sábado, 17 de novembro de 2012

A Mensagem Subliminar na Música


por: Elias Pinheiro
A Mensagem Subliminar na música (I parte)

Antes de focarmos nosso estudo sobre a mensagem subliminar na música, temos que ter uma visão geral do que seria a mensagem subliminar, onde ela é encontrada, de como atua no cérebro humano, e como se previnir deste mal que esta tomando conta de nossos lares e nossas vidas.
O que é?
A psicologia é quem melhor define Subliminar: – Qualquer estímulo produzido abaixo do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental. A Mensagem Subliminar é dotada de uma arte a mais. A arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados. Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa.
De Raquel Braz Ribeiro (Trabalho acadêmico da cadeira de Comunicação Comparada do Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo – RS)

Onde elas estão?
Elas estão em todo lugar. É isso mesmo que você leu!!! – Em todo lugar. As mensagens subliminares, ou ocultas estão inseridas na mídia em geral, ou seja, na televisão, música, nos outdoors, em fim… todos os lugares de onde você recebe algum tipo de informação audio-visual, inclusive recintos e paisagens.
Objetivo das mensagens
O objetivo destas mensagens é: Controlar a mente humana. As inserções de imagens, palavras, ícones ou idéias não podem ser percebidos pelo consumidor em um nível normal de consciência, portanto não lhe é dada a opção de aceitar ou rejeitar a mensagem, como acontece com a propaganda normalmente.
Mas nem toda mensagem é criada com fins maléficos. Existem empresas onde é adotado um pequeno aplicativo que emite uma mensagem periodicamente nos monitores dos computadores de seus funcionários do tipo: “Trabalhe mais rápido!”, para aumentar a produtividade dos empregados. Ela é emitida tão rapidamente que eles nem percebem!
Também supermercados instalam som ambiente com frases “sou honesto” e “roubar é errado”, a fim de reduzir os índices de furtos entre os clientes, e bancos agem de forma semelhante para estimular aplicações financeiras.
Pouca gente sabe mas o primeiro filme da série “Star Wars” foi patrocinado pela IBM, em troca divulgaram o nome da empresa subliminarmente. Pergunto… Qual o nome daquele computador que aparece diversas vezes no filme? HAL-> que são as letras que antecedem IBM (*) .
Ou há ainda o caso da “Coca-Cola“. A empresa usa as cores da logomarca não é por acaso! A cor preta indica: Abafado, quente. O Vermelho a agitação. Somando agitação em um dia quente temos o que? – Sede!
Pode fazer o teste, olhe para a logomarca num dia quente e a mesma logo num dia frio para você perceber como sua reação é diferente!
Mas não deixe de raciocinar que isto fere um princípio divino, chamado de livre arbítrio. Ou seja, Deus que é Deus, não obrigou o homem a seguir os seus caminhos, antes, propôs-lhe que optasse ou pelo bem ou pelo mal. Você pode consultar as leis de Moisés, que constituem ainda uma das bases do Direito até os dias de hoje. As sociedades modernas vivem enganadas com a pseudo ilusão de que tem o controle de todas as coisas, e que todas as coisas podem ser controladas. Tudo isso em verdade são fantasias, reforçadas inconscientemente através de um bombardeio de mais de 100 mil fixações por dia.

A origem
O registro escrito mais antigo sobre influência subconsciente, que se conhece está escrito, por mais incrível que pareça, no livro de Gênesis, escrito por Moisés (primeiro livro da Bíblia), onde lemos a história entre Jacó e seu tio Labão.
Jacó, após trabalhar vários anos de graça para ele, faz um acordo aparentemente inviável e totalmente favorável a seu tio, No contrato constava que toda cria do rebanho sob seus cuidados que nascesse listrada, salpicada e malhada seria sua, como forma de salário e todas de peles lisas continuariam de Labão.
Dada a dificuldade de ocorrerem estes casos, Labão que era seu sogro, aceita prontamente a proposta. Jacó, inspirado divinamente, coloca nos bebedouros e nas bicas de água, varas de álamo, aveleira e castanheiro, descascadas de tal forma, que aparecia a parte clara dos caules em forma de listras, malhas, etc.
“E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas”.
Ou seja, ao beber água, as ovelhas via a imagem das varas se refletindo na água, e essa imagem, ficava registrada nos seus subconscientes repetidas vezes durante o dia; esses estímulos subliminares, eram remetidos diretamente ao ventre das fêmeas, interferindo na formação genética dos embriões. Jacó, usando dessa técnica tornou-se um dos homens mais prósperos da época.

A Mensagem Subliminar na música (II parte)
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Antes prosseguir em nosso estudo, gostaria de relembrar de que o objetivo deste estudo, não é abordar a música como arte, mas sim, a música como energia literal, que é capaz de trazer consigo informações que podem influir na construção do caráter da pessoa, para melhor ou pior.
Toda pessoa que se dispõe a estudar e tentar decifrar os textos das diversas canções, verá que de modo geral a reação das pessoas são quase sempre os mesmos:
1. revolta contra os pais que alertam os filhos; 
2. contra a pessoa que estudou e divulgou o resultado de seus estudos; 
3. revolta contra que existe.
Digo isso por experiência própria; e até pessoas próximas a mim tentaram me incentivar a desistir de tudo, com a suposta idéia que minha mente seria dominada, ou acabaria ficando louco, coisas desse tipo.
Amados, sei que esses conselhos que recebi foram de pessoas que querem meu bem, mas também sei que quem mais estava interessado em que esse estudo não fosse concluído foi o “inimigo”, pois para ele importava que você e sua família continuasse na obscuridade; sem notar o mal que nos cerca. Vou continuar sim, enquanto Deus permitir, estarei estudando e tentando alerta-los sobre esse mal que esta tão presente em nosso meio.

Violação da consciência
Exemplos:
A canção dos Beatles do ano de 1968: “The Devil’s White Album” (“O Álbum Branco do Diabo”). Esse foi o primeiro disco em que se transmitiu sinais ocultos através do inconsciente, para comunicar o “evangelho de Satanás”.
Rolling Stones, The Who, Black Sabbath, Led Zeppelin, Kiss (abreviatura de “Knights in Satan’s Service”- “Cavaleiros a Serviço de Satanás”) em uma música, cujo título é: “She is Satan’s Daugther” – tradução: “Ela é filha de Satã”. Estes dentre outros grupos continuam a usar a sua música como um instrumento para injetar mensagens satânicas dentro do seu lar.
Incentivação a libertinagem, liberação de todos os impulsos sexuais levando à perversão à destruição físico-mental, moral e espiritual, drogas, distúrbios mentais, depressão, desvios de conduta e sexuais, homossexualismo, agressividade, violência, suicídio, assassínio, ruína interior, degradação humana e satanismo.
No início de 1982, o grupo de rock Led Zeppelin foi condenado por um tribunal da Califórnia por causa da influência exercida com mensagens satânicas ocultas no disco: “Stairway to Heaven”. O seu texto era: “It’s a feeling I get, when I look to the west” e “Mu spirit is crying for leaving”. Esse texto, na versão invertida é: ‘I have got to live for Satan’. (“Tenho que viver para Satanás”). “Sim ao diabo, não tenhas medo do diabo, não sejas um idiota. Quero que o Senhor caia de joelhos diante do diabo”.
Um compositor americano informa: “Escolhi o grupo de hard rock ‘ACDC’, porque essa abreviatura significa: “Anticrist, death to Christ” (“Anticristo, morra Cristo”). E esse grupo canta em louvor dos sinos do inferno: “Hells Bells”.
Outros textos invertidos do grupo Kiss: “Unifica-te, funde! Se me amas, corta-te! O próprio diabo é teu deus!”
Black Sabbath: “Jesus, tu és repugnante!” e “Toma tua marca e vive!” – que refere-se ao número 666, o ‘sinal da besta – o anticristo, gravado na capa do disco com um relâmpago diabólico.

Wicca
Existe nos EUA e em nível internacional uma associação denominada “Wicca” – Associação de Mágicos e Feiticeiros, que possuem três gravadoras. Cada disco tem a tarefa de contribuir para a destruição moral e a ruína interior dos jovens de hoje. Eles praticam na gravação dos discos uma espécie de culto ao diabo e consagram-se à pessoa do diabo.
Os Rolling Stones, por exemplo, pertencem a uma seita de adoradores do diabo da região de San Diego. Um outro grupo conhecido, “Garry Funkell”, também produz a mesma espécie de música. Essa associação estabeleceu como objetivo divulgar especialmente discos de orientação ideológica que leva a juventude ao satanismo.
As mensagens subliminares transmitidas pela música, não são percebidas pelos sentidos exteriores, e dessa forma não existe nenhuma possibilidade de defesa contra esse tipo de agressão. Mas o subconsciente tem condições de decifrar essas mensagens, influenciando a consciência através da memória.

Como as mensagens são transmitidas?
Essas mensagens em palavras são transmitidas pelo “reverse-masking-process”, ou seja, de trás para diante. Elas tornam-se imediatamente compreensíveis se tocarmos a música de trás pra frente.
Além disso, utiliza-se conscientemente volume de sete decibéis acima da tolerância do sistema nervoso. Isso é exatamente calculado: quando os jovens ficam expostos a essa música durante um determinado tempo, surge uma espécie de depressão, revolta e agressividade. Eles não sabem porque; eles imaginam que no fundo nada mais fizeram do que ouvir música. Através da excitação do sistema nervoso chegou-se a esse resultado, isto é, produziu-se uma perturbação que impulsiona as pessoas a realizarem o ‘beat’ que ouviram durante toda a noite.
A isso somam-se sinais ocultos (subliminares). Trata-se de sons muito elevados, acima do limite da percepção do ouvido humano. Trata-se de uma harmonia da ordem de 30.000 oscilações por segundo. Os ouvintes não os percebem, porque trata-se de ultra-sons. Eles causa a produção de uma substância, pelo cérebro, que tem o mesmo efeito das drogas. Trata-se de uma droga natural, produzida pelo cérebro humano. Eles sentem-se estranhos, e essa é também a intenção: despertar neles a necessidade de drogas ou continuar com as sensações existentes.
Fonte de estudo: “O Controle Total – 666″ – Win Malgo)

A Influência da Mensagem Subliminar na Música
A música é capaz de estimular todos os tipos de sentimento e emoções, como adrenalina, paz, agitação, tranqüilidade e etc. Certas música, portanto, tem o poder de formar o caráter.
“Os os vários tipos de música, baseados nos vários modos, distinguem- se pelos seus efeitos sobre o caráter – um, por exemplo, operando na direção da melancolia, outro na da efeminação, um incentivando a renúncia, outro o domínio de si, um terceiro o entusiasmo, e assim por diante, através da série”(Aristóteles).

Música, Matemática ou Física?
A música ou até mesmo um simples som pode ser transformada em números e relações matemáticas, e nos mesmos números e relações matemáticas especiais encontrados na música. A compreensão matemática da música é muito mais do que apenas materialista, acadêmica.
As vibrações dos seus acordes, em determinadas freqüências, fazem estilhaçar não só taças de cristal, mas também lustres e vidraças. Podemos afirmar que determinadas vibrações na música são usadas de maneira subliminar, visto que o ouvido humano tem um limite para captação de sons conscientes. As vibrações abaixo e acima destes limites são captadas inconscientemente provocando em algumas pessoas, dores de cabeça, sensações de mal-estar, medo, angústia, excitação ou até mesmo, uma calma aparente.
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Prova desse poder físico que a música exerce sobre o meio é o exemplo que todos professores de física usam para ilustrar essa força: “Uma tropa de soldados marchando em uníssono, ao atravessar uma ponte. O somatório das vozes, da cadência da marcha, da altura e principalmente da freqüência dos sons, se estiverem na mesma freqüência das vibrações das moléculas da estrutura daquela ponte, podem faze-la ruir em poucos segundos. A destruição da ponte, antes mesmo dos soldados atravessá-la.

Nos Dias de Hoje…
Uma tática militar anti-guerrilha ou manifestações populares, revela a eficiência dos sons(combinados). O conjunto matematicamente combinado dos sons das botas batendo cadenciadas no chão, das vozes de comando, dos ‘gritos de guerra’, das batidas ritmadas dos cassetetes nos escudos, fazem com que um pequeno pelotão, represente de maneira inconsciente, subliminar, algo muito mais ostensivo do que é na situação real.
No caso da passagem bíblica sobre as muralhas de Jericó, como relatamos, ficou provado, após minuciosa perícia técnica das ruínas, que num determinado momento, os muros simplesmente se desmoronaram, como se tivesse havido uma grande implosão, algo místico, divino e ao mesmo tempo físico, desintegrando ou desestruturando toda harmonia que agregava umas moléculas às outras, nas bases das edificações.

Backward Masking: As mensagens invertidas
Quando Gary Greenwald começou a desenvolver estudos sobre mensagens invertidas nas músicas, empreendidos pelas Universidades de Standford e Universidade de Los Angeles, também conhecidas como ‘Backward Masking’, certamente foi chamado de louco, fanático, religioso, lunático, etc… e que o cérebro não entende as mensagens quando estão invertidas, como se pudéssemos comparar o cérebro, o melhor e mais complexo computador que existe, a um simples rim… Graças a Deus que, os estudos científicos tem conseguido mostrar, através de modernos equipamentos, que frases e até palavras são codificadas pelo cérebro, e, no exato momento que estamos falando, estas expressões já estão sendo enxertadas na fala. Já colhemos depoimentos surpreendentes de crianças que, quando estão dormindo, balbuciam palavras invertidas de músicas que ouviram durante o dia. Quando se inverte a rotação de uma fala, discurso, ou depoimento, detecta-se claramente o real significado ou sentido que gostaríamos de ter falado, mas por medo, repressão ou por um motivo alheio ao nosso consciente, não o fizemos do modo normal. É como se fosse um (moderno) detector de mentiras.
Bibliografia/Referências:
TAME, David. O Poder Oculto da Música. S.Paulo, Ed.Cultrix,1984.
ALVES, Júlia Falivene. A Invasão Cultural Norte-Americana. 17a. ed. São Paulo, Ed.Moderna, 1988.
MUGGIATI, Roberto. Rock – O Grito e o Mito. A música pop como forma de comunicação e contracultura. 4a.edição. Petrópolis, Ed. Vozes, 1983.
BRANDÃO, Antonio C. e DUARTE, Milton F. Movimentos Culturais de Juventude. 8a.ed. São Paulo, Ed. Moderna, 1990.
COSTA, Jefferson Magno de Santana; ANDRADE, Claudionor de et alii. 6a.ed. Rio de Janeiro, Edições CPAD, 1993.
Revistas: 
Showbizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Bizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Metal Head – Editora Escala (Várias Edições)
Base de estudo: Estudos e pesquisas nos sites:
http://www.mensagemsubliminar.com.br/ – Professor Vicente

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Por que alguns não crêem em Ellen White?



Uma coisa que tenho observado nos críticos da Igreja Adventista, tanto os do passado quanto os do presente, é que eles nunca mencionam Ellen White em seus argumentos contra a doutrina da Igreja, ou quando o fazem é no estilo "self-service", escolhendo texto sem levar em conta o "pano de fundo" no qual o mesmo foi escrito.



Ultimamente têm surgido muito material na Internet questionando temas da nossa doutrina, como a Trindade, a Pessoa do Espírito Santo, a devolução dos Dízimos, o modelo administrativo, etc. Mas nota-se claramente que quase nunca são citados textos da autora. Por que?



Resolvi, então, analisar aqui rapidamente alguns pontos referentes ao ministério de Ellen White. Meu objetivo não é fazer um estudo exaustivo sobre o tema, o que está além das características de um Blog, mas sim resumir de forma básica o assunto. O material é uma adaptação de tópicos do excelente livro do Dr. Herbert Douglass, "Mensageira do Senhor", ponto de partida para todo sincero estudioso do ministério profético de Ellen White.



Quem São os que Não Aceitam Ellen White como Profetiza?



1. Aqueles que crêem em alguma forma de inspiração verbal baseiam muitas vezes sua crítica ou rejeição na casual mudança de uma palavra ou data questionável. Dizem que se existem erros históricos ou científicos, por exemplo, então não podemos crer na inspiração do profeta.


2. Aqueles que estão, consciente ou inconscientemente, comprometidos com certas doutrinas teológicas inadequadas expostas por alguns reformadores protestantes. Por isso rejeitam os principais aspectos dos ensinos de Ellen White sobre o plano da salvação. Por exemplo: Os que não crêem que Cristo desenvolveu duas fases específicas como Sumo Sacerdote após Sua ascensão rejeitarão abertamente a contribuição de Ellen White à doutrina adventista do santuário, e provavelmente seu ministério de ensino em geral.


3. Aqueles que ficam incomodados com a reprovação de pecados particulares, também tendem a descartar a orientação profética.

4. Os que têm algum preconceito pela fato de não aceitarem que Deus usaria uma mulher como Sua mensageira para estes últimos dias.

Quando uma pessoa é classificada em uma dessas categorias, a reação normal é a mesma exercida pelos que não aceitam a Bíblia como revelação divina: “Isto não faz sentido para mim” - dizem. Para aqueles que são motivados pela obstinação e orgulho de opinião, ouvir o chamado de Deus para confiar na mensagem quando o mensageiro comete erros humanos não faz sentido.



Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?

Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?

1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor, nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.
E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira de Deus recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como ela jamais fala algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo:
“A Bíblia e a Bíblia tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 416.

2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).
No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.

3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação (recentemente citada em matéria da revista VEJA, inclusive), excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, pedagogia, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. As obras sobre educação, por exemplo, são utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.

Pergunta-se: como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos, sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas? 
A resposta parece óbvia... 
Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.

A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. 


Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).


Antes de julgar se Ellen White é uma profetiza verdadeira ou não, sugiro que você leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc. 



Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: 


"Como, há mais de 100 anos, ela pode ter escrito coisas tão impressionantes e atuais"? 



O Espírito Santo te mostrará a resposta...

PS: E não adianta vir com a velha história de "plágio", porque esta falácia TAMBÉM já foi desmascarada.
por Gilson Medeiros

Respostas sobre dúvidas de Disciplina na Igreja


Tendo em vista que recebo muitos e-mails de pessoas que têm dúvidas sobre questões administrativas, em especial relativas à Disciplina Eclesiástica, aproveito para colocar aqui algumas diretrizes que possam ajudar a clarear este tema.

“À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É o instrumento de Deus para a conservação da ordem e disciplina do Seu povo. A ela delegou o Senhor poderes para dirimir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem” - Manual da Igreja Adventista do 7º Dia.


Algumas Perguntas Enviadas por Internautas

1. Alguém pode ser disciplinado por deixar de devolver o dízimo?
Não. Segundo o Manual da Igreja, ninguém deve ser punido por não conseguir contribuir financeiramente com a Igreja. Entretanto, caso a pessoa tenha renda regular mas decida não devolver o dízimo, ela pode ser impedida de ocupar cargos de liderança, pois não amadureceu o suficiente em sua compreensão espiritual para ser um “exemplo do rebanho”.

2. Uma jovem que use calças compridas pode ser disciplinada por este motivo?
Não há nada no Manual da Igreja que defenda uma disciplina para estes casos. Aqui, como sempre, cabe o bom senso da liderança local para não constituir “provas de discipulado” que a Bíblia não predeterminou.

3. Namorar um não-Adventista é motivo para disciplina?
Novamente não há previsão para esta situação no Manual da Igreja. Assim como no caso dos dízimos, esta pessoa pode ser impedida de ocupar cargos de liderança, uma vez que não está querendo atender a uma clara orientação bíblica e do Espírito de Profecia sobre esta situação. Mas isso não se constitui, a princípio, motivo para disciplina eclesiástica.

4. Se um casal de namorados comete fornicação (relação sexual entre solteiros), eles devem solicitar a disciplina ao pastor ou ancião?
A compreensão que temos acerca do pecado é que ele é uma ofensa direta a Deus, e não à Igreja. Um jovem casal que tenha cometido fornicação, e se arrependido, estando desejoso de buscar a reconciliação sincera com Deus, não necessita (nem deve!) tornar público o seu pecado. Se ninguém mais, além do casal, sabe da situação, eles devem fazer um pacto mútuo de não voltarem mais a cometer tal ato inadequado, e se resguardarem para o casamento, onde terão ampla liberdade para realizarem o sexo natural, sob as bênçãos de Deus. Em uma cerimônia de santa-ceia, este casal recebe o perdão e a reconciliação divina, e não necessita se amargurar mais, pois Deus já lhes concedeu uma nova oportunidade (cf. 1Jo 2:1). Entretanto, se o pecado vier a tornar-se público, então não restará outra alternativa a não ser a disciplina de ambos, uma vez que, agora, a imagem da comunidade dos crentes está envolvida.

5. E um casal que foi disciplinado por ter cometido fornicação, mas cumpriram devidamente sua disciplina e estão se preparando para o casamento, podem realizar a cerimônia na Igreja?
Infelizmente, nenhum pastor Adventista tem autorização para realizar um casamento nesta situação. Se o pastor sabe (e o fato de o casal ter sido disciplinado mostra que o pecado tornou-se público) que estes jovens já praticaram o sexo antes do casamento, então ele não tem autoridade para dar a bênção pastoral sobre o enlace matrimonial. Nem mesmo um “culto de ações de graças” pode ser realizado por um pastor ordenado! O máximo que o pastor pode fazer é uma singela e breve visita ao casal, já no novo lar, para orar com eles e desejar-lhes seus votos de felicidade duradoura. Nada mais!

6. Se um Líder de Desbravadores for disciplinado pela Igreja, ele perde a “investidura” que recebeu no Clube?
O Clube de Desbravadores é um departamento oficial da Igreja Adventista do 7º Dia, a ela subordinado e vinculado. Já vimos que alguém que ocupe um cargo de liderança, e passa por uma disciplina eclesiástica, perde automaticamente seu “status” de líder da Igreja. O mesmo acontece com um Líder de Desbravadores. Caso ele seja disciplinado pela Igreja, também perderá seu “status” de Líder Investido e deve, humildemente, devolver o Lenço de Liderança para a Coordenação de seu Campo. Alguns lugares determinam que, após passada a disciplina, e este Líder for devidamente reintegrado à vida da Igreja, ele ainda deverá cumprir um período de “observação” para poder receber de volta o seu Lenço de Liderança, juntamente com as prerrogativas e responsabilidades que este símbolo confere.

7. Depois de quanto tempo alguém pode ser rebatizado, caso tenha sido disciplinado por remoção?
Uma vez que o período máximo da disciplina por censura é de 12 meses, e a remoção é o ponto extremo de um processo disciplinar na Igreja Adventista, entende-se que apenas após um período mínimo de 1 ano (a contar da data da remoção) é que alguém pode solicitar o seu rebatismo, retornando à posição de membro regular da Igreja. Lembrando que, durante este período, é necessário que o solicitante dê provas de que realmente se arrependeu dos seus erros passados e está buscando uma nova experiência espiritual de fidelidade a Deus. Por exemplo, é importante que, mesmo tendo sido removida, esta pessoa continue freqüentando normalmente os cultos e vivendo em conformidade com a fé Adventista: guarda dos mandamentos, princípios alimentares, estilo de vida, divertimentos, relacionamentos amorosos, etc.

8. Quando uma pessoa que foi removida por adultério poderá retornar à condição de membro regular?
Esta é uma das situações mais difíceis que a liderança enfrenta no dia-a-dia da Igreja. Aliás, todas as situações que envolvem quebra do mandamento da fidelidade sexual, seja fornicação, seja adultério, etc., trazem sérias e dolorosas conseqüências para os que praticam tais pecados.
A Bíblia é clara em dizer que só há um motivo válido para que o voto matrimonial entre duas pessoas vivas possa ser “dissolvido”: relações sexuais ilícitas (cf. Mateus 19). Portanto, apenas no caso de infidelidade por parte do marido ou da esposa, é que o outro/a está livre para casar-se novamente.
Exemplo prático:
Se um membro da Igreja abandona sua esposa (não por ela tê-lo traído), e se “casa” com outra mulher, ele será disciplinado por remoção, ou seja, será desligado da condição de membro da Igreja Adventista. E assim deverá permanecer (sem poder rebatizar-se), enquanto sua ex-esposa permanecer fiel ao voto matrimonial, ou seja, enquanto ela não se envolver com outro homem. A única maneira de ele ser aceito novamente como membro, e ser rebatizado, é se ele abandonar a “nova” esposa e decidir viver como “eunuco”, isto é, em estado celibatário, caso sua ex-esposa não o aceite de volta.
Resumindo: Se este homem não quiser abandonar a atual companheira, e sua ex-esposa (a legítima!) continuar sem se envolver com outro homem, este ex-membro não poderá ser rebatizado. O mesmo se aplica a sua nova companheira.

9. Quantas vezes um membro removido da Igreja pode ser rebatizado?
Não há um número definido de “rebatismos” válidos, nem na Bíblia nem no Espírito de Profecia. O que deve prevalecer é o bom senso (sempre!), para não fazer desta cerimônia tão importante um simples “banho”, dado sem critérios e de forma inapropriada.
Se uma pessoa ainda não amadureceu espiritualmente para compreender seu real papel como membro da Igreja de Deus, e está continuamente passando pelo processo “disciplina-rebatismo”, o melhor a fazer é dar tempo para que tal pessoa participe da vida normal da Igreja, antes de rebatizá-la mais uma vez.


A experiência tem mostrado que um 2º rebatismo já é o limite da prudência.
Via Gilson Medeiros

Por que algumas pessoas têm medo de estudar o Apocalipse?



Apocalipse quer dizer “revelação”. Foi escrito durante um tempo em que as autoridades romanas estavam perseguindo os cristãos porque eles não prestavam culto ao Imperador romano, que chamava a si mesmo de “Senhor” e “Deus”. O livro foi escrito por João, que estava preso na ilha de Patmos por ter anunciado a boa notícia do evangelho (Apocalipse 1.9). Ele escreveu o livro para as sete igrejas da província romana da Ásia (Apocalipse 1.4,11), que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Ele anima os seus leitores a continuarem fiéis a Jesus Cristo em tempos de perseguições e sofrimentos.
Depois das cartas às sete igrejas (Apocalipse 2-3), João descreve uma série de visões que teve. Elas mostram que as forças do mal não vencerão, que a vitória pertence a Deus e a Jesus Cristo, e aqueles que continuarem fiéis na sua fé receberão o prêmio da vida eterna no novo céu que Deus vai preparar. João usa figuras estranhas, símbolos e números que os seus leitores entendiam, mas que não seriam entendidos pelas autoridades romanas. Os leitores de hoje têm dificuldade de compreender completamente as visões de João, mas a lição principal do livro é simples e clara: “O poder para governar o mundo pertence agora a Deus, o nosso Senhor, e ao Messias que ele escolheu. E o Messias reinará para todo o sempre!” (Apocalipse 11:15).
O apocalipse para muitos é um livro difícil, enigmático, no qual são apresentados símbolos estranhos. Mas há promessas lindíssimas, e verdades de extrema importância, que não podem fugir a nossa compreensão. Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Apocalipse 1:3).
A maioria dos meios de comunicação de hoje transmite a idéia de que o apocalipse é o fim do mundo, onde aparecem monstros, e feras, e bestas, e os quatro cavaleiros para matar a humanidade.
Devido a isso, muitas pessoas não compreendem as verdades do apocalipse, e com isso não podem receber suas bênçãos; não compreendem que os símbolos do Apocalipse são apenas um “pano de fundo” que visam mostrar a atuação do personagem central do livro O Senhor Jesus Cristo.
Mas nós podemos estar certos de que a própria palavra apocalipse, significa revelação, e logo no primeiro versículo lemos que este livro é a “revelação de Jesus Cristo”. Jesus é o tema central do apocalipse. As profecias deste fantástico livro foram também escritas especialmente para nosso tempo, além de ser escrito para o povo da época também. É um livro para todas as gerações.
No fim do livro, lemos a declaração: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20) Podemos ter a certeza de que Jesus irá voltar, muito breve. E todos aqueles que estiverem preparados para seu retorno a esse mundo, irão com Ele, para o céu. Não tema o Apocalipse, pois neste livro Deus tem uma linda a grande mensagem para sua vida.

Onde estavam as "sete mil" pessoas que não dobraram os joelhos a Baal no Monte Carmelo?


Tem uma passagem bíblica que me intriga.

"Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou" - 1Reis 19:18.

Este é um dos relatos mais conhecidos da Bíblia. Muitos são os sermões que se pregam a cada ano com base na experiência de Elias no Carmelo.

E o que me intriga neste verso?

Poucas linhas antes, encontramos Elias aparentemente SOZINHO diante de um exército de adoradores de Baal a serviço de Jezabel. Segundo o texto sagrado, Elias ficou em cima do monte, incitando o povo a tomar uma decisão:

"Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu" (18:21).

Aparentemente, somente Elias, e ninguém mais, estava ao lado do Senhor naquela ocasião. Ele ainda foi mais longe e disse que APENAS ELE, dentre todos os profetas do Senhor havia ficado para enfrentar a batalha (v. 22).

O desfecho, todos conhecemos. Elias saiu vencedor após um dia inteiro de rídicula demonstração de adoração pagã (semelhante à que vemos hoje em alguns lugares). Deus havia sido vitorioso, e todo o povo reconheceu, afinal, que somente Ele é o Senhor (18:39).

A arrogância de Elias

Algum tempo depois, Elias se encontra escondido com medo da sentença condenatória de Jezabel... sim, o mesmo irônico e sarcástico profeta que havia humilhado centenas de funcionários do diabo, agora estava escondido, dentro de uma caverna, com medo de uma mulher... A Bíblia é mesmo fantástica, não é?!

Em seu esconderijo, Elias argumenta com o Senhor sobre sua condição aviltante... chega a pedir mesmo a morte!

No alto de sua arrogância religiosa, Elias diz ao Senhor:

"Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida" (19:10).

Na cabeça de Elias, somente ele era fiel... somente ele era zeloso... somente ele permaneceu firme à aliança... somente ele...

É quando o Senhor faz, na minha opinião, a intrigante revelação:

- Que nada, Elias... deixa de ser arrogante! Ainda existem 7000 no meio do povo que permaneceram fieis, e não se curvaram diante dos falsos deuses.

E eu pergunto:

- Onde estavam estes 7000? Por que eles não se apresentaram quando Elias estava incitando o povo à decisão? Quando ele acusou a todo o povo de estar "coxeando" entre dois pensamentos, porque estes sete mil se calaram (cf. 18:21)?

Deus é mesmo "ilógico"

Há algum tempo eu escrevi aqui sobre o quanto considero Deus um Ser "ilógico" , e a história de Elias na caverna só vem me confirmar esta "tese".

É muito comum, infelizmente, encontrarmos em nossas igrejas algumas pessoas que se consideram mais zelosas, santas e consagradas que outras. Exemplos:

- Eu faço culto familiar, e você não faz...

- Eu levanto de madrugada para orar, e você não...

- Eu chego cedo todo sábado na igreja, e você só chega atrasado...

- Eu devolvo o dízimo e a oferta minuciosamente, e você não...

- Eu sigo a Reforma de Saúde nos mínimos detalhes, mas você...

- Já li todos os livros do Espírito de Profecia... e você?

- Eu aboli a televisão da minha casa, e você não...

- Eu detesto sermão "enlatado", mas você...

- Eu sou Adventista de berço... e você?

- Eu estou em todas as semanas de oração... e você?

- Todo ano eu vou para o retiro de carnaval, das mulheres, dos PGs... e você?
Eu, eu, eu, eu... esse é o problema do arrogante, do falso zeloso, do pseudo-consagrado. Ele usa coisas que, a princípio, são boas e importantes na vida cristã, e fazem delas um "chicote" para atormentar seus irmãos menos "consagrados".

Quantas vezes não vemos pregadores subirem ao púlpito imbuídos da arrogância de Elias, e esbravejarem: "Só eu e minha família fazemos as coisas direito por aqui... se quiserem se salvar, olhem para mim..."! Um dia vi um pregador deste "naipe" discursando no IAENE... e nossa professora de Psicologia na época confirmou o Transtorno Obsessivo Compulsivo pelo qual o iminente pregador estava passando.

E Deus, em Sua infinita, abundante e terna misericórdia, olha para estes arrogantes, escondidos em suas cavernas, e diz:
- Filho, pára com isso! Seja mais humilde e reconheça que você não é nada perfeito... e você sabe que Eu sei disso muito bem... Mesmo que você não consiga ver, Eu tenho muitos outros filhos fieis aqui, mesmo entre estes que, aparentemente, estão calados, improdutivos e estáticos. Eles também estão vivendo a fé verdadeira, assim como você. Por isso, querido filho, não seja arrogante,e saia dessa sua caverna de egoísmo!

É maravilhoso ver nas entrelinhas da Bíblia o quanto o nosso Deus é diferente de nós, em todos os sentidos. Aleluia!

Nós somos arrogantes, presunçosos, invejosos, ciumentos, vingativos, implacáveis, egoístas...

Ele é TODO AMOR E MISERICÓRDIA.

Da próxima vez que eu ou você nos sentirmos tentados a bater no peito e dizer "só eu", vamos nos lembrar que ao nosso lado podem existir outros "sete mil" que estão firmes na fé, mesmo que nossos olhos pecadores não consigam enxergar isso.



fonte: Gilson Medeiros

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Informativo Mundial das Missões – 17/11/12

Informativo Mundial das Missões – 17/11/12

Vídeo com Alta Resolução (16,7 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (6,18 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

Testemunho do Binho - amigo do Marquinhos Maraial

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Como melhorar os cultos dos Domingos



Completando a postagem sobre os cultos de quarta-feira, quero agora falar sobre os de domingo.
Eu espero que a realidade em sua igreja seja diferente, mas o que tem se tornado uma rotina na Igreja Adventista é que o único culto no qual o templo fica cheio é o do sábado de manhã. Nos outros dias (em especial, na quarta e no domingo) a freqüência é muito menor do que a do sábado.

Por que isso acontece? 

O que podemos fazer para que todos os cultos fiquem cheios de adoradores felizes e comprometidos com o Evangelho? Será que estamos falhando em algum ponto, o qual poderíamos melhorar?

Eu quero hoje abordar em especial o culto de domingo, por ser considerado na IASD como um culto "evangelístico", ou seja, voltado à pregação para não-crentes.

Normalmente, a "liturgia" que observo na maioria das nossas igrejas aos domingos é a seguinte:
1. Serviço de cânticos monótono e feito só para "cumprir tabela" (uns 10 minutos)
2. O culto inicia com a entrada do pregador e o anúncio do primeiro hino (uns 5 minutos)
3. É feita uma oração inicial (uns 2 minutos)
4. Se houver alguém para cantar, então há uma música especial (uns 3 minutos)

Veja que já se foram uns 20 minutos (no máximo!)... e ainda restam mais de 40 minutos para completar o tempo normal do culto.

Esse é um tempo muito longo para um sermão evangelístico, se a pessoa não tiver domínio da arte da pregação ou não estiver preparada para apresentar o sermão (alguns, visivelmente, não se prepararam... e outros ainda dizem isso no púlpito...rsrs).

Resultado: os irmãos vão perdendo o interesse em vir ao culto de domingo (e quando vêm, raramente trazem visitantes) porque o culto não lhes preenche as necessidades. Motivos:
- Músicas sem alegria
- Sermão enfadonho e mal elaborado, que não atende às necessidades das pessoas
- Quase nenhuma participação dos adoradores durante o culto

Isso é uma grande pena, porque eu creio que a Igreja Adventista do 7º Dia é uma das melhores em qualidade musical, tem um acervo de conhecimento bíblico inigualável por qualquer outra denominação, apresenta uma mensagem evangélica sem gritarias ou apelos dramáticos e insistentes (como os verificados em outros lugares)... etc.

Então, o problema está exatamente em que não estamos usando este maravilhoso arsenal "litúrgico" em nossos cultos. Eu gostaria de apresentar algumas sugestões para que o culto em sua Igreja se torne uma bênção para os que comparecerem.

Recepção
- Todo mundo gosta de ser bem recebido, e o mesmo vale para a igreja.
- À porta, deve estar um grupo de 3 ou 4 recepcionistas que abracem esta tarefa como um ministério.
- Pessoas sorridentes, amáveis e simpáticas, e que transmitam um sentimento de que o adorador está chegando a um lugar onde ele será sempre bem tratado e valorizado.
- Os bebedouros e banheiros devem estar visíveis e limpos, para que as pessoas vejam o quanto temos respeito pela Casa de nosso Deus.
- Bíblias, coletâneas ou hinários devem estar disponíveis para os visitantes poderem participar ativamente dos momentos do culto.

Música
- Uns 30 minutos antes do culto começar, o grupo do louvor (algumas igrejas chama de "ministério de louvor/adoração") deve iniciar com cânticos e hinos que criem a atmosfera ideal para o ínício da programação.
- A sugestão é que as músicas escolhidas para este momento sigam uma espécie de "gráfico":
a. Músicas solenes e calmas (ponto baixo do gráfico)
b. Músicas alegres e vibrantes (ponto alto do gráfico)
c. Músicas que mantenham o espírito de alegria e animação (o gráfico permanece no alto)
d. Músicas que criem uma atmosfera de entrega e devoção solene (o gráfico desce)
e. Uma música que prepare o espírito para a recepção da mensagem daquela noite
- Se na sua igreja existem instrumentistas, faça uso deles, pois o Play-back é interessante, mas a música acompanhada de instrumentos ao vivo ganha um brilho sem igual.
- Lembre que existem visitas na Igreja, por isso não se deve pensar que todos já conhecem a letra das músicas. Prepare coletâneas ou transparências para que ninguém fique sem participar por não conhecer o que está sendo cantado.
- A música que produz efeito duradouro no adorador é a congregacional, ou seja, os louvores apresentados por solistas ou grupos não devem tomar mais do que uma pequena parte do momento do louvor. Os adoradores precisam cantar, sentir a música, e participarem ativamente da adoração... não apenas como "ouvintes", mas como "cantores" também.
- As pessoas que estiverem dirigindo os louvores devem ser entusiasmados e motivarem a congregação a cantar com o coração e com o entendimento.

"A música é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. [Através dela] as tentações perdem o seu poder, a vida assume novo sentido e propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas" - Ellen White, Educação, pág. 167.

Pregação
- A pregação que produz efeito é aquela que o Espírito de Deus inspirou o pregador a trazer.
- Por isso, temas "sociológicos", "psicológicos" ou "filosóficos" não devem ocupar o lugar da pregação poderosa da Palavra de Deus.
- Muitos pregadores são "eloqüentes", ou seja, "pregam bem", mas sua pregação não tem conteúdo fundado nas Escrituras. São teologicamente vazios! Alguns se limitam a "pescar" textos bíblicos isolados, e fazem uma verdadeira "colcha de retalhos" unicamente para dar "apoio" ao tema que está sendo pregado. Já vi pregadores usarem textos bíblicos que não tinham nada a ver com o que estava sendo pregado. Isto é uma tremenda falta de respeito para com o Espírito de Deus!
- Os sermões devem atingir a necessidade da alma, o desejo anelante de cada adorador ali presente. Pregar sobre os 7/8 reis de Apocalipse 17 pode ser interessante, mas será que vai preencher o vazio de alma que todos nós temos? Tentar descobrir quem são os 144.000 pode trazer a admiração de alguns para com o pregador, mas estará este tema cumprindo o papel de salvar almas do pecado?
- Você que é pregador deve lembrar que o sermão de domingo deve ser feito especialmente para atingir os não-crentes, ou seja, a temática deve ser puramente evangelística: salvação, perdão, justificação, volta de Jesus, milagres de Cristo, etc.
- Pregue de forma simples, sem palavras "decoradas do dicionário". Apresente o sermão de tal forma que tanto o Doutor quanto aquele irmão semi-analfabeto entendam e aproveitem o seu sermão.
- Não é hora de criticar a roupa das irmãs, ou a irreverência das crianças, ou a falta de espírito missionário dos jovens, etc. Pregue sobre Jesus e Seu amor... e vidas serão transformadas!
- Todo sermão deve encerrar com um APELO concreto. Um pregador que encerra seu sermão com chavões ("que o Senhor abençoe você... amém!") e não dá oportunidade para que as pessoas expressem sua entrega a Cristo (levantar de mãos, ficar em pé, ajoelhar para orar, ir à frente, etc.) perdeu grande oportunidade de impressionar os corações com o Espírito Santo de Deus. Um sermão assim não merece mais do que uma nota 3 ou 4 (numa escala de 0 a 10).

"Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado... A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1Cor. 2:2-5).


Depois do culto
- Dizem os estudiosos que se todos vão embora nos 10 primeiros minutos após o culto, é porque a igreja está carente de relacionamentos sociais entre seus membros.
- Na saída é o momento de fazer amizade com os visitantes; convidá-los para a reunião do Pequeno Grupo; para retornarem no próximo sábado; para iniciarem uma série de estudos bíblicos; etc.
- Será interessante ter um pequeno lanche (chás, sucos, biscoitos, bolo, etc.) ao final de algum domingo especial (o primeiro ou último do mês, por exemplo), pois estas ocasiões criam uma atmosfera propícia para estreitar os relacionamentos entre os membros da igreja, e faz com que todos se sintam parte de uma grande família.

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Nossos cultos de domingo têm tudo para serem os mais freqüentados da semana (especialmente por visitantes), pois poucos estarão trabalhando ou estudando no domingo à noite.

Se isto não está ocorrendo, é porque não estão sendo oferecidas condições para que os adoradores sintam-se motivados a irem à igreja.

Aquela história de que "quem não vai é porque não quer ir, ou não está convertido ainda" é uma desculpa típica de pessoas de espírito pobre, que não querem admitir que não estão fazendo o melhor para Deus e para Sua Obra de salvação.

"Deus move uma montanha, quando o homem não tem forças para fazê-lo;
Mas não move uma palha, quando o homem tem forças para fazê-lo".

Por  Gilson Medeiros

Por que Deus colocou uma prova no Jardim do Éden?



Em Gênesis 2:16 e 17 Deus ordena expressamente que o homem não deveria comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Poderia comer do fruto de todas as demais árvores do jardim com apenas essa exceção. Quando Eva se aproxima da árvore do conhecimento do bem e do mal, a serpente (João em Apocalipse 12:9 identifica a serpente como o Diabo, Satanás) inicia um diálogo com ela distorcendo as palavras de Deus. Eva responde que “Deus disse: Não comereis dele [do fruto], nem nele tocareis, para que não morrais” (Gênesis 3:3). Portanto, nota-se que a ordem de Deus era para que não tocassem e nem comessem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
Apenas para elucidar um pouco mais, muitos perguntam: “Por que Deus colocou uma prova no jardim do Éden? Pois caso não existisse esse teste, não existiria o pecado”. Veja que Deus não criou robôs programados para obedecerem. Se esse fosse o caso seríamos máquinas, sem liberdade.
É através das escolhas que se formam os hábitos, e o homem deveria exercer sua liberdade para prestar uma obediência voluntária a Deus e assim desenvolver bons hábitos que constituem um caráter nobre e elevado. Mas para isso, Deus deveria colocar pelo menos uma prova de fidelidade. O amor de Deus faz com que Ele se coloque numa posição de ser rejeitado. Foi o que aconteceu no Éden e o que aconteceu quando Jesus veio – várias pessoas o rejeitaram. Contudo, com Seu maravilhoso amor, atraiu muitos a Si, possibilitando aos que creem a vida eterna por meio do sacrifício substitutivo de Jesus.

 por Hudson Cavalcanti, parceiro do Site Bíblia e a Ciência

O sinal de Caim e seu casamento


Gostaria de saber qual foi o sinal que Deus pôs em Caim, para que ninguém o matasse, e com quem ele teria se casado.


Caim foi o primeiro bebê deste mundo. Deve ter sido muito lindo, forte e sadio. Talvez sua mãe, Eva, tenha até imaginado que ele pudesse ser o Messias prometido, Aquele que esmagaria a cabeça de Satanás, simbolizado pela serpente. Mal sabia ela que segurava em seus bra­ços o primeiro assassino, aquele que, por ciúme, mata­ria seu irmão, o piedoso e justo Abel. Chamado a se ex­plicar diante de Deus, declarou cinicamente: "Acaso sou eu tutor de meu irmão?" (Gn 4:9).

O relato bíblico afirma que Caim estava com medo de morrer devido a seu crime (Gn 4:14). Isso poderia aconte­cer pelas mãos de algum "vingador do sangue", que pode­ria ser Adão mesmo ou qualquer um de seus outros irmãos (veja, em Gn 5:4, que ele teve outros irmãos e i rmãs). Então, Deus pôs nele um sinal, "para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse" (Gn 4:15). A palavra "sinal", no original, é "ôt, e significa "sinal", "marca", "emblema", "símbolo". Essa palavra aparece também em Gênesis 9:12 e 13, com respeito ao arco-íris, sinal divino de que a Terra não mais seria destruída por outro dilúvio. No entanto, apenas pelo significado dessa palavra hebraica não se pode saber qual teria sido o sinal posto em Caim.

"Alguns comentaristas têm interpretado este sinal como uma marca externa, posta em Caim, ao passo que outros interpretam o sinal como sendo a promessa di­vina de que nada poria em risco a vida de Caim. De toda maneira, não era um sinal de perdão, mas tão-somente de proteção temporal" (E D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia, v. 1, p. 254).

R.N. Champlin (em O Antigo Testamento Interpretado, v. 1, p. 47) lista diversas tentativas de explicação para esse sinal, algumas até risíveis:

1. Caim teria se tornado negro e foi o pai das pessoas de pele escura. Essa é uma hipótese nitidamente racista. Na verdade, os negros se originaram com um dos filhos de Noé - Cam;

2. Ele teria recebido uma espécie de tatuagem;

3. O nome de Deus, Yahweh, teria sido estampado na testa dele;

4. O nome "Caim, o fratricida", teria sido escrito em sua testa;

5. Deus teria tornado Caim invencível - não podia ser queimado, afogado, nem ferido à espada;

6. Uma luz, como o círculo do Sol, o acompanhava por onde quer que ele fosse.

Como se pode ver, nenhuma dessas explicações sa­tisfaz a curiosidade em relação àquele sinal. Contudo, o mais importante não é o sinal em si, mas a razão pela qual Deus o pôs em Caim: foi para que ele tivesse tempo de se arrepender. Percebe o grande amor de Deus pelo pri­meiro homicida? Pena que Caim não tenha aproveitado sua longa vida (talvez perto dos mil anos, como muitos dos seus parentes antediluvianos) para se arrepender, desprezando o oferecimento divino de salvação.

Sobre o casamento de Caim, deve-se dizer que as in­formações são bem escassas. Sabemos apenas que ele se retirou "da presença do Senhor e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden" (Gn 4:16) e, nesse lugar, "coabi­tou com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque" (4:17). "Coabitar", nesse verso, é ter relações sexuais.

Como Caim teria conseguido mulher na terra de Node, uma vez que, segundo a Bíblia, Adão e Eva forma­ram o casal que iniciou o povoamento da Terra? Perceba que o relato bíblico diz apenas que, em Node, Caim teve relações sexuais com sua mulher. Com certeza, já era ca­sado com uma de suas irmãs ou sobrinhas, antes de fu­gir da presença do Senhor (em Gn 5:4 é dito que Adão teve outros filhos e filhas).

No início da história da Terra, não havia problemas com casamentos tão próximos, o que não é o caso hoje, devido às tendências degenerativas no ser humano. Note que Abraão era casado com Sara, sua irmã por parte de pai (Gn 20:12), e Moisés era filho de um casamento entre tia e sobrinho (a mãe dele era tia do marido, conforme Êxodo 6:20). Casamentos com parentes tão próximos fo­ram proibidos por Deus ainda nos dias de Moisés (ver Levítico 18:9-14).

Algumas lições podem ser tiradas da vida de Caim:

(1) ira mal resolvida pode levar ao ódio, e este ao assas­sinato,

(2) Deus não nos rejeita quando praticamos um ato mau, mas nos dá oportunidade para que nos arre­pendamos, sejamos perdoados e salvos,

(3) a piedade e religiosidade dos pais não são automaticamente trans­feridas aos filhos. Com certeza, ajudam no desenvolvi­mento de um bom caráter, mas o fator decisivo é a to­mada de decisões por parte de cada filho, "pois cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus" (Rm 14:12).

Ozeas C. Moura - Doutor em Teologia Bíblica

Sete Revelações da Natureza e Obra do Cordeiro


1. O Sangue do Cordeiro (Apoc. 5:8-9; 7:14; 12:11)
2. O Livro da Vida do Cordeiro (Apoc. 13:8; 21:27)
3. Os Apóstolos do Cordeiro (Apoc. 21:14)
4. A Noiva do Cordeiro (Apoc. 21:9)
5. As Bodas do Cordeiro (Apoc. 19:7)
6. O Trono do Cordeiro (Apoc.22:3)
7. A Ira do Cordeiro (Apoc. 6:16)¹

A palavra Cordeiro aparece no Apocalipse pelos menos 28 
vezes (4x7).  A mensagem central deste livro é a Revelação do 
Cordeiro de Deus e Sua obra no Santuário do Céu.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Campanha em prol da missionária Vitória





A Igreja Adventista do Sétimo Dia na região Centro Sul de Catarina (Associação Catarinense – AC) está dando início a uma campanha em prol da missionária Ingrid Vitória Martins. A moça hoje tem 16 anos e moradora na cidade de São José/SC. Ela é conhecida pelo seu empenho em liderar dois Pequenos Grupos, apesar de sofrer com uma doença rara (Epidermólise Bolhosa), que provoca bolhas por todo o seu corpo. A doença é ainda pouco conhecida e aparece já nos primeiros dias do bebê, acompanhando o paciente por toda a vida, como é o caso irmã Vitória.


Recentemente surgiu a possibilidade de cura para a rara doença, uma cirurgia realizada no exterior de alto risco e que tem um tratamento pós-operatório de no mínimo seis meses. Mas para ela realizar a cirurgia, é necessário ter condições básicas de saúde. “Sua família é muito humilde. Eles trabalham, mas não conseguem pagar a maioria das contas, por que priorizam algumas necessidades da Vitória. Ela necessita, por exemplo, de uma substância especial para se alimentar, senão a comida machuca o seu esôfago, mas não é sempre que eles conseguem comprar porque o produto é caríssimo”, comenta o pastor Fábio Correa.

Esse ano ela ganhou uma casa (totalmente estruturada para auxiliar a Vitória), construída por membros da Igreja Adventista do bairro Estreito (Florianópolis/SC). Mas a falta de recursos faz com que a família ainda não proporcione condições básicas para auxiliar a missionária. As prestações do terreno e da conta de luz, por exemplo, estão sempre atrasadas. “Vale ressaltar que a conta de luz da família é muito alta. Mas o motivo é para diminuir as dores da Vitória, já que com o ar-condicionado ligado, sua pele não fica tão irritada”, acrescenta o pastor Fábio.

Por isso a AC, através da ASA (Ação Social Adventista) iniciou uma campanha para ajudar financeiramente a Vitória. O objetivo é colaborar no pagamento dos recursos básicos da família, para assim a missionária ter condições de fazer a cirurgia. A própria Igreja tem ajudado, mas ainda não tem sido suficiente. Por isso foi criado um blog (www.ajudeavitoria.com) e produzido um vídeo para divulgar essa campanha (anexo a essa notícia). Por isso ajude!

“Jesus lhes disse: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um desses pequeninos irmãos, a mim o fizestes”, Mateus 25:40

Para doações:
Aldaíra Aparecida Martins
Caixa Econômica Federal
Agência 0506
OP. 013
Conta Poupança: 00060463-4

Entenda: Segundo o dermatologista Gunter Hans Filho, membro do Departamento de Doenças Bolhosas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença é originada por um defeito no gene que produz a proteína (colágeno) que cola a pele ao corpo. “A alteração genética se dá na falta da produção do colágeno que liga as camadas da pele. Sem essa proteína, essas camadas se separam facilmente sob qualquer pressão”, explica Hans.

“A Vitória tem bolhas em todo o corpo. Ela sofre para fazer atividades simples, como andar, falar, tomar banho e comer”, comenta o pastor Fabio Correa

Via advir

Moisés era gago?


moises
Ah Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado a Teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua." Êxo. 4:10.


Tem-se dito por aí que Moisés era gago. Bem, que problema teria se fosse. Deus o capacitou para a missão e ele aceitou e cumpriu seu chamado, é isto que importa. Mas, para responder esta pergunta, que é uma curiosidade para muitos, vamos ver o que a Bíblia nos diz em  Atos 7.22: “E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.” 

Uma escritora cristã comenta:  

"Durante tanto tempo havia ele estado afastado dos egípcios, que não tinha um conhecimento tão claro e um uso tão pronto da língua, como quando estivera entre eles...Moisés então foi mandado ir ter com Arão, seu irmão mais velho, que, tendo estado em uso diário da língua dos egípcios, podia falá-la perfeitamente." WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas, 254. CPB (grifos acrescentados)


A questão era que além da humildade, Moisés se sentia incapaz de realizar tão grandes feitos, tanto pela língua (idioma) que não estava mais familiarizado, quanto pela dificuldade da tarefa. Mesmo assim "Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível." Hebreus 11:27

Pr Iuri Haubrich

RESUMO: Em suma, Moisés não era gago, apenas NÃO falava mais a língua egipcia tão fluente como antes, em virtude dos 40 anos agora passados no deserto. (GM)

Senhor, dê-me Paz

Adoração da estátua: Onde estava Daniel?



Nabucodonosor ordenou que todos os que não adorassem a estátua de ouro fossem mortos. Mas, onde estava o profeta Daniel, visto que ele não é citado com os três rapazes em Daniel 3? 


A adoração da estátua, levantada pelo rei Nabucodonosor, figura entre os grandes relatos de fé na Bíblia. Três corajosos e fiéis jovens – Sadraque, Mesaque e AbedeNego – preferiram a morte em uma fornalha de fogo a desonrar o nome de Deus, curvando-se perante um ídolo. Só não morreram porque Deus interveio, enviando um Ser que, aos olhos do rei da Babilônia, parecia ser “o filho dos deuses” (Dn 3:25), para estar com aqueles jovens. Esse Ser era Jesus, perante o qual o fogo perdeu seu poder destruidor e os jovens foram salvos de morte certa.

Ao que tudo indica, ao fazer uma imagem toda de ouro, Nabucodonosor quis contradizer a interpretação dada por Daniel de que apenas a cabeça da estátua, vista em sonho pelo rei babilónico, era de ouro – essa interpretação indicava que o império babilónico não seria eterno e que outros impérios o sucederiam, conforme representados pelos diferentes metais (Dn 2:31-43). O ato de se prostrar em adoração à imagem seria uma demonstração de lealdade e submissão ao império babilónico.

Podemos apenas conjecturar quanto à data dessa adoração. Uma boa hipótese é aquela que aponta a ocasião em que o rei Zedequias fez uma viagem a Babilônia (Ir 51:59), no 4º ano do seu reinado (594/593 a.C), possivelmente atendendo à convocação de Nabucodonosor para que todos os seus magistrados e vassalos fossem a Babilônia para adorar a imagem de ouro ( Dn 3:2). Se essa viagem do rei Zedequias foi para atender à convocação do rei babilónico, podemos imaginar o espanto dos jovens hebreus ao verem o rei do povo de Deus adorando uma imagem – prática proibida pelo 1º e e 2º mandamentos. E também o espanto do rei de Judá ao ver seus súditos se recusarem a se prostrar, mesmo correndo risco de morte.

E quanto a Daniel? Onde estava ele quando ocorreu a adoração da imagem? A verdade é que ele já havia dado mostras de sua fidelidade a Deus e às Suas orientações desde o tempo em que a ele e aos outros jovens hebreus foram oferecidos alimentos da mesa do rei, mas eles haviam recusado, porque aqueles alimentos não estavam de acordo com as normas bíblicas. Teria Daniel fraquejado no momento da adoração daquela imagem e se prostrado diante dela?

A verdade é que não sabemos onde estava Daniel, por ocasião da adoração da estátua. Conhecendo bem o caráter desse profeta, como é mostrado no livro que leva seu nome, podemos estar certos de uma coisa: se ele estivesse presente àquela cerimônia, também não teria se prostrado. Ele era tão fiel às suas crenças que preferiu morrer devorado por leões a negar a fé (Dn 6). Só não morreu porque Deus o protegeu miraculosamente, fechando a boca daqueles animais (Dn 6:22).

A seguir, eis algumas hipóteses sobre o não comparecimento de Daniel à adoração da imagem de Nabucodonosor:

1. Poderia estar enfermo. Que geralmente Daniel tinha boa saúde pode ser inferido do cuidado que ele tinha com sua alimentação (Dn 1:8,11-15). Mas ele não estava totalmente imune à doença, como pode ser visto em Dn 8:27: “Eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias…”

2. Poderia ter recebido uma missão especial do rei e, assim, estaria em viagem pelo reino. Um exemplo de viagem pelo reino é encontrado em Daniel 10:4, 7, quando o profeta teve uma visão “à margem do grande rio Tigre”, no tempo do rei Ciro.

3. Poderia ter sido dispensado daquele ato de adoração pelo próprio Nabucodonosor.

Aquele era um ato através do qual os súditos demonstravam lealdade ao rei, e Nabucodonosor não tinha dúvida quanto à lealdade de Daniel, tanto que o havia nomeado “governador de toda a província da Babilônia” (Dn 2:48). Assim, poderia tê-lo dispensado. Ao agir assim, estaria evitando duas situações: (1) matar Daniel, pois o rei sabia que esse fiel servo não se prostraria diante da imagem. Mas, como Daniel era um oficial altamente capaz, qualificado e honesto, o rei não desejava perder um auxiliar tão valioso; ou (2) ser desmoralizado perante os grandes de seu reino, ao permitir que Daniel ficasse impune, mesmo não se prostrando diante da estátua. Essa opção também não estava nos planos do rei, que era arrogante e prepotente (Dn 3:15,19), e não deixaria que alguém o desmoralizasse e humilhasse.

Qualquer uma das três hipóteses é uma boa candidata para explicar por que Daniel não é mencionado no ato de adoração da estátua. A verdade é que, sempre que sua fé foi provada, ele se manteve fiel – um poderoso exemplo a nós, que vivemos no tempo em que deuses modernos desafiam nossas crenças e nossa fé.

Ozeas C. Moura - Doutor em Teologia Bíblica

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