quarta-feira, 6 de abril de 2011

Deus mandou matar pessoas inocentes? 2 Samuel 21

É difícil entender a Bíblia. Por que os descendentes de Saul foram mortos sendo que eles nada tinham a ver com a maldade dele?
Realmente há na Bíblia textos mais difíceis de serem entendidos em sua plenitude. Isso não significa que a mensagem central não possa ser compreendida, mas apenas demonstra a nossa limitação humana para penetrarmos os segredos de Deus. Também devemos considerar o fato de o pensamento hebraico e sua forma de se expressar serem diferentes – o que contribui para que certos textos pareçam obscuros.
No caso de 2 Samuel 21 podemos entender algo sobre o capítulo se analisarmos o mandamento de Deus em Deuteronômio 24:16 onde Ele diz: “Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos, em lugar dos pais; cada qual será morto pelo seu pecado.” Perceba que o próprio Deus havia ordenado que, ao executar um criminoso, o povo jamais castigasse os descendentes dele.
Então, por que o Senhor autorizou que sete descendentes de Saul fossem mortos por causa da atitude criminosa dele para com os Gibeonitas?
Na verdade, quando lemos o verso 3 percebemos que dessa vez Davi não consultou o Senhor com havia feito antes (v. 1), mas sim os Gibeonitas. E, motivados pela ira e, quem sabe, baseados no fato registrado em Números 25:4, eles tenham entendido que a ira de Deus seria aplacada se os descendentes de Saul fossem mortos e pendurados.
Quando o verso 14 afirma que “Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra” ele expressa a visão de mundo do profeta. O escritor de 2 Samuel percebeu que depois de tal evento a maldição cessou – sem que isso signifique que Deus tenha apoiado o ato de Davi e dos Gibeonitas.
Nosso Criador teria outra forma de vingar os Gibeonitas. Mas, como o povo agiu dessa vez sem consultar ao Eterno, Ele permitiu que tal ação pecaminosa e injusta seguisse seu curso normal, pois, faz parte de Sua soberania dar o livre-arbítrio. Ele permite que coisas ruins aconteçam por que no conflito entre o bem e o mal Ele utiliza tais circunstâncias (que Ele não gosta) para mostrar ao universo a gravidade do pecado.
Podemos ver que Deus não apresentou a Davi essa “solução” para o problema. Quem fez foi o povo que queria vingança. O Senhor não poderia ir contra ao que Ele mesmo havia ensinado em Deuteronômio 24:16.
Espero que essas considerações lhe tenham sido úteis. Creio que todos os motivos para Deus permitir tal ato (mesmo Ele não consentindo) nos serão apresentados apenas quando estivermos com Cristo em Sua Segunda Vinda. Enquanto aguardamos este momento maravilhoso podemos viver confiantes de que o “justo juiz” (Gn 18:25) esclarecerá essa e outras questões da vida que nos incomodam (1Co 13:12; Hb 8:11).
Deus lhe abençoe ricamente,
Leandro Quadros
[www.novotempo.com/namiradaverdade]

Queima do Alcorão nos EUA faz vítimas no Afeganistão



Afegãos protestam contra queima do Alcorão Foto: AFP
AFEGANISTÃO (3º) - A queima de um exemplar do Alcorão, no último dia 20 de março, por um pastor protestante da Flórida – EUA, está motivando protestos violentos em várias cidades do Afeganistão há quatro dias. Onze pessoas já foram mortas e existem dezenas de feridos. Ore para que essa onda de intolerância cesse imediatamente e para que o amor de Cristo prevaleça.
A reação dos muçulmanos foi motivada pelo pastor Wayne Sapp, que queimou um exemplar do livro sagrado do islamismo numa igreja da Flórida, nos Estados Unidos, na presença de um outro pastor, Terry Jones, que, no ano passado, ameaçou fazer o mesmo em memória aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (acompanhe o caso).
Protestos violentos
No domingo (3), uma pessoa morreu e 18 deram entrada no hospital com ferimentos provocados por balas e pedras em hostilidade ao ato.
O presidente do Afeganistão está exigindo que o Congresso dos Estados Unidos condene a queima do exemplar do Alcorão promovida pelo pastor norte-americano Wayne Sapp.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, Zemarai Bashary, entre 3 mil e 4 mil pessoas saíram às ruas nas províncias de Nangarhar (Leste), Kapisa (Centro), Kandahar (Sul), Badakshan (Nordeste) e Parwan (Norte) no domingo para protestar contra o ato de blasfêmia.
No sábado (2), pelo menos nove manifestantes morreram devido a disparos da polícia em Kandahar, em sequência aos protestos contra a queima do Alcorão.
Ontem, todas as estradas foram fechadas e as lojas de Kandahar, província mais importante do Sul do país, não chegaram a abrir as portas. No distrito de Pajjwai, na mesma província, os protestos também foram violentos e os manifestantes arremessaram pedras contra as forças de segurança ferindo três policiais.
Centenas de estudantes saíram às ruas da província oriental de Nangarhar com uma petição para que seja movida uma ação judicial contra quem queimou o livro sagrado do Islã, informou um porta-voz do governo provincial, Ahmad Zía Abdulzai.
Situação hoje
O presidente afegão, Hamid Karzai, exigiu hoje, em comunicado, que o ocorrido com o Alcorão seja condenado pelo presidente, pelo Senado e pelo Congresso dos Estados Unidos e que sejam tomadas medidas para evitar que o evento se repita.
Até ao momento, 20 pessoas – sete dos quais funcionários das Nações Unidas – morreram no Afeganistão em consequência dos protestos que as autoridades têm atribuído aos talibãs, ainda que estes neguem ter qualquer relação com os acontecimentos.
O presidente norte-americano, Barack Obama, considerou a profanação do Alcorão "um ato de intolerância extrema" e enviou condolências às famílias das vítimas do ataque contra o pessoal da ONU, ocorrido na última sexta-feira (1º).
O chefe da missão da ONU no Afeganistão (Unama), Staffan de Mistura, afirmou ontem que não se deve culpar os afegãos, mas sim, quem queimou o Alcorão.
Ore pelo Afeganistão
A Bíblia nos instrui claramente: “No que depender de você, tenha paz com todos”; “amem os seus inimigos e os que os perseguem”. Essa situação que está ocorrendo no Afeganistão é um alerta para que nós, Igreja Livre, possamos desfrutar de nossa liberdade com sabedoria e mansidão.
Ore por paz, para que os protestos no Afeganistão cessem sem mais casos de violência e mortes. Ore para que os pastores norte-americanos ajam com sabedoria e buscando a retratação pelo bem do Corpo de Cristo que está sofrendo as consequências desse ato.
Ore para que a Igreja no Afeganistão e arredores possa permanecer firme mesmo entre esses conflitos, seguindo o exemplo de Cristo e sendo luz em meio às trevas.
Portas Abertas

O nanomotor do flagelo bacteriano

O flagelo bacteriano funciona graças a um nanorotor elétrico e orgânico. Uma micromaravilha da engenharia divina que está sendo copiada a muito custo pelos seres humanos.

Evidências Vol. II - 17 A Arqueologia e a Bíblia, Inimigas ou Aliadas I

terça-feira, 5 de abril de 2011

Segundo africanos, continua a cair "maná" em Angola

É o que relata o professor aposentado de Teologia, pastor Gérson Pires de Araújo que, no ano passado, serviu como missionário voluntário no país africano de fala portuguesa. O pastor Gérson visitou a cidade de Cassongue, região central de Angola, onde vive uma comunidade de 100 adventistas. Lá, pôde colher e provar o que os nativos chamam de "maná", flocos brancos adocicados, que já serviram de alimento para a comunidade por alguns dias no início da década de 1940. O ministro, que trouxe um bocado das partículas que caíram do céu para o Brasil, disse que os flocos são "colhidos" no chão.
A História remonta há várias décadas, quando os membros da comunidade ficaram alguns dias sem alimento por causa do excesso de chuvas e a escassez de alimentos na região. Os fiéis oraram para que Deus cuidasse deles, assim como Ele fizera com o povo de Israel no deserto. Os adventistas perceberam que a oração tinha sido respondida, quando a filha de cinco anos do casal de missionários que liderava a comunidade, observou os flocos no chão. O "fenômeno" nunca foi analisado cientificamente, mas continua sendo objeto de gratidão da comunidade. Essa história foi publicada nas páginas 26 e 27 da Revista Adventista de novembro de 1948 e pode ser acessada no site www.revistaadventista.com.br ou se preferir o Site Bíblia e a Ciência traz as páginas até você!Clique nas imagens abaixo para ampliá-las e confira.


Texto extraído da Revista Adventista de março de 2011 na pág.36

Não dar o dízimo é um roubo a Deus?

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“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. Malaquias 3:8.

Este texto é muito claro. Cada vez que a pessoa deixa de devolver o dízimo, está roubando a Deus, o que é muito grave. Se a pessoa tem a audácia de roubar a Deus, imagine o quanto pode fazer com um ser humano. Roubar a Deus faz com que roubar as pessoas seja mais fácil.
Uma das conseqüências em roubar a Deus é a maldição: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda”. Malaquias 3:9.
Tive a oportunidade de conhecer um obreiro bíblico muito dedicado, chamado Luiz. No período em que morei com Ele e sua esposa (também obreira Bíblica), ele contou-me de sua experiência como dizimista.
No início de sua vida cristã, ele não acreditava muito que o dízimo era o plano de Deus para a propagação do evangelho. Pensou consigo mesmo: “Eu não vou andar dando dízimo para pastor...”
E assim o fez. Parou de dizimar.
Ele era uma pessoa que tinha muitos bens: casas, carros, terras e uma linda família; mas num período de três anos em que deixou de devolver o dízimo, as coisas mudaram.
No fim deste período (3 anos) ele viu-se morando de aluguel, sem seus carros, sem os terrenos, os filhos ficaram doentes e para comer os vizinhos tinham de trazer comida até a sua casa.
Pensou: “Mas o que é que está acontecendo com minha vida meu Deus! Eu sou um cristão fiel a ti e como pode acontecer-me isto?!”. Ficou apavorado.
Mas o Espírito Santo, sempre preocupado com seus filhos, tocou em seu coração e o fez perceber onde estava o problema. Concluiu o irmão: “ah! Acho que estou passando por tudo isto porque deixei de dar do dízimo...”.
Após uma profunda análise e oração, o irmão Luiz resolve provar a Deus. Fez o propósito de voltar a dar o dízimo de devolver tudo aquilo que tinha deixado de dar para ver o que iria acontecer.
Num período de três anos, sabe qual foi sua situação? Ele conseguiu comprar casas, carro, dar estudo para seus filhos (um tem faculdade de computação e trabalha em um uma Associação da igreja Adventista) e também está ajudando um filho a manter-se nos Estados Unidos, onde está estudando na área de computação, como seu irmão.
Viu a diferença que faz na vida de qualquer um dar o dízimo? Aquele que é fiel a Deus é muito abençoado; já o que rouba a Ele irá colher aquilo que plantou.
Faça o propósito de ser fiel ao Senhor; não atrapalhe a Deus da dar-lhe todas as bênçãos que ele quer. A decisão é sua.
EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIA ONLINE

Um Bom Exemplo dos Pais vai Refletir em toda a família

Evidências Vol. I - 16 O Deus Desconhecido

Design inteligente do ouvido humano


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Orem pelos cristãos do Afeganistão

Manifestações tem se espalhado pelo Afeganistão contra a queima de um exemplar do Alcorão (livro sagrado do islamismo) no mês passado por um pastor da Flórida (Estados Unidos). Sabemos que existem igrejas no Afeganistão e que nossos irmãos estão lá e, como retaliação ao que foi feito no Estados Unidos, nossos irmãos estão sendo atacados. Esse vídeo convoca você a orar em favor da Igreja Perseguida no Afeganistão. Por isso, Ore pelo Afeganistão AGORA, afinal a tarefa é URGENTE e amanhã pode ser muito tarde.

Dormir pouco pode gerar inflamações

Os benefícios de uma boa noite de sono são inumeráveis. Quem dorme melhor evita muitas enfermidades. A conclusão é de pesquisadores da Universidade da Califórnia de Los Angeles. Depois de medir em voluntários os níveis do fator nuclear NF_KB, que sinaliza a existência de inflamações em adultos saudáveis, eles concluíram que não dormir bem aumenta os processos inflamatórios do corpo, levando o sistema imunológico a se voltar contra tecidos e órgãos sadios. Os voluntários foram avaliados após uma noite normal de sono, depois de uma noite em que ficaram acordados das 23 horas às 3 horas da manhã, e depois de uma noite de recuperação da noite anterior maldormida.
Texto extraído da Revista Vida e Saúde de Junho de 2009 pág.6.

Indicações medicinais da uva

A segunda fruta mais cultivada no mundo tem tudo de bom para o coração.Vejamos algumas indicações:
Afecções cardíacas em geral: A uva é recomendável e mtodas as afecções cardíacas pelos seguintes motivos:
*Provê energia em forma de açúcares simples, que o músculo cardíaco utiliza para contrair-se. Embora a principal fonte de energia para o coração sejam os ácidos graxos, esse órgão também utiliza a glicose. O suco de uva se mfermentar, chamado "mosto" em diversos lugares, contém as mesmas substâncias cardioprotetoras que se encontram no vinho, mas em maior concentração e sem o inconveniente do álcool etílico. A uva e seu suco fornecem açúcares e vitaminas muito energéticos, os quais não estão presentes no vinho.
*É rica em potássio e também contém cálcio e magnésio, minerais que intervêm nas contrações cardíacas.
*Não contém sódio nem gordura saturada, os dois principais inimigos do sistema cardiovascular.
Afecções das artérias coronárias: Pesquisas realizadas com a uva e seu suco mostram que ambos são capazes de dilatar as artérias, fazer que o sangue circule mais fluido, sem que se formem coágulos. Suas prioridades impedem que o colesterol se deposite nas paredes das artérias. Não se pode esperar mais de um alimento protetor do coração e do sistema circulatório.
O doente coronário que consome uvas de forma habitual durante o verão e o outono, e uvas-passas ou suco de uva durante o restante do ano, percebe que seu coração responde cada vez melhor a pequenos esforços. Os que sofreram infarto e estão em fase de reabilitação devem incluir a uva em sua dieta, para diminuir a progressão da asteriosclerose coronária.
Trombose: A tendência do sangue a formar coágulos dentro das artérias ou veias, pode ser reduzida pelo consumo de uva, suco ou uva-passas. Isso é especialmente importante para quem tenha sofrido acidente vascular cerebral, ou esteja em situação de risco.
Anemia por falta de ferro: A uva é uma das frutas frescas mais ricas em ferro (0,26 mg/100 g). A uva-passa, como está mais concentrada, é ainda mais rica em ferro ( 2,59 mg/ 100 g), superando a carne de carneiro ( 2-2,5 mg/ 100 g ). O ferro da uva é do tipo não hem, e por si só se absorveria com mais dificuldade que o ferro da carne. Entretanto, sua absorção melhora muito pela ação potencializadora da vitamina C, presente na própria uva ou em outros alimentos vegetais. Todos que tiverem tendência à anemia por falta de ferro, melhorarão com o consumo habitual de uva durante os meses de verão e outono, e com o de uva-passas no restante do ano.
Afecções hepáticas: A fruta ativa a função de desintoxicação do fígado, aumentando a produção de bílis ( ação colerética). A uva também facilita a circulação do sangue no sistema portal, pelo que convém em caso de cirrose e ascite ( líquido no ventre) devido à hipertensão portal.
Afecções intestinais: A uva é um laxante suave que combate a prisão de vente crônica devido à preguiça intestinal. Também equilibra a flora intestinal e evita as putrefações causadas por alimentação rica em proteína animal.
Afecções renais: Por sua ação diurética e descongestionante, e por sua composição mineral e carência de proteínas, a uva é muito recomendada em caso de insuficiência renal devido à nefrite, nefrose ou outras causas.
Gota e excesso de ácido úrico: A uva é bom eliminador de ácido úrico dos rins, por sua ação alcalinizante e diurética. O tratamento de uvas e seu consumo habitual são muito recomendáveis aos que sofrem de artrites e aos obesos.
Processos cancerosos: Foi comprovado experimentalmente que o Resveratrol contido na uva, especialmente na casca, exerce ação antitumoral. Embora o uso dessa substância, em caso de câncer, ainda se encontre em fase de pesquisa, recomenda-se o consumo abundante de uva como medida complementar a todos aquele que tiveram diagnóstico de câncer ou aos que apresentam risco elevado de contraí-lo.
Fitoquímicos presentes na uva
Ácidos orgânicos: ( tartárico, málico, cítrico e outros). São os responsáveis pelo sabor ligeiramente ácido da uva. Esses ácidos exercem uma ação paradoxal no sangue, alcalinizando-o. A alcalinização do sangue e da urina facilita a eliminação dos resíduos metabólicos, que em sua maior parte são ácidos, como o ácido úrico.
Flavonóides: Recentemente comprovou-se que atuam como potentes antioxidantes, impedindo a oxidação do colesterol causador da asteriosclerose e evitando a formação de trombos ou coágulos nas artérias.
Resveratrol: Detém a progressão da asteriosclerose. Recentemente, comprovou-se que também é poderoso anticancerígeno.
Antocianinas: São pigmentos vegetais presentes na uva branca e, sobretudo, na escura. Atuam como potentes antioxidantes preventivos das afecções cardiovasculares.

Em essência, pode-se dizer que a uva é um alimento que fornece energia a nossas células e favorece o bom estado das artérias, especialmente das coronárias que irrigam o músculo cardíaco. Também é laxante, antióxica, diurética, antianêmica e antitumoral.
Artigo extraído da Revista Vida e Saúde de Junho de 2009 da pág. 46 e 47

Os Dons do Espírito Santo: Fidelidade

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O justo, pela sua fé, viverá. Hab. 2:4.

Uma ocasião, quando meditava sobre o futuro, ele [Habacuque], disse: “Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo”. Graciosamente o Senhor lhe respondeu: “Escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. … O justo, pela sua fé, viverá.” Hab. 2:1-4.

A fé que fortaleceu Habacuque e todos os santos e justos naqueles dias de grande provação, é a mesma que sustém o povo de Deus hoje. Nas horas mais escuras, sob as mais proibitivas circunstâncias, o crente cristão pode suster sua alma sobre a fonte de toda luz e poder. Dia a dia, pela fé em Deus, sua esperança e ânimo podem ser renovados, “o justo, pela sua fé, viverá”. Hab. 2:4. No serviço de Deus não precisa haver desalento, nem vacilação ou temor. O Senhor fará mais que cumprir as mais altas expectativas dos que nEle põem a sua confiança. Ele lhes dará a sabedoria que suas múltiplas necessidades demandam. …

Devemos acariciar e cultivar a fé da qual testificaram profetas e apóstolos – a fé que se apodera das promessas de Deus, e espera pelo livramento na ocasião e maneira apontados. A firme palavra da profecia encontrará seu final cumprimento no glorioso advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O tempo de espera pode parecer longo, a alma pode ser oprimida por desanimadoras circunstâncias, muitos daqueles em quem confiamos podem cair ao longo do caminho; mas como o profeta que procurou encorajar Judá em tempo de apostasia sem precedente, confiadamente declaramos: “O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a Terra.” Hab. 2:20. Tenhamos sempre em mente a confortante mensagem: “A visão é ainda para o tempo determinado … se tardar espera-O; porque certamente virá, não tardará. … O justo, pela sua fé, viverá.” Hab. 2:3 e 4. Profetas e Reis, págs. 386-388.
Fonte : Sétimo Dia

Evidências Vol. I - 15 O Ossuário de Jesus

Espaçonave Terra - SEMANA 14 - O SOL E SATURNO; A CONSTELAÇÃO DE ÓRION

domingo, 3 de abril de 2011

Entre. A Verdade Está Aqui !

Todas as igrejas se consideram detentoras da verdade, mas só uma pode fazer essa reivindicação.
Por Rubens S. Lessa
Há uma só verdade. Sempre foi assim, desde o princípio, porque Deus não muda (Tg 1:17; Mt 5:18; Ef 4:5,6). Porém, devido à entrada do pecado no mundo, apareceram duas correntes antagônicas: “a comunidade de Sete e a comunidade de Caim; a comunidade da obediência e a comunidade da rebelião; a comunidade dos fiéis ao Criador e a comunidade dos que abandonaram o Criador”.1 A comunidade dos fiéis é qualificada por um adjetivo específico: “remanescente”. Ela não atribui a si essa qualidade. Deus é quem a chama desse modo. Portanto, essa comunidade de pessoas fiéis não é fruto da vontade humana, mas da soberana vontade de Deus.

O remanescente do tempo do fim é mais numeroso do que muitos imaginam, pois não é composto apenas de pessoas “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17), mas também de um grande número de cristãos sinceros, espalhados por todas as denominações, os quais seguem fielmente a luz que possuem, embora incompleta. Por isso, o conceito bíblico de povo escolhido não implica a rejeição dos demais. Em vez de excluí-los, Deus os aceita como são, para que sejam transformados como Ele deseja. Portanto, a missão final confiada ao remanescente visa à inclusão de todos os sinceros, não importando onde eles estejam. Amin A. Rodor afirma: “A noção de remanescente não sugere uma visão reducionista da salvação, ou seja, que a salvação seja limitada a pessoas dentro da comunhão adventista do sétimo dia.”2

O livro Questões Sobre Doutrina enfatiza: “Cremos que, ao longo de todos os séculos, Deus teve Seus eleitos, que se distinguiram por sua sincera obediência a Ele, seguindo a luz que lhes foi revelada. Eles constituem o que pode ser descrito como a igreja invisível. Cremos também que, em diversos períodos da história terrestre, Deus chamou um grupo de fiéis, tornando-os os únicos depositários e expoentes de Sua verdade.”3
Exclusivismo? - Alguns adventistas não gostam da palavra remanescente. Eles a consideram inadequada, dizendo: “Tem conotação exclusivista.” William G. Johnsson, ex-editor da Adventist Review [Revista Adventista em inglês], pondera: “A maioria dos que desejam que a igreja se veja livre desse termo cresceu, talvez, com essa ideia obtusa. Protegidos por escolas adventistas, tiveram um limitado círculo de relacionamento. Mas, ao avançarem em seus estudos e na vida profissional, seus olhos foram abertos: para sua surpresa, entraram em contato com cristãos profundamente consagrados que não eram membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seu mundo, outrora puro e ordeiro, teve que ser reconstruído — e o primeiro bloco do edifício foi o conceito a respeito do remanescente.”4

Até certo ponto, essa objeção é legítima, uma vez que Jesus afirmou aos discípulos: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:16). Os discípulos ouviram essa advertência porque haviam tentado restringir o povo de Deus.

Em relação à igreja remanescente, Ellen G. White esclarece: “Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que não têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridão os povos. Na África pagã, nas terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um armamento de escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente ao mundo apóstata o poder transformador da obediência à Sua lei,”5 A mesma autora acrescenta: “Cada joia será separada e reunida, pois a mão do Senhor está estendida para reaver o remanescente de Seu povo.”6

Termo bíblico — Embora alguns não gostem da palavra remanescente, seu conceito flui ao longo do Livro Sagrado. Por exemplo, Noé e sua família constituíram o que sobrou da humanidade, após o dilúvio. Abraão foi o remanescente depois da torre de Babel. No Egito, José, após longo período de fome na região. Com o livramento do povo hebreu da escravidão egípcia, deu-se origem à primeira comunidade incumbida de atrair as nações pagãs ao único Deus verdadeiro (Dt 6:4; 7:6, 7). A estratégia divina consistiu em eleger um povo para salvar todo o planeta. Tanto é que, muitos séculos depois, Jesus disse à mulher samaritana: “a salvação vem dos judeus” (Jo 4:22). Ou seja, naquele momento, a salvação residia na comunidade remanescente dos judeus. Portanto, ao longo do tempo, Deus usou um povo, uma comunidade e fiéis dispersos para tornar acessível a todos o plano da salvação.

A Bíblia mostra que o remanescente desempenha papel importante na estratégia divina de preservar a verdade, quer por meio da proclamação dos princípios a ela inerentes, quer por meio do exemplo de pessoas fiéis.
A seguir, faremos um resumo das ocorrências do termo “remanescente” e palavras afins, tendo como base o Seventh-day Adventist Bible Commentary:

01. Sob os cuidados de José, a família de Jacó foi preservada no Egito, como “posteridade”, “remanescente” (she’erith – Gn 45:7). A ênfase recai na palavra “preservação”.
02. Em meio a uma apostasia generalizada, Elias protestou: “Só eu fiquei [yathar] dos profetas do Senhor” (1Rs 18:22). Deus, porem, afirmou: “Também conservei [sha’ar] em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal” (1Rs 19:18).
03. Um pequeno “remanescente” (pele tah) das dez tribos “escapou [sha’ar] do poder dos reis da Assíria” e permaneceu na Palestina (2Cr 30:6). No ano 722 a.C, somente Judá foi “deixado” (sha’ar) para atuar como nação (2Rs 17:18). Judá tornou-se o “remanescente” (she’ar) das doze tribos.
04. Poucos anos depois, Senaqueribe conquistou Judá, exceto Jerusalém, considerada o “remanescente”. Esse “remanescente [pele tah] que escapou [sha’ar] da casa de Judá” deveria “lançar raízes para baixo” e dar “fruto por cima”, e continuar como o “remanescente” (she’erith) do povo escolhido de Deus.
05. Um século depois, o rei de Babilônia invadiu a Palestina e também deixou [yether; sha’ar em 2Rs 25:22; cf. 24:14] um remanescente [pele tah; she’ar em 2Rs 25:22].
06. Dos cativos levados por Nabucodonosor, o Senhor prometeu “deixar um remanescente” (yathar). Um “remanescente” (she’rith) dos cativos iria “escapar” [palat] de Babilônia (Jr 23:3; 31:7; 50:28).
07. Há também muitas referências ao “remanescente” em relação ao reino do Messias. Por exemplo: Is 4:2,3; 11:11,16; Jr 23:3; Mq 4:7; Sf 3:13.7
Nos tempos do Antigo Testamento, o “remanescente” era composto de sucessivas gerações de israelitas – o povo escolhido de Deus. A maioria deles caiu em apostasia, mas cada vez que isso acontecia ficava um remanescente fiel.

Finalmente, quando os judeus rejeitaram o Messias (ver O Desejado de Todas as Nações, p. 737, 738), o “reino de Deus” foi retirado deles como povo e dado a uma nação de crentes em Cristo, a qual deveria produzir “os respectivos frutos” (Mt 21:43). O apóstolo Paulo afirma: “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente [kataleimma] é que será salvo” (Rm 9:27; cf. Is 10:22). Falando sobre o futuro de Israel, ele enfatiza: “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Rm 11:5).

Restaurando doutrinas — Durante o Concilio de Jerusalém (At 15), ficou definido que a igreja cristã não devia ser sectária nem provincial. Sua missão era ampla, com uma mensagem destinada a todo o mundo. Mas, com o correr do tempo, dogmas e tradições humanas tomaram o lugar das doutrinas bíblicas e, desse modo, a igreja institucional prevaleceu sobre a missão de salvar os pecadores. O resultado não poderia ter sido outro: instalou-se virulenta apostasia, que marcou os 1.260 anos de supremacia papal (Ap 12:6,14). No fim desse período de trevas espirituais (538-1798 d.C), homens inconformados com o ostracismo a que a Bíblia havia sido relegada começaram a reavaliar algumas de suas doutrinas. No norte da Itália, surgiram os corajosos valdenses, que, reunidos em cavernas das montanhas, copiavam a Bíblia para distribuí-la camufladamente em suas andanças. “As igrejas valdenses se assemelhavam à igreja dos tempos apostólicos. Rejeitando a supremacia do papa e prelados, mantiveram a Bíblia como a única autoridade infalível.”8

Contudo, a Martinho Lutero foi confiada uma obra muito especial e de grande repercussão. Ellen G. White afirma que ele estava entre “os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura”.9
Certo dia, ao subir a “escada de Pilatos” em Roma, uma voz pareceu dizer-lhe: “O justo viverá por fé” (Rm 1:17). Ao voltar para a Alemanha, Lutero aprofundou-se no estudo das Escrituras e manteve acalorados debates teológicos com os representantes da autoridade papal. Finalmente, rompeu definitivamente com as tradições religiosas e passou a apelar unicamente à Bíblia.
Por meio da Reforma do século dezesseis, Deus desejava levantar um “remanescente” do meio da Babilônia mística. Nesse contexto, vários grupos protestantes surgiram com o propósito de restaurar o evangelho da salvação. Infelizmente, cada um deles ficou satisfeito com o conceito parcial da verdade. Por isso, no “tempo do fim”, Deus suscitou o derradeiro “remanescente” para proclamar “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” as três mensagens angélicas delineadas em Apocalipse 14:6-12.

Desde o início de sua história, os Adventistas do Sétimo Dia têm proclamado essas solenes advertências como o último apelo de Deus a este mundo. Nenhum outro corpo religioso prega a verdade em sua plenitude. Portanto, nenhum dos ramos ligados à Babilônia mística preenche o que está escrito em Apocalipse 12:17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.”
William G. Johnsson afirma: “Não somos apenas uma denominação a mais: somos o povo do concerto, chamado para um propósito especial. Não porque sejamos melhores do que os outros, mas porque o Senhor, no uso de Sua liberdade, nos confiou uma tarefa.”10
Os dissidentes pensam que o “remanescente” se retirará da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas Ellen G. White afirma enfaticamente: “Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo.”11 O teólogo Amin A. Rodor esclarece: “A purificação da igreja virá no tempo indicado, mas não através de reformas e reformulações inventadas e promulgadas pelos dissidentes. A igreja será purificada, mas o movimento será precisamente o inverso daquilo que aconteceu ao longo dos desdobramentos da História. Sairão os insinceros, enquanto os fiéis permanecerão na comunhão da igreja. E exatamente por isso, não há provisão para um novo remanescente.”12


Características do remanescente
— O remanescente do tempo do fim tem duas características peculiares: a observância dos “mandamentos de Deus” e a posse do “testemunho de Jesus” (Ap 12:17). Outra passagem correlata diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (14:12).
Notemos que essa distinção foi estabelecida por Deus. Portanto, ninguém pode contestá-la. Ela se encontra no livro de Apocalipse, do qual faz parte a seguinte advertência: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22:18,19).
Se as características do remanescente visível foram definidas por Deus, cumpre-nos não apenas entender seu significado mas também cumprir o que nelas está implícito.

Obediência aos mandamentos. A Bíblia afirma: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8, 9). Ora, se o crente é salvo pela graça, por que deve o remanescente guardar os mandamentos de Deus? Estaria essa declaração bíblica em contradição com Apocalipse 12:17? Não. Mas, para entendermos isso, precisamos compreender o sentido de quatro palavras bíblicas: graça, sangue, fé e obras. A graça é a fonte da nossa salvação; o sangue (de Cristo) é o meio pelo qual a graça se manifestou ao mundo;Fé é o método estabelecido por Deus para que o crente receba o dom da graça. E as obras? As obras são o fruto da salvação pela graça, ou seja, uma vida em harmonia com a vontade de Deus expressa nos Dez Mandamentos.
A Lei não nos salva, mas desempenha pelo menos dois papéis básicos: mostra nossa condição espiritual (Rm 3:20) e revela a norma de conduta em relação a Deus e ao próximo (Mt 22:37-40). Jesus guardou os mandamentos; por isso, afirmou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15).
“Genuína fé em Jesus compromete os remanescentes a seguir Seu exemplo. João explicou; ‘Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou’ (1Jo 2:6). Uma vez que Jesus guardou os mandamentos de Seu Pai, eles também obedecerão aos mandamentos de Deus (Jo 15:10)…. Através do poder que Cristo lhes concede, obedecem aos requisitos divinos, inclusive os Dez Mandamentos – a imutável lei moral (Êx 20:1-17; Mt 5:17-19; 19:17; Fp 4:13).”13 Apocalipse 14:12 associa a guarda dos mandamentos à fé em Jesus. A carta aos Hebreus é clara: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (11:6). Ellen G. White diz: “A igreja remanescente honra e observa os mandamentos de Deus, não de forma legalista, mas como uma revelação do caráter de Deus e de Cristo, que habita no coração do verdadeiro crente.”14

Testemunho de Jesus. Essa é a segunda característica do remanescente, de acordo com Apocalipse 12:17, a qual João define como o “Espírito de Profecia” (Ap 19:10). Como se vê, a própria Bíblia se explica.
“O remanescente será conduzido pelo testemunho de Jesus, manifestado através do dom de profecia. Esse dom do Espírito deveria funcionar continuamente ao longo da história da igreja, ‘até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo’ (Ef 4:13). Essa é, pois, uma das principais características do remanescente.”15 Esse dom não substitui a Bíblia – a única regra de fé -, mas a coloca em seu legítimo pedestal, numa época marcada pelo relativismo.
Missão — A missão do remanescente está consubstanciada nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12) e seu cumprimento trará completa e final restauração da verdade para este tempo. O teólogo adventista George R. Knigth afirma:

“Devo admitir que sou adventista do sétimo dia hoje em parte porque somos a única denominação que conheço que prega a mensagem remanescente de Apocalipse 12:17-14:12, especialmente Apocalipse 14:6-12, as últimas três mensagens a ser proclamadas ao mundo antes do segundo advento, mencionado no fim do capítulo 14. Preferiria, no entanto, que houvesse centenas ou milhares de denominações pregando a mensagem remanescente de Apocalipse 14, em vez de simplesmente uma.”16 Knight diz que essa mensagem escatológica de Deus é empolgante, enraizada no tempo, digna de se viver e sacrificar por ela, “e precisa ser pregada com vigor e sinceridade”.

Sem dúvida alguma, Deus “despertou um movimento – conhecido como Igreja Adventista do Sétimo Dia – com o explícito propósito de torná-lo, num sentido especial, o depositário e expoente dessa mensagem”.17

Conclusão — Como vimos, o conceito de “remanescente” desfila pelas páginas da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. Nos tempos do Antigo Testamento, o remanescente era composto de sucessivas gerações de israelitas, o povo escolhido de Deus. Mas, quando os judeus rejeitaram o Messias, o “reino de Deus” foi retirado deles como povo e dado a uma nação de crentes em Cristo. No período dos 1.260 anos, o conhecimento da verdade foi obliterado, mas sempre houve pessoas fiéis à luz parcial da verdade.

Finalmente, ao se iniciar o “tempo do fim”, Deus suscitou um movimento profético para restaurar, viver e proclamar a verdade, contida em Apocalipse 14:6-12. Essa missão não exclui quem quer que seja, mas requer a existência de um povo que viva de acordo com Apocalipse 12:17 e 14:12, a fim de que as pessoas sinceras que estão espalhadas por todas as denominações conheçam a plenitude da mensagem para este tempo.
O fato de uma pessoa ser membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia não a credencia automaticamente como parte do povo escolhido. É preciso que ela tenha “fé em Jesus” e guarde “os mandamentos de Deus” (Ap 12:17; 14:12). Desse modo, estará habilitada para cumprir a missão que lhe foi confiada.
RUBENS S. LESSA – É redator-chefe da Casa Publicadora Brasileira.
Referências

Dwigth K. Nelson, “Quem é o remanescente?”, Sinais dos Tempos (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, junho de 1998), p. 16.

Amin A. Rodor, “O remanescente e os dissidentes”, Ministério {CPB: Tatuí, SP: maio-junho de 2000), p. 5.

Questões Sobre Doutrina (CPB: Tatuí, SP, 2009), p. 166,167.

William G. Johnsson, “Em defesa do remanescente”, Revista Adventista (CPB: Tatuí, SP, agosto de 1998), p. 11.

Ellen G. White, Profetas e Reis (CPB: Tatuí, SP, 1996), p. 188,189.

____________, Primeiros Escritos (CPB: Tatuí, SP, 1991), p. 70.

Seventh-day Adventist Bible Commentary (Review and Herald Publishing Association: Washington, DC, 1980), v. 7, p. 813, 814.

Ellen G. White, O Grande Conflito (CPB: Tatuí, SP, 1988), p. 68.

Ibid, p. 120.

William G. Johnsson, Op Cit, p. 11.

Ellen G. White, Testemunhos Seletos (CPB: Tatuí, SP, 1985). v. 2, p. 362.

Amin A. Rodor, “O remanescente e os dissidentes”, Ministério (CPB: Tatuí, SP, setembro-outubro de 2000), p. 18.

Nisto Cremos (CPB: Tatuí, SP, 2008), p. 216.

Seventh-day Adventist Bibie Commentary, v. 7, p. 833.

Nisto Cremos, p. 216.

George R. Knight, A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo (CPB: Tatuí, SP, 2010). p. 80.

Questões Sobre Doutrina, p. 167.

Fonte: Sétimo Dia

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Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida. Mas quem está capacitado para tanto? Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus. 2Coríntios 2:14-17.





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