quarta-feira, 6 de maio de 2015

Esclarecimento importante: Atum é peixe limpo!




Depois de um intenso debate no grupo Bíblia e a Ciência do WhatsApp, ao consultarmos vários sites,  encontramos que o atum era peixe de couro e por isso considerado imundo, outros sites diziam que o atum tem escamas e por esse motivo é considerado limpo e próprio para o consumo, afinal, podemos ou não comer atum?

Vejamos:
Para que um peixe seja considerado casher (adequado para a alimentação), é preciso que tenha barbatanas e escamas. Mas, será que o atum tem escamas, ou é um peixe de couro?

O atum, na realidade, é o nome que se de dá a uma série de espécies do gênero Thunnus. Existe uma grande polêmica sobre se o atum é ou não um peixe de couro. O site da Coqueiro, uma das principais produtoras nacionais, chega a dizer que "seu corpo é coberto por pele." Alguns pescadores e produtores o classificam como peixe de couro, outros afirmam que têm escamas.
Isso para nós é relevante, porque a Bíblia diz: 

"De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis." (Levítico 11:9) 

Fomos buscar a resposta no Centro de Ciências da Pesca da NOAA (Serviço Nacional de Serviços de Pesca Marinha), uma entidade do governo dos EUA, que esclarece essa questão:

"O atum tem escamas? 
Sim, todas as espécies têm, mas as escamas são tão pequenas sobre boa parte do corpo que são praticamente invisíveis. Escamas proeminentes aparecem somente em volta da cabeça, nas bochechas, e numa área triangular em cada lado do corpo, próximo à cabeça." 

Fonte: http://www.nefsc.noaa.gov/faq/fishfaq1d.html

Ou seja, a confusão se dá porque o atum tem escamas muito pequenas, e em alguns espécimes elas só serão visíveis em regiões específicas do peixe. Por essa razão, alguns acabam achando que o atum é um peixe de couro, mas de fato todas as espécies de atum possuem escamas.
Portanto, fica aqui esclarecido que o atum é um peixe de escamas e barbatanas e podemos consumi-lo!


Caráter - Ministério de Recepção | Igreja Adventista

ORIGENS - EP01 Prólogo

Origens: por que buscar e refletir? Das pequenas descobertas e questionamentos de nossa infância ao vazio existencial nos adultos de hoje. Como é passar pela vida sem saber para onde vamos? Afinal, quem somos e de onde viemos?

terça-feira, 5 de maio de 2015

Porco, Rã, Cobra e Tatu...



Já se tem ouvido que um texto, tirado de seu contexto, pode virar um pretexto. Aqui está um freqüentemente mal interpretado e usado para apoiar a idéia de que não precisamos fazer distinção entre alimentos puros ou imundos porque “o que entra no homem não o pode contaminar” (Mc. 7:15) ou “o que entra na boca do homem não o contamina” (Mt. 15:11).

      Quando olhamos apenas essa passagem isoladamente podemos chegar a muitas conclusões precipitadas. Mas ainda bem que Deus e Sua Palavra não entram em contradição!

      Essa declaração pode ser corretamente compreendida à luz do incidente que se vivenciou.

      Marcos 7:2 diz que os discípulos foram observados pelos fariseus a comerem pão com as mãos por lavar. O verso 3 informa que havia uma “tradição” que impedia, não apenas de se comer algo com as mãos por se lavar, e mais ainda, que as mãos fossem lavadas “muitas” vezes.

      “Lavar as mãos” era tido como um rito cerimonial e não como uma simples medida higiênica. Havia toda uma técnica para estar puro antes de se comer.  Acreditava-se, portanto, que se podia estar comprometendo de certa forma sua salvação por não se lavar muitas vezes as mãos, ou seja, o indivíduo estava se contaminando. O absurdo chegava a ponto de, não tendo água, fazer uma lavagem a seco como se tivesse água, e aí estava tudo bem, acredita?

      No verso 5 fica clara essa preocupação: “por que não andam seus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?”

      Jesus vê nesse incidente uma oportunidade e uma necessidade de corrigi-los e repreendê-los. Ele faz uma dura repreensão no verso 6, e nos versos 7 e 8, Ele censura o fato de se observar tradições humanas acima dos claros mandamentos de Deus.

      Um exemplo moderno dessa problemática é observarmos pessoas que guardam o domingo como dia do Senhor (observam uma tradição humana) e comem alimentos impróprios (desprezando assim uma orientação de Deus). Ainda hoje é mais fácil ouvir a voz da maioria que um claro assim diz o Senhor.

      Assim, tanto Mateus 15, quanto Marcos 7, falam das tradições humanas tidas acima da Palavra de Deus. Não está em foco uma discussão sobre carnes limpas e imundas, esse definitivamente, não é o teor da discussão.

O problema não é o da comida em si, mas da forma de se comer. Tanto é verdade, tivesse Jesus dado abertura para se comer de tudo, não teria Pedro reagido futuramente com surpresa quando recebeu a ordem para matar e comer determinados animais que não faziam parte de seu cardápio dietético em Atos 10:14.  
  
      Embora prezasse pela higiene e espera-se que lavemos nossas mãos, o que Jesus deixou claro é que, “espiritualmente” falando, ninguém é contaminado se come com as mãos por lavar.
           
      Outrossim, se fosse para levar ao pé da letra a afirmação que o que entra pela boca não contamina, experimente alguém beber um copo de veneno para ver o que aconteceria...(Cuidado! Não faça a experiência para comprovar).

      Ao invés de dar uma permissão que contrariasse uma ordem anterior, Jesus recomenda obediência aos Seus mandamentos em detrimento às frias tradições humanas.

     Porco, rã, cobra, tatu, coelho, camarão, lagosta, rato, porquinho da Índia, javali, cateto, paca... É longa a lista dos animais imundos e impróprios para o consumo humano (veja em Levítico 11, versos de 1 a 47 ou Deuteronômio 14, versos de 3 a 21).

 Portanto, se esse era o texto que você julgava lhe proporcionar a consciência tranqüila para comer o que quisesse, esqueça-o, pois a sua consciência continuará a lhe acusar...
     
    Pense nisso!
Via IASD em Foco

Deus Manda Provações – Está Escrito - Ivan Saraiva

Igreja Adventista nos EUA publica declaração sobre pré-candidatura de Ben Carson


Nota divulgada depois da oficialização da pré-candidatura do neurocirurgião adventista, nesta segunda-feira, 4 de maio, reforça posição da igreja sobre a política partidária.

Igreja-Adventista-nos -EUA-publica-declaracao-sobre-a-pre-candidatura-de-Ben-Carson

Diante da entrada oficial de Ben Carson na disputa pela indicação republicana para as eleições presidenciais de 2016, a sede da Igreja Adventista nos Estados Unidos (Divisão Norte-Americana) divulgou uma nota oficial em que reafirma sua posição quanto à política partidária. No documento, a organização reafirma sua postura histórica em “não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo”. Segundo o comunicado, levando em conta a necessidade de uma separação entre Igreja e Estado, “deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.”
A seguir, reproduzimos na íntegra a nota oficial.

“À medida que o ciclo eleitoral de 2016 nos Estados Unidos começa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia está ciente do crescente interesse na esperada candidatura presidencial do Dr. Ben Carson. A história do Dr. Carson é bem conhecida para a maioria dos adventistas. Ele é um médico muito respeitado e conceituado, com grande destaque em sua profissão.

A Igreja Adventista sempre assume a posição não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo. Os membros da igreja são livres para apoiar ou opor-se a qualquer candidato como bem entenderem, mas a igreja, como instituição, não empresta seu nome como palanque eleitoral. Deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.

A igreja confirma sua posição clara sobre a separação entre Igreja e Estado, tendo trabalhado diligentemente para proteger os direitos religiosos de todas as pessoas de fé, não importa qual seja a sua afiliação denominacional.

“Devemos, portanto, trabalhar para estabelecer uma liberdade religiosa robusta para todos e não devemos usar nossa influência com os líderes políticos e civis tanto para avançar a nossa fé ou inibir a fé dos outros. Os adventistas devem levar a sério as responsabilidades cívicas. Contudo, os adventistas não devem enfatizar a política ou utilizar o púlpito para ou as nossas publicações para promover teorias políticas”. (Da declaração oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, adotada pelo Conselho de Relações Intereclesiásticas/inter-religiosas da IASD, em março de 2002.)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia valoriza o Dr. Carson como valoriza todos os membros. No entanto, é importante para a igreja manter o seu apoio histórico de longa data para à separação entre Igreja e Estado ao não endossar ou se opor a qualquer candidato.”

Saiba mais

A Igreja Adventista já possui um documento que trata de seu posicionamento quanto à política. O texto, que também traz recomendações práticas aos membros, está disponível na internet. Para acessá-lo, clique aqui. [Márcio Tonetti e Willian Vieira, equipe RA / Foto: Wikicommons]

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A carne de pato é considerada imunda pela Bíblia?

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Para início de conversa…

Especialmente nós, adventistas do sétimo dia, bem como os judeus, não temos dúvidas quanto à necessidade de o ser humano abandonar o uso de consideradas imundas (impróprias para alimentação) pela Bíblia.

Os adventistas creem que Levítico 11:1-47 e Deuteronômio 14:3-21 apresentam leis dietéticas válidas para as pessoas de todas as épocas. Afinal, tanto o corpo dos Israelitas quanto o corpo dos cristãos, é o “templo do Espírito Santo” (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), e não deve ser contaminado pelo uso de carnes de animais que não têm um sistema digestivo mais complexo e apto para eliminar todas as toxinas presentes no organismo.

Por isso, enquanto nosso corpo for o “templo” ou “santuário” da Terceira Pessoa da Trindade, sempre será pecaminoso e “abominável” diante de Deus (ver Lv 11:43-47) o jogar “lixo” para dentro desse templo[i]. Quanto mais sujo estiver nosso corpo de alimentos não saudáveis, menos capacitada estará nossa mente para recebermos as impressões do Espírito e discernirmos entre o certo e o errado. A profunda relação entre o corpo, mente e a espiritualidade é comprovada tanto pela Bíblia (cf. 1Ts 5:23, 24) quanto pela ciência[ii]. Não há como negar isso[iii].

Entretanto, quando o assunto é a carne de pato, a coisa muda de figura. Os adventistas são divididos, e não há entre eles um consenso quanto a isso. Para auxiliar nessa discussão, farei breves considerações e transcreverei uma resposta sobre o tema que foi disponibilizada pela Revista Adventista em agosto de 1955.

Ellen G. White fazia uso da carne de pato

Citando os Manuscritos números 11 e 12 de Ellen, escritos em 1873, Roger W. Coon, em seu artigo intitulado “Ellen White and Vegetarianism”, nos informa que, em situações de emergência, a família White usava a carne de caças, incluindo certos tipos de patos.

Em 28 de setembro do referido ano, ela escreveu: “[…] Estamos (num acampamento missionário) ficando aquém das disposições […] Um jovem de Nova Scotia havia vindo da caça. Ele possuía um quarto de veado e tinha viajado 20 milhas com este cervo em sua volta […] Deu-nos um pequeno pedaço de carne, do qual fizemos em caldo. Willie (filho de Ellen G. White) atirou num pato, que veio em um momento de necessidade […]” (Manuscrito 12 – grifos acrescidos).

Já em 5 de outubro do mesmo ano de 1873, Ellen White relatou: “O sol brilha tão agradavelmente, mas nenhum alívio vem a nós. Nossas provisões têm sido muito baixas por alguns dias. Muitos de nossos suprimentos têm sido sem manteiga, molho de qualquer espécie, sem farinha de milho […]. Nós temos um pouco de farinha, e isso é tudo. Esperávamos suprimentos há três dias, certamente, mas nenhum chegou. Willie foi para o lago. Ouvimos a arma dele e descobri que ele tinha atirado em dois patos. Esta é realmente uma bênção, pois precisamos de algo para viver”[iv] (Manuscrito 13 – grifos acrescentados).

O hábito da família White de se alimentar de carne de pato em situações emergenciais, dez anos após a primeira visão que ela teve sobre saúde em 1863, demonstra que para os pioneiros adventistas, o pato não era considerado imundo do mesmo modo que o cisne (Lv 11:18, na versão Almeida, Revista e Corrigida[v]). Até o momento não encontrei uma razão para eles não associarem o pato ao cisne,

A resposta da Revista Adventista em Agosto de 1955

Na seção intitulada “Caixa de Perguntas”, a Revista Adventista respondeu à dúvida: “É o pato imundo, ou limpo? (Lv 11:18 [e v.19])” da seguinte maneira:

Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares[vi]. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato.

Os judeus classificam o pato como sendo uma ave “Casher”, ou seja: apropriada para consumo. Segundo eles, essa ave doméstica (entre outras) preenche os critérios da Torá sobre o tipo de alimento que, se consumido, não atrapalhará o equilíbrio entre a saúde física e a saúde espiritual:

As aves Casher são identificadas por uma tradição transmitida de geração para geração e é universalmente aceita. A Torá especifica as aves que são proibidas, incluindo todas as aves de rapina ou que se alimentam de carniça. Entre as aves Casher estão incluídas as espécies domésticas de frangos, patos, gansos e perus[vii].

A Revista Adventista continua:

Quem tiver escrúpulos deverá, naturalmente, abster-se desse alimento, tanto mais quanto há muito prato mais saboroso e saudável que esse animal pouco simpático. Além do mais, somos muito aconselhados pelo Espírito de profecia[viii] a abandonar inteiramente o uso da carne, pelo menos nos lugares onde não faltam alimentos bons e nutritivos. A alimentação cárnea, quando existem alimentos melhores e de primeira mão, é cada vez mais condenada pela ciência médica. Vamos, irmãos que tendes acesso a alimentos melhores que os cárneos, deixar de tirar a vida aos inocentes animais (muitas vezes portadores de doenças repugnantes e contagiosas, que os olhos leigos não descobrem), e comer alimentos mais apetitosos e saudáveis![ix].

Considerações finais

  1. Ao irmão evangélico, católico, espírita, budista, ou que siga a qualquer outro credo religioso, recomendo que se aprofunde no assunto do uso ou não de carnes imundas, e que estude sobre a relação íntima existente entre nossa alimentação e relacionamento espiritual com Deus (veja-se também Êx 15:26). Sugiro a leitura da excelente obra de Ellen White intitulada Conselhos Sobre Saúde, que pode ser adquirida com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo site cpb.com.br

Além disso, recomendo um estudo contextual, especialmente de Mateus 15:1-20, Marcos 7:1-23, Atos 10:1-48, Romanos 14:1-23, 1 Coríntios 8-10, Colossenses 2:16 e Tito 1:15, para que o irmão ou irmã não chegue à conclusões totalmente contrárias ao que o Antigo Testamento, a Bíblia dos autores do Novo Testamento (cf. 2Tm 3:16; 2Pe 1:19-21), apresenta sobre o assunto em Levítico 11 e Deuteronômio 14. A Bíblia é um todo harmônico, e precisa ser estudada em sua totalidade, sem que se faça a distinção entre “Velho” e “Novo Testamento” (pois toda a Bíblia é inspirada por Deus), se quisermos atingir compreensão mais ampla sobre Cristo (personagem central das Escrituras) e Suas verdades. No blog do “Na Mira da Verdade” (www.novotempo.com/namiradaverdade) poderá encontrar respostas concisas aos textos citados acima que são indevidamente interpretados. Use o campo “busca” para encontrar a(s) resposta(s) que mais lhe interessa.

  1. A você que é adventista do sétimo dia, aconselho a não usar este pequeno post para combater aqueles que pensam diferente, e sim para instruir. Afinal, não faz parte do espírito cristão viver contendendo com os outros: “Fique longe das discussões tolas e sem valor, pois você sabe que elas sempre acabam em brigas. O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação. Deve ser um mestre bom e paciente, que corrige com delicadeza aqueles que são contra ele. Pois pode ser que Deus dê a eles a oportunidade de se arrependerem e de virem a conhecer a verdade” (2Tm 2:23-25, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).

  1. O ideal é que o filho e a filha de Deus, de acordo com as circunstâncias e respeitando seus limites e organismo, vá abandonado o regime cárneo por estar se tornando cada vez mais prejudicial à saúde. Todavia, mesmo que nossa saúde física esteja intimamente relacionada com nossa santificação, como bem destacou o Dr. Helnio Judson Nogueira[x], você não deve fazer do vegetarianismo uma espécie de salvação pelas obras. Adaptando Efésios 2:8, 9, eu diria: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de soja (no texto bíblico, “obras””), para que ninguém se glorie”.

Para um estudo equilibrado e completo sobre o vegetarianismo nos escritos de Ellen G. White, recomendo a leitura do excelente artigo de Roger W. Coon, intitulado “Ellen White and Vegetarianism”. O Mesmo se encontra disponível no link a seguir: http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html

Além disso, poderá consultar a obra de Herbert E. Douglass, intitulada Mensageira do Senhor, págs. 310-317 e 333-337[xi], e meu livro Na Mira da Verdade, vol. 1, a resposta à pergunta 33: “Ellen G. White ensina que os carnívoros irão se perder?”[xii]

Referências

[i] Considerando o conceito de pecado apresentado em 1 João 3:4, não há dúvidas de que a desobediência às leis de saúde também se constitui pecado: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Graças a Deus porque a graça de Jesus nos perdoa e apaga esse e qualquer outro tipo de pecado em nossa vida! “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). O autor do presente artigo foi um inveterado comedor de carnes imundas, porém, a graça de Jesus o perdoou e o ajudou a abandonar especialmente a carne de porco (Lv 11:7, 8). Com isso, tem desfrutado de uma saúde muito melhor que no passado (Êx 15:26).

[ii] Veja-se Harold G. Koenig, Medicina, Religião e Saúde: o Encontro da Ciência e da Espiritualidade (Porto Alegre, RS: L&PM, 2012). Ver também Francisco Di Biase e Mário Sérgio F. da Rocha em Caminhos da Cura: Enriquecendo sua vida com orações, meditação, visualização, sonhos, contos e outras práticas milenares de saúde, de relaxamento e de bem-estar, comprovadas pela ciência moderna (Petrópolis, RJ: Vozes, 2010).

[iii] Em sua Nota Adicional ao capítulo 11 de Levítico, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Série Logos), p. 818, explicou: “A comida afeta a mente? Comer e beber afetam o espírito? Seguramente. O olhar ácido para a vida vem de um estômago dispéptico [com digestão difícil, trazendo perturbações]. Comer de modo correto não produzirá necessariamente disposição amável, mas comer de modo errado torna difícil seguir o padrão estabelecido por Deus. As leis dietéticas de Deus não são regras arbitrárias que privam o ser humano da alegria de comer. Ao contrário, são leis seguras e sensíveis que, se seguidas, farão bem em manter saudável o corpo ou mesmo em recuperar a saúde.”

[iv] Roger W. Coon, “Ellen White and Vegetarianism” (Pacific Press Publishing Association, 1986), p. 12. Disponível em http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html Acessado em 30/4/2015.

[v] A seguir, você verá que, noutras traduções bíblicas mais atuais, o cisne não é incluído entre a relação de aves imundas em Levítico 11:18, do mesmo modo que o é na Almeida, Revista e Corrigida; na Almeida, Corrigida e Fiel e na versão Ave Maria.

– Almeida, Revista e Atualizada: “a gralha, o pelicano, o abutre”.

– Almeida, Século 21: “a coruja branca, o pelicano, o abutre”.

– Bíblia de Jerusalém: “o grão-duque, o pelicano, o abutre branco”.

– Tradução Ecumênica (TEB): “a coruja das torres, a gralha, o abutre”.

– Nova Versão Internacional: “a coruja-branca [a referida tradução reconhece que a tradução pode ser “pelicano”], a coruja-do-deserto, o abutre”.

– Bíblia Judaica Completa: “a coruja chifruda, o pelicano, a coruja-de-igreja”.

– King James Atualizada: “as gralhas, os pelicanos, os abutres”.

Perceba que, na maioria das versões, “cisne” é substituído por “pelicano”. Porém, independente disso, é importante considerarmos a opinião da Revista Adventista de 1955, quando afirma: “Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato”.

[vi] O pato está entre as aves galináceas que não possuem hábitos estritamente noturnos como as aves de rapina, proibidas pela Bíblia.


[viii] O termo “Espírito de profecia” é uma referência aos escritos da Ellen G. White. Entretanto, os adventistas não creem que o uso dessa expressão se restrinja aos escritos da co-fundadora e profetisa do adventismo do sétimo dia. Eles têm consciência de que “Espírito de profecia” se refere especialmente a todo dom profético dado pelo Espírito Santo ao longo das Escrituras. Veja-se, por exemplo, Ángel Manuel Rodriguez, “O ‘testemunho de Jesus’ nos escritos de Ellen G. White” em Teologia do Remanescente: Uma Perspectiva Eclesiológica Adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012), p. 226-238.

[ix] Revista Adventista, seção “Caixa de Perguntas” (Agosto de 1955), p. 27.

[x] Helnio Judson Nogueira, “Saúde e Santificação”. Revista Adventista, julho de 2006, p. 13.

[xi] Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor: o ministério profético de Ellen G. White. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

[xii] Leandro Soares de Quadros, Na Mira da Verdade, vol. 1 (Jacareí, SP: Edição do Autor, 2013. 3ª Edição), p. 145-152. [Disponível em www.leandroquadros.com.br/loja ]

Ben Carson anuncia candidatura à presidência dos Estados Unidos




O médico aposentado Ben Carson afirmou neste domingo em uma entrevista de televisão na Flórida que irá concorrer nas primárias republicanas para ser o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2016. "Eu estou disposto a fazer parte de uma equação, e portanto, anunciar minha candidatura para presidente dos EUA", disse Carson para a WPEC-TV. Aos 63 anos, Carson é popular entre os conservadores do Tea Party, a ala mais à direita do Partido Republicano. Ele disse que fará o anúncio formal em Detroit nesta segunda-feira. (O Globo)

Assista ao discurso do anúncio no Music Hall Center for the Performing Arts, em Detroit:





Nota do blog Megafone Adventista : Benjamin Solomon Carson, nascido em 18 de setembro de 1951, em Detroit, Michigan, EUA, é considerado um homem de grande exemplo e fé. Ben Carson é neurocirurgião aposentado, também psicólogo, escritor e filantropo, e já ocupou o cargo de diretor do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore.

Além de seus grande feitos para a medicina, como a operação bem sucedida de gêmeas siamesas ligadas pela cabeça em 1987, ele também ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade em 2008 pelo então presidente George W. Bush.

Ben Carson é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e disse inclusivamente no seu livro Gifted Hands (Mãos Talentosas, em português), que sua fé e a ajuda de Deus o fizeram atingir grandes resultados. Ele disse também: "Nunca se torne demasiado grande para Deus. Nunca exclua Deus da sua vida." Este livro deu origem a um filme com o mesmo nome (Mãos Talentosas: A História de Ben Carson), estrelado por Cuba Gooding Jr. no seu papel, em 2009.

O respeito conquistado na medicina ultrapassou outras áreas e chegou até a política norte-americana. Na internet e redes sociais já despontam sites, perfis e fan pages criadas por admiradores e americanos que defendem a candidatura do médico. Clique nos links e confira:
http://www.facebook.com/DrBenCarsonforPresident
https://www.facebook.com/realbencarson

Menor Bíblia do mundo é exposta em museu de Jerusalém

 Foto: BBC
Uma Bíblia hebraica do tamanho da cabeça de um alfinete está sendo exposta no Museu de Israel, em Jerusalém. A chamada nano-Bíblia é considerada a menor versão do livro sagrado que já existiu. Ela contém 1,2 milhão de caracteres que foram “escritos” em um chip envolto em ouro por engenheiros do Technion (Instituto Israelense de Tecnologia). Para ler os caracteres, é preciso ampliar as letras em pelo menos dez mil vezes. A exposição da Bíblia tecnológica faz parte das comemorações dos 50 anos do museu. [Foto: BBC / Com informações do G1

Clique na imagem para ver o vídeo:

 Menor-Biblia-do-mundo-e-exposta-no-Museu-de-Israel-2

O primogênito tem algum significado espiritual para os nossos dias?



Do hebraico, bekor, bekîrah, e do grego, prōtotokos, são termos designados para o primeiro da linhagem tanto de um homem quanto de um animal. Como uma expressão figurativa, o termo também pode indicar superioridade em tamanho, hierarquia, força, ou proeminência em caráter ou posição.
Entre os antigos Hebreus, o primogênito detinha uma posição de especial importância, de acordo com os costumes bem definidos e leis dadas por Deus (Gênesis 48:13,14,17,18; Deuteronômio 21:15-17; 2 Coríntios 21:3). Esta posição estava intimamente ligada com o direito de nascimento e seus privilégios especiais, os quais não incluíam apenas uma porção favorecida da herança, mas também certas bênçãos espirituais e responsabilidades na família. 

Após a experiência da Páscoa e da morte dos primogênitos do Egito, o Senhor enfatizou a especial posição do filho mais velho ao ordenar que todo primogênito de homem ou animal, fosse devotado especialmente para Ele (Êxodo 13:2, 12; Números 3:13). O filho primogênito deveria ser redimido pelo pagamento de um resgate (Êxodo 13:2, 12; Números 18:15, 16).           Aparentemente, o ato de devotar ou consagrar o primogênito a Deus tinha a intenção de ser uma dedicação especial para o serviço de Deus, mas este aspecto foi mais tarde modificado pela dedicação da tribo de Levi para o serviço religioso no lugar do primogênito (Núemeros 3:12, 45). Em todas estas nuances, os Israelitas deveriam ser lembrados da libertação divina dos primogênitos do povo de Deus durante a noite de Páscoa no Egito (Êxodo 12:22, 23, 29), e apontar para Cristo, o Primogênito antitípico[1].

A palavra também foi usada em termos figurativos, em tais frases como “o primogênito da morte” (Jó 18:13), denotando provavelmente uma doença tão maligna que foi considerada a mais fatal de todas as doenças, e “os primogênitos dos pobres” (Isaías 14:30), significando “o mais pobre dos pobres.”  O uso dessa terminologia explicaria como Davi poderia se tornar o “primogênito” (Salmos 89:27), mesmo que ele fosse o filho mais novo de Jessé (1 Samuel 17:14). O aparente significado era que Davi teria um lugar especial de distinção e excelência.             Similarmente, quando o Senhor designou Israel como uma nação, referindo-se a ela como “meu primogênito” (Ex. 4:22), Ele relaciona a proeminência de Israel entre as nações, da mesma forma como o filho primogênito tinha uma posição de proeminência entre seus irmãos. De igual maneira, a expressão “à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus” enfatiza a exaltada posição dos santos (Hebreus 12:23). Quando Cristo é chamado “o primogênito de toda criação” (Colossenses 1:15), é enfatizada Sua superioridade sobre todos os seres criados. Paulo refere-se a Ele também como “o primogênito dos mortos” (v. 18) ao qual ele acrescenta esta significante explanação: “Para que em tudo tenha preeminência”; veja também Romanos 8:29, onde Cristo é mencionado como “o primogênito entre muitos irmãos.”
Em Hebreus 1:6 e Apocalipse 1:5, a expressão “primogênito” é provavelmente usada neste mesmo sentido figurativo de preeminência. Em adição ao seu uso figurativo, como um epíteto[2] de Cristo, o termo é usado em sentido literal quando se refere a Jesus como o primogênito de Maria (Mateus 1:25; Lucas 2:7). [3]




[1] O tipo é uma parábola, algo que tipifica o real como uma ilustração. O antítipo é o real, o cumprimento tipológico das escrituras. Muitas profecias velho testamentárias tiveram um cumprimento tipológico em Cristo, como o cordeiro imolado que representava o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1:29).
[2] Palavra, expressão ou frase que se junta a um nome ou a um pronome para qualificá-lo: O pai da aviação é um epíteto que se refere a Santos Dumont, o inventor do avião. É um vocábulo que serve para qualificar alguém (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional, São Paulo; 2ª ed., 2008).
[3] SDA Bible Dictionary, vl 8, p.351, 352.

Bíblia Fácil Apocalipse - Tema 4 - Os Sete Selos do Apocalipse

domingo, 3 de maio de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - Tema 3 - O trono de Deus

Bíblia Fácil Apocalipse - Tema 2 - As 7 igrejas

terça-feira, 28 de abril de 2015

O que acontece se cometemos um pecado para salvar a nossa vida e depois pedirmos perdão a Deus?


 Quando fazemos qualquer coisa que seja contra os princípios e os mandamentos dados por Deus na Bíblia, estamos pecando. Porém, Deus faz distinção entre a gravidade do pecado. Por exemplo, um cônjuge pode ter pensamentos de relações extraconjugais, mas não chegar a cometer a ação. O “não cometer a ação” não quer dizer que ele não tenha pecado; ele pecou em pensamento, sim. Mas a gravidade de seu pecado não foi tão grande como uma traição. Uma pessoa que mata outra pessoa para se defender (por exemplo, em um assalto), não deixa de cometer pecado.  A Lei de Deus diz que não podemos matar (Ex. 20:13), mas é diferente também de uma pessoa que mata pelo prazer de matar, por vingança, por ódio, raiva.

Veja o que diz Lucas 12:47, 48: “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”. Nesta parábola, Jesus ilustrou a história de dois servos; ambos cometeram pecado, mas não foram punidos de forma igual. Assim, podemos entender que há, sim, diferentes graus de gravidade de pecados, mas que o pecado não deixa de ser pecado por ser pouco grave.

Além disto, é importante lembrarmos de que assim como um pecado muito grave, um “pecadinho”, também pode levar o pecador a perder a salvação, se não se arrepender e se não confessar o seu pecado, por mais insignificante que pareça, a Jesus, pois cada um de nós seremos julgamos também pelas nossas obras: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” Mat. 16:27.


Thais Seidel de Souza Conselheira e Instrutora Bíblica
  

Bíblia Fácil Apocalipse - Tema 1 - Contagem Regressiva

McDonald’s Fecha Centenas de Restaurantes Pelo Mundo Todo Devido a Forte Queda de Clientes




Esta semana, o McDonald´s anunciou que fechará centenas de restaurantes no mundo todo, já que as vendas mundiais da gigante do junk food continuam diminuindo.
A rede de fast food fechará ao menos 700 de seus restaurantes, o que é o dobro do número que estava previsto para fechar no início deste ano.

Nos três primeiros meses de 2015, o McDonald´s experienciou uma queda de 2,3% em vendas e uma queda de 28% na receita, continuando com a tendência de perdas que a companhia tem experimentado durante anos.
Em uma conferência telefônica com o Wall Street Journal no começo desta semana, o novo CEO da companhia, Steve Easterbrook, disse que serão necessários grandes mudanças para melhorar a reputação do McDonald´s.
Mais de 100 dos recentes fechamento do McDonald´s ocorreram no Japão, onde o McDonald´s tem enfrentado uma série de escândalos relacionados com a qualidade de sua comida.

No últimos meses, o McDonald´s e outras marcas populares de junk food estão passando por problemas, à medida que as pessoas tomam consciência de suas dietas. Na verdade, os alimentos transgênicos em geral estão perdendo rapidamente a confiança dos consumidores.
Outro gigante do junk food, a Coca-Cola, também enfrenta grandes desafios financeiros já que as venda diminuem constantemente. Alguns restaurantes de fast food, como o Burger King, tem eliminado os refrigerantes de seus pratos para crianças, em um intento de parecer mais preocupados com a saúde de seus clientes.

Via Noticias Naturais

É normal, às vezes, falharmos em alguma coisa após termos nos batizado?


Todos nós herdamos de nossos pais a natureza pecaminosa, ou seja, já nascemos com a tendência para o pecado dentro de nós. Sem a ajuda de Deus é impossível vencermos o pecado. Este é consequência da rebelião que houve no Céu e da desobediência de Adão e Eva a Deus. Não conseguimos vencer por nós mesmos os defeitos de caráter que temos por causa de nossa natureza pecaminosa, mas através de Jesus isto é possível. A culpa que temos por causa do pecado é justificada quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal e pedimos a Ele o perdão dos nossos pecados (1 João 1:9). Esta é a justificação pela fé.
A natureza pecaminosa não desaparece quando nos batizamos. O que acontece no batismo é que, através dele, a pessoa batizada se entrega verdadeiramente a Jesus, inicia uma nova vida ao lado dEle, deixando que Ele tome conta dela e realize nela as mudanças necessárias para que seja cada vez mais parecida com Jesus. Nesse processo a pessoa erra e acerta. Veja que Paulo, mesmo após ser convertido, disse: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19). Mesmo tendo se comprometido em viver uma vida ao lado de Jesus, Paulo não conseguiu; e nem nós conseguimos, não mais pecar. Somente à medida em que os anos passam e com perseverança, a vida cristã vai amadurecendo.
Veja que Paulo se esforçava para ser um imitador de Cristo (1 Coríntios 11:1) e no final de sua vida, disse: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:7). Isto demonstra que Paulo não se acomodou ao entender que era um pecador; em vez disto, se esforçou em Jesus para que crescesse em graça a cada dia. Somente quando Jesus voltar este processo de restauração da nossa natureza pecaminosa será completado (Apocalipse 21:4). Por isso, inevitavelmente ainda iremos falhar mesmo após o batismo.
Nós, que somos pecadores, precisamos estar diariamente em contato com Aquele que é perfeito, para que Ele nos mude de acordo com aquilo que precisamos e que colocamos nas mãos dEle. Nossa condição humana é inconstante e apesar de cada um ter uma personalidade e um caráter, não conseguimos ser equilibrados como Deus é. Ora sentimos alegria e poucos minutos depois sentimos raiva. Ora perdoarmos, ora guardamos mágoa. Ora pecamos, ora nos arrependemos. Como somos inconstantes! Mas Deus é Aquele em quem podemos ter confiança porque Ele é o Único que tem equilíbrio, que é constante, que permanece para sempre! (Hebreus 13:8; Malaquias 3:6).

Thais Seidel de Souza
Conselheira e Instrutora Bíblica

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A influência da música sobre o paladar



Fatores emocionais e sensoriais

Quem curte música provavelmente já se sentiu mais feliz ou mais triste depois de ouvir certas canções. Mas o que talvez poucos tenham percebido é que a música também pode afetar a nossa percepção do gosto de alimentos. Quem descobriu isso foi David Wesley Silva em sua pesquisa para a dissertação de mestrado na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Ele constatou que músicas romântica e clássica podem contribuir para ampliar o grau de aceitação de um alimento, enquanto o rock e o chorinho podem exercer efeito contrário. Para o estudo, Silva, que é graduado em Música, mas tinha grande interesse em nutrição e bioquímica, criou um minibolo especial que pudesse ser consumido por celíacos, diabéticos, vegetarianos e outras pessoas preocupadas em manter uma dieta mais saudável. Por isso, ele criou seis variações da receita; em algumas delas, excluiu a farinha de trigo, o açúcar, o ovo e o leite; algumas vezes, adicionava milho, biomassa (polpa de banana verde), edulcorantes (adoçantes: sucralose e estévia), amêndoa e coco. Essas receitas foram provadas por um grupo de 120 voluntários enquanto ouviam quatro gêneros musicais (rock, chorinho, música clássica e música românica). Eles também tiveram que degustar o bolo sem ouvir música nenhuma, como forma de controle.Rock e chorinho provocaram menor aceitação em determinados atributos do alimento por parte dos provadores, e esse impacto variou entre as seis formulações diferentes do minibolo. Silva explica:

“No caso do chorinho, nossa hipótese é de que ele exerce esse tipo de influência por ser agitado e ao mesmo tempo nostálgico. No caso do rock, há também a questão da agitação. Em comum, os dois gêneros apresentam padrões rítmicos enfatizados sobre os outros elementos musicais [melodia, harmonia, etc.], o que pode desviar a atenção do provador. Relacionamos também estudos que apontam para uma atuação fisiológica no sistema nervoso, o que pode influenciar a resposta sensorial.”

Já a música romântica instrumental e a clássica colaboraram para a maior aceitação dos minibolos. O autor diz que é preciso estudar o tema mais a fundo, mas sua teoria é a seguinte:

“Esses gêneros tendem a acalmar as pessoas. Tal relaxamento provavelmente causa maior disponibilidade nas pessoas para aceitar o alimento. Outros estudos apontam para associação da música clássica a conceitos de status social, autoestima e sofisticação. Sabemos que a música produz variados efeitos físicos, psicológicos e emocionais, mesmo cognitivos. De outro lado, as pessoas têm as suas preferências, associadas à cultura e histórico de vida.”

Quem ouviu música teve média de aceitação até 14,4% maior em comparação com aqueles que não ouviram. Essa informação pode ser muito útil para restaurantes – ou para quando você quiser impressionar alguém com seus dotes culinários!

Pesquisas associando alimentos e música ainda estão em estágio inicial (o que torna o estudo na Unicamp ainda mais bacana e vanguardista), mas existem várias envolvendo outros tipos de sons. Ao Jornal da Unicamp, Silva mencionou um estudo no qual voluntários degustaram um sorvete de bacon e ovos (!). Quando os cientistas colocaram sons de pintinhos durante essa degustação, as pessoas relataram ter sentido mais forte o gosto de ovo. Quando tocaram um som de fritura, os provadores achavam que o sorvete tinha mais sabor de bacon.

Outro estudo usado como referência foi realizado pelo Laboratório de Pesquisa Crossmodal da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Em 2012, foram compostas duas trilhas sonoras diferentes para acompanhar a degustação de alimentos: uma com “elementos musicais doces” e outra com “elementos musicais amargos”. Quando voluntários provavam o cinder toffe (um doce de café e caramelo tradicional no país) ouvindo os “sons doces”, eles acharam a sobremesa também mais doce. Quando ouviam o “som amargo”, comentavam que tinham comido algo amargo.

(Superinteressante, via Jornal da Unicamp)

Nota: Levando em conta que a música tem grande efeito sensorial, emocional e psicológico, seria interessante alguém, no contexto cristão, verificar cientificamente o efeito dos estilos musicais no culto e na adoração a Deus. Será que alguns estilos predispõem à reflexão enquanto outros levam ao emocionalismo vazio? Será que alguns promovem a alegria reverente enquanto outros estimulam o êxtase irrefletido? Fica aí a dica para uma pesquisa interessante. [MB]

Pior terremoto no Nepal em 81 anos deixa 2 mil mortos



O tremor de magnitude 7,8 atingiu uma área entre a capital, Kathmandu, e a cidade de Pkhara, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Outras milhares de pessoas ficaram feridas e centenas mais podem estar sob os escombros. “Kathmandu foi muito afetada pelo terremoto. Algumas áreas estão completamente destruídas”, diz Sandesh Kaji Shrestha, que mora na capital do Nepal. “Tenho ajudado a retirar pessoas dos escombros junto com um amigo. Não há equipes de resgate suficientes aqui. Os hospitais estão fora de controle. Precisamos de ajuda.” Também houve vítimas na Índia, em Bangladesh, no Tibet e no Monte Everest, onde foram registradas avalanches. O governo do Nepal declarou estado de emergência nas áreas afetadas, e diversos países ofereceram ajuda para lidar com o desastre. Ainda não se sabe o tamanho do estrago na região do epicentro, já que as informações são escassas, o que pode fazer com que o número de mortos seja maior. Segundo o ministro de Informação, Minendra Rijal, há uma “grande destruição” nesta área. “Precisamos de ajuda de várias agências internacionais, que têm mais conhecimento e equipamentos para lidar com esse tipo de emergência que estamos enfrentando.”

As avalanches desencadeadas pelo terremoto no Monte Everest mataram dez pessoas. Outras estão desaparecidas. Na Índia, foram registradas 40 mortes. Equipes de resgate procuram por sobreviventes nos escombros de prédios que desabaram na capital. Diversas construções históricas foram destruídas, incluindo a torre Dharahara, um dos símbolos da cidade.

O sistema de telecomunicações foi afetado. Há relatos de que o aeroporto da capital também foi danificado, o que poderia afetar as operações de ajuda. “Foi muito assustador. A terra estava se mexendo... Eu estou esperando por tratamento mas a equipe (do hospital) está sobrecarregada”, disse um ferido à agência AP. [...]

Antes deste desastre, o pior terremoto do Nepal havia ocorrido em 1934 e deixado 8,5 mil mortos. Este foi o pior terremoto registrado no país em 80 anos.Os piores terremotos recentes

Irã, 2003: Mais de 26 mil pessoas mortas em um tremor de magnitude 6,6 próximo à cidade de Bam.

Indonésia, 2004: Um terremoto devastador de 9,1 graus gerou uma tsunami, que matou mais de 230 mil em vários países.

Kashmir, 2005: 100 mil pessoas foram vítimas de um tremor de de 7,6 graus.

China, 2008: Cerca de 90 mil foram mortos por um terremoto de magnitude 7,9 na província de Suchuan, no leste do país.

Haiti, 2010: Mais de 220 mil pessoas foram mortas por um tremor de 7 graus.

(BBC Brasil)

Nota: Infelizmente, esse tipo de evento tende a aumentar à medida que o fim se aproxima. Felizmente, o fim se aproxima. [MB]

domingo, 26 de abril de 2015

A Porta da Graça se fechou para Satanás? Quando?



Quando Cristo disse na cruz “Está consumado” estava querendo dizer muito mais do que se pode imaginar. Ali foi consumada (concluída) a obra redentora do ser humano. Consumada a sentença final de satanás, condenando-o à morte eterna.
Foram dadas oportunidades a Satanás ao longo do tempo. Na cruz foi o fechamento da porta da graça para ele. No momento em que o filho de Deus foi levado à morte pelos pecados do mundo, fruto em grande medida do ódio de Satanás contra Cristo, este selou a sua condenação para sempre.

A partir da cruz Satanás está selado para a destruição eterna. Não por uma arbitrariedade da parte de Deus, mas por um endurecimento de sua parte.

Nós também devemos ser cuidadosos para não achar que somos mais “sabios” do que Deus, para não lutarmos contra os justos princípios do seu reino. Por isso Deus amorosamente nos convida a entrarmos num relacionamento de confiança nele.

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” – Provérbios 3:5.

“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará”. Salmos, 37:5.

Um abraço.

Via Bíblia

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