segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Significado, Celebração e Data do Natal (Completo)

 Por Samuele Bacchiocchi
O Significado do Nascimento de Cristo
No mundo cristão, a celebração do nascimento de Cristo tem um significado muito maior do que a comemoração da Sua morte e ressurreição na Páscoa.
A história do nascimento de Jesus é contada apenas nos Evangelhos de Mateus e Lucas, sendo a preocupação dos escritores do Evangelho salientar o significado teológico do nascimento do Salvador do mundo, ao invés de fornecer os detalhes históricos do evento. Em contrapartida, todos os quatro Evangelhos dedicam quase um terço de sua narrativa aos acontecimentos da última semana da vida de Jesus.
No entanto, é o nascimento de Cristo que tem capturado a imaginação e o interesse do mundo cristão. Uma possível razão é que os nascimentos são eventos mais alegres e atraentes do que a morte. Nós celebramos o nascimento de um filho, mas lamentamos a morte de uma pessoa.
Não há indicações de que durante os primeiros dois séculos a igreja primitiva celebrava o nascimento de Cristo. O evento que era amplamente comemorado todos os anos era a morte e ressurreição de Jesus na Páscoa.
No entanto, a vontade de Deus em assumir a carne humana e nascer como um bebê, me diz muito sobre o caráter de Deus. Resumidamente, o nascimento de Cristo como um bebê indefeso, me diz quatro coisas importantes a respeito de Deus.
Deus é Emanuel: Deus conosco
Em primeiro lugar, o nascimento da Segunda Pessoa da Trindade como um indefeso bebê humano me diz que Deus estava disposto a entrar, não só nas limitações do tempo humano na criação e comunhão com Adão e Eva, mas também nas limitações, sofrimento e morte da carne humana na encarnação para se tornar Emanuel, Deus conosco.
João exprime esta verdade eloquentemente dizendo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14). Para apreciar toda a força desse versículo, é importante notar que a palavra – “habitou – Skené” em Grego, significa “barraca, tenda”. Isso não significa que Cristo tomou habitação temporária entre nós. Na Bíblia a palavra não implica residência temporária. Por exemplo, em Apocalipse 21:3 os novos céus e a nova terra são descritos, dizendo: “Eis aqui o tabernáculo (tenda!) de Deus com os homens. Ele vai morar (armar a sua tenda!) Com eles, e eles serão o seu povo.”
A noção de Deus, levantando uma tenda entre nós, implica que Ele quer estar perto de nós e interagir conosco. É por isso que Cristo nasceu como um bebê. Ele queria estar perto de nós e se identificar conosco. Levantou a sua tenda como se fosse no nosso quintal.
Se Cristo tivesse vindo como um super-homem, ou uma espécie de King Kong, o teríamos temido e não amado. Mas Ele veio como um bebê, porque podemos aceitar e amar um bebê indefeso.

Nosso Deus escolheu revelar-Se através de um bebê indefeso
Em quarto lugar, Deus escolheu revelar a Sua santidade, pureza e glória através do rosto e da natureza de uma criança indefesa. Durante todo o Antigo Testamento, Deus quis fazer-Se conhecido ao seu povo. Mas isso era impossível. Antes do pecado entrar no mundo, Adão e Eva desfrutavam de uma relação perfeita com Deus. Eles moravam na presença de Deus. Mas uma vez que o pecado entrou no mundo, ver Deus face a face se tornou impossível. Os seres humanos perderam a capacidade de viver em segurança na presença de Deus.
Quando Moisés disse a Deus que queria vê-lo, Deus respondeu: “Você não pode me ver e viver.” Estar na presença plena de Deus era impossível para os seres humanos pecaminosos. Então Deus disse a Moisés para se esconder numa rocha enquanto Ele passava. Moisés capturou uma breve visão de Deus, e retornou ao seu povo com o rosto brilhando, tão brilhante que o povo o fez colocar um véu para protegê-los da glória de Deus refletida no rosto de Moisés.
Quando os israelitas vagaram rumo à Terra Prometida, Deus escolheu revelar-Se num pilar de nuvem de dia, e numa coluna de fogo à noite. Essa foi uma maneira de Deus estar com seu povo, sem destruí-los com a glória da Sua presença.
Mas Deus desejava revelar-Se mais plenamente para a família humana. Ele fez isso através da encarnação de Seu Filho, nascido neste mundo como um bebê com carne e sangue como um ser humano. É assim que Deus se revelou a nós.
Os Hebreus explicam que no passado Deus revelou-Se de “várias maneiras.” Visões, colunas de fogo, e anjos. “Mas, nestes últimos dias, Ele nos falou por seu Filho. . . O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa” (Hebreus 1:1-3). O bebê Jesus é a revelação mais próxima da perfeita santidade de Deus que Ele poderia revelar a este mundo pecaminoso. Por isso, somos eternamente gratos que Deus escolheu revelar-Se através do menino Jesus.
João exprime a mesma verdade dizendo: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” (João 1:14). É através da encarnação do Filho de Deus que contemplamos a glória de Deus.
A mesma observação é feita no versículo 18. “Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.” Aqui a questão é que embora Deus seja invisível, Ele tem agora Se revelado de uma forma mais original através da encarnação de Si mesmo em Seu Filho Jesus. Em Jesus vemos Deus. É por isso que Jesus podia dizer: “Aquele que vê a mim vê o Pai” (João 14:9).
Em suma, o nascimento de Cristo como um bebê indefeso diz que Deus é Emanuel, no sentido de que Ele quer estar perto de nós e se identificar conosco. Ele nos diz que Deus vê a nossa natureza humana como Sua boa criação, porque ela foi assumida pelo seu próprio Filho. Ele nos diz que Deus é um Deus humilde. Ele estava disposto a Se humilhar para a nossa salvação. Ele nos diz que Deus escolheu revelar a Sua santidade, pureza e glória através do rosto e da natureza de uma criança indefesa. O nascimento de Cristo como um bebê indefeso, nos diz que nós adoramos um Deus maravilhoso, profundamente interessado em nos devolver a uma relação harmoniosa com Ele.


A Celebração do Nascimento de Cristo
A celebração do nascimento de Cristo coloca dois problemas: a data e a forma da celebração. Quanto à data do nascimento de Cristo, logo veremos que a adoção da data de 25 de dezembro pela Igreja Ocidental, para comemorar o nascimento de Cristo foi influenciada pela celebração pagã do retorno do sol após o solstício de inverno.
Diversos estudos acadêmicos sugerem que a Festa dos Tabernáculos em Setembro / Outubro fornece uma data bíblica e tipológica muito mais precisa para comemorar o nascimento de Cristo do que a data pagã de 25 de dezembro. A última data não apenas retira do tempo real o nascimento de Cristo, como também é derivada da celebração pagã do retorno do sol após o solstício de inverno.
A questão da data do nascimento de Cristo será discutida em breve. Neste momento eu gostaria de comentar sobre a maneira de sua celebração. De uma perspectiva comercial, o Natal tornou-se o evento comercial do ano. As pessoas gastam o dinheiro que não têm para comprarem coisas que não precisam. Para promover maiores vendas, o dia do nascimento de Cristo tornou-se um “Holiday Season” com a “Black Friday”, sexta-feira que sucede o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos marcando um dos momentos de maior volume de vendas no país por dar início ao período de compras natalinas.
De acordo com a Time “para muitos varejistas, as vendas deste feriado são responsáveis por até 40% de sua receita anual e até 80% de seus lucros – daí o nome Black friday – ou o dia em que tradicionalmente as lojas saem “do vermelho” para “o preto”. (Http://www.time.com/time/business/article/0, 8599,1855555,00. Html)
A comercialização do Natal obscurece o significado do nascimento de Cristo. Cristo nasceu em uma manjedoura humilde para nos ensinar humildade e abnegação, não para celebrar o Seu nascimento, comendo e bebendo, comprando e vendendo.
A boa notícia da data do nascimento de Cristo, não é um feriado, com os seus presentes, festas, diversão, e árvores de Natal iluminadas – pois isso são apenas vestígios de uma cultura pagã que nada sabe do verdadeiro Deus. A boa notícia do nascimento de Cristo gira em torno de uma pessoa – um dom inefável de Deus, um Salvador que é Cristo o Senhor.
A celebração do nascimento de Cristo em algumas igrejas Adventistas
Vários crentes me pediram para comentar especificamente sobre a celebração do nascimento de Cristo em algumas igrejas adventistas. Não é incomum nossas maiores igrejas Adventistas terem um serviço religioso de véspera de Natal. Alguém me perguntou: “Você poderia me explicar por que algumas igrejas adventistas têm serviços especiais de véspera de natal, enquanto outras não?”
Francamente, eu não entendo por que algumas igrejas adventistas de hoje estão adotando a prática popular de um culto na igreja à noite em 24 de dezembro. Talvez elas não estejam cientes de que estão imitando a católica “Missa de Cristo”, comemorada à meia-noite de 24 de dezembro. Elas podem também ignorar a origem pagã da data do nascimento de Cristo, que será discutida posteriormente. Provavelmente, para estas igrejas, pode ser apenas uma questão de conformidade cultural, ou seja, o desejo de imitar os impressionantes serviços de véspera de Natal realizados em igrejas católicas e protestantes.
A celebração religiosa do Natal nas igrejas adventistas é um desenvolvimento recente. Eu cresci em Roma, na Itália, onde nunca tivemos uma árvore de Natal em nossa casa ou na igreja. Meu pai trabalhava regularmente no dia de Natal. Nossa família considerava o Natal como uma festa católica, similar ao Domingo de Páscoa, a Festa da Imaculada Conceição em 25 de março, a Festa da Assunção de Maria, em 15 de agosto, o Dia de Todos os Santos em 1 de novembro, etc
Quando cheguei aos EUA em 1960 como estudante de um seminário na Universidade Andrews, o Natal era primordialmente uma pausa de inverno. Não me lembro muito de decorações de Natal e celebrações nas igrejas que eu visitei durante os quatro anos que passei no seminário 1960-1964.
Gradualmente as coisas mudaram durante os últimos 50 anos. Isso é evidente pelas fachadas profusamente iluminadas e decoradas de muitas igrejas adventistas na época do Natal. Algumas igrejas parecem competir com a rica decoração geralmente encontrada em igrejas ortodoxas gregas.
Pessoalmente eu não fico inspirado pelas decorações elaboradas e a celebração do Natal, porque como um historiador da igreja estou ciente de sua origem pagã. Jesus nasceu numa manjedoura humilde. Não houve decorações fantasiosas para comemorar seu nascimento. Estaria mais de acordo com a definição de seu nascimento, manter as decorações simples, concebidas para ajudar as pessoas a capturarem o verdadeiro espírito do humilde nascimento de Cristo.
Era a celebração do nascimento do deus-Sol na Roma antiga, que era acompanhada por uma profusão de luzes e tochas e a decoração de árvores. Para facilitar a aceitação da fé cristã pelas massas pagãs, a Igreja de Roma considerou oportuno fazer não só o Dia do Sol a celebração semanal da ressurreição de Cristo, mas também o dia do nascimento do Deus-Sol invencível em 25 de dezembro a celebração anual do nascimento de Cristo. Este ponto será ampliado mais tarde.

Uma oportunidade de testemunho
O reconhecimento da origem pagã do Natal, com todas as suas luzes, decoração, festa e celebração, não significa que é errado dar um tempo para lembrar o nascimento de Jesus nesta época do ano. Afinal seria bom para nós nos lembrarmos a cada dia que Jesus estava disposto a deixar sua posição gloriosa, a fim de nascer na família humana como um bebê indefeso para se tornar nosso Salvador.
Nenhuma outra história aperta o coração humano como a história do amor divino manifesto na vontade de Cristo de entrar na limitação, agonia, sofrimento e morte da carne humana para se tornar “Emanuel”, Deus conosco. Refletir sobre o mistério da encarnação é um digno exercício espiritual diário, que pode ser feito também em 25 de dezembro, conhecido no mundo cristão como o “tempo do Advento”, isto é, a temporada que se comemora o Primeiro Advento do Senhor.
De certa forma o tempo do Advento oferece uma oportunidade única para os adventistas ajudarem os cristãos a compreender o sentido último do Natal, que se encontra no fato de que Jesus que veio pela primeira vez como um bebê indefeso em Belém, voltará a segunda vez como o Senhor dos senhores e o Rei dos Reis. O que isto significa é que o humilde nascimento de Jesus na família humana, é o prelúdio de Seu retorno glorioso para habitar com o Seu povo através dos séculos sem fim da eternidade. A celebração final do tempo do Advento nos aguarda na gloriosa segunda vinda do Senhor.
No lar adventista, o nascimento de Cristo pode ser celebrado lembrando-se dos necessitados em nossa igreja e comunidade. Assim como Deus nos amou, dando o seu Filho unigênito para a nossa salvação, assim podemos celebrar a doação do amor de Deus, compartilhando nossas bênçãos com os necessitados. Isto significa que em vez de perguntar: “O que eu vou ganhar de presente no Natal?” , possamos considerar: “Quem eu posso ajudar este ano?


A data do nascimento de Cristo
Surpreendentemente, não há nenhuma menção no Novo Testamento, de qualquer celebração do aniversário do nascimento de Cristo. Os relatos nos Evangelhos sobre o nascimento de Jesus são muito breves, consistindo apenas em poucos versículos encontrados apenas em Mateus 1:16-24 e Lucas 2:1-20. Em contrapartida, os relatos do que é conhecido como “A Semana da Paixão”, são mais longos, tendo vários capítulos.
De acordo com algumas estimativas, cerca de um terço de cada Evangelho é dedicado à Semana Santa. É evidente que a partir da perspectiva dos escritores do Evangelho, a morte de Cristo é mais importante para a nossa salvação do que o Seu nascimento. A razão é que através da Sua morte expiatória Cristo garantiu a nossa salvação eterna. No entanto, os cristãos de hoje tendem a celebrar mais o nascimento de Cristo do que Sua morte. Talvez a razão é que o nascimento de uma criança Libertadora capture a imaginação muito mais do que a morte de um Salvador. Nossa sociedade comemora nascimentos, não mortes.
Os primeiros cristãos comemoravam anualmente a morte e ressurreição de Cristo na Páscoa, mas não temos indícios claros de uma celebração anual do nascimento de Cristo. Uma grande controvérsia eclodiu na última parte do segundo século sobre a data da Páscoa, mas a data do nascimento de Cristo não se tornou um problema, até o século IV. Naquela época a disputa centrava-se principalmente em duas datas do nascimento de Cristo: 25 de dezembro promovido pela Igreja de Roma e 06 de janeiro, conhecido como Epifania, observado pelas igrejas orientais. “Ambos os dias”, como Oscar Cullmann destaca, “eram festas pagãs cujo significado forneceu um ponto de partida para a concepção especificamente cristã do Natal.”[1]


Muito provavelmente Cristo nasceu no final de setembro ou início de outubro
É um fato reconhecido que a adoção da data de 25 de dezembro pela Igreja Ocidental, para comemorar o nascimento de Cristo foi influenciada pela celebração pagã do retorno do sol após o solstício de inverno. Mais tarde falaremos mais sobre os fatores que influenciaram a aprovação da presente data. Nesta conjuntura, é importante notar que a data de 25 de dezembro é totalmente desprovida de sentido bíblico e é grosseiramente errada em relação ao tempo real do nascimento de Cristo.
Se, como é geralmente aceito, o ministério de Cristo começou quando ele tinha cerca de trinta anos de idade (Lucas 3:23) e durou três anos e meio, até sua morte na Páscoa (março / abril), retrocedendo, chegamos aos meses de setembro / outubro, ao invés de 25 de dezembro.[2] Indireto suporte para a datação de Setembro / Outubro como nascimento de Cristo é fornecido também pelo fato de que de novembro a fevereiro os pastores não assistiam os seus rebanhos durante a noite nos campos. Eles o traziam para uma área protegida chamada curral. Assim, 25 de dezembro é a data mais improvável para o nascimento de Cristo.[3]
A data mais provável do nascimento de Cristo é a parte final de setembro ou início de outubro. Essa data corresponde ao período da Festa dos Tabernáculos. Esta festa era a última e mais importante peregrinação do ano para os judeus. As condições de superlotação no momento do nascimento de Cristo (“não havia lugar para eles na estalagem”, Lucas 2:7) pode estar relacionada não só com o censo realizado pelos romanos naquela época, mas também aos muitos peregrinos que ali se aglomeravam especialmente durante a Festa dos Tabernáculos.
Belém ficava a apenas quatro quilômetros de Jerusalém. “Os romanos”, observa Barney Kasdan, “eram conhecidos por fazerem seus censos de acordo com o costume dos territórios ocupados. Assim, no caso de Israel, eles optaram por ter o povo afluindo para as suas províncias em um momento que seria conveniente para eles. Não havia nenhuma lógica aparente em chamar o recenseamento no meio do inverno. O tempo mais lógico de tributação seria após a colheita, no outono” [4], quando as pessoas tinham em suas mãos a receita da sua colheita.
O apoio à crença de que Cristo nasceu no tempo da Festa dos Tabernáculos, que ocorre no final de setembro ou início de Outubro, é fornecido pelos temas Messiânicos da Festa dos Tabernáculos ... e também por detalhes significativos sobre o tempo do serviço de Zacarias no Templo. Estes são analisados pelo professor Noel Goh em um artigo perspicaz que você pode acessar clicando neste link http://www.biblicalperspectives.com/anotherlook.htm
Referências
1. Oscar Cullmann, The Early Church (1956), p. 35.
2. See A. T. Robertson, A Harmony of the Gospels (New York, 1992), p. 267.
3. See, Adam Clark, Commentary on the Gospel of Luke (New York, 1956), vol. 5, p. 370.
4. Barney Kasdan, God’s Appointed Times (Baltimore, MD, 1993), p. 97.


Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

Conheça os alimentos que reduzem o colesterol


Se você tiver níveis altos de colesterol (ou deseja evitá-los), uma das primeiras coisas que você deve examinar é a sua dieta. Você está consumindo alimentos que ajudam a reduzir o colesterol? Ou tem evitado aquelem que aumentam? Se não, nós preparamos uma lista de 7 alimentos que devem estar no seu carrinho de compras e que prometem baixar o seu colesterol, naturalmente.
Amêndoas
As amêndoas são trabalhadoras árduas quando se trata de reduzir seu colesterol. Primeiro, elas são ricas em gorduras insaturadas que ajudam a aumentar o colesterol HDL (saudável) enquanto reduzem LDL (ruim). Segundo, essas gorduras também ajudam a impedir que o colesterol LDL seja oxidado, o que é ótimo, porque o LDL oxidado é mais agressivo para as suas artérias e mais capaz de entupi-las. Inclua amêndoas na sua dieta. Mas tome cuidado com a quantidade: as amêndoas são ricas em calorias, e tudo que você precisa são 10-12 delas por dia.
Azeite de oliva
Este óleo é uma estrela no mundo da nutrição – rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas que reduzem o mau colesterol (LDL) e elevam o bom (HDL). De fato, em um estudo que analisou pessoas com colesterol alto, amostras de sangue apresentaram menor potencial de formar coágulos duas horas após os pacientes do estudo comerem uma refeição com azeite de oliva. Isso porque o azeite é rico em compostos fenólicos, substâncias vegetais que tornam o sangue menos susceptível a coagular. Tudo o que você precisa é de cerca de 2 colheres de sopa por dia para se beneficiar (use-o no lugar de outras gorduras).
Aspargos no vapor
Não há nada de errado com um prato de legumes cozidos na sua dieta, mas preparar no vapor pode ajudar a manter as propriedades medicinais de alguns alimentos, incluindo os aspargos. Outros vegetais que melhoram após um tempo curto no vapor são: beterraba, quiabo, cenoura, berinjela, feijão verde e couve-flor. Pesquisadores acreditam que cozinhar estes vegetais no vapor pode ajudá-los a eliminar ácidos biliares, o que significa que o fígado precisa gastar colesterol LDL para fabricar a bile. Resultado: menos colesterol ruim na sua circulação.
Mingau de aveia
Sua mãe estava certa! Começar o dia com uma tigela de mingau de aveia é uma opção inteligente. De todos os cereais integrais, a aveia é a melhor fonte de fibra solúvel – o tipo de fibra que forma um gel e previne que o colesterol seja absorvido na corrente sanguínea. Tenha como alvo comer de 5 a 10 gramas de fibra solúvel por dia. Se você comer 1 xícara de farinha de aveia cozida no café da manhã, você já tem 5 gramas dessa fibra. Adicione ao mingau uma maçã picada e pronto, você já ganhou mais 3 gramas.
Mirtilos
Você já deve ter ouvido que o mirtilo (blueberry, em inglês) é um superalimento. Qual a razão para tanta fama? Eles ajudam a manter suas artérias limpas, reduzindo os níveis sanguíneos de colesterol LDL. Os investigadores suspeitam que isso ocorre porque as amoras melhoram a função hepática. O resultado final: o colesterol é varrido para fora da circulação muito mais facilmente. Desfrute de mirtilos frescos, congelados ou liofilizados. Eles ainda têm os mesmos benefícios.
Tomates
Coma tomates e seus derivados, ricos em licopeno, todos os dias por algumas semanas e você pode diminuir o seu mau colesterol LDL em quase 10%, de acordo com um estudo recente. Pesquisadores acreditam que o licopeno dos tomates inibe a produção de LDL, enquanto que, ao mesmo tempo, ajuda a quebrar essa gordura. Entretanto, o licopeno é melhor absorvido pelo corpo nos tomates cozidos. Você deve consumir pelo menos 25 miligramas de licopeno por dia para ter esse benefício, o que significa meia xícara de molho de tomate.
Abacates
Eles estão repletos de gorduras monoinsaturadas e amigas do seu coração, que derrubam os triglicérides e o colesterol ruim, enquanto aumentam o colesterol bom. Prepare uma deliciosa guacamole para comer com saladas ou mesmo com pão integral torrado.
Estes alimentos, associados com atividade física regular, repouso adequado, diminuição do consumo de açúcares refinados e gorduras de origem animal, vão ajudá-lo a manter seu colesterol dentro dos limites saudáveis, naturalmente!
Fonte: Espaço Vida Natural

"Vimos a Sua Estrela"

"Tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está Aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-Lo." Mat. 2:1 e 2. 
    Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na Natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus. 
    A luz de Deus está sempre brilhando entre as trevas do paganismo. Ao estudarem esses magos o céu estrelado, procurando sondar os mistérios ocultos em seus luminosos caminhos, viram a glória do Criador. Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para as Escrituras dos hebreus. Guardados como tesouro havia, em sua própria terra, escritos proféticos, que prediziam a vinda de um mestre divino. Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; e suas profecias haviam sido conservadas, de século em século, pela tradição. No Antigo Testamento, porém, a vinda do Salvador era mais claramente revelada. Os magos souberam, com alegria, que Seu advento estava próximo, e que todo o mundo se encheria do conhecimento da glória do Senhor. 
    Viram os magos uma luz misteriosa nos céus, naquela noite em que a glória de Deus inundara as colinas de Belém. Ao desvanecer-se a luz, surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: "Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel." Núm. 24:17. Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe. 
    Como Abraão, pela fé, saíra em obediência ao chamado de Deus, "sem saber para onde ia" (Heb. 11:8); como, pela fé Israel seguira a coluna de nuvem até à terra prometida, assim esses gentios saíram à procura do prometido Salvador. Esse país oriental abundava em coisas preciosas, e os magos não se puseram a caminho de mãos vazias. Era costume, a príncipes ou outras personagens de categoria, oferecer presentes como ato de homenagem, e os mais ricos dons proporcionados por aquela região foram levados em oferta Àquele em quem haviam de ser benditas todas as famílias da Terra. Era necessário viajar de noite, a fim de não perderem de vista a estrela; mas os viajantes entretinham as horas proferindo ditos tradicionais e profecias a respeito dAquele a quem buscavam. Em toda parada que faziam para repouso, examinavam as profecias; e neles se aprofundava a convicção de que eram divinamente guiados. Enquanto, como sinal exterior, tinham diante de si a estrela, sentiam interiormente o testemunho do Espírito Santo, que lhes impressionava o coração, inspirando-lhes também esperança. Se bem que longa, a viagem foi feita com alegria.  
    Chegam à terra de Israel, e descem o monte das Oliveiras, tendo à vista Jerusalém, quando eis que a estrela que lhes servira de guia por todo o fatigante caminho detém-se por sobre o templo, desvanecendo-se, depois de algum tempo, aos seus olhos. Ansiosos, dirigem os passos para diante, esperando confiantemente que o nascimento do Messias fosse o jubiloso assunto de todas as bocas. São, porém, vãs suas pesquisas. Entretanto na santa cidade, dirigem-se ao templo. Para seu espanto, não encontram ninguém que parecesse saber do recém-nascido Rei. Suas perguntas não despertavam expressões de alegria, mas antes de surpresa e temor, não isentos de desprezo. 
    Os sacerdotes repetem as tradições. Exaltam sua própria religião e piedade, ao passo que acusam os gregos e romanos como maiores pagãos e pecadores que todos os outros. Os magos não são idólatras, e aos olhos de Deus ocupam lugar muito acima desses, Seus professos adoradores; todavia, são considerados pelos judeus como gentios. Mesmo entre os designados depositários dos Santos Oráculos, suas ansiosas perguntas não fazem vibrar nenhuma corda de simpatia. 
    A chegada dos magos foi prontamente divulgada por toda Jerusalém. Sua estranha mensagem criou entre o povo um despertamento que penetrou no palácio do rei Herodes. O astuto edomita foi despertado ante a notícia de um possível rival. Inúmeros assassínios lhe haviam manchado o caminho ao trono. Sendo de sangue estrangeiro, era odiado pelo povo sobre quem governava. Sua única segurança era o favor de Roma. Esse novo Príncipe, no entanto, tinha mais elevado título. Nascera para o reino. 
    Herodes suspeitou que os sacerdotes estivessem tramando com os estrangeiros para despertar um tumulto popular, destronando-o. Ocultou, no entanto, sua desconfiança, decidido a malograr-lhes os planos por maior astúcia. Convocando os principais dos sacerdotes e os escribas, interrogou-os quanto aos ensinos dos livros sagrados com relação ao lugar do nascimento do Messias. 
    Essa indagação do usurpador do trono, e o ser feita a instâncias de estrangeiros, espicaçou o orgulho dos mestres judeus. A indiferença com que se voltaram para os rolos da profecia, irritou o ciumento tirano. Julgou que estavam buscando ocultar seu conhecimento do assunto. Com uma autoridade que não ousaram desatender, ordenou-lhes que fizessem atenta investigação e declarassem o lugar do nascimento do esperado Rei. "E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: 
    "E tu Belém, terra de Judá, 
    de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; 
    porque de ti sairá o Guia 
    que há de apascentar Meu povo de Israel." Mat. 2:6. 
    Herodes convidou então os magos a uma entrevista particular. Rugia-lhe no coração uma tempestade de ira e temor, mas manteve um exterior sereno, e recebeu cortesmente os estrangeiros. Indagou em que tempo aparecera a estrela, e professou saudar com alegria a notícia do nascimento de Cristo. Pediu a seus hóspedes: "Perguntai diligentemente pelo Menino, e quando O achardes, participai-mo, para que também eu vá e O adore." Assim falando, despediu-os, para que seguissem seu caminho a Belém. 
    Os sacerdotes e anciãos de Jerusalém não eram tão ignorantes a respeito do nascimento de Cristo como se faziam. A notícia da visita dos anjos aos pastores fora levada a Jerusalém, mas os rabis a tinham recebido como pouco digna de atenção. Eles próprios poderiam haver encontrado Jesus, e estado preparados para conduzir os magos ao lugar em que nascera; ao invés disso, porém, foram eles que lhes vieram chamar a atenção para o nascimento do Messias. "Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus?" perguntaram; "porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos adorá-Lo." Mat. 2:2. 
    Então o orgulho e a inveja cerraram a porta à luz. Fossem acreditadas as notícias trazidas pelos pastores e os magos, e teriam colocado os sacerdotes e rabinos numa posição nada invejável, destituindo-os de suas pretensões a exponentes da verdade de Deus. Estes doutos mestres não desceriam a ser instruídos por aqueles a quem classificavam de gentios. Não poderia ser, diziam, que Deus os passasse por alto, para Se comunicar com pastores ignorantes ou incircuncisos pagãos. Resolveram mostrar desprezo pelas notícias que estavam agitando o rei Herodes e toda Jerusalém. Nem mesmo iriam a Belém, a ver se estas coisas eram assim. E levaram o povo a considerar o interesse em Jesus como despertamento fanático. Aí começou a rejeição de Cristo pelos sacerdotes e rabis. Daí cresceu seu orgulho e obstinação até se tornar em decidido ódio contra o Salvador. Enquanto Deus abria a porta aos gentios, estavam os chefes judeus fechando-a a si mesmos. 
    Sozinhos partiram os magos de Jerusalém. Caíam as sombras da noite quando saíram das portas, mas, para sua grande alegria viram novamente a estrela, e foram guiados a Belém. Não tinham, como os pastores, recebido comunicação quanto ao humilde estado da Criança. Depois da longa jornada, ficaram decepcionados com a indiferença dos chefes judeus, e deixaram Jerusalém menos confiantes do que nela penetraram. Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. Poderia ser Este Aquele de quem estava escrito que havia de restaurar "as tribos de Jacó", e tornar a "trazer os remanescentes de Israel"; que seria "luz para os gentios", e "salvação... até à extremidade da Terra"? Isa. 49:6. 
    "E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram." Mat. 2:11 Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas - "ouro, incenso e mirra". Que fé a sua! Como do centurião romano, mais tarde, poder-se-ia haver dito dos magos do Oriente: "Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé." Mat. 8:10. 
    Os magos não haviam penetrado os desígnios de Herodes para com Jesus. Satisfeito o objetivo de sua viagem, prepararam-se para regressar a Jerusalém, na intenção de o pôr ao fato do êxito que haviam tido. Em sonho, porém, recebem a divina mensagem de não ter mais comunicações com ele. E, desviando-se de Jerusalém, partem para sua terra por outro caminho. 
    De igual maneira, recebeu José aviso de fugir para o Egito com Maria e a criança. E o anjo disse: "E demora-te lá até que eu te diga: porque Herodes há de procurar o Menino para O matar." Mat. 2:13. José obedeceu sem demora, pondo-se de viagem à noite, para maior segurança. 
    Por meio dos magos, Deus chamara a atenção da nação judaica para o nascimento de Seu Filho. Suas indagações em Jerusalém, o despertar do interesse popular, e o próprio ciúme de Herodes, que forçou a atenção dos sacerdotes e rabis, dirigiu os espíritos para as profecias relativas ao Messias, e ao grande acontecimento que acabava de ter lugar. 
Satanás empenhava-se em dissipar do mundo a luz divina, e pôs em jogo sua máxima astúcia para destruir o Salvador. Mas Aquele que não dorme nem tosqueneja, velava por Seu amado Filho. Aquele que fizera chover maná do Céu para Israel, e alimentara Elias em tempo de fome, providenciou em terra pagã um refúgio para Maria e o menino Jesus. E, mediante as dádivas dos magos de um país gentílico, supriu o Senhor os meios para a viagem ao Egito, e a estadia em terra estranha. 
    Os magos estiveram entre os primeiros a saudar o Redentor. Foi a sua a primeira dádiva a Lhe ser posta aos pés. E por meio daquela dádiva, que privilégio em servir tiveram eles! Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós. 
    Em Jerusalém, Herodes aguardava impaciente a volta dos magos. Como passasse o tempo, e não aparecessem, despertaram-se nele suspeitas. A má vontade dos rabis em indicar o lugar do nascimento do Messias, parecia mostrar que lhe haviam penetrado o desígnio e que os magos se tinham propositadamente esquivado. Esse pensamento o enraiveceu. Falhara a astúcia, mas restava-lhe o recurso da força. Faria desse Rei-criança um exemplo. Aqueles insolentes judeus haviam de ver o que podiam esperar de suas tentativas de colocar um rei no trono. 
    Imediatamente foram enviados soldados a Belém, com ordem de matar todas as crianças de dois anos e para baixo. Os sossegados lares da cidade de Davi presenciaram aquelas cenas de horror que, seiscentos anos antes, haviam sido reveladas ao profeta. "Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto; Raquel chorando os seus filhos, e não querendo ser consolada, porque já não existem." Mat. 2:18. 
    Essa calamidade trouxeram os judeus sobre si mesmos. Houvessem estado nos caminhos da fidelidade e da humildade perante Deus, e Ele haveria, de maneira assinalada, tornado sem efeito para eles a ira do rei. Mas separaram-se de Deus por seus pecados, e rejeitaram o Espírito Santo, que lhes era a única proteção. Não estudaram as Escrituras com o desejo de se conformarem com a vontade de Deus. Buscaram as profecias que podiam ser interpretadas para sua exaltação, e mostraram que o Senhor desprezava as outras nações. Jactavam-se orgulhosamente de que o Messias havia de vir como rei, conquistando Seus inimigos e esmagando os gentios em Sua indignação. Assim haviam despertado o ódio dos governadores. Mediante a maneira por que desfiguravam a missão de Cristo, Satanás intentara tramar a destruição do Salvador; ao invés disso, porém, ela lhes caiu sobre a própria cabeça. 
    Este ato de crueldade foi um dos últimos que entenebreceu o reinado de Herodes. Pouco depois da matança dos inocentes, foi ele próprio obrigado a submeter-se àquela condenação que ninguém pode desviar. Teve morte terrível. 
    José, que ainda se achava no Egito, foi então solicitado por um anjo de Deus a voltar para a terra de Israel. Considerando Jesus como o herdeiro de Davi, José desejava estabelecer residência em Belém; ouvindo, porém, que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai, receou que o desígnio do pai contra Cristo pudesse ser executado pelo filho. De todos os filhos de Herodes, era Arquelau o que mais se lhe assemelhava em caráter. Já sua sucessão no governo fora assinalada por um tumulto em Jerusalém, e o morticínio de milhares de judeus pelas guardas romanas. 
    Novamente foi José encaminhado para um lugar de segurança. Voltou para Nazaré, sua residência anterior, e ali, por cerca de trinta anos viveu Jesus, "para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno". Mat. 2:23. A Galiléia estava sob o domínio de um filho de Herodes, mas tinha uma mistura muito maior de habitantes estrangeiros do que a Judéia. Havia assim muito menos interesse nas questões que diziam respeito especialmente aos judeus, e os justos direitos de Jesus corriam menos riscos de despertar os ciúmes dos que estavam no poder. 
    Tal foi a recepção feita ao Salvador ao vir à Terra. Parecia não haver nenhum lugar de repouso ou segurança para o infante Redentor. Deus não podia confiar Seu amado Filho aos homens, nem mesmo enquanto levava avante Sua obra em benefício da salvação deles. Comissionou anjos para assisti-Lo e protegê-Lo até que cumprisse Sua missão na Terra, e morresse às mãos daqueles a quem viera salvar. 

Texto extraído do Livro o Desejado de Todas as Nações no capítulo 8 pág.59 a 67

O que leva uma pessoa a abandonar a fé

Somos predestinados por Deus?

5 - Enfrentando o Deserto da Judeia - (As Pedras que Clamam) - Dr. Rodrigo Silva

Espaçonave Terra - SEMANA 49 - COMO OS ASTROS ESTÃO LIGADOS ENTRE SI; VÊNUS GIRA AO CONTRÁRIO

domingo, 11 de dezembro de 2011

Uma pessoa é fanática, se estudar a bíblia todos os dias?


Satanás usa algumas pessoas para efetuar seus propósitos malignos. Quando ele quer desanimar alguém de estudar a Bíblia, se utiliza de agentes humanos para isto; ele sabe que este livro tem as instruções para nossa salvação e por isto não quer que leiamos, estudemos e coloquemos em prática.


Não devemos dar ouvidos a estas afirmações que vêm do mal. Jesus disse para examinarmos as Escrituras (João 5:39) e temos de dar ouvidos a Ele, pois é nosso Deus e quer nosso bem.


Precisamos entender também que pode haver outro fator por detrás destas insinuações (que podem não ser necessariamente inspiradas pelo diabo). Pelo fato de muitas religiões serem fanáticas e ensinarem os membros a serem fanáticos (consciente ou inconscientemente), pelos seus procedimentos para com a religião e para com Deus, as pessoas ficam com medo, pois acham que todo aquele que estuda a Bíblia fica louco ou um crente fanático. Este preconceito para com a Bíblia existe por causa de algumas igrejas que não sabem ter equilíbrio para com as coisas e ensinar os corretos procedimentos no estudo da Bíblia.


Nossa vida não é composta apenas pela religião. Precisamos crescer em outras áreas como físicas, mentais e sociais. Explique aos seus amigos e parentes que não devem generalizar as coisas, achando que as pessoas ficam fanáticas porque estudam a Bíblia. Não é a Bíblia que deixa uma pessoa fanática.


Lembremos dos conselhos da Palavra de Deus : “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”(Apocalipse 1:3). De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. (Salmo 119:9). Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos. (Salmo 119:105).
Via Evidências Proféticas

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante


O universo é mais chique do que 
pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante.


Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”.
Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós.
“Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.
Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra tão hospitaleira para a vida.
Os pesquisadores recriaram as temperaturas e pressões da camada média mais baixa da Terra, chamada de manto, para estudar como os diamantes se formam lá. Eles usaram esses resultados para construir modelos de computador simulando como os minerais poderiam se formar em planetas alienígenas com mais carbono do que o nosso.
“É possível que planetas tão grandes quanto quinze vezes a massa da Terra sejam metade de diamante”, disse Unterborn Cayman, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual de Ohio, EUA.
Se a ideia soa completamente improvável, não é. Geólogos já suspeitavam que o manto inferior da Terra, pouco acima de seu núcleo, contém uma camada rica em diamante. No entanto, planetas alienígenas que contêm mais carbono do que a Terra poderiam ter muito mais diamante.
“Nossos resultados são surpreendentes, na medida em que sugerem que planetas ricos em carbono podem formar um núcleo e um manto, assim como a Terra fez”, disse Panero. “No entanto, os núcleos seriam provavelmente muito ricos em carbono, e o manto também seria dominado por carbono, muito na forma de diamante”.[LiveScience]

O Poder de Jesus falhou?

O Cristão e as Novelas


De vez em quando, assisto a uma novelinha em casa. Todavia, percebo que há alguns irmãos na igreja que me recriminam e até me criticam por isso, e me dizem que a novela destrói a família cristã e seus valores. Será que estou errada? Será que estou pecando por isso? Ajude-me.


Vou lhe apresentar quatro razões bíblicas para um cristão jamais desperdiçar seu precioso tempo e até colocar em dúvida os padrões morais e espirituais de Deus para a família e os relacionamentos cristãos, assistindo a telenovelas e filmes, sejam nacionais ou não:


1) As novelas corrompem a imaginação de quem as vê.


A grande batalha de Satanás agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente.


O que dizer do sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre’; do sexo sem compromisso, das inúmeras traições nos triângulos amorosos que filmes e especialmente as novelas “pregam” todos os dias em milhões de lares? Não se esqueça de que somos transformados diariamente por aquilo que contemplamos.


2) A maioria dos autores de novelas e filmes tem o espiritismo como filosofia espiritual de vida.


Não podemos nos “alimentar” dessas fontes de cisternas rotas. A Palavra de Deus deve ser nossa única regra de fé e de prática diária. Há muita gente boa, nas nossas fileiras, que está sendo consumida diariamente pelas vãs filosofias do espiritismo chamado “moderno”; não apenas nas telenovelas e filmes, que trazem em suas apresentações as mais distintas formas do “antigo” engano do Éden.


A velha serpente continua dizendo em sua interminável sessão mediúnica: “É certo que não morrereis” (Gn 3:4). Cuidemos porque hoje em dia é “chique” ser espírita, e lembremo-nos de que os princípios de Deus continuam sendo imutáveis, O espiritismo será o grande engodo de Satanás no “tempo do fim”.


3) O espiritismo será a última investida de Satanás contra os filhos de Deus espalhados por toda a Terra, antes da volta de Jesus.


O espiritismo tem crescido em proporções alarmantes ao redor do mundo. Além das novelas e filmes, há dezenas de “escritores” na atualidade que estão tendo um sucesso internacional bombástico. Há milhares de livros no setor de “auto-ajuda”. A grande pregação dessa literatura é que você pode tudo, o que falta é só você descobrir a força que há dentro de você e aprender a usá-la a seu favor.


Ao contrário do que prega esse setor “literário”, Jesus disse categoricamente: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Algum tempo depois o apóstolo Paulo focaliza o mesmo princípio dizendo: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13). Nossa suficiência é Cristo, o resto é palha.


4) O exemplo de vida da maioria dos “astros e estrelas” das novelas e filmes é pouco recomendável.


Há uma verdadeira idolatria por parte de milhares de adolescentes, jovens e adultos quando o tema é “astros e estrelas” de novelas e filmes. Que lástima ver pessoas iludidas com banalidades como essa! Os “astros e estrelas” definitivamente não são um exemplo de vida, especialmente quando o assunto é relacionamento com o sexo oposto ou, pior do que isso, relacionamento com pessoas do mesmo sexo.


A Bíblia diz: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20). Nosso verdadeiro astro e nossa única estrela é Cristo. Ele disse: “Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8:12). A analogia de Jesus é perfeita! O que o Sol é para o mundo físico, Jesus é para o mundo espiritual.


Pastor Otimar Gonçalves - Revista Adventista, JUNHO 2007.

4- Achados em Cafarnaum (As Pedras que Clamam) - Dr. Rodrigo Silva

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Sábado imediatamente antes da volta de Jesus

As últimas páginas da história deste mundo serão marcadas por uma polarização global entre os que guardam os mandamentos de Deus e os que seguem tradições humanas. Ao longo da história humana, sempre existiram observadores do sábado entre o professo povo de Deus.¹ Mas seu número oscilava de acordo com o predominante grau de aceitação ou rejeição da Palavra de Deus. No Antigo Testamento, encontramos, por exemplo, o cativeiro egípcio e o período pré-exílico, caracterizados por grande apostasia e negligência na observância do sábado (Êx 5:17; 16:28; Am 8:4-6; Jr 17:19-27; Ez 20:1-44). Em contraste, essa observância foi restaurada, respectivamente, na experiência do maná no deserto de Sim (Êx 16:1-5, 22-30) e na reforma pós-exílica empreendida por Neemias (Ne 13:15-22). O período pós-apostólico foi marcado por um profundo e duradouro abandono do sábado bíblico, e a imposição do domingo antibíblico em seu lugar (cf Dn 7:25; At 20:29, 30).² O processo atingiu seu clímax nos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:2, 3; 12:6, 14; 13:5), que se estenderam de 538 d.C. a 1798 d.C. Mas, ao término das 2.300 tardes e manhãs (em 1844), a verdade bíblica integrada pelo santuário, incluindo o sábado, começaria a ser restaurada mais definitivamente (Dn 8:14). O sábado passou a ser reconhecido como um mandamento moral enriquecido por uma nova dimensão escatológica. O presente artigo considera a relevância do sábado para o tempo do fim, com ênfase em sua compreensão como Mandamento moral, Sinal eterno e Selo escatológico.

Mandamento moral Existem pelo menos três grandes evidências bíblicas que confirmam a natureza moral do sábado. Uma delas é sua origem edênica, antes da entrada do pecado no mundo. Gênesis 2:2, 3 declara: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. O próprio descanso de Deus nesse dia representa a instituição do sábado para Suas criaturas, pois, de acordo com Hans K. LaRondelle, “o exemplo de Deus é tão autoritativo quando o Seu mandamento” (Our Creator Redeemer: An Introduction to Biblical Covenant Theology). Mas os atos divinos de também santificar e abençoar esse dia corroboram tal instituição; pois ao Deus abençoar e santificar algo, Ele sempre o faz em benefício de Suas criaturas. Esse tríplice ato de Deus confere autenticidade à origem edênica do sábado (Gn 2:2, 3), anterior à queda de Adão e Eva (Gn 3), quando tudo ainda “era muito bom” (Gn 1:31). A natureza moral do sábado também é atestada pelo fato de o quarto mandamento ter sido escrito pelo próprio dedo de Deus sobre as tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos (Êx 31:18). Inserido no Decálogo pelo próprio Deus, o quarto mandamento compartilha da mesma natureza moral que caracteriza os outros nove preceitos. Se a lei, de acordo com o apóstolo Paulo, “é santa; e o mandamento é santo, e justo, e bom” (Rm 7:12), então o quarto mandamento também deve ser considerado santo, justo e bom. Portanto, qualquer alteração no conteúdo desse mandamento é ilegal e representa um atentado direto à autoridade divina (Dn 7:25). Uma terceira evidência bíblica da natureza moral do sábado é a promessa de que ele continuará sendo observado pelos remidos nos “novos céus” e na “nova Terra” (Is 66:22, 23; cf. Ap 21:1). O livro do profeta Isaías enfatiza não apenas a universalidade do sábado, como destinado “para todos os povos” (Is 56:1-8), mas também a sua perpetuidade, como prosseguindo até o fim da história humana e adentrando os próprios portais da eternidade (Is 66:22, 23). Portanto, o sábado é de natureza moral e de abrangência universal, cuja validade não se restringe a qualquer tempo, lugar ou povo específico. Ele é tão válido hoje, no tempo do fim, como sempre foi ao longo da história humana.

Sinal eterno A compreensão do sábado como sinal eterno está intimamente relacionada ao tema das alianças entre Deus e Seu povo escolhido. Uma breve análise desse tema revela que cada aliança tinha um sinal específico. Por exemplo, o arco-íris foi posto como sinal da “aliança eterna” de Deus com Noé e “todos os seres viventes” sobre a Terra, de que esta jamais será destruída outra vez por água (Gn 9:9-17). Deus estabeleceu a circuncisão como sinal de Sua “aliança perpétua” com Abraão e seus descendentes, ou seja, o povo de Israel (Gn 17:9-14; Lv 12:3). Cristo instituiu o batismo como sinal de ingresso na comunidade dos crentes (Jo 4:1, 2; Mt 28:18-20; Mc 16:15, 16), em substituição à circuncisão (Gl 5:6). Mesmo que algumas dessas alianças sejam qualificadas como eternas ou perpétuas, tanto elas quanto os sinais relacionados a elas foram instituídos em algum momento da história humana após o pecado. Como “sinal para sempre” da “aliança perpétua” de Deus com todos os seres humanos (Êx 31:12-17; Ez 20:12, 20; Mc 2:27, 28), o sábado provém da eternidade (Gn 2:2, 3) e avança rumo à eternidade (Is 66:22, 23), permeando todas as demais alianças bíblicas, sem se limitar a nenhuma delas. Coexistindo com os sinais anteriormente mencionados, sem substituí-los nem ofuscá-los, o sábado é de natureza imutável, não podendo sua santidade ser transferida para nenhum outro dia. Sem dúvida, a aliança eterna é proclamada pelo “evangelho eterno” que ordena: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas (Ap 14:6, 7; cf. Êx 20:11) As duas principais enunciações do quarto mandamento (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15) confirmam o sábado como sinal de lealdade a Deus como Criador e Redentor. Enquanto o motivo para a observância do sábado em Êxodo 20:11 é a criação – “porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” – em Deuteronômio 5:15 o motivo é a redenção – “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado”. Portanto, o sábado é um memorial divino da criação e da redenção, e sinal eterno de lealdade a Deus.

Selo escatológico O sábado é um mandamento moral e um sinal eterno que, transpondo os séculos, continua sendo um canal de bênçãos aos seres humanos. Mas, em meio à generalizada apostasia do tempo do fim, surgiria um movimento profético proclamando as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 em âmbito mundial, “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (v. 6). Essa proclamação acabaria polarizando os seres humanos entre “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (v. 12), de um lado, e os que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (v, 9-11), do outro. Apocalipse 13 afirma que a besta de dez chifres (v. 1-10) possui uma “marca” que será imposta aos seres humanos pela besta de dois chifres (v. 11-18). Apocalipse 14 deixa evidente que as pessoas que guardam os mandamentos de Deus (v. 12) não recebem essa marca, e que aqueles que a recebem (v. 9-11) não guardam os mandamentos de Deus. Identificando a primeira besta com o catolicismo e a segunda com o protestantismo apóstata, os adventistas entendem que essa marca se refere a uma instituição (1) contrária aos “mandamentos de Deus” e (2) aceita tanto pelos católicos quanto pelos protestantes. Nenhuma outra instituição antibíblica poderia se enquadrar melhor nessa categoria que o domingo. As últimas páginas da história deste mundo serão marcadas por uma polarização global entre os que guardam os mandamentos de Deus e os que seguem as tradições humanas. Nesta polarização final, a observância do domingo acabará se transformando na “marca” da besta para aqueles que rejeitarem conscientemente o sábado bíblico. Por outro lado, a verdadeira observância do sábado será o “selo do Deus vivo” aos que se mantiverem leais a Deus e Sua palavra (Ap 7:2; 9:4); pois o quarto mandamento do Decálogo continua instando que “o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” (Êx 20:10). Tendo sido já “selados” interiormente “com o Espírito Santo” para “o dia da redenção” (Ef 1:13; 4:30), os filhos de Deus que viverem no fim dos tempos observarão o sábado do sétimo dia como “selo” de lealdade a Deus. Com base em Hebreus 4, o sábado pode ser considerado “um sinal exterior de uma experiência interior” (M. L. Andreasen, The Book of Hebrews) de descanso em Deus (v. 10), que resulta da salvação pela graça (v. 16) por meio da fé (v. 3). Isso significa que o sábado só pode se tornar o selo de lealdade a Deus para aqueles cuja vida está sendo santificada pelo poder do Espírito Santo (Hb 12:14). Ellen G. White comenta nos seguintes termos a relação entre a observância do sábado e a experiência da salvação: “Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20:8), o Senhor lhes disse também: ‘E ser-Me-eis homens santos’ (Êx 22:31). Só assim o sábado poderia distinguir Israel como os adoradores de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283).

A pedra de toque No conflito entre a verdade e o erro haverá, como já foi mencionado, uma polarização entre os que guardam os mandamentos de Deus (Ap 14:12) e os que seguem as tradições humanas (Ap 14:9-11), o que acabará colocando o sábado em evidência. Ellen G. White esclarece que “o sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem” (O Grande Conflito, p. 605). O povo de Deus, cheio do Espírito Santo, proclamará “o sábado mais amplamente”, o que suscitará forte oposição das igrejas que observam o domingo (Primeiros Escritos, p. 33). Sem dúvida, o tempo está se aproximando rapidamente em que a ira satânica se intensificará ainda mais contra “os que guardam os mandamentos de Deus e têm ao testemunho de Jesus” (Ap 12:9, 17). Precisamos de mais profunda compreensão bíblica da natureza e do significado do sábado, a fim de podermos responder de forma convincente a todo aquele que pedir a “razão da esperança” que há em nós (1Pe 3:15). Precisamos participar ativamente do grande movimento que terminará a pregação das três mensagens angélicas ao mundo (Ap 14:6-12), quando “servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, se apressarão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu” (O Grande Conflito, p. 612).

Referências:
1 Ver J. N. Andrews, History of the Sabbath and First Day of the Week, 3ª ed. rev. (Battle Creek, MI: Review & Herald, 1887); J. N. Andrews e L. R. Conradi, History of the Sabbath and First Day of the Week, 4ª ed. rev. e ampl. (Washington, DC: Review and Herald, 1912); Henneth Strand, ed., The Sabbath in Scripture and History (Washington, DC: Review and Herald, 1982).

2 Ver Samuele Bacchiocchi, From Sabbath to Sunday: A Historical Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Rome: Pontifical University Press, 1977).

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Ministério, Set. e Out. de 2010.

4 sucos que fortalecem o sistema imunológico


Quem não gosta de variedade? Não só de roupas e cosméticos. Bom mesmo é ter opções de pratos bacanas, petiscos saudáveis... Mas, para beber, todo mundo sempre apela ao bom e velho suco de laranja. Assim, você não está apenas deixando de lado sabores incríveis, mas também opções menos calóricas - cada copo de 250 ml de suco de laranja tem 120 calorias. Não estamos sugerindo que você abandone a laranja: tome 1 copo duas vezes por semana. "Estudos comprovam que ele protege o coração, ajuda a regular a pressão sanguínea, além de fornecer grande quantidade de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico", diz a nutricionista funcional Cristina Martins, do Rio de Janeiro. Mas dê uma chance também a outras opções de suco.


1. Limão


Ingredientes: 2 limões + 1 copo de água de 200 ml (50 calorias) Benefícios... A bebida é diurética e diminui a retenção hídrica e o inchaço. Para completar, auxilia a digestão e tem vitamina C. Além disso, limão é rico em ácido cítrico, que tem ação adstringente, ou seja, ajuda a dissolver gorduras e toxinas, e deixa o pH do sangue e de outros líquidos menos ácidos, contribuindo para o funcionamento do metabolismo.


2. Melancia


Ingredientes: 1 fatia grossa + 1 copo de água de 200 ml (60 calorias) Benefícios... Estudo da Universidade do Estado da Flórida, nos EUA, sugere que a melancia seja uma arma natural contra a pré-hipertensão, que é um precursor de doenças cardíacas. Também vale a pena porque... O suco possui boa quantidade do aminoácido arginina, que é importante na redução da massa de gordura.


3. Sucos de morango com kiwi


Ingredientes: 1 xíc. (chá) de morango + 1 kiwi médio + 1 copo de água de 200 ml + gelo + adoçante stevia (80 calorias) Benefícios... "O morango é rico em vitamina C, que aumenta a resistência contra infecções, e ferro, que previne a anemia", explica Cristina. "Além disso, é diurético, alcalinizante e contém flavonoides, antioxidantes naturais que protegem as células contra o envelhecimento." O kiwi também conta com vitamina C, cálcio e pectina, uma fibra solúvel que controla a glicose e o colesterol.


4. Caju


Ingredientes: 1 caju + 1 copo de água de 200 ml (50 calorias) Benefícios... A fruta tem vitamina C de sobra, que é um poderoso antioxidante, combatendo os radicais livres. Pesquisas mostram que a presença de compostos fenólicos ajudam até a prevenir doenças cardíacas. Entre os minerais, ferro e cálcio têm destaque, melhorando a saúde dos ossos.
Fonte: WOMEN'S HEALTH

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar

 Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol.
Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares.
A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido.
Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol.
Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de pelo menos 0,7 vezes a extensão da Terra ao sol (cerca 150 milhões de quilômetros). [LiveScience]

▲ TOPO DA PÁGINA