quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Casamento Gay: Tabeliã cita Deus para negar licença




Por Júlio César Prado

Uma tabeliã do Estado norte-americano de Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamento para casais homossexuais invocou a “autoridade de Deus” ontem desafiando uma decisão da Suprema Corte. Em um embate de forças que durou dois meses, Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, citou a Bíblia e sua crença religiosa para sustentar suas ações. Na segunda-feira, a Suprema Corte rejeitou o pedido de ordem de emergência feito por Kim, que lhe permitiria negar licenças de casamento para casais de pessoas do mesmo sexo enquanto apela da ordem de um juiz federal que a obriga a emiti-las. Ontem, quando indagada com que autoridade ela recusa os documentos, ela respondeu “com a autoridade de Deus”, repudiando a corte que, em junho, decidiu que a Constituição dos EUA concede aos pares gays o direito de se casarem.
O apóstolo Paulo, quando escreveu aos habitantes de Corinto, cidade corrompida pelos maus costumes, mencionou uma série de pecados que impediriam a entrada no reino do Céu, entre os quais o homossexualismo (“nem os efeminados, nem os sodomitas... herdarão o reino de Deus”) (I Coríntios 6:9 e 10).

Nos anais da História encontramos o registro de inúmeras civilizações que surgiram no cenário, floresceram, declinaram e, finalmente, desapareceram. Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, baseou sua decisão na Bíblia e nas características encontradas nas extintas civilizações do passado que podem ser observadas, com roupagem moderna, em nossa atual civilização. Babilônia, por sua vez, tornou-se um próspero e magnífico império, sob o reinado de Nabucodonosor. Numa geração apenas, ele elevou a sua capital “muito acima do esplendor antigo – a uma magnificência realmente impossível de se descrever; nem mesmo, maravilhosa como foi por seus encantos, conseguiu jamais apaga-la da imaginação e mente da raça humana como a grande cidade do mundo, o emblema de tudo que é magnificente, luxuoso e central. Os historiadores antigos não encontram palavras para descrever a grandeza de seus palácios, dos templos, dos jardins suspensos da grande cidade do Eufrates” (James Baike. Citado por Edwin R. Thile, Daniel – Estudos Esboçados, pág. 33). Não é sem razão que Nabucodonosor orgulhosamente indagou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para a glória da minha majestade?” (Daniel 4:30).

Essa grande prosperidade nacional foi seguida de um profundo declínio e degradação moral. A culminância dessa degradação ocorreu na fatídica noite em que Belsazar, neto de Nabucodonosor, promoveu um grande banquete carnavalesco, no qual houve desenfreada glutonaria e imoralidade (Daniel 5). Como resultado, Babilônia foi sitiada pelos exércitos de Ciro, nessa mesma noite de outubro de 539 AC, caindo nas mãos dos seus inimigos; fato esse que deu fim ao grande Império Babilônico. Como juízo à sua idolatria e imoralidade, Babilônia foi mais tarde completamente destruída. Suas ruínas ainda permanecem como um cumprimento da profecia de Isaías 13:19 e 20, que diz: “Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transformou. Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o árabe não armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos”. Essa profecia, escrita cerca de cem anos antes de Nabopolassar e Nabucodonosor subirem ao trono imperial, tem-se cumprido literalmente até os nossos dias (Siegfried H. Horn. The Spade Confirms the Book, págs. 42-51).

Os perigos em torno do sexo residem na sua perversão, ou seja, nos desvios que milhares de indivíduos procuram. Entre as perversões mais conhecidas, destaca-se o homossexualismo. E, modernamente, aumenta a tendência de se aceitar este problema como coisa normal. Da parte dos homossexuais, crescem os movimentos e campanhas com a finalidade de obterem a aceitação social de sua condição.
Se fizermos uma acurada investigação, comparando as características da “nova moralidade” com as que imperavam no período final da existência desses povos (a civilização antediluviana, Sodoma e Gomorra, os povos cananeus, o Império Babilônico e o Império Romano) que entraram em colapso, só poderemos chegar a uma conclusão acertada: A humanidade caminha hoje rumo ao colapso final da presente civilização! Na foto, a tabeliã Kim Davis citou a Bíblia para justificar sua recusa em realizar cerimônias homossexuais nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Divulgação).

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