segunda-feira, 23 de julho de 2012

Princípios para a Evangelização dos Católicos



Importância desse Tópico




1. As estatísticas mostram que nesse momento a Igreja Católica é o maior corpo religioso do Brasil. No nordeste, eles possuem os seguintes números. (pesquisar site do IBGE).


2. Dados das últimas campanhas no Brasil mostram que eles são maioria dos batizados pelos estudantes do SALT.


Dificuldades no Trabalho com os Católicos


1. A Igreja Católica promove a ignorância das Escrituras (HR, 328)


# As pessoas não têm o direito de estudar a Bíblia. T.M, p. 105


2. O poder do padre sobre seu rebanho é grande. Evangelismo, p. 574


# Quem não concorda é herege. FEC, p. 308.


# Tremendo poder sobre a mente. GC, p.523.


# Os romanos são escravos. DTN, p. 315


3. A distancia entre suas doutrinas e a posição dos ASD


# Pedro é o cabeça da igreja. AA, p.194-195


# O papa é infalível. GC, p.564


# Adoração de Maria. HR, p.333


# Adoracão de imagens. GC, p.568


# Tormento eterno. GC, p.536.


#Batismo infantil. GC, p.59


# dentre outros…


Conselhos Específicos de Ellen White Sobre os Métodos Evangelísticos a Serem Usados com os Católicos:
Apesar desses obstáculos, White tem uma expectativa positiva sobre os resultados provenientes da evangelização desse grupo especial: “Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 574. Porém, o trabalho requer abordagem especial. A metodologia usada com os protestantes e evangélicos consiste em reuniões na igreja. As pessoas são convidadas para ouvir o “pastor”. Hinos evangelísticos são cantados e e as pessoas são convidadas a uma “oracão”. O pregador usa a Biblia frequentemente e ao final pessoas são convidadas para vir à frente “dar seu coracão a Cristo”. O autor pensa que nada há de errado com esse método que é mais eficaz com evangélicos. Porém, nas seguintes páginas nós encontramos vários princípios no Espírito de Profecia que, se corretamente aplicados, ajudarão a ter resultados positivos com os católicos.


Princípio 1: Pertube o mínimo possível sua costumeira corrente de pensamentos.
“Jesus encontrou acesso às mentes, por intermédio de suas mais familiares associações. Ele perturbava o menos possível, sua costumeira corrente de pensamentos, por ações abruptas ou regras estabelecidas…Apresentava verdades antigas sob uma nova e preciosa luz.” Evangelismo p. 140


“Concordai com o povo em todos os pontos em que podeis coerentemente assim fazer. Vejam eles que amais sua alma, e quereis, tanto quanto possível, estar em harmonia com eles.” Idem, p.141.


“Não insistais em apresentar logo no início ao povo os aspectos mais objetáveisde nossa fé, a fim de que não fecheis os ouvidos daqueles a quem essas coisas vêm como uma nova revelação.”Idem, p.142


“Criai interesse. Orai e crede, e obtereis uma experiência que vos será valiosa. Não apresenteis assuntos tão profundos que exijam luta mental para compreender.” Ibid.


“Não apresenteis assuntos que suscitem controvérsia. Não deis instruções de molde a confundir a mente.” Idem, p.143


Na primeira palestra, o orador é apresentado por alguém da comunidade. Nenhuma oração é oferecida; não há musica religiosa e nenhuma referência à religião. Nesta aproximação, o orador constrói a imagem de homem de integridade e responsabilidade. Ele dá às pessoas uma mensagem positiva e estimula seu apetite para ouvir mais no dia seguinte. Ele estabelece confiança em si mesmo como orador. A série de palestra segue a mesma linha, estabelecendo confiança e interesse. Problemas da delinqüência juvenil, alcoolismo, saúde mental, stress e outros temas de interesse comum são desenvolvidos. Breve o orador apresenta a Bíblia, sempre tratando-a de Santa Bíblia ou Sagradas Escrituras.


É agradável ao católico ouvir sua terminologia familiar. Em suas palestras, faça referências à Bendita Virgem Maria. Semelhantemente, é próprio usar o prefixo “santo” ao referir-se a qualquer escritor do Novo Testamento. A audiência irá em breve reconhecer a natureza religiosa destas palestras, mas como eles não são convidados a unir-se a nenhuma forma de culto, eles não se importarão. Depois de uma ou duas semanas, solos ou músicas religiosas podem ser usadas. Após pregar sobre a oração, cada reunião pode ser iniciada com uma oração. Use a oração do Pai Nosso. Como perturbar o mínimo a mente católica e evitar barreiras desnecessárias:


a. Iniciar com temas práticos que atendam às necessidades e desenvolvem confianca: lar, saúde, felicidade do casamento, etc.


b. Não citar a Bíblia nas primeiras noites. Mais tarde, usar uma versão católica da Bíblia.


c. Usar auditório neutro


d. Usar publicidade neutra, sem música ou jargão religioso


e. Fazer referencia a “seminários”, “programas” ou “palestras comunitárias.”


f. O orador torna-se um palestrante ou professor, não um evangelista ou pastor.


g. Omitir oracões na primeira noite


h. Omitir hinos ou grupos musicais religiosos nas primeiras noites


i. Evitar termos tais como “irmãos,” “améns”, “uma bencão”, etc. Isso envolve também evitar  passeatas com conotacão religiosa


Princípio 2: Devemos tomá-los de surpresa.


“Deus deseja que sigamos métodos novos e ainda não experimentados. Apresentai-vos rapidamente ao povo – surpreendei-os.” Manuscrito 121, 1897.


“O Senhor me mostrou que não era o melhor plano revelar aquilo que iremos realizar, pois logo que nossas intenções fossem conhecidas, nossos inimigos se levantariam para pôr obstáculos. Pastores seriam convidados a virem para resistir à mensagem da verdade. De seus púlpitos advertiriam as congregações, … dizendo-lhes as coisas que os adventistas pretendem fazer.” Evangelismo, p. 125.


“Esperai; armai as barracas quando chegar o tempo das reuniões campais. Armai-as rapidamente e, então, anunciai as reuniões.” Ibid.


Princípio 3: Não devemos dizer desde o início que somos adventistas.


“Ao trabalhardes em campo novo, não penseis ser vosso dever declarar imediatamente ao povo: Somos adventistas do sétimo dia; cremos que o dia de repouso é o sábado; acreditamos que a alma não é imortal. Isso haveria de levantar enorme barreira entre vós e aqueles a quem desejais alcançar. Obreiros Evangélicos p. 119-120.


“Não precisais pensar que toda a verdade deva ser pregada de uma vez ou em todas as ocasiões aos descrentes. Deveis planejar cuidadosamente o que tiverdes de dizer, bem como o que tiverdes de silenciar. Isto não é enganar o povo; é trabalhar como Paulo trabalhou. Ele diz: “Sendo astuto, vos tomei com dolo.” II Cor. 12:16. Evangelismo p. 126.


Nem sempre o Senhor Jesus revelou-Se a si mesmo em determinados lugares. Mt 16:20. Isso era engano? De maneira alguma, mas o tato pode parecer engano a alguns. Por que Paulo se fez de judeu pra ganhar os judeus e grego para ganhar os gregos? 1 Co 9:19-21.


Princípio 4: Planeje métodos extraordinários para prender a atencão.


“Nas cidades de hoje, onde existem tantas coisas destinadas a atrair e agradar, o povo não pode se interessar por esforços medíocres. Os pastores designados por Deus hão de achar necessário envidar esforços extraordinários para atrair a atenção das multidões. E quando conseguem reunir grande número de pessoas, têm de apresentar mensagens de caráter tão fora da ordem comum que o povo fique desperto e advertido”. Obreiros Evangélicos, págs. 345 e 346.


“Cada obreiro na vinha do Senhor deve estudar, planejar, idear métodos, a fim de alcancar o povo onde está. Devemos fazer algo fora do curso comum das coisas. Temos de prender a atencão. Temos de ser intensamente fervorosos. Estamos às vésperas de tempos de luta e de perplexidades, os quais nem foram ainda imaginados”. Evangelismo p. 123.


Princípio 5: Não condenar


“Não censureis outros (católicos); não os condeneis…Precisamos ser muito cautelosos para não condenar os que, diante de Deus, são menos culpados do que nós mesmos.” Testimonies, vol. 9, págs. 239-244.


“Não devemos, ao entrar em um lugar, criar barreiras desnecessárias entre nós e outras denominações, especialmente os católicos, de maneira que eles pensem que somos declarados inimigos seus. Não devemos suscitar preconceito desnecessariamente em seu espírito, fazendo ataques contra eles. … Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 573.


“Sede cautelosos em vossos esforços, irmãos, não ataqueis com demasiado vigor os preconceitos do povo. Não se deve sair do caminho para investir contra outras denominações; pois isto só cria um espírito combativo, e cerra ouvidos e corações à entrada da verdade. Temos nossa obra a fazer, a qual não é derrubar, mas construir. Temos de reparar a brecha feita na lei de Deus.” Idem, p. 574.


“Que aqueles que escrevem em nossas revistas não dirijam rudes ataques e alusões que por certo hão de causar dano, e que obstruirão o caminho e nos impedirão de fazer a obra que devemos fazer a fim de alcançar todas as classes, inclusive os católicos.” Ibid.


“Ao apresentar a mensagem, não façais investidas pessoais a outras igrejas, nem mesmo à católica romana. Os anjos de Deus vêem nas diversas denominações muitos que só podem ser alcançados com a maior precaução. Sejamos portanto cuidadosos com nossas palavras. Não sigam nossos pastores os próprios impulsos em acusar e expor os “mistérios da iniqüidade”. Sobre esses temas, o silêncio é eloqüente. Muitos se acham enganados. Falai a verdade em tons e palavras de amor. Cristo Jesus seja exaltado. Apegai-vos à afirmativa da verdade. Nunca deixeis o caminho reto traçado por Deus, no intuito de fazer um ataque a alguém. Esse ataque poderá causar muito dano mas nenhum bem. Poderá extinguir a convicção em muitos espíritos.” Idem, p. 576.


Princípio 6: Precisa-se de pregacão mais bíblica


“Há necessidade de um estudo mais aprimorado da Palavra de Deus; especialmente Daniel e Apocalipse devem merecer atenção, como nunca antes na história de nossa obra. Talvez tenhamos menos a dizer em certos aspectos, quanto ao poder romano e ao papado, mas devemos chamar atenção ao que os profetas e apóstolos escreveram pela inspiração do Espírito de Deus.” Idem, p.577


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões…Grande número de católicos vai ouvi-lo. Muito de sua pregação são palavras textuais da Bíblia. Usa o mínimo possível de suas próprias palavras. De modo que se os ouvintes combaterem o que ele diz, combatem contra a Palavra de Deus.” Ibid.


Princípio 7: Figuras e quadros atraem os católicos


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões. Gente de todas as classes vão ouvir, e ver as imagens de tamanho natural que ele tem dos animais de Apocalipse. Grande número de católicos vai ouvi-lo.” Evangelismo p. 576.


“Dedicastes muito estudo ao assunto de como tornar interessante a verdade, e osquadros que fizestes estão em perfeita conformidade com o trabalho que precisa ser feito. Esses quadros são, para as pessoas, lições objetivas…. E elas exercem efeito notável ao serem apresentadas ao público em reivindicação da verdade. Usa-as o Senhor para impressionar as mentes. Fui instruída clara e nitidamente quanto a deverem usar-se quadros na apresentação da verdade. E essas ilustrações devem tornar-se ainda mais impressivas por meio das palavras que mostram a importância da obediência.” Evangelismo, p.20


“O uso de quadros é muitíssimo eficaz para explicar as profecias referentes ao passado, presente e futuro. Devemos, porém, tornar o nosso trabalho tão simples e econômico quanto possível. Deve a verdade ser explicada com simplicidade.” Ibid.


Princípio 8: A oração é o segredo do sucesso.


“Há necessidade de muita oração. Aproximar-se de Deus em comunhão, significa aproximar-Se Deus da alma que O está buscando. Deve haver maior consagração do coração e da vida ao serviço de Deus.” Testemunho para Ministros, p. 251.


Texto de Autoria de Emílio Abdala, publicado no site Missões Urbanas.

Adaptar sem Mundanizar- Tarop Tim



O tipo de transformação que o evangelho procura realizar só pode acontecer quando a mensagem de Cristo é vista como relevante para as preocupações e problemas que as pessoas enfrentam.


Na década de 1960, Don e Carol Richardson viajaram para Nova Guiné como missionários. Eles queriam compartilhar o evangelho com o povo sawi, um grupo de canibais caçadores de cabeças que não tinha nenhuma informação nem noção sobre Deus. Depois de aprender a língua, os Richardsons começaram a contar aos Sawi a história de Jesus e Sua crucificação. Os sawi gostaram da história, mas não da maneira que os missionários esperavam. Do ponto de vista dos sawi, o herói da história não foi Jesus, mas Judas! Em sua cultura, o último ato heróico era fingir fazer as pazes com o inimigo e depois trai-lo e assassiná-lo quando menos se esperasse. Para os sawi, Jesus foi um tolo por ser enganado tão facilmente.


Não conseguindo convencer as tribos sawi a pôr fim às lutas e mortes constantes, e desanimados pela falta de sucesso na disseminação do evangelho, os Richardsons anunciaram que estavam indo embora. Com medo de perder o acesso à medicina moderna e aos suprimentos que os missionários haviam levado, os líderes das tribos sawi prometeram fazer as pazes e convidaram os dois missionários, que não acreditavam nessa promessa, para participar da cerimônia de paz.


Como garantia da paz, as tribos rivais trocaram crianças, que seriam criadas por outra tribo. Os sawi chamavam cada criança de "tarop tim" ou "criança da paz". Enquanto essas crianças vivessem, a paz estava assegurada. Embora o povo sawi considerasse o assassinato uma coisa trivial, assassinar uma criança da paz era diferente. Para eles não havia ato mais desprezível e vergonhoso.


Nessa cerimônia os Richardsons descobriram o segredo de que precisavam para apresentar o evangelho de modo relevante para o povo sawi. Judas não foi o herói na história do evangelho. Jesus era a divina Criança da paz, e Judas havia conspirado para matá-Lo.
Horrorizados com o que Judas tinha feito, os sawi ficaram ansiosos para ouvir o restante da história que contava como Deus havia trazido a Criança da Paz de volta à vida. Posteriormente, muitos dos sawi, comovidos pela história do evangelho, tornaram-se cristãos.


Pense nisto: O povo sawi responderam ao evangelho somente quando sua mensagem fez sentido dentro de sua cultura. Que obstáculos culturais impedem as pessoas de se identificarem com a história do evangelho?


Extraído do auxiliar da lição da escola sabatina do dia 14 a 21 de julho de 2012

Pessoas que nunca ouviram falar de Jesus serão salvas?

Martinho Lutero

domingo, 22 de julho de 2012

O dia da volta de Jesus não nos é mencionado, mas a Bíblia faz um pequeno comentário, que será à noite; será isto real?



Na primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 5:2 encontramos: “pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite”. Quando a Bíblia menciona que Jesus virá como um “ladrão de noite”, não está dizendo em qual turno Ele voltará; se o fizesse, estaria em contradição consigo mesma, quando afirma em Mateus 24:36 que “daquele dia e hora ninguém sabe…”.
Este expressão é simbólica e precisa ser estudada em seu contexto. O apóstolo quer dizer que Jesus virá “de forma repentina” como um “ladrão de noite”, ou seja, de surpresa. Paulo admoesta a todos que estejam preparados para a volta de Cristo como se Ele viesse a qualquer momento. A grande pergunta que eu gostaria de deixar para você agora é: está você preparado (a) para a volta de Jesus? Como está aguardando o retorno de seu salvador? Logo Jesus voltará para terminar com o mal e levar os Seus filhos ao paraíso; não perca a oportunidade de estar lá. Aceite a Cristo agora mesmo e desfrute da eternidade desde já.
Via Rádio NT

Salmo 1 A Bem-Aventurança do Justo


Há muitas divisões em nosso mundo, quando nós estudamos as pessoas. Há muitas raças, muitos temperamentos, muitas classes sociais. Entretanto, na Bíblia só há dois tipos principais de pessoas, apresentadas no livro dos Salmos. Os Salmos tratam desses dois tipos de pessoas. Isso é evidente logo na própria introdução do Saltério.


O salmo de número 1 apresenta o tema de todo o Livro. Aqui está a diferença que existe entre o justo e o ímpio. Aqui está o Deus que faz a diferença. E aqui estão também os meios da graça que fazem a diferença.

 

Portanto, vamos estudar hoje o primeiro salmo, a fim de conhecer mais de perto o assunto que prevalece em todo o livro e, então, tirar algumas lições indispensáveis para a nossa vida espiritual.

 

Verso 1: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." Aqui temos uma bem-aventurança. Bem-aventurança significa felicidade. O salmista começa o livro dos salmos com uma bem-aventurança, exatamente como Jesus Cristo fez quando iniciou seu memorável Sermão do Monte.

    

I – O CRISTÃO É BEM-AVENTURADO, FELIZ


     Por que o cristão é feliz?
¨    Não é por ser rico, porque muitos cristãos são pobres e são felizes.
¨    Não é por ser famoso, porque muitos cristãos são desconhecidos, quase anônimos.
¨    Não é por ser isento de tribulação, porque os cristãos são muito atribulados.
¨    O cristão é feliz, não porque não tenha inimigos, pelo contrário, ele os tem.  

Note as coisas que os justos não fazem. Em primeiro lugar, eles são descritos negativamente:  

1) O cristão "não anda no conselho dos ímpios"

"Ímpios" são aqueles que não tem relacionamento com Deus, que não tem o Seu temor diante dos olhos. O seu "conselho", naturalmente só pode dar como resultado a ruína de qualquer pessoa.

Alguns podem dar o seguinte conselho: "Vai, case-se com ela; se não der certo, vocês se separam." Outro conselho inspirado por ímpios: "Você tem que ganhar muito dinheiro e essa história de sábado pode arruinar a sua vida profissional. Você vai perder o seu emprego com esse negócio de religião!" "Você precisa ser feliz; faça tudo o que o seu coração manda. Ninguém tem nada com a sua vida. Se você quer, e se sente feliz fazendo, por que se importar com o que os outros vão dizer?"

Os ímpios acham que têm muito que aconselhar: eles falam sobre o Vestuário: modas, desfiles, indecências; eles falam sobre as Comidas: finas iguarias, comidas caras, carne de porco, e frutos do mar; e as Bebidas? Naturalmente que deve ter um pouco de álcool, para esquentar no inverno e refrescar no verão. E as Diversões: você deve ir a cinemas, futebol, boates, shows de rock. Mas na Política, os ímpios também sabem como administrar o país: enchendo os cofres dos parlamentares, e aumentando as suas mordomias, enquanto o povo paga e sofre. E qual é a sua Filosofia? Existencialismo, fatalismo, evolucionismo, marxismo, entre outras correntes. Se os ímpios querem aconselhar a você, não deixe que isso aconteça. "Filho meu," disse o nosso Pai celestial: "se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas!" (Prov. 1:10).

Conselho é algo fundamental para a vida. Muitas pessoas se arruinaram por causa de um mau conselho! Mas, em contrapartida, muitos também se acertaram na vida por um conselho e uma orientação bem colocados. É por isso que os cristãos sabem de onde devem buscar o seu conselho.

2) O cristão "não se detém no caminho dos pecadores"

"Pecadores" aqui são os que estão em aberta transgressão da Lei de Deus. O "caminho dos pecadores" é a prática do conselho dos ímpios. É o caminho do egoísmo, do orgulho e da avareza; é o caminho da cobiça, da inveja e da luxúria; é o caminho da violência, da vingança e da morte.

Olhando as condições prevalecentes em nosso mundo moderno, vemos milhares que "se detém" num caminho de crimes, de violência, de assassinatos, de adultérios, de pedofilia, de degradação dos bons costumes. Os jornais de todos os dias alimentam as multidões com esse tipo de notícia, e vemos aí tantos se detendo e seguindo o exemplo dos pecadores.

3) O cristão "não se assenta na roda dos escarnecedores"

"Escarnecedor" é uma pessoa irreverente que gosta de zombar, criticar e ridicularizar. A "roda dos escarnecedores" é a reunião dos zombadores, que ridicularizam a Deus e a religião. A "roda dos escarnecedores" é aquele círculo onde estão os contadores de piadas irreverentes, dos que zombam dos cristãos e dos bons princípios. E dão risadas e gargalhadas dos que temem a Deus. E num dia, quando eu me encontrei com um desses, eu apenas lhe disse: "Amigo, não se esqueça: 'Quem ri por último, ri melhor!' " E ele silenciou. 

Aqui está o progresso do pecado. Ninguém começa a zombar das coisas de Deus sem uma causa. Há alguns passos que devem ser dados para que alguém seja um escarnecedor. Disse E.G.White: "Andar no conselho dos ímpios é o primeiro passo para deter-se no caminho dos pecadores e sentar-se na roda dos escarnecedores." (1 TS 585).

O justo é feliz porque não está nesse meio, porque, pelo contrário, tal círculo só lhe traria infelicidade. Em outras palavras, ele não entra em sociedade com esta gente, não sai a passear e comer e a se divertir com eles, não mantém estreito relacionamento. Nesse contexto, vale o ditado popular: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és!" Quem anda com devassos, será devasso; quem anda com mentirosos, será mentiroso; quem anda com impuros, será impuro. Mas "quem anda com os sábios, será sábio." (Prov. 13:20).

Mas agora, notemos o que os justos fazem, positivamente:
V. 2: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite."

Os justos são felizes não simplesmente porque não fazem certas coisas que os outros fazem. Os justos são felizes não só porque evitam o mal e o pecado, mas também porque especialmente andam na "Lei do Senhor". O prazer, a alegria, o entusiasmo, a felicidade do justo, onde está? "O seu prazer está na Lei do Senhor."
    
Pense em algumas pessoas, boas pessoas, lá fora: há homens que são bons, pessoas retas que não bebem, não fumam, jamais provaram drogas, atendem aos seus compromissos pontualmente – mas não é isso que o salmista quer dizer. Isso apenas não basta, porque muitos não crêem em Deus, e, portanto, não podem experimentar essa bem-aventurança, essa felicidade celestial do justo.
    
1) O que significa essa "Lei do Senhor"? É fácil pensarmos nos 10 Mandamentos. O justo, realmente tem prazer nessa Lei, ele se alegra nessa Lei; ele sabe, como disse Paulo, que essa lei é "santa, justa e boa". (Rom. 7:12). Mas o salmista não se refere só a essa lei. A palavra "Lei" aqui traduzida vem do hebraico torah, que significa toda a Instrução Divina, e se refere a toda palavra que procede de Deus. Esta palavra inclui a lei, a graça e todos os escritos dos profetas. Ela fala do concerto e da salvação. A Palavra de Deus está em foco. O prazer e a alegria do justo está na Palavra que procede da boca do Senhor nosso Deus.
    
2) Por que a alegria do justo está na Palavra de Deus?
(1) A Palavra de Deus, contém grandíssimas e preciosas promessas.
Através dessas promessas nós nos tornamos filhos de Deus, perdoados, temos a certeza de nossa herança no Céu, onde viveremos eternamente com Deus, junto a todos os anjos da glória.
(2) A Palavra de Deus contém conforto de que tanto necessitamos neste mundo cheio de tribulações e angústias, quando somos abandonados, decepcionados ou quando perdemos os nossos entes queridos pelas tragédias da vida.
 (3) A Bíblia também contém comunhão com Deus. Através desse Livro Santo, temos comunhão com o Pai, com o Seu Filho Jesus Cristo, e com o Espírito Santo. Dessa comunhão procede toda a nossa alegria.
    
3) O que faz o homem justo com esse Livro? "Na Sua Lei", no Torah, na Palavra de Deus, ele "medita." Meditar significa demorar o pensamento na mensagem que estamos lendo, desenvolvendo as idéias, retirando e aplicando as lições, sentindo as belezas da verdade, planejando as novas perspectivas descobertas, orando com a Palavra e transformando as frases em uma comunhão e num diálogo com Deus, enquanto lemos.

A meditação é o silêncio da alma, que nos permite descobrir as gemas da verdade. É a contemplação do pensamento que nos leva a ver o invisível, tocar o intocável e perceber o imperceptível. É por meio da meditação na Palavra de Deus que desvendamos muitos mistérios, atingimos as profundidades e nos deleitamos na sublimidade dos atributos divinos escondidos na Pessoa de Jesus Cristo.  

Vivemos em um mundo agitado, numa vida atarefada, e os homens não têm mais tempo para meditar.
excesso de trabalho tirou o tempo para meditar. A corrida por mais recursos para sustentar a família, a competição nos empregos, a luta pelo ganha-pão tirou o tempo para meditar. E ainda muitos nem precisando tanto, trabalham por mais lucros, a fim de satisfazer às suas ambições, e por isso não tem muito tempo. É a intemperança no trabalho prejudicando a vida espiritual.

excesso de diversões, porém, é a principal razão por que as pessoas não têm mais tempo para meditar. Satanás multiplicou os divertimentos para desviar o homem da Palavra de Deus, e assim levá-lo à perdição. A televisão, o cinema, as corridas de carro, as corridas de cavalo, as corridas atrás de bolas, em várias modalidades, como futebol, handebol, voleibol, basquetebol, etc, bailes, teatros, e agora a Internet em suas múltiplas formas. Se todos, crianças, jovens, homens e mulheres, estiverem ocupados com tantos divertimentos, como poderão ler a Bíblia e meditar na Palavra? Como poderão os homens descobrir o plano da salvação? 

Entretanto, o justo tem o seu prazer na Palavra de Deus e nela medita.
    
4) Por quanto tempo ele medita? Constantemente, continuamente, sem cessar. "De dia e de noite" – significa todos os dias e o dia todo. Isso não significa que estaremos 12 horas por dia lendo e meditando, com a Bíblia na mão. Isso implica em que os seus pensamentos estarão entrelaçados com os pensamentos divinos, a todo o momento e mantendo comunhão com as palavras inspiradas, as quais foram lidas no começo do dia. Portanto, o cristão é feliz porque não anda no conselho dos ímpios, mas anda sempre e constantemente no conselho de Deus, e é, como resultado, cada vez mais feliz.
    
5) De que modo ele faz isso? Ele lê a Bíblia, e medita nas promessas de Deus, nas advertências, nos ensinos, nos mandamentos, nas profecias, nas histórias, nas lições, na Pessoa de Deus e Jesus Cristo, ele medita nos atributos e perfeições de Deus.

II – A QUE É COMPARÁVEL O JUSTO?


Verso 3: "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido." – Por que essa comparação?

1) O justo é como a árvore, porque tem raízes. A árvore está "plantada", firme, estável, tem as suas raízes firmemente apegadas na profundidade do solo, e é inabalável diante de fortes tempestades. Assim é o justo; ele está plantado na Rocha dos Séculos, em Jesus Cristo, e é inabalável em meio das tempestades da tentação, das perseguições e provas da vida.

Na Idade Média, um cristão foi preso e ameaçado porque não queria se retratar de sua fé. Foi levado perante o tribunal, onde lhe foi dito: "Se você não renunciar sua fé, você vai ser expatriado." Ele respondeu: "Não ficarei sem pátria, porque sou cidadão celestial, e a minha pátria está no Céu." "Mandaremos confiscar seus bens." O cristão respondeu: "Os meus tesouros estão no Céu, e lá tenho uma herança eterna." Por último eles o ameaçaram de morte pelo carrasco, e ele respondeu sem vacilar: "Os senhores podem me tirar a vida física, não a vida espiritual, porque ela está escondida com Deus em Jesus Cristo."

2) O justo é como a árvore, porque tem fruto.
(1) A árvore mencionada não é qualquer uma que está apenas ocupando um lugar ocioso, e está pronta para ser cortada – porque a árvore que não dá fruto deve ser cortada e lançada no fogo.
 (2) Mas Davi fala de uma árvore frutífera. Assim é o cristão – ele dá o seu fruto. O fruto é dado pelo Espírito Santo, e é o amor, a paz, a alegria, a bondade, a fidelidade, a benignidade ou cortesia, a longanimidade ou paciência, o domínio próprio ou temperança.
 (3) "No devido tempo", ele dá o seu fruto. Assim como a árvore tem o seu tempo para dar frutos, quando vem o tempo, quando as circunstâncias exigem, o cristão revela os seus frutos, e se manifesta em atos de amor, bondade, ou se mostra cortês, ou revela paciência, e quando vem a tentação, ele é temperante, domina o seu corpo e os seus pensamentos.

3) O justo é como a árvore porque tem aparência. "A sua folhagem não murcha".
(1) As folhas na árvore servem para embelezar, revelar uma boa aparência. O cristão revela também uma boa aparência. Ele tem aparência externa, porque embora pobre, sabe se vestir, modestamente, com bom senso, não como os ímpios que se vestem com ostentação, luxúria e indecência.
(2) O cristão revela também aparência interior que se mostra no exterior. Os outros conhecem os cristãos pelo seu rosto. Muitos deles já foram identificados pela paz do seu rosto ou pelo sorriso amorável dos lábios, ou pelo seu olhar meigo. A aparência do cristão não se lava com água e sabão.
       
Um pastor esperava na fila de um banco em Canoas, no Rio Grande do Sul. Uma senhora desconhecida lhe perguntou: "O senhor é pastor?" "Sim", disse ele, e deu o seu testemunho. Noutro dia, esse mesmo pastor deu carona em seu carro a uma pessoa, que entrou e, depois de alguns minutos, lhe perguntou: "Desculpe, mas o senhor é um pastor?" Ele respondeu: "Sim, por quê?" A resposta veio pronta: "Ah, eu logo imaginei, porque quando eu entrei senti uma atmosfera diferente, como se fosse uma luz envolvente dentro do carro!"

4) O justo é como árvore porque tem crescimento. Disse Davi: "tudo quanto ele faz será bem sucedido."
(1) A árvore está sempre crescendo, ela nunca pára de crescer. A 1a lei da árvore é crescer.
(2) Da mesma forma, o cristão sempre cresce. Mas em que sentido ele cresce? Ele cresce "na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (2Ped. 3:18). A graçaé o seu crescimento espiritual, ao perceber as virtudes do amor de Deus em Cristo. O conhecimento tem dois sentidos: intelectual e experimental. Ele já possui um pouco desse conhecimento intelectual a respeito de Cristo, mas ele cresce mais, lendo e estudando a Bíblia a respeito de Jesus. Ele também já possui conhecimento experimental de Cristo, mas ele cresce mais e mais nesse conhecimento, ao ter uma experiência diária com Ele, orando e mantendo comunhão com Ele.

III – MAS COMO SÃO OS ÍMPIOS?

Versos 4-5: "Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos."
     
1) "Os ímpios não são assim". Assim como? Não são como os justos que Davi descreve aqui no primeiro salmo. Não são felizes – sua felicidade é ilusória, passageira. Não tem frutos.Embora façam muitas obras de caridade, isso não é levado em conta, porque Deus não aceita boas obras misturadas com o pecado e a auto-suficiência. Não são bem sucedidos no sentido real. O fato é que vivem enganando e sendo enganados. Sua riqueza, se a possuem, é riqueza efêmera, passageira.

2) Se os ímpios não são assim como os justos, como são eles? São como PALHA: A palha não tem estabilidade, segurança, mas é conduzida e agitada pelo vento. A palha não tem vida, não dá fruto. A palha não tem crescimento. A palha não tem valor. A palha será queimada no fogo.
     
3) Dois ateus certa vez se encontraram; e um deles estava em seus últimos momentos, no seu leito de dor, e contou de suas angústias, seu temor do futuro ao seu amigo. Por sua vez, o amigo lhe aconselhou: "Firme-se, meu amigo, firme-se bem." E o moribundo respondeu: "Firmar-me? Mas firmar-me em quê?" Os ímpios não tem nada em que se firmar e estão em completa insegurança.

De fato, os ímpios não tem segurança. Entretanto, todos eles tiveram a sua oportunidade para receber a Jesus Cristo e se salvar. Mas quando se depararam diante de uma escolha, eles preferiram o caminho do mal. Portanto, quando Deus julgar aos ímpios no Dia do Juízo final, eles não prevalecerão. Eles serão condenados e não terão nenhuma desculpa a dar. Pelo contrário, eles terão de reconhecer a justiça de Deus.

CONCLUSÃO

Então, o salmista termina o salmo esboçando o seu tema do salmo 1 e de todo o livro dos Salmos: Verso 6: "Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá."

Aqui temos apenas dois caminhos. Não são muitos caminhos. Alguns dizem que muitos caminhos levam a Roma, e aplicam isso para a religião. Isso é verdade apenas geograficamente. Não é verdade espiritualmente, porque só há dois caminhos. Cristo falou no Sermão do Monte, que há apenas dois caminhos: um largo que leva à perdição; outro estreito, que leva à salvação.

Qual é o seu caminho? Você já escolheu o melhor caminho? Para onde você está indo? Em que direção está viajando?

Certa vez um pastor visitou e falou por alguns momentos a um grupo de jovens em Santa Maria (RS), e um deles disse o seguinte: " – Olha, sabe como é, pastor, eu gosto de pornografia e acho isso muito bonito." Ele falou isso diante de algumas moças, e julgou que falava com muita sabedoria, num tom de soberba mundana. O pastor respondeu: – "Jovem, vou lhe fazer só uma pergunta: Você sabe para onde você está indo? Sabe qual é o destino daqueles que amam o pecado, gostam do pecado e não o querem largar?" Aquele jovem que até ali, na presença das moças se demonstrou loquaz e falador, nesse momento emudeceu, e ficou aturdido, calado, pensativo e cabisbaixo, enquanto o pastor se despedia de todos. Amigo, você sabe para onde você está indo? Qual é o seu caminho?

Num dia de sábado, o Dr. Rossi foi abordado por uma jovem repórter que procurava respostas rápidas a suas perguntas inquiridoras sobre os Adventistas do 7º Dia.
     – Dr. Rossi – disse ela – as pessoas dizem que os adventistas             não podem ser felizes, porque não participam dos prazeres que o mundo oferece, que eles não podem comer certos alimentos saborosos, não tomam bebidas alcoólicas e não vão a certos lugares de diversões. Afirmam que vocês não vivem, vocês vegetam. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
     Ele respondeu, sorrindo espontaneamente:
     – Você me acha infeliz?
     A repórter observou a sua face, e o brilho do seu sorriso simpático e fácil, e respondeu:
     – Não, Dr. Rossi, o senhor não me parece infeliz.
     Então, ele tomou um livro com o título de "O Grande Conflito" e lhe entregou, dizendo:
     – Leia esse livro, e você encontrará as razões por que o povo adventista é um povo feliz.
     Dois anos se passaram. O Dr. Rossi se encontrava na igreja central da cidade de Curitiba, quando alguém se aproximou e lhe disse:
     – Dr. Rossi, o senhor se lembra de mim?
     Era uma jovem sorridente, e ele não se lembrava, mas ela disse:
     – Eu sou aquela repórter que falou com o senhor, quando eu fazia uma pesquisa sobre os adventistas. Quero lhe dizer que li o livro que o senhor me deu.
     – Ah, sim, agora me lembro! Muito bem, gostou do livro?
     – Sim, mas não só gostei do livro, como aceitei a sua mensagem, e me batizei com toda a minha família (e apresentou os seus familiares).
     – Dr. Rossi, agora pertenço à Igreja Adventista. Posso testificar que os adventistas são um povo feliz, porque têm muitas razões para ser o povo mais feliz do mundo.

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

Onde Recarregar a “Bateria”


“... Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus” (1 Samuel 30:6).

O começo do versículo diz-nos que "Davi muito se angustiou, pois o povo falava em apedrejá-lo". Tudo estava contra Davi, e ele tinha perdido tudo.

Seu presente era de adversidade e o futuro não oferecia nenhuma esperança, mas, porque "Davi se reanimou no SENHOR", O próprio Deus interveio e Seu filho recuperou tudo.

Quando estamos em uma grande angústia, na luta, assolados por todos os lados pelo inimigo, tentados a abandonar a batalha, levados a olhar à direita e à esquerda, o nosso ânimo deve estar no SENHOR nosso Deus.

Não devemos tentar nós mesmos remediar a situação, antes de ter recebido dele todo o socorro que Ele preparou para esse momento exato da nossa vida.

Não deixemos que pensamentos negros tomem a mente, nem nos deixemos esmagar, permanecendo fechados em nós mesmos. Não precisamos esperar, podemos buscar novo ânimo no SENHOR nosso Deus.

Isso quer dizer: Voltemos à fonte, ao ponto de partida, ao Salvador. Devemos lembrar as promessas sobre as quais baseamos nossa vida e vocação, delas nascidas.

Deus não pode negar-Se a Si mesmo, ainda que sejamos infiéis. Deixemos de lado todas as preocupações, para nos reanimarmos nele. E, depois de terminada a prova, sairemos dela purificados como o ouro. Como Davi, recuperaremos tudo.

O mundo precisa de vidas que conheçam essa espécie de ânimo, glorifiquem a Deus e possam ajudar os que estão em aflição. E com Davi poderemos cantar:

"Porque Tu me tens sido auxílio; à sombra das Tuas asas, eu canto jubiloso. A minha alma apega-se a Ti; a Tua destra me ampara" (SI 63:7-8).


- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã. 

O Melhor Roteiro de Viagem

“... os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão” (Oséias 14:9). 

Em nenhum lugar a Bíblia diz que a vida cristã é fácil e que nosso roteiro nos é dado a conhecer com muita antecedência. 

O que Deus diz claramente é que Ele chama os Seus filhos para exercitar a fé e aprender a viver da palavra que sai de Sua boca, continuando sempre em seu caminho.

"Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida" (Jo 8:12). O cristão sabe, de antemão, que os caminhos do Senhor são retos, seguros e traçados pelo próprio Deus. Andando neles, o justo permanece firme e em paz. 

A respeito daquilo que não compreende, sabe que um dia terá a explicação. Não procura fugir às dificuldades, mas as aceita como disciplina do Pai celeste para a sua instrução. Basta-lhe saber que está dentro da vontade de Deus, em comunhão com Ele, sob céu aberto.

Muitas vezes o Senhor acha bom não nos conduzir pelo caminho que nos parece mais curto. Ele sabe conduzir pelo deserto o povo redimido por tão grande preço e dirigi-lo seguramente, por meio do Espírito Santo. "Os caminhos do SENHOR são retos"; o justo anda neles firmemente.

Andar em seus caminhos é segurança e proteção para nós, e também o segredo do percurso direto, mesmo em situações hostis e circunstâncias adversas. 

Os que assim fazem descobrem sempre a "vereda ignorada pela ave de rapina" (cf. Jó 28:7). O Senhor lhes abre passagem, mesmo através de grandes águas, e lhes prepara o caminho, mesmo no deserto.

Ele disse: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir" (SI 32:8). Eis o segredo do repouso, da paz, da prosperidade e do sucesso espiritual: seguir os caminhos de Deus, saber que são justos e que Ele conduz seus filhos passo a passo. 

Quando o cristão permanece nessa atitude, o maravilhoso plano de Deus se desvenda em toda a clareza de seu amor, pois o Senhor conhece o fim desde o começo.


- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã. 

sábado, 21 de julho de 2012

Como morreram os 12 discípulos de Jesus?


A Bíblia não registra como morrem todos os 12 apóstolos. Pedro, por exemplo, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo em Roma.

André, também segundo a tradição, foi martirizado e morto na Grécia.

Tiago, filho de Zebedeu, foi morto por Herodes. Atos 12:1,2. Ele foi o primeiro dos apóstolos a ser morto.

João, irmão de Tiago, segundo a tradição cristã, foi lançado vivo num tacho de óleo fervente, mas nada sofreu, Deus o livrou como fez com os moços lançados na fornalha de fogo ardente. Depois foi exilado para a ilha de Patmos onde recebeu as Revelações do Apocalipse. Era o mais jovem dos discípulos, e foi o último deles a morrer, possivelmente em Éfeso, de morte natural.

Felipe, de acordo com “Genealogias dos Apóstolos”, morreu de morte natural.

Bartolomeu, segundo a tradição, foi posto vivo num saco e lançado no mar.

Tomé, segundo a tradição, trabalhou na Índia e aí foi martirizado e morto.

Mateus, segundo a tradição, morreu de morte natural na Etiópia ou na Macedônia.

Tiago, filho de Alfeu, segundo um livro do seu tempo, foi apedrejado pelos judeus, em Jerusalém, por pregar Cristo.

Sobre a morte de Tadeu, sabe-se apenas que foi sepultado em Beirute ou no Egito.

Simão, o Zelote, segundo uma tradição, trabalhou no norte da África e sofreu martírio na Palestina durante o reinado de Domiciano, perseguidor dos cristãos.

Judas, todos sabemos: enforcou-se após trair Jesus. Mateus 27:3-5.

Poderíamos ainda acrescentar Paulo, que não esteve entre os doze mas foi chamado para ser apóstolo pessoalmente por Jesus: foi decapitado próximo de Roma, segundo a tradição. 

Dom de Línguas

Atendendo ao pedido de um amigo, estou colocando hoje um resumo sobre o estudo referente ao DOM DE LÍNGUAS.

Uma análise mais aprofundada sobre a "evidência" do batismo com o Espírito Santo deixa claro que não há UM SINAL específico, único, que simbolize tal batismo.

O grande e verdadeiro SINAL é a vida transformada (cf. Gál. 5:22-23).

Relatos de recebimento do Espírito Santo, sem a menção de que falaram em línguas
Há 9 passagens no livro de Atos que tratam sobre pessoas “cheias” do Espírito Santo, mas nenhuma delas fala do dom de línguas:
4:8 - Pedro perante o Sinédrio
4:31 - Igreja em oração pela libertação de Pedro
6:3 - Escolha dos diáconos
6:5 - Descrição de Estêvão
7:55 - Estêvão perante os líderes judaicos
9:17 - Imposição de mãos sobre Paulo
11:24- Descrição de Barnabé
13.9 - Paulo perante Elimas
13:52- Relato sobre os discípulos

O sinal do batismo no Espírito Santo

No Novo Testamento, a evidência do recebimento do Espírito não reside no fenômeno extático exterior, passível de enganosa imitação, mas na conversão do homem a Jesus Cristo, com seus respectivos frutos (Gálatas 5:22-26).

Quando ocorreu o dom de línguas no NT ele era como um sinal dentre outros. Este dom não veio como conseqüência de uma busca determinada, mas como surpresa (Atos 10:45). O dom não era esperado, exigido nem procurado, como fazem os pentecostais hoje.

Nosso máximo exemplo – Jesus – em nenhum momento do Seu ministério falou em “línguas estranhas” para provar que era cheio do Espírito.

O verdadeiro “sinal” da plenitude do Espírito na vida do crente é:
Atos 2:42-47; 4:32-37 - Desprendimento, amor, comunhão, zelo pela obra do Senhor.
Romanos 5:5-6 - Amor a Deus e a Seus filhos
1João 5:2-3 - Obediência

O DOM DE LÍNGUAS E SUA NATUREZA

ATOS 2
O Espírito Santo foi derramado no Pentecoste, e não antes, porque o ministério do Espírito não havia ainda sido iniciado (João 7:39; Atos 2:33). O ministério do Espírito só iniciou após a glorificação de Jesus como Vencedor sobre a morte.

Pedro estava naquela ocasião em um momento especial para a disseminação do Evangelho. Estavam em Jerusalém milhares de judeus vindos de diversas partes do mundo (v. 5), e aquela seria a ocasião propicia para falar de Jesus para eles. Mas como isso ocorreria, uma vez que eles falavam diferentes idiomas (vv. 6-11)?

Deus, então, dotou o apóstolo da capacidade sobrenatural de pregar o evangelho de uma maneira que todos os diferentes grupos linguísticos compreendessem e pudessem aceitar a mensagem. E foi o que aconteceu.

Pedro pregou e cada pessoa ali presente o ouviu falar em sua própria língua, ou seja, o dom concedido em Atos 2 não foi uma “língua estranha” ou “língua dos anjos”, incompreensível. Mas foi, sim, a capacidade de falar no idioma da pessoa que estava necessitando da mensagem de salvação. E qual foi o resultado? Veja no verso 41.

ATOS 10
Deus já havia concedido a Pedro uma revelação sobre o preconceito religioso que ainda estava presente no coração dos judeus, inclusive dele próprio (Atos 10:9-16, 28).

Após receber a visita de pessoas enviadas por Cornélio, Pedro vai ter com ele, porém leva “alguns irmãos”, para servirem de testemunha da conversão do militar gentio (v. 23).
Ao chegarem lá, Pedro compreende o significado da visão sobre o lençol, pois ele percebeu que a mensagem do evangelho deveria alcançar todas as pessoas, de todas as nações, independentemente de raças (vv. 28 e 34).

Após Pedro pregar sobre Jesus e confirmar a conversão do centurião, o Espírito desce sobre os que ouviam o apóstolo, deixando os discípulos judeus “admirados” (v. 44-45), pois viam Cornélio e outros falando em línguas, “engrandecendo a Deus” (v. 46). Imediatamente eles reconheceram que ali estavam pessoas féis a Deus, e concluíram a festa com o batismo de Cornélio nas águas.

O dom de línguas aqui serviu para quebrar o preconceito que os judeus tinham sobre a aceitação de gentios no Reino de Deus. Tanto é assim, que a Igreja da Judéia ficou querendo mais informações sobre o ocorrido (Atos 11:1-18), e Pedro teve a oportunidade de testemunhar do que ele havia visto com seus próprios olhos.

Como militar romano, Cornélio também poderia usar o dom de falar em outros idiomas para difundir a mensagem do evangelho em suas viagens pelo Império.

ATOS 19
Paulo faz um breve questionamento aos discípulos que encontrou em Éfeso, e percebe que eles receberam um batismo “pobre”, pois não possuíam nenhum conhecimento sobre o Espírito Santo (Atos 19:1-3).

Paulo os orienta, acrescentando o ensino verdadeiro sobre a salvação em Jesus Cristo, e eles recebem o batismo no Espírito Santo, com a manifestação do dom de falar em línguas (v. 6).

Assim como no caso de Cornélio, o dom serviu para ajudar aqueles discípulos a pregarem o Evangelho naquela cidade, conhecida pela importância do seu porto, e pela grande passagem de pessoas de todas as regiões, e de outras nações também.

Foram então batizados em nome de Jesus; e impondo-lhes Paulo as mãos, receberam também o batismo no Espírito Santo que os capacitou a falar as línguas de outras nações, e a profetizarem”. - Atos dos Apóstolos, p. 283.

1 CORÍNTIOS 14
Em Coríntios, a língua não era “estranha”, mas um dom legítimo que precisava ser orientado.

O que é um dom espiritual? - Capacitação natural, dada por Deus aos salvos, para um objetivo útil da Igreja.
O que é um talento? - Capacitação natural, recebida por herança ou adquirida por treinamento, podendo ser usado dentro ou fora da Igreja.

Os dons SEMPRE são concedidos pelo Espírito com um fim “proveitoso” para a Igreja (1Co 12:7; 1Co 14:12, 19). Portanto, o objetivo principal da concessão do dom é EDIFICAR, INSTRUIR e ORIENTAR a Igreja de Deus (Efésios 4:11-13).

No caso do dom de línguas, a condição para que ele seja útil é que possa ser COMPREENDIDO (1Co 14:6-11). Para a evangelização e edificação é necessário que os “sons” sejam compreensíveis. Isso deixa totalmente de fora as "línguas estranhas" que vemos nos movimentos pentecostais e carismáticos da atualidade.

Como é dito que, embora o que fala em línguas não seja entendido por ninguém, mas é dito que o que fala em outra língua se edifica a si mesmo, e que só pode haver edificação se houver entendimento, conclui-se que o que fala em línguas, fala uma língua estrangeira, porque os que falam as “línguas estranhas” atuais dizem sempre que não sabem o que estão falando. Já que o que fala se edifica (1Co 14:1-4), e portanto entende o que fala, então ele certamente fala em um idioma estrangeiro.

O que ocorre em 1Co 14 é o mesmo dom de Atos 2. O que estava havendo de errado era a desordem com que acontecia o dom, e a irreverência que isto causava ao culto. Por isso Paulo orienta a organização do dom (vv. 26-33, 39-40).

Os pentecostais dizem que o dom de línguas é uma “prova” perante a igreja de que determinado irmão foi “batizado” com o Espírito Santo. Neste caso, o dom seria um sinal para os crentes, o que está totalmente em desarmonia com o que Paulo afirma no verso 22.

Paulo também estava interessado em desvincular o culto cristão com o culto à deusa Cibele, que era realizado em Corinto, e que era caracterizado por grandes demonstrações de êxtase e transes.

ESTUDO DO TERMO GREGO USADO PARA “LÍNGUAS”

O estudo de uma palavra no seu original bíblico pode nos ajudar a esclarecer algumas dúvidas.
A palavra grega utilizada para “línguas” é GLOSSA (de onde vem glossário, glossolalia, etc.). Em inúmeras passagens do Novo Testamento, esta palavra (ou suas variações) SEMPRE está vinculada ao idioma falado pelas pessoas e nações.

Vejamos alguns dos versículos onde esta palavra ocorre:


Lucas 1:64; Atos 10:46; 1Ped. 3:10
; Atos 2:26; Atos 19:6; Apoc. 13:7;
Rom. 14:11; Rom. 3:13; Apoc. 14:6; 16:10; Filip. 2:11; 1Cor. 12:10, 28, 30; 1Jo 3:18; Tiago 3:5-6; 1Cor. 13:1; Marcos 7:33, 35; Atos 2:3-4; 1Cor. 14:5-6; 1Cor. 14:9; 1Cor. 13:8; 1Cor. 14:18, 23, 39; Apoc. 5:9; 1Cor. 14:22; Apoc. 10:11; Apoc. 7:9; 11:9; Apoc. 17:15; Lucas 16:24; Atos 2:4, 11; Marcos 16:17; 1Cor. 14:2, 4, 13-14, 19, 26-27; Tiago 1:26; 3:8.

Observe, especialmente, os que estão em destaque.

Não restam dúvidas, CONFORME O TEXTO BÍBLICO, de que o dom de línguas é uma manifestação sobrenatural para o crente falar em OUTRO IDIOMA ESTRANGEIRO, diferente do seu, para o qual ele não teve qualquer treinamento, com o ÚNICO objetivo de fazer avançar a pregação do evangelho, levando a Igreja de Deus a ser edificada e reconhecida.

Portanto, o dom bíblico não tem NADA parecido com as manifestações emocionais e confusas que são observadas nas Igrejas Pentecostais de nossos dias.


Para quem deseja se aprofundar no assunto, sugiro a leitura do excelente livro do prof. Vanderlei Dorneles, Cristãos em busca do êxtase, publicado pela editora do UNASP.

Dê, também, uma lida nos seguintes materiais:

- Contraste entre o Pentecostalismo e os Pais da Igreja (Revista Kerigma - UNASP)

- O Dom de Línguas em Corinto (Revista Kerigma - UNASP)

Os Adventistas crêem na existência de TODOS os dons espirituais mencionados nas Escrituras, e crêem que o Espírito Santo nos dotará deles, na medida em que sua necessidade seja manifesta.
Fonte: Gilson Medeiros

When God Ran (Quando Deus Correu) Animated Music Video



Deus todo-poderoso
O Grande Eu Sou
Meu Rochedo
Onipotente, Poderoso
Deus Incrível
Guerreiro Vitorioso
Rei dos Reis comandante
Poderoso conquistador
E a única vez
A única vez que eu já O vi correr


Foi quando Ele correu pra mim,
Me tomou em seus braços, segurou minha cabeça contra o seu peito
E disse "Meu filho voltou para casa novamente."
Olhou em minha face, secou as lágrimas de meus olhos
Com perdão em Sua voz
Ele disse "Filho, você sabe que eu ainda o amo? "


Me pegou de surpresa quando Deus correu


O dia que eu saí de casa,
Eu sabia que quebraria o seu coração
Eu desejei saber se
As coisas seriam sempre as mesmas
Então uma noite
Eu me lembrei do amor dele por mim
E descendo aquela estrada empoeirada
À frente eu pude ver
Foi a única vez
A única vez que eu já O vi correr


Foi quando Ele correu pra mim,
Me tomou em seus braços, segurou minha cabeça contra o seu peito
E disse "Meu filho voltou para casa novamente."
Olhou em minha face, secou as lágrimas de meus olhos
Com perdão em Sua voz
Ele disse "Filho, você sabe que eu ainda o amo? "


Me pegou de surpresa
Me derrubou sobre os meus joelhos
Quando Deus correu
Eu vi Ele correr para mim


Eu estava tão envergonhado, tão só e tão distante
Mas agora eu sei
Que Ele tem esperado
Por este dia


Eu vi Ele correr para mim
Me tomou em seus braços, segurou minha cabeça contra o seu peito
E disse "Meu filho voltou para casa novamente."
Olhou em minha face, secou as lágrimas de meus olhos
Com perdão em Sua voz
Eu me apixonei por Ele novamente


Ele correu pra mim,
Me tomou em seus braços, segurou minha cabeça contra o seu peito
E disse "Meu filho voltou para casa novamente."
Olhou em minha face, secou as lágrimas de meus olhos
Com perdão em Sua voz
Ele disse "Filho!"
Ele me chamou de filho
Ele disse "Filho, você sabe que eu ainda o amo? "


Ele correu para mim (Quando Deus correu)
Eu vi Ele correr para mim
E eu correrei para Ele (Quando Deus correu)
Quando Deus correu

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