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Postado por
Douglas Zanatta
às
18:52
A vontade de Deus é que desfrutemos saúde física, mental e espiritual – e que mantenhamos saudáveis também os nossos relacionamentos. A menos que a saúde física seja cuidadosamente protegida e conservada, o resultado é a doença. Da mesma forma, um casamento saudável deve ser protegido e conservado.
Por que o casamento necessita de proteção? Milhões de germes habitam o nosso meio. Vivemos em um ambiente hostil não só para a nossa saúde física e espiritual, mas também para a saúde dos nossos relacionamentos. O vírus do pecado e a bactéria do egoísmo encontram-se em todos os lugares e são igualmente os germes que destroem os relacionamentos.
O casamento, o mais íntimo elo familiar, é também o mais vulnerável a esses germes. Uma cuidadosa e bem armada estratégia é empregada por Satanás para injetar em cada matrimônio algum tipo de doença mortal. Por quê? Porque ele sabe que um casamento verdadeiramente cristão, por sua influência, tem o potencial de espalhar a felicidade na Terra, tornando-se um hino de louvor e adoração ao Criador. O Senhor, porém, concedeu amplas instruções para o desenvolvimento do relacionamento interpessoal, da mesma forma que nos ensinou a manter nossa saúde física. E a boa notícia é que Ele promete conceder-nos também Sua graça para seguirmos essas instruções.
Quais são as medidas preventivas de Deus para o casamento? Elas são simples e acessíveis a todos. Os oito princípios divinos a seguir tornam-se, verdadeiramente, um escudo protetor contra as doenças que afligem os relacionamentos conjugais.
1. Dedicar tempo para estarem juntos. Muitos casais sentem-se tão exaustos no final do dia que não têm tempo um para o outro. E se você não encontrar esse tempo, alguém o fará. Faça disso uma prioridade. Sobretudo, devem ser levadas em consideração as necessidades que cada um tem, pessoalmente, ou como casal.
2. Uma dose diária de afirmação e bom humor. Esposos e esposas têm um poder incrível de se edificarem um ao outro ou de se destruírem. Se não forem cuidadosos, perderão de vista as qualidades que os uniram e passarão a focar-se apenas no lado negativo. Todos necessitam de afirmação. O humor, o riso e os momentos alegres dão nova vida ao relacionamento. “O coração alegre serve de bom remédio” (Provérbios 17:22). A vida deve ser levada a sério, mas casais que riem juntos terão alegria de viver e manterão o bom espírito mesmo em meio às lutas que enfrentam.
3. A religião é o fundamento de um casamento saudável. O relacionamento com Deus é muito importante. Um dos privilégios mais especiais que os casais podem desfrutar é orar e estudar a Palavra de Deus juntos. Dia a dia, ao se ajoelharem e buscarem a presença de Deus em sua vida e em sua família, coração se une a coração mais intimamente. Nosso Deus é fiel e responde as orações.
4. Comunicação: o sangue que dá vida ao casamento. “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:8). Deus Se revela a nós para que possamos conhecê-Lo e amá-Lo. O mesmo conceito é válido no casamento. Maridos e esposas devem se revelar um ao outro para que possam se conhecer e amar verdadeiramente. Dois fatores influenciam grandemente a comunicação do casal. Um é a atitude, e o outro, a arte de ouvir. Saber ouvir é algo que vem do coração. Olhar nos olhos, procurar entender não só o que o outro diz, mas também os sentimentos expressos por trás das palavras. Ouvir com o coração é a maior demonstração de respeito e afirmação para com o nosso cônjuge. Ouvir com amor, cura as feridas, bane o ressentimento e dissolve a ira, como também melhora a intimidade.
5. Hábitos de saúde e alimentação afetam a qualidade do casamento. Cansaço, desânimo, irritabilidade, depressão, estresse, mau humor, todos podem minar o relacionamento. A resposta a muitos problemas conjugais pode estar na simples mudança nos hábitos e estilo de vida: manter uma dieta saudável, com exercícios, sono adequado, ar fresco e luz do sol traz grande benefício e melhora o nosso relacionamento com Deus e com o nosso cônjuge.
6. O casamento – Um exemplo do ministério de Cristo. Marido e esposa podem ser um exemplo prático do amor de Deus a outros casais que necessitem da sua ajuda e influência. É enorme o potencial evangelístico de um casal. “Eles podem fazer da vida de casados um ministério para salvação de almas para Cristo” (O Lar Adventista, p. 102). Ao abrirem seu lar para ministrar a outros, seu próprio matrimônio será renovado e fortalecido.
7. Partilhar as responsabilidades. Muitas mulheres são excessivamente sobrecarregadas de trabalho. Têm sobre si a maior parte da responsabilidade da casa e dos filhos, além de trabalharem em tempo integral fora do lar. Há casos, é certo, em que o marido é que está sobrecarregado. Ambos podem conversar sobre como as responsabilidades podem ser divididas. É necessário ter flexibilidade, sabedoria e amor genuíno para enfrentar os desafios que vivenciamos nestes tempos e também para a sobrevivência de qualquer casamento. A Bíblia nos diz: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6:2).
8. A importância de poupar e de viver dentro do orçamento. Gastos excessivos levam à instabilidade do lar. Noventa por cento daqueles que se divorciam citam os problemas financeiros como o maior fator para a destruição do casamento. “Muitos, muitíssimos, não se têm educado o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos… Todos devem aprender a tomar notas de suas despesas” (O Lar Adventista, p. 374). O materialismo é um dos sinais do tempo do fim. Os casais necessitam ter em mente o efeito que cada decisão financeira tem sobre seu relacionamento e sua liberdade para servirem a Cristo.
PARCEIROS COM DEUS. Para serem parceiros com Deus, os casais devem levar em conta esses princípios preventivos para manterem um casamento saudável e feliz. Ao seguirem o plano de parceiros com a ajuda de Deus, certamente promoverão o crescimento e o fortalecimento do amor entre os esposos e entre os pais e os filhos. O que de melhor na vida se pode comparar a isso?
Paul e Becky Dixon são codiretores do Ministério da Família na Associação da Nova Inglaterra, nos EUA
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