram resposta. O silêncio da resposta deles era um sintoma da sua insinceridade. Se não conseguiam enfrentar o desafio da autoridade de João, certamente não poderiam enfrentar o desafio da autoridade de Cristo. Ele dizia ter autoridade para ensinar a respeito de Deus, para expelir demônios, para perdoar pecados, para julgar o mundo. Em tudo isto ele era completamente diferente deles, pois a única autoridade que eles conheciam era o apelo a outras autoridades. Alem disso, havia algo acerca da autoridade de Jesus que eles não podiam explicar. Era real, sincera, transparente, divina.


Como os líderes judeus daquela época, ainda hoje, muitos pensam que Jesus Se intromete em suas vidas privadas com Seus conselhos irritantes. E perguntam de forma petulante: “Por que é que Ele não cuida de seus próprios negócios e nos deixa em paz?” A essa pergunta Ele responde que nós somos o Seu negócio e que jamais nos deixará sozinhos. Os que pensam que Jesus perturba nossa paz, mina nossa autoridade, também querem eliminá-Lo de suas vidas.


Enfim, os líderes judeus entregaram Jesus a Pilatos para ser morto por inveja. E quem entregou Jesus aos líderes judeus?


Judas Iscariotes, o Traidor


Tendo visto como os sacerdotes entregaram Jesus a Pilatos, e como Pilatos O entregou aos soldados, agora precisamos examinar como, para começar, Judas O entregou aos sacerdotes.


Não é incomum alguns expressarem simpatia para com Judas. “Afinal”, dizem, “se Jesus havia de morrer, alguém tinha de traí-Lo. Assim, porque culpar a Judas? Ele não passou de instrumento da providência, uma vítima da predestinação”. Bem, a narrativa bíblica certamente indica que Jesus conhecia de antemão a identidade do seu traidor e referiu-se a ele como destinado à destruição para que a Escritura se cumprisse. É também verdade que Judas fez o que fez somente depois que Satanás o instigou e entrou nele.


Entretanto, nada disso exonera a Judas. Ele deve arcar com a responsabilidade pelo que fez, tendo, sem dúvida, deliberadamente, tramado suas ações. O fato de sua traição ter sido predita nas Escrituras não significa que ele não fosse um agente livre.


Parece que Jesus claramente o considerou como responsável por suas ações, pois até mesmo no último instante, no cenáculo, fez-lhe um apelo final, mergulhando um pedaço de pão e dando-o a ele (João 13:25-30). O cinismo último de Judas foi escolher trair o seu Mestre com um beijo, usando esse símbolo da amizade a fim de destruí-la. De modo que Jesus afirmou a culpa de Judas, dizendo: “Ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido” (Mar. 14:21). Assim, Jesus não apenas o condenou, mas o próprio Judas, no final, condenou-se a si mesmo. Ele reconheceu o seu crime, trair o sangue inocente, devolveu o dinheiro pelo qual tinha vendido a Jesus, e se suicidou. Sem dúvida, ele estava mais preso pelo remorso do que pelo arrependimento, mas, finalmente, confessou sua culpa.


Judas entregou Jesus aos líderes judeus para ser morto por ganância (dinheiro).


Os Pecados Deles e os Nossos


Examinamos os três indivíduos – Pilatos, Caifás e Judas – a quem os evangelistas atribuem culpa maior pela crucificação de Jesus, e seus associados: os sacerdotes, o povo e os soldados. Jesus havia predito que seria entregue nas mãos dos homens, ou “entregue para ser crucificado”. E os Evangelistas ao contarem sua história, demonstram que a predição de Jesus foi verdadeira. Primeiro, Judas o entregou aos sacerdotes (por ganância). A seguir, os sacerdotes o entregaram a Pilatos (por inveja). Então Pilatos o entregou aos soldados (por covardia), e eles O crucificaram.


Nossa reação instintiva a esse mal acumulado é dar eco à pergunta espantada de Pilatos, quando a multidão gritou pedindo o sangue de Jesus: “Que mal fez ele?” (Mat. 27:23). Pilatos, porém, não recebeu uma resposta lógica. A multidão histérica clamava cada vez mais alto: “Crucifica-o! “Crucifica-o!” Mas por que?


A resposta que até agora demos à pergunta: “Quem entregou Jesus para ser morto?” procurou refletir o modo pelo qual os escritores do evangelho contam a Sua história. Eles indicam a corrente de responsabilidade (de Judas aos sacerdotes, dos sacerdotes a Pilatos, de Pilatos aos soldados), e, pelo menos, sugerem que a ganância, a inveja e a covardia, que instigaram o comportamento dos envolvidos, também instigam o nosso.


Contudo, embora Jesus tivesse sido levado à morte pelos pecados humanos, Ele não morreu como mártir. Pelo contrário, Ele foi à cruz espontaneamente, até mesmo deliberadamente. Desde o começo do Seu ministério público, Ele Se consagrou a esse destino. Ele predisse muitas vezes os Seus sofrimentos e morte. O uso constante que Ele fez da palavra “deve” em relação à sua morte expressa não uma compulsão exterior, mas Sua resolução interior de cumprir o que a Seu respeito havia sido escrito. “O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas, eu dou a minha vida… Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (João 10:11, 17-18).


Mas Paulo responde à pergunta: “Quem entregou Jesus para ser morto?” com a seguinte declaração: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rom. 8:32). Quem entregou Jesus para morrer? Não foi Judas, por ganância; não foi Pilatos, por covardia; não foram os judeus, por inveja – mas o Pai, por amor!


É essencial que conservemos juntos estes dois modos complementares de olhar para a cruz. No nível humano, Judas O entregou aos sacerdotes, os quais O entregaram a Pilatos, que O entregou aos soldados, os quais O crucificaram. Mas, no nível divino, o Pai O entregou, e Ele Se entregou a Si mesmo para morrer por nós.


O apóstolo Pedro uniu as duas verdades em sua admirável afirmativa do dia de Pentecoste: “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mão de iníquos.” (Atos 2:23). Assim, Pedro atribuiu a morte de Jesus simultaneamente ao plano de Deus e à maldade dos homens. Pois a cruz, que é uma exposição da maldade humana, é ao mesmo tempo a revelação do propósito divino de vencer a maldade humana assim expressa.


Porque Jesus Cristo morreu? A primeira resposta é que Ele não morreu; Ele foi morto. Devemos, porém, equilibrar essa resposta com o seu oposto. Ele não foi morto, Ele morreu, entregando-Se voluntariamente para fazer a vontade do Pai.


Estudo extraído do livro A Cruz de Cristo, de John Stott. IASD Brooklin.

"Ósculo Santo e Paz do Senhor"



ÓSCULO SANTO – PAZ DO SENHOR


Ósculo e Paz do Senhor estão na Bíblia? – Sim! Então, eu creio.


Antes, porém, devo dizer que há grande diferença entre mandamento e conselho, bem como deve-se analisar as implicações de determinados dogmas, se aplicados em nossa época.


“SAÚDO A IGREJA COM A PAZ DO SENHOR” – “A PAZ DO SENHOR” – “A PAZ” – “SAÚDO OS IRMÃOS COM A SANTA PAZ DO SENHOR”


Estas quatro expressões, muito usadas hoje no meio pentecostal e nas igrejas renovadas, ainda que singelas, não são bíblicas. Mas, não há nenhum mal se usar. Eu mesmo saúdo os irmãos pentecostais como eles gostam, e me sinto muito bem. Realmente há uma saudação bíblica que era comum a certos apóstolos ao escreverem suas epístolas à igreja, por exemplo:


“Graça, misericórdia e paz” (I Tim. 1:2). “Paz seja com os irmãos” (Efé. 6:23). “Graça e paz a vós outros” (I Tess. 1:1; Fil. 1:2; II Tess. 1:2; Apoc. 1:4). “A paz seja contigo” (III João 15). “Graça e paz vos sejam multiplicadas” (II Ped. 1:2). “A misericórdia, paz...” (Jud. 2), etc.


O próprio Senhor Jesus, as únicas vezes em que saudou os discípulos, o fez com a expressão: “Paz seja convosco” (Luc. 24:36; João 20:21,26).


Portanto, a saudação bíblica é: “Paz seja convosco”.


Não esqueçamos, porém, que o crente deve ter paz (João 14:27); viver em paz (I Tess. 5:13; II Cor. 13:11); transmitir paz pelo exemplo, palavras, ações, e sua vida ser a própria paz. Amado irmão, “paz seja convosco”. A paz do Senhor!


ÓSCULO SANTO


Ósculo é beijo.
Ainda que aparentemente fosse um costume na Palestina, é apenas mencionado na Bíblia seis vezes. Uma pelo apóstolo Pedro, quatro por Paulo, e uma vez por Jesus, ao Se referir a Maria Madalena, quando Lhe enxugava os pés com os cabelos. Disse o Senhor: “Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de Me beijar os pés.” Luc. 7:36-50.


Nota-se, pelo ocorrido, que o ósculo era um hábito raro, ou praticado esporadicamente, pois depreende-se do texto focado que Jesus entrou na casa de Simão (Luc. 7:44,45) e não recebeu ósculo. E Maria “osculou” os pés de Jesus.


Assim pergunto: O ósculo é realmente necessário? É um conselho? Doutrina? É nos pés, na mão, no rosto ou nos lábios? E mais: é irmão com irmão, irmã com irmã, ou ambos? (O beijo na face que as irmãs sempre se dão hoje, quando se encontram, é ósculo ou um costume?).


Nesta parte da religião, amado, temos que ser criteriosos.


Certa vez, fui obrigado a conversar com alguns rapazes de nossa igreja pois eles estavam introduzindo “uns” beijos na face de nossas jovens, e fiquei triste em fazê-lo, pois agiam eles com a maior naturalidade e inocência. Entretanto, vislumbrei que Satanás poderia arranjar uma brecha para mandar sua tentação.


Outrossim, tal hábito é o costume mundano dos artistas, dos viciados, dos impuros. Basta ver na TV, na rua e por aí afora. É o “primo” da tal “amizade colorida”. Devemos evitá-lo, substituindo-o por um caloroso aperto de mão e um festivo abraço ao irmão, e apenas um leve e rápido aperto de mão à irmã, “abstende-vos de toda a aparência do mal...” I Tess. 5:22.


Extraído do Livro Assim Diz o Senhor, de autoria de Lourenço Gonzales.

A Posição da Igreja Adventista Quanto aos Jogos de Azar


O jogo de azar afeta cada vez mais e mais pessoas ao redor do mundo. A idéia de ganhar às custas dos outros tem se tornado uma maldição moderna. A sociedade paga o preço pelos crimes associados a ele, pelo amparo à vítima e pelo colapso familiar, o que diminui a qualidade de vida. Os adventistas se opõem grandemente a esse tipo de jogo, uma vez que é incompatível com os princípios cristãos. Não é uma forma apropriada de lazer ou um meio legítimo de levantamento de fundos.


O jogo de azar viola os princípios cristãos de mordomia. Deus identifica o trabalho como o meio apropriado para adquirir benefícios materiais; não o jogo de azar, que nos faz sonhar com o ganho à custa da perda de outrem.


O jogo de azar tem um grande impacto sobre a sociedade. Os custos financeiros resultam de crimes cometidos para saldar uma dívida de jogo, aumento do policiamento e despesas legais, bem como crimes envolvendo drogas e prostituição.


O jogo de azar não gera renda; antes, toma daqueles que não têm condições e dá a uma minoria, sendo o maior ganhador, obviamente, o operador. A idéia de que o jogo pode ter um benefício econômico positivo é ilusão. Além disso, jogar viola o senso de responsabilidade cristã pela família, os vizinhos, os pobres e a Igreja.


Jogar cria falsas esperanças. O sonho de ganhar muito dinheiro substitui a verdadeira esperança por um sonho falso de uma chance estatisticamente improvável de vencer. Os cristãos não devem colocar suas esperanças em riquezas. A esperança cristã de um futuro glorioso prometido por Deus é certa — diferente e oposta ao sonho do jogador. O grande lucro que a Bíblia nos aponta é “piedade com o contentamento”.2


O jogo é um vício. Isso é claramente incompatível com o modo de vida cristão. A igreja procura ajudar, não culpar, aqueles que sofrem pelo vício do jogo ou de outros vícios. Os cristãos reconhecem que são responsáveis perante Deus pelos seus recursos e estilo de vida.3


A organização da Igreja Adventista não aceita rifas ou loterias para arrecadar fundos e insta os membros a não participarem em tais atividades, mesmo que bem intencionadas. Tampouco vê com bons olhos os jogos de azar patrocinados pelo Estado. A Igreja Adventista convida todas as autoridades a prevenir a crescente disponibilidade dos jogos com seus efeitos prejudiciais para os indivíduos e a sociedade.


A Igreja Adventista rejeita os jogos de azar e não solicitará nem aceitará fundos que sejam claramente provenientes deles.


1. I Tess. 4:11; Gên. 3:19; Mat. 19:21; Atos 9:36; II Cor. 9:8e9.
2. I Tim.6:17;Heb. 11:1;I Tim.6:6.
3. 1 Cor. 6:19 e 20.


Esta declaração foi votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral para divulgação durante a assembléia da Associação Geral realizada em Toronto, Canadá, de 29 de junho a 9 de julho de 2000.

Líder da Rádio Mundial fala sobre desafios da Janela 10/40


Brasília, DF… [ASN] O presidente da Rádio Mundial Adventista, pastor Dowell Chow, participou, em maio deste ano, do Encontro Mundial de Centros de Mídia da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que aconteceu na sede da Rede Novo Tempo, em Jacareí, São Paulo. Na oportunidade concedeu esta entrevista para a ASN. Acompanhe.
ASN – Fale um pouco sobre os números da Rádio Mundial. Pessoas alcançadas, rádios em funcionamento, etc.
Pastor Chow – Trabalhamos com ondas curtas e temos 8 transmissores espalhados pelo mundo. Um deles é de propriedade da Igreja e fica na Ilha de Guam, ali há quatro transmissores de alta frequência. Temos sete outros transmissores alugados na Europa, Ásia, Sri Lanka, Taiwan, entre outros. Desses lugares transmitimos diariamente em 89 idiomas. Cobrimos toda Europa, Ásia, África, além da Indonésia, e ilhas do sudeste da Ásia. As Américas do Norte e do Sul são cobertas com internet e podcasts. Não temos muita atividade nesses continentes porque são regiões onde as pessoas têm inúmeros meios de receber o evangelho. Nossa ênfase é na Janela 10/40.
Recebemos notícias de muitas regiões, porém, de outros lugares as informações são quase zero porque as pessoas não podem escrever por proibição do governo, analfabetismo ou pobreza.
Por exemplo, do Vietnã, que é um país comunista, as pessoas não escrevem porque a correspondência é censurada. Até chamadas telefônicas são perigosas. Na China e Coréia do Norte acontece o mesmo. Mas temos informação, via celular, de que no Vietnã temos muitos ouvintes. Notícias dizem que há mais de 250 mil pessoas guardando o sábado naquele lugar. São pessoas que não estão batizadas porque não podemos chegar a elas, é proibido, mas sabemos que estão guardando o sábado.
A população desses países sabe que as emissoras locais são controladas, então usam as ondas curtas porque querem saber o que está acontecendo no mundo. Dessa forma chegam até a nossa rádio.
ASN – Como está a atuação da rádio em países de fala árabe?
 
Pastor Chow – A maioria dos países de idioma árabe está na janela 10/40. Temos programas em idioma árabe para penetrar nessas áreas em ondas curtas. Temos também programas em outras línguas para atingir países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, países que têm idiomas da gente nômade, do deserto. São muçulmanos e temos que alcançá-los em sua própria língua.
ASN – Como é a seleção de pessoal para falar todas estas línguas?
 
Pastor Chow - É um grande desafio. Temos 50 estúdios de produção em todo o mundo. Meu trabalho se concentra em procurar pessoas nativas que possamos empregar para atuarem como produtores de rádio. Não usamos tradução, temos gente contextualizada, ou seja, nosso pessoal fala de coisas que conhece, que vivencia. O maior desafio é encontrá-los e mantê-los. Acabamos de contratar um jovem tibetano adventista, que já está produzindo bons programas no Tibete.
ASN – A Rádio Mundial conta somente com pessoas contratadas ou também tem voluntários?
 
Pastor Chow – Os centros de produção são controlados pelos campos locais da Igreja nesses países. Por exemplo, temos um estúdio em Bangladesh que é administrado pela União local, ou seja, por líderes da igreja local. Os escritórios locais da Igreja é que controlam e operam estes centros de produção. Em alguns casos ajudamos financeiramente, mas nosso foco é oferecer equipe, treinamento grátis e material para que tenham recursos para o trabalho.
ASN – Conte algumas histórias de conversões através da Rádio Mundial.
 
Pastor Chow – Em março de 2012 fiquei sabendo de um senhor, residente no Marrocos, um país africano, muçulmano e monárquico, onde não há templos adventistas. Por vários anos este senhor escreveu e-mails e agora, no mês de março de 2012, viajou por conta própria do Marrocos para a cidade de Dacar, no Senegal, apenas para ser batizado. Pessoas como ele nos escrevem e-mails para avisar que estão crendo em Jesus e guardando o sábado.
Há também a história de um jovem coreano que estava estudando em uma Universidade na China. Ele era ateu e comunista. Sintonizando a rádio escutou A Voz da Esperança em seu idioma, o coreano. Escreveu para o estúdio e recebeu estudos bíblicos. Ele foi batizado, se mudou para o Colégio Adventista que há no Japão e hoje é um pastor na China. Outros dois companheiros dele também se converteram.
Temos ainda casos como o que acontece no nosso estúdio de Hong Kong, onde se faz programas em mandarim. Ali temos um pastor de uma igreja virtual. Não há uma construção, não há um prédio, mas há 300 membros virtuais na China. Ele pastoreia toda essa gente.
São estas as formas que utilizamos para alcançarmos estes lugares difíceis. Como estas há muitas outras histórias.
ASN – Como é possível ajudar a Rádio Mundial?
 
Pastor Chow – Em primeiro lugar orando pelos produtores e pelos ouvintes. Além disso, temos uma oferta anual oficial, que é coletada em nossas igrejas, em todo o mundo, no segundo sábado de março. Também é possível doar para Rádio Mundial através do site www.awr.org. [Entrevista concedida ao jornalista Felipe Lemos, com transcrição de Márcia Ebinger]

Saúde Emocional - Alegria

Alegria! Este devia ser um sentimento comum à vida no Éden perfeito. Infelizmente, como vimos o estudo anterior, com a entrada do pecado no mundo o ser humano conheceu os sentimentos ruins. Atualmente, para muitas pessoas, devido às condições difíceis em que vivem e ao sofrimento que enfrentam, a alegria se tornou um sentimento raro.

1. Mas, quais as implicações de uma vida sem alegria?
“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” Provérbios 15:13. 

“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.”Provérbios 17:22.

De acordo com a Bíblia, a alegria deixa o rosto mais bonito e é bom remédio para o corpo. Quem é que não quer ter rosto bonito e saúde?
Este sentimento tem sido alvo de muitas pesquisas científicas. Alguns dos resultados encontrados em pesquisas sobre a alegria são:
1. Experimentar sentimentos positivos, como alegria, amplia nosso horizonte mental permitindo que solucionemos problemas com mais rapidez;
2. Pessoas mais bem humoradas e alegres têm mais facilidade em usar a criatividade, são flexíveis e abertas a novas experiências;
3. Sentimentos positivos, como a alegria, ajudam as pessoas a se acalmarem com mais rapidez em situações estressantes;
4. A alegria fortalece o corpo e a mente e nos prepara melhor para enfrentar situações difíceis;
5. A alegria ajuda a reduzir a concentração de cortisol (hormônio do stress) no sangue;
6. Ao reduzir a concentração de cortisol no sangue, a alegria colabora para um sistema imunológico mais forte e nos protege contra doenças;
7. Rir tem efeito relaxante sobre o tônus muscular;

2. Mas, em meio a tantas coisas ruins que vemos nos jornais, e situações difíceis que vivemos diariamente, como podemos ser alegres?
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22 e 23.
A verdadeira alegria é produzida em nossa vida pela ação do Espírito Santo. Quando o Espírito de Deus atua em nossa vida, mesmo que estejamos enfrentando alguma situação difícil, podemos nos alegrar. Por isso Jesus disse: “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” Mateus 5:11-12.
Pode parecer estranho ler que devemos nos alegrar quando pessoas nos insultarem, perseguirem e espalharem mentiras sobre nós, mas é isso que Jesus está dizendo que devemos fazer. Quando enfrentamos dificuldades na vida porque decidimos servir a Deus, podemos nos alegrar na certeza de que há algo muito especial preparado para nós no céu, e o Espírito Santo nos dará essa alegria. A Ele Jesus se referiu na Bíblia como sendo o “Consolador” (João 14:16). Ainda que tudo esteja ruim, podemos confiar que com o Espírito de Deus em nossa vida é possível ter alegria.

3. Como a Bíblia nos aconselha que expressemos a alegria?
“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.” Salmos 100:4.

“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores.” Tiago 5:13.

Para refletir:
“A fim de que tenhamos saúde perfeita nosso coração deve estar cheio de esperança, amor e alegria.” Conselhos Sobre Saúde, pág. 587.

Estudo 02 da Série Saúde Emocional

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Suas Dúvidas Sobre a Lei de Deus Respondidas



Na parte 1 de "Os Dez Mandamentos Revisitados", foi comprovado a partir do Novo Testamento que os cristãos que são salvos pela graça, devem - por amor a Jesus Cristo - sinceramente se esforçar para guardar os Dez Mandamentos. Na parte 2, descobrimos que quando o Novo Testamento fala de uma certa "lei" sendo "abolida" por Jesus Cristo, ele está se referindo "a lei dos sacrifícios", escrita por Moisés, e não aos Dez Mandamentos escritos em pedra pelo dedo de Deus. Na parte 3, analisaremos um número de textos do Novo Testamento frequentememnte citados que estão agora a ser interpretados pelos indoutos no sentido de que os Dez Mandamentos não devem continuar a serem rigorosamente obedecidos. A verdade é que os Dez Mandamentos permanecem - e nem um jota ou til mudou - e deve ser honrado por todos os que crêem no Crucificado.


O que é o "Novo Mandamento"?
Jesus disse: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei" (João 13:34). O Mandamento de Cristo para "amar" não era novo. Moisés disse: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Levítico 19:18). A novidade é a expressão, "como eu vos amei". Como é que Jesus nos amou? Ao morrer na cruz por nossos pecados de quebrar a lei de Deus! (1 Coríntios 15:3; 1 João 3:4). O "novo" mandamento de Cristo não leva à ruptura dos 10 Mandamentos, pois isso nunca fez Jesus. Paulo escreveu: "amar é obedecer a toda a lei." (Romanos 13:10 NTLH). Através da graça, o amor à Deus que sentimos nos esforçará para cumprirmos cada um dos Dez Mandamentos. "Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer" (1 João 5:3 NTLH).


E sobre o "Dois Mandamentos''?
"...Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mateus 22:37-40). Jesus estava citando o Antigo Testamento: Deuteronômio 6:5 "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." e Levítico 19:18 "...amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR". Os dois "são apenas um resumo dos dez". "Amar a Deus" é guardar os quatro primeiros mandamentos. "Amar" ao homem é guardar os seis últimos. Paulo disse que os mandamentos da segunda tábua da lei são brevemente descritos nessas palavras, a saber: "...Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Romanos 13:9). Se guardamos os dois, nós guardaremos os dez.


O que é a Nova Aliança?
"porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mateus 26:28). "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei...de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades" (Hebreus 10:16-17). Assim, a Nova Aliança é o perdão de nossos pecados através do sangue de Jesus Cristo e os Dez Mandamentos escritos no coração pelo poder de Deus.


"Não debaixo da Lei, mas da graça?" Romanos 6:14
Estar "debaixo" da lei significa ser "culpado diante de Deus" por quebrar a lei. (Romanos 3:19-20). Significa que a lei está figurativamente "em cima" de nós. Quando nos arrependemos de nossos pecados e temos fé em Jesus Cristo, somos perdoados por sua graça e já não somos "culpados diante de Deus". Então estamos livres para quebrar a lei? Paulo escreveu: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!" (Romanos 6:15).


Jesus Cristo "cumpriu a Lei", o que isto significa?
Jesus disse: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir" (Mateus 5:17). "Cumprir" certamente não significa "destruir". Mas cumpri-la em sua plenitude. E ainda dá um aviso aos que violam a Lei de Deus: "Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus..." (Mateus 5:19). Em Alguns capítulos anteriores, Jesus disse que Ele veio para "cumprir toda a justiça", quando Ele foi batizado (Mateus 3:15). Será que isso significa que Ele aboliu o batismo, porque Ele o "cumpriu"? Obviamente que não. Ele cumpriu o batismo como para nos servir de exemplo. É o mesmo com a lei. Durante sua vida terrena, Jesus Cristo cumpriu perfeitamente os Dez Mandamentos, guardando-os para nos servir de exemplo. Ele nunca roubou, mentiu, ou desonrou seus pais. Jesus Cristo também disse, "enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas" (Mateus 5:18 NTLH). À luz disto, então Ele disse que não deveríamos "quebrar nenhum dos mandamentos", mas que deveríamos "...obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo". (Mateus 5:18-19 NTLH).


Quais são os "mandamentos" dos quais ele estava falando? Alguns versículos depois, Jesus referiu-se ao 7º mandamento que diz: "Não adulterarás." (Mateus 5:27). Em seguida, declarou que até mesmo o olhar lascivo significava cometer adultério no coração (vs 28) e poderia levar uma pessoa para o inferno (v. 29). Assim quebrar a lei moral de Deus dos Dez Mandamentos é perigoso e potencialmente condenatório para a alma. Isso é o que Jesus Cristo ensinou claramente.


Portanto, quando os professos cristãos dizem que Jesus Cristo aboliu os Dez Mandamentos, alguém deveria perguntar: "Será que o verdadeiro Jesus se levantaria a favor disso?"


"Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas" (Apocalipse 22:14-16 - King James)


Artigo de Steve Wohlberg, traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com do original "Your "Law Questions" Answered"

A Posição da Igreja Adventista Sobre o Porte de Armas


As armas automáticas ou semi-automáticas de estilo militar estão se tornando cada vez mais disponíveis aos civis. Em algumas regiões do mundo é relativamente fácil a aquisição de tais armas.


Elas aparecem não apenas nas ruas, mas também nas mãos de jovens nas escolas. Muitos crimes são cometidos por meio do uso dessas armas. São feitas para matar e não têm nenhuma utilidade recreativa legítima.


Os ensinos e o exemplo de Cristo constituem a norma e o guia para o cristão de hoje. Cristo veio ao mundo para salvar vidas, não para destruí-las (Lucas 9:56). Quando Pedro sacou de sua arma, Jesus lhe disse: “Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mateus 26:52). Jesus não Se envolvia em violência.


Alguns argumentam que a interdição das armas de fogo limita os direitos das pessoas e que as armas não cometem crimes, mas sim as pessoas. Embora seja verdade que a violência e as inclinações criminosas conduzem às armas, também é verdade que a disponibilidade das armas leva à violência.


A oportunidade de civis comprarem ou adquirirem de outro modo as armas automáticas ou semi-automáticas apenas aumenta o número de mortes resultantes dos crimes humanos. A posse de armas de fogo por civis nos Estados Unidos aumentou a uma estimativa de 300 por cento nos últimos quatro anos. Durante o mesmo período, houve um assombroso aumento de ataques armados e, conseqüentemente, mortes.


Na maior parte do mundo, as armas não podem ser adquiridas por nenhum meio legal. A igreja vê com alarme a relativa facilidade com que elas podem ser adquiridas em algumas regiões. Sua acessibilidade só pode abrir a possibilidade de mais tragédias.


A busca da paz e a preservação da vida devem ser os objetivos do cristão. O mal não pode ser combatido eficazmente com o mal, mas deve ser vencido com o bem. Os adventistas, como outras pessoas de boa vontade, desejam cooperar na utilização de todos os meios legítimos para reduzir e eliminar, onde possível, as causas fundamentais do crime.


Além disso, tendo-se em mente a segurança pública e o valor da vida humana, a venda de armas de fogo automáticas ou semi-automáticas deveria ser estritamente controlada. Isso reduziria o uso de armas por pessoas mentalmente perturbadas e por criminosos, principalmente aqueles envolvidos com drogas e atividades de quadrilhas.


Esta declaração foi liberada peio então presidente da Associação Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os 16 vice-presidentes da Igreja Adventista, em 5 de julho de 1990, durante a assembléia da Associação Geral realizada em Indianápolis, Indiana.


Fonte: “Declarações da Igreja”

Informativo Mundial das Missões – 16/06/12

Informativo Mundial das Missões – 16/06/12

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Via Adventismo em Foco

Saúde Emocional - Seres que sentem


Fomos criados por Deus como seres que possuem sentimentos e emoções. Seres que sentem as coisas ao seu redor, com a mente e o corpo. Você já ouviu a expressão “estou com um frio na barriga”? Sabemos que quem diz isso não está se referindo ao fato de não estar agasalhado o suficiente na região abdominal, mas a uma emoção (possivelmente a ansiedade).


Sentimos com a mente e com o corpo porque mente e corpo trabalham em conjunto, são interdependentes e influenciam-se mutuamente. Dessa forma, saúde física e saúde emocional se relacionam intimamente também, e se queremos ser saudáveis e ter qualidade de vida, precisamos cuidar não apenas das questões físicas, mas também das nossas emoções. 
Algumas funções das emoções:
1. Permitem que avaliemos os estímulos presentes em nosso ambiente (nossa avaliação sobre as coisas que nos cercam estão intimamente relacionadas com as emoções que elas produzem em nós);
2. Prepara-nos para algumas ações (quando sentimos medo, por exemplo, o acelerar do pulso e a tensão muscular nos preparam para uma fuga mais fácil);
3. Auxilia nos relacionamentos (o sentimento de empatia, por exemplo, nos permite colocarmo-nos no lugar do outro e compreendê-lo melhor). 
Existem em nosso mundo tantas coisas que nos fazem sentir emoções e sentimentos ruins, não é verdade? Uma pessoa que não vê solução para seus problemas e angústias, e que não suporta mais sofrer, pode chegar ao seguinte questionamento: “Por que me sinto tão mal? Por que não consigo sentir sentimentos bons?”.


1. Como era o mundo logo que Deus o criou? 
“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.” Gênesis 1:31.


 2. Que coisas Deus se preocupou em providenciar para que o homem se sentisse bem no mundo criando por Ele? 
“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:2 e 3.


 “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.” Gênesis 2:9.


 “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Gênesis 2:18.


A criação de Deus era perfeita. Ele olhou para o que havia criado e viu que era muito bom! Deus se preocupou em separar um dia para que o homem se relacionasse com Ele de forma mais íntima, providenciou árvores não apenas para alimentar o homem, mas também para compor uma paisagem que lhe fosse agradável aos olhos, e lhe deu uma companheira. Tudo isso formava, no Éden, um ambiente propício para bons sentimentos e emoções! Imagine o bem estar sentido por Adão e Eva nos dias que viveram felizes no jardim!Observe o que está escrito em Gênesis 2:25: “O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.” Adão e Eva não sentiam vergonha por estar nus. Não havia incômodo na atmosfera agradável criada por Deus neste mundo. Podemos acreditar que tudo era realmente muito bom!


3. Quando, então, o ser humano começou a sentir sentimentos e emoções ruins? Gênesis 3:1-10 
1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
7 Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
8 Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
10 Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.


”Os primeiros sentimentos ruins sentidos pelo ser humano foram vergonha e medo. Eles sentiram vergonha quando perceberam que ambos estavam nus, e sentiram medo quando ouviram a voz de Deus. Desde esse dia, esses e outros sentimentos ruins nos assombram e, muitas vezes, comprometem nossa saúde emocional. Mas, mesmo com tantas coisas ruins que afetam nossas emoções, podemos ter sentimentos bons hoje! Ao longo desse estudo, descobriremos como lidar com as principais emoções ruins que têm afetado nossas vidas.


Para refletir: “Cada emoção e desejo tem de ser mantido em sujeição à razão e à consciência.” Mente, Caráter e Personalidade, vol.1, p. 325.

Estudo 01 da Série Saúde Emocional

terça-feira, 12 de junho de 2012

Respostas Bíblicas a Boas Perguntas



Os cristãos são "salvos pela graça? Então, por que guardar o sábado?
Sim, sem dúvida, os cristãos são "salvos pela graça" (Efésios 2:8). Mas é vital saber, salvos de quê? Eis a resposta: Jesus Cristo veio ao nosso mundo escuro para "salvar seu povo dos seus pecados" (Mateus 1:21). Essa era sua missão. Próxima pergunta: O que é o pecado? Eis a resposta: "O pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4). Próxima pergunta: Que lei? Eis a resposta: Paulo escreveu: "foi a lei que me fez saber o que é pecado". Em seguida, ele citou o décimo mandamento, "Não cobiçarás" (Romanos 7:7 - NTLH). Assim, segundo Paulo, é a lei dos Dez Mandamentos, que revela o pecado para nós. A boa notícia é que Jesus Cristo "morreu pelos nossos pecados, como está escrito nas Escrituras Sagradas" (1 Coríntios 15:3), o que inclui quebrar o mandamento do sábado também. Desde a época de Adão e Eva, a humanidade se afastou de seu Criador. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rom 3:23), por terem quebrado a Sua lei. Uma vez culpados, não podemos ser salvos ou "justificados", guardando a lei (Romanos 3:20), mas apenas através da fé em Jesus Cristo, nosso Salvador (Romanos 3:21-28). Se confessarmos os nossos pecados, Deus promete nos perdoar (1 João 1:9). Então, Jesus diz: "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos" (João 14:15 NVI). Quais? Eis a resposta: Ao comparar João 14:15 com Êxodo 20:6, descobrimos que Jesus estava citando o segundo mandamento. Assim, os Dez Mandamentos são mandamentos de Jesus Cristo (juntamente com todos os Seus ensinamentos), pois Jesus Cristo é Deus (João 1:1-3; leia atentamente também Mateus 5:17-19). Se amamos o nosso Salvador, vamos querer obedecer os Seus mandamentos, não para sermos salvos, mas porque somos salvos pelo Seu amor e graça.


Estão Todos os "guardadores do Domingo" Perdidos?
Obviamente que não. Ao longo da história milhões de cristãos cheios do Espírito não entenderam o mandamento do sábado e guardaram o domingo. O mesmo ocorre hoje em dia. No entanto, ouça a Palavra de Deus:   "No passado Deus não levou em conta essa ignorância. Mas agora ele manda que todas as pessoas, em todos os lugares, se arrependam dos seus pecados" (Atos 17:30 NTLH). Quando recebemos luz adicional, Deus quer que a sigamos. "...até o tempo do fim. Muitos irão por todo lado em busca de maior conhecimento” (Daniel 12:4). O conhecimento sobre o sábado é hoje cada vez maior. Você pode não estar ciente desta tendência, mas em todo o mundo, ministros e cristãos de várias denominações estão estudando e aceitando a verdade sobre o sábado de Jesus Cristo.


O Sábado é assim tão Importante para Deus?
Pergunte  a Adão e Eva. Uma mordida e nosso mundo inteiro mergulhou no caos e provocou a morte de Jesus Cristo. O dia de sábado é muito importante para Deus. Veja Ezequiel 22:26; Jeremias 17:19; 27, Isaías 58:13. A Bíblia diz que quebrar a lei de Deus é pecado (cf. 1 João 3:4), e que o pecado é o que causou a morte de Jesus Cristo no Calvário (cf. 1 Coríntios 15:3).


Será que não devemos adorar a Deus todos os dias?
Claro, mas apenas "o sétimo dia é o sábado do Senhor" (Êxodo 20:10). O sábado é o único dia em que Deus descansou, abençoou e santificou. Ver Gênesis 2:1-3.


Como Pode Tantas Pessoas Boas Estarem Erradas?
Eva não foi apenas uma pessoa boa, ela era uma pessoa perfeita, mas errou quando obedeceu a serpente (cf. Gn 3:1-6). Apenas oito pessoas entraram na arca de Noé, o que nos ensina que a opinião da maioria não deve ser nosso guia (Veja Mateus 7:13-14). Jesus disse a um grupo de líderes religiosos: "Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição" (Marcos 7:13). Se isso aconteceu com os líderes religiosos nos dias de Cristo, também pode acontecer hoje. Muitas pessoas "boas" nunca realmente estudaram o assunto com cuidado.


Artigo escrito por Steve Wohlberg, traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com do original "Biblical Answers to Good Questions"

A Posição da Igreja Adventista quanto às Mudanças Climáticas


Os cientistas advertem que o gradual aquecimento da atmosfera como resultado da atividade humana trará sérias conseqüências ambientais. O clima irá se alterar, resultando em mais tempestades, mais inundações e mais secas.


A fim de manter a alteração climática dentro de limites suportáveis as emissões de gases de estufa, principalmente dióxido de carbono (CO2), precisam ser reduzidas significativamente.


Os países industrializados são a principal fonte dessas emissões, ao passo que as primeiras vítimas são os pequenos estados insulares e os países litorâneos não muito acima do nível do mar. A despeito dos riscos evidentes, os governos parecem lentos em agir.


Os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo solicitam que os governos envolvidos tomem medidas necessárias para evitar o perigo. Os governos devem:


1. Cumprir o acordo assinado no Rio de Janeiro (Convenção de 1992 sobre Mudanças Climáticas), a fim de estabilizar as emissões de dióxido de carbono por volta do ano 2000 a níveis de 1990.


2. Estabelecer planos para maiores reduções das emissões de dióxido de carbono após o ano 2000.


3. Iniciar debates públicos mais eficazes sobre os riscos das mudanças climáticas.


Assinando esta declaração, os adventistas declaram sua defesa de um estilo de vida simples e saudável, em que as pessoas não entram na rotina do consumismo desenfreado e da produção de desperdícios. Eles pedem respeito à Natureza, moderação no uso dos recursos mundiais e reavaliação de nossas necessidades como indivíduos.


Esta declaração foi aprovada e votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral, em 19 de dezembro de 1995.


Fonte: Declarações da Igreja


Nota: Esta declaração, assim como muitas outras sobre meio ambiente e outras questões fundamentais, reafirmam a preocupação da Igreja Adventista do Sétimo Dia com o bem-estar integral do ser humano e, desta forma, uma cobrança sistemática junto aos governantes de leis e mecanismos que garantam esta boa qualidade de vida com a devida proteção a todos os seres vivos. Isso, também, sinaliza a posição de vanguarda desta Igreja nestas questões; muito antes destes temas estarem na ordem do dia em termos de discussão mundial, a Igreja Adventista já os abordava – pregando e orientando os seus fiéis quanto ao devido respeito à Natureza como um dos “compêndios” que nos leva guia ao Criador.

Coreia do Sul se rende ao criacionismo





Mencione a teoria do criacionismo, e muitos cientistas logo pensarão nos Estados Unidos, onde crenças religiosas ganham fôlego contra Darwin e a evolução das espécias nas escolas públicas.  Mas os sucessos da religião nos EUA são modestos comparados com a Coreia do Sul, onde o sentimento anti-evolução parece estar ganhando sua batalha com a ciência.
No mês passado, o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia sul-coreano acatou uma petição que pedia a remoção de livros didáticos do ensino médio com exemplos da evolução de cavalos e de aves. O movimento tem alarmado os biólogos, que dizem que não foram consultados.
A campanha da petição foi liderada pela Society for Textbook Rever (STR), que, de acordo com o site da instituição, “visa eliminar o erro da evolução dos livros didáticos para ensinamentos corretos aos alunos sobre o mundo”. O site diz ainda que a sociedade tem entre seus membros professores de biologia e professores de ciências do ensino médio.
O STR também está fazendo uma campanha para remover o conteúdo sobre “a evolução dos seres humanos” e a “adaptação dos bicos dos tentilhões com base no habitat e modo de sustento”, uma referência a uma das observações mais famosas de Charles Darwin, em “A Origem das Espécies”. Como argumento, a STR destaca as recentes descobertas de que o Archaeopteryx é um dos muitos dinossauros com penas, e não necessariamente um ancestral de todas as aves. Segundo o psicólogo evolucionista da Universidade Kyung Hee, em Yongin, explorar esses debates sobre a linhagem da espécie é uma “estratégia típica de criacionistas para atacar a evolução em si”.


Anti-evolução
Em uma pesquisa realizada em 2009 para o documentário sul-coreano “A Era de Deus e Darwin”, quase um terço dos entrevistados disseram não acreditar na evolução. Destes, 41% disseram não haver provas cientificas para comprová-la, 39% afirmaram que a evolução contradiz suas crenças religiosas e 17% alegaram não entender a teoria. Os números são semelhantes aos dos Estados Unidos, onde uma pesquisa realizada pela empresa Gallup mostrou que 40% dos norte-americanos não acreditam que os seres humanos evoluíram de uma forma menos avançada de vida.
As raízes para a aversão da Coreia do Sul ao evolucionismo não são claras, embora especialistas sugiram que elas venham, em parte, do forte movimento do cristianismo no país. Cerca de metade da população da Coreia do Sul possui alguma religião, a maioria dividida entre o cristianismo e o budismo.
Até agora, a comunidade cientifica tem feito pouco para combater o sentimento anti-evolução no país: “O maior problema é que existem apenas 5-10 cientistas evolucionistas no país que ensinam a teoria nas escolas de graduação e pós-graduação”, diz Dark Jang, um cientistas evolucionista da Universidade Nacional de Seul. Jang está organizando um grupo de peritos, incluindo cientistas evolucionistas e teólogos que acreditam na evolução para contrariar a campanha da STR.
Fonte: Opinião e Notícia

O que é mitraísmo?


O Mitraísmo foi um dos mais populares cultos do paganismo no começo de nossa era. Mitra teve sua origem no Zoroastrismo e por um tempo foi a religião do Império Persa.Suas crenças eram variadas, como por exemplo, a qualidade humana da fraternidade, a democracia, a fé, a organização clerical, a doutrina da purificação do pecado, um grande sistema ético, e seguindo o Zoroastrismo, a doutrina dos poderes antagônicos entre o bem e o mal, lutando pelo domínio do mundo, e especialmente quanto ao julgamento final.
Com a conquista da Pérsia, o Zoroastrismo avançou através do Vale do Eufrates e na Babilônia foi modificada pela astrologia dos caldeus e a adoração dos babilônicos a Marduk. Aqui, Mitra era identificado como o deus-sol “Shamash”, deus pagão da justiça e da ordem. O Mitraísmo tomou forma definitiva pelo que nós sabemos,  no período romano quando Mitra era o supremo deus-sol chamado “Invictus”, identificado pelos romanos por um sol. O Mitraísmo e o cristianismo são religiões opostas, mas que ao mesmo tempo  se movem na mesma esfera intelectual e moral.

Perguntas Frequentes sobre a Era Glacial



1. Ocorreu uma era glacial?
Sim. Houve uma época em que as geleiras cobriram grandes áreas da América do Norte e do noroeste da Europa (1). A maioria dos cientistas crê que ocorreram várias eras glaciais, mas alguns criacionistas suspeitam que houve apenas uma Era Glacial, com flutuações que produziram a aparência de mais de uma.


2. Quando ocorreu a era Glacial?
Provavelmente não muito após o dilúvio.


3. O que causou a era Glacial?
Já foram feitas muitas conjecturas acerca da causa da Era Glacial (2) Uma das melhores idéias é a de Michael Oard (3). Oard propõe que o oceano estava ainda morno imediatamente após o dilúvio. Isto significa que muita água se evaporaria e produziria precipitação, especialmente ao longo da trilha de tempestades da costa leste da América do Norte. Esta trilha de tempestades trouxe grandes quantidades de neve para a parte norte da América do Norte, onde o maior acúmulo de gelo ocorreu. Atividades vulcânicas mantiveram os verões frios, aumentando a precipitação e impedindo o derretimento da neve e do gelo. Quando o solo ficava coberto de neve, refletia mais calor do sol do que absorvia, esfriando mais o ar e acelerando o processo. Depois de várias centenas de anos, o oceano se esfriou o suficiente para diminuir a precipitação de mais neve. A atividade vulcânica declinou também, permitindo que os verões se tornassem mais quentes, provocando o derretimento do gelo.


4. Quanto durou a era Glacial?
No modelo de Oard, a Era Glacial pode ter durado menos de 1000 anos. A maioria dos geólogos crê em várias eras glaciais, separadas por períodos mais quentes, durando centenas de milhares de anos.


5. Por que a Bíblia não diz nada sobre a Era Glacial?
A Bíblia registra a história do povo que preservou o conhecimento do Messias prometido. A Era Glacial não é relevante para esta história. Por outro lado, referências tais como Jó 38:22 podem indicar um clima mais frio no princípio da história bíblica.


6. Que se pode dizer sobre outras eras glaciais na coluna geológica?
Outras “Eras Glaciais” têm sido propostas, com base na interpretação de certas evidências, tais como sedimentos não consolidados, que são interpretados como típicos de atividade glacial (4). Entretanto, as evidências de “eras glaciais” pré-quaternárias não são fortes, e já foram propostas interpretações alternativas dos dados (5).


7. Que problemas não resolvidos sobre Eras Glaciais são de maior preocupação?
Como explicar as evidências de que algumas regiões da América do Norte e Europa Setentrional experimentaram intervalos alternados de glaciação e climas mais quentes, sugerindo um período de tempo mais longo do que a maioria dos criacionistas julga disponível? Como explicar sondagens do gelo da Groenlândia e Antártica que são interpretadas como representando períodos de tempo de 100.000 anos ou mais? Qual o significado de seqüências de camadas interpretadas como devidas a mudanças cíclicas na órbita da Terra, chamadas ciclos de Milankovich?


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Notas para as perguntas sobre a Era Glacial


1. Wright A. E., Moseley F., editors. 1975. “Ice Ages: ancient and modern”. Geological Journal Special Issue Nº. 6. Liverpool: See House Press.


2. Imbrie J, Imbrie K. P. 1979. “Ice Ages: solving the mystery”. Cambridge, MA and London: Harvard University Press.


3. Ver: (a) Oard M. J. 1990. “A post-flood ice-age model can account for Quaternary features”. Origins 17:8-26; (b) Oard M. J. 1984a. “Ice ages: the mystery solved?” Part I: “The inadequacy of a uniformitarian Ice Age”. Creation Research Society Quarterly 21:66-76; (c) Oard M. J. 1984b. “Ice ages: the mystery solved?” Part II: “The manipulation of deep-sea cores”. Creation Research Society Quarterly 21:125-137; (d) Oard M. J. 1985. “Ice ages: The mystery solved?” Part III: “Paleomagnetic stratigraphy and data manipulation”. Creation Research Society Quarterly 21:170-181; (e) Oard M. J. 1990. “An ice-age caused by the Genesis Flood”. ICR Technical Monograph. El Cajon, CA: Institute for Creation Research.


4. Ver vários capítulos na referência da Nota 1.


5. Ver: (a) Gravenor C. P., Von Brunn V. 1987. “Aspects of Late Paleozoic glacial sedimentation in parts of the Parana Basin, Brazil, and the Karoo Basin, South Africa, with special reference to the origin of massive diamictite”. In McKenzie G. D, editor. “Gondwana Six: Stratigraphy, Sedimentology and Paleontology”. Geophysical Monograph 41. Washington DC: American Geophysical Union, p 103-111; (b) Rampino M. R. 1994. “Tillites, diamictites, and ballistic ejecta of large impacts”. Journal of Geology 102:439-456; (c) Bennett M.R, Doyle P, Mather A. E. 1996. “Dropstones: their origin and significance”. Palaeogeography, Paleoclimatology, Palaeoecology 121:331-339; (d) Oberbeck V. R., Marshall J. R., Aggarwal H. 1993. “Impacts, tillites, and the breakup of Gondwanaland”. Journal of Geology 101:1-19; (e) “Responses” in Journal of Geology 101:675-679; 102:483-485.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Peguntas Frequentes Sobre a Arca de Noé Respondidas !



1. A arca de Noé foi encontrada?


Não. Várias expedições buscaram encontrá-la, mas sem sucesso. Algumas formações rochosas com “forma de barco” foram encontradas na área do Ararat, mas não há nada especial com relação a elas. Há numerosos relatos de pessoas que dizem ter visto a arca, mas não há evidências para apoiar estes relatos. Parece pouco provável que a arca venha a ser encontrada. Deve-se rejeitar as afirmações de que a arca foi encontrada, mas que é necessário mais dinheiro para obter as provas. Se a arca fosse realmente descoberta, os meios de comunicação iriam assegurar que todos soubessem disso rapidamente.


2. Como todos os milhões de espécies de animais poderiam caber na arca?


Não poderiam. A arca foi projetada para incluir apenas vertebrados terrestres — aqueles que caminham sobre a terra e respiram através de narinas (Gênesis 7:22). Isso não inclui animais marinhos, vermes, insetos e plantas. Há menos de 350 famílias de vertebrados terrestres vivos. A maioria destes são do tamanho de um gato doméstico ou menor. Se cada família taxonômica estivesse representada na arca por um par de espécimes, e com as poucas famílias “limpas” representadas por sete pares, a arca deveria conter menos do que 1000 indivíduos. A arca poderia provavelmente acomodar dez vezes este número (1). A questão de espaço para os animais na arca não é um problema difícil.


3. É razoável supor que cada família taxonômica poderia ser representada por um único par ancestral na arca? Isto não irá exigir taxas evolutivas absurdas após o dilúvio?


Algumas famílias taxonômicas podem ser grupos que representam mais do que um par de espécimes ancestrais. Entretanto, um par pode ter sido suficiente na maioria dos casos. Sabe-se que algumas espécies atuais possuem suficiente variabilidade genética para produzir variações morfológicas equivalentes a gêneros diferentes (2). As taxas de mudança morfológica podem depender do grau de isolamento genético, da quantidade de stress ambiental e também do tempo (3).


4. O que se pode dizer sobre alimentação, água e saneamento para todos aqueles animais?


Estas questões não são discutidas na Bíblia. A água da chuva poderia estar disponível, tornando o armazenamento de água desnecessário. O alimento foi aparentemente guardado na arca (Gênesis 6:21-22). O Deus que revelou a vinda do dilúvio, instruiu Noé sobre como preparar a arca e dirigiu os animais para a arca, certamente cuidou da “logística” necessária para o cuidado deles.


5. O que se pode dizer sobre animais com alimento muito específico, tais como o coala que requer folhas de eucalipto?


Não sabemos se os coalas foram sempre restritos a folhas de eucalipto, ou se sua dieta mudou. Nem mesmo sabemos se os coalas existiram antes do dilúvio, ou se eles se diferenciaram a partir de um ancestral que tenha sido preservado durante o dilúvio. Possivelmente não haja um meio de obter a resposta.


6. Como os animais puderam encontrar seu caminho a partir da arca até a América do Sul ou a Austrália?


Não sabemos, mas parece provável que os animais foram dirigidos de forma sobrenatural para ir para a arca, e de novo para se dispersar a partir da arca. Isto pode ter sido obtido pela implantação de um impulso instintivo para migrar, ou pode ter sido através da ação direta de anjos. Alguns podem objetar sobre a invocação de atividade sobrenatural, mas esta é inerente a toda a história do dilúvio. Atividades sobrenaturais não implicam necessariamente violação de leis naturais, mas sim que os eventos foram dirigidos por seres de inteligência superior.


7. Que problemas não resolvidos sobre a arca de Noé são de maior preocupação?


Quantas espécies diferentes de animais foram salvas na arca de Noé, e quais são seus descendentes? Como os vertebrados terrestres se espalharam da arca até sua atual distribuição?


Notas para as perguntas sobre a arca


1. Para uma discussão criacionista sobre o espaço na arca, ver: Wodmorappe J. 1994. “The biota and logistics of Noah’s ark”. In Walsh R. E, editor, Proceedings of the Third International Conference on Creationism, July 18-23, 1994. Pittsburgh, PA: Creation Science Fellowship, p 623-631.


2. (a) Wayne R. K. 1986. “Cranial morphology of domestic and wild canids: the influence of development on morphological change”. Evolution 40:243-261; (b) Ver também as perguntas feitas sobre mudanças nas espécies.


3. Parsons P. A. 1988. “Evolutionary rates: effects of stress upon recombination”. Biological Journal of the Linnean Society 35:49-68.


Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira

A Posição da Igreja Adventista quanto a Dependência Química


A Igreja Adventista do Sétimo Dia, organizada oficialmente em 1863, tratou no início de sua história do uso de fumo e bebidas alcoólicas.


A igreja condenou o uso de ambos como destrutivos à vida, à família e à espiritualidade. Adotou, na prática, uma definição de temperança que enfatizava “total abstinência do que é prejudicial, e uso cuidadoso e judicioso daquilo que é bom”.


A posição da igreja com respeito ao uso do álcool e do fumo não mudou. Em décadas recentes, ela tem promovido ativamente a educação antiálcool e antidrogas dentro da igreja, e, em união com outras agências, tem educado a comunidade mais ampla na prevenção do alcoolismo e dependência de drogas.


A igreja criou um “Programa para Deixar de Fumar” no início da década de 1960 que teve um alcance mundial e tem ajudado dezenas de milhares de Fumantes a se libertarem do vício. Originalmente conhecido como “Plano para Deixar de Fumar em Cinco Dias”, pode ser considerado o mais bem-sucedido de todos os programas antitabágicos.


A criação em laboratórios de centenas de novas drogas e a redescoberta e popularização de antigas substâncias químicas naturais como a maconha e a cocaína agravou um problema outrora simples e apresenta um crescente desafio à igreja e à sociedade. Em uma sociedade que tolera e mesmo promove o uso de drogas, o vício é uma crescente ameaça.


Redobrando seus esforços no campo da prevenção da dependência, a igreja está desenvolvendo novos currículos para suas escolas e programas de apoio para ajudar os jovens a permanecer abstinentes.


A igreja está também procurando ser uma voz influente em chamar a atenção da mídia, das autoridades públicas e dos legisladores para o dano que a sociedade está sofrendo com a contínua promoção e distribuição do álcool e do fumo.


A igreja continua crendo que a instrução de Paulo em I Coríntios 6:19 e 20 é aplicável ainda hoje: “o nosso corpo é o santuário do Espírito Santo”; devemos glorificar a Deus em nosso corpo. Pertencemos a Deus e somos testemunhas de Sua graça. Devemos esforçar-nos para estar na melhor forma, física e mental, a fim de que possamos desfrutar Sua comunhão e glorificar o Seu nome.


Esta declaração foi liberada pelo então presidente da Associação Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista, em 5 de julho de 1990, durante a assembléia da Associação Geral realizada em Indianápolis, Indiana.


Fonte: Declarações da Igreja

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