domingo, 10 de junho de 2012

Deixe seu pedido de oração!

“Orai uns pelos outros” (Tiago 5:16).
Clique na Imagem e envie seu pedido de oração para o site orar por você e sua família!


Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado.Neemias 1:6

A Era Glacial segundo o criacionismo



Produções cinematográficas como a animação “A Era do Gelo” dão sua parcela de contribuição para solidificar a ideia de que os períodos glaciais teriam durado centenas de milhares de anos. De fato, existem evidências de que há muitos anos as geleiras cobriram grandes áreas da América do Norte e do noroeste da Europa, mas teriam durado tanto tempo? Foram várias glaciações (a maioria dos geólogos crê que foram quatro) ou foi apenas uma?


Causa da glaciação – Segundo o Dr. James Gibson, diretor do Geoscience Research Institute, uma das melhores sugestões para a causa da glaciação é a de Michael Oard. Oard propõe que o oceano estava ainda aquecido imediatamente após o dilúvio (devido à liberação das águas sob pressão das “fontes do grande abismo” [Gênesis 7:11]). Isso significa que muita água se evaporaria e produziria precipitação, produzindo grandes quantidades de neve nas regiões mais próximas aos polos. Atividades vulcânicas (que lançam muita poeira na atmosfera) mantiveram os verões frios, aumentando a precipitação e impedindo o derretimento da neve e do gelo. Quando o chão ficou coberto de neve, passou a refletir mais a radiação solar. Isso teria esfriado ainda mais o ar acelerando o processo. Depois de várias centenas de anos, o oceano se esfriou o suficiente para diminuir a precipitação de mais neve. A atividade vulcânica declinou também, permitindo que os verões se tornassem mais quentes, provocando o derretimento do gelo.


Em seu livro O Mundo Já Foi Melhor, Harry J. Baerg acrescenta: “De acordo com as estatísticas realizadas por William J. Humphrey, professor de Física e Meteorologia, três ou quatro vezes o número de vulcões ativos, bloqueando a passagem do calor solar, poderiam reduzir a temperatura média da atmosfera o suficiente para trazer outra era glacial” (p. 66). E existem evidências de que no passado, em certo momento da história, houve muito mais atividade vulcânica (confira as pesquisas do geólogo Nahor Neves de Souza Jr., explicadas em seu livro Uma Breve História da Terra).


Outro requisito importante para uma glaciação é a umidade abundante. “Deve haver uma enorme precipitação de neve para a formação dos vastos campos. Quando a terra emergiu vagarosamente das águas do dilúvio, grandes lagos foram represados atrás de barreiras de material empilhado. Elas devem ter proporcionado parte da umidade necessária para a formação de nuvens de neve. Os oceanos circundando as áreas glaciadas supriram, sem dúvida, o resto. A temperatura fria das primeiras geleiras e a ação dos ventos tenderiam a precipitar a umidade das nuvens carregadas” (O Mundo Já Foi Melhor, p. 67, 68).


Mas como entender as evidências de que teria havido mais de uma glaciação? Segundo Baerg, a atividade vulcânica que teria causado a glaciação excessiva deve ter variado consideravelmente e o gelo poderia ter avançado e recuado várias vezes, não ocupando milhões de anos, necessariamente. Geólogos criacionistas acreditam que o gelo cobriu grande parte das regiões apenas uma vez, e que a evidência atribuída às outras eras é fruto do trabalho das águas durante o dilúvio. “Alguns glaciologistas creem que talvez as glaciações tivessem sido somente fases de avanço e retração de geleiras durante uma época glacial única” (Jean Flori e Henri Rasolofomasoandro, Em Busca das Origens, p. 274).


Duração da glaciação – No modelo de Oard, a Era Glacial pode ter durado menos de mil anos. “Devemos ter em mente”, escreve Baerg, “que não houve necessidade de milhões de anos para se desenvolver uma era glacial. Todos os fenômenos ligados ao gelo poderiam ter ocorrido em um espaço de tempo relativamente curto. Não precisamos pensar que foram necessários milhões de anos para acumular o gelo das geleiras, uma vez que, em poucos meses durante o inverno, grandes porções de terra são cobertas. [...] A formação e o desaparecimento dos lençóis de gelo devem ter ocorrido entre o tempo do dilúvio e o começo da história registrada” (O Mundo Já Foi Melhor, p. 70). E, conforme lembram Flori e Rasolofomasoandro, “a pequena glaciação do século 18 fez oscilar o limite do gelo em torno de alguns milhares de quilômetros, de norte a sul. A oscilação foi verificada no intervalo de tão-somente 150 anos” (Em Busca das Origens, p. 275).


Embora a Bíblia não registre claramente um evento como a glaciação (e esse nem é o propósito dela, ser um documento geológico), o texto de Jó 38:22 pode indicar um clima mais frio no princípio da história bíblica.


Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia
Seu blog: www.criacionismo.com.br

Orquídea macaco





Encontrada em altitudes entre 1000 e 2000 metros nas florestas tropicais do Equador e Peru, a orquídea macaco (Dracula simia) possui cores e padrões que tornam óbvias as razões que a fizeram receber este nome.
A orquídea foi batizada pelo botanista Luer em 1978 e pertence à uma família de mais de 120 espécies de draculas, a maioria encontrada no Equador e, apesar de outras espécies também serem conhecidas como orquídea macaco, a simia é a que possui a semelhança mais espetacular.







Quem gostaria de abraçar Jesus hoje?


sábado, 9 de junho de 2012

Curso Bíblico Interativo- Lição 02 O Inimigo Revelado

ABAIXO, VOCÊ PODERÁ ASSISTIR UM VÍDEO EXPLICANDO A LIÇÃO ESTUDADA HOJE



CLIQUE NA LIÇÃO-02.PDF ABAIXO PARA FAZER DOWNLOAD DA LIÇÃO DE HOJE OU CLIQUE EM 02 - O Inimigo Revelado.zip ABAIXO  PARA FAZER DOWNLOAD DA APRESENTAÇÃO PARA USAR NA IGREJA OU EM UM PEQUENO GRUPO.


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Via Curso Bíblico Interativo

Deus ainda ouve as minhas orações?



Ninguém jamais está desqualificado para orar, portanto, não se desanime quando ouvir vozes negativas dizendo: “Você não é bom o suficiente para ir ao trono de Deus”, “Você fracassou de novo, então não venha querer se quebrantar de novo diante de Deus”. Mentiras, mentiras e mais mentiras! Não dê ouvidos a nenhuma delas. Visualize um Pai que nunca trabalha até tarde, nunca a ignora ou rejeita, jamais está ocupado demais e está sempre esperando você vir e falar com Ele. E, apesar de você ter muitos irmãos e irmãs, não precisa competir com eles, porque Ele não tem filho predileto.


Não permita que o desânimo decorrente de alguma oração não respondida faça com que você duvide que Deus o ouviu. Se você recebeu a Jesus e está orando em Seu nome, então Deus a ouve e as coisas acontecem, não importa se elas se manifestarão em sua vida hoje ou não. Inclusive, cada vez que você ora está levando os propósitos de Deus adiante. Sem oração, o pleno propósito que Deus tem para você não acontece.


Outra dica importante: não se sinta inibido por achar que não sabe orar. Se você saber conversar, então você sabe orar. E não se sinta obrigado a orar em “igrejanês” ou “cristianês”. A única qualificação que a Bíblia exige ao orarmos é: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Precisamos simplesmente crer que Ele é um Deus bom.


Quanto mais você orar, mais terá coisas pelas quais orar, e mais e sentirá chamado a orar por outras pessoas: membros da família, amigos, inimigos e todos aqueles que têm autoridade sobre sua vida. Você orará por essas pessoas não só porque isso influenciará sua saúde emocional e terá influência direta na paz que você vai sentir, mas porque Jesus pede que você o faça. Uma sugestão interessante é o projeto de oração intercessora Oro Por Você.com. Envolva-se e sinta a diferença em sua vida de oração.


Há poder quando duas ou mais pessoas oram juntas, pois o Senhor ali se faz presente (Mateus 18:20 diz que “onde estiverem dois ou três reunidos em nome dEle, ali ele estará, no meio deles”). Você verá que é mais fácil orar pelos outros do que por você mesmo! Experimente!


(Baseado num texto de Stormie Omartian sobre a oração eficaz)

A Revolução do Amor começa com um sorriso.

Foto: A Revolução do Amor começa com um sorriso.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Para Que Jesus Veio a Este Mundo



“Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). 

Quando Jesus Se interessou em explicar a razão de Sua vinda para o nosso meio, fê-lo de forma simples e direta: servir e dar. Não ser servido; não colocar-se sob os holofotes, no picadeiro central.

Não veio para ser famoso, nem conquistar a atenção do mundo, nem se tornar conhecido, importante, popular, nem ser um ídolo. Não; e para falar a verdade, esse tipo de coisa o repugnava.

No primeiro século, foi enorme o número de gente assim, de dogmáticos de opinião forte. Indivíduos autoritários eram encontrados às dúzias (sempre o são, não é?). 

Havia os césares, os herodes, os governadores e outros figurões pomposos. Gente como os fariseus, saduceus e escribas – com os quais Jesus “cruzou lanças” algumas vezes – chegavam ao ponto de se utilizarem da religião para controlar a vida dos outros.

Mas servos? Quero dizer, um servo autêntico, que se dedicasse sinceramente ao serviço de outros, sem se preocupar com a questão de quem iria receber os louros? Não se encontrava um. 

Disposição Constante em Servir

Quando as pessoas seguem líderes muito cônscios de sua imagem própria, o exaltado aí é o homem. Ele é colocado num pedestal, e acaba tomando a posição de cabeça da igreja.

Quando as pessoas seguem líderes que têm coração de servo, o exaltado é Deus. Esses homens falam da pessoa de Deus, de Seu poder, de Sua obra, de Seu nome, de Sua Palavra... tudo para a glória de Deus.

Um verdadeiro servo está sempre atento aos problemas que os outros estão enfrentando. Existe nele aquela humildade de espírito que está continuamente procurando meios de servir e dar de si mesmo. 

Certa vez, quando assistia pela televisão a um concerto de Leonard Bernstein, o famoso maestro. Durante um momento informal no decorrer do programa, uma pessoa indagou:

- Maestro, qual é o instrumento mais difícil de ser tocado?

E ele respondeu com muita presença de espírito:
- Segundo violino. Temos muitos primeiros-violinos, mas é uma dificuldade encontrar alguém que queira tocar segundo violino com o mesmo entusiasmo com que tocaria na posição do primeiro. E o mesmo se dá com segunda trompa, ou segunda flauta. E, no entanto, se não houver o segundo instrumento, não haverá harmonia. 

Palavras muito sábias e verdadeiras! Essa era uma das razões por que Jesus Cristo era tão diferente. Ele não apenas incentivou esse tipo de atitude, mas deu o exemplo, continuamente. Foi com base nisso que Paulo escreveu:

“Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Fl. 2:3-5). 

Uma Visão Bem Diferente

Como é diferente o conselho que recebemos dos homens! J. B. Phillips ilustra bem esse fato, ao dar uma versão alterada das bem-aventuranças:

“Bem-aventurados os “rompedores”, porque eles vencem no mundo.
“Bem-aventurados os “endurecidos”, porque nunca deixam que a vida os machuque.
“Bem-aventurados os que se queixam, porque no fim conseguem o que desejam.
“Bem-aventurados os saciados de prazeres, pois nunca se preocupam com seus pecados.
“Bem-aventurados os feitores de escravos, pois atingem seus objetivos.
“Bem-aventurados os sábios deste mundo, pois sabem se sair bem de tudo.
“Bem-aventurados os perturbadores, porque conseguem ser notados por todo mundo.”

Isso, realmente não tem nada a ver com o exemplo de Jesus – a vida que Ele viveu – e com os Seus ensinos. Lembremos que, em suma, o que Ele disse foi que devemos servir e dar de nós mesmos: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). 

Nessas palavras, Ele faz a defesa de uma vida altruísta. Isso é o que o Senhor Jesus espera de cada um de nós. Isso é o que mundo quer ver em nós. Afinal, como diz o velho ditado: “Quem não vive para servir, não serve para viver!”

- Extraído e adaptado do livro “Eu Um Servo?”, de Charles Swindoll. 

Livro devorado por cachorra muda a vida de uma mulher


Casa Branca, SP ...[ASN] Em outubro do ano passado, fiéis adventistas de Casa Branca, SP, município com menos de 30 mil habitantes, a 230 km da capital, visitaram cada bairro para entregar o livro missionário “A Grande Esperança”, de casa em casa. A secretária Kátia Mendonça Consul de Lima não estava em casa no dia da visita. O exemplar foi deixado por baixo do portão. Uma cadela da raça pitbull, criada por Kátia, pegou a publicação, rasgou as páginas e a devorou parcialmente.
O livro foi encontrado dias depois. Dilacerado, com páginas caindo, sujo, faltando um pedaço, “A Grande Esperança” foi acolhido por Kátia, que leu a obra inteira no mesmo dia. Foi o suficiente para que a secretária descobrisse uma nova maneira de relacionamento com Deus.
Kátia era religiosa, mas não havia desenvolvido o hábito da leitura diária da Bíblia e da oração cotidiana. Depois de ler o livro, ela passou a estudar profundamente as Escrituras Sagradas. Descobriu que a campanha era da Igreja Adventista, e junto com seu marido passou a assistir a TV Novo Tempo e a requisitar estudos bíblicos.
Naturalmente, passou a seguir princípios bíblicos, como a obediência aos Dez Mandamentos e a observância do sábado. Descobriu a esperança anunciada pela volta de Jesus a terra. “Foi tudo maravilhoso. Eu estava procurando Deus, mas Ele, pelo jeito, estava procurando muito mais a mim. Minha cachorra poderia ter comido o livro todo, mas graças a Deus isso não aconteceu”, disse a secretária, que está se preparando para o batismo.
Assista agora esta impressionante história de fé, esperança e redenção. [Equipe ASN, Heron Santana]

Oração, instrumento de todas as bênçãos



Tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mateus 21:22.


A oração é a respiração da alma, o conduto de todas as bênçãos. Enquanto, com certa compreensão das necessidades da humanidade, com um sentimento de desgosto de si mesma, a pessoa arrependida faz sua oração, Deus lhe vê as lutas, observa seus conflitos e assinala a sinceridade. Está-lhe tomando o pulso e toma nota de cada pulsação. Nenhum sentimento a penetra, nenhuma emoção a agita, nenhuma dor a ensombra, nenhum pecado a mancha, nenhum pensamento ou desígnio a move, sem que Ele disso seja conhecedor. Essa pessoa foi comprada por infinito preço, e é amada com inalterável dedicação.


Cristo, nosso Salvador, … tinha necessidades corporais a satisfazer, fadiga física a ser aliviada. Era pela oração a Seu Pai que Ele era protegido para o dever e a provação. Dia a dia Ele seguia Sua rotina de dever, buscando salvar pessoas. Seu coração se dilatava em terna compaixão para com os cansados e oprimidos. E passava noites inteiras em oração em favor dos tentados.


É feito ao cristão o convite de levar a Deus seus fardos em oração, e firmar-se bem perto de Cristo pelos laços de uma viva fé. O Senhor nos autoriza a orar, declarando que ouvirá as orações dos que confiam em Seu infinito poder. Ele será honrado por aqueles que a Ele se achegam, que fazem fielmente Seu serviço. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.” Isaías 26:3. O braço da Onipotência está estendido para guiar-nos e conduzir-nos avante, e avante ainda. Avançai, diz o Senhor; Eu compreendo o caso e vos mandarei auxílio. Continuai a orar. Tende fé em Mim. É pela glória de Meu nome que pedis, e haveis de receber. Serei honrado perante aqueles que estão observando em atitude crítica a ver vosso fracasso. Verão o triunfo glorioso da verdade. “Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21:22.


Fé verdadeira, verdadeira oração — quão fortes são elas!


Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 122.

São João: Bíblia, Tradição ou História?



por CLAUDIO SOARES SAMPAIO 


O mês de junho tem sido conhecido como o mês de São João. Apesar de neste mês serem homenageadas outras figuras religiosas ilustres como Antônio de Pádua (dia 13), o famoso pregador da Idade Média e Pedro, o Apóstolo (dia 29), é São João (dia 24) quem ganha maior destaque que estes dois e se torna, por assim dizer, o dono do mês.




Talvez aqueles que moram nos grandes centros não compreendem de todo a força dessa tradição. Porém, no interior de alguns Estados e em regiões como o Nordeste do país, as festas de São João têm a força expressiva do carnaval, no Sudeste. Ali, a festividade toma os ares dos antigos cultos da fertilidade e os nordestinos aproveitam para agradecer pelas chuvas que apesar de raras são vitais para a manutenção da vida e da agricultura na região.




Eu mesmo cresci numa pequena cidade interiorana de Minas Gerais e fazia parte de nossa tradição de família a confecção das famosas fogueiras de São João. Na noite de véspera dos dias ditos santos, sempre as fogueiras estavam acesas à porta dos terreiros de nossa rua. Nessas ocasiões, era sempre comum a queima de fogos, o estouro de bombinhas e a abundância de guloseimas típicas como canjica, batata-doce, pipoca e quentão. E apesar de que essa festividade seja acompanhada de danças e grande bebedeira, tem sido reconhecida pelo Catolicismo como legitimamente cristã.




Mas uma pergunta que muitos fazem é: de onde teria vindo a tradição da festividade e da queima de fogueiras a São João? Teria sido da Bíblia, da Tradição ou da História secular? 




Bíblia, Tradição ou História?




O interessante é que em meus dias de menino, apesar de cumprir religiosamente a tradição a cada ano, eu pouco sabia acerca do principal personagem homenageado e nem mesmo a razão das fogueiras acesas. E até pouco tempo, eu pensava que o São João celebrado em junho era um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Descobri, porém, recentemente, que o dito personagem não se tratava de João, o apóstolo amado, e sim de João, chamado Batista, filho de Isabel e Zacarias, tios de Jesus, Nosso Senhor.




A origem pagã dessa festividade remonta o antigo costume europeu da celebração do solstício de verão, com a grande fogueira do dia de “Midsummer” (24 de junho), quando, segundo crenças, o Sol atinge sua plenitude. Tratava-se de um rito da fertilidade, relacionado com o culto ao Sol. Historicamente, pode-se dizer que sua prática antecede a tradição cristã Católica. 




A tentativa cristã de legitimação dessa festividade vem de uma antiga lenda envolvendo a mãe de Jesus e a de João, o Batista. De acordo com a Bíblia, Maria, a mãe de Jesus e Isabel eram parentes próximos (Lc 1:36). Segundo a tradição, Maria, mãe de Jesus e Isabel, esposa do sacerdote Zacarias combinaram para que, quando o filho de Isabel nascesse, esta ascenderia uma fogueira para avisar a Maria. O filho que nasceu a Isabel foi aquele conhecido como João Batista, que é o homenageado a cada ano, nas fogueiras de junho. Dessa lenda, o dia de “Midsummer” no qual uma grande fogueira era acesa convergiu na tradição das fogueiras na véspera de São João.




Sabemos que João, o Batista é apresentado na Bíblia como profeta. Era filho de Zacarias, um sacerdote judeu e o precursor de Jesus, apresentando-O como Messias de Israel. Cabe a ele a honra de haver batizado Jesus. Seu ministério profético findou ao acusar publicamente o rei Herodes de adultério com sua cunhada Herodias. Foi preso e posteriormente decapitado pelo rei Herodes, em razão de uma promessa feita a Salomé, sua enteada, que em retribuição a uma dança, pediu numa bandeja, a cabeça de João Batista.




Durante certo tempo alguns teólogos liberais acentuaram demasiadamente a figura de João ao afirmarem que Jesus teria sido inicialmente, um de seus seguidores. Isso, talvez pela simples razão de haver sido batizado por ele. Alguns o ligaram aos Essênios, um movimento marginal do Judaísmo tardio, com sua crença apocalíptica e seus ritos ascéticos. Porém, não é isso que os evangelhos afirmam.




Hoje, como crente bem instruído na Palavra de Deus, entendo que na verdade, João Batista foi um grande seguidor de Jesus. João mesmo teria reconhecido ser menor que Jesus; e no Quarto Evangelho há uma afirmação inequívoca de que João era apenas uma testemunha da Luz, que era o Verbo, Nosso Senhor Jesus Cristo (João 1:7-8). Porém, quando chegou a Verdadeira Luz que ilumina a todo homem, ele, João, que era uma pequena luz, começou a se desvanecer. Ele recusou qualquer honra para si mesmo e as transferiu todas para Jesus. Diante de Jesus, o Cristo, que era no seu entender, a Palavra Encarnada, ele se dizia apenas como uma voz clamando num deserto, sequer se achando digno de desatar as correias de Suas sandálias (João 1:27).




Desse modo, nada na História ou na Bíblia legitima a celebração da festa em sua homenagem. Tudo surge de fato de uma tradição, cuja legitimação se estabelece com base em uma lenda. 


Três Observações 




Junho chegado, gostaria de deixar aqui algumas poucas observações acerca desse assunto, como uma possível orientação aos que se interessam pela verdade acerca dessa tradição:




1. Em primeiro lugar, gostaria de falar aos devotos de São João. Gostaria de frisar que apesar de alguns cristãos (à minha semelhança quando menino), a cada ano teimosamente buscarem homenagear ao santo, este deveriam se lembrar que quando em vida, João jamais pediu ou desejou honras e homenagens para si mesmo. Abdicou de seu posto privilegiado de sacerdote, em razão da corrupção do sacerdócio (1). Quando alguns de seus discípulos enciumados vieram relatar novidades sobre o ministério de Jesus, teria ele dito: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Pedro, certa vez, se negou a receber uma reverencia de joelhos por meio de Cornélio, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 14:15). Estes homens santos e piedosos talvez diriam a mesma coisa hoje àqueles que teimosamente os elevam a uma posição que jamais ambicionaram nem lhes foi dada por Deus, de acordo com Sua Palavra inspirada. 




Assim, ao chegar o mês das festas, seria importante nos lembrarmos que no conceito cristão, todas as homenagens litúrgicas deveriam ser dadas a Cristo, em função de Sua ressurreição dos mortos: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.9-10). 




2. Por outro lado, lembro que apesar de outros cristãos tradicionais em sua educação cristã negarem de modo radical os traços legítimos da antiga tradição, tanto quanto eu saiba, por trás de tudo permanecem figuras históricas e autenticamente bíblicas. Desse modo, por meio dessas práticas típicas, deveríamos fazer um caminho para a evangelização e não de disputas pessoais. Poderíamos considerar esses traços culturais pejados de religiosidade como aqueles das culturas autóctones, que o documento católico de Puebla (2) reconhece como “germes do Verbo”. São as “janelas redentivas”, nas palavras do grande Assad Bechara. Através delas, a Luz pode passar. Por isso, em lugar de travarmos debates sem nexo acerca do ser ou não ser, deveríamos conduzir o assunto para a história do personagem maior da festa, a saber, João, o Batista. 




Poderíamos recontar as circunstanciais especiais de seu nascimento; sua abdicação ao sacerdócio em favor de uma vida simples, em sua busca de Deus; a história de sua fidelidade em testemunhar da Palavra de Deus mesmo sob a ameaça da prisão e da morte. Mas poderíamos acima de tudo relembrar sua humildade no ato de ceder lugar àquele que chegava e que era, aos seus próprios olhos, alguém maior do que ele. Se pudermos conduzir o olhar e o assunto em direção a Cristo, teremos cumprido nosso papel. Deixemos o resto com Ele.




3. Finalmente, um recado aos que evangelizam. Vivemos em dias de sequidão espiritual, quando notamos a ressurreição de novos traços de apostasias e superstições mesmo no meio protestante e evangélico. O verdadeiro evangelho carece de homens à semelhança de João, o Batista, que erguia a voz no deserto, preparando o caminho para o Messias. Ainda hoje, o Verbo necessita de vozes destemidas através das quais ainda pode Ele falar. A verdade dita com a fidelidade exigida, a seu tempo trará seus frutos.




Li certa vez uma história que caberia relatar aqui.  Quando um missionário pioneiro chegou à China Central há cerca de 60 anos atrás, um sacerdote taoísta que o ouviu pregar, exclamou com alegria: "Até que enfim o senhor veio!" Muitos anos antes, com o coração abatido por uma fome espiritual, o sacerdote tinha viajado para uma cidade perto da costa. Certo dia achou um Evangelho de Marcos que perdera um colportor itinerante. O Jesus do evangelho parecia ser a resposta à necessidade daquele coração. Mas ele desejava saber mais. 




Certo dia uma voz lhe falou dizendo: "Volta para tua casa e espera o mensageiro que virá de um país distante para contar mais de Jesus a você e a seu povo." Ele voltou e começou a esperar. Quinze anos depois veio o mensageiro para ser saudado com a exclamação: "Até que enfim o senhor chegou!" Hoje, igualmente, milhões esperam as testemunhas de Cristo.  


Junho é mês de São João. Mas acima de tudo é mês de proclamação. 


Que o exemplo de João nos ensine acerca da ousadia no anúncio da verdade em Cristo. 




Usemos nossa voz. [Claudio Soares sampaio]




Referências




1 WHITE, E. G. O Desejado de Todas as Nações, Santo André, Casa, 22ª. Ed. 2005. p. 100 e 101.




2 Evangelização no presente e no futuro da América Latina: conclusões da conferência de Puebla. Texto oficial. São Paulo, Paulinas, 8ª. Ed. 1987. notas 401, 403, 451.
Via Crendo e Compreendendo

Entendendo Lucas 2:22 a 24 que menciona a dedicação de Jesus no templo.


Diz o texto bíblico: Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos. (Lucas 2:22-24).
…A palavra deles (passados os dias da purificação deles) gramaticalmente poderia referir-se a Maria e a Jesus, ou a Maria e a José. Se a referência é a mãe e ao filho, provavelmente devemos entender que a dedicação da criança no templo estava
estritamente ligada com a purificação da mãe. Se a palavra eles compreende a José e a Maria, é possível que José, como cabeça da família, era o responsável de que Maria cumprisse com os requerimentos rituais. A lei levítica estipulava que a mãe devia purificar-se depois de 40 dias e houvesse tido um varão, e depois de 80 dias se houvesse tido uma menina (ver com. Lev. 12).
Durante este tempo deveria permanecer em sua casa sem participar dos serviços religiosos públicos. A mãe devia ser purificada; a criança não. Tanto a mãe como seu filho deviam apresentar-se ao sacerdote para a purificação dela e a apresentação da criança. Por tanto, foi duplo o propósito que levou Maria, a José e à criança a Jerusalém, a uns 8 km de Belém. É evidente que José e Maria fizeram esta viagem antes da visita dos magos, porque dificilmente haveriam tido coragem de ir à Jerusalém depois da morte dos pequenos em Belém. O relato bíblico informa que José e Maria saíram de Belém para o Egito imediatamente depois da visita dos magos (Mateus 2:12-15).
Conforme a lei. – Cristo nasceu debaixo da lei (Gálatas 4:4), e portanto obedeceu às leis que ele mesmo havia dado a Moisés 1.500 anos antes… Jesus, como substituto do homem, tinha que se submeter à lei em todo o detalhe. É interessante notar que a palavra lei aparece cinco vezes neste capítulo (versos 22-24, 27, 39) e só quatro vezes no resto do livro de Lucas.
Para o apresentarem – Todo primogênito varão devia ser consagrado ao Senhor. Isto se fazia em reconhecimento da promessa de Deus de que daria a seu Primogênito para redimir o homem, e para recordar e agradecer a libertação dos primogênitos durante
o êxodo… O primogênito devia ser redimido e resgatado com dinheiro; a quantidade era de 5 ciclos (Números 18:15-16). Isto representava aproximadamente 20 denários romanos, equivalente a 20 dias de trabalho de um jornaleiro 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você gostaria de ver um milagre?



Você gostaria de ver um milagre? Plante uma palavra de amor no fundo do coração de uma pessoa. Alimente-a com sorriso e oração, e veja o que acontece.


Um empregado recebe um cumprimento. Uma esposa recebe um buquê de flores…


Semear a paz é como semear feijão. Você não sabe por que funciona; apenas tem certeza de que algo acontece. Sementes são plantadas, e o solo arável da dor é cultivado…


Jesus nos deu o exemplo. Não vemos o Mestre apaziguando disputas ou negociando conflitos. Mas podemos vê-lo cultivando harmonia interior através de atos de amor…


Ele constrói pontes curando feridas. Conflitos frustrantes, através de um toque. Cristo cultivou harmonia semeando a paz em corações férteis. (Max Lucado).


Você gostaria de ver um milagre? Plante!
Via Amilton Menezes

Tu, Senhor, me vês


Um menino ficou intrigado com um quadro colorido em que se liam as palavras bíblicas: "Tu, Senhor, me vês." Notando o interesse da criança, a dona da casa tirou o quadro da parede e começou a explicar o texto:

- Algumas pessoas te dirão que Deus está sempre atento para ver quando praticas o mal - a fim de poder castigar-te. Não quero que entendas o texto dessa maneira. Gostaria, antes, que lembrasses, toda vez que leres as palavras "Tu, Senhor, me vês," que Deus te ama tanto, a ponto de não poder tirar os olhos de ti.

Quão correto! Martinho Lutero teria declarado isso a essa mulher doutora em teologia, pois ela sabia distinguir entre lei e evangelho. 

Para o ímpio e impenitente, sem dúvida, existe a ameaça de castigo no pensamento "Tu, Senhor, me vês." Mas para o crente em Cristo, nessas palavras, nada há senão doce garantia.

Sempre de novo a Escritura nos diz que os olhos do Senhor estão sobre os seus. Assegura-nos Davi: "Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os Seus ouvidos estão abertos ao seu clamor" (Salmo 34.15). 

Assim como a mãe amorosa não pode tirar os olhos de seu recém-nascido, assim o Senhor "não tira os Seus olhos" daqueles que põem sua confiança nele( Jó 36.7). Sempre constituem objeto de Seu terno cuidado.

Para aquele que se tornou filho de Deus pela fé em Cristo, há conforto no pensamento de que, em todas as horas do dia e da noite, repousam sobre ele os olhos do Pai celeste. Sabe que, por Cristo, os olhos de Deus se tornaram olhos de amor e terna misericórdia.

Para o crente em Cristo, a palavra "Tu, Senhor, me vês," é tanto ação de graça, como é expressão de confiança e certeza. Que mal permanente lhe pode sobrevir, se os olhos de seu Pai estão constantemente sobre ele?

Seria difícil melhorar a explanação que a senhora mencionada acima deu a seu pequeno visitante: "Gostaria antes que lembrasses, toda vez que leres as palavras "Tu, Senhor, me vês." Que Deus te ama tanto, a ponto de não poder tirar os olhos de ti".


- Extraído de Herman W. Gockel, Ergue a Tua Vida. 

Informativo Mundial das Missões – 09/06/12

Informativo Mundial das Missões – 09/06/12
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Via Daniel Gonçalves

Você adora Ídolos?

Adora a Deus! Apocalipse 22:9

Jesus violava o sábado?


Jesus curava aos sábados
Está escrito em João 5:18  “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”.


Este texto nos diz que Jesus ‘não guardava o sábado do modo fanático dos judeus’; não está falando que Jesus não guardava o sábado ‘como Deus ensinou’. Podemos ver isto claramente nos seguintes versos: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler”. (Lucas 4:16). “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”. (João 15:10). “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. (João 14:15).


Jesus tinha por costume ir aos sábados adorar a Deus na igreja (Lucas 4:16); Ele guardava o sábado do “modo correto”. Jesus obedecia a lei de Deus e inclusive disse para nós que “se o amássemos” iríamos guardar os seus mandamentos. (João 14:15).


Mas então, como entendermos o texto de João 5:18? Precisamos analisar seu contexto. Estudando os versos anteriores (contexto interno), vemos que a expressão “violava o sábado” não se refere a uma transgressão por parte de Jesus do 4o mandamento da lei moral de Deus. O significado do verso é que “Segundo os judeus” ele quebrantava o Sábado, pois não guardava da maneira deles. “Segundo Deus”, Jesus nunca profanou porque guardava da maneira correta estabelecida por Deus.


Podemos concluir que Jesus não violava o sábado da concepção de Deus, mas apenas da concepção extremista e fanática dos fariseus. Jesus enquanto esteve na terra procurou de todas as maneiras ensina-los a guardar o sábado de modo correto, para que se libertassem da pesada carga imposta pelos líderes da época.


O sábado, quando observando da maneira correta e com o fim para o qual Deus o designou é uma “bênção”.
Via Evidências Proféticas

quarta-feira, 6 de junho de 2012

DENÚNCIA GRAVE - Hinduísmo Evangélico

A primeira grande mistura foi o messianismo com o mitraísmo - nasce o catolicismo universal. A segunda foi o messianismo com o hinduísmo, e dessa mistura nasceu o movimento evangélico neopentescostal.

Mateus e a Vigência da Lei



Um estudo de todo o evangelho de Mateus nos oferece uma maravilhosa visão de como Cristo encarou a questão da lei de Deus. Contrariando a noção de ruptura da legislação divina na dispensação cristã, nos seus aspectos éticos e morais, fica demonstrado pela leitura de tal evangelho que as coisas são exatamente o contrário do que ensinam certos instrutores religiosos da linha semi-antinomista.


Podemos começar nosso passeio já a partir do 1o. capítulo, vs. 21:


“Ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o Seu povo dos pecados deles”.


Um texto bíblico importante que nunca se vê citado nos estudos e literatura dos que defendem a tese da abolição da lei, ou que desqualificam o valor do Decálogo divino para os cristão, é 1 João 3:4, onde encontramos a definição de “pecado”. O que é, afinal de contas, essa coisa chamada “pecado” que tanto se acentua em púlpitos, prelos e processadores de texto? A definição no referido e “esquecido” texto é:


“Todo o que comete pecado transgride a lei, porque pecado é a transgressão da lei“.


O apóstolo João emprega o verbo no presente, “é”, não “era”, ou seja, como algo de uma antiga lei “abolida”. Assim, a promessa do nascimento do Salvador inclui a salvação do homem “dos pecados” dele, não “com os pecados”.


A salvação significa uma nova perspectiva de vida–o abandono do pecado (que é “transgressão da lei”) para uma vida renovada pela posse do Espírito, que é derramado nos coraçoes dos que foram justificados pela fé (Rom. 5:1, 5).


É a justificação seguida da santificação, a obra de Deus pelo homem, e sua conseqüente operação divina no homem. O resultado disso não é uma “liberação” da lei, absurda noção que se transmite muitas vezes no meio religioso cristão, mas uma vida em que “a justiça da lei” se cumpre na vida daquele que recebeu o Espírito divino (ver Romanos 8, vs. 3, 4, 7 e 8).


Mas voltemos ao nosso roteiro dessa breve viagem pelo evangelho de Mateus. O começo da derrota da tese semi-antinomista está em sua afirmação de que a “lei de Cristo” representa um conceito totalmente revolucionário do Novo Testamento, à parte da “lei de Deus” como era percebida pelos filhos de Israel. O fato é que não existe na Bíblia tal ruptura entre a legislação moral divina no Velho e no Novo Testamento como se comprova com o que Jesus declarou em Mateus 5:17-19:


“Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar os homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”.


Muita discussão tem-se levantado sobre o sentido de tais palavras, que “cumprir” significaria fazer com que cesse sua vigência após Ele a ter “cumprido”. É verdade que a palavra “cumprir” tem um sentido ambíguo. Quando se diz, “cumpri as ordens do chefe” logicamente significa que preencheu-se inteiramente o que tal ordem requeria, e nada há mais a ser feito, em termos da execução de tal ordem. Contudo, cumprir também significa obedecer plenamente, e Cristo realizou ambas as coisas – Ele cumpriu a lei nos seus aspectos prefigurativos, não mais nos restando quaisquer de tais ordens divinas (a lei cerimonial), mas Ele também a cumpriu no sentido de dar-lhe perfeita obediência.


Então, em que sentido está Cristo fazendo tal declaração – no sentido de cumprir por fazer a lei perder a vigência ao Ele preencher os seus requisitos plenos e, daí, não mais haver para nós qualquer ordem dessa lei para obedecer? É como entendem limitadamente o texto os semi-antinomistas em geral.


Para melhor determinar isto deve-se examinar o contexto imediato e mais amplo da passagem. Primeiro, se o sentido é de que Cristo nos isenta de “cumprir” a lei, quanto à obediência a ela, por tê-la cumprido cabalmente, assim fazendo-a cessar, isso contradiria Suas próprias palavras, “não vim para abolir”. Ou seja, Jesus estaria dizendo, “não vim para abolir; vim para . . . abolir [ou dar-lhe um fim]!” Pois o fazê-la deixar de ter vigência seria o equivalente a “abolir”. Isso é inevitável, por mais que busquem argumentar os defensores da tese da “lei abolida”.


Também a moldura contextual em que se acha tal passagem é altamente significativa. No vs. 16 Jesus recomendou a Seus discípulos: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Portanto, a ênfase é sobre a prática de obras deles, que pouco antes foram comparados a “sal da terra e luz do mundo”.


Cristo reitera no vs. 19:


“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”.


Pareceria por demais estranho que Cristo ressaltasse a importância de estrita obediência a mandamentos que, por cumpri-los, faria com que perdessem o valor! Ademais, vem o verso 20 que liquida a questão do real sentido dos versos precedentes:


“Porque eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.


Ora, o que importava, nos dizeres de Cristo, era que os discípulos obedecessem aos mandamentos, mediante obras que atraíssem o louvor dos homens a Deus (vs. 16), e que tal obediência fosse exemplar e superior a mera religiosidade exterior e apego à letra da lei por escribas e fariseus (vs. 19 e 20). Na seqüência de tais instruções Cristo passa a realçar o sentido mais profundo e espiritual da lei, através das famosas declarações, “ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu porém vos digo. . .”


Por todo o Sermão da Montanha (capítulos 5 a 7) Cristo jamais sugere qualquer intenção de eliminar a lei divina nos seus aspectos morais e éticos, ou modificá-la em qualquer medida. Antes, a ênfase que sempre dá é sobre os aspectos negligenciados dessa lei por aqueles que tanto a exaltavam, porém não percebiam o seu real sentido. Apegados como estavam à letra, perderam de vista o seu espírito. Não devia ser essa a atitude dos discípulos.


Então, a leitura detida de todo o texto de Mateus 5:17, 18 à luz de seu contexto imediato e mais amplo destrói a noção de ruptura da legislação divina nos seus aspectos morais com a vinda de Cristo.


Logicamente ao fazer essa comparação entre o que diziam os antigos e o que Ele agora diz Cristo não está inaugurando uma nova legislação, pois olhar para uma mulher com pensamento impuro ou irar-se contra um semelhante sempre foram atitudes condenáveis–equivalia, também para os judeus no Velho Testamento, respectivamente a adulterar e matar!


O sentido mais profundo desses mandamentos é que nem sempre se percebia entre os líderes judaicos, e Cristo está ressaltando isso a Seus ouvintes naquela incógnita, mas desde então famosa montanha.


E para confirmar tudo isso, encontramos as palavras de exortação de Cristo no cap. 7:21-23.


Ele antes acentua o surgimento de falsos profetas que “se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”. Daí mostra que, no final de contas, nem todos os que dizem “Senhor, Senhor” serão salvos, e sim “os que fazem a vontade do Pai que está nos céus” (vs. 21). E conclui profetizando o triste fim de tantos professos dentre Seus seguidores:


“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então Eu lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade” (vs. 22, 23).


Estas últimas palavras são de alto significado, e poderiam ser assim traduzidas: “apartai-vos de Mim, vós os transgressores da lei”. Ocorre que o termo traduzido por “iniqüidade” no original grego é anomian. Esta palavra é exatamente a mesma que aparece em 1 Joao 3:4–“pecado é transgressao da lei-anomian”.


Mais adiante encontramos Cristo, em pleno exercício de Seu ministério, confrontando fariseus e saduceus no que tange à observância do sábado. É aí onde muitos se atrapalham e não percebem o sentido mais amplo e profundo desses debates. Como já têm o pressuposto de que Cristo teria votado os mandamentos do Decálogo ao desprezo, por ser uma norma a ser superada por uma suposta lei superior Sua, imaginam que Cristo está transmitindo aos líderes judeus conceitos de menosprezo pela sua observância sabática. Ou seja, colocam a Jesus criticando os que obedecem um mandamento da lei estabelecido por Ele próprio como Criador do mundo (Heb. 1:2)!


Contudo, diante das acusações contra Ele assacadas por fariseus e saduceus (e alguns cristãos contemporâneos) Cristo Se defende declarando que fazia somente o que era “lícito” no sábado (Mat. 12:12). Também acentua ser Ele “o Senhor do sábado” (12:8), Aquele que zela pelo seu correto cumprimento, como zelou pela casa de Deus expulsando de lá os cambistas mais adiante, após ter entrado triunfalmente em Jerusalém (cap. 21:12, 13).


No capítulo 19 de Mateus nós O encontramos num diálogo com o jovem rico que Lhe pergunta sobre o que tinha de fazer para obter a vida eterna. Jesus lhe diz: “Se queres . . . entrar na vida, guarda os mandamentos” (vs. 17). Ante a pergunta do jovem sobre que mandamentos seriam esses, Jesus lhe repete mandamentos do Decálogo que têm que ver com o relacionamento entre ele e seus semelhantes (vs. 18, 19) para resumir e reiterar tudo isso com as palavras “amarás o teu próximo como a ti mesmo”.


O jovem garante que sempre havia observado isso tudo, mas aí é que vemos o aspecto mais profundo dessa lei. Cristo o desafia a vender suas propriedades e demonstrar na prática que realmente cumpria os mandamentos que se resumem no “amarás o teu próximo como a ti mesmo”.


Pela reação do jovem ficou demonstrado que ele não amava realmente os semelhantes, conseqüentemente, não cumpria os mandamentos como pretendia. Estava totalmente iludido quanto a sua suposta obediência “perfeita” da lei. Ele conhecia os seus mandamentos, buscava cumpri-los segundo a letra, mas faltava-lhe o espírito que motiva a obediência genuína–a motivação do amor.


Essa é a síntese da lei no aspecto horizontal–do relacionamento entre os seres humanos. A outra síntese da lei divina no aspecto vertical–do relacionamento do homem para com Deus–Jesus também ensinou um pouco mais adiante, em Mateus 22, vs. 36-40. No episódio do intérprete da lei que queria “experimentar”, ou pôr a prova, a Jesus e lhe pergunta, “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?”, a resposta de Cristo é exatamente a síntese, o fundamento da lei divina: amor a Deus sobre todas as coisas (os primeiros quatro mandamentos) e ao próximo como a si mesmo (os seis últimos mandamentos). Afinal, Ele acrescentou ao final (vs. 40):


“Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.


No relato de Marcos do mesmo episódio é dito que o escriba reagiu dizendo:


“Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele; e que amar a Deus de todos o coração, de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios“. (Marcos 12:32, 33).


Este é um detalhe importante, pois mostra que aquele líder em Israel, que queria apanhar Jesus em contradição, na verdade ficou satisfeitíssimo com a resposta de Cristo porque Ele em nada contradisse o que um doutor da lei aprendera sobre a legislação judaica.


Ele poderia até ter perdido de vista o verdadeiro espírito da lei, como os seus amigos escribas e fariseus, mas com a síntese da lei divina exposta por Cristo compreendeu de imediato a profundidade de Suas palavras e o caráter abrangente dos princípios por Ele acentuados. Não havia como contradizer a explicação de Cristo, então não lhe restou senão reconhecer a veracidade das Suas palavras. Afinal, Cristo nada mais fez do que repetir dois textos do Velho Testamento: Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18.


Portanto, ficou claro que Cristo não estava a criar nenhuma nova legislação revolucionária para Israel. Caso as palavras de Cristo contradissessem o que representava a lei divina vigente para a nação, a atitude daquele intérprete da lei seria bem diversa. Ele certamente sairia proclamando ter apanhado a Jesus contradizendo as leis de Israel, apresentando novos conceitos, novas noções sobre a legislação para o povo judeu, novo código de conduta diverso do que era parte da tradição religiosa de Israel. Nada disso ocorreu, contudo.


Cristo apenas desenterrava de sob o acúmulo de tradições e interpretações errôneas o princípio básico da lei divina, que é o amor. Foi exatamente nessa linha que Paulo mais tarde declarou:


“O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rom. 13:10)?


Então, toda essa tentativa de atribuir a lei divina um caráter de amor revolucionário no Novo Testamento para diminuir a qualidade de tal lei no Velho é inteiramente destituída de fundamento. A lei de Deus SEMPRE teve por base o amor a Deus e ao próximo porque ela é um reflexo do caráter divino. Se Deus é amor, Sua lei é amor. Se Deus é justo, Sua lei será justa. Se Deus é perfeito, Sua lei será perfeita.


Continuando em nosso passeio ao longo das páginas do Evangelho de Mateus chegamos ao capítulo 23 onde encontramos Cristo falando às claras sobre a falsidade dos líderes judaicos, chamando-os de “hipócritas . . . semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia” (vs. 25, 27).


Não obstante tão severa condenação à atitude deles, Jesus recomenda ao povo e a Seus discípulos:


“Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (vs. 2).


Se compararmos esta passagem com Lucas 13:14 encontramos um fato relevante: entre as coisas que eles diziam que o povo devia cumprir acha-se a estrita observância do sábado. Ou seja, pela recomendação de Jesus, isso devia ser acatado pelo povo e pelos discípulos, porém esses líderes religiosos pervertiam o sentido do mandamento acrescentando regras absurdas ao mesmo, e impedindo os que queriam obter cura e alívio a seus sofrimentos. Nesse ponto estavam errados, e o mau exemplo deles não devia ser, pois, seguido.


Essa falta de compreensão do sentido mais profundo dos mandamentos divinos se observa na declaração de Cristo no mesmo capítulo 23 de Mateus, vs. 23:


“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas”.


Então, eis aí mais uma demonstração de que o problema estava era com a liderança religiosa de Israel, não com a lei divina em qualquer dos seus mandamentos. Cristo lhes fala de aspectos da lei em que falhavam de ver o seu sentido mais profundo, tal como explanara ao povo e aos discípulos no Sermão da Montanha.


Mas Suas claras palavras, “devíeis, porém, fazer estas cousas” indica que Ele não está Se insurgindo contra a legislação em si (no caso, as leis sobre o dizimar) e sim contra a atitude dos praticantes dessa legislação – a preocupação com a letra, o detalhe do “hortelã, endro, cominho” e a negligencia quanto aos “preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé”. Era a mesma falha do jovem rico sobre que já discorremos: ele aparentemente cumpria os mandamentos da lei divina, mas falhava quanto ao principal “preceito”–o amor ao próximo como a si mesmo.


No capítulo 24, ao tratar das profecias do fim, inicialmente tratando do fim daquela nação como comunidade especialmente escolhida por Deus, teocrática e portadora dos “oráculos de Deus” para todo o mundo, Jesus revela o Seu amor e preocupação por Seus seguidores antecipando-lhes dificuldades sem conta nas circunstâncias da guerra que viria, e as suas possibilidades de estarem livres dos problemas que isso lhes acarretaria. Entre as recomendações finais de Cristo a Seus discípulos Ele lhes antecipa esses problemas e lembra-lhes, no vs. 20:


“Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno nem no sábado”.


Cristo sabia que eles seriam “zelosos da lei”, como a característica atribuída aos primeiros cristão de origem judaica (Atos 21:20). No sábado estariam dedicados ao culto a Deus e à comunhão com seus irmãos na igreja. Se as tropas inimigas cercassem a cidade em tal dia, eles estariam alheios ao que se passava ao redor e muitos teriam perdido a vida ou sido levados como escravos.


Nessa recomendação de Cristo vemos o Seu amor, Sua preocupação pelo melhor bem de Seus filhos. Tanto o sábado estaria sendo observado após Sua morte, quando da invasão da Judéia e destruição de Jerusalém, como era conveniente para sua paz física, mental e espiritual estarem livres da situação de cerco que se apresentaria, o que num sábado seria muito mais difícil de perceber e escapar. Fugir para as montanhas no inverno seria também de extrema inconveniência por razões óbvias.


A história relata que os cristãos devem ter atentado bem às palavras de Seu Mestre pois conseguiram escapar ilesos quando do cerco da cidade, que ocorreu numa quarta-feira, e fugiram para o norte, numa região chamada Pela onde formaram a colônia cristã que era conhecida como “os nazarenos”. Nenhum cristão perdeu a vida no cerco de Jerusalém pelas tropas de Tito em 70 AD.


E um historiador palestino chamado Epifânio deixou registro de que aqueles cristãos “nazarenos”, pelo ano 350 AD, tinham entre seus costumes a observância do sábado do sétimo dia! É a História confirmando o ensino bíblico.


Autor: Prof. Azenilto G. Brito

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