segunda-feira, 19 de março de 2012

Príncipe herdeiro do Kuwait abandona o Islã e confessa a sua fé em Jesus Cristo



Sabah Al Abdollah é membro da família real do Kuwait que governa o país
12/03/2012


O Kuwait é um país do Oriente Médio, vizinhos do Iraque, Arábia Saudita e Irã. Sua capital também se chama Kuwait. Na década de 1990, foi invadido pelo Iraque e defendido pelos Estrados unidos, dando origem a Primeira Guerra do Iraque. O Islamismo é a religião oficial e predominante no país. Estima-se que apenas 4% da população é cristã. O Artigo 2 da Constituição do Kuwait, diz: “O Islã é a religião oficial no país e a Sharia é a principal fonte da legislação”.


De acordo com a agência de notícias cristãs Mohabat, um árabe cristão chamado Al-haqiqa, que transmite programas de televisão via satélite mostrou no ar um arquivo de áudio atribuído ao príncipe Abdollah Al-Sabah. Esse príncipe seria membro da família real do Kuwait que governa o país.


“Em primeiro lugar, eu concordo totalmente com a distribuição desse arquivo de áudio e declaro que, se eles me matarem, por causa disso vou entrar na presença de Jesus Cristo e estar com ele por toda a eternidade. Estou satisfeito, porque a verdade na Bíblia me levou para o caminho certo ” , diz a voz atribuída ao Príncipe Abdollah.


Durante o programa, foi dito que o príncipe renunciou à sua fé muçulmana e se converteu ao cristianismo.


Falando sobre o grupo islâmico que recentemente tomou o poder no Egito, o príncipe do Kuwait declarou que “as muitas comunidades islâmicas sempre quiseram dominar diferentes partes do mundo, mas Deus tem preservado o mundo e ainda o protege. É por isso que temos visto as discrepâncias que aparecem entre os grupos islâmicos que agora estão lutando entre si”.


As declarações do príncipe foram manchetes brevemente em canais de TV a cabo de notícias árabes e também na agência de notícias do governo iraniano. Mas alguns sites xiitas contradizem as declarações atribuídas a Abdollah Al-Sabah dizendo que não há “ninguém na família real do Kuwait com esse nome”.


Traduzido e adaptado de Notícias Cristianas


Fonte: Meditando em Jesus

Idolatria - O culto a falsos deuses



Na antiguidade, os ídolos- ou seja, imagens ou espectros - eram, com frequência, transformados em deuses visíveis confeccionados por artífices. A idolatria é um ataque direto à natureza fundamental de Deus. No Novo Testamento, ela é associada a pecados sexuais (GL 5:19-20), desejos malignos, cobiça (1Co 5:11; Ef 5:5; Cl 3:5) e todas as atitudes e práticas que levam as pessoas a se desviarem do evangelho de Jesus Cristo (1Jo 5:18-21).
Tudo aquilo que requer de nós a lealdade e a glória que pertencem somente a Deus é um ídolo (Sl 95:3; Is 42:8). Por isso, os ídolos são detestáveis aos olhos de Deus (Jr 4:1). Eles provocam seu zelo (Sl 78:58), sua ira (Dt 32:16) e até sua abominação (Jr 44:4).
Os ídolos são coisas sem importância confeccionadas segundo a imaginação humana (Sl 31:6; 1 Co 8:4). Não obstante, são associados à feitiçaria e atividades demoníacas que constituem uma ameaça espiritual extremamente real ( 2Cr 33:5-7; Mq 5:12-13; Gl 5:20). A idolatria e o cristianismo são inteira e absolutamente incompatíveis (2 Co 6:16) e , portanto, os cristãos são admoestados a se guardar dos ídolos (1Jo 5:21).
Artigo extraído do quadro da página 1145 da Bíblia da Mulher pelo Site Bíblia e a Ciência

domingo, 18 de março de 2012

Parábola da Ovelha Perdida

Brilhar por ti - Leonardo Gonçalves

sábado, 17 de março de 2012

Por que nascem deficientes físicos?


 
A doença, o sofrimento e a morte são conseqüência do pecado do homem (Gênesis 3:17, 18). Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e obedeceram ao diabo, transferiram para o diabo o domínio deste mundo. O diabo passou a ser o príncipe deste mundo (João 14:30). O diabo disse a Jesus que era dono da glória deste mundo “porque ele me foi entregue” (Lucas 4:6) e Jesus concordou.
Deus é amor (I João 4:8) e Ele só nos dá coisas boas (Tiago 1:17; Mateus 7:9-11). Deus permite que o homem sofra as conseqüências de suas escolhas erradas. O alcoólatra pode ter cirrose hepática, o fumante morrerá de câncer do pulmão ou de enfisema pulmonar, e etc. Por outro lado, o diabo conhece as leis físicas do mundo e pode manipulá-las com o intuito de causar destruição (tempestades, terremotos, etc.). A degeneração da raça humana, depois de tantos séculos de pecado, dá lugar a deformidades físicas e mentais congênitas.
O cristão tem a promessa de que não ficará sozinho no vale da dor e da aflição (Salmo 23:4, Mateus 28:20, João 16:33). Por outro lado, Deus estabelece limites ao diabo (I Coríntios 10:13). O apóstolo Paulo chama a tribulação de “leve e momentânea” (II Coríntios 4:17) porque em breve terminará quando Jesus voltar e criar novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1-4).
Jesus veio buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10) e para destruir as obras do diabo (I João 3:8). Deus promete que o homem vai recuperar o domínio perdido (Miquéias 4:8) e que Seus gemidos ter!ao um fim (Romanos 8:18-23). Na verdade, devemos exultar porque a nossa redenção se aproxima (Lucas 21:28).
Este mundo, cheio de tristeza e de misérias, não é o lugar de nossa recompensa, de nossa felicidade total, e devemos nos considerar estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Hebreus 11:13). Estamos em viagem para a Nova Terra, a herança que Deus nos promete em Cristo. Esta é a nossa esperança e a nossa certeza de salvação em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador (Tito 2:13).

História da adoração 12 – O paganismo babilônico

 

A religião na Mesopotâmia, e na babilônia, era politeísta. Cada cidade tinha seu próprio deus, por isso, paganismo, o deus da cidade, ou da região. Era cultuado como poderoso e imortal. Os principais deuses da Mesopotâmia foram Anu, o deus do céu; Shamash, o deus do Sol e da justiça; Isthar era a deusa do amor, e Marduk, o criador do céu, da Terra, rios e homens. Os mesopotâmios também acreditavam em adivinhações, foram eles que desenvolveram a idéia do horóscopo baseados nos astros, desenvolveram a astrologia (mistura de astronomia que é ciência, com adoração e consulta aos corpos celestes). Criam na possibilidade da previsão do futuro da vida de uma pessoa com base na posição dos astros. Isto faziam naqueles tempos para os reis e grandes personalidades, não para o povo em geral. Os sacerdotes exerciam grande poder por meio das adivinhações, que sempre fascinam, perante os reis e nobres. Aliás, foi nesse contexto que o rei Nabucodonosor teve o sonho da grande estátua, em que os adivinhos foram derrotados por Daniel, pois não conseguiram adivinhar o que o rei sonhara. Ou seja, uma vez contado o sonho, eles inventavam uma interpretação mística. Esses sacerdotes eram muito prestigiados entre o povo, pois eles adivinhavam pelos astros as cheias e as vazantes dos rios Tigre e Eufrates. É óbvio, eles já conheciam algo de meteorologia e das estações, e usavam da crendice popular para com suas previsões bastante corretas, se fazerem poderosos perante o povo, e tornarem o rei ainda mais poderoso. Esse poder era usado politicamente, como veremos no próximo capítulo.
Estudavam os astros com fins religiosos, e a construção da Torre de Babel estava relacionada com a adoração dos astros, queriam aproximar-se deles. Os babilônios foram os primeiros a distinguirem astros de estrelas, identificaram as fazes da Lua e os eclipses. Criaram os signos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses e o dia em 12 horas, e a hora em 60 minutos. A semana de sete dias sempre existiu desde a fundação do mundo. Foram bons matemáticos, e preferiam números múltiplos de 6. Dividiram o círculo em 360 graus. O número 6 era o seu número da perfeição. A sua ciência estava intimamente relacionada com a sua adoração.
Além da adoração politeísta de astros, sol e outros deuses, criam em gênios, demônios e magias. Desenvolveram um culto extremamente místico, de impressionante ritualismo. Faziam grandes ajuntamentos, como aquele em que Nabucodonosor forçou todo o povo à adoração de uma estátua, por meio da qual, atemorizando o povo, ele desejara fortalecer o seu poder absoluto. Em situações tais, os mais achegados ao rei mantinham fidelidade a ele de tal maneira que, se alguém não se rendesse à sua ordem, era imediatamente delatado e morto. Esse foi o caso da fornalha ardente, de onde o verdadeiro DEUS dos três jovens hebreus os livrou da morte. Diante do fracasso dos deuses de Babilônia, e da impressionante demonstração de poder do DEUS verdadeiro, Nabucodonosor viu-se obrigado a admitir Sua superioridade, o que fez por meio de um decreto. A sua veneração do Sol mais tarde resultou na santificação do domingo.
Os babilônios desenvolveram a matemática e a geometria. Isto era necessário à construção de grandes templos, cidades, edifícios, pirâmides (mais tarde elas foram construídas em muitos lugares, mas os povos já se haviam espalhado), diques e seus sistemas de irrigação e outras obras grandiosas. Tudo o que se construía envolvia um aspecto sagrado e era dedicado aos deuses. A vida entre os mesopotâmios, não só os babilônios, era fortemente mística. Faziam a guerra em nome dos deuses, e a paz também. Plantavam, colhiam, festejavam e viviam por esses deuses, que os seus dirigentes mesmos inventaram para dominá-los e controlá-los mais facilmente.

História da adoração 11– Uma música misteriosa de louvor

 

A história da música de louvor a DEUS tem a mesma idade do ser humano na Terra, e a história da música de contra-louvor chega perto dessa idade. Assim que DEUS instituiu o culto de adoração após a queda de Adão e Eva, satanás tratou de, imediatamente, instituir a sua forma de adoração a ele. E portanto, tratou da música de adoração a ele também, para ter o seu culto, que tanto deseja. Assim como Lúcifer se fez passar como amigo de Eva para enganá-la, do mesmo modo tenta fazer que todos pensem que a música que louva a ele é a que louva a DEUS. Nem poderia ser diferente, pois os recém criados seres, inteligentes, não adorariam a satanás se ele aparecesse dizendo diretamente, este louvor não é a DEUS, mas a seu inimigo...
A história do louvor a satanás é também a história da percussão. E a percussão é, provavelmente quase tão antiga quanto a humanidade. Ela sempre teve por função invocar os espíritos e os deuses das respectivas mitologias. Escavações arqueológicas encontraram objetos petrificados, desenhos em cavernas, esculturas, papiros preservados sobre a música por percussão. O homem primitivo deve ter iniciado a percussão batendo palmas em cadência rítmica, batendo pedras uma na outra ou pedaços de pau, batendo os pés no chão, raspando superfícies rugosas e ao mesmo tempo dançando. Foram achados troncos de árvores que se tornam excelentes meios de comunicação, os tantan africanos. Certos frutos, como as cabaças, depois de secos, transformam-se em chocalhos. Obviamente enquanto isso, cantavam em forma de ritual. Arqueólogos encontraram pegadas antigas que sugerem a utilização do ritmo binário 2 por 4, o mesmo hoje usado pelo samba.
“Os instrumentos de percussão são os mais antigos que existem. Em muitos sítios arqueológicos foram encontradas representações de pessoas dançando em torno de um tambor. Muitos objetos musicais também foram encontrados como toras de árvore fossilizadas, possivelmente usadas como tambores primitivos, e diversas versões de litofones, rochas de diversos tamanhos que eram dispostas sobre um tronco ou buraco no chão, usadas para produzir música melódica por percussão.” (wikipédia, instrumento de percussão).
Consta que as primeiras manifestações musicais se desenvolveram nas regiões férteis às margens de grandes rios, como na Mesopotâmia, no vale do rio Indo, no rio Nilo, no rio Jordão, etc. As pesquisas registram que essas regiões foram ricas em instrumentos musicais e prática musical. A música estava muito ligada a magia, a rituais religiosos, a festas de guerra, à saúde, à criação do mundo e a muitas divindades ligadas à música. Entre os hebreus descendentes de Abraão havia muita música, assim como entre seus vizinhos. A música antiga estava intimamente ligada a busca do transe com os espíritos dos mortos ou com os deuses da mitologia pagã, e aos feitos dos homens.
A ampla variedade de músicas surgidas entre todos os povos, a sua vinculação com divindades, com guerras e com festas influenciaram os rituais religiosos. A adoração pagã foi praticamente determinada pela música da respectiva região. A música sempre teve maior efeito sobre a mente das pessoas que a reflexão e o conhecimento sobre as divindades, ou mesmo sobre o DEUS Criador. Em todos os tempos, um talentoso músico definia como seria o culto e a adoração. Desde os tempos antigos sempre foi a música que determianda a adoração, e não as doutrinas, que nas religiões naturais antigas nem existiam.
A diferença entre a adoração ao DEUS Criador e aos deuses inventados pelos seres humanos é a música. Assim foi ao longo da história, desde os primeiros tempos depois da queda de Adão e Eva. Uma música estranha e misteriosa de um louvor em que as criaturas tentam, por meio da êxtase, convencer os deuses que venham até elas. Essa música certamente se tornaria global nos últimos dias da grande guerra entre satanás e nosso Senhor JESUS CRISTO. Enquanto a música a DEUS é um suave louvor, a de satanás é uma música de guerra, que mexe com os músculos, que conclama para a ação e para a busca de um poder que não vem de cima. É uma música que excita e agita o espírito, e que está, em nossos dias, fazendo muitos entenderem ser o poder do ESPÍRITO SANTO a se manifestar. Como no início do pecado nessa Terra, como durante esses seis mil anos, assim, agora, no final, por meio de enganos, também satanás tenta seduzir as pessoas a adorarem a ele, pensando estarem sob o poder de DEUS.

Qual a explicação de Atos 19:16 ?

Vamos ler Atos 19:16 em três versões diferentes. Primeiro, na Linguagem de Hoje: ‘Então o homem que estava dominado pelo espírito mau os atacou e bateu neles com tanta violência, que eles fugiram daquela casa feridos e com as roupas rasgadas’. (Atos 19:16)

Agora na versão Almeida Revista e Atualizada: ‘E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa’. (Atos 19:16)

E, por último, na versão Almeida Revista e Corrigida: ‘E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa’. (Atos 19:16)

Nos tempos de Jesus, as pessoas haviam se afastado grandemente da verdade. Os sacerdotes judeus haviam levado o povo a uma adoração legalista. Com todo esse afastamento da verdade pura, entre o povo era muito comum pessoas serem possuídas por ‘espíritos imundos’.

O texto fala que havia sete ‘exorcistas ambulantes’(verso 13) que tentaram invocar o nome do Senhor, dizendo: ‘Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega’. Eles eram filhos de Ceva, sumo sacerdote.

Podemos notar que estes ‘exorcistas’ não tinham o poder do Espírito Santo. Pensavam que poderiam expulsar o espírito ordenando que ele se fosse, mas o próprio Jesus já havia citado numa ocasião, que apenas com oração e jejum era possível vencer. A fé daqueles homens não foi suficiente a ponto de expulsar o espírito maligno. Algo que influenciou para que isto acontecesse foi porque eles confiaram mais em si próprios do que em Jesus.

Marcos 9:29 tem a receita de Jesus: ‘… Este tipo de espírito só pode ser expulso com oração’.

A possessão demoníaca, como no texto citado em Atos, dava a sua vítima uma força sobrenatural. Como no endemoniado na terra dos gadarenos, (Lucas 8:29, Marcos 5:2, Mateus 8:28) vemos que havia homens que ficavam com uma força sobrenatural.

Os falsos exorcistas ficaram espantados diante da fúria demoníaca do homem, e correram, apavorados e com as vestes rasgadas. Foi a única alternativa que encontraram, diante da ocasião, sendo que sua fé para expulsar não se centralizou no Deus bendito Jesus Cristo (Romanos 9:5).

A receita para os dias de hoje? Confiemos em Deus; mantenhamos uma comunhão íntima com Ele a fim de recebermos poder para vencer o mal. 
Fonte: Rádio Novo Tempo

Líder religioso saudita pede a "destruição de todas as Igrejas cristãs na Região"

De acordo com várias fontes de notícias árabes, na segunda-feira passada, o xeique Abdul Aziz bin Abdullah, o Grande Mufti*  da Arábia Saudita, declarou que "é necessário destruir todas as igrejas da região"


O grão-mufti fez sua afirmação em resposta a uma pergunta feita por uma delegação do Kuwait, em relação à posição de um membro do parlamento do Kuwait, que recentemente pediu a "remoção" de igrejas (mais tarde "esclareceu", dizendo que ele apenas quis dizer que nenhuma igreja deveria ser construída no Kuwait). Assim, o Grande Mufti ", sublinhou que o Kuwait é parte da Península Arábica, e por isso é necessário destruir todas as igrejas desse país."


Assim como fizeram os muitos grandes muftis antes dele, o Sheikh baseou sua declaração na famosa tradição, ou hadith** , onde o profeta do Islã declarou em seu leito de morte que "Não deve haver duas religiões na Península (árabica)". Esta afirmação normalmente é interpretada  como: O Islã é a unica religião que pode e deve ser praticada na região.


O Xeique Abdul Aziz bin Abdullah, não é apenas um muçulmano que odeia a Igreja. Ele é considerado o Grande Mufti da nação que traz ao mundo uma melhor compreensão sobre o Islã e suas leis. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemas [estudiosos islâmicos] e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e emissão de fatwas (interpretações da lei islâmica-Sharia). Assim, quando se trata do que o Islã fala a respeito de determinados assuntos, suas palavras são muito respeitadas.


Para compreendermos um pouco o que sentem os muçulmanos ao ouvir tais palavras de seu líder religioso supremo, basta compararmos com a histeria que muitos ocidentais sentem quando são feitas ofenças ao Islã ou, por exemplo, se determinado pastor evangélico ou mesmo o Papa  (motivados por sentimentos radicais) declararassem que todas as mesquitas em determinado país do ocidente fossem destruídas. Por outro lado, é claro, a mídia ociental não perdoaria a atitude de tais lideranças cristãs fazendo a elas pesadas críticas de intolerância e desrespeito aos direitos humanos.


No entanto, os grão-muftis (as mais altas autoridades sobre a lei islâmica)  como o xeique Abdullah, da  Arábia Saudita, estão livres de tais críiticas (tanto da mídia local quanto da internacional) e recebem passe livre quando incitam os muçulmanos a destruir igrejas, não que qualquer incitamento extra seja necessário para que isso aconteça, mas contribui bastante.


“A omissão dos principais meios de comunicação, universidades, e da maioria dos políticos ocidentais sobre o que a Igreja Cristã tem enfrentado nos países de maioria muçulmana, demonstra o quão voltado o ocidente está, para os seus próprios interesses”.


Matéria de Raymond Ibrahim - membro associado do Fórum do Oriente Médio


* O Mufti é um estudioso islâmico a quem é reconhecida a capacidade de interpretar a lei islâmica (Sharia), e a capacidade de emitir fatwas.
  
** Hadith é um conjunto de leis, lendas e histórias sobre a vida do profeta Maomé, (estas histórias em Árabe são denomidas de Sunnah) e seus próprios dizeres nos quais ele justificou as suas escolhas ou ofereceu conselhos.
Via Missão Portas Abertas

quinta-feira, 15 de março de 2012

Se somos salvos pela graça, por que então temos que guardar os mandamentos de Deus?



Dois terríveis enganos têm obscurecido o ensino da Palavra de Deus. O primeiro deles é de que o homem pode salvar-se pelo seu próprio esforço em obedecer aos mandamentos da lei de Deus. Aquele que isso faz está tentando o impossível. Por si só jamais o homem alcançará justiça, bondade e perfeição. Aliás aquele que tenta salvar-se pela obediência à lei está rejeitando e desprezando aquilo que Cristo fez por Ele: Salvação!
Outro engano, não menos perigoso é achar que a salvação encontrada em Cristo nos liberta de qualquer compromisso com a lei de Deus. É verdade que alguns ainda tentam salvação com um pouco de Cristo e um pouco de obras – isso também é perigoso engano. Muito pelo contrário, a verdadeira obediência é uma resposta de amor e compromisso para com Cristo Jesus. Ela nunca traz méritos ou vantagens para aquele que a pratica. É apenas uma resposta de amor! Gostaria que você lesse com calma alguns textos bíblicos: João 14:15; João 15 (videira-ramos-fruto) Romanos 3:31; Gálatas 5:16-25; Tito 2:11-15.
As obras, não são um meio para alcançar a salvação (Efésios 2:9), e sim fruto da fé, pois o fruto do Espírito é entre outras coisas amor (Gálatas 5:22). A lei se resume no amor (Gálatas 5:14, Mateus 22:36-40), e é o reflexo do caráter de Deus, pois Deus é amor (I João 4:8). Sendo assim ao obedecermos aos quatro primeiros mandamentos nós demonstramos amor à Deus, e ao obedecermos aos seis últimos demonstramos amor ao próximo.
Vale ressaltar que:
A obediência a lei demonstra amor a Deus (João 14:15); A fé não nos dispensa de guardar os mandamentos (obras), pois a fé sem obras é morta (Romanos 3: 31; Tiago 2:17); Temos a vida eterna através do conhecimento de Deus (João 17:3), ou seja, a prova de que conhecemos a Deus é a obediência aos Seus mandamentos (I João 2:3-5);
Resumindo: quem salva é Cristo; nossa obediência à lei é apenas uma resposta de amor; guardar a lei nem sempre significa que estamos buscando salvação por obras; A salvação não depende das obras de obediência à lei de Deus (Romanos 3:28). Entendemos, portanto que sendo a salvação inteiramente pela graça, as obras são uma conseqüência natural de aceitarmos a graça de Deus em nossa vida, um resultado do novo nascimento.
Via Rádio NT

Pesquisador anuncia descoberta de manuscritos de São Marcos‎


Um manuscrito supostamente de autoria de São Marcos foi encontrado por pesquisadores de arqueologia bíblica. A notícia foi dada durante um debate entre Bart Ehrman, professor e chefe do Departamento Religioso da Universidade de Carolina do Norte, e Daniel B. Wallace, professor do Novo Testamento no Seminário Teológico de Dallas.


Os dois professores são profundamente ligados ao cristianismo e são autores de livros, que resultaram de pesquisas sobre tudo o que envolve a igreja do primeiro século. O anúncio da descoberta de um manuscrito de Marcos, que foi definido por um especialista em paleografia (ciência que estuda a origem, forma e evolução de textos antigos) como sendo do primeiro século, foi feito pelo professor Daniel Wallace.


Na ocasião, ele afirmou em resposta a Bart Ehrman, que havia afirmado que a religião cristã não pode ser confirmada por ausência de manuscritos originais, que haviam sim, manuscritos datados do primeiro e do segundo séculos, e que havia recém descoberto o manuscrito mencionado, e que aguardava a oportunidade certa para revelá-lo, pois estava produzindo uma pesquisa e redigindo um livro sobre o manuscrito.


A partir daí, o debate passou a ser em torno da exatidão oferecida pelos métodos paleográficos. O blog “O contorno da Sombra” publicou artigo dizendo ser preciso cautela com essas descobertas: “Sempre que uma descoberta é feita na área da arqueologia bíblica, todo cuidado é pouco. Geralmente estas descobertas podem ser obras de gananciosos falsários ou de pessoas que desejam a todo custo (mesmo às custas da mentira), provar que sua fé é verdadeira”. Porém, no mesmo artigo, o professor Wallace é defendido como sendo pesquisador sério e que publica suas pesquisas com conclusões baseadas em fatos. “Ele demonstra ser bem cuidadoso em suas afirmações e sempre busca bases fáticas para elas. Assim, baseando-se na forma que ele trabalha, há uma boa expectativa de que o que ele afirmou neste debate seja verdadeiro”.



O conteúdo do manuscrito e tudo que o envolve, só estarão disponíveis a partir do lançamento do livro que relata a história em torno da descoberta. Além da informação de que será publicado pela editora E. J. Brill, não foram disponibilizados maiores dados.


Gospel+

Dez razões por que creio em Deus



No princípio… Deus” (Gênesis 1:1). Esse é o fundamento de meu ser, minha esperança e meu destino. Sem este firme fundamento de crença em Deus, a vida é vazia. Alguns acham difícil crer num Deus vivo e pessoal. Alguns acham estranho relacionar-se com Deus num nível profundo e significativo. Não eu. Para mim Deus é real, tão real como se poderia esperar — para guiar, corrigir e orientar na jornada da vida. Ao refletir sobre minha fé em Deus, posso pensar pelo menos em 10 razões para essa convicção.


1. Creio em Deus por causa da grande beleza que a maior parte da natureza ainda exibe. A beleza da natureza é desnecessária sob o ponto de vista evolucionista. A natureza fala de desígnio com um pendor para a beleza.


2. Creio em Deus por causa da ordem, complexidade e complementaridade da natureza. A maior parte das coisas na natureza opera num conjunto harmonioso e parece feita uma para a outra, como as peças de um gigantesco quebra-cabeça. Isso revela desígnio, e não ocorrência casual.


3. Creio em Deus por causa das numerosas maneiras pelas quais a ecologia, o ambiente, a posição e os movimentos de nosso planeta satisfazem as necessidades da vida na terra, dentro de limites estreitos. Isso, de novo, é muito mais provavelmente o resultado de desígnio e não de casualidade.


4. Creio em Deus por causa de pessoas como Albert Schweitzer, Madre Teresa e milhões de outros seres humanos dispostos a sacrificar-se. Vidas e impulsos altruísticos contradizem a “sobrevivência do mais forte” no cenário de unhas e dentes proposto pelos evolucionistas. O sacrifício próprio testifica da existência de uma Presença boa e amorosa no mundo e no universo, uma Presença que influencia muitos a serem amorosos e generosos, independentemente de seus próprios interesses. Não há vantagem evolucionária em agir assim.


5. Creio em Deus por causa dos bons traços de caráter que muitas pessoas ainda possuem, apesar de fortes influências negativas. Estou-me referindo a qualidades, tais como honestidade, generosidade, perdão, tolerância, equilíbrio, paciência, determinação, amor por aqueles que não são amoráveis, e assim por diante. Admiramos todas essas qualidades porque são, com efeito, qualidades divinas, exemplificadas por Deus. A maior parte delas é contrária ao princípio evolucionista, segundo o qual cão devora cão. Muitos incrédulos, naturalmente, têm caracteres excelentes; mas não é isso uma manifestação não reconhecida da influência de Deus no mundo?


6. Creio em Deus porque muitas pessoas, inclusive eu, têm experimentado casos de proteção providencial contra perigos e têm tido a satisfação de ver suas vidas superarem todos os obstáculos, incluindo circunstâncias extremamente adversas. Deus, que criou as leis da natureza, não é escravo delas; Ele certamente pode abrir exceções. Denominamo-las “milagres”.


Creio que Deus está pronto para proteger, guiar e abençoar aqueles que nEle crêem e que estão dispostos a obedecer-Lhe. Naturalmente, há pessoas que se consideram demasiado sofisticadas e independentes para se submeterem a um Ser Supremo, e podem não aceitar o argumento. Mas ele não deixa de ser verdadeiro.


7. Creio em Deus porque dezenas de pesquisas científicas cuidadosas têm mostrado que os crentes devotos desfrutam numerosas vantagens sobre crentes nominais e sobre incrédulos. Os cristãos devotos são mais felizes, sadios, geralmente mais prósperos, vivem mais e evitam um número maior de patologias sociais do que os crentes nominais ou os incrédulos. Não creio em Deus para colher esses benefícios. Com ou sem esses benefícios, posso afirmar o efeito positivo da crença em Deus sobre minha vida, meus pensamentos e minhas ações.


8. Creio em Deus porque os efeitos destrutivos da impiedade sobre indivíduos e sociedades inteiras são tristemente evidentes. Esses efeitos incluem falta de propósito, decadência moral, crime, dependência de drogas e uma deterioração da sociedade em geral.


9. Creio em Deus porque a alternativa não leva ao que é bom e prazenteiro na vida humana. A razão independente não é confiável, e não se pode depender das mentes humanas mais brilhantes para produzir sistemas filosóficos construtivos. Platão, por exemplo, queria substituir a família pelo Estado! Entre os pensadores “iluminados”, filósofos recentes tais como Nietzsche propuseram um “super-homem” destituído de moralidade. O resultado foi o “desejo de poder” que se manifestou nos horrores do nazismo. Sartre e Heidegger promoveram o existencialismo, cuja posição ateísta só leva ao desespero e ausência de significado. Tudo isso mostra que o pensamento humano não orientado não merece confiança. Tem por vezes produzido as distorções mais devastadoras e os males mais terríveis — mesmo vindo de filósofos de grande reputação.


10. Creio em Deus Criador porque a teoria alternativa das origens — a evolução — está cheia de anomalias lógicas e lacunas de dados. Considere o seguinte:


• Embora haja evidências de micro-evolução na natureza (mudanças que envolvem adaptação ao ambiente dentro da mesma espécie de organismos), não há evidência de que que os organismos, deixados sós, se tornam mais complexos e sofisticados. O oposto é que parece ser o caso. Até mesmo as mutações revertem a suas formas anteriores.


• Não há evidência de que organismos de uma espécie possam tornar-se organismos de outra espécie — quer gradual, quer subitamente. Nenhum fóssil intermediário verdadeiro foi encontrado. Se a teoria da evolução fosse verdadeira, milhares de fósseis intermediários já teriam sido desenterrados. Ao contrário, o registro dos fósseis mostra espécies distintas com nenhum ou poucos assim-denominados intermediários.


• Quanto ao “equilíbrio pontuado”, a hipótese de que mudanças rápidas ocorreram em lugares isolados e depois se espalharam não foi comprovada por nenhuma evidência, já que não se encontraram esses lugares. Soa mais como uma explicação fantasiosa por falta de evidência, do que alguma aplicação do método científico.




• As extremas complexidades da célula, do cérebro humano, do DNA e mesmo do aminoácido mais simples, não poderiam ter surgido por acaso, mesmo em eras infindáveis. Esse “milagre do acaso” é pensamento positivo por parte daqueles que rejeitam a idéia de um desígnio inteligente. A probabilidade estatística de que tal coisa aconteça é tão pequena que se torna impossível para qualquer propósito prático. Mesmo com todo o tempo no universo, um vento forte soprando sobre um monte de sucata não poderia produzir um Boeing 747. Nem pode um cérebro humano ou o código genético simplesmente “aparecer” como resultado de forças naturais aleatórias.


Resumindo estes breves comentários sobre a teoria da evolução, parece natural que pessoas que não fecham a mente à existência de Deus achariam mais lógico crer num Planejador Inteligente do que numa teoria defeituosa. A crença em Deus não é um recurso de mentes ociosas. Depois de examinar as provas a favor e contrárias, é mais lógico ver uma Mente Inteligente operando no universo do que aceitar o castelo de cartas da evolução.


As dez razões acima parecem mais do que suficientes para nos levarem a aceitar a idéia de Desígnio Inteligente — e de um Planejador Inteligente e cheio de amor, isto é, Deus. Embora eu não possa provar que Deus existe, do exposto acima concluo que Ele precisa existir e, portanto, não devo resistir — ao Seu amor, direção e planos para minha vida.


Hector Hammerly (Ph.D., Ohio State University) leciona Lingüística Aplicada na Simon Fraser University, Colúmbia Britânica, Canadá. 

Como Não falar com Jesus - Vídeo

Esse vídeo mostra como não deve ser nosso relacionamento de oração com Jesus.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Como se originou a crença no “inferno”?


A noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.


Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2o século a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.


Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal (ver Gn 2:7; Ez 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (ver Sl 6:5; 115:17; Ec 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (ver Ml 4:1). Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2.o século A.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.


Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório (Sabedoria 3:1-9) e de orações pelos mortos (II Macabeus 12:42-46). Mas o pseudepígrafo judaico de I Enoque (103:7) assevera explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles [os pecadores] trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de IV Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente à morte do corpo.


O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono (ver Jo 11:11-14; I Co 15:6, 18, 20 e 51; I Ts 4:13-15; II Pe 3:4) e da ressurreição como a única esperança de vida eterna (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:1-58; I Ts 4:13-18). Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.


Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta (ver Ap 20:11-13)? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm.

A Verdade Revelada Sobre a Morte

A verdade revelada sobre o que acontece após a morte. Saiba o que está por trás das aparições dos espíritos, mediunidade, espiritismo, necromancia e a adoração dos mortos.

Por que a Bíblia católica tem mais livros do que a protestante?

A Bíblia protestante é constituída por 66 livros, 39 dos quais formam o Antigo Testamento e 27 o Novo Testamento. Já a Bíblia católica possui, além desses 66 livros, outros sete livros completos (Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico) e alguns acréscimos ao texto dos livros de Ester (10:4 a 11:1 ou a 16:24) e Daniel (3:24-90; caps. 13 e 14). Esses livros e fragmentos adicionais são chamados de deuterocanônicos, pelos católicos, e de apócrifos, pelos protestantes.


Os apócrifos (ou deuterocanônicos) foram produzidos, em sua maioria, durante os dois últimos séculos a.C. Embora não fizessem parte da Bíblia hebraica dos judeus da Palestina, eles foram incorporados à tradução da Bíblia ao latim (Vulgata Latina), que preservou e popularizou esses acréscimos durante a Idade Média. Já o Concílio de Trento decretou em sua Quarta Sessão, reunida em 8 de abril de 1546, que aqueles que não reconhecessem os apócrifos da Vulgata Latina como genuinamente “sagrados e canônicos” deveriam ser anatemizados. Conseqüentemente, todas as versões católicas da Bíblia preservam até hoje esses escritos.


Os protestantes, por sua vez, reconhecem o valor histórico dos apócrifos, mas não os consideram como canônicos ou inspirados. Esta posição deriva do fato de tais escritos (1) não fazerem parte do cânon hebraico do Antigo Testamento; (2) não haverem sido citados por Cristo ou pelos apóstolos no Novo Testamento; e (3) apresentarem ensinamentos contrários ao restante das Escrituras. Entre esses ensinamentos encontram-se, por exemplo, as falsas teorias da existência do purgatório (Sabedoria 3:1-9; contrastar com Salmo 6:5; Eclesiastes 9:5, 10); das orações pelos mortos (II Macabeus 12:42-46; contrastar com Isaías 38:18 e 19); de que anjos bons mentem (Tobias 5:10-14; contrastar com Mateus 22:30; João 8:44); de que o fundo dos órgãos de um peixe, postos sobre brasas, espantam os demônios (Tobias 6:5-8; contrastar com Marcos 9:17-29); de que as esmolas expiam o pecado (Tobias 12:8 e 9; Eclesiástico 3:30; contrastar com I Pedro 1:18 e 19; I João 1:7-9). Isso nos impede de aceitar a inspiração e a canonicidade dos escritos apócrifos (ou deuterocanônicos).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, dezembro de 1997, p. 28.

Jesus usaria o twitter para evangelizar? - Jesus and the twitter.

Reforma no Calendário


O calendário correntemente em uso na maioria das nações, o Gregoriano, é o resultado de uma reforma no calendário em 1582, que corrigiu duas suposições errôneas do calendário Juliano, que tinha estado em uso desde 45 a.C. — isto é, o ano que contém exatamente 365 ¼ dias e que 235 meses lunares são equivalentes a 19 anos solares. Esta revisão corrigiu um erro acumulado de dez dias e evitou que o calendário saísse mais da linha das estações.


Nem o calendário Juliano nem o Gregoriano interferiram no ciclo semanal. A respeito da reforma do Calendário Juliano pelo Papa Gregório XIII em 1582, declara-se:


“Desta forma, fez-se toda proposição imaginável, somente uma idéia nunca foi mencionada, a saber, o abandono da semana de sete dias”. The Catholic Encyclopædia, vol. 9, p. 251, art. “Lilius”. “Deve ser ressaltado que no período cristão, a ordem dos dias da semana nunca foi interrompida. Dessa maneira, quando Gregório XIII reformou o calendário, em 1582, 4 de outubro, quinta-feira, foi seguido por uma sexta-feira 15 de outubro. Portanto, na Inglaterra, em 1752, 2 de setembro, uma quarta-feira, foi seguida por uma quinta-feira, 14 de setembro” The Catholic Encyclopædia, vol. 3, p. 740 art. “Chronology”.


Entre as centenas de propostas feitas para melhorar o calendário Gregoriano, somente umas poucas têm recebido atenção. Entre essas, estão o Calendário Perpétuo de Edwards, delineado por Lt. Com. Williard E. Edwards, da Marinha dos Estados Unidos, e o Calendário Mundial. Ambos têm 12 meses, divididos em quatro trimestres de 91 dias de três meses cada um, contendo 30-30-31 no calendário Mundial. Os 12 meses contêm 364 dias, deixando um “dia vago” (dois em anos bissextos) fora do cômputo dos meses e das semanas. Uma proposta mais anterior, dos idos da década de 1920 e 1930, foi o plano de Moses B. Cotsworth, que, por causa de forte apoio financeiro de George Eastman, fabricante da milionária Kodak, veio a ser conhecido como o Calendário Eastman. Este calendário tinha 13 meses, cada um começando do domingo e contendo exatamente quatro semanas (28 dias), fazendo 13 meses conter 364 dias.


As vantagens pretendidas pelos patrocinadores desses calendários são comerciais, econômicas, estatísticas e mais recentemente, religiosas. A adoção do Calendário Mundial, que é um dos mais fortemente promovidos atualmente, irá:


(1) Determinar perpetuamente o ano;
(2) Preservar e amplamente igualar os 12 meses;
(3) Preservar e igualar os meios-anos;
(4) Preservar e igualar os quartos de anos;
(5) Agrupar os meses uniformemente dentro dos trimestres;
(6) Prover 13 semanas completas dentro de cada trimestre e agrupar uniformemente essas semanas;
(7) Reduzir a desigualdade entre os meses de três dias para um só dia, e estabelecer um mês útil;
(8) Estabelecer as datas da Páscoa, Natal e outros feriados religiosos.


Opositores ao Calendário Mundial, entre os quais estão os ASD, dizem que ele:


(1) Preocupará costumes e hábitos religiosos estabelecidos;
(2) Substituirá a semana histórica por um ciclo semanal artificial e espúrio;
(3) Criará novas controvérsias religiosas;
(4) Exaltará o materialismo às expensas da consciência e da religião;
(5) Criará dificuldades trabalhísticas para milhões de conscientes observadores do Sábado e do Domingo que seriam forçados a observar seus dias de descanso em dias de trabalho da semana durante a maioria dos períodos de sete anos;
(6) Causaria problemas educacionais para milhões de estudantes e professores que não assistiriam às aulas no sétimo dia ou no primeiro dia da semana histórica.


Dois outros calendários que têm algum apoio obteriam a maioria dos objetivos das propostas citadas acima sem interromper um ciclo semanal. Um deles, chamado Calendário do Jubileu foi proposto por Cecil L. Woods, preceptor do Pacific Union College (1948-1954), cômputo conveniente do ano de 364 dias, e inseriria 71 semanas intercaladas no calendário dentro de um período de 400 dias de acordo com a seguinte regra: uma semana é intercalada entre a última de dezembro e a primeira de janeiro no início dos anos divisíveis por 5, exceto os que terminassem em 25 ou 75, ou divisíveis por 400. Esta semana teria um nome especial — Semana do Jubileu, e poderia ser considerada a primeira semana do Ano Jubileu, mas não como uma parte de qualquer mês ou trimestre. Os registros para a semana seriam mantidos separadamente, tornando o resto do ano comparável com todos os outros anos de 364 dias. Outro Calendário do Jubileu foi proposto por grande número de corporações judaicas. Ele difere da proposta de Woods em sua intercalação das 71 semanas nos 400 anos em intervalos de cinco ou seis anos em seqüências regulares.


O plano de Woods foi submetido à Associação Mundial de Calendários pelo Dr. Alvin S. Johnson, secretário da Associação de Liberdade Religiosa, em 8/01/1951, como um plano de compromisso que poderia assegurar o apoio dos ASD e dos judeus e das organizações guardadoras do domingo a quem a observância de um dia particular é importante. O princípio de avaliação de 15 páginas do Calendário do Jubileu foi enviada a Johnson e Woods em março de 1951. O relatório citava Dr. Smith Leiper, secretário associado geral do Conselho Mundial de Igrejas:


Será o Calendário Mundial, que estabelece nossos dias de acordo com linhas matemáticas e científicas, negado ao mundo por causa de grupos minoritários? Devem todos os nossos dias continuar a vaguear pelo calendário a fim de prevenir um dia vagueando pela oposição de uma minoria por causa de sua religião particular?


“É difícil conceber,” dizia o relatório, “que o Deus Todo-Poderoso escolheria um dia como de mais valor e importância do que outro”.


Vê-se que o relator desconhecia a Bíblia sobre este assunto.


História. A reforma do calendário no século XX recebeu seu impulso de um estatístico, Moses B. Cotswoth (1859-1943). Desafiado pela distribuição desigual do tempo nos meses do calendário Gregoriano, ele estabeleceu que criaria um calendário que se prestaria a análises estatísticas comparativas mais exatas. Seu novo calendário, descrito acima, recebeu seu primeiro endosso em 1909 da Sociedade Real Canadense. Encorajado, Cotsworth organizou a Aliança Fixa do Calendário Internacional e em 1923 ou 1924 assegurou o apoio financeiro de George Eastman.


Enquanto isso, outros indivíduos e organizações começaram a estudar o assunto.  Notáveis entre estes estavam a União Astronômica Internacional, que em 1922, decidiu que alguma revisão do calendário seria desejável, embora não tenha aprovado um plano específico de revisão. Aproximadamente ao mesmo tempo, a
Câmara Internacional de Comércio aprovou uma reforma no calendário e requereu que a Aliança das Nações apontasse uma comissão especial para estudar o problema.


Quando foi criada tal comissão em 1923, reformadores do calendário começaram a mandar seus planos. Dos mais ou menos 185 (algumas fontes dão 187) planos estudados, somente três foram considerados dignos de atenção. Um destes era o plano de Cotsworth. Determinando que o próximo passo em direção da reforma do calendário seria o surgimento de interesse público generalizado na questão, a comissão remendou em 1926 que as nações membros da Aliança apontassem comissões para considerar a revisão do calendário, cada nação tendo que relatar mediante esta comissão a uma associação internacional na qual a forma final do calendário mundial poderia ser adotada. A comissão concordou unanimemente “que nenhuma reforma pode ser efetuada sem o consentimento de todos, ou de quase todas as corporações importantes interessadas, entre as quais ‘grupos religiosos’ foram colocados por primeiro”.


Em 1928, a União Pan-americana, reunindo-se em Havana, recomendou não somente que as nações membros apontassem comissões nacionais para a simplificação do calendário mas que também realizassem uma conferência internacional. Conseqüentemente, em dezembro de 1928, foi apresentada uma resolução no congresso dos Estados Unidos autorizando o Presidente a convocar tal conferência internacional ou a aceitar em favor dos Estados Unidos um convite de outras nações para assistir a tal conferência. Esta circular — conhecida como Resolução da Junta 334 — apresentou a questão da revisão essencialmente em termos do plano Cotsworth.


Quando audiências públicas sobre a circular foram realizadas perante a Câmara da Comissão dos Interesses Comuns, líderes ASD uniram-se com outros grupos para se oporem ao endosso de uma proposta que preocuparia o ciclo semanal. Protestos contra o aspecto do “dia vago” do plano foram tão eficientes que resoluções semelhantes apresentadas à Câmara de Representantes em 15 de março e 20 de março de 1929, omitiram o preâmbulo favorecendo o estratagema do “dia vago”. Nenhuma dessas resoluções passou. Nunca mais tal resolução recebeu consideração pública nem pelo Congresso nem por qualquer de suas comissões.


Em julho de 1928, uma Comissão de Calendário foi trazida à existência, tendo George Eastman como presidente. Por não serem os Estados Unidos membros da Aliança das Nações, esta comissão não teve status oficial. Em outubro de 1931, a questão da reforma do calendário foi submetida à Quarta Conferência Geral da Comissão de Comunicações e Trânsito em Genebra. Estavam presentes 111 delegados de 42 países. Onze líderes ASD estavam presentes para se oporem ao plano: Charles Longacre, secretário da Associação Internacional de Liberdade Religiosa; Jean Nussbaum, França; Arthur Maxwell, Associação Geral; L. L. Caviness e S. Rasmussen; do Sul da Europa; R. A. Anderson, Austrália; A. Vollmer, Alemanha; G. E. Nord e P. G. Nelson, países Escandinavos; T. T. Babienco, Estados Bálticos, e J. I. Robison, Divisão da África do Sul. A comissão não tomou nenhuma decisão, dadas três razões: o estado conturbado do mundo, oposição religiosa pronunciada, e falta de acordo entre as revisões do calendário.


A reforma do calendário de 1930 a 1960 foi, em grande parte a história, de uma mulher americana, Elisabeth Achelis, e a organização fundada por ela em 1930, a Associação do Calendário Mundial dos Estados Unidos. Precursora ardorosa do “plano de doze meses e trimestres iguais”, que ela renomeou de Calendário Mundial, que dizia ter ouvido uma voz lhe dizer: “Você deve trabalhar por este plano”, investiu sua vasta fortuna e talentos na causa da reforma do calendário.


Durante 1930, a Associação Mundial do Calendário arrolou entre 2.000 e 3.000 membros, e começou a publicar um trimestral Jornal da Reforma do Calendário. Esta foi a primeira tentativa de promover um estudo contínuo do calendário na mais ampla base internacional Em 1956, a associação tinha 10.000 membros.


Organizações subsidiárias tinham sido estabelecidas na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, México, Panamá, Uruguai, Peru, Colômbia, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, França, Dinamarca, Hungria, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça, Turquia e mais outras partes.


A Sra. Achelis deixou o cargo de presidente em abril de 1956, apenas para dedicar seu tempo integral em persuadir as autoridades americanas a apoiarem o Calendário Mundial perante as Nações Unidas. Naquele ano, o quartel general também foi transferido de Nova Iorque para Ottawa, Canadá, e a organização foi renomeada como Associação Internacional do Calendário Mundial. O presidente é Arthur J. Hills.


Derrotas notáveis foram sofridas pelos partidários da reforma do Calendário, como a derrota de duas circulares na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos durante os últimos anos da década de 1940. A circular H. R. 1.242, apresentada em 23 de janeiro de 1947, por José R. Farrington, Delegado do Hawai, pediu ao congresso que aprovasse a adoção do “Calendário Perpétuo de Edwards” para uso nos Estados Unidos e em todo o seu território, começando em 1 de janeiro de 1950. A H. R. 1.345, apresentada à Câmara de Representantes em 27 de janeiro de 1950 de 1947, pelo delegado John Kee, do quinto distrito de Virgínia, pediu ao congresso que aprovasse a adoção do “Calendário Mundial”. Ambos pediram para que o presidente pusesse seus projetos perante as Nações Unidas, com a recomendação de que fosse aprovado pela Assembléia Geral para uso no mundo inteiro na mesma data, 1 de janeiro de 1950.


Reveses mais ferinos foram sofridos em 1950, 1954, 1956 diante das Nações Unidas. Em 1950, o Comitê dos Quinze das Nações Unidas recusaram considerar o plano do Calendário Mundial. Trabalhando com os delegados estavam os seguintes líderes ASD: Jean Nussbaum, do Sul da Europa, Países Baixos, Polônia e Haiti, Arthur Maxwell pelo Reino Unido; G. Arthur Keough pelo Oriente Médio; C. P. Sorensen, pelo Extremo Oriente; B F. Perez pelo México, América Central e América do Sul; H. L. Rudy pelo Canadá; L. G. Mookerjee pelo Sul da Ásia; Frank H. Yost pelos Estados Unidos.


Em 1954, o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas considerou uma proposta para a revisão do  Calendário (O Calendário Mundial) pela Índia e pela Iugoslávia. O Conselho, em uma resolução de compromisso, referiu a questão ao governo representado nas Nações Unidas, para “estudar o problema e fornecer seus pontos de vista antes de 1955”. As posições dos governos deveriam então ser consideradas na sessão de 1955. Dos 41 governantes que responderam ao questionário, somente cinco foram favoráveis ao plano. Esta decisão estabeleceu
as bases para uma enfática recusa da proposta do Calendário Mundial.


Três dias antes do Conselho Econômico e Social iniciar sua vigésima primeira sessão em Nova Iorque no dia 17 de abril de 1956, a Associação do Calendário Mundial escreveu ao presidente do Conselho pedindo que o item do calendário fosse retirado da agenda. Por causa da falta de interesse ou desaprovação nas respostas recebidas das nações aos questionários enviados pelo Secretário das Nações Unidas, a Associação pensou ser aconselhável postergar a discussão da questão.


O conselho por 15 votos contra 3 abstenções (Checoslováquia, Canadá e URSS), adiou por tempo indeterminado, sem consideração, o plano para a reforma do Calendário Gregoriano. A proposta para o adiamento foi feita pelos representantes dos Países Baixos, que diziam ter havido até o presente insuficiente apoio em todo o mundo para justificar a adoção de um novo calendário mundial. Das 33 nações que responderam, três aprovaram: Mônaco (se universal), Nepal, e Tailândia. Dois, Iugoslávia e Irã, recomendaram estudo posterior. Cinco — Chile, Colômbia, Costa Rica, Irlanda Paraguai — sentiram que nenhum estudo deveria ser realizado ou ser aprovada nenhuma proposta sem conformidade com a Igreja Católica Romana. Vinte e duas nações se opuseram: Nova Zelândia, União da África do Sul, Austrália, Burma, Finlândia, Israel, Itália, Japão, Suíça, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Países Baixos, Paquistão, Filipinas, Portugal, Canadá, China, França, Noruega, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Líbano, México e Síria.


No dia 21 de março de 1956, os Estados Unidos apresentaram sua posição através da seguinte publicação do Departamento do Estado:


O governo dos Estados Unidos não favorece qualquer ação pelas Nações Unidas de revisão do Calendário atual. Este governo não pode, de maneira alguma, promover uma mudança de tal natureza, que afetaria intimamente cada habitante deste país a menos que tal reforma fosse favorecida por uma maioria substancial dos cidadãos dos Estados Unidos decidido através de seus representantes no Congresso dos Estados Unidos. Não há nos Estados Unidos evidência de apoio para tal reforma. Um grande número de cidadãos Norte-americanos se opõe ao plano para a reforma do calendário que agora está diante do Conselho Econômico e Social. Sua oposição está baseada em razões religiosas, sendo que a introdução de um “dia vago” no fim de cada ano romperia o ciclo do sétimo dia sabático.


Além disso, este Governo defende que não seria apropriado para os Estados Unidos, que representa muitas crenças religiosas e sociais de todo o mundo, patrocinar qualquer revisão do calendário existente que conflitaria como os princípios de importantes crenças religiosas.


Este Governo, recomenda que nenhum estudo posterior do assunto deveria ser realizado. Tal estudo requereria o uso de força humana e fundos que poderiam ser mais úteis se dedicados a tarefas vitais e urgentes.


A Associação Internacional do Calendário Mundial agora parece cônscia de que qualquer reforma do calendário deve ter forte apoio religioso e alterou suas táticas para enfatizar benefícios religiosos mais do que os benefícios comerciais e estatísticos do Calendário Mundial.


Votou-se incluir a reforma do calendário na agenda do Concílio do Vaticano II (Aberto em 1962).


O objetivo dos reformadores do calendário dentro do Vaticano parece, basicamente, ser estabelecer a data da *Páscoa e desta maneira aumentar a chance de união, inicialmente entre o Papado e as igrejas Cristãs Ortodoxas orientais — cuja observância da Páscoa em data diferente da observada em Roma é uma pedra de tropeço para a unidade — e eventualmente com o restante da Cristandade. A reforma do conselho do Cardeal Amleto Cicognani, presidente da Comissão Preparatória das Igrejas Orientais, é essencialmente o plano do Calendário Mundial. O Calendário sugerido incorpora os dias familiares vagos, o dia extra de cada ano sendo referido como um “Feriado Mundial”, e o dia extra dos anos bissextos como “Dia Bissexto”.


A segunda sessão do concílio, por votação de 2.058 a 9 (1 em branco), fez estas recomendações na forma da emenda ao quinto capítulo do esquema do concílio sobre a liturgia, aqui traduzido do texto Latino.


Uma Declaração do Segundo Concílio Ecumênico do Vaticano sobre a Revisão do Calendário. O Segundo Sagrado Concílio Ecumênico do Vaticano, reconhecendo a importância dos desejos expressos por muitos concernentes à determinação da Festa da Páscoa a um domingo fixo e a respeito de um calendário imutável, tendo considerado cuidadosamente os efeitos que poderiam resultar de uma introdução de um novo calendário, declara o seguinte:


1. O sagrado Concílio não objetaria se a festa da Páscoa fosse determinada a um domingo específico do calendário Gregoriano, salvo que aos que possa interessar, especialmente os irmãos que não estejam em comunhão com a Diocese Apostólica, dêem sua aprovação.


2. O Sagrado Concílio de igual modo declara que não se opõe aos esforços despendidos para introduzir um calendário perpétuo na sociedade civil.


Mas entre os vários sistemas que estão sendo sugeridos para estabelecer um calendário perpétuo na vida civil, a Igreja não tem objeções somente no caso de esses sistemas, que preservam e salvaguardam uma semana de sete dias com o domingo, sem a introdução de quaisquer dias além da semana, para que a sucessão de razões possa ser deixada intacta, a menos que haja uma questão de razões mais sérias. A respeito desta a Diocese Apostólica julgará.


A reforma do calendário continua a ser estudada no Vaticano depois da decisão do Concílio do Vaticano II apoiando o ciclo atual da semana. L’Osservatore Romano (No 95, p. 3., 24 de março de 1964), advoga um dia intercalado. O escritor Serafino M. Sarb, defende dias intercalados no passado. La Civilta Cattolica (Anno 115, 20/06/1964) sugere que o Dia de Natal seja um dia “vago”, fora da semana, assegurando a observância religiosa de um dia extra. Desta maneira, pensava-se que a interrupção do ciclo semanal não seria objetável às autoridades religiosas cristãs. Outro artigo em L’Osservatore Romano (no 155, 8 de julho de 1964, p. 7) revisa o problema do calendário e as várias sugestões sem advogar qualquer plano particular embora não declarando nenhuma objeção séria ao dia vago. O objetivo principal da Igreja Católica Romana é obter uma data fixa para a Páscoa.


Um livro, La Misura do Tempo (1969), do Prof. G. Imbrighi, erudito do Vaticano, escreveu uma história do calendário e sugeriu que um dia “vago” resolveria os problemas do presente calendário Gregoriano.


Teoria dos Cinqüenta Dias. Esta hipótese declara que havia sete dias “vagos”: no calendário Judaico anterior ao reinado de Salomão. Proposto pelo Prof. Julius Lewy e sua esposa, Dra. Hildegard Lewy, esta teoria recebeu ampla circulação pelo Rabi Julian Morgenstern, antigo presidente do Hebrew Union College, em Cincinnati, EUA. O Dr. Morgenstern incluiu essa conjectura em um material para o The Interpreter’s Dictionary of The Bible (vol. 4, artigos “Sábado” e “Semana”). A teoria, baseada em Lev. 23:15, 16, postula 7 períodos de 50 dias mais 2 semanas de festivais em cada ano judaico. Cada um dos períodos compreendem sete semanas de 49 dias tendo o 50o dia fora do ciclo semanal. A Associação do Calendário Mundial deu a essa suposição ampla circulação.


Propostas Congressionais. Desde 1965, têm sido introduzidas propostas para uma mudança em cada sessão do Congresso dos Estados Unidos. Uma explicação detalhada do calendário inventada pelo Padre Evarist Kleszcz, foi impressa no Congressional Record de 26/01/1965. Este calendário não interrompe o ciclo semanal mas requer uma “semana bissexta” a cada 5 ou 6 anos. Circulares apoiando o Calendário Perpétuo de Edwards cessaram no comitê nos Congressos de número 85, 90, 91 e 93.


Circulares para o Calendário Gregoriano Ajustado, inventado por A. F. Beine, cessaram nos comitês 91 e 92 do Congresso. Em 1974, o Congressista Gilbert Gude (R-Md) propôs (H. R 14.092) que o 93o Congresso destinasse $100.000 para o estudo do melhoramento do calendário. A circular não foi agendada por falta de interesse público.


Dias da Semana Renumerados. Em 1971, a Organização Internacional para Padronização (ISO) de Genebra, Suíça, recomendou (Resolução R 2.015) “para o propósito da renumeração da semana, o primeiro dia da semana será a segunda-feira”. Este plano não altera o calendário Gregoriano e mantém a seqüência do ciclo semanal sem interrupção. Porém, ele interrompe a numeração do calendário dos dias da semana designando a segunda-feira como o primeiro dia da semana, e domingo como o sétimo dia. No *Novo Testamento, o domingo é consistentemente referido como “o primeiro dia da semana”. A Finlândia adotou oficialmente este método do calendário para numerar os dias da semana.


Feriados de Segunda-Feira. O presidente Lyndon Johnson assinou o “Feriado de Segunda-Feira” Act. 28 de junho de 1968. Desde 1o de janeiro de 1971, quatro feriados sempre caem na segunda-feira. São eles: o dia do Presidente (3a
segunda-feira de fevereiro), Memorial Day (última segunda-feira de maio), Columbus Day (2a segunda-feira de outubro), e o dia dos Veteranos (4a segunda-feira de outubro).


Psicologia. Os ASD sentem que adulterar o calendário poderia preparar a mente dos homens para futura mudança. Embora nem a designação do domingo como o sétimo dia interfira no ciclo semanal, essas mudanças poderiam condicionar a mente para alterações mais substanciosas. Homens que se acostumaram à mudança, poderiam ser inclinados a aceitar até o dia “vago” sem uma mente crítica.


SEMANA


É a divisão de tempo de sete dias, finalizada pelo sábado (Gên. 2:1-3). Os ASD vêem a evidência para a continuidade da semana no fato histórico do uso da semana através dos séculos (antes e depois do tempo de Cristo) pelos judeus vastamente espalhados, que não poderiam ter simultaneamente perdido a conta dos dias. Houve também uma pausa independente no alinhamento bíblico da semana com a semana astrológica pagã usada por muitos séculos, começando com os tempos helenísticos. A revisão no calendário não alterou a semana (1852).


Fonte: Enciclopédia ASD.

terça-feira, 13 de março de 2012

Encontrado DNA em seres de 419 milhões de anos

O que seria mais intrigante do que proteína e vasos sanguíneos em ossos de dinossauro de 68 e 80 milhões de anos? Encontrarmos DNA em seres de 419 milhões de anos (419.000.000)  (!!!!!!!). Foi isso mesmo que descobriram cientistas Dalhousie University, no Canadá. Eles descobriram trechos de ADN pertencentes a bactérias que eles acreditam terem 419 milhões de anos.

Uma pequena pausa aqui… que eles encontraram bactérias, isso ninguém tem dúvidas. Que foi possível detectar ADN nas bactérias, isso também ninguém duvida. Agora, que elas têm 419 milhões de anos… isso já é um bocadinho difícil de acreditar. Há coisas que não fazem sentido, tanto do ponto de vista da lógica como do ponto de vista científico.


Tu não acreditarias se alguém te mostrasse um pneu de bicicleta cheio de furos, ainda meio cheio de ar, e te dissesse que os furos foram feitos há dezenas de anos, apesar de o pneu ainda estar a perder ar. Não faz sentido. Se ele ainda não esvaziou completamente é porque os furos são recentes. Além do mais, tu já mediste o índice de esvaziamento de um pneu semelhante àquele que te estão a mostrar.


A comparação pode não ser a melhor, mas ilustra bem aquilo que se passa com o facto de se encontrar tecidos orgânicos e moleculares em organismos que os evolucionistas afirmam ter muitos milhões de anos.


Não foi por acaso que a descoberta de Schweitzer originou tanto cepticismo no meio evolucionista [*1]. Eles sabem que este tipo de material orgânico se deteriora rapidamente, não se aguentando muito tempo num organismo morto. E isto não é uma “regra da ciência” arbitrária. Este facto está muito bem documentado através da observação e experimentação em laboratório (1, 2).


Os evolucionistas têm estado silenciosos quanto a este facto. Eles não descartam os milhões de anos necessários à cronologia evolucionista. Não o podem fazer. Eles são um requisito fundamental para a sua teoria poder ter alguma hipótese de sobrevivência. Mas, por outro lado, a experimentação científica está contra a crença que eles afirmam.


A única experimentação científica que eles nos dão para mostrar que é possível proteína e ADN durar 419 milhões de anos num organismo é a sua asseveração. Eles limitam-se a dar por confirmado aquilo que é necessário confirmar. Um evolucionista dir-te-é algo deste género: “Estas bactérias têm 419 milhões de anos. Ainda é possível extrair ADN delas. A ciência diz que o ADN não aguenta mais de 3 milhões de anos, quanto mais 419 milhões. Mas como estas bactérias de 419 milhões de anos ainda tem ADN, então a ciência está errada e a evolução certa".
CONCLUSÃO


Uma teoria para ser científica tem de estar sujeita à hipótese da falsificação. O famoso filósofo da ciência Karl Popper escreveu que o facto de uma teoria científica não poder ser falseada não é uma mais-valia, mas sim um defeito.

Se a teoria da evolução se esquiva constantemente à falsificação, é difícil considerá-la científica. Ela é a única teoria “científica” do mundo que acomoda cenários mutuamente exclusivos. Par a evolução ganha, ímpar és tu que perdes.

Mais uma vez vimos a falsificação dos milhões de anos a ocorrer mesmo á frente dos nossos olhos. Claro que isto não vai mudar o pensamento dos evolucionistas. Eles não são evolucionistas por causa das evidências a seu favor, mas sim porque a outra alternativa plausível é impensável.
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REFERÊNCIAS OU NOTAS:

[*1] – A cientista norte-americana recebeu grande cepticismo por parte dos outros evolucionistas quando afirmou que tinha conseguido extrair colagénio e vasos sanguíneos de um dinosssauro velho demais para ainda ter esse material (Ver AQUI).

Para se verem livre dessa dor de cabeça, os evolucionistas alegaram contaminação da amostra. No entanto, a equipa de Schweitzer descobriu algo ainda mais espectacular: vasos sanguíneos, células e a matriz extracelular dos ossos num dinossauro supostamente ainda mais velho (Ver AQUI). Actualmente, mais casos semelhantes foram detectados (1, 2).

Dos evolucionistas resta esperar a mesma atitude que mostraram até agora… o silêncio.

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