quarta-feira, 17 de junho de 2015

Através da Tribulação





Os Pinheiros Bristlecone podem viver mais de 4.000 anos e acredita-se serem as árvores mais antigas ainda vivas no planeta. Encontrados nos cumes das solitárias “White Moutains” (montanhas brancas) na Califórnia, os Pinus longaeva, que raramente ultrapassam 15 metros de altura são árvores de troncos retorcidos que a mais de 5.000 anos suportam ventos ciclônicos, temperaturas de 30 graus negativos, sol escaldante, muitas chuvas e violentas tempestades elétricas. Como eles conseguiram sobreviver, em meio a essas ásperas condições adversas? Eles enviam as suas raízes profundas ao solo, as envolvendo tenazmente em torno de uma rocha sólida, e penduram-se.



O povo de Deus terá de praticar essas mesmas habilidades de sobrevivência nos dias à frente. Jesus disse que um momento terrível de angústia viria sobre o mundo antes de Seu retorno e que seria mais intenso do que qualquer outro na história deste mundo. “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mateus 24:21-22).






Quando Jesus disse estas palavras aos seus discípulos, sem dúvida, ele estava se referindo a uma profecia semelhante feita pelo profeta Daniel. “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12:1).






A boa notícia é que os filhos de Deus irão sobreviver à tribulação que virá. Como os pinheiros Bristlecone, os santos terão de afundar suas raízes profundas com fé na Palavra de Deus e se apegarem tenazmente na Poderosa Rocha de todas as eras.



O que é a Tribulação?


Enquanto discutimos a grande tribulação que terá lugar antes do retorno de Jesus, lembre-se que tem havido vários outros “tempos difíceis” para o povo de Deus no passado.



Por exemplo, os filhos de Israel resistiram à 400 anos de tribulação, pouco antes do Êxodo (Atos 7:6). Os primeiros cristãos também passaram por um tempo de angústia, imediatamente após o apedrejamento de Estevão (Atos 8:1). De 303-313 dC, durante a era representado pela igreja de Esmirna (Apocalipse 2:10), o povo de Deus sofreu um período de 10 anos de tribulação. Mas talvez a mais notável foi a dificuldade de 1.260 anos de intensa perseguição empreendida contra os verdadeiros cristãos durante a Idade das Trevas. “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias”…”Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão” (Apocalipse 12:6, 13).



Escuro como cada um desses tempos foram para o povo de Deus, ninguém pode compará-los com a a grande tribulação final que ainda está para acontecer. A grande tribulação corresponde ao tempo durante o qual as sete últimas pragas de Apocalipse capítulo 16 irão cair “Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus” (Apocalipse 15:1).



A ira de Deus será dirigida contra os que desobedecem a Sua lei, distorcem a verdade, e oprimem o seu povo “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18).



A grande tribulação também coincide com a Batalha do Armagedom. Ambas tendo lugar imediatamente antes da segunda vinda de Cristo “Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está!” (Apocalipse 16:16-17)



É minha convicção que o grande momento de dificuldade vai durar apenas um mês ou dois. Aqui estão algumas citações bíblicas que mostram que será um período curto de tempo.



Apocalipse 18:8 nos diz: “em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou”. Um “dia” em profecia bíblica representa um ano literal (Ezequiel 4:6, Números 14:34, Lucas 13:32). Assim, quando Apocalipse diz que “em um só dia sobrevirão os seus flagelos”, isso significa dentro, ou em menos de um ano. A própria natureza das sete últimas pragas, os rios e mares transformados em sangue e o planeta sendo abrasado com grande calor, tornaria impossível para a raça humana sobreviver mais de um ou dois meses. É por isso que Jesus disse: “E, se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém seria salvo, mas por causa dos escolhidos aqueles dias serão encurtados” (Mateus 24:22, NVI).



A Fúria do Dragão


A experiência dos filhos de Israel, pouco antes das pragas caírem sobre o Egito é um tipo ou símbolo, do que acontecerá ao povo de Deus antes dos sete últimos flagelos descritos no Apocalipse 16.



Depois de 400 anos de escravidão, os Israelitas se tornaram influenciados pela religião do Egito e tinham perdido de vista a lei de Deus. Assim, antes de Moisés e Arão reunirem-se com o Faraó, eles reuniram todos os líderes de Israel para promover um renascimento do compromisso com a lei de Deus, incluindo o sábado da criação (Êxodo 4:29-31). O povo respondeu sinceramente, razão pela qual o faraó ficou furioso e disse a Moisés e Arão: “Essa gente já é tão numerosa, e vocês ainda os fazem parar de trabalhar!” (Êxodo 5:5, NVI). Lembre-se que os filhos de Israel sabiam que o sábado era parte da lei de Deus antes de chegarem ao Monte Sinai (Êxodo 16:22-28).



Antes do início da grande tribulação, especial atenção é novamente chamada para o assunto da adoração e do mandamento do sábado. Em Apocalipse 14:7, um anjo de Deus chama as pessoas para adorar “… aquele que fez o céu e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7). O anjo está claramente citando o mandamento do sábado, que diz: “Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia” (Êxodo 20:11).



A redescoberta da lei de Deus, incluindo a verdade do sábado, será o alarme que desperta a fúria do dragão. O diabo odeia o sábado, porque ele sabe que todos os relacionamentos de amor são construídos sobre o tempo. Se ele pode destruir o dia que foi separado para o povo de Deus passar tempo de qualidade com o seu Criador, ele pode destruir o relacionamento. Vemos isso acontecer repetidamente entre marido e mulher, bem como entre pais e filhos. Se você parar de gastar tempo de qualidade juntos, logo o relacionamento vai desmoronar.



Quando os filhos de Israel responderam ao chamado de Deus para guardarem o Sétimo dia do santo sábado, o faraó ficou furioso. Ele sabia que, enquanto o povo só trabalhasse, trabalhasse, trabalhasse, eles não teriam tempo para pensarem em sua liberdade. O diabo está usando a mesma Estratégia ainda hoje. Seu objetivo é Manter as pessoas tão ocupadas com o trabalho e tão preocupadas com os cuidados desta vida que não lhes sobra tempo para adorarem o seu Criador. Ele sabe que se fizer com que as pessoas negligenciem o descanso do sábado, Elas nunca vão ter tempo para pensar seriamente na salvação.



Olhando ao longo da história até o fim dos tempos, o Senhor sabia que o Seu povo fiel guardaria o sábado do quarto mandamento. É por isso que, em conexão com a tribulação, Jesus aconselha seus seguidores “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20).



O tempo de angústia começa com a ira do diabo contra os filhos obedientes de Deus (Apocalipse 12:17) e termina com a ira de Deus contra os que obedecem a besta (Apocalipse 14:9-10).



Sem Segunda Chance


Antes da grande tribulação começar, o povo de Deus irá experimentar um pequeno tempo de angústia. Durante este tempo os Santos terão de partilhar a sua fé em face da rígida oposição social, política e religiosa “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” (Apocalipse 13:17).



Esse pequeno tempo de dificuldade será semelhante ao período de tempo, pouco antes das pragas que caíram sobre o Egito. O Faraó, irritado tentou transformar os corações de seus escravos israelitas contra o seu Deus, forçando-os a produzir o contingente usual de tijolos sem fornecer a palha necessária. Da mesma forma, antes da tribulação, o governo vai usar sanções políticas e econômicas para pressionarem as pessoas a receberem o sinal da besta. Quando este não conseguir forçar o povo de Deus, à desobediência, haverá então um decreto de morte definitiva “e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta” (Apocalipse 13:15). Neste momento, a grande tribulação começa e as sete últimas pragas começam a cair.



A principal razão desta tribulação ser tão intensa é porque ela virá para os perdidos “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12:1). Observe que, quando começa a tribulação, os casos de todas as pessoas já estão para sempre decididos.



A porta da salvação e da graça será fechada para o mundo, assim como a porta da arca foi fechada sete dias antes do dilúvio começar. Naquele tempo, Jesus vai dizer: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:11-12).



Pela primeira vez na história do mundo, o Espírito de Deus será totalmente retirado do perdido. Os perdidos, serão dados totalmente ao controle demoníaco. Os salvos serão selados e os perdidos para sempre perdidos. Não pode haver mais mudança de lado.



Deus em Julgamento


Se ninguém é convertido pelas pragas, então por que o Senhor permite isso?



Por milhares de anos o Espírito de Deus tem trabalhado nos corações dos homens. Mas ele alertou que isso nem sempre seria assim (Gênesis 6:3). Satanás devia ter uma oportunidade para demonstrar como seria o mundo estando este totalmente sob seu poder. E assim Deus vai finalmente permitir que os ventos da contenda soprem sem obstáculos, mas não antes de Seus servos serem selados (Apocalipse 7:1-3).



A grande tribulação irá revelar ao universo que nada, nem mesmo as piores condições da história do mundo, mudaria o caráter dos que ainda estiverem vivos sobre a terra. O povo de Deus continuará confiando nEle apesar das circunstâncias, e Seus inimigos continuarão se rebelando contra ele.



Às vezes, a adversidade traz uma alma perdida ao arrependimento, mas assim que as sete últimas pragas estiverem sendo derramadas, os maus irão revelar que já não existe nada de resgatável neles.



“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória” (Apocalipse 16:8-9).



“e blasfemavam contra o Deus dos céus, por causa das suas dores e das suas feridas; contudo, recusaram arrepender-se das obras que haviam praticado” (Apocalipse 16:11, NVI)



“também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16:21)



Através da Tribulação Com Cristo


Muitos cristãos acreditam que os justos serão todos arrebatados para fora do mundo pouco antes do tempo de angústia e que os ímpios serão deixados para trás para suportarem sete anos de tribulação. Porque soa atraente, essa doutrina ganhou aceitação generalizada. Mas a verdade é que a Bíblia ensina claramente o contrário.



Aqui está apenas algumas das muitas passagens que ensinam que no final do tempo de Deus as pessoas vão passar pela tribulação.



A Bíblia descreve os 144.000 como “os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).



Em Seu grande discurso profético sobre o monte das Oliveiras Jesus fez a seguinte declaração imediatamente após citar a tribulação: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22). Se os eleitos não estavam no mundo durante a grande tribulação, eles não precisariam que os dias fossem abreviados !



Por toda a Escritura, vemos exemplos do Senhor salvando o Seu povo através da tribulação, não a partir dela.



Noé não foi salvo do Dilúvio, mas através dele.



Daniel não foi salvo da cova dos leões, mas através dela.



Sadraque, Mesaque e Abedenego não foram salvos da fornalha de fogo, mas através dela. Na verdade, Jesus passou por isso com eles, e Ele vai passar a grande tribulação com a gente também!



Os filhos de Israel não foram salvos do Egito antes que as pragas caíssem, mas depois. Deus demonstrou seu amor e poder, preservando-os no Egito em meio às dez pragas. Da mesma forma, os justos estarão no mundo, quando caírem as sete últimas pragas (Apocalipse 16), mas Deus vai preservá-los.



Deus nunca prometeu que nossa vida seria sempre fácil. Cristo orou ao Pai pelos Seus discípulos: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (João 17:15). Da mesma forma, em 2 Timóteo 3:12 Paulo afirma: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Paulo também disse a um grupo de discípulos que “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:22).



Embora Deus nem sempre oferece um escape da tribulação, Ele faz a promessa de nos dar o poder e a força para passar por ela. “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).



Em Sua parábola dos dois construtores, Jesus ensinou que a tempestade vem tanto ao homem prudente que constrói sobre a rocha, como certamente também para o homem tolo que constrói sobre a areia. (Mateus 7:24-27). A tempestade vai chegar para todos.



Não é preciso ter medo


Imagine, se você ousar, esta receita aterrorizante. Primeiro, despeje todo o conteúdo do Armagedom numa panela de pressão, em seguida, misture lentamente as sete últimas pragas com uma garrafa cheia de angústia para Jacó e uma Babilônia toda esmagada. Em seguida, mexa uniformemente, acrescente duas caixas cheias de ira, uma de Deus e uma de Satanás. Tampe a panela e cozinhe em fogo alto.



Soou apetitoso?


Nós todos parecemos evocar essas imagens assustadoras quando pensamos na tribulação.Agora pense na Imagem de Jesus em um frágil e pequeno barco num mar escuro, com as ondas crescendo e o vento rugindo. Marcos 4:38-40 registra a cena: “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança”.



Então Cristo disse-lhes: “Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?” Jesus descansou com a paz de um bebê porque ele viveu pela fé em Seu Pai celestial. Uma mensagem que ele repetiu várias vezes durante o Seu ministério foi “Não temas”.



Em João 16:33, Jesus disse: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.






Deus não quer que a gente viva com medo, mas sim pela fé “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 João 4:18).



Durante a pior hora do mundo e da maior prova, Deus irá fornecer maior paz e fé. Precisamos apenas lembrar que Jesus está no barco com a gente. Apesar da fornalha ser aquecida sete vezes mais, podemos passar com segurança através dela, se Jesus estiver ao nosso lado.



O Salmo 91 contém promessas especiais para aqueles que viverem durante a última grande tribulação. Ele diz: “Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você olhará e verá como os maus são castigados” ( Salmos 91:5-8, NTLH).






O salmista deixa claro que nós estaremos no meio do mundo durante as pragas e ainda assim permaneceremos intocados, se Deus for o nosso refúgio “Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” (Salmo 91:10)



Resgate dos Céus


Na sexta-feira de 2 de junho de 1995, o Capitão Scott O’Grady estava voando com seu F-16 sobre a Bósnia, quando seu avião foi cortado em dois por um míssil inimigo. Miraculosamente, antes de descer para o mergulho fatal no jato F-16, O”Grady conseguiu acionar o que ele chamaria depois, numa reunião da imprensa, a “bela alavanca dourada” entre os seus joelhos, ejetando o assento pára-quedas, que o colocou fora da nave sinistrada. De repente, ele encontrou-se em um mundo diferente e hostil com todo o exército sérvio vasculhando cada centímetro de chão em busca dele. Durante seis dias ele orava, muitas vezes escondido com o rosto no chão para evitar ser visto pelos soldados inimigos passando a poucos metros. Durante seis longos dias, ele sobreviveu ao frio, molhado, cansado, com fome, comendo insetos e bebendo água suja, no pequeno equipamento de sobrevivência, o piloto americano encontrou um rádio transmissor PRC-112, quase do tamanho de um walkman comum, com uma autonomia de 7 horas. Por causa do mau tempo, O”Grady conseguiu fazer um só contato com um outro piloto americano, o capitão Thomas Hanford, indicando sua sobrevivência e localização aproximada. Correndo de inimigos e se escondendo sob arbustos, veio depois um ousado resgate dos céus. Quarenta dirigíveis, centenas de soldados, satélites e a tecnologia combinada de todos da OTAN foram contratados para resgatar o soldado caçado com êxito.



Deus vai fazer menos para o seu povo?


Quando o Capitão Scott O’Grady retornou aos Estados Unidos, ele foi saudado como um herói. Por quê? Porque ele tinha saído da grande tribulação. Nós também podemos ter de suportar um breve momento de dificuldade, mas ele se desvanece na insignificância, quando comparado com o momento glorioso quando Jesus vier bater através do céu com seus exércitos angelicais para resgatar Seus filhos.
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8:18).



Artigo escrito por Doug Batchelor, traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com, do original “Through The Tribulation”.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Ele veio Libertar os Cativos - Está Escrito - Ivan Saraiva

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Jovem conta como pornografia afetou sua vida sexual



O sexo real perdeu a graça

Daniel Simmons, de 23 anos, é um viciado em pornografia atualmente em recuperação.Mas, antes de procurar ajuda profissional para o problema, ele conta que não conseguia se concentrar nas tarefas do dia, não conseguia se relacionar sexualmente com mulheres “de verdade” e, mesmo assim, não conseguia parar.“Eu tinha 15 anos quando comecei a assistir pornografia, após meus pais me comprarem um laptop. Fiz o que praticamente todo adolescente faz e procurei sites de pornografia”, diz Simmons à BBC. O problema, conta, é que o hábito rapidamente se tornou diário e o fez perder o controle de sua vida. “Eu assistia pornografia duas horas por dia. Perdi minha capacidade de concentração. Não conseguia focar minha atenção em atividades normais, cotidianas. Não fazia ideia de que na verdade tinha um problema com pornografia. Eu negava o problema, mas fui viciado durante seis anos.”

Sua percepção sobre isso começou a mudar quando Simmons descobriu um site para viciados em pornografia e percebeu que “não estava mais sozinho”. Ele compara sua recuperação a parar de usar de drogas. “Passei cem dias em abstinência de álcool e de masturbação. As primeiras duas semanas foram horríveis, com mudanças repentinas de humor. Foi muito duro. Passei noites sem dormir e às vezes acordava suando frio. Às vezes, sem motivo, eu começava a tremer. Meu corpo inteiro tremia e eu não sabia por quê”, recorda.

“Sentia uma ansiedade profunda durante interações sociais e, em outros dias, me sentia no topo do mundo e conseguia fazer qualquer coisa que quisesse.”

Em meio a algumas recaídas “não muito ruins”, Simmons conta que está conseguindo voltar à rotina, mas só depois de ter sua vida sexual bastante afetada. “Quando estou com alguma mulher, sinto que não fico tão excitado”, diz. “Eu não conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido tanta pornografia. Não era mais excitante estar com uma mulher de verdade. Me sentia mal, não sabia o que havia de errado comigo. Sexualmente, não conseguia sentir nada por ninguém. Não tinha libido, minha libido parecia falsa. Eu tinha libido por pornografia, mas não por seres humanos reais.”

Simmons diz que não assiste pornografia há um ano e meio, ajudado por sessões diárias de meditação. “Eu sei que tem um monte de rapazes e garotas por aí que estão sofrendo com esse problema”, diz. “Com certeza, muitos por aí têm um problema mas estão se escondendo, e falar sobre isso é algo que eu quero fazer porque acho necessário.”

Segundo Robert Hudson, terapeuta que trata pessoas viciadas em sexo, “usar pornografia não é o problema”. “É parecido com beber. A maioria das pessoas consegue tomar um drinque em segurança. (A pornografia) começa a ter consequências sérias quando começa a tomar conta da sua vida”, diz o especialista. “Ela se torna um problema quando você começa a cancelar atividades familiares ou encontros com amigos porque você quer ir para casa assistir pornografia.” [Ainda que isso fosse verdade, vale a pena o risco de flertar com o perigo? Nenhum viciado começou consumindo grandes quantidades de álcool ou pornografia. No caso da pornografia, o que Hudson parece ignorar é a questão da pureza mental, que certamente afetará, também, os relacionamos – da pessoa com o sexo oposto e dela com Deus. – MB]

Hudson diz que há alguns passos para ajudar pessoas que se identificam como viciadas em pornografia. “A primeira coisa é pedir a elas que parem de se masturbar durante 90 dias. Isso permite que o seu sistema se desacelere e pare de procurar pornografia.”

“Você não está curado, mas o que isso faz é ajudá-lo a perceber que não está usando a pornografia porque tem uma ereção ou está excitado - você provavelmente usa pornografia porque está entediado, estressado ou solitário.”

(BBC Brasil)

Nota: Essa é outra evidência do mal que a hiperestimulação tem feito com as pessoas. A título de comparação, podemos mencionar a preferência de certas pessoas por doces e/ou fast foods. O paladar pervertido acaba se acostumando com alimentos que não fazem bem à saúde, mas que são extremamente estimulantes das papilas gustativas e dos neurônios especializados na gustação. Algo parecido ocorre no âmbito sexual: o viciado em pornografia estimulou tanto o cérebro com o sexo pervertido que a prática sexual normal passa a ser para ele algo “sem graça”. E como ocorre com qualquer tipo de vício, a tolerância fará com que esse indivíduo busque sempre novas modalidades de perversão, cada vez mais intensas e degradantes. O que Hudson não mencionou, mas que é um grande aliado na luta contra qualquer vício, é o poder da oração. Abra o coração a Deus e peça-Lhe forças para vencer. Encha e mente com conteúdos puros e edificantes, a fim de substituir os conteúdos que acabam alimentando as fantasias e o vício. E que Deus ajude Simmons e tantos outros jovens a se livrar das algemas da pornografia.

Via Criacionismo

Origens Episódio 6 - A arte na natureza

Arte vai além do belo, além do estético. É uma mistura harmoniosa de criatividade e lógica, de imaginação com inventividade. O senso artístico serviu-se da perfeição da matemática na harmonia de simetrias, formas, ondas e linhas. Conheça como a sequência de Fibonacci, descoberta na natureza, e a mistura precisa de cores, luzes e pigmentos brindaram-nos com o primeiro senso de bom gosto. Se podemos distinguir na natureza sofisticação, inteligência, significado... Fica a pergunta: existe arte sem intencionalidade? E ainda: existiria arte sem o Artista?




domingo, 14 de junho de 2015

Deus Quer Que Você Seja Rico? - Está Escrito - Ivan Saraiva

3 dicas para um namoro bem sucedido

Deus sempre usa o pregador?




Várias vezes vejo cristãos dizendo: “Ah, não importa quem é o pregador, Deus sempre irá usá-lo de alguma forma para edificar minha vida”. De onde surgiu isso? Essa visão ingênua e romantizada da igreja e do púlpito pode parecer muito bonita a alguns, mas, na verdade, é fruto de misticismo e não há nada de bíblico nela. O fato de alguém ocupar um púlpito não é salva-guarda contra falsos ensinos. Afirmar tal coisa é não apenas crer estar firme construindo sua casa sobre areia movediça (uma vez que Deus nunca prometeu essa segurança quanto aos sermões que ouvimos), mas também negar as diversas advertências bíblicas contra os falsos mestres, os quais pregam suas falsidades de dentro do próprio povo de Deus (Mt 7:15; 24:11; 2Co 11:13-15; Gl 2:3-5; 2Pd 2:1; 1Jo 4:1).

Ao contrário do que muitos acham, abrigar esse tipo de pensamento não acaba exaltando o púlpito como um local abençoado, mas, visto que tal visão não é bíblica, esse pensamento apenas rebaixa o púlpito cristão como um local místico, que pode ser ocupado por qualquer um, mesmo que não esteja sequer minimamente interessado e preparado para ministrar alimento sadio à igreja.

Púlpito não é brincadeira. Não é lugar para colocarmos alguém simplesmente por ser alguém incisivo ou simpático, “desenrolado” ou bem-intencionado, e sim pessoas que se preparem espiritual e intelectualmente para esta tarefa. Não inutilize a Palavra de Deus. Ela existe a fim de que possamos nos alimentar dela. Pôr no púlpito alguém que não está apto para alimentar a outros com a Palavra é uma forma de inutilizá-la, não só porque ela não estará servindo ao propósito para o qual foi dada, mas também porque ela mesma afirma que quem instrui o povo deve manejá-la bem (2 Tm 2:15) e que o Espírito reparte os dons conforme Lhe apraz. Uns possuem o dom de ser mestres, ou seja, instruir a igreja (1Co 12:7-11, 28); outros, não (1Co 12:28-29), portanto, não deveriam ocupar o púlpito.

Muitos podem achar essas palavras arrogantes, crendo que isso é pregar uma espécie de segregação. Curiosamente, essas pessoas não acham arrogante desconsiderar que o Espírito Santo é soberano acerca de como Ele reparte os dons e que não devemos cobiçar aquilo que Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu não nos dar. Tampouco acham arrogante subir a um púlpito para pregar suas próprias palavras, e não a Palavra de Deus. Sim, porque quem não estuda não poderá falar outra coisa senão suas próprias Palavras, pois Deus não costuma transmitir miraculosamente aquilo que podemos adquirir estudando. Em momento algum a Bíblia afirma que o Espírito Santo seria dado a fim de fazer de nós preguiçosos e pouco aplicados em buscar o sentido original do texto bíblico.

Se uma pessoa quer subir ao púlpito sem preparo espiritual e intelectual para alimentar a igreja, a única forma de amá-la e amar a igreja é não permitindo que a arrogância destruidora dela seja alimentada enquanto a igreja morre de inanição, pois é exatamente isso o que fazemos quando permitimos que tal pessoa pregue.

Quando digo que não devemos permitir isso, não é crucificando ou zombando do pregador ou dos púlpitos, numa revolta infantil e inoperante, mas cobrando amoravelmente dos líderes um alimento sólido, tanto deles quanto de quem eles colocam no púlpito. Cobrando cursos de capacitação para que a igreja tenha condições de ler, entender e comunicar efetivamente a Palavra de Deus, em vez de sermões melosos, ou fanáticos, ou sem pé nem cabeça, ou mesmo bem estruturados, mas cujas conclusões não procedem do texto bíblico.

Procure os líderes de sua igreja e converse humildemente sobre isso. Procure você também, na medida de suas possibilidades, estudar para cobrar. Muitos deles, quando veem que o nível dos membros é muito baixo, se acomodam e também passam a não estudar, criando um ciclo vicioso: líderes preguiçosos, incapazes de alimentar o povo; gerando um povo cada vez mais ignorante; que alimenta a preguiça desses líderes; que gera um povo cada vez mais ignorante; que… Não espere por ninguém; esse ciclo precisa ser rompido em algum ponto. Que seja você o ponto de rompimento com o desleixo para com a Palavra de Deus. Comece não admitindo sermões rasos, especulativos e que enfatizam o que a Bíblia não enfatiza, “negligenciando os preceitos mais importantes da lei” (= Palavra de Deus) (Mt 23:23). Comece parando de se resignar diante do engano supersticioso do “não importa quem pregue”. Importa, sim! Com amor e mansidão, exija Bíblia, cruz e evangelho nos púlpitos de sua igreja!

“Há homens que ficam nos púlpitos como pastores, professando alimentar o rebanho, enquanto as ovelhas estão morrendo por falta do pão da vida. Há longos e arrastados discursos grandemente compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado [e esse entretenimento pode ser tanto “liberal” como “extremista”]. Pode ser que os sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi quebrantado. […] O Senhor, Deus do Céu, não pode aprovar muito do que é trazido ao púlpito pelos que professam estar falando a Palavra do Senhor. Não inculcam ideias que sejam uma bênção para os que o ouvem. Alimento barato, muito barato é colocado diante do povo [novamente, esse alimento barato, água com açúcar, pode ser tanto  “liberal” como “extremista”]” (Ellen G. White, Testemunhos para ministros, p. 336-337).

(Vanedja Cândido)Missão pós moderna

sábado, 13 de junho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - Uma Besta que sobe do Mar

Aplicativo da 60ª Assembleia Mundial da Igreja Adventista - San Antonio 2015




Quem deseja obter informações sobre a 60ª assembleia mundial da Igreja Adventista, que acontece entre os dias 2 e 11 de julho em San Antonio, no Texas (EUA), já tem à disposição também um aplicativo que foi desenvolvido especialmente para o evento.

Para os que irão viajar para San Antonio, a ferramenta pode auxiliar em diversos aspectos. O app traz informações gerais sobre a programação (incluindo horários de cada evento, bem como o currículo dos palestrantes) e permite que o usuário configure a sua própria agenda e seja lembrado das atividades que deseja acompanhar. Além disso, ele oferece mapas da cidade e do local do evento, lista de expositores, endereços de restaurantes e hotéis, contatos para situações de emergência e informações sobre áreas como turismo, transporte e previsão do tempo.

Para aqueles que acompanharão de longe o maior evento da Igreja Adventista em nível mundial, o aplicativo também traz conteúdos úteis. Entre os recursos oferecidos pelo app também estão notícias, documentos para download e galeria de imagens.

O app pode ser baixado gratuitamente, inclusive em português, nas versões para Android e iOS (iPhone). Basta procurar por 2015 GCS. 

Com informações de Revista Adventista

Os Reis do Orgulho

Por Doug Batchelor

Um fato surpreendente: Joshua Abraham Norton sofria de delírios de grandeza. Ele preferia ser chamado de Sua Majestade Imperial Norton I, e em 1859, se auto proclamou imperador dos Estados Unidos. Naturalmente, as pessoas se divertiam com as grandes reivindicações feitas pelo pobre coitado, mas ainda que fosse geralmente considerado um pouco “louco”, ele comia de graça nos melhores restaurantes de São Francisco e os jornais da cidade publicavam muitas de suas proclamações – Incluindo a dissolução do Congresso dos E.U.A pela força e a construção de uma ponte através da baía de São Francisco. Seu humor e obras ficaram famosos não só na cidade em que vivia mas em todo o mundo.

Rudyard Kipling escreveu a curta e inteligente história “O Homem que Queria ser Rei”, um conto sobre as maquinações de dois amigos do século 19. Os ex-soldados partiram da Índia britânica em busca de aventura e acabaram como reis no que é agora parte do Afeganistão. É um estudo fascinante de como a sua ascensão ao poder régio lentamente desencadeou o orgulho latente em seus corações, mudando suas características e dividindo-os como amigos.


A maioria de nós já ouviu a expressão “o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente”. Isto é especialmente verdadeiro para os monarcas, que são expostos às tentações do orgulho mais do que as pessoas comuns. A Bíblia está repleta de exemplos de homens que queriam ser reis, e reis que queriam ser divinos. Na verdade, nós aprendemos que o pecado entrou no nosso universo através do portal do orgulho …

O Anjo que Queria ser Deus


Em Isaías 14, encontramos um retrato fascinante da primeira vítima do veneno do orgulho. É a história de como o diabo tornou-se um demônio. Claro, que sabemos que Deus não criou o diabo. Pelo contrário, Ele criou um anjo deslumbrantemente perfeito chamado Lúcifer, que foi o maior dos querubins, o líder do coro celestial, e o mais inteligente e poderoso de todos os seres criados.


Mas todas as criaturas de Deus são livres para escolher quem vão amar e servir. Infelizmente, Lúcifer tomou a tóxica decisão de escolher-se a si mesmo, acima de todos os outros. Ele tornou-se hiper-narcisista, encantado com sua própria beleza. “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! … Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:12-13). Lúcifer tinha claramente problemas com seu ego.

Quando o anjo rebelde espalhou seu desafeto entre os outros anjos, finalmente Deus teve que expulsá-lo da corte celestial. Mas esse não foi o fim do orgulho na criação de Deus. Na verdade, foi o primeiro tipo de tentação que Lúcifer, agora mais conhecido como Satanás, apresentou para Adão e Eva. Disse-lhes que se fossem simplesmente comer do fruto proibido, seus olhos seriam abertos e seriam como Deus, implantando assim, em seus corações e mentes seus desejos arrogantes. E funcionou.

Finalmente, o orgulho é uma forma de idolatria – tornando-nos um objeto de adoração. As aspirações do Clube do diabo em toda a grande controvérsia giram todas em torno do “próprio eu, do ego”. Em Ezequiel 28, encontramos mais alguns detalhes sobre as muitas facetas do orgulho que levaram à queda de Lúcifer — orgulho pelo poder, posição, posse, inteligência, aparência, e muito mais. O capítulo deve ser um alerta para os cristãos na era final da história humana, porque essas características egoístas continuam a contribuir para a queda daqueles que, eventualmente se distanciam do Espírito do Senhor. Na verdade, o orgulho é o arrastão invisível com o qual o diabo captura os mais confiantes do povo de Deus.


O Orgulho do Poder


“Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei.Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes.” (Ezequiel 28:14). A Bíblia passa muito tempo nos reis que foram vencidos pelo orgulho de seu próprio poder, alimentando o egoísmo para nenhum fim.


Nabucodonosor lutava com este problema particular do orgulho. No auge de seu poder, o grande rei da Babilônia teve um sonho sobre uma árvore da qual o mundo inteiro era alimentado e em que cada pássaro encontrava um local para alojar-se nos seus ramos. Mais tarde, ele observa a árvore ser cortada, e preocupado o rei pede a interpretação do sonho. O profeta Daniel informa a Nabucodonosor, que o monarca é a árvore que será cortada. Daniel aconselha-o a voltar dos seus caminhos pecaminosos, viver em retidão, e mostrar misericórdia para com os pobres.


Convencido pelo profeta, Nabucodonosor consegue humilhar-se – por um tempo. Como a Babilônia continuou a crescer em prosperidade, tal como os seus exércitos continuaram a ganhar batalhas, como todos os seus projetos de construção chegaram a ser concretizados, um dia o rei saiu para uma de suas varandas palacianas a contemplar a gloriosa vista do seu reino, e proclamou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” (Daniel 4:30).


Soa como o diabo, não é? Ele tomou crédito irresponsável para tudo, sobre o qual foi dado a ele reinar. Neste exato momento, Deus emitiu um juízo sobre o orgulhoso rei. “Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino.” (verso 31).

O que se segue é bastante surpreendente. Por sete anos, Deus tirou a sabedoria do rei, inteligência e poder. Nabucodonosor, tornou-se como um animal, andando sobre suas mãos e joelhos. Seus conselheiros não sabiam o que fazer com ele. Temendo que isto pudesse desestabilizar o reino, eles se recusaram a declarar a situação para os cidadãos do reino e soltaram o rei para pastar nos jardins reais, onde ele andava ao redor, comendo erva como um boi.

Após sete anos, Deus teve misericórdia e restaurou o juízo de Nabucodonosor. Mas a lição é tão clara como a história do diabo em Ezequiel: Deus é o único que merece o nosso louvor, não importa o quanto de poder possuímos neste mundo. Quando Deus nos dá a capacidade de influenciar os outros, não devemos agir como se fizéssemos tudo por nossa própria conta. Devemos usar esse poder com profunda humildade. Por causa de seu orgulho, Nabucodonosor perdeu tudo. O orgulho também pode levar os cristãos a um lugar onde podem perder o acesso ao reino de Deus, assim como aconteceu com o diabo.


Orgulho pela Posição


“Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci…” (Ezequiel 28:14). Algumas pessoas crescem orgulhosas de sua posição no trabalho e na vida. Isto é parte da mesma miríade de questões, com as quais o diabo lutou antes de ser expulso do céu. Hamã no livro de Ester fornece outro exemplo de orgulho auto-destrutivo em exibição na Bíblia.


O poderoso Xerxes da Pérsia soube que um judeu chamado Mordecai tinha salvo sua vida de uma trama de assassinato. Xerxes quis honrar Mordecai, mas Hamã, que tinha recebido recentemente uma promoção de alta honra do rei, tornou-se irritado com Mordecai, porque o judeu devoto não se curvava diante do nobre arrogante. Hamã ficou tão zangado, que na verdade, ele quiz matar todos os judeus na terra.

Com o orgulho inflado Hamã continuou a progredir, e se gabava a seus amigos sobre “… a glória das suas riquezas e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei.” (Ester 5:11).

Assim, quando Mardecai continuou a recusar-se a mostrar reverência a Hamã, o nobre se irou contra ele. Hamã, presunçosamente, decidiu construir uma forca para pendurar a Mordecai, certo de que Xerxes lhe daria permissão por causa de sua posição real elevada. No entanto, antes que ele pudesse pedir ao rei permissão, Xerxes pergunta a Hamã: “O que deve ser feito ao homem que o rei deseja honrar?”

O orgulho, um espelho distorcido que obstrui o pensamento claro e a razão, permitiu a Hamã ver apenas a si mesmo. Cheio de vaidade, Hamã pensou no seu coração: “A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim?” (Ester 6:6 NVI). O nobre logo vislumbrou a procissão mais extravagante, ele poderia estar pensando que – Andaria no cavalo do rei, com vestes de rei, com a coroa de rei sobre a sua cabeça, desfilando para cima e para baixo pelas ruas da cidade para que todos o honrassem. Jesus disse: “Da abundância do coração fala a boca”, e isso não poderia ser mais verdadeiro para Hamã, que falava como se ele quisesse desesperadamente ser o rei.

Bem, vocês podem imaginar o choque de Hamã com o que se seguiu: “O rei ordenou então a Hamã: Vá depressa apanhar o manto e o cavalo, e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu … Não omita nada do que você recomendou” (verso 10). Hamã foi ordenado para homenagear o homem o qual seu orgulho tão desesperadamente queria assassinar.

A Bíblia diz: “Quando vem a soberba, então vem a vergonha” (Provérbios 11:2). A história de Hamã é um grande exemplo do pagamento final do orgulho. Ele foi pendurado na forca que ele havia construído para Mordecai.

Esse orgulho pela posição, infectava mesmo aqueles que estavam mais próximos a Jesus. Em Marcos 9, encontramos os discípulos discutindo sobre qual deles seria o maior no reino de Jesus. Era como se eles nunca tivessem ouvido uma das lições mais poderosas que Jesus já havia dado a eles: “Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros, Quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.” (Mateus 23:11-12 NTLH).


Se você se exaltar a si mesmo, esforçando-se para obter posição e honra, você será humilhado por Deus. Se você se humilhar, Deus encontrará uma forma de exaltar-lhe, nesta vida ou ao entrar na eternidade. Você se sente como se tivesse sido preterido em seu trabalho por causa do favoritismo ao invés da habilidade? Não deixe que isso te incomode. Contente-se a servir onde Deus o colocou. Cristo em seu tempo vai te levantar.

Orgulho Espiritual


O orgulho espiritual é um poço escondido em que muitos cristãos inocentes caíram. É especialmente insidioso porque se disfarça como virtude. No Antigo Testamento, o Rei Uzias, foi em geral um bom governante, mas ele caiu por seu orgulho religioso. Ele achava que merecia os mesmos privilégios que os sacerdotes. O rei Saul também perdeu o seu reino, após usurpar as responsabilidades do sacerdócio.


Jesus abordou essa falha fatal em uma de suas parábolas mais populares. “Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos” (Lucas 18:10). Aqui Jesus contrasta duas pessoas que pertenciam à mesma igreja. No tempo de Jesus, os fariseus eram profundamente respeitados por sua religiosidade, enquanto os publicanos eram considerados párias.


Na parábola, “O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano, Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”, enquanto “o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’ “(Lucas 18:11-13).

De acordo com Jesus, foi o humilde publicano quem foi para casa justificado (Lucas 18:14). Você vê, o fariseu estava orgulhoso de suas boas obras, acreditando que ações espirituais valeriam sua aceitação diante de Deus. Mas o publicano tinha simples confiança na misericórdia de Deus. O publicano foi perdoado, mas o fariseu não. Não podemos perder essa lição, se quisermos crescer em Cristo.

O orgulho espiritual é mortal – e é a desgraça da Igreja de Laodicéia. Quando uma pessoa ou igreja diz: “Eu sou rico, e me tenho enriquecido, e de nenhuma coisa tenho necessidade” isso é nada mais do que o orgulho espiritual egoísta. E Deus tem algo a dizer sobre isso. Ele diz que nós realmente somos “pobres, miseráveis, cegos e nús e não sabemos disso”. Quanto mais você se tornar espiritualmente orgulhoso, mais espiritualmente pobre você é. Mas aqueles que reconhecem e admitem o seu estado espiritual falho, sabem que podem ser salvos apenas pela graça de Cristo, e tem uma vantagem nessa humildade. Jesus promete-lhes: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.”


No clássico, Parábolas de Jesus, de Ellen White lemos : “O mesmo mal que levou Pedro à queda e excluiu da comunhão com Deus o fariseu, torna-se hoje a ruína de milhares. Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para o espírito humano como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável.” (Pág. 154).


É por isso que Jesus disse: “Cuidado com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais, de receber saudações nas praças e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes. Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Estes Homens diz Jesus “… receberão condenação mais severa!” (Marcos 12:38-40).


Você está sobrecarregado com orgulho espiritual? Você está orgulhoso de seu conhecimento das doutrinas da Bíblia? Você vai à igreja zombando daqueles que não vão no mesmo dia que você? Sonde o seu coração para as razões pelas quais você faz as coisas religiosas. O orgulho é a semente que Satanás plantou para ter Jesus pregado na cruz. Em Marcos 15 é nos dito que Pilatos perguntou aos judeus “Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus? sabendo que fora por inveja que os chefes dos sacerdotes lhe haviam entregado Jesus.” (versos 9 e 10). O Orgulho ofendido por sentirem que Jesus ameaçava a importância deles entre os povos, fizeram com que eles o matassem.


O Poder da Humildade


Nós examinamos o poder destrutivo do orgulho na vida de grandes reis e do povo de Deus. Vamos concluir este estudo com uma pequena lição sobre o poder restaurador de escolha da humildade.

A Bíblia nos diz repetidamente que Deus quer corações humildes em Seu povo. “O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. (Miquéias 6:8, NTLH).


O orgulho é uma bússola que aponta sempre para si mesmo. Mas nós podemos escolher resistir a essa tendência natural. Através do Espírito de Deus, podemos optar por sermos humildes. A Bíblia não diz que devemos pedir a Deus para nos humilhar, em vez disso, nós somos repetidamente convidados a nos humilhar “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14). Deus certamente pode encontrar formas de fazê-lo recuar em seu orgulho, e isso, porque Ele te ama. Mas isso não significa que você possa querer se humilhar diante dele: Praga após praga caíram sobre Faraó e seu povo, mas o líder egoísta não se humilhava para salvar ninguém, nem mesmo seu próprio filho.

Espero viver e reinar com Cristo, um dia, mas isso nunca vai acontecer se eu não escolher abraçar a humildade agora, como Moisés a escolheu quando ele estava vivo. É dito sobre este profeta “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” (Números 12:3).

Isso é extraordinário considerando que ele teve a oportunidade de viver nos palácios do Egito. Moisés poderia ter sido um rei orgulhoso. Ele poderia ter tido todo o mundo curvando-se diante dele. No entanto, ele humildemente se afastou disso tudo, porque ele queria servir a Deus.

Adivinha onde ele está agora? Ele está na presença de Cristo, um dos poucos escolhidos que já vivem no céu. Isso é melhor do que ser um faraó embalsamado cercado por objetos empoeirados. E tudo porque Moisés se humilhou para que o Senhor pudesse levantá-lo. Precisamos perceber o nosso verdadeiro estado, se quisermos que Deus nos transforme de uma largata em uma borboleta.


Ser como Cristo


Os exemplos contrastantes entre o orgulho do Faraó e a mansidão de Moisés são um símbolo de Lúcifer e Jesus. E cada um de nós deve escolher imitar os traços de um ou de outro. Portanto, aqui está um princípio inabalável que você deve ter conhecimento: Deus exalta aqueles que são mais humildes e humilha os mais orgulhosos.



Quem é que vai receber a maior humilhação no dia do julgamento? Satanás, porque ele queria ser Deus. Exaltou-se mais do que qualquer outro ser da criação, portanto, ele vai ser humilhado mais do que qualquer outro. Ele que caminhou ao lado do Todo-Poderoso brilhando entre pedras preciosas, vai ser lançado no lago de fogo. É o maior rebaixamento na história.



Quem mais se humilhou a si mesmo? Jesus, porque Ele desceu do seu trono celeste para a cova da humilhação e da morte por amor de Sua criação. Jesus foi o Criador tornando-se criação. Jesus “humilhou-se, tornando-se obediente até à morte. … Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:8-9).



Estas principais características de Jesus e de Lúcifer estão em guerra dentro de todos nós. Cada um de nós terá que escolher copiar um desses dois modelos em nossas vidas. Para o seu bem e para o bem do Reino de Deus, escolha a humildade hoje e peça a Deus para ajudá-lo nisso.



Artigo escrito pelo pastor Doug Batchelor, do Ministério Amazing Facts, traduzido do original “The Kings of Pride”.

O Dízimo Verdadeiro - Está Escrito - Ivan Saraiva

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O Plano de Deus para sua Vida - Está Escrito - Ivan Saraiva

Novela da Globo poderá falar da volta de Jesus



Benedito Ruy Barbosa

A TV Globo estaria estudando a possibilidade de produzir uma novela falando sobre a volta de Cristo, e o autor escolhido para tocar o projeto é Benedito Ruy Barbosa, novelista tido pelos especialistas como um dos mais bem-sucedidos na carreira. A novela, que se for produzida deverá ser chamada E Se Ele Voltar? já teria, inclusive, os primeiros capítulos escritos, de acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, do portal UOL. “E Se Ele Voltar? é o título provisório, com toda chance de virar definitivo, do novo trabalho do Benedito Ruy Barbosa para a TV Globo. A sinopse foi entregue e já existem seis capítulos escritos”, escreveu Ricco. De acordo com o jornalista, a proposta é falar sobre como vivem as pessoas que acreditam na promessa feita por Jesus Cristo antes de sua ascensão aos céus, de que Ele voltaria para arrebatar Sua Igreja. “A novela pretende se desenvolver em um mundo de pessoas, cerca de 40 personagens, que vivem a expectativa ou a possibilidade de Jesus Cristo voltar. Luiz Fernando Carvalho, por indicação do autor, foi escolhido para dirigir. O último trabalho dos dois em conjunto foi Meu Pedacinho de Chão”, afirmou.

A escolha do tema, complexo, pode ser uma resposta da Globo ao sucesso que a Record vem alcançando com suas produções bíblicas, embora, pelo que foi noticiado, a emissora da família Marinho pretenda manter seu modelo de novela, ao contrário do que o canal do bispo Edir Macedo vem fazendo, que é reproduzir, com liberdade artística, o relato bíblico.

Há nos Estados Unidos uma série de TV sobre o mundo pós-arrebatamento que causou bastante repercussão. The Leftovers fala de um mundo em que as pessoas tentam conviver com a perda de seus entes queridos, que foram arrebatados, mas tentam negar que o evento tenha relação com as profecias do Apocalipse.

(Gospel Mais)

Nota: Não bastassem os filmes (confira), agora séries e novelas enveredam pelos caminhos da profecia bíblica. Pior: distorcem o que a Bíblia ensina. Certamente, a Globo, com essa iniciativa, tentará agradar a um público religioso que, diga-se de passagem, ficou ofendidinho com a última novela global Babilônia (aliás, se não assistissem, não teriam do que reclamar...). O problema é que a maioria desses cristãos crê na teoria antibíblica do arrebatamento secreto. Duvido que essa nova novela, se for ao ar, tratará do tema da volta de Jesus da maneira correta (confira). E vai ter muito crente encontrando mais uma desculpa para assistir ao folhetim que, certamente, terá também seus triângulos amorosos, seus personagens libertinos e muitos outros conteúdos nada cristãos. Por outro lado, os adventistas podem aproveitar o interesse que será despertado pelo tema e pregar a respeito do que a Bíblia realmente ensina sobre a volta de Jesus, deixando claro que não se trata de “e se Ele voltar”, mas que Ele prometeu voltar! [MB]

Via Criacionismo

Não é Este o Filho do Carpinteiro? - Está Escrito - Ivan Saraiva

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Símbolos do Apocalipse

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Não clique aqui!


Você tem exibido uma tendência a desejar o que não é permitido e é proibido. Você poderia ter navegado livremente através de milhões de outras páginas da Web, mas você decidiu desobedecer ao clicar aqui.

Esta situação é muito semelhante a outro incidente ...


Adam and Eve. Illustration copyrighted, Films for Christ.Deus criou um paraíso maravilhoso e deu a Adão e Eva. (Gn 2:8). Eles poderiam fazer o que quisessem e comer qualquer coisa que quisessem ( Gn 2:16). A única regra dada a eles por Deus era que eles não podiam comer da árvore proibida, a árvore do conhecimento do bem e do mal( Gn 2:17) No entanto, assim como você entrou neste quarto proibido, assim também fez Adão e Eva ao comer da árvore proibida(Gn 3:6). Eles escolheram desobedecer a advertência de Deus.



Quando Adão desobedeceu a Deus, ele trouxe o pecado ao mundo(Rm 5:12). O pecado trouxe uma série de conseqüências, a mais terrível era a morte(Rm 6:23). O pecado trouxe a morte física e espiritual para o mundo e faria a humanidade eternamente ficar separada de Deus.(Isaías 59:2)

Sin and Death. Illustration copyrighted, Films for Christ.Mas Jesus Cristo, o Criador, nos amou tanto que Ele morreu na cruz e pagou o preço pelos nossos pecados( Jo 15:13 e Rm 5:8). Ele oferece a cada um de nós o perdão.(1 Jo 1:9) Jesus Cristo é a única maneira de obter o perdão para que possamos viver eternamente com Deus no céu.( At 4:12)

Temos de aceitar o Seu dom do perdão, isso não pode ser conquistado(Hb 2:3). Como podemos aceitar este presente? Acreditar em Jesus Cristo como seu salvador, aquele através do qual temos acesso ao Pai. Sua fé é tudo o que é necessário( Ef 2:8). Que você conheça melhor a Jesus, e tenha o desejo de fazer a Sua vontade. Nós agradamos a Deus quando nós obedecemos ... então, vá e não peques mais.

Células de sangue são encontradas em fóssil de dinossauro



Parece que não são tão antigos

No filme Jurassic Park, dinossauros são trazidos de volta à vida utilizando-se DNA preservado no intestino de um mosquito sugador de sangue sepultado em âmbar. Agora encontramos o que parece ser verdadeiro sangue de dinossauro dentro de um osso fossilizado. “Tropeçamos sobre essas coisas completamente por acaso”, disse Susannah Maidment, do Imperial College de Londres, cuja equipe estava tentando estudar a fossilização do osso cortando pequenos fragmentos de fósseis. Em vez disso [de fósseis petrificados/mineralizados], eles encontraram células do sangue e colágeno, a partir de fósseis de dinossauros [de supostos] 75 milhões de anos de idade. E mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam nos ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros, disse a equipe. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a possível transição do sangue frio para o sangue [se é que isso aconteceu algum dia].

Até agora, esses tecidos de carne macia só foram encontrados em fósseis casualmente conservados em circunstâncias excepcionalmente raras, por exemplo, ao ser congelada no gelo ou em um ambiente seco e livre de micróbios que, de outro modo, destruiriam a carne, diz Maidment. [Que circunstâncias excepcionais seriam essas capazes de preservar tecido mole e agora até células sanguíneas? Teria que ser um evento capaz de sepultar rapidamente esses animais de grande porte – o que o ambiente seco não explicaria. Mas ainda falta explicar também os milhões de anos...]

“Mas os fósseis que examinamos não eram raros em tudo”, diz ela. Eles eram os ossos normais recolhidos a partir da superfície na Formação Dinosaur Park, bem conhecida no Canadá. [...]

Exames tridimensionais das células do sangue no microscópio eletrônico revelaram que elas têm núcleo, o que significa que as células vermelhas do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo. [...] Maidment espera agora investigar mais amostras. “Queremos entender como pode ocorrer esse tipo de preservação”, diz ela. [...]

A descoberta foi saudada por John Asara, da Harvard Medical School, cuja equipe relatou em 2007 ter encontrando colágeno em um fóssil de T-rex de [supostos] 68 milhões de anos de idade e em um Brachylophosaurus [de supostos] 80 milhões de anos de idade. Asara diz que esse campo da ciência tem sido mal aproveitado.


As células foram encontradas dentro desta garra

“Trabalhos como esse [...] mostram que os fósseis são mais do que ‘apenas rochas’ [...]”, diz Mary Schweitzer, da North Carolina State University, em Raleigh, que relatou ter extraído sangue de T-rex em 2009. “[Também] parecem indicar, como nossos próprios resultados, que isso não é necessariamente uma ocorrência extremamente rara.”

(New Scientist)

Nota: Pelo jeito, fica cada vez mais difícil defender a ideia de que os dinos viveram milhões de anos atrás e que, depois de outros milhões de anos, teriam se transformado em aves (!). Se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até células sanguíneas, eles não podem ter morrido há tanto tempo (e há outros exemplos de achados; confira aqui e aqui). E se não morreram há tanto tempo, não teria havido tempo suficiente para evoluírem para pássaros (!). Vamos aguardar mais explicações mirabolantes para tentar explicar o inexplicável dentro da cosmovisão evolucionista. [MB]

Via Criacionismo

Faça uma Pausa!

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Antigamente as estações televisivas transmitiam o hino nacional e encerravam a emissão pouco depois da meia-noite. Isso acabou. Hoje em dia, o horário noturno está repleto de programação. Quem está acordado a essas horas pode ser bombardeado com noticiários sem fim, meteorologia, e/ou televendas de engenhocas que nem sabia que precisava. Mesmo em pequenas cidades, há centros comerciais abertos todo o dia. Cada vez mais, vivemos num mundo ativo 24 horas por dia, 7 dias por semana.

E as horas de expediente são mais ocupadas que nunca. O sistema de multitarefas tornou-se a norma. Mesmo na estrada, podemos receber ou efetuar chamadas, enviar uma mensagem ao tio na França, consultar os preços das ações, ver as notícias ou descarregar músicas ou vídeos no nosso iPhone, Blackberry ou Netbook.

Para muitos de nós, as oito horas diárias no escritório estenderam-se a todas as outras horas, em que o escritório e o mundo invadem os nossos lares. Mas, mais cedo ou mais tarde, apercebemo-nos de que precisamos de repouso — não de inatividade total, mas de uma mudança de ritmo.

Uma mudança das preocupações infindáveis com os preços das ações e os resultados do próximo trimestre…para coisas intemporais e eternas. Uma mudança, sim, para o amor, a família e o nosso lugar no universo. Sócrates disse “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”, e cada vez mais sabemos que isto é verdade. Trabalhamos e planeamos, lutamos e adquirimos, mas para quê? Enquanto nos deixarmos levar pelo ambiente frenético que nos envolve, não faremos uma pausa para refletir sobre os assuntos verdadeiramente importantes.

Chegou-se mesmo ao ponto de publicações de negócios como o Wall Street Journal estarem a pedir um regresso a um dia de descanso. No editorial de 15 de Junho de 2007, “O Declínio do Dia de Descanso”, Mollie Z. Hemingway colocou isso da seguinte forma: “A prosperidade que apreciamos desencadeou uma troca de um dia de descanso por um dia de consumismo. O ritmo do desenvolvimento económico e da tecnologia proporcionam opções nunca vistas que levam a se ignorar a família, a religião e o descanso — não apenas no dia de descanso, mas também nos outros dias da semana.”*

O dia de descanso concede-nos precisamente o antídoto de que precisamos para enfrentar o excesso de informação e os problemas de ansiedade de hoje em dia. Proporciona-nos um refúgio, uma pausa na atividade constante e na infindável onda de “notícias”.

A Bíblia diz-nos que Deus criou a nossa necessidade de repouso — e o respetivo remédio — na estrutura da Criação. Deus “abençoou o sétimo dia e fê-lo santo, porque nele descansou de todo o trabalho da Sua obra que havia feito” (Génesis 2:3). Ao descansar de todo o trabalho que fizera, Deus deu-nos um exemplo. Nos Dez Mandamentos, Ele explicita o compromisso patente nesse exemplo: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do SENHOR teu Deus” (Êxodo 20:9,10). Repare-se que nenhum dos textos diz “trabalha em seis dias e descansa num qualquer”. Pelo contrário, é explícito que esse dia de descanso, o sétimo dia, é o Sábado. O sétimo dia, e não um sétimo dia. E esse dia é o Sábado.

Sábado? Podemos ter aprendido que o Sábado foi dado apenas para os Judeus. A ser verdade, então “não matar” e “não roubar” também seria aplicável apenas aos Judeus. Talvez tenhamos já ouvido que a cruz acabou com a guarda do Sábado. Mais uma vez, isso quereria dizer que somos livres de assassinar e roubar — mas ninguém acredita nisto. Talvez tenhamos sido ensinados a adorar no Domingo, em honra à ressurreição de Cristo. Certamente é algo memorável. Mas a Bíblia nunca nos diz para lembrar a Sua ressurreição, no entanto, é-nos dito para lembrar a Sua morte (I Coríntios 11:26).

É-nos dito para “lembrar” a sua morte, um paralelo flagrante com a forma com que os Dez Mandamentos nos disseram para “lembrar” o Sábado. E é interessante que o único dia completo em que Jesus descansou no sepulcro foi — o Sábado. Em vez de abolir o Sábado, a morte de Jesus reforça-o. Assim como Ele descansou da Sua obra no sétimo dia da semana da Criação, Jesus descansou do Seu trabalho de redenção no sétimo dia da semana da redenção (a “semana da paixão”).

Claro, a maioria das pessoas não gosta das ideias de “mandamentos” ou “obediência”. Mas imaginemos que um médico nos disse para tirar férias e depois revelou que tinha umas férias propositadas para irem ao encontro das nossas maiores necessidades. O Sábado consiste exatamente nisso. O próprio Jesus disse, “O Sábado foi feito para o homem, não o homem para o Sábado”. Isso significa que o Sábado não é um extra qualquer — temos “extras” suficientes nos outros seis dias — o Sábado é antes um repouso adaptado às nossas necessidades.

Mas porque não Domingo, ou Terça-Feira? Porquê Sábado? Lembra-se que a história da criação em Génesis nos conta que “Deus abençoou o sétimo dia e o fez santo”?

O que significa “fazer algo santo”? Quando Moisés estava perante a sarça-ardente, ele pisava solo sagrado. O que o tornava santo? A presença de Deus. Deus torna o Sábado santo por estar presente nesse dia de uma forma especial. “Um momento”, pode dizer. “Não está Deus presente todos os dias?” Certamente. Mas é também verdade que Deus está presente em todo o lado. Repare-se que Moisés não tinha de tirar as sandálias em todo o lado, apenas perto da sarça-ardente; tal como no Sábado, Deus estava presente na sarça-ardente de uma forma diferente da Sua presença em todos os outros lugares. E os que separam o Sábado, o sétimo dia, para repousar das suas buscas diárias e para estar com a sua família e com Deus, podem comprovar que Ele pode ser experimentado de uma forma especial nesse dia.

Se gostava de explorar as características do Sábado, há pessoas que vivem por perto e que ficarão felizes por partilhá-lo consigo. Pode descobrir mais sobre este assunto e outras informações interessantes e úteis em www.glowonline.org.

*http://www.opinionjournal.com/taste/ ?id=110010216

Via Glow

terça-feira, 9 de junho de 2015

Ben Carson e a besta do Apocalipse


Dr. Ben Carson, neurocirurgião adventista.
Dr. Ben Carson, neurocirurgião adventista.

O médico Ben Carson se presta a um papel interessante desde que anunciou sua candidatura à vaga do partido republicano para concorrer à presidência dos Estados Unidos. Adventista do sétimo dia, renomado e reconhecido em sua profissão, autor de livros, cuja vida foi retratada na tela grande do cinema americano, seu desejo de assumir a cadeira mais famosa do mundo já motiva uma avalanche de sentimentos e opiniões. Como brasileiro vivendo no Peru, fico imaginando se ele fosse de um desses dois países, com todas as peculiaridades culturais desses povos. Que tremendo frenesi já não estaria causando esse fato político-religioso!

Ocorre que Carson manifesta sua intenção de concorrer a presidente do país mais representativo do ponto de vista da profecia bíblica. E como tal, muito já se imagina quanto ao papel do médico se for eleito depois de um longo processo, como é o caminho eleitoral norte-americano.

Alguns dizem: Carson vai ser o anticristo! Outros pensam: ele vai morrer ou se entregar como mártir pois a profecia não pode ser descumprida! Para você que não está familiarizado com a profecia bíblica, cumpre dizer que o Apocalipse traz à tona duas bestas e que uma delas, por evidências religiosas e históricas, são os Estados Unidos. Cumpre a esse país o importante protagonismo profético na condução dos eventos finais da história desse mundo. E, por essa interpretação, o que se sabe é que não será o papel do mocinho! A nação norte-americana deverá estender a mão e aliar-se a um movimento ecumênico religioso mundial liderado pela Igreja Romana para, diante de um quadro crítico do ponto de vista político-econômico, social e ecológico, propor a guarda do domingo como dia santo em flagrante contraposição ao dia de sábado, conforme diz a Bíblia. Tudo isso como uma aliança global inimaginável para conter a destruição do mundo diante dos iminentes flagelos que estarão por ocorrer.

Diante desse contexto, forçoso é dizer que a cultura consumista e idólatra daqui do Peru e do Brasil cometem erros primários. O primeiro deles é centralizar em pessoas o protagonismo bíblico. Esse é o caminho comum de um país como o Brasil, onde se costuma viver a vida das pessoas famosas, sonhar, julgar e opinar como se elas fossem mais importantes que as conexões conjunturais que, independente desse ou daquele ator, ganham curso na história. Bom, foi assim com Judas, o traidor, que muitos afirmam ter sido “inocente útil” nas mãos de um Deus inclemente, esquecendo que a traição não estava umbilicalmente ligada à sua pessoa, se não que ao fato em si!

E tem sido assim no que diz respeito a outro ator importante da cena religiosa adventista no que toca aos nossos dois países: Alejandro Bullón. Impressionante como o pastor é “idolatrado” por aqui e por aí. Mas volto a falar sobre esse fato outro dia aqui nesse espaço.

Quanto ao nosso amigo Ben, todo juízo prematuro é temerário. O que passa em sua mente é algo que não nos pertence. Imaginar que ele seja capaz de sustentar a ideia bíblico-cristã contrária ao casamento gay, entre outros temas controversos, num ambiente tão complexo quanto a vanguardas comportamentais e culturais como o americano é, no mínimo, leviano. Tanto quanto afirmar que ele vai sucumbir e liderar a “bestialização” americana parece ser reviver a síndrome de “Mãe Diná” tão comum ao brasileiro, pois quanto ao peruano confesso não ter elementos ainda.

Esse não é um artigo “a la Márcia de Windsor”, viu? Os mais novos talvez não saibam que essa foi uma jurada de auditório que sempre dava nota 10 independente da pessoa e da apresentação, ela sempre preferia não se posicionar ou, apenas olhar o lado positivo de todos. É um artigo que serve somente para dizer que a ética bíblica quanto aos eventos finais é menos pessoal e mais conjuntural. É para dizer que Carson não pode ser responsabilizado ou julgado por uma escolha que ainda não se tornou fato. Ele ainda não é o presidente dos EUA. É para dizer que não creio que o médico, por ser americano e conhecedor da Bíblia e, portanto, alguém que reúne dois dos principais requisitos nesse contexto apocalíptico, seja incapaz de avaliar as implicações de sua anunciada decisão!

E, finalmente, nesse artigo quero afirmar que admiro o protagonismo individual na dimensão da pessoa que o assume, não na dimensão das pessoas que julgam, opinam e tratam de formar teorias baseadas nas decisões pessoais dos outros. Ou seja, sonho com uma sociedade em que o indivíduo seja protagonista da própria história, como Carson o é. Especialmente porque acredito que Deus é honrado com pessoas cônscias de seu papel no mundo. E o resto deixo com Ele e Sua Palavra, que são suficientes para conduzir a história.

Via Notícias Adventistas

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