Marcadores: As 10 Virgens, Desenhos para Colorir
Muitas pessoas associam o “castigo eterno” (Mt 25:46) com a crença popular de um inferno no qual os ímpios serão queimados por toda a eternidade. Mas, sendo assim, por que o pecado, que não é eterno, teve um início mas nunca poderá ter fim? Por que uma criança que viveu apenas 12 anos neste mundo e morreu deveria ser submetida às chamas torturantes do inferno por toda a eternidade, à semelhança dos maiores criminosos da História? Não estaria essa crença medieval distorcendo o conceito bíblico de um Deus justo e amoroso?
É certo que a Bíblia relaciona o “castigo eterno” dos ímpios com o “fogo eterno” (Mt 18:8; 25:41) ou “fogo inextinguível” (Mc 9:43) que os haverá de destruir após o milênio (Ap 20:7-15). Mas esse fogo será “inextinguível” no sentido de que não se apagará enquanto não houver cumprido completamente a sua missão destruidora. Será “eterno” em suas conseqüências. Aqueles que forem por ele destruídos jamais voltarão à existência. Judas 7 coloca a destruição de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas (ver Gn 19:1-29), que não estão queimando até hoje, como um “exemplo do fogo eterno”.
“A Bíblia esclarece que a sentença punitiva de cada impenitente será diretamente proporcional às suas obras” (Ap 20:11-15; ver também Mt 25:41-46). Cristo declara, em linguagem metafórica, que alguns serão castigados no juízo final com “poucos açoites” e outros com “muitos açoites” (Lc 12:47 e 48). E o livro do Apocalipse afirma que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas mesmo esse tormento mais prolongado haverá de os destruir completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1). O pecado e o sofrimento tiveram um início, e terão também um fim. Chegará o dia em que não haverá mais “lágrimas”, nem “luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, maio/junho de 2001. p. 30.Via Sétimo Dia
Marcadores: Inferno, Perguntas e Respostas Bíblicas
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci, propôs no século XIII, a seqüência numérica abaixo:
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …)
Essa seqüência tem uma lei de formação simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores. Veja: 1+1=2, 2+1=3, 3+2=5 e assim por diante.
A partir de dois quadrados de lado 1, podemos obter um retângulo de lados 2 e 1. se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo retângulo 3×2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5×3. Observe a figura a seguir e veja que os lados dos quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam a seqüência de Fibonacci.
Marcadores: Design Inteligente, O Livro da Natureza
Tem sido difícil determinar com exatidão, onde, como e quando a escrita teve a sua origem. A escrita se originou quando o ser humano sentiu a necessidade de guardar seus feitos para que a posteridade os conhecesse.
A escrita primitiva foi pictogrâmica onde figuras representavam objetos. Logo a seguir aparece a ideogrâmica, assim chamada pelo fato das figuras representarem idéias. Num terceiro estágio aparece o fonograma – figuras representando sons.
Dos povos antigos, os dois que mais se destacaram, no desenvolvimento da escrita, foram os babilônicos e os egípcios. Cada um destes teve a sua destacada e particular escrita: os babilônicos criaram a escrita cuneiforme, assim denominada por consistir de pequenas cunhas, feitas especialmente em pedras; enquanto os egípcios usavam pequenas figuras para representar objetos e idéias, os famosos hieróglifos. A história nos relata que a decifração dessas escritas exigiu muito esforço e concentração. A escrita cuneiforme foi decifrada pelo oficial inglês Henrique Rawlinson, após 18 anos de labores intensos. Quanto à escrita hieroglífica, todos sabem, que foi Champollion, o notável egiptólogo francês, o primeiro a desvendar-lhe os mistérios.
A Escrita Cuneiforme
“A princípio, certa espécie de marca representava uma palavra inteira, ou uma combinação de palavras. Desenvolvendo-se a arte de escrever, passou a haver ‘marcas’ que representavam partes de palavras, ou sílabas. Era este o gênero de escrita em uso na Babilônia no alvorecer do período histórico. Havia mais de 500 marcas diferentes, com umas 30.000 combinações. Geralmente, essas marcas se faziam em tijolos ou placas de barro macio (úmido), medindo de 2 a 50 centímetros de comprimento, uns dois terços de largura, e escritos de ambos os lados; depois eram secados ao sol ou cozidos no forno. Por meio dessas inscrições cuneiformes, em placas de barro, é que chegou até nós a vasta literatura dos primitivos babilônios.” (Manual Bíblico, p. 45).
Origem do Alfabeto
Tem sido um assunto bastante controvertido a origem do alfabeto. Em geral se aceita que o alfabeto de 22 letras foi inventado pelos fenícios e por eles levado aos gregos e depois aos latinos.
Até há pouco afirmava-se que a descoberta do alfabeto tinha sido pelos séculos XII ou XI A.C., sendo este argumento apresentado para provar que Moisés não podia ter escrito o Pentateuco, visto que em seu tempo não tinham ainda inventado a arte de escrever.
Ira M. Price no livro The Ancestry of Our English Bible, página 13, escreveu: “A escrita é muito antiga na Palestina. . . O trabalho dos arqueólogos nos mostra muitos exemplos de escrita antes de Moisés”.
Escavações arqueológicas em Ur têm provado que Abraão era cidadão de uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur os meninos aprendiam leitura, escrita, aritmética e geografia.
Três alfabetos foram descobertos: junto do Sinai, em Biblos e em Ras Shamra, que são bem anteriores ao tempo de Moisés (1.500 A.C.). Estudiosos modernos, baseados em evidências irrefutáveis, sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O arqueólogo W. F. Albright datou esta escrita de início do século XV A.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que esta escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros. Em Êxodo 17:14 encontramos a ordem divina para que Moisés escrevesse num livro.
Note-se ainda a frase de Merril Unger sobre a escrita do Antigo Testamento:
“A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieróglifo do Egito.”
Sobre o problema de Moisés ter escrito ou não seus livros vale acrescentar o que escreveu o Dr. Renato Oberg:
“Os primeiros livros da Bíblia a serem escritos foram os que compõem o Pentateuco e o de Jó, sendo a autoria deles atribuída a Moisés pela tradição judaica que, por sua vez, é aceita sem contestação por grande número de cristãos. O Talmude Babilônico afirma que ‘Moisés escreveu o seu próprio livro e as passagens a respeito de Balaão e Jó’. (SDABC, vol. III, p. 493).
Como vimos, nem todos aceitam Moisés como sendo o real autor destes livros, especialmente o de Jó. Os que o fazem, dão Jó como tendo sido o primeiro dos livros escritos, e Moisés o teria feito quando pastoreava os rebanhos do seu sogro nas campinas de Midiã, após ter fugido do Egito. Os cinco livros que compõem o Pentateuco foram escritos posteriormente. Os que não aceitam esta tese, já escreveram muito a respeito do assunto, procurando arrazoar com argumentos os mais variados, inclusive a diferença de estilo entre os livros e até dentro de cada um deles. . . .
Um dos argumentos mais fortes, porém senão o mais forte de todos, foi o que começou a dominar desde o fim do último quartel do século passado, quando Wellhausen, professor da Universidade de Greifswald, chegou a afirmar que se fosse tão-somente possível saber que Moisés pudesse escrever, seria ridículo não aceitá-lo. Evidentemente, segundo tudo o que se conhecia até então, quando as primeiras grandes descobertas arqueológicas começaram a empolgar o mundo e quando se dizia que tudo tem de ser decidido pela razão, tinha-se como certo que a invenção do nosso alfabeto se devia aos fenícios que o tinham criado no afã de facilitar suas transações comerciais pelo mundo todo. Foi então que a decifração dos hieróglifos feita por Champollion revelou o conteúdo de uma série enorme de documentos com sinais tidos por muitos como decoração e misticismo religioso, e cujo conteúdo era, até então, desconhecido completamente. Ora sendo o alfabeto inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores, hieróglifos e cuneiformes, foram apenas decifradas no século passado, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros? Se o tivesse feito, só o poderia fazer em hieróglifos, língua na qual a própria Bíblia diz que Moisés era perito (Atos 7:22) e, neste caso ela, a Bíblia do Velho Testamento, teria ficado desconhecida por nós até Champollion! Daí a frase de Wellhausen.
Acontece, porém, que no princípio do século XX ou, mais precisamente, nos anos de 1904 e 1905, Sir Flinders Petrie, fazendo escavações na Península do Sinai, patrocinadas pela Escola Britânica de Arqueologia no Egito, descobriu algumas inscrições muito diferentes do cuneiforme mas, embora aparentassem alguma semelhança com o hieróglifo, não o eram, em absoluto. O caso despertou enorme interesse entre os que cuidavam do assunto, especialmente quando começaram a aparecer mais vasos e óstracos (cacos de vasos com inscrições) portadores de sinais idênticos, em outros lugares na Palestina. Para encurtar a história, os estudos que arqueólogos famosos como, inclusive, W. F. Allbright fizeram, elucidaram completamente o caso e hoje se sabe perfeitamente que os sinais descobertos por Flinders Petrie pertencem à escrita chamada de proto-fenícia, proto-sinaítica ou cananita e . . . era alfabética! Com esta descoberta, a origem do nosso alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas que viveram no tempo de Moisés e antes dele. Foram estes antepassados dos Fenícios que simplificaram a escrita, passando a usar o alfabeto em lugar dos hieróglifos, isto é, sinais que representam sons ao invés de sinais que representam idéias. Para nós, porém, assume importância igualmente grande o fato de estes cananitas, inventores da escrita alfabética, serem justamente os da região onde Moisés pastoreava as ovelhas do seu sogro. Convém, portanto que os conheçamos um pouco mais.
A partir da XII dinastia, os egípcios começaram a explorar as minas de cobre e turquesa da região do Sinai, e uma das maiores delas ficava em Serabitel-Khaden, a cerca de oitenta quilômetros do tradicional Monte Sinai, onde foram dados os Dez Mandamentos. Em termos de jornada, esta região distava cerca de três dias de viagem do Egito. Neste local trabalhavam para os egípcios muitos semitas que praticavam uma religião muito semelhante à dos israelitas, tal como pôde ser observado pelos restos deixados por eles e descobertos pelos arqueólogos. Esta região era a mesma naquele tempo conhecida também pelo nome de ‘Terra de Midiã’, para onde Moisés fugiu da presença de Deus (Êxo. 2:15). Com estas descobertas, perderam sua razão de ser muitos dos argumentos contrários à Bíblia feitos pela Crítica Histórica, porque se verificou que a história bíblica daquele período passou a ser perfeitamente compreensível dentro dos costumes da época, inclusive a boa convivência de Moisés com o sacerdote Jetro, cujas religiões eram fundamentalmente as mesmas.
Ora vivendo Moisés quarenta anos nesta região, é óbvio que tomou contato com a escrita rude daquele povo, viu nela a escrita do futuro e passou a usá-la por duas grandes razões que teria julgado decisivas: a primeira foi a impressão grandiosa que teve de usar uma língua alfabética para seus escritos e que se compunha apenas de vinte e dois sinais bastante simples comparados com os ideográficos que aprendera nas Escolas do Egito; a outra teria sido o fato de compreender que estava escrevendo para seu próprio povo, cuja origem era semita como a dos habitantes da terra onde vivia, tendo estes uma religião idêntica à dos primeiros, ambas, porém, deturpadas pelas influências pagãs e oriundas do pecado; seus leitores seriam homens e mulheres, moços e moças do povo, especialmente israelitas que, não sendo versados em hieróglifos por causa da sua posição de escravos no Egito, aprenderam com muito mais facilidade os poucos e simples sinais alfabéticos que representavam sons do que os inúmeros e complicados hieróglifos que representavam idéias. . .
A frase de Wellhausen, se tida por verdadeira pelos seus discípulos antes das descobertas de Sir Flinders Petrie, deveria ser respeitada por eles mesmos depois delas, e seus seguidores deveriam passar a aceitar, sem mais contestações, a autoria mosaica destes livros.” (Revista Adventista, agosto de 1980, pp. 13 e 14).
Materiais Usados Para Escrever
Sendo que o papel só começou a ser usado na Europa por volta do décimo século A.D., antes disso eram usados os seguintes materiais para escrever: blocos de barro, ossos, pedras, tijolos de barro, couro, vários metais, tabuinhas cobertas de cera ou gesso, óstraco (cacos de vasos de barro), papiros e pergaminhos. Os museus do Velho Mundo estão repletos destes incipientes materiais de escrita. Dos escritos em blocos de pedra há documentos que se tornaram famosos pela antiguidade e conteúdo. Dentre estes se destacam: o Código de Hamurábi, a Pedra de Roseta, a Pedra Moabita e a Pedra de Siloé.
Seguem-se as sínteses dos dois mais famosos blocos de pedra apresentados por H. H. Halley em seu Manual Bíblico, pp. 50 a 54.
Código de Hamurabi
“Foi esta uma das mais importantes descobertas arqueológicas que já se fizeram. Hamurábi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece ser 1792-1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com o “Anrafel” de Gên. 14, um dos reis que Abraão perseguiu para libertar Ló. Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis babilônios. Fez seus escribas coligir e codificar as leis do seu reino; e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas principais cidades. Uma dessas pedras originalmente colocada na Babilônia, foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12 a.C.) por uma expedição francesa dirigida por M. J. de Morgan. Acha-se hoje no Museu do Louvre, em Paris. Trata-se de um bloco lindamente polido de duro e negro diorito, de 2 m 60 cm de altura, 60 cm de largura, meio metro de espessura, um tanto oval na forma, belamente talhada nas quatro faces, com gravações cuneiformes da língua semito-babilônica (a mesma que Abraão falava). Consta de umas 4.000 linhas, equivalendo, quanto à matéria, ao volume médio de um livro da Bíblia; é a placa cuneiforme mais extensa que já se descobriu. Representa Hamurabi recebendo as leis das mãos do rei-sol Chamás: leis sobre o culto dos deuses dos templos, a administração da justiça, impostos, salários, juros, empréstimos de dinheiro, disputas sobre propriedades, casamento, sociedade comercial, trabalho em obras públicas, isenção de impostos, construção de canais, a manutenção dos mesmos, regulamento de passageiros e serviço de transporte pelos canais e em caravanas, comércio internacional e muitos outros assuntos.
Temos aí um livro, escrito em pedra, não uma cópia, mas o próprio autógrafo original, feito nos dias de Abraão, ainda existente hoje para testemunhar não só a favor de um sistema bem desenvolvido de jurisprudência, senão, também, do fato de que já nos dias de Abraão a capacidade literária do homem havia atingido um grau notável de adiantamento.”
A Pedra de Roseta
“É a chave da língua egípcia antiga. A língua da antigo Egito era hieroglífica, escrita de figuras, um símbolo para cada palavra. Pelo ano 700 a.C. uma forma mais simples de escrita entrou em uso, chamada ‘demótica’, mais aproximada do sistema alfabético, e que continuou como língua do povo até aos tempos dos romanos. No 5º século d.C. ambas caíram em desuso e foram esquecidas. De sorte que tais inscrições se tornaram ininteligíveis, até que se achou a chave de sua tradução. Essa chave foi a Pedra de Roseta.
Achou-a M. Boussard, um dos sábios franceses que acompanharam Napoleão ao Egito (1799), numa cidade sobre a foz mais ocidental do Nilo, chamada Roseta. Encontra-se hoje no Museu Britânico. É de granito negro, cerca de 1,30 m de altura, 80 cm de largura, 30 cm de espessura, com três inscrições, uma acima da outra, em grego, egípcio demótico, e egípcio hieroglífico, O grego era conhecido. Tratava-se de um decreto de Ptolomeu V, Epífanes, feito em 196 a.C. nas três línguas usadas então em todo o país, para ser colocado em várias cidades. Um sábio francês, de nome Champollion, depois de quatro anos (1818-22) de trabalho meticuloso e paciente, comparando os valores conhecidos das letras gregas com os caracteres egípcios desconhecidos, conseguiu deslindar os mistérios da língua egípcia antiga.”
Papiro
O papiro se destaca como o principal material antigo usado para escrever.
Planta originária do Egito, muito comum nas margens lodosas do Nilo, e usada abundantemente na preparação de uma espécie de papel. Ele só cresce em terrenos alagadiços, por isso em Jó 8:11 há a seguinte pergunta: Pode o papiro crescer sem lodo?
Normalmente se escrevia só de um lado do papiro e as folhas mais longas eram enroladas. Estes rolos recebiam o nome de volumes, palavra do latim – volvere que significa enrolar.
Os egípcios guardavam ciosamente o segredo da preparação do papiro para a escrita. No século VI a.C. começaram a exportá-lo para a Grécia e depois para outros povos que habitavam nas margens do Mediterrâneo, onde se criou um importante comércio desta especialidade, mormente na cidade da Biblos.
Quem hoje chega ao Cairo, capital do Egito, pode visitar, às margens do rio Nilo um navio-escola, onde se prepara o papiro com finalidades culturais e turísticas, mas não comerciais.
The Interpreter’s Dictionary of the Bible, vol. 3, p. 649, diz o seguinte sobre o papiro:
“O papel, palavra derivada de papiro, era preparado de finas faixas da parte interior da folha do papiro arranjadas verticalmente, com outra camada aplicada horizontalmente em cima. Um adesivo era empregado (Plínio diz que era água do Nilo!) e pressão aplicada para ligá-las formando uma folha. Após secar, era polida com instrumentos de concha ou pedra; depois as folhas eram atadas, formando rolos.”
Pergaminho
A preparação do pergaminho para receber a escrita tem uma interessante história. De acordo com a História Natural de Plínio, o Velho (Livro XIII, capítulo XXI), foi o rei Eumene de Pérgamo, uma cidade da Ásia Menor, quem promoveu a preparação e o uso do pergaminho. Este rei planejou fundar uma biblioteca em sua cidade, que se rivalizasse com a famosa biblioteca de Alexandria. Esta ambição não agradou a Ptolomeu do Egito, que imediatamente proibiu a exportação de papiro para Pérgamo. Esta proibição forçou Eumene a preparar peles de carneiro ou ovelha para receber a escrita, dando-lhe o nome do lugar de origem – pergaminho. O pergaminho era muito superior ao papiro, por causa da maior durabilidade. Os principais manuscritos bíblicos estão escritos em Pergaminhos. Paulo na sua II Epístola a Timóteo (4:13) roga ao jovem ministro para que lhe trouxesse os pergaminhos. Em grego a palavra não é pergaminho mas membrana.
O pergaminho continuou a ser usado até o fim da Idade Média quando o papel inventado pelos chineses e introduzido na Europa pelos comerciantes árabes tornou-se popular, suplantando todos os outros materiais da escrita. Os judeus eram bastante cuidadosos com a preparação de manuscritos destinados a receber os escritos sagrados, exigindo que a pele fosse de animal limpo e preparada por um judeu.
Palimpsesto
Em virtude de crises econômicas o pergaminho tornava-se muito caro, era então raspado, lavado e usado novamente. Estes manuscritos eram chamados palimpsestos (do grego palin = de novo e psesto = raspado).
Um famoso manuscrito – o Códice Efraimita está escrito em um palimpsesto. Por meio de reagentes químicos e raios ultravioletas eruditos têm conseguido fazer reaparecer a escrita primitiva desses palimpsestos. Dos 250 manuscritos unciais conhecidos hoje, do Novo Testamento, 52 são palimpsestos.
Formato dos Livros
O livro, através da sua longa existência, apresentou duas formas bem distintas: o rolo e o códice.
I) Rolo
Entre o povo judeu, bem como no mundo grego-latino, os livros eram normalmente publicados em forma de um rolo feito de papiro ou pergaminho. Formava-se o rolo colocando várias folhas de papiro ou couro uma ao lado da outra. O tamanho médio de um rolo entre os gregos era de 11 metros. Alguns rolos chegaram a ter o comprimento de 30 metros. O maior rolo de papiro, conhecido, é uma crônica do rei egípcio Ramsés II, com a extensão de 40 metros, conhecido como o Papiro Harris. O comprimento médio de um rolo bíblico estava entre 9 e 11 metros. Livros longos como Reis, Crônicas e Isaías eram divididos em dois rolos. Os dois maiores livros do Novo Testamento, Lucas e Atos, cada um preencheria um rolo de mais ou menos 10 metros de comprimento.
O manuseio de um rolo era mais difícil do que o de um livro atual, porque o leitor necessitava empregar as duas mãos, uma para desenrolá-lo e a outra para enrolá-lo. Além disso, as comunidades cristãs primitivas, em breve descobriram que era difícil encontrar específicos tópicos das escrituras num rolo. Diante dessas dificuldades, o engenho humano idealizou o livro nos moldes em que o temos hoje. Estes livros em seus primórdios eram chamados códices.
II) Códices
A palavra códice vem do latim “codex”, que designava primitivamente um bloco de madeira cortado em várias folhas ou tabletes para escrever. O códice era formado de várias folhas de papiro ou pergaminho sobrepostas e costuradas. Estes códices começaram a substituir os primitivos rolos no segundo século A.D. A afirmativa de que as comunidades cristãs, começaram a usar os códices nas igrejas, para diferençar dos rolos, usados nas sinagogas, pode ser verdadeira, levando-se em conta o seguinte. Dos 476 manuscritos não cristãos descobertos no Egito, copiados no segundo século A.D., 97% estão na forma de rolo. Em contrapartida, dos 111 manuscritos bíblicos cristãos dos primeiros 4 séculos da Era Cristã, 99 estão na forma de códice.
As vantagens dos códices sobre os rolos, no caso dos manuscritos bíblicos, são evidentes pelas seguintes razões:
1) Permitia que os quatro Evangelhos, ou todas as Epístolas paulinas se achassem num livro:
2) Era bem mais fácil o manuseio do livro;
3) Adaptava-se melhor para receber a escrita de ambos os lados, baixando assim o custo do livro;
4) A procura de determinadas passagens era mais rápida.
Tipos de Escrita
Na antiguidade havia dois tipos distintos de escrita em grego:
I) O cursivo, escrita rápida, empregado em escritos não literários, tais como: cartas, pedidos, recibos. Neste tipo de escrita eram comuns as contrações e abreviações.
II) O uncial, usado mais em obras literárias, caracterizava-se por serem as letras maiores e separadas umas das outras. Assemelhar-se-iam às nossas letras maiúsculas.
Os manuscritos bíblicos apresentam estes dois tipos de escrita, porém, não nos devemos esquecer que os principais se encontram em letras unciais.
No início do século IX A.D., houve uma reforma na maneira de escrever e uma escrita com letras pequenas, chamadas minúsculas, era usada na produção de livros. Letras minúsculas, economizando tempo e material, faziam com que os livros ficassem mais baratos e pudessem ser adquiridos por maior número de pessoas.
Nos manuscritos bíblicos primitivos, normalmente, nenhum espaço era deixado entre as palavras e até o século VIII a pontuação era escassamente usada. De acordo com J. Angus em História, Doutrina e Interpretação da Bíblia, Vol, I, p. 39, somente no século VIII é que foram introduzidos nos manuscritos alguns sinais de pontuação e no século IX introduziram o ponto de interrogação e a vírgula. Sentidos distintos têm surgido, quando uma simples vírgula é mudada de lugar, como se evidencia da leitura da conhecida passagem: “Em verdade te digo hoje, comigo estarás no paraíso”.
Muitas outras passagens bíblicas podem ser lidas com sentido totalmente diferente ao ser mudada a sua pontuação como nos confirmam os seguintes exemplos: “Ressuscitou, não está aqui.” “Ressuscitou? não, está aqui.” “A voz daquele que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor”; “A voz daquele que clama: no deserto preparai o caminho do Senhor.”
Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 8.
Marcadores: Arqueologia, Bíblia Sagrada, História do Texto Bíblico
Quase todos os estudantes da Bíblia sabem que o Velho Testamento foi escrito em hebraico, e o Novo, em grego, mas muitos desconhecem o fato de que há uma terceira língua na Bíblia – o aramaico.
1) Aramaico
O aramaico foi sem dúvida, desde muito tempo, a língua popular de Babilônia e da Assíria, cuja linguagem literária, culta e religiosa era o sumero-acadiano. Documentos assírios mencionam o aramaico desde 1100 A.C. Durante o reinado de Saul e Davi, os estados aramaicos ou sírios são mencionados na Bíblia (I Samuel 14:47; II Samuel 8:3-9; 10:6-8).
O aramaico foi trazido para a Palestina porque os assírios seguiam costume de transplantar os povos das nações subjugadas, por isso depois de terem vencido o reino de Israel, trocaram as pessoas e as espalharam através de todo o seu império. II Reis 17:24 menciona explicitamente que entre os povos trazidos para Samaria a fim de repovoarem a terra devastada, encontravam-se aramaicos de Hamate.
Esta língua dotada de grande poder de expansão, tornou-se usual nas relações internacionais de toda a Ásia, e na própria Palestina propagou-se tão largamente, que venceu o próprio hebraico.
O Comentário Bíblico Adventista, Vol. l, páginas 29 e 30 apresenta-nos a origem do aramaico com as seguintes palavras:
“O lar original do aramaico foi a Mesopotâmia. Algumas tribos arameanos viviam ao sul de Babilônia, perto de Ur, outras tinham seus lares na alta Mesopotâmia entre o rio Quebar (Khabúr) e a grande curva do Eufrates, tendo Harã como centro. O fato de os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó terem conexões com Harã é provavelmente responsável pelo estatuto feito por Moisés de que Jacó era “arameano”. Deut. 26:5. Deste seu lar ao norte da Mesopotâmia o aramaico se espalhou para o sul de toda a Assíria.”
Tudo indica que o aramaico foi preferido pelos assírios e babilônicos por ser mais simples do que a complicada escrita cuneiforme. A prova de sua simplicidade está relatada em II Reis 18:26, quando Senaqueribe invadiu Judá no fim do VIII século A.C. os oficiais judeus que dominavam tão bem o hebraico quanto o aramaico, pediram ao general assírio que lhes falasse em aramaico. Esta é ainda a razão por que durante os setenta anos do cativeiro babilônico os judeus se esqueceram muito do hebraico, adotando em seu lugar o aramaico. Ao voltarem do cativeiro continuaram falando o aramaico, como se depreende da leitura de Neemias 8:1-3 e 8.
O aramaico era a língua usada por Jesus (Mar. 5:41; 7:34; 15:34), pela maioria das pessoas na Palestina, bem como pelas primeiras comunidades cristãs. Segundo outros estudiosos entre os quais se destaca Robertson, Jesus falava aramaico na conversação diária, mas no ensino público e nas discussões com os fariseus a língua usada era o grego.
Já antes da Era Cristã suplantou totalmente o hebraico que se tornou a língua morta e exclusivamente religiosa.
Na Ásia Ocidental, a língua aramaica se difundiu largamente, assumindo naquelas regiões e naquele tempo o mesmo papel que assumem em nossos dias o francês e o inglês.
O aramaico, embora ainda utilizado em certas regiões, vai cedendo lugar ao árabe, e corre o perigo de desaparecer como língua falada, pois hoje é falada somente em algumas povoações da Síria. O aramaico desapareceu sob o impacto cultural do grego e do latim, já que deixou de ser conhecido pelos cristãos.
Quem conhece o hebraico pode com facilidade ler e entender o aramaico, dadas as suas marcantes semelhanças.
As partes do Velho Testamento escritas em aramaico são as seguintes:
1) A expressão “Jegar-Saaduta” de Gênesis 31:47;
2) O verso de Jeremias 10:11;
3) Alguns trechos de Esdras 4:8 a 6:18; 7:22-26;
4) Partes do livro de Daniel, entre os capítulos 2:4 a 7:28;
2) Hebraico
A língua hebraica foi a língua dos Hebreus ou israelitas desde a sua entrada em Canaã. A sua origem é bastante misteriosa, porque além do Velho Testamento só possuímos escassos documentos para o seu estudo. O mais provável é que o hebraico tenha vindo do cananeu e foi falado pelos israelitas depois de sua instalação na Palestina.
A atual escrita hebraica (chamada “hebraico quadrado”) é cópia do aramaico e entrou em uso pouco antes da nossa era, em substituição ao hebraico arcaico.
Os Targuns o denominam de “língua sagrada” (Isa. 19:18); e no Velho Testamento é chamado “a língua de Canaã” ou a língua dos judeus (Isa. 36:13, II Reis 18:26-28).
Salmo 114:1 mostra a grande diferença entre o hebraico e o egípcio. Israel por estar cercado de povos que falavam uma língua cognata – o aramaico – foi se esquecendo do hebraico, até que este veio a extinguir-se como língua falada. Era ainda a língua de Jerusalém no tempo de Neemias (13: 24), cerca de 430 A.C., mas muito antes do tempo de Cristo foi substituída pelo aramaico.
O alfabeto hebraico consta apenas de consoantes, em número de 22.
O hebraico é escrito da direita para a esquerda como o árabe e algumas outras línguas semíticas.
Sua estrutura fundamental é, como em todas as línguas semíticas, a palavra raiz, composta de três consoantes. É uma língua bastante simples, seus melhores conhecedores sublinham sem hesitação a sua pobreza, quando comparado com o grego ou com línguas modernas, como o inglês e o português.
De acordo com a Pequena Enciclopédia Bíblica o vocabulário hebraico na Bíblia conta com apenas 7.704 vocábulos diferentes. A Academia do Idioma Hebraico tem registrado o uso de cerca de 30.000 palavras.
Quase não possui adjetivos nem pronomes possessivos, porém, é rica em advérbios. É uma língua quase indigente em termos abstratos.
Quase sempre os pronomes pessoais são ligados às formas verbais como se fossem sufixos ou prefixos.
Com raras exceções não faz uso de palavras compostas.
O alfabeto hebraico possui letras com sons bem próprios, por isso não apresentam nenhuma semelhança com o nosso alfabeto. Os dois exemplos mais característicos se encontram no “alef” e no “ayin”.
Se língua é um organismo vivo que se transforma, o hebraico quase pode apresentar-se como exceção, como comprovam os escritos de Moisés e de alguns profetas mil anos depois, cujas diferenças lingüísticas são insignificantes. Este fato tem levado a “alta crítica” a dogmatizar que os escritos do Velho Testamento foram produzidos num espaço de tempo bem pequeno.
Seus processos sintáticos são muito simples, usando pouco as orações subordinadas, preferindo sempre as coordenadas, quase sempre unidas pela conjunção “e” como inegável influência do hebraico.
Os tempos do verbo, a exemplo do grego, indicam mais o “aspecto” da ação, conforme ela seja momentânea, prolongada ou repetida. Como língua semítica não classifica os fatos em passados, presentes e futuros, mas em realizados ou de ação acabada (perfeito), e não realizados ou de ação inacabada (imperfeito).
Uma das peculiaridades da língua hebraica com respeito ao sistema verbal é esta: a simples troca de um sinal vocálico determina uma mudança nas formas verbais.
O SDABC, 1 volume, página 26, elucida este aspecto com o exemplo do verbo cantar que indicaria o nosso presente, passado e futuro permutando suas vogais. O verbo escrever em hebraico evidencia este princípio. Ele é formado pelas consoantes: K, t, b que permanecem invariáveis em seu flexionamento.
katab – tem escrito koteb – escrevendo
ketob – escreve ou escreva katub – está escrito
(imperativo) katob – escrever
Não possui o verbo “ter”, enquanto o verbo “ser” é ativo e significa existir eficazmente.
Quando os judeus sentiram que o hebraico estava em declínio como língua falada, e que sua leitura correta ia perder-se, criaram um sistema de vocalização. Este trabalho foi feito pelos massoretas, por isso o texto hebraico usado hoje chama-se massorético.
3) Grego Bíblico
Georges Auzou, em seu livro A Palavra de Deus, afirma:
“O grego passa, com justiça, por ser a mais bela língua do mundo. De fato é um dos instrumentos mais aperfeiçoados, dos mais delicados, extremamente harmonioso, ao mesmo tempo que preciso e sutilíssimo, jamais forjado pelos homens. É ao mesmo tempo o fruto e o instrumento do gênio grego, o gênio da clareza, da ordem e do equilíbrio.”
Estas afirmações se referem muito mais ao grego erudito, clássico, do que ao grego coinê do Novo Testamento.
Como é do conhecimento geral, o Novo Testamento foi escrito na coinê, língua na qual também foi traduzido o Velho Testamento hebraico pelos Setenta. O termo coinê significa a língua comum do povo entre os anos 330 A.C. e 330 A.D.
Com exceção da Epístola aos Hebreus e da linguagem de Lucas (Evangelho e Atos) que se encontram num coinê mais literário, os outros escritos pertencem à língua mais comum ou coinê vulgar.
O insigne erudito Gustav Adolf Deissmann foi quem primeiro mostrou a identidade do grego do Novo Testamento, salientando que o grego da Bíblia era o coinê, e não o grego erudito, nem a chamada “linguagem do Espírito Santo” ardorosamente defendida por alguns autores.
Características da Linguagem do Novo Testamento
Se fosse possível caracterizar o coinê, língua em que foi escrito o Novo Testamento, sintetizando-a em uma palavra, a melhor seria “simplificação”. Esta conclusão é facilmente deduzida estudando-lhe as características.
1) Substituição dos casos pelas preposições;
2) Tendência para simplificar a morfologia e a sintaxe;
3) Uso escasso de orações subordinadas, tendo preferência pelas coordenadas ligadas pela conjunção “e”;
4) Eliminação do dual e uso parcimonioso do modo optativo, aparecendo apenas 67 vezes no Novo Testamento;
5) Uso mais freqüente do artigo;
6) Simplificação das riquíssimas formas verbais do grego clássico;
7) Mudança de sentido de muitas palavras do grego clássico, por influência religiosa, tais como: batizar, justiça, graça, amor, glória, carne, cruz, mundo, crer, espírito, cálice, dia, etc.;
8) As formas diminutivas se tornam mais comuns;
9) Emprego mais generalizado de construções perifrásticas nos verbos;
10) Os adjetivos são mais usados no grau superlativo do que no comparativo;
11) Preferência pela ordem mais direta, pois no grego clássico predomina a ordem inversa;
12) Emprego freqüente dos pronomes sujeitos, em casos dispensáveis, por estarem eles subentendidos nas desinências verbais;
13) Idêntico valor fonético para as vogais gregas;
14) Emprego de vários latinismos, tais como: legião, centurião, denário, colônia e flagelo;
15) Uso freqüente do presente histórico nas narrativas;
16) Aparecimento generalizado da parataxe, com prejuízo da hipotaxe. Parataxe é uma construção mais simples da frase, como as orações coordenadas, enquanto a hipotaxe é mais complexa, isto é, formada de orações subordinadas.
17) Uso de palavras que são empréstimos diretos do aramaico, a exemplo de: geena, Eli Eli, Hosana, litóstrotos (gabatá), Satã, Talita cumi, Rabi, Maranata;
18) Freqüência de hebraísmos, sobretudo na sintaxe, fastidioso emprego da conjunção “e”, pois esta partícula aparece muito no Novo Testamento, em expressões como estas: “e ele falou dizendo”, “e disse”, “e aconteceu que”. As frases: “Filhos da luz’; “filhos da perdição” são eminentemente semíticas.
Quanto à linguagem dos escritores do Novo Testamento haveria muito que dizer, mas fiquemos somente com as seguintes observações:
Apenas Hebreus, Lucas e alguns trechos de Paulo são escritos num estilo mais literário.
O vocabulário mais rico não é o de Paulo, mas sim o de Lucas, que emprega 250 palavras novas no Evangelho e, mais ou menos 500, em Atos.
Se a linguagem mais polida e mais erudita é a de Lucas, a mais pobre e menos aprimorada, quanto ao estilo, é a de Marcos e a de João, especialmente no Apocalipse.
O doutor Benedito P. Bittencour no livro O Novo Testamento, página 67, chama-nos a atenção para a linguagem pouco aprimorada do Apocalipse, onde há violações flagrantes dos corretos cânones da gramática.
Texto de Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 7.
Marcadores: Bíblia Sagrada, História do Texto Bíblico
You can replace this text by going to "Layout" and then "Page Elements" section. Edit " About "