segunda-feira, 30 de julho de 2012

Salmo 2 – A Coroação do Ungido de Deus


O livro dos Salmos é o próprio coração da Bíblia. Os Salmos contém as orações que Deus atende porque foi Ele mesmo quem as inspirou. É o fundamento de uma religião viva. São 150 orações inspiradas que nos ensinam como orar e como nos relacionar sinceramente com Deus.

Os Salmos são a maior fonte poética para penetrarmos no conhecimento de Deus. Eles contém mensagens de ânimo e encorajamento para o povo de Deus em nosso tempo. Eles contém mensagens de fé, esperança e vitória. Ali nós encontramos o segredo da verdadeira religião, que é a religião do coração. Temos ali na beleza da poesia, a história passada dos atos salvadores de Deus e a promessa segura de um futuro eterno.

Temos ainda no Livro dos Salmos o ensino de todas as doutrinas da Bíblia. Nele encontramos a doutrina da Criação, da Redenção e da Preservação. Os atributos comunicáveis e incomunicáveis de Deus estão claramente expostos. As expressões do caráter de Jeová Se encontram ali,  a Sua justiça, a misericórdia e a graça, bem como a Sua onipotência, imutabilidade e eternidade. Os Salmos nos falam sobre o Santuário, a Lei de Deus, o Juízo final, a Salvação e a Cruz. Ali encontramos a doutrina da Mortalidade da alma, da Ressurreição e a esperança da Vida Eterna. Ali encontramos o verdadeiro conhecimento de Deus e de Jesus Cristo.

Salmo 2 foi chamado "A Canção do Ungido do Senhor" e foi citado no Aleluia de Handel. O Salmo 2 é o primeiro salmo messiânico e apocalíptico, porque contém uma revelação surpreendente de Cristo tanto do passado como para o futuro. Portanto, a sua mensagem é cristocêntrica e escatológica, e foi citado pelo apóstolo João no Apocalipse, com duas referências ao governo justo de Cristo contra os ímpios habitantes da Terra. Davi, que escreveu este Salmo (At 4:25) e mais outros 72, é o suave cantor e pastor de Israel.

I – REBELIÃO UNIVERSAL (1-3)

1. O Salmo 2 começa com duas perguntas(v. 1).

(1) A 1ª pergunta: "Por que se enfurecem os gentios?"

(a) Os gentios estavam irados. Esta era a atitude das nações idólatras no tempo de Davi. Eles estavam enfurecidos. A prova disso estava nas guerras com que se envolviam para matar e roubar. A ira das nações se manifesta nas guerras; a ira dos estados se manifesta nas revoluções; a ira dos indivíduos se manifesta nas brigas. É a rebelião universal.

(b) Esta é uma profecia muito atual que se cumpre em nossos dias. A Bíblia diz que no tempo do fim as nações se enfureceriam (Ap 11:18). Disse Cristo que antes de Sua vinda surgiriam "guerras e rumores de guerras... Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino." (Mt 24:6-7). Portanto, isso indica que estamos no tempo do fim, que se apressa a passos largos, culminando na destruição do mundo e dos pecadores.

(c) Mas a pergunta mais perscrutadora é "por quê?" Por que se enfurecem os povos, as nações e os homens em geral? Por que estão irados? A resposta já está implícita na pergunta: não há nenhuma razão para ficarem irados. Deus perguntou a Caim: "Por que andas irado? E por que descaiu o teu semblante?" (Gn 4:6). Ele perguntou a Jonas: "É razoável essa tua ira?" (Jn 4:9). É racional mostrar toda a sua ira? Aonde isto o levaria? É irracional resolver as coisas com ira! Quando você encontra alguém que não respeita os seus limites, como você reage?   

(2) A 2ª pergunta: "Por que os povos imaginam coisas vãs?"

(a) A palavra "imaginam" é a mesma palavra traduzida por "medita", no original do Sal. 1:4. O justo medita na Lei de Deus. Os ímpios também "meditam", e como resultado, ficam furiosos. A ira é um sentimento interno que se demonstra externamente, mas se origina nas meditações secretas do coração.  

(b) Deus conhece a revolta de dentro do próprio coração dos rebeldes, que por sua vez "imaginam coisas vãs". A imaginação, se não for direcionada, pode se desviar da justiça para as coisas vãs. É inútil se revoltar, é inútil revelar a ira de dentro do coração.

2. Contra quem os gentios estão revoltados e irados? V. 2-3: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido." Reis e príncipes, ou governantes em geral, foram colocados em elevadas posições pelo próprio Deus (Rm 13:1,4). No entanto, esses mesmos que receberam de Deus a honra estão desonrando o seu Benfeitor.

 (1) Os reis estão revoltados contra o SENHOR. A palavra SENHOR é tradução de Yahweh, e significa "o Eterno", "Aquele que vive por Si Mesmo". Jehovah, é o grande, o glorioso e incomunicável nome de Deus, e é expressivo de Seu Ser eterno e auto-existência. Ele tem esse nome de modo exclusivo, porque só Ele possui esta qualidade.

Então, esses reis e príncipes estão se revoltando contra Alguém que é o próprio Eterno. Portanto, eles estão se irando contra a Pessoa errada, porque estão em completa e esmagadora desvantagem. Como pode alguém de posição privilegiada e conhecimento se revoltar contra Deus? Eles estão revoltados contra Jeová, o Eterno, o próprio Criador. Este é o mistério da iniquidade.

(2) Os reis e príncipes estão revoltados contra "o Seu Ungido"Quem é o Ungido de Deus? Ungido é a tradução de "Messias" no hebraico e "Cristo" no grego. A Bíblia diz que o Ungido seria o Senhor Jesus Cristo. Daniel já falava dEle como o "Ungido, o Príncipe" (Dn 9:25). Ele é 'Miguel, o grande Príncipe, o Defensor dos filhos do teu povo" (Dn 12:1).

3. Mas, como podem reis e príncipes conspirar contra Deus e o Seu Ungido? Eles não estão seguros no Céu? Como podem fazer complôs e se levantar contra Eles? Herodes o grande, o rei da Judéia, tentou tirar a vida de Jesus na Sua infância; o rei Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia, com seus homens de guerra zombaram dEle, e O desprezaram; Anás e Caifásse reuniram em concílio para decidirem o que fariam para tirar a vida de Jesus. Pôncio Pilatos, o governador da Judéia, que representava o imperador romano, condenou-O à morte. E todos os reis da terra desde os mais remotos tempos, que se levantaram contra Deus e contra o Seu Ungido na pessoa do Seu povo, em guerras, perseguições e massacres, cumpriram esta profecia. 

4. O que eles estão "dizendo"? V.3: "Rompamos os seus laços". As palavras revelam o caráter; podemos saber o motivo da rebelião por suas palavras. Eles dizem: "Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas." Laços e algemas são uma  referência às leis de Deus. Eles não querem se submeter à Lei de Deus que é uma lei de amor e sabedoria e que promove a felicidade. Eles rejeitam as regras e as leis de Deus. Eles querem plena liberdade.

(1) Este é o grande conflito dos séculos que Satanás está promovendo, desde o  começo. Ele não queria que Deus governasse sobre ele. Ele teve inveja de Jesus Cristo porque Ele foi escolhido, honrado e ungido como o Filho de Deus. Lúcifer disse que as leis de Deus eram restrições injustas e desnecessárias. Assim ele espalhou esse argumento no Céu. E muitos se uniram a ele. É o princípio do antinomianismo: falta de lei. É o princípio da anarquia: não querem que Deus seja rei sobre eles, e vem o caos. É auto-deificação: quando os homens rejeitam as leis de Deus, se deificam a si mesmos, fazendo suas próprias leis.

(2) Hoje não é diferente de antigamente. Os governantes fabricam as suas leis e se insurgem contra a Lei de Deus, e é por isso que falta a justiça e a verdade anda tropeçando pelas praças. E como um resultado, a insatisfação cresce de uns para com os outros e a revolta se multiplica. As multidões estão "sem ar, sem luz, sem razão", para usarmos as expressões de Castro Alves.

(3) Com efeito, não há razões palpáveis para ficarem irados e revoltados contra Deus. Não há motivos nem para os reis nem para os príncipes, nem para as nações fazerem levantes nem conspiração contra o Senhor da Terra. Também não há motivos para você ficar revoltado.

(4) Você conhece alguém revoltado contra Deus? Conhece algumas pessoas que falam contra Deus e contra o Senhor Jesus Cristo? Eles apresentam as suas acusações, falam da injustiça e dos atos e "omissões" de Deus. Falam do avanço da ciência e do neodarwinismo. E ficam nervosos se você tentar convencê-los, eles ficam irados, enfurecidos se você os desmascarar, apresentando a inteligência da necessidade de um "designer inteligente". Você não vai convencer a uma pessoa irada, enfurecida e revoltada. Ela sempre tem razão, embora agindo irracionalmente. 

II – A INDIGNAÇÃO DIVINA (4-5)

1. Qual a reação de Deus? V.4: "Ri-se Aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles."

(1) Este é um aspecto interessante da personalidade de Deus. Temos ouvido acerca dos atributos divinos, mas é difícil ouvirmos que Ele se ri. Eu gosto desta expressão que indica que nós temos um Deus um tanto humorístico, um Deus que reage, que tem sentimentos, muito diferente dAquele Deus impassível que nos pintam muitos teólogos. Entretanto, as Escrituras nos tem retratado a personalidade divina desse modo mais relacional. Este é um aspecto antropomórfico, visando explicar o sentimento de Deus em linguagem humana.

(2) Pode imaginar o Deus Todo-poderoso olhando para esses fracos humanos conspirando contra Ele? Pode imaginar o Criador contemplando estas pobres criaturas revoltadas e levantando os seus punhos em luta contra Ele? Pode imaginar as infinitas desvantagens nas quais se encontram esses rebeldes? Como podem finitos mortais se levantar contra o Eterno e infinito Deus? Não poderia ser diferente. Se é Deus que os contempla, só pode mesmo se rir e zombar da pretensão desses ímpios.

2. Qual é a outra reação de Deus? V. 5: "Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá."

(1) Aqui está a ira de Deus. Este é um segundo antropomorfismo: temos que explicar a Deus na linguagem humana; não há outro meio, porque não entenderíamos a linguagem dos anjos. Mas mesmo os anjos não teriam muito a nos dizer porque eles também não conheciam este aspecto do caráter de Deus e de Sua reação. Antes do pecado, Deus nunca Se manifestara com ira; isto é novo até mesmo para os anjos.

(2) O que é a ira de Deus? Se os gentios se enfureceram, se as nações estão iradas, agora é a vez de Deus revelar a sua ira. O homem foi feito à semelhança de Deus e como nós temos ira, Deus tem ira. Mas qual é a diferença entre a ira de Deus e a ira do homem? A ira do homem é motivada pelo pecado; a ira de Deus é motivada pela santidade. A ira do homem é uma paixão irracional e descontrolada, visando a vingança; a ira de Deus é um princípio controlado, racional, visando a justiça. A ira do homem revela injustiça; a ira de Deus revela Sua inescapável justiça.

(3) Quando será o Dia da Ira de Deus? Diz o salmista Davi que ela se demonstrará "a seu tempo". Sabemos que esse tempo será pouco antes da volta de Cristo, o Seu Ungido, e se revelará nas 7 Últimas Pragas que sobrevirão ao mundo. Hoje vemos que a ira de Deus está mesclada com a misericórdia. Mas isto é apenas por esse tempo de graça, enquanto temos oportunidade de nos arrepender de nossos pecados e nos levantar a favor do nosso grande Deus e de Jesus Cristo. Mas naquele tempo a Sua ira se revelará sem misericórdia, e todos os ímpios habitantes da terra serão destruídos. E todos proclamarão a justiça do Rei do universo.

III – A UNÇÃO DO REI (6-9)

1. Até o v. 5, falava Davi. Agora, Deus está falando. O que Ele está dizendo? "Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o Meu santo monte Sião." (v. 6). A palavra "Eu" se refere a Deus o Pai que diz: "Eles estão irados e insatisfeitos com a Minha lei e com o Meu Ungido. Eu, porém, constituí o Meu Rei".

2. Deus tem o Seu Rei teocrático. Ele vai estabelecer um reino universal sobe esta Terra, em breve. O seu Rei a quem Ele escolheu já foi constituído. Ele estará sobre o monte Sião. Sião era a fortaleza de Jerusalém; sobre o monte Sião estava edificada a cidade de Jerusalém terrestre. O monte Sião é descrito como habitação de Deus, o Céu dos céus (Hb 12:22; Ap 14:1). Lá estará o Rei constituído por Deus. Lá Jesus Cristo foi constituído como o "Rei dos Reis e Senhor dos senhores". Esta é uma mensagem poética, mas também profética e escatológica.

3. Mas agora, é a vez do Rei ungido falar. V. 7: "Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei." Aqui o próprio Messias está falando ao proclamar o decreto de Deus o Pai. Este é um decreto eterno e imutável, estabelecido por Deus diante de todo o universo. Qual é o decreto? Deus Se revela como o Pai do Messias e diz para o Seu escolhido: "Tu és o Meu Filho! Eu, hoje, Te gerei!"

(1) O que significam estas palavras? Porventura Deus gerou a Jesus Cristo, originando o Filho de Sua própria natureza? Estaria certa a mitologia grega que ensinava que os seus deuses eram gerados entre si mesmos, como acontece com a família humana?

(a) Foi o próprio Diabo que inventou toda essa estória, e torceu as Escrituras, de tal modo que mesmo hoje muitos estão ensinando que Jesus Cristo é o Filho de Deus no sentido restrito da palavra, no sentido humano. Eles dizem que Jesus Cristo Se originou da natureza de Deus, que o Soberano gerou literalmente a Cristo, dando-Lhe origem de existência.

(b) Entretanto, esta interpretação é equivocada. Precisamos interpretar a Bíblia nos termos da Bíblia, considerando os antropomorfismos, que são, como vimos, a descrição de Deus na linguagem humana. Os profetas jamais poderiam usar linguagem divina, porque eles nem a possuíam e nem nós a compreenderíamos.

(2) Em que sentido Jesus Cristo foi "gerado"? Em que sentido Cristo é o Filho de Deus? Poderia ser Ele "gerado" por Deus, no sentido humano da palavra? É impossível interpretar literalmente estas palavras, porque a própria Bíblia testifica que Jesus Cristo é eterno, imortal, incriado e sem origem (Jo 1:1-3). Ele jamais Se originou em qualquer tempo da eternidade. Ele sempre existiu e sempre existirá.

(3) Como podemos interpretar corretamente o Salmo 2:7? Consideremos a explicação baseada num paralelismo bíblico. Se tivermos o apoio de outros escritores inspirados, conheceremos a devida significação.
(a) Em At 13:33, Pedro disse que Deus ressuscitou a Jesus Cristo e cumpriu o Salmo 2:7. Paulo também tem o mesmo pensamento, e disse que Cristo "foi designado ('constituído', BJ) Filho de Deus ...pela ressurreição dos mortos". (Rm 1:4).
(b) Em Heb 1:5, Paulo aplica as mesmas palavras de Davi para a divindade de Cristo, comparando-O aos anjos, quando disse: "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?"
(c) Mas em Heb. 5:5, Paulo introduz um novo significado: Ele diz que quando Cristo foi constituído Sumo Sacerdote, cumpriu-se mais uma vez o Salmo 2:7.

(d) Mas há um outro sentido em que estas palavras foram usadas, e que corresponde mais diretamente ao sentido e ao contexto do Salmo 2:7. Natã recebeu uma palavra de Deus que dirigiu a Davi, referindo-se a Salomão, e usou a mesma linguagem do Sal. 2:7: "... Eu estabelecerei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por Pai, e ele me será por filho." (1Cr 17: 12-13). Estas palavras tiveram um cumprimento parcial através de Salomão, que foi constituído rei por ordem de Deus, que por esse fato, o chamou de "filho" de modo especial e incomum, porque o constituía como rei de um reino teocrático. Mas Salomão era um tipo de Cristo. Portanto, estas palavras em sentido secundário, se cumprem em Cristo, como Rei que reinará para sempre. Desse modo, o Sal. 2:7 nos diz que Cristo é o Filho de Deus, que foi "gerado" simbolicamente, porque foi ungido como Rei sobre todos os reis da Terra.

(4) Portanto, estas palavras do Sal. 2:7 foram interpretadas pelos apóstolos como se referindo à ressurreição, à divindade e ao sacerdócio e vemos agora, no Antigo Testamento que estas palavras do se aplicam também ao reinado de Cristo e, consequentemente, confirmam a Sua natureza não originada. Desse modo, sempre que temos uma unção de Deus a Jesus Cristo, cumprem-se as palavras do Sal.2:7.

(5) Portanto, quando Deus disse: "Tu és o Meu Filho; Eu, hoje, Te gerei!" dirigiu-se ao Messias, e emitia o Seu decreto de filiação real para uma Pessoa já existente, não de um ser que nascia de Sua natureza divina. Não era uma filiação literal do tipo humano que ocorria, era a linguagem figurada de uma filiação real, quando Deus constituía ao Messias como o Rei das nações. Assim aconteceu com Salomão e assim sucedeu com Jesus Cristo.

(6) Quando foi o Messias "gerado"? A resposta do texto é "hoje". Pelo contexto, "hoje" se refere a um ponto histórico, quando as nações da Terra já conspiravam "contra o Senhor e contra o seu Ungido". Num momento da História, quando já existiam os reis da Terra Se opondo ao Senhor, Ele chamou o Seu escolhido que já existia por toda a eternidade, e Lhe disse: "Tu és o meu Filho! Eu, hoje, Te gerei". Assim, foi ungido o Messias como Rei. E então, foi chamado de "Filho".

(7) Mas o que significa ser Jesus Cristo o "Filho" de Deus? Este foi um grande problema para os judeus do tempo de Cristo, porque eles não estavam satisfeitos pelo fato de que o Salvador Se intitulava desse modo. Ele dizia frequentemente que era o Filho do homem, mas também pretendia ser o Filho de Deus. O que significa isso? João explica desse modo: os judeus queriam matar a Cristo porque Ele "dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Portanto, a pretensão de Jesus Cristo foi de que Ele era "igual a Deus" com todos os Seus atributos, não criado nem originado, mas eterno.

4. Qual é a promessa de Deus ao Messias, constituído como Rei? Qual é a herança do Pai ao Filho? V. 8: "Pede-me, e Eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão." Mas, se Jesus Cristo é o próprio Criador, e como tal é Dono de todo o mundo, como Lhe promete Deus a posse da mesma Terra? De fato, como Deus Ele é o Dono do universo, mas como o Messias Jesus Cristo é o Rei desta Terra. Como Messias, Ele é o Filho do homem e foi ungido para a salvação deste planeta e recebe de Deus o reinado deste mundo.

5. Como seria o reinado do MessiasV. 9: "Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro." Esta profecia há de se cumprir em sua fase apocalíptica, na destruição dos ímpios, e na consumação dos séculos. O apóstolo Paulo usou estas palavras para descrever a vinda de Cristo e seu efeito sobre os desprezadores de Sua graça (2Ts 2:8). Finalmente, o apóstolo João também falou de Seu "cetro de ferro", em um contexto da destruição dos ímpios que finalmente se confirmaram em sua rebelião (Ap 12:5; 19:15).

IV – O ÚLTIMO APELO DIVINO (10-12)


Os versos finais (10-12) contém o último apelo do Céu para os reis, governantes e povo em geral. Assim como o Apocalipse tem o último apelo de Deus para o Seu povo, assim termina o Salmo 2, com 5 imperativos:
(1) "Sede prudentes". Buscai a sabedoria. Isto é indispensável para termos a segurança da felicidade e da salvação. Não há mais a perder nas cisternas rotas das loucuras do mundo. Carecemos de mais prudência.
(2) "Deixai-vos advertir". Muitos não querem reconhecer os seus erros, e julgam difícil se deixar persuadir a fim de receber a advertência divina. Isso requer que deixemos o orgulho de lado, porque sem humildade não podemos conseguir nada diante de Deus.
(3) "Servi ao Senhor com temor". O serviço de Deus é o mais alto privilégio de criaturas humanas; mas temos que servi-Lo com temor, porque se trata de um serviço para o majestoso Rei dos reis.  
(4) "Alegrai-vos nEle com tremor". Como podemos nos alegrar com tremor? A vida cristã é cheia de alegria, mas servimos a Deus com temor, porque o temor é o equilíbrio necessário para não nos desviarmos pelos caminhos deste mundo. 

(5) Mas são particularmente interessantes as palavras do último imperativo: "Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira." A ira mencionada é a ira do Cordeiro, diante da qual todos os ímpios correrão, naquele dia da volta de Cristo dizendo aos montes e rochas: "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" (Ap 6:16-17).

Portanto, o apelo divino é este: "Beijai o Filho!" O beijo nos tempos antigos era um símbolo de reconciliação, como no caso de Jacó e Esaú. O apelo para beijar o Filho é um claro chamado à reconciliação com Deus, através da fé no sacrifício de Cristo, que derramou o Seu sangue para nos reconciliar com o Pai: "Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus." (2Co 5:20).

Finalmente, o clímax do Salmo 2 contém estas palavras: "Bem-aventurados todos os que nEle se refugiam." Como o Salmo 1 se inicia com uma bem-aventurança, assim termina o Salmo 2.

Houve nos Estados Unidos um juiz famoso, porém ateu. Certa noite, estando fora de casa a esposa, sentiu-se possuído de uma convicção de estar errado em relação a Deus e às coisas espirituais e reais, e agora, que se achava sozinho, pôs-se a refletir sobre o caso. Quando ela voltou, ele ainda estava imerso em meditações. Ela procurou convencê-lo a dormir, mas ele não cedeu. Passou a noite em claro, andando para cá e para lá.
Pela manhã, bem cedo, foi para o escritório, fechou-se no gabinete, e deu ordens para não o interromperem. Tomou a resolução de não sair por aquela porta antes de ter descoberto a verdade acerca de Cristo. Prostrou-se de joelhos e começou a orar. Fora educado de modo a considerar Cristo apenas como homem, de modo que ao ajoelhar-se, orou: "Ó Deus, tem misericórdia de mim e salva-me!" Continuou assim clamando muitas vezes, mas nenhum alívio lhe veio. Então ouviu uma voz que sugeriu que ele dissesse: " - Deus, por amor de Jesus, salva-me!
Mas disse ele:
–       Isso não! Não posso orar assim!
Ali jazia, literalmente estendido no soalho, de bruços, ansiando o alívio, mas só conseguia dizer:
–       Ó Deus, salva-me!
Afinal, do íntimo da alma angustiada, clamou:
–       Ó Deus, por amor de Jesus, salva-me!
–       Oh – diz ele agora – como a luz irrompeu e o Céu veio para dentro daquele escritório!
Algo acontecera, e Deus viera em socorro de sua vida, transformando-a toda, e desse dia em diante ele se tornou um dos mais nobres membros da igreja. Não encontrara alívio enquanto não reconhecera que Jesus é o Filho de Deus.

E você, já reconheceu a Jesus Cristo como o Filho de Deus? Crê nEle, realmente? De fato, se queremos ser salvos, se queremos ser realmente felizes, temos que seguir o bendito caminho de Deus e nos refugiarmos no seu Messias, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Apocalipse (O Fim Revelado) 3 - O protagonista

Benefícios do Jejum


O Jejum Jovem
“O Jejum é a oração do corpo.”
Se houve um tempo em que a nossa juventude deve depender completamente de Deus, esse tempo é agora, esse tempo já chegou e com o mesmo os seus tremendos desafios. Satanás nunca esteve tão ativo assediando os nossos jovens como nesses últimos dez anos. Pois, ele sabe ‘que pouco tempo lhe resta’. O Inimigo tem apresentado inúmeras opções maliciosas de entretenimentos e diversões para desencaminhar os nossos jovens dos caminhos de Deus. É imperioso vigiar e orar como nunca antes.
O Desafio Jovem da década
Diante desses desafios, creio que os nossos jovens nunca precisaram tanto ser seletivos em relação aquilo que lêem, ouvem e especialmente ao que vêem. Eu estou seguro de que o nosso maior desafio para os próximos dez anos, como igreja adventista; seja como líderes de jovens de um continente ou de uma igreja local, chama-se: Internet e suas múltiplas opções de diversões. Diante desse quadro nos perguntamos: Como podemos ajudar a nossa juventude a ser seletiva no uso das mais diversas mídias?
Jovens de Jejum e Oração
Somente levando os nossos jovens a terem uma sistemática e profunda comunhão diária com Jesus. Se partirmos do princípio de que religião é relacionamento, então, a Internet é a mais bem sucedida religião de todos os tempos; pois, o jovem brasileiro passa em média de uma a cinco horas por dia na frente do computador, e a média de idade entre a maioria dos internautas está entre 16 e 24 anos de idade, e o grande tema buscado: Entretenimento ou diversão.
Evidentemente que a saída inteligente para os nossos jovens é o princípio bíblico da seletividade (1 Cor 10:31); então podemos nos perguntar: De onde vêem os critérios para a minha seletividade? Ou ainda, como os nossos jovens poderão ser seletivos em todos os aspectos da vida, e de forma especial no uso das mídias?
A Bíblia – A Paixão da Geração Esperança
Somente estudando e aplicando de forma prática na vida os princípios da Bíblia sagrada. Eu estou certo de que, somente mantendo comunhão diária com Jesus é que os nossos jovens poderão prepara-se para enfrentar qualquer tipo de desafio real ou virtual; exercitando assim, a sua seletividade cristã.  Pois, não há como proibir os jovens de usar as mídias, até porque há muitas coisas boas no mundo cibernético, e sim, vamos orientá-los. E sim, a que sejam seletivos, essa é a voz de comando. O nosso slogan para os jovens na América do Sul é: ‘É a Bíblia na mão e Jesus no coração’. Onde estão os nossos princípios de seletividade?


Oito Princípios Para O Sábio Uso das Mídias
O jovem cristão tem que ser seletivo em tudo nessa vida, por sua vez, em Filipenses 4:8, Paulo apresenta oito princípios de seletividade para o jovem cristão de todos os tempos e de todos os lugares: “… É verdadeiro, é respeitável, é justo, é puro, é amável, é de boa fama, se há alguma virtude, e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento [mente].”
Separemos tempo para Deus, isto é; tempo com Jesus; isso dará ao jovem cristão uma visão criteriosa e crítica do que pode ser ‘degustado’ no cardápio de um jovem adventista cada dia. Na expectativa de termos uma juventude mais próxima de Jesus e mais comprometida com a missão da nossa igreja no continente, estamos desafiando os nossos jovens a que tenham um programa pessoal de oração e jejum.
Os Jovens adventistas tem algo Mais
O momento em que vivemos exige da nossa juventude algo mais, exige uma parcela muito maior de entrega e de sacrifício a Deus. A hora é agora; e se não for conosco, com quem vai ser? E se não for agora, quando será? Vamos esperar ‘morrer’ essa geração no deserto? Claro que não! A nossa juventude tem que ser mais ousada espiritualmente falando. É como diz a música do DVD jovem de 2010; é com jejum e oração.
A palavra jejum aparece vinte e sete vezes em toda a Bíblia, e em sua grande maioria, está sempre direcionada ou acompanhada com motivos e desafios especiais. Por exemplo, em Ester 4:16 quando é usada a expressão ‘jejuai’, no hebraico a palavra é tsuwm, que quer dizer ‘abster-se de alimento e jejuar’. Já em Mateus 17:21, apalavra para jejum no grego é nesteia, que significa: ‘jejum e abstinência voluntária, ou jejum como exercício religioso’.
Sugestões Para Um Dia de Jejum Jovem
Apartir de agora passo a enumerar algumas sugestões práticas de como poderemos ter um jejum super abençoado; seja num dia da semana, seja num dia do mês, ou até num dia do ano, buscando assim intensificar a vida espiritual dos nossos jovens, e levando-os a serem mais seletivos e criteriosos no uso das mídias e a serem mais comprometidos com a missão da igreja:
1º – Estabeleça um motivo especial  para o jejum.
Quando olhamos para a literatura bíblica, sempre encontramos motivos especiais para acontecerem os jejuns, eis alguns exemplos:
A- Davi esteve jejuando pela sobrevivência do seu filho com Bate-Seba (2 Sam 12:16);
B – Ester pediu para o seu povo jejuar por ela, pois o mesmo corria risco de vida e também de extermínio (Ester 4:14-17); o jejum uniu Israel por um motivo muito especial – a preservação da nação Israelita.
“Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo.” Recebereis Poder – MM, 1999, Pág. 270
C – Daniel quando descobriu que o seu povo passaria setenta anos no cativeiro babilônico, fez dessa descoberta motivos especiais de jejum e de oração (Dan 9:1-4).
De acordo com esses três fatos históricos, envolvendo três ilustres personagens do Antigo Testamento, me parece que as crises tendem a nos aproximar mais de Deus. Alguém disse que é nas crises que nós revelamos o nosso caráter. Eu diria também que é nas crises que nós descobrimos as nossas limitações em todos os sentidos. Os nossos desafios sejam eles materiais ou espirituais, sempre nos dão uma oportunidade para estreitarmos o nosso relacionamento com Deus.
2º – Faça o seu calendário de jejuns.
Como o jejum bíblico é basicamente a abstinência de alimento sólido e as vezes liquido também, é aconselhável, que você se programe para tal realização, pois, o seu corpo vai ser privado de uma rotina diária de alimentação sólida e liquida. Procure se ‘programar’ mentalmente, afinal de contas serão algumas horas sem alimento. Nesse dia o seu ‘alimento’ será a busca por Deus. Para os países e regiões muito quentes, não é aconselhável excluir o liquido do jejum.
Há pelos menos três longos jejuns na Bíblia, que eu os chamaria de jejuns excepcionais. Moisés fez um jejum de quarenta dias e quarenta noites, quando esteve no monte Sinai para receber as tábuas da santa lei de Deus, (Deut 9:9). Outro exemplo de um jejum extraordinário foi feito por Elias, também nas imediações do monte Horebe, e olha que nesse período Elias estava vivendo uma verdadeira crise, a ponto de pedir a própria morte (1 Reis 19:4-8). O fato é, que os jejuns irão marcar a sua vida para sempre.
Todavia, o exemplo clássico de um jejum extraordinário foi o de Jesus, no deserto da tentação, quando também jejuou quarenta dias e quarenta noites (Mat 4:1). Creio que o jejum de Jesus foi o divisor de águas em seu ministério terrestre, veja o que diz Ellen White, acerca desse jejum: “Foi para vencer o poder do apetite que, nos quarenta dias de jejum no deserto, Ele sofreu em nosso favor a mais rigorosa prova que a humanidade podia suportar.” Ciência do Bom Viver. Pág.333
3º – O Jejum deve estar sempre acompanhado de ação.
É visível em toda a Bíblia que o jejum por si só não alcançará todos os resultados que você almeja alcançar, é imperioso que uma ação efetiva seja realizada paralelamente ao seu programa de jejum, afim de que você possa alcançar os seus objetivos propostos.
O jejum é uma proposta espiritual da nossa completa entrega a Deus, e é exatamente isso que Deus quer de cada jovem sul-americano, veja qual é o objetivo do jejum: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade.” Conselhos Sobre Regime Alimentar pág. 189. Assim sendo, o alvo de jejum é uma entrega total a Deus. Aproveite a oportunidade para planejar mudanças de hábitos que lhe enfraquecem espiritualmente.
A frase que o ‘jejum é a oração do corpo’ me parece perfeita. O jejum reflete as nossas limitações físicas, mentais e espirituais, e em contrapartida o jejum nos remete a Deus como tendo todo o poder. Poder esse em especial contra as forças de Satanás (Mat 17:14-21). O jejum permite que o nosso cérebro esteja mais oxigenado por mais tempo e a nossa mente mais sensível a ouvir a voz de Deus.
4º – Leia uma literatura especial no dia do seu jejum.
Aproveite o dia do seu jejum para ler uma literatura notadamente espiritual e com um propósito muito bem definido, para isso, separe antecipadamente os livros ou revistas que você irá ler. Claro que a leitura da Palavra de Deus, deve vir em primeiro lugar, eu particularmente gosto de ler os Salmos, ou então eu separo um assunto em especial para estudar naquele dia. O jejum deve ser um dia de reflexão e exame da própria alma diante de Deus.
“Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo.” Grande Conflito Pág.601. O jejum nos move da nossa insuficiência espiritual para a total providência de Deus.
Se você jovem ou ancião ao ler este artigo ainda não fez nenhum jejum, experimente, eu creio que você vai se sentir muito bem ao final. Dê uma oportunidade mais intensa e maior para que  Deus possa lhe alcançar e lhe impressionar espiritualmente. O jejum nos ensina a depender menos do nosso corpo e a depender mais de Deus. O jejum também nos ensina a vivermos mais pela fé em Jesus.
5º – Faça o seu programa de jejum sem alardes.
Não saia por aí trombeteando que você agora tem um extraordinário programa de jejum e oração. Entretanto, se lhe perguntarem, não se omita, compartilhe as razões do seu crescimento espiritual. O nosso jejum precisa ser mais do que uma mera formalidade, precisa sim, ser momentos de profunda reflexão e absoluta dependência de Deus.
“O jejum recomendado pela Palavra de Deus é alguma coisa mais que uma forma. Não consiste meramente em nos privarmos da comida, em usarmos saco, em lançarmos cinza sobre a cabeça. Aquele que jejua com verdadeira tristeza pelo pecado, jamais buscará exibir-se.” Maior Discurso de Cristo Pág.87.
Que o grande Deus, criador dos céus e da terra, possa habilitar a nossa linda juventude, a ser mais seletiva ao usar as mídias, e em especial a Internet. E que a nossa juventude tenha mais compromisso com a missão da igreja. E doravante através da comunhão diária com Jesus o céu seja glorificado, e se essa comunhão puder se intensificar e se aprofundar com jejum e oração, excelente e glórias a Deus. O Jejum é a oração do corpo, portanto, coloque o seu corpo para orar.
Via IASD Bandeirantes

Membros da Igreja Ortodoxa Invadem Tenda Adventista e destroem tudo



Os membros da Igreja Católica Ortodoxa em Sevastopol (Ucrânia), em um esforço para impedir o avanço da comunidade adventista do sétimo dia na pregação da Mensagem dos 3 Anjos, vieram em procissão e entraram na tenda da congregação com publicidades, chamando os ASD de seita, derramando com balde “água benta” sobre os adventistas, sobre os livros, destruindo os livros, quebrando a tenda e ameaçando destruí-los se retornassem ao local novamente.


“Embora a Ucrânia seja o país com maior liberdade religiosa na Divisão Euro-Asiática, não é fácil divulgar a mensagem. Nossos irmãos do sul da Ucrânia só estavam ali com alguns livros, folhetos e revistas distribuindo a quem quisesse. Na tenda havia a publicidade de nosso canal de TV – Телеканал Надія (http://www.facebook.com/HopeChannel). Mas… parece que os Ortodoxos não estavam satisfeitos. Vieram em procissão e jogaram água benta amaldiçoando os adventista e dizendo que destruiriam os adventistas se não parassem. Eu já tinha falado com minha esposa sobre montar uma barraca com livros grátis, mas, parece que por aqui, nem sempre funciona. No ano passado nossa igreja distribuiu chá e do lado havia alguns livros Caminho a Cristo e alguns além do chá aceitavam o livro também. Orem pelo trabalho nessa parte do mundo.” Jonatan Conceição.

“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” II Timóteo 3:12

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.

“Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.” João 15:18-20

“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram.

“E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.

“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” Atos 5:40-42

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

“Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” Mateus 5:10-12


domingo, 29 de julho de 2012

Qual a origem e o significado do nome “Deus”? E quem são os gigantes mencionados na Bíblia?


Qual a origem e o significado do nome “Deus”? E quem são os gigantes mencionados na Bíblia? Seriam filhos de mulheres que tiveram relações sexuais com anjos? – B.

Prezada B., sua primeira pergunta é sobre a origem e significado da palavra “Deus”. Em português, essa palavra vem do latim Deus e divus. Essas palavras em latim e a palavra em grego διϝος (leia teós), que significa “divino” vêm do Proto-Indo-Europeu deiwos, que significa “divino”, “resplandecente”, “luminoso”. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e, nesse idioma, a palavra “Deus” é אל (leia El), que significa “elevado”, “poderoso”.

A sua segunda pergunta é sobre os gigantes mencionados em Gênesis 6. Muitos acreditam que, quando os “filhos de Deus” e as “filhas dos homens” tiveram relações sexuais, os filhos deles nasceram gigantes. Em Gênesis 6:4, lemos: “Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.” A Nova Tradução na Linguagem de Hoje diz: “Havia gigantes na terra naquele tempo e também depois, quando os filhos de Deus tiveram relações com as filhas dos homens e estas lhes deram filhos. Esses gigantes foram os heróis dos tempos antigos, homens famosos.” Observe que os gigantes existiam antes e “também depois” que os “filhos de Deus” tiveram relações com as “filhas dos homens”. Então, não foi a relação entre os dois grupos que produziu os gigantes. Gênesis 6:4 simplesmente descreve como eram as pessoas daquele tempo: no original em hebraico diz “nefilim”, que significa pessoas fortes, altas, realmente “heróis”.

Na sua pergunta, você sugere que os “filhos de Deus” seriam anjos. Essa é uma ideia muito comum, mas, se estudarmos melhor a Bíblia, veremos que existe uma explicação melhor. Os “filhos de Deus” não poderiam ser anjos, porque anjos são seres espirituais (Hb 1:14) e não têm relações sexuais (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:34-36). Se estudarmos o contexto (os capítulos próximos) de Gênesis 6, veremos que os “filhos de Deus” eram os descendentes de Sete, fiéis a Deus (Gn 5) e as “filhas dos homens” eram descendentes de Caim, rebeldes contra Deus (Gn 4:1-24). Depois que houve essa união entre os dois grupos, que foi reprovada por Deus, apenas Noé e sua família permaneceram leais a Deus (Gn 6:8-10). Veja mais sobre esse assunto nos seguintes estudos: “Filhos e filhas de Deus”, de Alberto R. Timm e “Os ‘filhos de Deus’ em Gênesis 6:1-4”, de Reinaldo W. Siqueira.

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira; colabora na seção “Perguntas” do blog www.criacionismo.com.br)
Fonte: Criacionismo

Escolhendo a Metade da Sua Laranja


1. Introdução

1.1 As três grandes decisões na vida
– A vida é feita de decisões, estamos sempre a escolher, entre possibilidades, entre pessoas, entre situações, entre comportamentos, entre valores, entre interesses… e tudo isto nos parece às vezes, arriscado, complicado e difícil. No entanto a vida nos parecerá mais simples se reconhecermos que há apenas três grandes decisões na vida; três decisões fundamentais, que vão orientar todas as demais decisões e escolhas. São elas:
• Que lugar darei a Deus na minha vida? – Esta é certamente a decisão mais importante de todas. Se compararmos a vida à construção de uma casa, esta seria o alicerce. O lugar que damos a Deus, e não somente o fato de acreditarmos que Ele existe, vai determinar toda a direção da nossa construção.
• Que orientação profissional escolherei? – Que vou fazer com os meus talentos, capacidades, aptidões? Hoje mais do que nunca o jovem é confrontado com a necessidade de especificar a sua área de ação e fazer para ela a formação adequada se quer ter êxito na sua atividade. Atividade que possibilitará a sua subsistência mas também contribuirá para o desenvolvimento da sua personalidade para a realização do seu potencial.
• Com quem partilharei a minha vida? Que pessoa escolherei para formar a minha família? Esta é também uma questão determinante, sobretudo para o crente. E. White diz que alguns com o casamento selam a sua salvação ou a sua perdição (procurar citação). Sendo assim tão importante esta escolha não devemos fazê-la de olhos fechados acreditando na sorte ou no destino. Para que o casamento não seja a tal “carta fechada” é preciso conhecer e tomar como referência alguns critérios para escolher com inteligência e responsabilidade, não deixando que os sentimentos sejam únicos soberanos nesta escolha, porque o “amor cego” é realmente aquele que, sendo irresponsável, não quer ver.

2. Critérios de seleção

2.1 Porque escolhemos quem escolhemos
De todos os tempos os seres humanos se têm questionado sobre as razões das escolhas amorosas. Porque escolhemos uma pessoa e não outra? Porque nos sentimos atraídos para uma determinada pessoa, enquanto outra pessoa nos deixa indiferentes? Parece que muito dessa escolha é inconsciente; os estudiosos têm tentado desvendar as motivações gerais, inconscientes das escolhas amorosas e dão um bom leque das mesmas, das quais consideraremos algumas:
a) Teoria Evolucionista ou Bio-lógica. Segundo esta teoria os humanos selecionam parceiros que garantirão a sobrevivência da espécie. Está neles subjacente a preocupação, inconsciente, da reprodução da espécie. Assim os homens escolhem mulheres jovens, belas e saudáveis, pois estas têm as condições ideais de boas reprodutoras. Enquanto que as mulheres selecionam parceiros com boa situação econômica, que garantam a subsistência da prole, com capacidade de dominar outros machos e trazer para casa o maior “quinhão da matança”. O domínio masculino assegura a sobrevivência do grupo familiar.
b) Teoria da Permuta. Segundo esta teoria selecionamos parceiros que tenham as qualidades que nos faltam e vice-versa. Quando estamos à procura de alguém, consciente ou inconscientemente, observamo-nos mutuamente com a frieza com que um executivo analisa um negócio, neste caso, o que se avalia é a atração física, o nível financeiro e social, os diversos traços de personalidade, como a bondade, a criatividade e o sentido de humor. Com a velocidade de um computador somamos o total de pontos, um do outro, e se os números são aproximadamente equivalentes a campainha soa e a transação tem início.
c) Teoria do Modelo Interior. Esta teoria tem que ver com as figuras parentais interiorizadas. Diz que procuramos sempre alguém que tenha as características predominantes das pessoas que nos criaram. Procuramos, também, pessoas que satisfaçam as nossas necessidades fundamentais não plenamente satisfeitas pelos nossos pais. Trata-se de uma tendência para recriar o ambiente da nossa infância a fim de curar velhas feridas que permaneceram abertas.
d) Teoria da Persona: Aqui o fator mais determinante na seleção do parceiro é a maneira como um candidato em potência aumenta o nosso amor – próprio.
Cada um de nós tem uma máscara, uma “persona” que é a face que mostramos ao mundo. A nossa escolha recai na pessoa que dá ênfase a essa auto-imagem.
e) Expectativas de realização Pessoal: Segundo esta teoria enamoramo-nos da pessoa que pressentimos ter qualidades e condições que nos permitam a realização das nossas capacidades pessoais, ou que tenham elas qualidades que temos mas não pudemos desenvolver e que de alguma maneira a vamos desenvolver através delas, vivendo a sua realização como se fora nossa.
f) Predestinação : Teoria da alma gêmea, a qual me está destinada, por Deus ou pelos astros, desde a criação do mundo. Só que quando as coisas não vão bem, especialmente no casamento, alguns deduzem que se enganaram e continuam buscando a alma gêmea.
Será que Deus escolhe para nós algo sem nós? E logo numa coisa tão importante?
Ainda que cada uma destas teorias seja insuficiente para desvendar todo o mistério da atração amorosa, certamente que cada uma tem uma parte da verdade. Assim, mais recentemente, os especialistas organizaram e resumiram todas estas teorias em três grandes critérios gerais:
2.2 Três critérios gerais
1º- Homogamia – Segundo este critério a atração amorosa é determinada pelo fato de que os dois parceiros têm os mesmos valores e objetivos de vida, acreditam nas mesmas coisa, têm os mesmos gostos, as mesmas aspirações, e os mesmos interesses. Está baseado no principio comportamental de que “ Os semelhantes atraem-se…”
No critério por homogamia os parceiros satisfazem-se, mutuamente, no seu intercâmbio ao ponto de quererem reforçar e continuar essas relações. A relação amorosa é então resultado de experiências positivas feitas um com o outro.
2º- Heterogamia – Como o próprio nome indica este critério de escolha é baseado na diferença. A atração amorosa é determinada pelo fato de que cada parceiro ama no outro a necessidade inversa, complementar da sua. Está baseado no principio de que “Os opostos atraem-se…”
Exemplos: Alguém que sente a necessidade de proteger, sente-se atraído por outro que sente necessidade de proteção. Alguém que necessita de dominar será atraído para alguém que tem necessidade de ser dependente, etc.
3º- Compatibilidade – A compatibilidade é o acordo de características individuais combinadas de maneira a que os cônjuges (ou namorados) recebam benefícios mútuos. A questão coloca-se em termos de personalidade global e não segundo uma lista de necessidades comparadas.
Aqui o êxito da relação é diretamente proporcional ao grau de compatibilidade, quanto maior compatibilidade maior satisfação e maior realização do casal. Esta compatibilidade consiste numa dosagem delicada e única de semelhanças e diferenças.
2.3. Fatores específicos a considerar
Sem negar que possa haver algo de inconsciente nas nossas escolhas amorosas, temos no entanto a certeza que nenhum ser humano é joguete nas mãos de forças que não pode controlar. Uma maneira de controlar essas forças e ser autor e ator da sua própria história, é refletir, analisar e escolher de maneira responsável usando todos os recursos de que dispõe, inteligência, informação, sensibilidade, responsabilidade, fé e outros.
Proximidade espacial – algo que não devemos esquecer é que geralmente escolhemos pessoas que estão dentro da nossa esfera de vida, que já encontramos, observamos, comunicamos etc. Embora possa ocorrer o fenômeno do “amor à primeira vista”, atração que se pode sentir por uma pessoa exterior ao nosso campo, durante um encontro fortuito. Também pode acontecer a atração por alguém não apenas fora do nosso espaço relacional como do existencial, o que é bastante menos frequente mas que pode acontecer; disso são exemplo Eduardo VII de Inglaterra que abdicou do trono por uma mulher plebéia, divorciada, com quem se casou, a Sª Simpson. Mas, à parte raros casos, escolhemos os nossos parceiros dentro dos nossos espaços de vida.
Vejamos então alguns fatores a considerar na escolha de parceiro(a) amoroso(a):
Etnia ou raça – Não por causa da cor da pele, do formato dos olhos ou outras características físicas, menos ainda, por qualquer complexo de superioridade ou inferioridade racial, pois como diz o apostolo Paulo, “Deus de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face de toda a terra…” Atos 17:26, mas as diferenças por vezes muito grandes a nível da cultura, mentalidade e por consequência dos valores e comportamentos devem levar o jovem a ter muito cuidado na escolha de um parceiro de outra raça. Geralmente o amor que sentem um pelo outro no início não aguenta a pressão e o desgaste de diferenças que podem ser destabilizadoras, para além das pressões, geralmente exercidas, sobre eles pelas famílias e pela sociedade. Citação de E.white.
Origem Social – Ainda que a história esteja cheia de bons exemplos de casamentos com êxito entre pessoas oriundas de meios sociais diferentes, a experiência mostra também que, numa grande percentagem, a construção do casal se faz mais dificilmente. As diferenças entre as famílias de origem, dos valores e perspectivas fazem com que as grelhas de interpretação de ambos sejam, por vezes, tão diferentes que poderão quase parecer antagônicas. Não se trata de uma questão de valor pois como diz o livro de provérbios, “ O homem de classe alta e o de classe baixa, um e outro são vaidade”, mas de diferenças que tornam difícil a conjugalidade.
Cultura ou instrução - O mesmo é verdade, praticamente pelos mesmos motivos, no que diz respeito à diferença a nível da cultura ou instrução. As grelhas de interpretação das situações podem ser tão diferentes que torne quase impossível uma compreensão de base, necessária ao êxito da vida conjugal.
Idade – As grandes diferenças de idade são também um fator destabilizador pelas diferenças de experiências de vida, de interesses, muitas vezes de saúde, etc. Durante algum tempo a construção parece fazer-se normalmente mas chegará o momento em que a diferença de idade se tornará pesada e isso, na generalidade, com prejuízo para o parceiro mais jovem para quem a existência pode perder o brilho e tornar-se num fardo privando-o do apoio e companheirismo tão necessários ao seu desenvolvimento.
Religião – As diferenças religiosas são, certamente, das mais difíceis de conjugar e de transpor, dependendo da importância que as crenças têm para cada parceiro. Quanto mais seguras as convicções mais difícil o acordo com parceiro de convicções diferentes.
Apesar de todos os conselheiros desaconselharem casamentos mistos, a tendência a agir dessa maneira não pára de crescer. Estimativas indicam que 1 em cada 4 judeus casa com pessoa não judia. 2 em cada 4 católicos casa com pessoa não católica. 2 em cada 4 protestantes se casa com pessoa não protestante. A revista americana “Seventeen” inquiriu 200 adolescentes, raparigas, acerca da relação entre namoro e religião, 97% responderam que a religião não tem nada a ver com a escolha do namorado e 75% afirmaram que não poriam objeções ao casamento com pessoa de formação religiosa diferente da sua.
Muitas pesquisas têm indicado que aqueles que não têm religião estão expostos a maiores riscos que aqueles que professam uma fé. Nos casamentos em que apenas uma pessoa é religiosa, o divórcio e a delinquência juvenil são, geralmente, duas vezes mais elevados que entre os casamentos onde os dois parceiros partilham a mesma fé. Durante os períodos de namoro e noivado, o par que frequenta a igreja é mais bem sucedido, tem menos rompimentos e depois de casados, os casais que frequentam regularmente uma igreja, apresentam um grau mais elevado de satisfação matrimonial.
2.4 Consequências de casamentos mistos:
Conflitos sobre frequência à igreja: numa boa parte destes casamentos ou namoros o crente para evitar conflitos e decepções acaba por ir cedendo, primeiro reduzindo a frequência à igreja para se ajustar ao programa do descrente e depois acabará por ceder nos princípios e finalmente desistirá por considerar impossível conjugar as duas coisas, casamento e fé.
Conflito acerca da religião para os filhos: A maior causa de problemas é a educação religiosa dos filhos. Se os casais já não conseguem entender-se sobre questões religiosas, quando os filhos entram em cena tudo se complica ainda mais. A pergunta é: Daremos educação religiosa aos filhos? Em caso positivo, qual religião? Quando se é jovem a ideia de ser pai ou mãe é algo de muito longínquo, esta questão não parece pertinente, mas quando o momento de ser pai, ou mãe, chega, até a pessoa que aparentemente perdeu o interesse na religião antes, ou pouco depois, do casamento terá dificuldades em permanecer indiferente em relação à educação a dar aos filhos, e alguns descobrirão que as coisas que antes tinham perdido sentido para eles voltaram a tê-lo.
Conflitos com os sogros – As atitudes dos dois pares de sogros em matéria religiosa vem também à baila e contribui para o conflito matrimonial. Cada um estará observando e esperando para ver se o neto será criado na igreja “verdadeira”. Podem também sentir-se compelidos a pressionar os pais, tentando levá-los a ceder. E as crianças, joguetes nas mãos de uns e de outro, acabarão não se interessando por nada.

3. O Projeto de Deus

3.1 Um amor universal
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Palavra de Deus é muito clara sobre este tão importante assunto:
“ O Senhor teu Deus, vai-te conduzir à terra, para onde te diriges, a fim de tomares posse dela. Ele vai expulsar muitos povos… Não faças aliança com eles, nem tu, nem teus filhos, nem tuas filhos. Pois, dessa forma, os teus filhos deixariam de me seguir e prestariam culto a outros deuses …” Deut.7:1-4 (Português corrente).
“Não se prendam aos que não têm fé. Pois que poderá haver de comum entre a fé e a descrença? Que ligação existe entre a luz e a escuridão? Que harmonia pode haver entre Cristo e o Diabo? Ou que colaboração pode haver entre um crente e um descrente? Que têm os falsos deuses a ver com o templo de Deus? é que nós somos templos do Deus vivo.” II Cor.6:14-16
É importante que compreendamos, jovens e menos jovens, que Deus não proíbe os casamentos mistos pelo fato dos crentes serem melhores pessoas do que os descrentes. Muitas vezes, é o contrário que se verifica. Também não devemos pensar que Deus ama mais os crentes do que os descrentes, que uns são queridos e outros, carne para canhão. Pessoas sensíveis podem, por vezes, sentir-se chocadas com aquilo que parece ser mais segregação religiosa do que outra coisa. Não se trata de uma preferência de Deus, mas de uma manifestação do seu amor e sabedoria. Deus ama todos os seres humanos de igual modo. Muitos dos que hoje somos crentes, já fomos descrentes e Deus amou-nos, e buscou-nos, e salvou-nos e continuará a fazer isso sem cessar a todos os outros, quase sempre através de nós, individualmente e como igreja.
3.2 Um projeto maravilhoso
Mas Deus tem projetos para os seus filhos e a associação com descrentes pode solapá-los completamente. Deus tinha um projeto para Israel, projeto que tinha como objetivo último, a salvação de todos os povos, incluindo a daqueles mesmos com quem Deus proibiu o seu povo de fazer aliança pelo casamento. O casamento é um mau e ineficaz meio de evangelização. Quase todos os que usaram este meio ficaram, uns frustrados e outros perdidos. Para Deus o problema reside não em que tragamos os descrentes para Ele, de todas as maneiras Ele vai procurá-los, mas em que eles afastem de Si os que já são crentes. Esta é a única razão apresentada por Deus. A experiência tem demonstrado que Deus tinha razão… Ou seja, a maioria dos que têm optado por essa decisão têm abandonado a fé, morrido espiritualmente e os que, apesar de tudo, permanecem vindo à igreja, não estarão mortos mas são cristãos em coma; a igreja não pode contar com eles, o seu investimento é mínimo. Diferente é a situação dos que se convertem estando já casados, em que a conversão de um confronta o outro, e pode ser positiva para os dois.
Deus tem um plano para cada filho Seu: que este realize todo o seu potencial humano, a nível intelectual afetivo e espiritual e que, pela graça de Deus, atinja, plenamente, a sua semelhança com Cristo, no caráter e no serviço, preparando-se, já aqui, para a eternidade. Ora o casamento é um dos meios providos por Deus para a realização desse plano. Pela natureza íntima e total dessa aliança, que implica partilha de corpos, vida, interesses e objetivos, o crescimento de um promove o crescimento do outro, como o movimento de duas rodas dentadas. No caso de um casamento com descrente é quase sempre este que condiciona o movimento da relação e, quase sempre, produz afastamento, desinteresse, tornando-se no maior e mais perigoso obstáculo da caminhada cristã. Como diz E.White Deus não quer que morramos.

4. A personalidade ideal

Não basta considerar os aspectos externos da escolha amorosa, a personalidade do eleito(a) é também muito importante. Dois jovens podem ser da mesma raça, do mesmo extrato social, terem cultura equivalente, pertencerem à mesma igreja e, ainda assim, não serem a escolha adequada um para o outro. A personalidade e as experiências de vida são muito importantes para uma escolha acertada.
4.1 Quatro características indispensáveis
Honestidade : capacidade de reconhecer suas forças e fraquezas, sua verdade, seus erros; pois só isso promove a superação e o crescimento.
Tolerância: Esta qualidade depende da primeira. Quando aceitamos os nossos fracassos estamos dispostos a aceitar também os dos outros, sem fazer disso um drama.
Capacidade afetiva: Capacidade para dar amor, carinho, apoio, entreajuda…
Maturidade: ser capaz de gerir frustrações e êxitos sem ficar nem exaltado nem prostrado, sabendo colher de cada situação todas as possibilidades que oferecem.
4.2 Dez fatores especiais considerados promotores de maturidade:
1- Pais felizes
2- Infância feliz
3- Ausência de conflito com a mãe
4- Disciplina doméstica firme mas não severa
5- Forte apego à mãe
6- Forte apego ao pai
7- Ausência de conflito com o pai
8- Pais de diálogo franco sobre sexo
9- Castigos pouco frequentes e suaves na infância
10- Atitudes pré-matrimoniais para com o sexo livres de aversão.
4.3 Três Critérios Indispensáveis
Face à escolha de um namorado(a) o crente deve referir-se a três parâmetros: 1) Os seus sentimentos ou enamoramento. Deve questionar-se: quem desejo? Quem amo? Quem quero? 2) A sua razão. Questionando-se: Quem será o meu companheiro? Quem será mãe/pai dos meus filhos? Quem partilhará comigo penas, alegrias, derrotas e vitórias? 3) A sua Fé, questionando-se: Qual é o projeto de Deus para mim? O que pensa Deus do meu eleito? É importante que consiga respostas positivas nos três domínios.

5. Quando começar a namorar?

Com que idade se deve começar a namorar? Esta é uma questão muitas vezes colocada pelos jovens, e nem sempre fácil de responder. Há dois tipos de idade: biológica e psicológica, física e emocional. A idade emocional é aquela que revela a maturidade, e é mais importante para o namoro do que a biológica. A idade emocional varia grandemente entre os jovens; alguns com 13 anos já são estáveis emocionalmente; outros com 18 anos ainda não o são. Alguns jovens de 18 anos agem como se tivessem 13, daí a dificuldade em responder a esta pergunta.
Um inquérito levado a cabo por um psicólogo americano, o Dr.Thomas Poffenberger, revelou que 13% dos alunos do ensino médio já tinham namorado aos 14 anos de idade. Revelou também que 5% já tinham namorado aos 12 anos e 95 aos 13 anos. Quando questionados sobre com que idade começar a namorar, 11% sugeriram que poderia ser entre os 13 e os 14 anos, 67% concordaram com a idade de 14 a 16 anos. Os demais acharam que não se deveria começar antes dos 17 ou 18 anos ou até mesmo depois.
Há 50 anos a idade aceitável para começar a namorar era aos 16 anos. Hoje começa-se mais cedo ainda que os casamentos se realizem muito mais tarde. O importante parece-nos ser que os jovens adolescentes desenvolvam muitas e boas amizades com jovens de ambos os sexos. Por isso, as famílias e as igrejas tem aqui um papel a desempenhar, e felizmente têm-no feito, em proporcionar atividades aos jovens a fim de que este espírito de camaradagem saudável, supervisionado por alguns adultos, se desenvolva e promova a maturidade indispensável para namoro.
Texto de autoria do Pr.José Carlos Costa
Fonte: Sétimo Dia

Dica de Filme - O Caminho do Perdão

Filme Recomendado pelo Site Bíblia e a Ciência
Sinopse
Quando pequenos, Os irmãos Josh e Matt foram adotados por um treinador de basquete e sua esposa. Apesar do ambiente cheio de amor e de uma boa educação, os dois tornaram adultos bem diferentes entre si. O rebelde josh se destaca nas quadras e desafia seus pais. Agora, para encontrar o caminho de volta para a família, precisará conquistar o perdão de todos.
Veja o Trailer

Dez perguntas para os que (ainda) não acreditam na Trindade Bíblica

1. Se Jesus era menor do que Deus, como pode também ser “o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hb 13:8)?

2. Já que JAVÉ não dará a Sua glória a nenhum outro ser (Isaías 42:8; 48:11) como pôde o Senhor Jesus pedir ao Pai: “Glorifica-Me contigo mesmo com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). E como pode Pedro atribuir-Lhe glória, que só deveria ser atribuída a Deus (2 Pedro 3:18)?

3. JAVÉ Se refere a Si mesmo como tendo sido traspassado (Zacarias 12:1 e 10), mas como em Apocalipse 1:7 todos verão a Cristo como Aquele que foi traspassado?

4. Como podem tanto Jesus como JAVÉ revelarem-Se com a mesma designação, “Eu sou” (Êxodo 3:14; João 8:58; 18:5, 6 e 8)?

5. JAVÉ é o primeiro e o último (Isaías 44:6;48:12), mas o mesmo qualificativo é atribuído a Jesus: Apocalipse. 1:11-17; 2:8; 22:13. Como pode haver dois primeiros e dois últimos?

6. Como explicam que Isaías 6:1-10 apresenta a visão do profeta que claramente se refere a JAVÉ, sentado no Seu alto e sublime trono, mas João 12:36-41 aplica a passagem a Jesus e Paulo informa que quem disse aquelas palavras a Isaías foi o Espírito Santo (Atos 28:25-27)?

7. Pode Jesus ser adorado não sendo Deus (Mateus 2:2, 8, 11; 14:33; 15:25; 20:20; 28:9, 17; Marcos 5:6; Lucas 24:52; João 9:38) quando Deus mesmo manda os anjos adorá-Lo em Hebreus 1:6?

8. Se Jesus Cristo não é Deus, por que não corrigiu Tomé quando este a Ele se referiu dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”(João 20:28)?

9. Como explicar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai (Atos 10:40; 13:30), por Seu próprio poder (João 10: 17, 18) e pelo Espírito Santo (Romanos 8:11)?

10. Se o Espírito Santo não é uma divina pessoa, por que Se dirige a Si mesmo com um pronome pessoal: Atos 13:2, 4?

[Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura. Revisão ortográfica de Hendrickson Rogers]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O propósito do sábado nasceu no coração do Criador


1. Para quem foi criado o sábado?


Marcos 2:27


“E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”


Comentário – o sábado é um memorial da criação e conecta o homem ao seu Criador.


2. Quais são os principais objetivos da observância do sábado?


Isaías 58:13-14


“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,  então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.”


Comentário – durante o sábado aprendemos a fazer a vontade de Deus e nos deleitarmos nEle. Resumindo, podemos destacar três propósitos: (1) Para benefício do homem. (2) Para lembrar de Deus. (3) Para ter intimidade com Deus.


3. Qual é o foco do sábado?


Êxodo 20:8-11


“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.   Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.   Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;   porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.”


Comentário – O sábado, ou o sétimo dia, foi destinado por Deus ao homem como um dia especial de celebração e santificação – o foco é o  Criador. O quarto mandamento da Lei de Deus  foi escrito pelo Seu próprio dedo (Êxodo 31:16-18) e apresenta um apelo claro:  ‘’lembra-te’’. Salmos 111:2-4


4. Deus necessitava de descanso? Qual o propósito do Seu descanso? Existe uma necessidade real de descanso para a humanidade?


Gênesis 2:2


“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.”


Êxodo 34:21


“Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás, quer na aradura, quer na sega.”


Comentário – O homem pecador precisa de descanso, tanto físico quanto mental (Êxodo 31.15; 34.21). Ele necessita também de conforto espiritual. O sábado lhe proporciona o tempo para comunhão com Deus, para o estudo da Palavra de Deus, para a associação com o povo de Deus e para prestar serviços à causa de


Cristo. Deus não necessita de descanso físico ou mental, mas escolhe cessar Suas atividades para ter um encontro especial com o ser humano. Deus nos aguarda para um encontro a cada sábado.


5. O que o Deus criador significa para os que nele confiam?


Salmo 121:2


“O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.”


Comentário: É maravilhoso saber que o Deus que criou todas as coisas, e que instituiu o Sábado, está à disposição dos seus filhos com o objetivo de protegê-los e abençoá-los.


Resumo:


O sábado foi criado por Deus para ser uma bênção para o ser humano. Neste dia o homem desfruta comunhão com o Pai celeste e renova suas forças para as lutas da vida. O objetivo deste dia é manter a criatura ligada ao Criador.


Extraído do Site Sabado.org

▲ TOPO DA PÁGINA