domingo, 13 de setembro de 2015

“Proferirá palavras contra o Altíssimo” Dn 7:25. O que isso significa?



Quer dizer colocar a si mesmo na posição de Deus, usurpar a autoridade de Deus. Esse é o mesmo poder que Paulo antecipou “que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Você conhece algum poder religioso surgido do império romano que se autodenomine o representante de Deus na Terra?

“O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado, que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus e o vicário de Deus.” – “De modo que, se fosse possível que os anjos errassem, ou que pudessem pensar de maneira contrária à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa.” – “O papa é como se fosse Deus na Terra, único soberano dos fiéis a Cristo, o maior rei dos reis, tendo plenitude de poder.” Lucius Ferraris, em sua Prompta Bibliotheca, vol.VI, pág.26-29.

“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher. O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27. Observação: Este livro é de autoria de João Paulo II, apenas foi composto através de entrevistas dadas ao jornalista italiano Vittorio Mesori. 

Essas declarações, e muitas outras que poderiam juntar-se a elas, expressam o que cada sumo-pontífice romano fala acerca de si mesmo; é como eles são vistos e como se vêem perante o mundo: “Nós (papas), ocupamos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso”. – Leo VIII, em 20 de junho de 1894.


“Magoará os santos do Altíssimo” (v.25) 

Cruzadas, massacres e perseguições de todos os tipos foram usados para tentar compelir a todos para que se subjugassem a esse poder religioso na Idade Média. Você sabe dizer qual foi o poder religioso que produziu a chamada Inquisição?

“Julgada pelos padrões contemporâneos, a inquisição, especialmente do modo como ocorreu na Espanha, já no final da Idade Média, pode ser classificada apenas como sendo um dos capítulos mais tenebrosos na história da igreja.” – New Catholic Encyclopedia, arts. “Inquisição”.


“Cuidará em mudar os tempos e a lei” (v.25)

Você é capaz de identificar o poder religioso que mudou a lei de Deus escrita em Êxodo 20:3-17? Esse poder retirou o segundo mandamento, para permitir a prática da adoração de imagens. E para que, com a extinção do segundo, os mandamentos continuassem a ser dez, houve a divisão do décimo mandamento em dois. Não bastasse, alterou o quarto mandamento, substituindo o sábado pelo domingo. 

“O papa pode modificar a lei divina, uma vez que o seu poder não é o de homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra...” Prompta Bibliotheca, 8 volumes, art. “Papa, II”. 

“Um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (v.25) – Aqui um tempo equivale a um ano (Dan.11:13). Assim, essa expressão se refere a três anos e meio ou 42 meses. Considerando que em profecia cada dia é contado como um ano (Núm.14:34), temos então o período de 1.260 anos. Esse período da profecia começou a contar a partir do decreto de Justiniamo, em 538 d.C., quando ele investiu o bispo de Roma como o líder de todas as igrejas. Exatamente 1.260 anos após essa data, o general Berthier entrou em Roma, aprisionou o Papa e o levou para a França, onde viria a morrer em exílio.

Papas afirmam ser Deus na Terra



Ao longo dos séculos da existência de Roma, os papas têm regularmente alegado serem divinos. Como o suposto sucessor de Pedro, o Papa afirma a infalibilidade, ocupar a posição de Deus na Terra, e ter a capacidade de julgar e excomungar os anjos.



O Concílio católico de Trento em 1545 declarou o seguinte:

“Nós definimos que a Santa Sé Apostólica (Vaticano) e o Pontífice Romano (Papa) têm a supremacia sobre todo o mundo” (The Most Holy Councils Volume XIII, Column 1167).


No mesmo século, o cardeal Roberto Belarmino afirmou o seguinte:


“Todos os nomes que nas escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa” (Robert Bellarmine, On the Authority of Councils Volume 2: 266).

Em 1895, um artigo do National Catholic disse o seguinte:

“O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National – July 1895).


Essa crença foi tão assimilada no pensamento da sociedade que foi acreditada por muitos além dos círculos católicos.

Segundo a TIME, a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II levou um jovem judeu a dizer, “Atirar no Papa, é como atirar em Deus” (George J. Church et. al, “Hands of Terrorism,” TIME (May 25, 1981).

Mais citações de Documentos do Vaticano mostram a crença do Papado na infalibilidade papal

“Ele [o papa] pode pronunciar sentenças e acórdãos em objeção aos direitos das nações, à lei de Deus e ao homem … Ele pode libertar a si mesmo dos mandamentos dos apóstolos, sendo ele seu superior, e das normas do Antigo Testamento … O Papa tem o poder de mudar os tempos, revogar leis, e dispensar todas as coisas, até mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat. Episcop. Cap.)

Em 1512 Cristóvão Marcellus disse isso ao Papa Júlio II:

“Tome cuidado para que não percamos esta salvação, esta vida e respiração que nos tem dado, porque vós sois o Pastor, vós sois o médico, vós sois o governador, vós sois o chefe da família, enfim, vós sois um outro Deus na terra” (Christopher Marcellus addressing Pope Julius II, in Fifth Lateran Council, Session IV (1512), Council Edition. Colm. Agrip. 1618, (J.D. Mansi, ed., Sacrorum Conciliorum Vol. 32, col. 761). Also quoted in Labbe and Cossart, History of the Councils Volume XIV, Column 109).

A Glosa de Extravagantes de João XXII, diz o seguinte:

“Acreditar que nosso Senhor Deus o Papa, não tem o poder de decreto … deve ser considerado herético” (The Gloss of Extravagantes of Pope John XXII, Cum. Inter, title 14, chapter 4, “Ad Callem Sexti Decretalium”, Column 140 (Paris, 1685). In an Antwerp edition of the Extravagantes, the words, Dominum Deum Nostrum Papam (“Our Lord God the Pope”) can be found in column 153).

E falando sobre o mesmo documento, o Padre A. Pereira disse o seguinte:

“É muito certo que os papas nunca tenham reprovado ou rejeitado este título “Senhor Deus o Papa”, pois o mesmo aparece na edição do Direito Canônico publicado em Roma por Gregório XIII” (Statement from Fr. A. Pereira).

Documentos papais também dizem o seguinte:

“Aqueles a quem o Papa de Roma acaso separar, não é um homem quem os separa, mas Deus. Pois o lugar que o Papa detém na terra, não é simplesmente de um homem, mas do verdadeiro Deus …. dissolvido, não por humanos, mas sim pela autoridade divina …. Eu estou em todos e acima de todos, de modo que o próprio Deus e eu, o vigário de Deus, temos ambos um consistório, e eu sou capaz de fazer quase tudo o que Deus pode fazer … portanto, se essas coisas que eu faço são ditas não sendo feitas pelo homem, mas por Deus, O que você acha que sou senão Deus? Novamente, se prelados da Igreja são chamados por Constantino de deuses, eu, então, estando acima de todos os prelados, por esta razão estar acima de todos os deuses. (Decretales Domini Gregori IX Translatione Episcoporum, (“On the Transference of Bishops”), title 7, chapter 3; Corpus Juris Canonice (2nd Leipzig ed., 1881), Column 99; (Paris, 1612). )

“O Papa toma o lugar de Jesus Cristo na terra … por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé, e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário, o chefe de toda a igreja, o pai e mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o fundador dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado por ninguém , o próprio Deus na terra” (Quoted in the New York Catechism).

“O papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus … Somente o Papa é chamado santíssimo … Portanto o Papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu e da terra e do inferno. Além disso, a superioridade e o poder do Pontífice Romano, de maneira nenhuma pertence apenas as coisas celestiais, mas também as terrenas, e as debaixo da terra, e mesmo sobre os anjos, a quem ele é superior. Assim, se fosse possível que os anjos pudessem errar na fé, ou pudessem pensar contrários à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo Papa … o Papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, Tendo a plenitude do poder” (Lucius Ferraris, “Concerning the extent of Papal dignity, authority, or dominion and infallibility,” Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, Moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica Volume V (Paris: J. P. Migne, 1858) ).

Palavras dos Papas sobre si mesmos

Em 1302 o Papa Bonifácio disse isso em uma carta à Igreja Católica:

“Além disso, nós declaramos, proclamamos, e definimos que é absolutamente necessário para a salvação, que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano” (Pope Boniface VIII, Unam Sanctam (Rome: 1302).


O Papa Pio V disse o seguinte:


“O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no Céu e na terra” (Pope Pius V, quoted in Barclay, Cities Petrus Bertanous Chapter XXVII: 218).

O Papa Pio XI disse isso sobre si mesmo:

“Pio XI, Pontifex Maximus” (Pope Pius XI, Mortalium Animos—The Promotion of True Religious Unity (Rome: 1928)).

O Papa Leão XIII disse isso sobre o papel do Papa:

“Ocupamos sobre a terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (Pope Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae—The Reunion of Christendom (Rome: 1894)).

Muitos comparam o Papa com Jesus

O papado não é a única fonte da doutrina da infalibilidade papal. Muitos católicos e outros usam os títulos de Cristo para descreverem o Papa.

A doutrina da infalibilidade papal não é bíblica

A Bíblia não oferece suporte a crença da infalibilidade papal. A Palavra de Deus declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Isso inclui o Papa. Esta jactância do papado satisfaz a previsão da Bíblia do que o poder do Anticristo faria:

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfémias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).

Qual é o conselho de Jesus para as pessoas que fazem parte da Igreja que prega essas heresias?

(Apocalipse 18:4) – “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.

(Apocalipse 18:5) – “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela”.

por Profecia e Tempo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Resumo Fácil das profecias da Bíblia em Power Point

profeciadasnacoes



terça-feira, 8 de setembro de 2015

"Sai dela, Povo Meu"




Muitas pessoas, sinceras como sejam, entre católicos e protestantes dizem que é errado mudar de religião, que é errado seguir uma nova religião. E isto é verdade. Não sabem, porém, que com esta sentença, se condenam a si mesmas, pois ignoram que a religião que têm – não adotada por investigação e convicção, mas herdada inadvertidamente dos pais – já é uma religião mudada, nova, porque difere da religião dos profetas, de Cristo e dos apóstolos.

Se, por exemplo, se dissesse hoje a um católico que o dia de guarda semanal é o sábado e não o domingo; que o segundo mandamento da Lei de Deus, conforme consta na Bíblia Sagrada, proíbe o culto das imagens; que a invocação dos “santos”, para dirigir-lhes orações, é igualmente proibida; que entre Deus e o homem só há um mediador, que é Jesus Cristo; que não existe imortalidade de alma, nem estado consciente dos mortos; que, ao morrer ninguém vai para o Céu ou para o inferno; que é errado batizar crianças, e também errado batizar por aspersão, pois o batismo só pode ser recebido na idade da razão, por imersão; e outras coisas mais, diria que isto é uma nova religião.

No entanto, assim criam e ensinavam os apóstolos e o próprio Senhor Jesus Cristo. Isso achamos na Bíblia e nos documentos históricos. Encontramos também, nos anais históricos, as sucessivas alterações que houve. Podemos determinar a data ou a época de cada ensino original abandonado e de cada novo ensino e nova prática introduzidos. É, pois, muito fácil saber se uma religião é velha ou nova. Devemos compará-la com a doutrina original, constante da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Se confere com a mesma em todos os pormenores, é velha; se difere da mesma, é nova.

Assim é que, quando se apresenta a verdade ao povo, muitos a rejeitam como se fosse coisa estranha. Isso aconteceu outrora com os judeus, mais tarde com a igreja católica, e ultimamente com as igrejas protestantes. Como “não receberam o amor da verdade para se salvarem”, Deus lhes enviou “a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:10-12).

Quando uma igreja ou um indivíduo decai rapidamente, e ficam envoltos em trevas, tal não sucede porque Deus lhes tenha retirado Sua graça arbitrariamente, mas porque essa igreja ou esse indivíduo rejeitaram os misericordiosos convites e repetidos chamados, dos Altos para um arrependimento e conversão. Tal sucede quando rejeitam o testemunho da Palavra de Deus sobre as verdades negligenciadas ou abandonadas. Então sobrevêm as trevas e a decadência.

Na história dos judeus, da igreja cristã nos primeiros séculos, e das igrejas protestantes, vemos que estas causas trazem irremediavelmente esses efeitos. Quando lhes foram apresentadas preciosas verdades da Palavra de Deus, que jazem no despejo do esquecimento, e cujo lugar fora preenchido por tradições humanas, sem valor perante Deus, rejeitaram essas verdades como se fossem inovações. “Escrevi para eles as grandezas da Minha Lei”, diz o Senhor, “mas isso é para eles como coisa estranha” (Oséias 8:12). As igrejas têm a tendência de formar, aos poucos, uma nova religião, abandonando, por um lado a doutrina original, a Palavra de Deus, e admitindo, por outro lado, costumes humanos, crendices, e práticas pagãs, etc. Passadas várias gerações, nota-se que houve uma transformação. A transformação é progressiva. E quando se chama a atenção do povo para a doutrina original, para as verdades abandonadas, muitos as ignoram.

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que ‘não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade’ (2 Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebe-la, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: ‘Sai dela, povo Meu’” (O Grande Conflito, pág. 389).

Por Júlio César Prado

Porque o Apocalipse foi escrito em símbolos?



Perguntará alguém: Se o Apocalipse se destina à Igreja de Deus, por que não foi escrito ou revelado em linguagem comum? 
Não seria mais fácil os servos de Deus o entenderem e todos os que o quisessem estudar? Em primeiro lugar respondemos que o motivo por que o Apocalipse foi revelado e escrito em símbolos, funda-se no fato de que o tempo em que ele foi dado à Igreja cristã era desfavorável ao cristianismo.

 O imperador romano, Domiciano, tencionava exterminar o cristianismo e as Escrituras Sagradas. Além disso o livro do Apocalipse falava, como ainda fala, contra o império romano. Se ele fosse escrito em linguagem corrente e comum, os romanos o destruiriam seguramente por falar contra eles. Também o Apocalipse fala contra três grandes corporações religiosas existentes no mundo hoje.

 Estas, por certo, o destruiriam se ele falasse em linguagem clara. E também o livro fala contra o Anticristo, e este infalivelmente o desfaria se pudesse entendê-lo. Assim os inimigos de Deus e da verdade leem no Apocalipse mensagens contra eles e não as entendem; deixam então o livro em paz e dizem que ele é um mistério impenetrável. Esta foi a razão por que Cristo falou em parábolas quando dirigia a palavra diretamente a Seus adversários (S. Mateus 13:10, 12-16). Eis, pois, as razões do simbolismo do livro do Apocalipse e de não ser ele escrito em linguagem vernácula.

Por Júlio César Prado

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Difamação ou fofoca é pecado?



Difamação, Calúnia, Mexerico e Mentira – Perigo na Igreja

Consegue segurar sua língua? Já mentiu alguma vez? Já falou mal dos outros? Difamar quer dizer: Enredo, intriga, bisbilhotice.

Difamação quer dizer também mentira, embuste. Porque; ora fala-se de um erro na vida de uma pessoa, ora inventa-se ou aumenta-se.

Mexerico é também uma maneira covarde de se falar da vida alheia e ocorre principalmente na ausência daquele de quem se fala. A fofoca não leva assinatura, não implica em responsabilidades. O fofoqueiro ou difamador teme as implicações das suas palavras porque no fundo não sabe se é verdade aquilo que falou.

O fofoqueiro ou difamador que age no meio do povo de Deus é um instrumento do diabo, praticando abominação contra o Senhor. Este tipo de pecado é um dos pecados mais graves e comuns no seio das igrejas, crentes que tem dificuldade de controlar a língua, pior, que estas pessoas chamadas de “linguarudas” parecem muito espirituais, livres de qualquer suspeita. Deus condena esta prática. Na igreja lamentavelmente temos muito mais difamadores e fofoqueiros do que qualquer outro tipo de pecados. O mais triste é que o fofoqueiro é conhecido no meio do povo de Deus. A fofoca já é uma praga dentro de nossas comunidades cristãs. 
A bíblia dá alguns conselhos para aqueles que não seguram a língua:

"Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu Santo Monte? Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu próximo "Salmo 15:1-3

“O que difama é um insensato" Prov. 10:18

“O difamador separa os maiores amigos" Prov. 16:28

"O mexeriqueiro descobre o segredo". Prov. 11:13

"Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor. " Levítico 19:16

A igreja de Jesus é um lugar de paz e união. Quem provoca atritos, está fazendo o trabalho do diabo. 

“Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só, se te ouvir, ganhaste o teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois...”
Em Tiago 1:26 encontramos o resumo deste tema: "Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a sua religião é vã."

Não seja hipócrita, segura tua língua.

Por: Hugo Bustamante.

domingo, 6 de setembro de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - O Trono de Deus e o Livro Selado

A palavra trono ocorre 62 vezes no Novo Testeamento. Desta, 47 aparecem no livro do Apocalipse e , no capítulo 4, temos 14 ocorrências, ou seja, trono é uma palavra-chave neste capítulo. Este é o trono de Deus e suas várias referências servem para nos lembrar que existe um trono exaltado acima e todos os tronos, de onde Deus governa este planeta conduzindo sua história para um final feliz para todos os que aceitam Seus planos. O cenário da visão de Apocalipse 4 e Apocalipse 5 é o próprio Santuário Celestial, onde se encontra o trono de Deus e Cristo ministra em favor de Seus filhos.

Mais um Pastor Evangélico pede Batismo na Igreja Adventista do 7º Dia


"Eu não podia falar nada da Lei de Deus, porque se eu falasse eu ficava sozinho no púlpito, ou ensinando, sozinho, em uma sala". 
Pr. Evangélico (Assembléia de Deus) Sebastião Antonio Tavares (Pr. Tavares), relata seu testemunho de fé ao batismo na Igreja Adventista



sábado, 5 de setembro de 2015

A origem das línguas e das etnias




O criacionismo defende que, após a Criação, havia uma só língua, ou seja, uma só estrutura linguística, com um vocabulário comum, como pode ser observado em Gênesis 11:1. Entretanto, essa língua comum foi um dos fatores utilizados pelo ser humano para violar uma das primeiras recomendações divinas, a de encher e dominar a Terra. De fato, opondo-se a esse claro desígnio de Deus, o ser humano começou a construir uma cidade e uma torre, “para não serem espalhados pela superfície da Terra”. Foi essa, em parte, a razão pela qual o mesmo Deus que havia dado a linguagem aos homens deu origem a várias famílias linguísticas (Gn 11:7), em resultado do que a humanidade acabou se espalhando por todo o planeta. O ponto de vista criacionista, baseado no relato bíblico, explica assim não só a unidade, mas também a diversidade das línguas.

É sobre isso que o professor Orlando Rubem Ritter fala nesta entrevista concedida ao jornalista Michelson Borges. Ritter é natural de Porto Alegre. Formado em Matemática pela USP, é também mestre em Educação pela Andrews University, nos Estados Unidos. Além de ter sido diretor de faculdades e fundador de escolas, foi professor de Matemática e Física por mais de 30 anos, e professor de Ciência e Religião por mais de 40 anos. Foi também coordenador do curso de Pedagogia do Centro Universitário Adventista, campus São Paulo. 

Fale um pouco sobre a variedade linguística e étnica no mundo.

A variedade é um fato marcante neste planeta. Enquanto seres humanos foram capazes de pintar a Capela Sistina e compor belíssimas sinfonias, há tribos que ainda não sabem usar o fogo. É um grande contraste. No que diz respeito aos aspectos étnicos, ou raciais,* e linguísticos, também há grande variedade. Só na África são mais de mil etnias. Os ramos linguísticos são cerca de cinco mil.

[*Nota do entrevistador: No entanto, em nível genético, essa diferença acaba sendo mínima, o que está de acordo com a visão criacionista. Note o que a revista Veja publicou, em sua edição de 5 de maio de 1999 (p. 113): “Pesquisas de cientistas da Universidade da Califórnia, campus de San Diego, indicam que a humanidade por um tempo esteve às raias da extinção, e as razões apresentadas para tanto vão desde a provável queda de um meteoro que teria dizimado muitas espécies de vida, a epidemias por doenças trazidas por grupos nômades, mudanças bruscas na temperatura, etc. (E por que não um dilúvio global?) O fato é que foi descoberto que ‘a diversidade genética das pessoas, mesmo entre populações distintas e de lugares muito distantes entre si, como a Amazônia e a Sibéria, é muito pequena. ... Isso leva à conclusão de que ‘os seres humanos descendem todos de um pequeno grupo de ancestrais’. Daí entra a explicação de que uma imensa mortandade teria ocorrido em algum ponto da pré-história, ninguém sabendo exatamente o que ocorreu. A variedade genética da humanidade hoje é muito pequena para uma árvore evolucionária que tem tantos elementos e ramificações’, afirmou o coordenador da pesquisa, David Woodruff. ... ‘É como se fôssemos todos clones de uma única matriz, como na experiência com a ovelha Dolly.’”]

Existe consenso com relação à origem comum de toda a humanidade, a partir de um casal original?

Sim. É a Antropologia Descritiva (ou a Etnologia) que estuda as etnias humanas. A Linguística* estuda as línguas. Conhecer a origem das etnias e das línguas é realmente algo empolgante. A origem comum da humanidade a partir de um par original é chamada monogenismo, e esse conceito também se aplica à origem das línguas.

Podemos utilizar a Bíblia como fonte de hipóteses, sustentadas, é claro, por evidências, para ter uma ideia de como se deu a origem das etnias e das diversas línguas.

[*Nota do entrevistador: A Linguística Histórica surgiu no fim do século 18, com a descoberta feita na Índia – por um juiz britânico que se inclinou ao estudo das línguas e suas relações – de que muitas línguas da Europa e do Oriente estavam reunidas como em uma família, à qual se deu o nome de indo-europeu.] 

O que a Bíblia fala sobre o primeiro homem?

Adão, ou Adam, em aramaico, quer dizer “tornar vermelho” ou “ficar vermelho”, o que sugere que a pele dele tinha coloração avermelhada (e é bom lembrar que ele foi feito da terra). Na tradição hindu, aparece o ancestral Adamu; e na tradição sumeriana, a mais antiga civilização pós-diluviana, aparece Adapa. Segundo essa tradição, Adapa vivia num país onde não havia morte, o ar era puro e a água, limpa. Mas Adapa acabou perdendo o direito à imortalidade. Várias culturas possuem relatos que mostram uma origem comum para a humanidade, com Adão e Eva, no Jardim do Éden. 

Por que o mundo antediluviano não promovia muita variabilidade?

A humanidade primeva vivia em um mundo bem diferente. O apóstolo Pedro fala do “mundo daquele tempo” ou “mundo de então” (2 Pedro 3:6), deixando clara a idéia de que o mundo antediluviano era bem diferente do nosso. Os criacionistas e os evolucionistas concordam em que havia um único continente, a Pangea, com clima e topografia diferentes dos atuais. Esses fatores, e outros, promoviam a relativa invariabilidade de então, situação que perdurou até o Dilúvio.*

[*Nota do entrevistador: A ação da seleção natural ocorrendo nos diferentes ambientes pós-diluvianos juntamente com o total isolamento geográfico a que as populações humanas estavam submetidas no passado, pode ser uma boa explicação para a origem das etnias humanas. Por exemplo, se após o Dilúvio um grupo de indivíduos migrou para o sul da África, acabou se isolando totalmente dos grupos que viviam na Ásia, pois as viagens eram difíceis naquele tempo, e eles nunca mais voltaram a casar entre si. Em lugares quentes, como a África, a pele negra apresenta vantagem em relação à pele branca; então, os indivíduos que nasciam com pele mais escura levavam vantagem seletiva em relação aos indivíduos de pele mais clara. Com o passar de muitos anos e total isolamento reprodutivo (ou seja, esses indivíduos de pele mais escura não se casavam com os de pele clara, pois estavam isolados geograficamente), a pele gradualmente se tornou mais escura. Atualmente estamos vendo o processo inverso acontecer: devido às facilidades de transporte, as barreiras geográficas estão sendo quebradas. Pessoas de etnias diferentes estão se casando e gradualmente estão desaparecendo as diferenças marcantes entre as “raças”.] 

As características dos filhos de Noé sugerem alguma coisa ao pesquisador?

Noé tinha 480 anos quando Deus lhe ordenou construir a arca. Com 500 anos nasceu-lhe o primeiro filho: Jafé. Os dois seguintes, nasceram com dois anos de diferença cada: Sem e Cão. Creio que as características diferenciadas entre eles seja uma possibilidade de explicação para a variação étnica verificada entre os humanos.* 

Jafé possivelmente tenha nascido com a pele diferente da dos pais e um pouco mais clara, considerando-se as etnias que se originaram dele, ou seja, os caucasianos. Curiosamente, o significado do nome Sem é “nome”. Isso mesmo. Nunca vi alguém chamado “Nome”, mas o plano de Deus era que esse filho de Noé preservasse justamente o nome da família e o nome de Deus. Sem originou os povos semitas que, de fato, contribuíram para manter viva a religião monoteísta.

Cão significa “quente”. Possivelmente sua bagagem genética tenha sido remodelada por Deus para enfrentar as regiões mais quentes que haveria no mundo, após o Dilúvio. Mas é claro que também devemos levar em conta o fato da adaptação biológica natural e o fator isolamento geográfico.

Gênesis 9:19 diz que desses três homens – Sem, Cão e Jafé – se povoou a Terra, originando-se as etnias e as línguas. O mundo passou por grande fragmentação geográfica e mudanças climáticas e topográficas, o que favoreceu a variabilidade em diversos aspectos. 

[*Nota do entrevistador: Essa diferença também poderia ser explicada pelas esposas dos filhos de Noé. Elas poderiam ser bastante diferentes entre si. Assim, entre os netos de Noé já poderia haver certa diferenciação. Mas certamente essas diferenças se acentuaram mais com o isolamento geográfico que ocorreu depois do Dilúvio.]

Por que o senhor acha que Deus promoveria essa diferenciação entre eles ou teria dotado a humanidade com essa capacidade adaptativa?

Vejo aqui a presciência de Deus em dotar a humanidade renascente com características que lhes ajudariam a se adaptar melhor ao estranho mundo pós-diluviano. Além disso, era também uma forma de conter a maldade, isolando os povos.

Coincidentemente com a visão bíblica, os etnólogos classificam as etnias a partir de três grandes “raças” e troncos linguísticos. Mas o centro de dispersão, segundo a Bíblia, fica na Ásia Menor, no Cáucaso, ou terra de Ararate, e não na África, como querem alguns.

Aliás, na África, na última metade do século 20, foram encontrados fósseis de criaturas com aparência e características simiescas, como baixa capacidade craniana, membros aptos para agarrar e segurar, mas com o andar ereto, dentes pequenos, etc., e foram chamados de australopitecineos (Australopithecus africanus foi o nome de um dos primeiros encontrados).

Por causa das marcas humanas e de acordo com teorias correntes, muitos foram levados a considerá-los como antepassados pré-humanos e a África, como o “berço da humanidade”. Nesse contexto, causou muita sensação o achado de um esqueleto quase completo de australopiteco, que inclusive recebeu o nome de Lucy.

Nos anos 1960 foram descobertos, num desfiladeiro da África Oriental, fragmentos fósseis de uma criatura jovem com abóbada craniana maior que a dos australopitecos. Como nas vizinhanças desse local alguns anos antes haviam sido encontradas pedras lascadas de modo bastante rude, presumiu-se que tivessem sido produzidas por essa criatura, razão pela qual foi-lhe dado o nome de Homo habilis.

Como era de se esperar, alguns viam nessa criatura um elo intermediário entre os gêneros Australopithecus e Homo. Contudo, após estudos posteriores e não pouca discussão, prevaleceu a tendência de considerá-la como um australopiteco, por causa de características tipicamente simiescas nas proporções corporais e na dentição.

Não parece simples colocar os australopitecos numa linha filogenética evolutiva indo do macaco em direção ao homem. O peso das características simiescas é muito grande e são observados diferentes graus de variabilidade nas diversas partes do corpo, não permitindo formar uma linha evolutiva, mas sim uma disposição em mosaico dentro do grupo. Por isso, para muitos, parece prevalecer a ideia de considerar os australopitecos apenas como um grupo diferente e peculiar de primatas. 

Os traços peculiares dos três filhos de Noé podem ser identificados ainda hoje?

Sem dúvida. Até hoje os povos semitas (descendentes de Sem) podem ser reconhecidos pelos traços fisionômicos. As línguas que falam, apesar das variações, também podem ser identificadas através dos sons guturais fortes, como no árabe, e das raízes trilíteras, compostas unicamente de consoantes (só mais tarde os massoretas acrescentaram vogais ao hebraico). 

Jafé deu origem aos povos indo-europeus, ou caucasianos, ou ainda arianos. Os jafetitas, além de povoarem a Europa, imigraram para o vale do Rio Indo (Índia), ocorrendo a miscigenação com os povos que lá já havia. Os hindus têm, portanto, ascendência jafetita e sua língua tem como base o sânscrito, que é uma língua jafetita. Dessa língua surgiu uma grande família que originou idiomas como o latim, o grego e o português, “a última flor do Lácio”. São línguas agradáveis, “de cultura” e ampla flexão nominal e verbal, que permitem expressar ideias profundas, o que não ocorria com as línguas semíticas. 

Um dos sete filhos de Jafé, Gômer, originou os europeus; Javã originou os gregos; Magog, os povos eslavos (russos); e Madai, os medo-persas.

Cão, por sua vez, deu origem às etnias negróides, australóides e mongolóides – ou camíticas. Suas línguas sofreram grande fragmentação. São silábicas e aglutinantes. Exemplo: Itatiaia, palavra indígena que significa pedra (ita) de muitas pontas. 

Do filho mais velho de Cão, Cush, surgiram os cushitas, que deram origem aos etíopes, sudaneses e núbios, ou seja, os negros. Ninrod, também filho de Cão, fundou Babel, onde houve a grande fragmentação linguística. Misrain originou os egípcios; e Canã, que quer dizer púrpura, deu origem aos cananitas. Quando os gregos entraram em contato com os cananitas, na costa mediterrânea, chamaram-nos de fenícios, que quer dizer justamente púrpura. 

Fale um pouco mais sobre as características das três grandes etnias.

Os semitas tinham propensão à religiosidade. Agarravam-se a Deus, ou a deuses. Como disse, o hebraico, por exemplo, é uma língua rígida, invariável, própria para transmitir verdades imutáveis. Cogitavam do mundo espiritual, característica que nossa cultura cristã herdou.

Os jafetitas, por causa de sua linguagem e estrutura mental, tinham vocação intelectual. Suas línguas eram próprias para a literatura, a poesia e o canto. Buscavam a verdade, o que fizeram de fato os grandes filósofos.

Já os povos camíticos foram os desbravadores do mundo. Preocupavam-se mais com o “aqui e agora”, eram práticos. Desenvolveram tecnologia náutica e de outras naturezas. Veja o bumerangue dos aborígenes australianos, por exemplo. Uma maravilha da engenharia. Quando os outros povos se lançaram a descobrir novos territórios, os descendentes de Cão já estavam lá. Tome como exemplo a América.

Como se pode ver, todas essas etnias têm características positivas que ajudaram a humanidade, de uma ou de outra forma.

E o que dizer sobre os restos fossilizados de seres humanos com marcas divergentes das normalmente apresentadas pelo homem atual (Homo sapiens) e encontrados no Vale de Neanderthal, na Alemanha, e posteriormente em muitos lugares da Europa?

Foi um esqueleto completo, encontrado em 1908, na gruta Chapelle-aux-Saints, na França, que serviu de base para a descrição desse homem fóssil pelo paleontologista francês Marcelin. Conhecido como “homem das cavernas”, o neanderthal era baixo, atarracado, com cabeça volumosa (capacidade craniana igual à do homem moderno), face longa, ossos nasais enormes e desenvolvidos, osso frontal fugidio, arcadas superciliares salientes, órbitas enormes e arredondadas, e outras marcas diversas, consideradas primitivas, que lhe davam um aspecto um tanto bestial.

Deve ter sido dos primeiros habitantes da Europa, onde enfrentou as agruras de um clima hostil e condições ambientais extremamente adversas. A adaptação ao frio daquelas regiões, segundo a regra de Állen, teria resultado em criaturas humanas com cabeça grande, corpo atarracado e estatura baixa, como ainda hoje se pode observar nos esquimós e nos lapões.

Por outro lado, segundo a mesma regra, a adaptação ao calor implicaria no desenvolvimento de criaturas com estatura elevada, membros longos e crânios pequenos, com capacidade variando entre 750 e 1.300 cm3, como pode ser verificado nos restos do chamado Homo erectus, encontrados na Ásia e na África (Homem de Java ou Pithecantropus erectus, Homem de Pequim, Homem da Rodésia, etc.). Num contexto criacionista, parece certo considerar o Homo erectus como uma variedade do Homo sapiens profundamente modificada. 

Não parece difícil concluir que imediatamente após o dilúvio universal tenha havido condições para o aumento da variabilidade em pequenas populações, especialmente se sujeitas a isolamento geográfico, a profundas e rápidas mudanças ambientais e aos ataques da entropia.

Num tal contexto, haveria condições para a sobrevivência de eventuais aberrações decorrentes de genes mutantes que se espalhariam com mais facilidade graças à diminuição da competitividade resultante do pequeno número de indivíduos e do surgimento rápido de novas condições ambientais entrando em cena.

É o que pode ter ocorrido com populações desgarradas logo após o Dilúvio. Pequenas populações enfrentando condições muito adversas tendem a sofrer acentuada variabilidade física, preservando, contudo, suas marcas culturais.

Por outro lado, grandes populações tendem a sofrer menor variabilidade física em vista da possível eliminação de genes aberrantes, podendo ao mesmo tempo, em tal contexto, desenvolver maior variabilidade cultural, como se pode observar no estudo dos povos e etnias.

À luz da visão criacionista, não parece tão difícil explicar a tremenda diversidade física e cultural humana, evidente não só na humanidade do passado, mas em pleno século 21.

Quais o senhor acha são as maiores evidências de que o homem foi criado por Deus?

Há um grande número de atributos que conferem ao homem status singular que jamais poderia ter se desenvolvido gradualmente a partir de atributos animalescos. Tampouco poderiam existir num mundo sem significado ou propósito. Vejamos alguns:

Capacidade para raciocínio abstrato e para o uso de linguagem complexa. É significativa a conclusão de linguistas de que as línguas possuem uma subestrutura universal que compreende a gramática, o vocabulário e, eventualmente, a fonologia. Por isso, não existem “línguas primitivas” ou “pré-línguas”, mesmo entre os povos considerados atrasados. Por outro lado, é reconhecida a existência de uma superestrutura não universal transmitida culturalmente, o que explica a existência de “línguas de cultura”, mostrando que a língua que a pessoa fala e o modo como é falada influi na vida intelectual. Os seres humanos estão, portanto, pré-programados para a fala, o que é em si forte evidência de desígnio.

Capacidade de produzir cultura “cultivando” a mente ao prover-lhe conhecimento e ao interagir com outros nos modos de pensar, crer, relacionar-se e comportar-se.

Senso de história e temporalidade. É marca humana sui generis descobrir-se imerso no tempo, “datado”, sentindo o presente, o hoje, sem a ele ficar preso, podendo atingir o ontem, o passado, e reconhecer o amanhã, o futuro.

Senso de responsabilidade e dever. Tremenda é a peculiar capacidade humana de possuir e de poder desenvolver uma consciência que o dirige ao que é certo, de acordo com códigos morais que o homem pode conhecer, entender, cumprir e ele mesmo elaborar.

Transcendência. O ser humano, embora consciente da realidade objetiva na qual se situa e imerso na matéria, é capaz de libertar-se da unidimensionalidade e do seu senso de finitude e transcender ao sobrenatural e ao espiritual.

Capacidade de fazer escolhas livres. Outro grande atributo do ser humano que normalmente possui o senso de que “existe” e não meramente de que “vive” ou “acontece”. Ele é capaz de defrontar escolhas e opções, refletir antes de agir, e depois de haver optado e já tendo agido, bem ou mal, sente ainda que poderia ter agido diferente.

Apreciação da beleza e gratificação estética são outras marcas essencialmente humanas.* Apenas um ser muito singular em toda a natureza seria capaz de extasiar-se ante um amanhecer, ante uma noite estrelada ou na contemplação de uma paisagem calma. Somente o ser humano é capaz de apreciar a beleza, que parece estar sendo esbanjada, às vezes parece escondida e outras vezes se encontra até perdida na bagagem genética dos seres vivos. Interessante... há a beleza que parece propositalmente existir para ser apreciada e há o ser humano que, de propósito, parece feito para apreciá-las, desde o ciciar da brisa mansa até os acordes de uma Nona Sinfonia. 

Por que apreciamos a beleza, desfrutamos a música, e temos essa grande indagação quanto à existência? Essas características mentais parecem ir além do nível mecanicista e estar acima dos requisitos de sobrevivência esperados da seleção natural.

Feitos incríveis da humanidade. É realmente notável perceber as culminâncias atingidas pela humanidade. Em todos os domínios do conhecimento e das realizações, são notáveis as realizações humanas, alcançadas em decorrência da tremenda força do espírito humano, capaz de enfrentar obstáculos e desafios os mais diversos e atingir alturas quase inimagináveis.

É impressionante o elenco de obras humanas, desde o busto de Nefertiti (rainha egípcia do 14º século a.C.), até a estátua de Moisés, esculpida por Michelangelo; desde a pintura da Capela Sistina, até os Girassóis de Van Gogh; desde a obra Les Misérables, de Victor Hugo, até Os Sertões, de Euclides da Cunha; desde o Salmo 19, de Davi, até a obra Kosmos, de Alexander von Humboldt; desde a Didática Máxima, de Johan Amos Commenius, até o livro Educação, de Ellen G. White.

Notáveis são no ser humano seus atributos racionais, morais, estéticos e espirituais, que quando cultivados permitem não só empreender a busca da verdade, mas desenvolver o amor, a bondade, o desprendimento, como se observa, por exemplo, nas vidas de Albert Schweitzer, Madre Tereza de Calcutá e tantos outros.

Lamentavelmente, está sendo consumada a grande tragédia humana, que consiste na opção pelo acaso e na renúncia a uma origem nobre. A comunidade intelectual, e especialmente a comunidade científica, escolheu a visão naturalista do mundo como cenário para a ciência, limitando assim o conhecimento e estreitando a visão de mundo. A visão naturalista, tanto quanto a visão criacionista, são emolduradas por pressuposições e atos de crença. A opção depende muito da formação, do contexto vivencial e da estrutura mental de cada um. É só pensar e escolher.

[*Nota do entrevistador: Sobre o ponto de vista evolucionista, a própria evolução da linguagem não teria explicação sem a aceitação de uma convivência social de grupos de seres humanos cooperando entre si. Assim, não se pode adotar a hipótese da sobrevivência do mais apto por seleção natural, o que serve de alerta em relação à aplicação indiscriminada dos conceitos biológicos darwinistas – questionados até mesmo no âmbito da própria Biologia – a outros setores da ciência. Outra dificuldade para o evolucionismo é explicar o surgimento da capacidade de raciocínio abstrato, que envolve a potencialidade cerebral para a compreensão e a utilização dos conceitos de concreto e abstrato. Max Müller, o eminente filólogo alemão, contemporâneo de Darwin, confrontando-o, criticou a teoria da evolução com as seguintes palavras: “É nosso dever advertir aos ilustres discípulos de Darwin que, antes de conseguirem uma verdadeira vitória, antes de poderem declarar que o homem descende de um animal mudo, devem cercar formalmente uma fortaleza que não se renderá por uns poucos tiros disparados ao acaso – a fortaleza da linguagem, que até o momento permanece inamovível exatamente na fronteira entre o reino animal e o homem” ("Linguagem e Antropologia", citado em Folha Criacionista nº 22, p. 46).

[Curiosamente, o que não se conseguiu na Biologia, no sentido de se construir uma árvore genealógica dos seres vivos (o que confirma a estrutura conceitual criacionista, segundo a qual os seres vivos foram criados independentemente, “cada um segundo a sua própria espécie”), está se conseguindo aos poucos na Linguística, já que os fatos apontam para uma árvore com muitos galhos e um tronco comum (confirmando, também, a posição criacionista baseada no relato de Gênesis, e estando plenamente de acordo com as declarações do apóstolo Paulo, feitas no Areópago de Atenas, perante os mais ilustres sábios da época: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas ... de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da Terra” (Atos 17:24, 26).]

[*Nota do entrevistador: É interessante ler o que Darwin escreveu a seu amigo norte-americano Asa Gray, em The Life and Letters of Charles Darwin, v. 2, p. 296: “Lembro-me muito bem do tempo quando pensar no olho me fazia esfriar todo, mas já superei esse estágio da doença, e agora pequenos particulares insignificantes de estrutura muitas vezes me deixam muito pouco à vontade. A visão de uma pena na cauda de um pavão, toda vez que a observo, me deixa doente!”]


Via Criacionismo

Declaração da Igreja Adventista sobre a crise migratória na Europa




A crise de refugiados e migrantes na Europa tem aumentado ao longo deste verão, deixando o continente dividido sobre como lidar com uma multidão de pessoas, em sua maioria formada por sírios, que fogem da guerra em sua terra natal.

Os migrantes desesperados em busca de asilo que agora partem para a Europa às dezenas de milhares, e a incapacidade para acomodá-los de uma forma organizada, pode estar dando início a um compromisso da Europa na luta em extinguir antigas fronteiras. Funcionários alemães e austríacos também estão aumentando os controles em sua região de fronteira.

A crise migratória europeia está crescendo com o aumento do número de chegadas de migrantes (uma combinação de migrantes econômicos e refugiados) para a União Europeia através do Mar Mediterrâneo e dos Bálcãs da África, do Oriente Médio e do Sul da Ásia. O termo tem sido usado desde abril de 2015, quando 5 barcos que transportavam quase 2.000 imigrantes para a Europa afundaram no mar Mediterrâneo, com o número de mortos estimado em mais de 1.200 pessoas.

Em 2014, os estados membros da UE receberam 132.405 solicitações de migrantes. No total, 23.295 pedidos foram aceitos para que esses migrantes recebessem alguma forma de proteção da UE (asilo, estatuto de refugiado, proteção subsidiária, proteção por motivos humanitários), enquanto que 109.110 pedidos foram rejeitados, para que deste modo esses migrantes fossem obrigados a abandonar o território da União Europeia. 

O Departamento de Relações Públicas da EUD (Divisão Intereuropeia) declarou:

"Como para milhões de europeus, a história imigrante é também a nossa história. Os cidadãos europeus são um povo acolhedor e generoso. Os europeus têm, naturalmente, o direito de exigir uma maior segurança das fronteiras e uma maior prevenção do tráfico de seres humanos. Por outro lado, temos que reconhecer a dificuldade de gerir esta enorme crise humanitária e prometer, por esse motivo, orar pelas autoridades competentes. Acreditamos que essas pessoas estão fazendo o que qualquer um de nós faria se tivéssemos a oportunidade de dar uma vida melhor para nossas famílias e crianças. Eles assumem o risco de vir aqui; muitos deles são extremamente pobres e estão reivindicando de volta a sua dignidade como seres humanos." 

Mario Brito, presidente da Divisão Intereuropeia da Igreja Adventista, declarou: "Somos todos filhos do mesmo Pai. Este é o momento de ficarmos juntos e compartilharmos o amor abundante de Deus por cada um de nós. Que o Senhor abençoe todos esses migrantes que sofrem, que o Senhor nos dê um coração misericordioso."

Em Mateus 25: 34-36, Jesus diz: "Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. "

De Megaphone Adventista Com informações de Adventist News Network

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Casamento Gay: Tabeliã cita Deus para negar licença




Por Júlio César Prado

Uma tabeliã do Estado norte-americano de Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamento para casais homossexuais invocou a “autoridade de Deus” ontem desafiando uma decisão da Suprema Corte. Em um embate de forças que durou dois meses, Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, citou a Bíblia e sua crença religiosa para sustentar suas ações. Na segunda-feira, a Suprema Corte rejeitou o pedido de ordem de emergência feito por Kim, que lhe permitiria negar licenças de casamento para casais de pessoas do mesmo sexo enquanto apela da ordem de um juiz federal que a obriga a emiti-las. Ontem, quando indagada com que autoridade ela recusa os documentos, ela respondeu “com a autoridade de Deus”, repudiando a corte que, em junho, decidiu que a Constituição dos EUA concede aos pares gays o direito de se casarem.
O apóstolo Paulo, quando escreveu aos habitantes de Corinto, cidade corrompida pelos maus costumes, mencionou uma série de pecados que impediriam a entrada no reino do Céu, entre os quais o homossexualismo (“nem os efeminados, nem os sodomitas... herdarão o reino de Deus”) (I Coríntios 6:9 e 10).

Nos anais da História encontramos o registro de inúmeras civilizações que surgiram no cenário, floresceram, declinaram e, finalmente, desapareceram. Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, baseou sua decisão na Bíblia e nas características encontradas nas extintas civilizações do passado que podem ser observadas, com roupagem moderna, em nossa atual civilização. Babilônia, por sua vez, tornou-se um próspero e magnífico império, sob o reinado de Nabucodonosor. Numa geração apenas, ele elevou a sua capital “muito acima do esplendor antigo – a uma magnificência realmente impossível de se descrever; nem mesmo, maravilhosa como foi por seus encantos, conseguiu jamais apaga-la da imaginação e mente da raça humana como a grande cidade do mundo, o emblema de tudo que é magnificente, luxuoso e central. Os historiadores antigos não encontram palavras para descrever a grandeza de seus palácios, dos templos, dos jardins suspensos da grande cidade do Eufrates” (James Baike. Citado por Edwin R. Thile, Daniel – Estudos Esboçados, pág. 33). Não é sem razão que Nabucodonosor orgulhosamente indagou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para a glória da minha majestade?” (Daniel 4:30).

Essa grande prosperidade nacional foi seguida de um profundo declínio e degradação moral. A culminância dessa degradação ocorreu na fatídica noite em que Belsazar, neto de Nabucodonosor, promoveu um grande banquete carnavalesco, no qual houve desenfreada glutonaria e imoralidade (Daniel 5). Como resultado, Babilônia foi sitiada pelos exércitos de Ciro, nessa mesma noite de outubro de 539 AC, caindo nas mãos dos seus inimigos; fato esse que deu fim ao grande Império Babilônico. Como juízo à sua idolatria e imoralidade, Babilônia foi mais tarde completamente destruída. Suas ruínas ainda permanecem como um cumprimento da profecia de Isaías 13:19 e 20, que diz: “Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transformou. Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o árabe não armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos”. Essa profecia, escrita cerca de cem anos antes de Nabopolassar e Nabucodonosor subirem ao trono imperial, tem-se cumprido literalmente até os nossos dias (Siegfried H. Horn. The Spade Confirms the Book, págs. 42-51).

Os perigos em torno do sexo residem na sua perversão, ou seja, nos desvios que milhares de indivíduos procuram. Entre as perversões mais conhecidas, destaca-se o homossexualismo. E, modernamente, aumenta a tendência de se aceitar este problema como coisa normal. Da parte dos homossexuais, crescem os movimentos e campanhas com a finalidade de obterem a aceitação social de sua condição.
Se fizermos uma acurada investigação, comparando as características da “nova moralidade” com as que imperavam no período final da existência desses povos (a civilização antediluviana, Sodoma e Gomorra, os povos cananeus, o Império Babilônico e o Império Romano) que entraram em colapso, só poderemos chegar a uma conclusão acertada: A humanidade caminha hoje rumo ao colapso final da presente civilização! Na foto, a tabeliã Kim Davis citou a Bíblia para justificar sua recusa em realizar cerimônias homossexuais nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Divulgação).

PAPA VAI PERMITIR QUE PADRES PERDOEM ABORTO




Por Júlio Cesar Prado

Durante o próximo “Ano Santo da Igreja Católica”, o papa Francisco vai autorizar os padres a perdoarem formalmente mulheres que fizeram aborto, na mais recente iniciativa do pontífice argentino no sentido de uma igreja mais aberta e inclusiva.

No ensinamento da Igreja Católica, o aborto é um pecado tão grave que aquelas que o procuram ou realizam são “ex-comungadas”. Normalmente, somente sacerdotes e missionários designados podem perdoar abortos.

No entanto, de 8 de dezembro deste ano a 26 de novembro de 2016, durante um extraordinário “Ano Santo” ou “Jubileu” sobre o tema da misericórdia, anunciado pelo papa Francisco em março, todos os sacerdotes poderão perdoar o aborto, disse ele em uma carta publicada ontem pelo Vaticano.
“Uma das principais doutrinas do romanismo é que o papa é a cabeça visível da igreja universal de Cristo, investido de autoridade suprema sobre os bispos e pastores em todas as partes do mundo. Mais do que isto, tem-se dado ao papa os próprios títulos da Divindade. Tem sido intitulado: ‘Senhor Deus, o Papa’, e foi declarado infalível. Exige ele a homenagem de todos os homens. A mesma pretensão em que insistia Satanás no deserto da tentação, ele ainda a encarece mediante a igreja de Roma, e enorme número de pessoas estão prontas para render-lhe homenagem. Mas, os que temem e reverenciam a Deus, enfrentam esta audaciosa presunção do mesmo modo por que Cristo enfrentou as solicitações do insidioso adversário: 

‘Adorarás ao Senhor teu Deus, e a Ele somente servirás’” (Lucas 4:8 – O Grande Conflito, pág. 47).
O que Satanás não conseguiu pela cruenta perseguição logrou alcançar, como já vimos, pela introdução pacífica do paganismo na igreja. Estabeleceu, na própria sede do cristianismo, o seu súdito, “o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que”, como predisse o apóstolo Paulo, “se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:3, 4). Assim, Satanás se entronizou na própria capital do cristianismo, em cumprimento da profecia: “E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: ... Eu sei as tuas obras e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás...” (Apocalipse 2:12, 13).

A Bíblia ensina, em primeiro lugar, que Deus é quem perdoa os pecados (conforme Isa. 43:25; Jer. 31:34; comparar com Mar. 2:7 e Luc. 5:21). Esse perdão deve ser buscado diretamente dEle por meio de Cristo (ver João 14:6, 13 e 14; 1 Tim. 2:5). Em Mateus 6:19-13, Cristo ensinou os discípulos a orarem diretamente ao “Pai” em busca de perdão para as suas “dívidas”. Em 1 João 2:1 e 2, é dito que podemos obter o perdão para os pecados se buscarmos o único “Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, que “é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.

Somos admoestados também de que as faltas contra outras pessoas devem ser confessadas e restituídas, se necessário, diretamente a elas. Na oração do Senhor aparecem as seguintes palavras: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mat. 6:12). As implicações desta afirmação são enfatizadas por Cristo: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mat. 6:14 e 15; Col. 3:13).

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Destino da mulher de Ló



 (“Lembrai-vos da mulher de Ló” - Lucas 17:32) – Quando os pastores de Abraão e Ló discutiram, Ló se mudou para Sodoma, uma cidade ímpia. Pouco depois, alguns reis do norte atacaram Sodoma e as cidades vizinhas, e levaram Ló entre os cativos. Abraão resgatou Ló, que então retornou para viver em Sodoma. Certo dia, o Senhor apareceu a Abraão, na forma de anjos, em corpos de homens, avisando-o de que Sodoma seria destruída. Ló seria poupado, por causa de Abraão.

Ló morava em Sodoma, uma cidade dominada pelas maldades humanas, onde imperava a corrupção, luxúria, violência e toda sorte de crueldades e perversões. A cidade era tão pecaminosa que Deus decidiu destruí-la, juntamente com todos os seus habitantes. Todos, menos Ló e sua família, aos quais Ele enviou dois anjos com a missão de retirá-los antes que sua sentença se cumprisse sobre Sodoma.

Deviam sair de casa, com o que pudessem carregar pelas montanhas, apenas com o necessário para a sobrevivência, deixando para trás: parentes, vizinhos e bens. Afinal, o que importava era salvar a própria vida e a principal recomendação era não olhar para trás. Saindo apressados, Ló, a mulher e suas duas filhas, subiram as montanhas para escapar do destino reservado aos cidadãos de Sodoma. A mulher, porém, desobedeceu à ordem de Deus e olhou para trás. Quis ver a cidade e foi convertida em uma estátua de sal.

Jesus citou o exemplo da mulher de Ló como um alerta a todos os que são apegados à sua vida: títulos, posição, posses e carreira. Quando Deus ordena ao homem mudar, sair de onde está, a razão é simples: quer salvar a vida desse homem, antes que sua alma se corrompa, seu corpo se prostitua e sua vida se perca.

A mudança só é bem-sucedida quando o homem abandona as velhas práticas e companhias e segue em frente, obedecendo à ordem de Deus. A determinação de não olhar para trás significa impedir que o apego ao passado venha atrapalhar essa mudança. Nada neste mundo é mais importante que a vida. Nenhuma riqueza é maior que a alma humana. Nenhum sucesso, por maior que seja, poderá pagar a sua salvação. Avalie o que Deus pede para você e, decididamente, siga a direção que Ele determinou. E não olhe para trás.

Por Júlio Cesar Prado

6 principais erros que você comete contra sua visão quase sem perceber




Enxergar bem depende de muitos fatores, inclusive genéticos. Muita gente, entretanto, descuida da visão a tal ponto que prejudica para sempre esse que é um dos sentidos mais importantes. O cirurgião oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, enumera os principais erros que as pessoas cometem até mesmo, às vezes, sem se dar conta. Confira:

1) Não retirar as lentes de contato antes de dormir, ainda que seja no sofá. “Por mais cansada que a pessoa esteja depois de um dia de trabalho, é preciso garantir um mínimo de asseio antes de ir para a cama. Afinal, durante o sono, o nível de lubrificação dos olhos diminui bastante, e as lentes podem ressecar junto com o globo ocular e desencadear uma série de problemas. Se você for tirar um cochilo por mais de vinte minutos, remova as lentes antes. Vale dizer que as lentes de uso prolongado devem ser evitadas ao máximo, já que elas oferecem um risco entre 10 e 15 vezes maior de desenvolver uma úlcera na córnea, quando comparadas às lentes de uso diurno.”

2) Coçar os olhos sem parar. “Com ou sem lentes de contato, coçar os olhos desenfreadamente – ainda que essa urgência se deva a um episódio alérgico – é altamente prejudicial para a visão. Além de aumentar as chances de romper pequenos vasos sanguíneos e provocar uma inflamação ocular, as mãos geralmente estão contaminadas com germes e bactérias que podem causar infecção. Além disso, quando crianças e adolescentes coçam demais os olhos, empregando muita força nas pálpebras, a córnea pode vir a sofrer alterações no formato, levando ao astigmatismo e ao ceratocone.”

3) Passar o dia todo e parte da noite conectado ao telefone celular. “De modo geral, passar muitas horas em frente ao computador, seja para trabalhar ou estudar, já oferece riscos que podem comprometer a visão. O grande problema da atualidade é que jovens e adultos passam horas e horas ligados, também, no telefone celular. Esse tipo de radiação, que vem sendo estudada por muitos cientistas, pode ser quase tão prejudicial para os olhos quanto a radiação ultravioleta da exposição ao sol sem proteção. Ou seja, sintomas como cansaço visual, dores de cabeça, lacrimejamento excessivo e irritação ocular podem surgir em decorrência de excessos desse tipo, sem contar a perda gradual da acuidade visual.”

4) Abusar dos colírios. “Muitas pessoas são dependentes de colírios da mesma forma com que outras não conseguem dormir sem descongestionantes nasais. O grande problema é que, ao mesmo tempo que parecem atenuar a irritação ocular, o uso abusivo desses medicamentos pode estimular um ciclo vicioso. Ou seja: quando o paciente realmente precisar de um colírio, o oftalmologista terá de prescrever um medicamento bem mais forte para tratar o problema.”

5) Sair de casa sem óculos de sol. “Desde muito pequenas, as pessoas devem ser acostumadas a proteger os olhos dos raios ultravioleta. Não é uma questão apenas de quem vai à praia, ao clube ou ao parque. Até mesmo em dias nublados todos deveriam se acostumar a proteger os olhos. Afinal, os raios UV deterioram a visão, levando à formação precoce de catarata, degeneração macular, até mesmo de tumores benignos e cancerosos na superfície dos olhos. As lentes escuras devem bloquear pelo menos 99% dos raios UVA e UVB. Quem passa bastante tempo ao ar livre deve preferir lentes polarizadas, tratadas para reduzir o brilho.”

6) Dormir de maquiagem. “Esse é um problema muito recorrente entre as mulheres. Ainda mais agora, quando muitas não tiram sequer os cílios postiços antes de se deitar. Os cuidados devem começar já ao fazer a maquiagem. Alguns tipos de sombra podem arranhar o cristalino e causar irritação, caso entrem em contato direto. Até mesmo durante a aplicação do rímel é preciso dobrar a atenção, já que é muito comum o aplicador atingir a parte interna dos olhos. Outro cuidado fundamental é descartar toda maquiagem vencida, já que pode desencadear alergias severas, irritação, vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Se isso acontecer, é importante lavar os olhos com bastante água fria e buscar ajuda especializada.”

Vida e Saúde

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Morre Oliver Sacks, o poeta da neurociência que reconheceu o sábado como o dia de descanso.

"O meu pensamento vai para o Sábado. O sétimo dia da vida. Quando o trabalho está feito e se pode, em boa consciência, descansar" - Oliver Sacks





Jesus foi casado?



O recente anúncio de que cientistas comprovaram a autenticidade de um antigo papiro que traz a informação de que Jesus teria sido casado reacendeu a polêmica sobre o assunto. Três equipes de cientistas de Harvard, de Columbia e do MIT (Massachussetts Institute of Tecnology) concluíram que o chamado Evangelho da Esposa de Jesus, escrito na língua copta e descoberto em 2012, remonta mais provavelmente ao período entre os séculos 6 e 9 d.C. De acordo com o artigo publicado na Harvard Theological Review, “a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus [que tem 4 por 8 centímetros] com o Evangelho de João”.

O papiro contém a frase “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’” Mas o que a conclusão dos pesquisadores provaria, afinal: que Jesus teve mesmo uma companheira? Ou simplesmente que o papiro é genuíno?

O fato é que, apesar do “peso” das três instituições por trás da pesquisa, as conclusões ainda levantam dúvida. O egiptólogo Leo Depuydt, da Brown University, por exemplo, afirma que erros gramaticais do copta e o uso seletivo de negrito nas palavras “minha esposa” são indícios de que se trata de uma falsificação.

Falsificação ou não, nunca é demais relembrar que todos os textos que insinuam algum tipo de relação mais íntima entre Maria Madalena e Jesus são bem mais recentes que os evangelhos oficiais, tendo sido escritos por pessoas que queriam justamente desafiar as visões mais ortodoxas do cristianismo, como é o caso dos gnósticos, a maioria dos quais vivia na cidade de Alexandria, no Egito. Eles acreditavam numa espécie de revelação secreta e esotérica que lhes daria o “verdadeiro” conhecimento para a salvação. Maria Madalena passou a ser usada pelos gnósticos como um símbolo do “conhecimento verdadeiro” que eles teriam de Jesus, e como a verdadeira predileta de Cristo, da qual eles seriam seguidores (convenhamos, dá um ótimo enredo para filmes hollywoodianos, como O Código Da Vinci). O aspecto polêmico e tardio desses textos torna muito pouco provável que eles sejam fundamentados em alguma memória histórica envolvendo a Maria Madalena real.

Os gnósticos chegaram a negar a morte de Jesus na cruz, afirmando que quem teria morrido, na verdade, havia sido o homem Jesus, pois o espírito do Cristo teria voltado para o Pai. “Foi nessa ‘onda’ que surgiu também a necessidade de se criar uma esposa para Jesus de Nazaré, a fim de fazer jus às ideias de que espíritos evoluídos estavam sempre em pares (casais) e nunca sozinhos. O Cristo ou o Logos, que seria o espírito que teria dominado a mente do homem Jesus, também teria uma consorte, uma deusa chamada Sofia!”, explica o arqueólogo Rodrigo Silva.

Mas se Jesus tivesse tido uma esposa, isso não seria exatamente um problema. Em 1 Coríntios 7:9; 9:5 e em 1 Timóteo 3:2, Paulo defende o direito apostólico de ser casado e menciona os líderes da Igreja (Pedro, os apóstolos e os irmãos do Senhor) como casados. Se Jesus fosse casado, a igreja não teria motivos para esconder isso. Portanto, o completo silêncio da igreja primitiva sobre esse assunto nos leva a crer não que estavam escondendo uma verdade sobre o estado civil de Jesus, mas que Ele não era de fato casado. “Nessa região e naquela época se discutia muito se era apropriado ao cristão se casar. Por essas evidências, supõe-se que o Evangelho da Esposa de Jesus seja um documento surgido em um ambiente de gnosticismo”, diz o arqueólogo Jorge Fabbro.

É como li no Twitter certa vez (pena que não anotei a autoria): “Contra fatos (mais de cinco mil manuscritos bíblicos) não há fragmentos”.

Para saber mais sobre a natureza de Cristo, veja esse vídeo:



Notícias Adventistas

A Terra foi criada em menos de três minutos?



Radiohalos de polônio

Podemos encontrar evidências de uma “Terra jovem” nos elementos radioativos. Dr. Robert V. Gentry, físico nuclear e a maior autoridade mundial sobre halos de polônio, fez uma descoberta ímpar. Antes de anunciar a descoberta, é importante ressaltar que o Dr. Gentry trabalhou 13 anos para o Laboratório Nacional de Oak Ridge, EUA (1969-1982). Ao longo da carreira como cientista, ele passou a maior parte do tempo investigando vestígios de radioatividade de polônio 218 inscritos em granito.[1] O físico descobriu que os granitos (encontrados em toda parte do planeta) contêm alguns radiohalos produzidos por isótopos de polônio primordial (quando não existe um precursor identificável desse elemento). Os halos de polônio, anéis causados ​​por danos da radiação na estrutura cristalina do mineral hospedeiro, foram encontrados em granitos considerados pré-cambrianos, revelando que essa rocha possivelmente foi formada de forma repentina (em torno de três minutos).[2, 3] Porém, de acordo com princípios evolutivos, esses halos não poderiam estar ali (a radioatividade do polônio primordial não poderia ser capturada na forma de halo), pois se acredita que os granitos teriam sido originados de um estado derretido que se resfriou, cristalizou e endureceu após milhões de anos.[2: p. 61]

Por outro lado, os achados do Dr. Gentry mostram a impossibilidade de os granitos terem se formado em um período de tempo tão extenso, visto que a radioatividade dos halos de polônio desapareceria muito antes de a rocha ter se solidificado. Isso porque os halos possuem meia-vida (se dissolvem) aproximada de três minutos, a menos que a rocha se solidificasse em processo frio (abaixo de 300 ºC), nesse pequeno intervalo. Essas evidências parecem sugerir que as rochas [pelo menos as graníticas] deste planeta foram formadas instantaneamente, em condição fria. Se confirmado, é uma evidência clara de “Terra jovem”.

As pesquisas do Dr. Gentry resultaram na autoria e coautoria de mais de 20 artigos em publicações científicas, tais como Science, Nature, Geophysical Research Letters, Annual Review of Nuclear Science e Earth and Planetary Science Letters.[4] Ele realmente foi muito aclamado pelo mundo da ciência, até que alguém percebeu que sua descoberta colocaria em causa a teoria da evolução e o big-bang. Foi então que lhe cortaram verbas, não publicaram mais seus artigos e o baniram de alguns laboratórios norte-americanos.[5] Até onde se sabe, as publicações do Dr. Gentry ainda não foram refutadas por nenhuma publicação em periódicos revisados por pares.

O curioso é que quando Gentry começou sua pesquisa ele era evolucionista. Hoje o Dr. Gentry é um cientista criacionista plenamente convencido da “Terra jovem”, e defende a criação das rochas presentes na Terra de igual forma em uma etapa única da semana da criação, conforme relatado em Gênesis 1:1, 2. Gentry reuniu todas as evidências que ele acumulou ao longo de suas pesquisas em um livro intitulado Creation’s Tiny Mystery.[2] Diante disso, deixo aqui uma questão intrigante levantada pelo jornalista Michelson Borges: e se a origem da Terra não foi como uma massa superaquecida e sim modelada a frio, como sugerem as pesquisas de Robert Gentry com os radiohalos de polônio?

Quer saber mais sobre a verdadeira idade da Terra? Clique aqui e aqui e assista aos documentários de 1996 realizados pelo Dr. Gentry.[6] E clique aqui, caso você queira mais detalhes sobre os radiohalos de polônio.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Criação Wiki, 2012. Disponível em: http://creationwiki.org/pt/Robert_Gentry
[2] Gentry RV. Creation’s Tiny Mystery. 3ª ed. Tennessee: Earth Science Associates, 1992. Disponível em: http://www.halos.com/book/ctm-toc.htm
[3] Taylor S, McIntosh A, Walker T. “The collapse of ‘geologic time’”. Journal of Creation 2001; 23(4):30-34. Disponível em: http://creation.com/the-collapse-of-geologic-time
[4] Publicações do Dr. Robert V. Gentry. Disponíveis em: http://www.robertvgentry.com/
[5] Silva Júnior BG. “Criacionismo: A verdadeira idade da Terra.” Evidências, 2009. Disponível em: http://evidencias1.xpg.uol.com.br/
[6] Gentry RV. The Young Age of the Earth. Earth Science Associates LLC, Alpha Productions, 1996.
[7] Gentry RV. Fingerprints of creation. Earth Science Associates LLC, Alpha Productions, 1996.

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