segunda-feira, 11 de junho de 2012

Jesus: Um Plágio?- Uma resposta ao Documentário Zeitgeist




Em junho de 2007, foi lançado um vídeo de 122 minutos chamado Zeitgeist e até novembro de 2007, oito milhões de acessos haviam sido feitos. Esse documentário foi ganhador do prêmio de melhor filme no festival Artivist, na Califórnia, em 2007 e 2008.[1] Na primeira parte de Zeitgeist, que é dividido em três blocos principais, é proposto que o Jesus histórico não passa de um plágio das mitologias de povos pagãos antigos. Os apóstolos teriam se utilizarado de histórias já conhecidas na época e criado um personagem muito parecido, escrevendo assim quatro evangelhos a respeito desse “outro deus mitológico”.


Veremos a seguir do que se trata esse intenso debate. Antes, porém, mencionaremos alguns dos deuses mitológicos seguidos de suas aparentes semelhanças com Jesus Cristo:


Horus, deus egípcio – Nasceu no dia 25 de dezembro de uma virgem; nascimento acompanhado de uma estrela no leste; adorado por três reis; era mestre aos 12 anos; foi batizado com 30 anos; tinha 12 discípulos; fazia milagres; foi traído, crucificado e morto; depois de três dias ressuscitou; era considerado filho de Deus; caminhou sobre as águas e foi transfigurado numa montanha.


Attis, deus frígio – Considerado filho de Deus, nascido de uma virgem no dia 25 de dezembro; também é considerado salvador que foi morto pela humanidade; seu “corpo” como pão era comido pelos adoradores; era tanto o divino filho como o pai; numa sexta-feira, ele foi crucificado numa árvore e se levantou depois de três dias como “deus todo-poderoso”.


Krishna, deus hindu – Nascido de uma virgem no dia 25 de dezembro, seu pai terreno era carpinteiro; o nascimento foi assinalado por uma estrela ao leste; visitado por pastores que o presentearam, foi perseguido por um tirano que ordenou o assassínio de infantes; operava milagres e maravilhas; usava parábolas para ensinar as pessoas sobre caridade e amor; foi transfigurado diante dos discípulos; crucificado aos 30 anos, ressuscitou dos mortos e ascendeu aos céus; era a segunda pessoa da “trindade” e deverá retornar para o dia do juízo em um cavalo branco.


Dionysus, deus grego – Nascido de uma virgem no dia 25 de dezembro, era mestre viajante que operava milagres; andou em um burro durante uma procissão; transformava água em vinho; era chamado “rei dos reis” e “deus dos deuses”; considerado “filho de deus”, “único filho”, “salvador”, “aquele que redime”, “ungido” e o “alfa e o ômega”, foi identificado como cordeiro e pendurado num madeiro.


Diante de tudo isso, poderíamos perguntar, como Timothy Freke e Peter Gandy, dois dos maiores defensores da teoria do Jesus-mito pagão: “Por que consideramos as histórias de salvadores como Osíris, Dionísio, Adônis, Attis, Mitra e outros deuses pagãos fábulas, porém, ao encontrarmos essencialmente a mesma história contada em um contexto judeu, acreditamos ser a biografia de um carpinteiro de Belém?”[2]


Vamos, então, para o exame das acusações e a confirmação – ou não – de sua confiabilidade.


Nascimento virginal


O centro de todo o desentendimento quanto aos paralelos entre o nascimento virginal dos deuses pagãos e o de Jesus começa já em sua definição. De acordo com o relato de Mateus e Lucas, a descrição que encontramos do nascimento de Jesus é de Maria sendo virgem e Jesus sendo gerado pela operação do Espírito Santo. Porém, não há qualquer relato entre as religiões de mistério que lembre essa situação. A definição dos críticos do nascimento virginal é a fecundação resultante de casamento sagrado (entre um casal de deuses) ou fruto do ato sexual entre um deus disfarçado de ser humano e uma mulher mortal (hieros gamos).


Em uma das histórias de Dionísio, Zeus foi a Perséfone em forma de serpente e a engravidou, portanto, sua virgindade foi tecnicamente perdida. Na versão mais conhecida, Zeus se apaixonou por Semele, princesa da casa de Times. O deus olímpico foi até ela disfarçado de homem mortal e logo Semele estava grávida. Hera, rainha de Zeus, inflamada de ciúmes, se disfarçou de mulher idosa e foi até a casa de Semele. Quando Semele revelou seu caso com Zeus, Hera sugeriu que a história de que Zeus era o rei dos deuses poderia ser mentira e que talvez ele fosse mero mortal que inventou a história para que ela dormisse com ele. Quando Zeus foi visitá-la novamente, ela pediu apenas uma coisa. Zeus jurou que daria o que ela quisesse. “Apareça a mim como você aparece a Hera.” Relutantemente, mas fiel à sua palavra, Zeus apareceu em toda sua glória, reduzindo Semele às cinzas. Hermes salvou o feto e o levou até Zeus que o costurou à sua coxa e três meses depois deu à luz Dionísio.[3]


A história claramente não é comparável com o relato bíblico e, além disso, só existem relatos pós-cristãos. Os deuses e deusas antigos eram típica e muito explicitamente sexuais e ativos, até porque, para o mundo antigo, grandeza era comumente associada com a geração física de um deus. Esse elemento está completamente ausente do relato da concepção virginal de Jesus.


No mito de Horus, o engano continua. De acordo com The Encyclopedia of Mythica, depois de Osíris (pai de Horus) ser assassinado e mutilado em 14 pedaços por seu irmão Set, a esposa de Osíris, a deusa Íris, “recuperou e remontou o corpo, e em conexão pegou o papel da deusa da morte e dos direitos funerais. Ísis engravidou-se pelo corpo de Osíris e deu à luz Horus nos rios de Khemnis, no Delta do Nilo.[4]


O relato está muito distante da realidade bíblica, apesar de uma concepção necrofílica ser miraculosa. Mesmo na imagem encontrada em Luxor, com Thoth anunciando a Ísis que ela conceberia a Horus, a ordem é a concepção e depois o anúncio, enquanto que os evangelhos declaram o anúncio e depois a concepção.


Na pesquisa de Raymond Brown a respeito das narrativas sobre o nascimento de Jesus, ele avalia os exemplos de “nascimentos virginais” não-cristãos, e sua conclusão é: “Em suma, não há nenhum exemplo claro de concepção virginal no mundo ou nas religiões pagãs que plausivelmente poderia ter dado aos judeus cristãos do primeiro século a ideia da concepção virginal de Jesus.[5]


Ressurreição


Segundo Paulo, o maior fundamento da fé cristã é a crença na morte e ressurreição de Jesus (1Co 15:13, 14). Ainda no início do capítulo de 1 Coríntios 15, os exegetas do Novo Testamento encontram fortes evidências para defender a realidade do fato da ressurreição. E foi justamente nessa pedra fundamental que os críticos aproveitaram para divulgar os paralelismos com personagens das religiões de mistério e das deidades que teriam experimentado morte e ressurreição.


Não é senão a partir do 3º século d.C. que encontramos suficiente material a respeito das religiões de mistério que permitem relativa reconstrução de seu conteúdo. Muitos escritores se utilizam desse material (depois de 200 d.C.) para formular reconstruções das religiões de mistério dos séculos anteriores. Essa prática, porém, é extremamente anti-acadêmica e não pode permanecer sem desafios.[6]


Na realidade, segundo Pierre Lambrechts, os textos que se referem à ressurreição são muito tardios, do segundo ao quarto século d.C.[7] A aparente ressurreição de Adonis, por exemplo, não tem sequer uma evidência, nem nos textos antigos nem nas representações pictográficas. Quanto à ressurreição de Attis, não há qualquer sugestão de que ele teria sido um deus ressurreto, senão até depois de 150 d.C.[8]


Há ainda o famoso caso da suposta ressurreição do deus Osíris. A versão mais completa do mito de sua morte e ressurgimento é encontrada em Plutarco, que escreveu no segundo século d.C. De acordo com a versão mais comum do mito, Osíris foi assassinado por seu irmão que então o afundou em um caixão no rio Nilo. Ísis descobriu o corpo e o levou de volta ao Egito. Mas seu cunhado mais uma vez ganhou acesso ao corpo, dessa vez o desmembrando em 14 pedaços, os quais ele atirou para longe. Depois de muita procura, Ísis recuperou cada pedaço do corpo. É nesse ponto que a linguagem utilizada para descrever o que se seguiu é crucial. Algumas vezes, aqueles que contam a história se contentam em dizer que Osíris voltou à vida, mesmo que isso passe longe daquilo que o mito permite dizer. Alguns escritores ainda vão mais longe ao falar sobre a “ressurreição” de Osíris. Ísis restaura o corpo de Osíris e ele é colocado como um deus do mundo dos mortos. Roland de Vaux complementa dizendo:
“O que significa Osíris ter ‘levantado para a vida’? Simplesmente que, graças à ministração de Ísis, ele pôde levar uma vida além da tumba que é quase uma perfeita réplica da existência terrestre. Mas ele nunca mais voltará a habitar entre os viventes e reinará apenas sobre os mortos... Esse deus revivido é, na realidade, um deus ‘múmia’.”[9]


Mudando de deidade, outro muito mencionado por sua suposta história de reaparição dos mortos é o de Cybele e Áttis. Cybele era uma figura muito adorada no mundo helenístico; o rito antigamente incluía um frenesi nos adoradores homens que os levava a se castrarem.


Encontramos especialmente três mitos diferentes com respeito à vida de Áttis. De acordo com um dos mitos, Cybele amava um pastor de ovelhas chamado Áttis. Por Áttis ter sido infiel, ela o levou à loucura. Tomado de loucura, Áttis se castrou e morreu. Isso encaminhou Cybele a um luto muito forte e introduziu a morte ao mundo natural. Mas então Cybele restaurou Áttis à vida, um evento que também trouxe o mundo da natureza à vida. As pressuposições do intérprete tendem a determinar a linguagem usada para descrever o que se segue à morte de Áttis. Referem-se a ela descuidadamente como “ressurreição de Áttis”. Não há nada que se pareça a uma ressurreição corpórea no mito que sugira que Cybele só podia preservar o corpo morto de Áttis, ou seja, ele volta à vida de forma praticamente vegetativa, pois o mito menciona que os pêlos do seu corpo continuaram a crescer e que ele movimentava um dos dedos. Em algumas versões do mito, Áttis volta à vida na forma de uma árvore. Nem nesse e nem nas outras três histórias, encontramos morte e ressurreição ou qualquer coisa semelhante ao que vemos nos evangelhos.


Foi somente em celebrações posteriores pelos romanos (depois de 300 d.C.) que algo remotamente semelhante ocorreu. A árvore que simbolizava Áttis foi cortada e enterrada dentro de um santuário. Na outra noite, a “tumba” da árvore estava aberta e a “ressurreição” de Áttis foi celebrada. A linguagem, porém, é ambígua e os detalhes sobre o culto são remotos; todo o material é muito tardio.


Nas comparações com Krishna, as respostas se tornam ainda mais fáceis de dar. Segundo especialistas em hinduísmo, Krishna foi morto por um caçador que acidentalmente atirou em seu calcanhar. Ele morreu e ascendeu. Não houve qualquer ressurreição e ninguém o viu ascender. Mesmo que o mito da ascensão de Krishna traga algum desconforto, ele pode ser rapidamente resolvido com as declarações de Benjamin Walker, em seu livro The Hindu World: an Encyclopedia Survey of Hinduism: “Não pode haver qualquer dúvida de que os hindus pegaram emprestado os contos [do cristianismo], mas não o nome.”[10]


Por esses paralelos virem do Bhagavata Purana e do Harivamsa, Bryant acredita que o Bhagavata Purana seja “anterior ao sétimo século d.C. (apesar de alguns acadêmicos o considerarem do século 11 d.C.)”, e que o Harivamsa tenha sido composto entre o quarto e o sexto século.


Apesar de ser chocante às mentes religiosas ocidentais, é senso comum dentro da história das religiões que imortalidade não é uma característica básica da divindade. Deuses morrem. Alguns deuses simplesmente desaparecem, alguns somente para retornar novamente depois e alguns para reaparecer frequentemente. Todas as deidades que foram identificadas como fazendo parte da classe de deidades que morrem e ressuscitam podem ser colocadas sob duas classes maiores: deuses que desaparecem e deuses que morrem. No primeiro caso, as deidades retornam, mas não haviam morrido, e no segundo caso, os deuses que morrem, mas não retornam. Para a concepção judaica, nenhum desses paralelos ressuscitou dos mortos, e para muitos acadêmicos hoje paira a dúvida se literalmente existe algum deus que teria experimentado a morte e a ressurreição. Uma citação muito interessante explica a realidade da teoria:


“Desde a década de 1930... um consenso tem se desenvolvido de que os ‘deuses que morrem e ressuscitam’ morreram, mas não retornaram ou se levantaram para viver novamente... Aqueles que pensam diferente são vistos como membros residuais de espécies quase extintas.”[11]


Outras diferenças substanciais


Analisamos brevemente e em seus aspectos principais as semelhanças e as diferenças entre Jesus e os deuses da morte-levantamento e das religiões de mistério. A seguir, mencionaremos outras diferenças marcantes que não poderiam passar despercebidas:


1. Em todos os casos de deuses que morrem, eles morrem por compulsão e não por escolha; às vezes, por orgulho ou desespero, mas nunca por amor sacrifical.[12]


2. Não há qualquer evidência de religiões de mistério inseridas na Palestina das três primeiras décadas do primeiro século. Não haveria tempo suficiente para que os discípulos fossem influenciados pelos mistérios, se eles estivessem dispostos a ser, o que não era o caso. Quando a influência dos mistérios atingiu a Palestina, principalmente por meio do gnosticismo, a igreja primitiva não aceitou, mas renunciou vigorosamente aos mitos pagãos. A falta de sincretismo dificulta a concepção.


3. Os deuses que morrem e ressuscitam, segundo os mitos, nunca morreram por outra pessoa (vicariamente), e nunca anunciaram morrer pelo pecado. A ideia de uma aliança substitutiva pelo homem é totalmente única ao cristianismo. Além disso, Jesus morreu uma vez por todos os pecados, enquanto os deuses pagãos eram frequentemente deuses de vegetação que imitavam os ciclos anuais da natureza, aparecendo e morrendo diversas vezes.


4. Jesus morreu voluntariamente e Sua morte foi uma vitória e não derrota; ambos os aspectos são contrários aos conceitos pagãos.[13]


5. Similaridade não prova dependência. Movimentos sociais e religiosos frequentemente compartilham formas de expressão ou práticas similares. Não é de se surpreender que encontrássemos paralelos em qualquer religião a respeito de vida após a morte, identificação com uma deidade, ritos de iniciação ou um código de conduta. Se uma religião deseja atrair conversos, precisa apelar para as necessidades e desejos universais dos seres humanos. Mas isso não indica dependência! Em qual cultura, por exemplo, a imagem de se lavar em água não significa purificação? O que importa, entretanto, não é a semelhança das palavras e práticas, mas os significados anexados a elas. A fim de provar um caso de dependência é necessário demonstrar semelhança na essência e não só na forma. Os escritores normalmente exageram similaridades formais, enquanto ignoram diferenças essenciais entre a história de Jesus e os variados mitos pagãos.


6. Os pagãos nesse período não estavam confusos quanto à exclusividade da Igreja, e chamavam os cristãos de “ateus” por causa de sua indisponibilidade fundamental de ceder ou sincretizar. Como J. Machen explica, os cultos de mistério eram não-exclusivistas: “Um homem poderia ser iniciado nos mistérios de Ísis ou Mitra sem ter que abrir mão de suas crenças anteriores; mas se ele quisesse ser recebido na Igreja, de acordo com a pregação de Paulo, deveria abrir mão de todos os outros salvadores pelo Senhor Jesus Cristo... Dentre o sincretismo predominante do mundo greco-romano, a religião de Paulo, assim como a religião de Israel, permanece absolutamente distinta.”[14]


7. A cronologia está toda errada. As crenças básicas do cristianismo existiam no primeiro século, enquanto que o total desenvolvimento das religiões de mistério não aconteceu até o segundo século. Historicamente, é muito improvável que qualquer encontro teve lugar entre o cristianismo e as religiões de mistério pagãs até o terceiro século. Até hoje não há evidência arqueológica de religiões de mistério na Palestina do início do primeiro século.[15] A história das influências pode ser dividida em três períodos: (1) primeiro período (1-200 d. C), as religiões de mistério eram restritas e não exerciam influência nas outras religiões. Se há qualquer influência, ela é na direção contrária: o cristianismo influenciou os cultos; (2) segundo período (201-300 d.C.), depois de o cristianismo ter-se espalhado pelo mundo romano, as religiões de mistério se tornaram mais ecléticas, suavizando doutrinas severas e conscientemente oferecendo uma alternativa ao cristianismo (aparece o culto a Cybele oferecendo a eficácia do banho de sangue, que antes era de 20 anos, para um período que ia de 20 anos à eternidade), competição com o cristianismo; (3) terceiro período (301-500 d.C.), o cristianismo passou a adotar a terminologia e ritos dos cultos de mistério (e.g., 25 de dezembro).[16]


8. Como um judeu devoto, o apóstolo Paulo nunca teria considerado pegar emprestados seus ensinamentos de religiões pagãs (At 17:16; 19:24-41; Rm 1:18-23; 1Co 10:14), assim como João também não (1Jo 5:21). Não há a mínima evidência de crenças pagãs em seus escritos.


9. Como religião monoteísta com um corpo de doutrinas coerente, o cristianismo dificilmente poderia ter pegado emprestado de um paganismo politeísta e doutrinariamente contraditório.


10. Os críticos parecem ignorar completamente o pano de fundo hebraico do cristianismo. Quase nenhuma atenção é dada ao rico pano de fundo hebraico no Novo Testamento e no cristianismo primitivo. Termos como “mistério”, “ovelha sacrificada” e “ressurreição” em vez de vir dos mitos pagãos, como os escritores sugerem, são baseados nas crenças judaicas encontradas no Antigo Testamento. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto têm lançado muita luz sobre práticas judaicas que se escondem atrás do Novo Testamento, como o batismo, comunhão e bispos.


11. O cristianismo está baseado em eventos da história, não em mitos. A morte dos deuses de mistério aparece em dramas místicos sem nenhuma conexão histórica. A igreja primitiva cria que proclamava a morte e ressurreição de Jesus como fatos incontestáveis e era baseada em um verdadeiro evento histórico. Isso faz com que seja absurda qualquer tentativa de derivá-la de histórias míticas e não históricas dos cultos pagãos.


12. Se houve qualquer empréstimo, foi na outra direção. À medida que o cristianismo crescia em influência e se expandia, os sistemas pagãos, reconhecendo a ameaça, provavelmente pegaram alguns elementos do cristianismo. Por exemplo, o rito pagão do banho em sangue de touro (taurobolium) inicialmente tinha sua eficácia espiritual de 20 anos. Mas, assim que a “competição” com o cristianismo começou, o culto a Cybele, aumentou a eficácia de seu rito “de 20 anos à eternidade”[17], quase equivalendo, assim, à eternidade prometida aos cristãos.


13. O conteúdo moral de amor e compaixão, bondade e ações de caridade eram completamente diferentes. A forma cristã de humildade, permitindo que o próximo bata nas duas faces e o próprio exemplo de Jesus utilizando Seu poder apenas para o bem, diferencia seriamente daquilo que vemos na mitologia pagã.


A conclusão da completa falta de argumentos confiáveis e verossímeis é clara e óbvia, e, nas palavras de Ronald Nash: “Esforços liberais de desacreditar a revelação singular cristã por meio dos argumentos da influência das religiões pagãs são destruídos rapidamente a partir da verificação completa das informações disponíveis. É claro que os argumentos liberais exibem academicismo incrivelmente ruim e, com certeza, essa conclusão está sendo muito generosa.”[18]


Fica claro que a melhor conclusão a ser feita é aquela do livro em que encontramos a verdadeira revelação da verdade e da fonte do mistério da vida, morte e ressurreição de Jesus: a Bíblia Sagrada. Porque “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”[19]


(Marina Garner Assis é formada em Teologia pelo Unasp e leciona Ensino Religioso e Inglês na Escola Adventista de Caxias do Sul)


Referências:


1. Informação retirada do site http://www.zeitgeistmovie.com, dia 11/05/2009.
2. Timothy Freke e Peter Gandy, The Jesus Mysteries, Three Rivers Press (Setembro, 2001), p. 9.
3. Barry Powell, Classical Myth (3ª ed.), PrenticeHall (New Jersey, 2001), p. 250.
4. Mich F. Lindemans, Encyclopedia of Mythica. Artigo publicado em 21 de maio de 1997 no website: http://www.pantheon.org/articles/i/isis.html (acessado dia 23/08/09).
5. Raymond E. Brown, The Birth of the Messiah, Anchor Bible (1999), p. 523. 
6. “A summary critique the mythological Jesus mysteries a book review of ‘The Jesus Mysteries: Was the ‘Original Jesus’ a Pagan God?”, por Timothy Freke e Peter Gandy, Christian Research Journal, , v. 26, nº 1 (2003). 
7. P. Lambrechts, “La Resurrection de Adonis”, em Melanges Isadore Levy (1955), p. 207-240, como citado em Edwin Yamauchi, “The Passover plot or Easter triumph?”, em J. W. Montgomery, (ed.), Christianity for the Tough-Minded (Minneapolis: Bethany, 1971).
8. Ibid.
9. Roland de Vaux, The Bible and the Ancient Near East, Doubleday (1971), p. 236.
10. Benjamin Walker, The Hindu World: an Encyclopedic Survey of Hinduism, v. 1 (New York: Praeger, 1983), p. 240, 241.
11. Tryggve N. D. Mettinger, The Riddle of Resurrection: “Dying and Rising Gods” in the Ancient Near East (Stockholm, Sweden: Almquist & Wiksell International, 2001), p. 4, 7.
12. J. N. D. Anderson, Christianity and Comparative Religion (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1977), p. 38.
13. Ronald H. Nash, Christianity & the Hellenistic World (Grand Rapids, MI: Zondervan/Probe, 1984), p. 171, 172.
14. J. Gresham Machen, The Origin of Paul’s Religion (New York: Macmillan, 1925), p. 9.
15. J. Ed Komoszewski, M. James Sawyer, Daniel B. Wallace, Reinventing Jesus (Kregel Publications, 2006), p. 231.
16. Ibid., p. 232, 233.
17. Nash, Christianity & the Hellenistic World, p. 192-199; citando Bruce Metzger sobre o culto de Cybele.
18. Ronald Nash, “Was the New Testament influenced by pagan religions?, Christian Research Journal (Inverno 1994) p. 8.
19. Atos 4:12
Via Crendo e Compreendendo

Existe maldição hereditária?

“Existe pecado ou maldição hereditária?”
“O que é uma seita? A Igreja Adventista é uma seita?”
“A alma é imortal? Mt. 10:28 afirma que existe o inferno?”
“ Quando Jesus voltar, as crianças que forem para o Céu vão crescer ou serão sempre crianças?”
“O paraíso será aqui na Terra?”
“Por que na Igreja Adventista não há o exorcismo?”
“Judas 9 afirma a ressurreição de Moisés mesmo citando livros apócrifos?”
“João 3:13 afirma que Moisés, Elias e Enoque não estão no Céu?”
“Cristo foi extraterrestre?”
“Quando Cristo esteve na Terra Ele deixou de ser onipresente?”

A Grande Esperança


domingo, 10 de junho de 2012

7 Razões para Diminuir o Consumo de Leite



“Beba todo o seu leite” é uma frase que muitas pessoas cresceram ouvindo. No entanto, cada vez mais evidências sugerem que o leite não é tão saudável como foi acreditado ser, e o leite que bebíamos no passado não é tão saudável como o industrializado que bebemos atualmente. Pessoas conscientes da saúde estão desistindo do leite e virando-se para outras alternativas. Aqui estão 7 razões pelas quais todos nós podemos pensar em evitar o leite de vaca:


1) A noção de que o leite é essencial para prevenir a osteoporose provém do fato de ser uma das fontes de cálcio mais bem absorvidas e por vários estudos terem mostrado que o consumo do leite aumenta a densidade mineral óssea, no entanto, alguns estudos demonstram o contrário. O leite não faz manter nossos ossos saudáveis, evitando fraturas e osteoporose. De fato, segundo o Nurse’s Health Study, laticínios podem realmente aumentar o risco de fraturas em vez de proteger os nossos ossos. Países como os da África e da Ásia que não consomem grandes quantidades de produtos lácteos na verdade, têm as taxas mais baixas de osteoporose.


2) Os laticínios, apesar de possuírem um índice Glicêmico (IG) baixo, aumentam muito a liberação da insulina pelo pâncreas, o que pode causar resistência à insulina, que está relacionada à origem de várias patologias, como a síndrome metabólica. O consumo de leite bovino tem sido associado também à diabetes tipo 1, especialmente quando a exposição a este alimento se dá nos primeiros meses de vida.


3) Outros estudos ainda estabeleceram uma correlação muito forte entre o consumo do leite e a prevalência de esclerose múltipla e Parkison.


4) Laticínios podem aumentar risco de câncer. A pesquisa revelou que grande ingestão de produtos lácteos pode aumentar o risco de câncer de próstata em 30 a 50 por cento. Outros estudos epidemiológicos e experimentais associam o consumo desse grupo de alimentos com alguns tipos de cânceres de ovário, testículo e próstata.


5) Cerca de 75 por cento da população mundial é intolerante à lactose, o que significa que eles são incapazes de digerir leite. Lactase é a enzima necessária para digerir a lactose, e a maioria das pessoas deixam de produzir com cerca de 5 anos de idade.


6) Os produtos lácteos estão cheios de gordura saturada, estando ligados a doenças cardíacas. Países como o Japão tem um nível muito baixo de doenças cardíacas bem como câncer, e pesquisa mostra que pode haver uma ligação entre uma proteína no leite.


7) As pessoas com diferentes tipos de queixas notam uma melhora significativa quando evitam laticínios. Queixas de saúde associados com intolerância ao leite incluem a síndrome do intestino irritável, alergias, problemas de sinusite e infecções do ouvido.


Então, qual é o primeiro passo para diminuir o consumo de leite?


* Tome banho de sol saudável, para garantir a abundância de vitamina D.
* Tente substituir o leite por leite castanhas (ou leite de soja)
* O abacate é um maravilhoso substituto da manteiga.


FONTES DE CÁLCIO:


- Feijões de todos os tipos inclusive soja, ervilha, lentilha e grão de bico que tem alto teor de Cálcio e Fósforo que é essencial à formação dos ossos;
- Verduras de folha (Alface, Almeirão, Agrião, Brócolis, Chicória, Couve, Rúcula, etc.)
- Tofú (queijo de soja);
- Castanhas, gergelim e ameixas secas.
- Iogurte feito com leite desnatado.


Um indivíduo saudável que não sofra nenhuma das patologias associadas ao consumo do leite e que siga um estilo de vida saudável poderá consumir pequenas quantidades de laticínios fermentados de agricultura biológica, desde que este não produza reações adversas.


Tenha mais saúde…Use alimentos de origem vegetal!


Escrito por Cristiane Krusche Becker de Andrade
Fonte: Sheryl Walters, NaturalNews.com, 7 de janeiro de 2009
Revista Nutrição, Saúde & Performance

Deixe seu pedido de oração!

“Orai uns pelos outros” (Tiago 5:16).
Clique na Imagem e envie seu pedido de oração para o site orar por você e sua família!


Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado.Neemias 1:6

A Era Glacial segundo o criacionismo



Produções cinematográficas como a animação “A Era do Gelo” dão sua parcela de contribuição para solidificar a ideia de que os períodos glaciais teriam durado centenas de milhares de anos. De fato, existem evidências de que há muitos anos as geleiras cobriram grandes áreas da América do Norte e do noroeste da Europa, mas teriam durado tanto tempo? Foram várias glaciações (a maioria dos geólogos crê que foram quatro) ou foi apenas uma?


Causa da glaciação – Segundo o Dr. James Gibson, diretor do Geoscience Research Institute, uma das melhores sugestões para a causa da glaciação é a de Michael Oard. Oard propõe que o oceano estava ainda aquecido imediatamente após o dilúvio (devido à liberação das águas sob pressão das “fontes do grande abismo” [Gênesis 7:11]). Isso significa que muita água se evaporaria e produziria precipitação, produzindo grandes quantidades de neve nas regiões mais próximas aos polos. Atividades vulcânicas (que lançam muita poeira na atmosfera) mantiveram os verões frios, aumentando a precipitação e impedindo o derretimento da neve e do gelo. Quando o chão ficou coberto de neve, passou a refletir mais a radiação solar. Isso teria esfriado ainda mais o ar acelerando o processo. Depois de várias centenas de anos, o oceano se esfriou o suficiente para diminuir a precipitação de mais neve. A atividade vulcânica declinou também, permitindo que os verões se tornassem mais quentes, provocando o derretimento do gelo.


Em seu livro O Mundo Já Foi Melhor, Harry J. Baerg acrescenta: “De acordo com as estatísticas realizadas por William J. Humphrey, professor de Física e Meteorologia, três ou quatro vezes o número de vulcões ativos, bloqueando a passagem do calor solar, poderiam reduzir a temperatura média da atmosfera o suficiente para trazer outra era glacial” (p. 66). E existem evidências de que no passado, em certo momento da história, houve muito mais atividade vulcânica (confira as pesquisas do geólogo Nahor Neves de Souza Jr., explicadas em seu livro Uma Breve História da Terra).


Outro requisito importante para uma glaciação é a umidade abundante. “Deve haver uma enorme precipitação de neve para a formação dos vastos campos. Quando a terra emergiu vagarosamente das águas do dilúvio, grandes lagos foram represados atrás de barreiras de material empilhado. Elas devem ter proporcionado parte da umidade necessária para a formação de nuvens de neve. Os oceanos circundando as áreas glaciadas supriram, sem dúvida, o resto. A temperatura fria das primeiras geleiras e a ação dos ventos tenderiam a precipitar a umidade das nuvens carregadas” (O Mundo Já Foi Melhor, p. 67, 68).


Mas como entender as evidências de que teria havido mais de uma glaciação? Segundo Baerg, a atividade vulcânica que teria causado a glaciação excessiva deve ter variado consideravelmente e o gelo poderia ter avançado e recuado várias vezes, não ocupando milhões de anos, necessariamente. Geólogos criacionistas acreditam que o gelo cobriu grande parte das regiões apenas uma vez, e que a evidência atribuída às outras eras é fruto do trabalho das águas durante o dilúvio. “Alguns glaciologistas creem que talvez as glaciações tivessem sido somente fases de avanço e retração de geleiras durante uma época glacial única” (Jean Flori e Henri Rasolofomasoandro, Em Busca das Origens, p. 274).


Duração da glaciação – No modelo de Oard, a Era Glacial pode ter durado menos de mil anos. “Devemos ter em mente”, escreve Baerg, “que não houve necessidade de milhões de anos para se desenvolver uma era glacial. Todos os fenômenos ligados ao gelo poderiam ter ocorrido em um espaço de tempo relativamente curto. Não precisamos pensar que foram necessários milhões de anos para acumular o gelo das geleiras, uma vez que, em poucos meses durante o inverno, grandes porções de terra são cobertas. [...] A formação e o desaparecimento dos lençóis de gelo devem ter ocorrido entre o tempo do dilúvio e o começo da história registrada” (O Mundo Já Foi Melhor, p. 70). E, conforme lembram Flori e Rasolofomasoandro, “a pequena glaciação do século 18 fez oscilar o limite do gelo em torno de alguns milhares de quilômetros, de norte a sul. A oscilação foi verificada no intervalo de tão-somente 150 anos” (Em Busca das Origens, p. 275).


Embora a Bíblia não registre claramente um evento como a glaciação (e esse nem é o propósito dela, ser um documento geológico), o texto de Jó 38:22 pode indicar um clima mais frio no princípio da história bíblica.


Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia
Seu blog: www.criacionismo.com.br

Orquídea macaco





Encontrada em altitudes entre 1000 e 2000 metros nas florestas tropicais do Equador e Peru, a orquídea macaco (Dracula simia) possui cores e padrões que tornam óbvias as razões que a fizeram receber este nome.
A orquídea foi batizada pelo botanista Luer em 1978 e pertence à uma família de mais de 120 espécies de draculas, a maioria encontrada no Equador e, apesar de outras espécies também serem conhecidas como orquídea macaco, a simia é a que possui a semelhança mais espetacular.







Quem gostaria de abraçar Jesus hoje?


sábado, 9 de junho de 2012

Curso Bíblico Interativo- Lição 02 O Inimigo Revelado

ABAIXO, VOCÊ PODERÁ ASSISTIR UM VÍDEO EXPLICANDO A LIÇÃO ESTUDADA HOJE



CLIQUE NA LIÇÃO-02.PDF ABAIXO PARA FAZER DOWNLOAD DA LIÇÃO DE HOJE OU CLIQUE EM 02 - O Inimigo Revelado.zip ABAIXO  PARA FAZER DOWNLOAD DA APRESENTAÇÃO PARA USAR NA IGREJA OU EM UM PEQUENO GRUPO.


Fazer download deste arquivo (02 - O Inimigo Revelado.zip)02 - O Inimigo Revelado.zip[ ]10947 Kb
Fazer download deste arquivo (LIÇÃO 02.pdf)LIÇÃO 02.pdf[ ]4629 Kb


Via Curso Bíblico Interativo

Deus ainda ouve as minhas orações?



Ninguém jamais está desqualificado para orar, portanto, não se desanime quando ouvir vozes negativas dizendo: “Você não é bom o suficiente para ir ao trono de Deus”, “Você fracassou de novo, então não venha querer se quebrantar de novo diante de Deus”. Mentiras, mentiras e mais mentiras! Não dê ouvidos a nenhuma delas. Visualize um Pai que nunca trabalha até tarde, nunca a ignora ou rejeita, jamais está ocupado demais e está sempre esperando você vir e falar com Ele. E, apesar de você ter muitos irmãos e irmãs, não precisa competir com eles, porque Ele não tem filho predileto.


Não permita que o desânimo decorrente de alguma oração não respondida faça com que você duvide que Deus o ouviu. Se você recebeu a Jesus e está orando em Seu nome, então Deus a ouve e as coisas acontecem, não importa se elas se manifestarão em sua vida hoje ou não. Inclusive, cada vez que você ora está levando os propósitos de Deus adiante. Sem oração, o pleno propósito que Deus tem para você não acontece.


Outra dica importante: não se sinta inibido por achar que não sabe orar. Se você saber conversar, então você sabe orar. E não se sinta obrigado a orar em “igrejanês” ou “cristianês”. A única qualificação que a Bíblia exige ao orarmos é: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Precisamos simplesmente crer que Ele é um Deus bom.


Quanto mais você orar, mais terá coisas pelas quais orar, e mais e sentirá chamado a orar por outras pessoas: membros da família, amigos, inimigos e todos aqueles que têm autoridade sobre sua vida. Você orará por essas pessoas não só porque isso influenciará sua saúde emocional e terá influência direta na paz que você vai sentir, mas porque Jesus pede que você o faça. Uma sugestão interessante é o projeto de oração intercessora Oro Por Você.com. Envolva-se e sinta a diferença em sua vida de oração.


Há poder quando duas ou mais pessoas oram juntas, pois o Senhor ali se faz presente (Mateus 18:20 diz que “onde estiverem dois ou três reunidos em nome dEle, ali ele estará, no meio deles”). Você verá que é mais fácil orar pelos outros do que por você mesmo! Experimente!


(Baseado num texto de Stormie Omartian sobre a oração eficaz)

A Revolução do Amor começa com um sorriso.

Foto: A Revolução do Amor começa com um sorriso.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Para Que Jesus Veio a Este Mundo



“Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). 

Quando Jesus Se interessou em explicar a razão de Sua vinda para o nosso meio, fê-lo de forma simples e direta: servir e dar. Não ser servido; não colocar-se sob os holofotes, no picadeiro central.

Não veio para ser famoso, nem conquistar a atenção do mundo, nem se tornar conhecido, importante, popular, nem ser um ídolo. Não; e para falar a verdade, esse tipo de coisa o repugnava.

No primeiro século, foi enorme o número de gente assim, de dogmáticos de opinião forte. Indivíduos autoritários eram encontrados às dúzias (sempre o são, não é?). 

Havia os césares, os herodes, os governadores e outros figurões pomposos. Gente como os fariseus, saduceus e escribas – com os quais Jesus “cruzou lanças” algumas vezes – chegavam ao ponto de se utilizarem da religião para controlar a vida dos outros.

Mas servos? Quero dizer, um servo autêntico, que se dedicasse sinceramente ao serviço de outros, sem se preocupar com a questão de quem iria receber os louros? Não se encontrava um. 

Disposição Constante em Servir

Quando as pessoas seguem líderes muito cônscios de sua imagem própria, o exaltado aí é o homem. Ele é colocado num pedestal, e acaba tomando a posição de cabeça da igreja.

Quando as pessoas seguem líderes que têm coração de servo, o exaltado é Deus. Esses homens falam da pessoa de Deus, de Seu poder, de Sua obra, de Seu nome, de Sua Palavra... tudo para a glória de Deus.

Um verdadeiro servo está sempre atento aos problemas que os outros estão enfrentando. Existe nele aquela humildade de espírito que está continuamente procurando meios de servir e dar de si mesmo. 

Certa vez, quando assistia pela televisão a um concerto de Leonard Bernstein, o famoso maestro. Durante um momento informal no decorrer do programa, uma pessoa indagou:

- Maestro, qual é o instrumento mais difícil de ser tocado?

E ele respondeu com muita presença de espírito:
- Segundo violino. Temos muitos primeiros-violinos, mas é uma dificuldade encontrar alguém que queira tocar segundo violino com o mesmo entusiasmo com que tocaria na posição do primeiro. E o mesmo se dá com segunda trompa, ou segunda flauta. E, no entanto, se não houver o segundo instrumento, não haverá harmonia. 

Palavras muito sábias e verdadeiras! Essa era uma das razões por que Jesus Cristo era tão diferente. Ele não apenas incentivou esse tipo de atitude, mas deu o exemplo, continuamente. Foi com base nisso que Paulo escreveu:

“Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Fl. 2:3-5). 

Uma Visão Bem Diferente

Como é diferente o conselho que recebemos dos homens! J. B. Phillips ilustra bem esse fato, ao dar uma versão alterada das bem-aventuranças:

“Bem-aventurados os “rompedores”, porque eles vencem no mundo.
“Bem-aventurados os “endurecidos”, porque nunca deixam que a vida os machuque.
“Bem-aventurados os que se queixam, porque no fim conseguem o que desejam.
“Bem-aventurados os saciados de prazeres, pois nunca se preocupam com seus pecados.
“Bem-aventurados os feitores de escravos, pois atingem seus objetivos.
“Bem-aventurados os sábios deste mundo, pois sabem se sair bem de tudo.
“Bem-aventurados os perturbadores, porque conseguem ser notados por todo mundo.”

Isso, realmente não tem nada a ver com o exemplo de Jesus – a vida que Ele viveu – e com os Seus ensinos. Lembremos que, em suma, o que Ele disse foi que devemos servir e dar de nós mesmos: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). 

Nessas palavras, Ele faz a defesa de uma vida altruísta. Isso é o que o Senhor Jesus espera de cada um de nós. Isso é o que mundo quer ver em nós. Afinal, como diz o velho ditado: “Quem não vive para servir, não serve para viver!”

- Extraído e adaptado do livro “Eu Um Servo?”, de Charles Swindoll. 

Livro devorado por cachorra muda a vida de uma mulher


Casa Branca, SP ...[ASN] Em outubro do ano passado, fiéis adventistas de Casa Branca, SP, município com menos de 30 mil habitantes, a 230 km da capital, visitaram cada bairro para entregar o livro missionário “A Grande Esperança”, de casa em casa. A secretária Kátia Mendonça Consul de Lima não estava em casa no dia da visita. O exemplar foi deixado por baixo do portão. Uma cadela da raça pitbull, criada por Kátia, pegou a publicação, rasgou as páginas e a devorou parcialmente.
O livro foi encontrado dias depois. Dilacerado, com páginas caindo, sujo, faltando um pedaço, “A Grande Esperança” foi acolhido por Kátia, que leu a obra inteira no mesmo dia. Foi o suficiente para que a secretária descobrisse uma nova maneira de relacionamento com Deus.
Kátia era religiosa, mas não havia desenvolvido o hábito da leitura diária da Bíblia e da oração cotidiana. Depois de ler o livro, ela passou a estudar profundamente as Escrituras Sagradas. Descobriu que a campanha era da Igreja Adventista, e junto com seu marido passou a assistir a TV Novo Tempo e a requisitar estudos bíblicos.
Naturalmente, passou a seguir princípios bíblicos, como a obediência aos Dez Mandamentos e a observância do sábado. Descobriu a esperança anunciada pela volta de Jesus a terra. “Foi tudo maravilhoso. Eu estava procurando Deus, mas Ele, pelo jeito, estava procurando muito mais a mim. Minha cachorra poderia ter comido o livro todo, mas graças a Deus isso não aconteceu”, disse a secretária, que está se preparando para o batismo.
Assista agora esta impressionante história de fé, esperança e redenção. [Equipe ASN, Heron Santana]

Oração, instrumento de todas as bênçãos



Tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mateus 21:22.


A oração é a respiração da alma, o conduto de todas as bênçãos. Enquanto, com certa compreensão das necessidades da humanidade, com um sentimento de desgosto de si mesma, a pessoa arrependida faz sua oração, Deus lhe vê as lutas, observa seus conflitos e assinala a sinceridade. Está-lhe tomando o pulso e toma nota de cada pulsação. Nenhum sentimento a penetra, nenhuma emoção a agita, nenhuma dor a ensombra, nenhum pecado a mancha, nenhum pensamento ou desígnio a move, sem que Ele disso seja conhecedor. Essa pessoa foi comprada por infinito preço, e é amada com inalterável dedicação.


Cristo, nosso Salvador, … tinha necessidades corporais a satisfazer, fadiga física a ser aliviada. Era pela oração a Seu Pai que Ele era protegido para o dever e a provação. Dia a dia Ele seguia Sua rotina de dever, buscando salvar pessoas. Seu coração se dilatava em terna compaixão para com os cansados e oprimidos. E passava noites inteiras em oração em favor dos tentados.


É feito ao cristão o convite de levar a Deus seus fardos em oração, e firmar-se bem perto de Cristo pelos laços de uma viva fé. O Senhor nos autoriza a orar, declarando que ouvirá as orações dos que confiam em Seu infinito poder. Ele será honrado por aqueles que a Ele se achegam, que fazem fielmente Seu serviço. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.” Isaías 26:3. O braço da Onipotência está estendido para guiar-nos e conduzir-nos avante, e avante ainda. Avançai, diz o Senhor; Eu compreendo o caso e vos mandarei auxílio. Continuai a orar. Tende fé em Mim. É pela glória de Meu nome que pedis, e haveis de receber. Serei honrado perante aqueles que estão observando em atitude crítica a ver vosso fracasso. Verão o triunfo glorioso da verdade. “Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21:22.


Fé verdadeira, verdadeira oração — quão fortes são elas!


Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 122.

São João: Bíblia, Tradição ou História?



por CLAUDIO SOARES SAMPAIO 


O mês de junho tem sido conhecido como o mês de São João. Apesar de neste mês serem homenageadas outras figuras religiosas ilustres como Antônio de Pádua (dia 13), o famoso pregador da Idade Média e Pedro, o Apóstolo (dia 29), é São João (dia 24) quem ganha maior destaque que estes dois e se torna, por assim dizer, o dono do mês.




Talvez aqueles que moram nos grandes centros não compreendem de todo a força dessa tradição. Porém, no interior de alguns Estados e em regiões como o Nordeste do país, as festas de São João têm a força expressiva do carnaval, no Sudeste. Ali, a festividade toma os ares dos antigos cultos da fertilidade e os nordestinos aproveitam para agradecer pelas chuvas que apesar de raras são vitais para a manutenção da vida e da agricultura na região.




Eu mesmo cresci numa pequena cidade interiorana de Minas Gerais e fazia parte de nossa tradição de família a confecção das famosas fogueiras de São João. Na noite de véspera dos dias ditos santos, sempre as fogueiras estavam acesas à porta dos terreiros de nossa rua. Nessas ocasiões, era sempre comum a queima de fogos, o estouro de bombinhas e a abundância de guloseimas típicas como canjica, batata-doce, pipoca e quentão. E apesar de que essa festividade seja acompanhada de danças e grande bebedeira, tem sido reconhecida pelo Catolicismo como legitimamente cristã.




Mas uma pergunta que muitos fazem é: de onde teria vindo a tradição da festividade e da queima de fogueiras a São João? Teria sido da Bíblia, da Tradição ou da História secular? 




Bíblia, Tradição ou História?




O interessante é que em meus dias de menino, apesar de cumprir religiosamente a tradição a cada ano, eu pouco sabia acerca do principal personagem homenageado e nem mesmo a razão das fogueiras acesas. E até pouco tempo, eu pensava que o São João celebrado em junho era um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Descobri, porém, recentemente, que o dito personagem não se tratava de João, o apóstolo amado, e sim de João, chamado Batista, filho de Isabel e Zacarias, tios de Jesus, Nosso Senhor.




A origem pagã dessa festividade remonta o antigo costume europeu da celebração do solstício de verão, com a grande fogueira do dia de “Midsummer” (24 de junho), quando, segundo crenças, o Sol atinge sua plenitude. Tratava-se de um rito da fertilidade, relacionado com o culto ao Sol. Historicamente, pode-se dizer que sua prática antecede a tradição cristã Católica. 




A tentativa cristã de legitimação dessa festividade vem de uma antiga lenda envolvendo a mãe de Jesus e a de João, o Batista. De acordo com a Bíblia, Maria, a mãe de Jesus e Isabel eram parentes próximos (Lc 1:36). Segundo a tradição, Maria, mãe de Jesus e Isabel, esposa do sacerdote Zacarias combinaram para que, quando o filho de Isabel nascesse, esta ascenderia uma fogueira para avisar a Maria. O filho que nasceu a Isabel foi aquele conhecido como João Batista, que é o homenageado a cada ano, nas fogueiras de junho. Dessa lenda, o dia de “Midsummer” no qual uma grande fogueira era acesa convergiu na tradição das fogueiras na véspera de São João.




Sabemos que João, o Batista é apresentado na Bíblia como profeta. Era filho de Zacarias, um sacerdote judeu e o precursor de Jesus, apresentando-O como Messias de Israel. Cabe a ele a honra de haver batizado Jesus. Seu ministério profético findou ao acusar publicamente o rei Herodes de adultério com sua cunhada Herodias. Foi preso e posteriormente decapitado pelo rei Herodes, em razão de uma promessa feita a Salomé, sua enteada, que em retribuição a uma dança, pediu numa bandeja, a cabeça de João Batista.




Durante certo tempo alguns teólogos liberais acentuaram demasiadamente a figura de João ao afirmarem que Jesus teria sido inicialmente, um de seus seguidores. Isso, talvez pela simples razão de haver sido batizado por ele. Alguns o ligaram aos Essênios, um movimento marginal do Judaísmo tardio, com sua crença apocalíptica e seus ritos ascéticos. Porém, não é isso que os evangelhos afirmam.




Hoje, como crente bem instruído na Palavra de Deus, entendo que na verdade, João Batista foi um grande seguidor de Jesus. João mesmo teria reconhecido ser menor que Jesus; e no Quarto Evangelho há uma afirmação inequívoca de que João era apenas uma testemunha da Luz, que era o Verbo, Nosso Senhor Jesus Cristo (João 1:7-8). Porém, quando chegou a Verdadeira Luz que ilumina a todo homem, ele, João, que era uma pequena luz, começou a se desvanecer. Ele recusou qualquer honra para si mesmo e as transferiu todas para Jesus. Diante de Jesus, o Cristo, que era no seu entender, a Palavra Encarnada, ele se dizia apenas como uma voz clamando num deserto, sequer se achando digno de desatar as correias de Suas sandálias (João 1:27).




Desse modo, nada na História ou na Bíblia legitima a celebração da festa em sua homenagem. Tudo surge de fato de uma tradição, cuja legitimação se estabelece com base em uma lenda. 


Três Observações 




Junho chegado, gostaria de deixar aqui algumas poucas observações acerca desse assunto, como uma possível orientação aos que se interessam pela verdade acerca dessa tradição:




1. Em primeiro lugar, gostaria de falar aos devotos de São João. Gostaria de frisar que apesar de alguns cristãos (à minha semelhança quando menino), a cada ano teimosamente buscarem homenagear ao santo, este deveriam se lembrar que quando em vida, João jamais pediu ou desejou honras e homenagens para si mesmo. Abdicou de seu posto privilegiado de sacerdote, em razão da corrupção do sacerdócio (1). Quando alguns de seus discípulos enciumados vieram relatar novidades sobre o ministério de Jesus, teria ele dito: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Pedro, certa vez, se negou a receber uma reverencia de joelhos por meio de Cornélio, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 14:15). Estes homens santos e piedosos talvez diriam a mesma coisa hoje àqueles que teimosamente os elevam a uma posição que jamais ambicionaram nem lhes foi dada por Deus, de acordo com Sua Palavra inspirada. 




Assim, ao chegar o mês das festas, seria importante nos lembrarmos que no conceito cristão, todas as homenagens litúrgicas deveriam ser dadas a Cristo, em função de Sua ressurreição dos mortos: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.9-10). 




2. Por outro lado, lembro que apesar de outros cristãos tradicionais em sua educação cristã negarem de modo radical os traços legítimos da antiga tradição, tanto quanto eu saiba, por trás de tudo permanecem figuras históricas e autenticamente bíblicas. Desse modo, por meio dessas práticas típicas, deveríamos fazer um caminho para a evangelização e não de disputas pessoais. Poderíamos considerar esses traços culturais pejados de religiosidade como aqueles das culturas autóctones, que o documento católico de Puebla (2) reconhece como “germes do Verbo”. São as “janelas redentivas”, nas palavras do grande Assad Bechara. Através delas, a Luz pode passar. Por isso, em lugar de travarmos debates sem nexo acerca do ser ou não ser, deveríamos conduzir o assunto para a história do personagem maior da festa, a saber, João, o Batista. 




Poderíamos recontar as circunstanciais especiais de seu nascimento; sua abdicação ao sacerdócio em favor de uma vida simples, em sua busca de Deus; a história de sua fidelidade em testemunhar da Palavra de Deus mesmo sob a ameaça da prisão e da morte. Mas poderíamos acima de tudo relembrar sua humildade no ato de ceder lugar àquele que chegava e que era, aos seus próprios olhos, alguém maior do que ele. Se pudermos conduzir o olhar e o assunto em direção a Cristo, teremos cumprido nosso papel. Deixemos o resto com Ele.




3. Finalmente, um recado aos que evangelizam. Vivemos em dias de sequidão espiritual, quando notamos a ressurreição de novos traços de apostasias e superstições mesmo no meio protestante e evangélico. O verdadeiro evangelho carece de homens à semelhança de João, o Batista, que erguia a voz no deserto, preparando o caminho para o Messias. Ainda hoje, o Verbo necessita de vozes destemidas através das quais ainda pode Ele falar. A verdade dita com a fidelidade exigida, a seu tempo trará seus frutos.




Li certa vez uma história que caberia relatar aqui.  Quando um missionário pioneiro chegou à China Central há cerca de 60 anos atrás, um sacerdote taoísta que o ouviu pregar, exclamou com alegria: "Até que enfim o senhor veio!" Muitos anos antes, com o coração abatido por uma fome espiritual, o sacerdote tinha viajado para uma cidade perto da costa. Certo dia achou um Evangelho de Marcos que perdera um colportor itinerante. O Jesus do evangelho parecia ser a resposta à necessidade daquele coração. Mas ele desejava saber mais. 




Certo dia uma voz lhe falou dizendo: "Volta para tua casa e espera o mensageiro que virá de um país distante para contar mais de Jesus a você e a seu povo." Ele voltou e começou a esperar. Quinze anos depois veio o mensageiro para ser saudado com a exclamação: "Até que enfim o senhor chegou!" Hoje, igualmente, milhões esperam as testemunhas de Cristo.  


Junho é mês de São João. Mas acima de tudo é mês de proclamação. 


Que o exemplo de João nos ensine acerca da ousadia no anúncio da verdade em Cristo. 




Usemos nossa voz. [Claudio Soares sampaio]




Referências




1 WHITE, E. G. O Desejado de Todas as Nações, Santo André, Casa, 22ª. Ed. 2005. p. 100 e 101.




2 Evangelização no presente e no futuro da América Latina: conclusões da conferência de Puebla. Texto oficial. São Paulo, Paulinas, 8ª. Ed. 1987. notas 401, 403, 451.
Via Crendo e Compreendendo

Entendendo Lucas 2:22 a 24 que menciona a dedicação de Jesus no templo.


Diz o texto bíblico: Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos. (Lucas 2:22-24).
…A palavra deles (passados os dias da purificação deles) gramaticalmente poderia referir-se a Maria e a Jesus, ou a Maria e a José. Se a referência é a mãe e ao filho, provavelmente devemos entender que a dedicação da criança no templo estava
estritamente ligada com a purificação da mãe. Se a palavra eles compreende a José e a Maria, é possível que José, como cabeça da família, era o responsável de que Maria cumprisse com os requerimentos rituais. A lei levítica estipulava que a mãe devia purificar-se depois de 40 dias e houvesse tido um varão, e depois de 80 dias se houvesse tido uma menina (ver com. Lev. 12).
Durante este tempo deveria permanecer em sua casa sem participar dos serviços religiosos públicos. A mãe devia ser purificada; a criança não. Tanto a mãe como seu filho deviam apresentar-se ao sacerdote para a purificação dela e a apresentação da criança. Por tanto, foi duplo o propósito que levou Maria, a José e à criança a Jerusalém, a uns 8 km de Belém. É evidente que José e Maria fizeram esta viagem antes da visita dos magos, porque dificilmente haveriam tido coragem de ir à Jerusalém depois da morte dos pequenos em Belém. O relato bíblico informa que José e Maria saíram de Belém para o Egito imediatamente depois da visita dos magos (Mateus 2:12-15).
Conforme a lei. – Cristo nasceu debaixo da lei (Gálatas 4:4), e portanto obedeceu às leis que ele mesmo havia dado a Moisés 1.500 anos antes… Jesus, como substituto do homem, tinha que se submeter à lei em todo o detalhe. É interessante notar que a palavra lei aparece cinco vezes neste capítulo (versos 22-24, 27, 39) e só quatro vezes no resto do livro de Lucas.
Para o apresentarem – Todo primogênito varão devia ser consagrado ao Senhor. Isto se fazia em reconhecimento da promessa de Deus de que daria a seu Primogênito para redimir o homem, e para recordar e agradecer a libertação dos primogênitos durante
o êxodo… O primogênito devia ser redimido e resgatado com dinheiro; a quantidade era de 5 ciclos (Números 18:15-16). Isto representava aproximadamente 20 denários romanos, equivalente a 20 dias de trabalho de um jornaleiro 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Você gostaria de ver um milagre?



Você gostaria de ver um milagre? Plante uma palavra de amor no fundo do coração de uma pessoa. Alimente-a com sorriso e oração, e veja o que acontece.


Um empregado recebe um cumprimento. Uma esposa recebe um buquê de flores…


Semear a paz é como semear feijão. Você não sabe por que funciona; apenas tem certeza de que algo acontece. Sementes são plantadas, e o solo arável da dor é cultivado…


Jesus nos deu o exemplo. Não vemos o Mestre apaziguando disputas ou negociando conflitos. Mas podemos vê-lo cultivando harmonia interior através de atos de amor…


Ele constrói pontes curando feridas. Conflitos frustrantes, através de um toque. Cristo cultivou harmonia semeando a paz em corações férteis. (Max Lucado).


Você gostaria de ver um milagre? Plante!
Via Amilton Menezes

Tu, Senhor, me vês


Um menino ficou intrigado com um quadro colorido em que se liam as palavras bíblicas: "Tu, Senhor, me vês." Notando o interesse da criança, a dona da casa tirou o quadro da parede e começou a explicar o texto:

- Algumas pessoas te dirão que Deus está sempre atento para ver quando praticas o mal - a fim de poder castigar-te. Não quero que entendas o texto dessa maneira. Gostaria, antes, que lembrasses, toda vez que leres as palavras "Tu, Senhor, me vês," que Deus te ama tanto, a ponto de não poder tirar os olhos de ti.

Quão correto! Martinho Lutero teria declarado isso a essa mulher doutora em teologia, pois ela sabia distinguir entre lei e evangelho. 

Para o ímpio e impenitente, sem dúvida, existe a ameaça de castigo no pensamento "Tu, Senhor, me vês." Mas para o crente em Cristo, nessas palavras, nada há senão doce garantia.

Sempre de novo a Escritura nos diz que os olhos do Senhor estão sobre os seus. Assegura-nos Davi: "Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os Seus ouvidos estão abertos ao seu clamor" (Salmo 34.15). 

Assim como a mãe amorosa não pode tirar os olhos de seu recém-nascido, assim o Senhor "não tira os Seus olhos" daqueles que põem sua confiança nele( Jó 36.7). Sempre constituem objeto de Seu terno cuidado.

Para aquele que se tornou filho de Deus pela fé em Cristo, há conforto no pensamento de que, em todas as horas do dia e da noite, repousam sobre ele os olhos do Pai celeste. Sabe que, por Cristo, os olhos de Deus se tornaram olhos de amor e terna misericórdia.

Para o crente em Cristo, a palavra "Tu, Senhor, me vês," é tanto ação de graça, como é expressão de confiança e certeza. Que mal permanente lhe pode sobrevir, se os olhos de seu Pai estão constantemente sobre ele?

Seria difícil melhorar a explanação que a senhora mencionada acima deu a seu pequeno visitante: "Gostaria antes que lembrasses, toda vez que leres as palavras "Tu, Senhor, me vês." Que Deus te ama tanto, a ponto de não poder tirar os olhos de ti".


- Extraído de Herman W. Gockel, Ergue a Tua Vida. 

Informativo Mundial das Missões – 09/06/12

Informativo Mundial das Missões – 09/06/12
ATENÇÃO: Para salvar clique com o botão direito do mouse em cima do “Clique Aqui” e escolha na opção “Salvar Destino Como” ou “Salvar Link”)
Vídeo com Alta Resolução (63,9 mb): Clique Aqui
Vídeo com Boa Resolução (26,2 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (7,12 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui
Assista o vídeo com alta resolução, basta clique no PLAY:

Via Daniel Gonçalves

Você adora Ídolos?

Adora a Deus! Apocalipse 22:9

Jesus violava o sábado?


Jesus curava aos sábados
Está escrito em João 5:18  “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”.


Este texto nos diz que Jesus ‘não guardava o sábado do modo fanático dos judeus’; não está falando que Jesus não guardava o sábado ‘como Deus ensinou’. Podemos ver isto claramente nos seguintes versos: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler”. (Lucas 4:16). “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”. (João 15:10). “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. (João 14:15).


Jesus tinha por costume ir aos sábados adorar a Deus na igreja (Lucas 4:16); Ele guardava o sábado do “modo correto”. Jesus obedecia a lei de Deus e inclusive disse para nós que “se o amássemos” iríamos guardar os seus mandamentos. (João 14:15).


Mas então, como entendermos o texto de João 5:18? Precisamos analisar seu contexto. Estudando os versos anteriores (contexto interno), vemos que a expressão “violava o sábado” não se refere a uma transgressão por parte de Jesus do 4o mandamento da lei moral de Deus. O significado do verso é que “Segundo os judeus” ele quebrantava o Sábado, pois não guardava da maneira deles. “Segundo Deus”, Jesus nunca profanou porque guardava da maneira correta estabelecida por Deus.


Podemos concluir que Jesus não violava o sábado da concepção de Deus, mas apenas da concepção extremista e fanática dos fariseus. Jesus enquanto esteve na terra procurou de todas as maneiras ensina-los a guardar o sábado de modo correto, para que se libertassem da pesada carga imposta pelos líderes da época.


O sábado, quando observando da maneira correta e com o fim para o qual Deus o designou é uma “bênção”.
Via Evidências Proféticas

quarta-feira, 6 de junho de 2012

DENÚNCIA GRAVE - Hinduísmo Evangélico

A primeira grande mistura foi o messianismo com o mitraísmo - nasce o catolicismo universal. A segunda foi o messianismo com o hinduísmo, e dessa mistura nasceu o movimento evangélico neopentescostal.

▲ TOPO DA PÁGINA