terça-feira, 6 de março de 2012

Louve a Deus em Cântico

 
O Poder do Canto
Com o fim de educar. A história dos cânticos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e do canto. A música muitas vezes é pervertida para servir a maus fins, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma.
Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios há mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repeti‐las em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.
É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus  ‐  as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância ‐ e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!
Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação. Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros.
Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. Se a criança é ensinada a compreender isto, ela pensará mais no sentido das palavras que canta, e se tornará mais suscetível à sua influência. Ed, pp. 167, 168.
Talento para cantar. 
Uma noite parecia‐me estar em uma reunião de conselho, onde se discutiam os assuntos. E um homem muito sério e cheio de dignidade, disse:
"Estais orando para que o Senhor suscite homens e mulheres de talento que se dediquem à obra. Tendes em vosso meio talentos que precisam ser reconhecidos."
Fizeram‐se várias propostas sábias, e depois foram, em substância, ditas palavras como eu as escrevo. Ele disse: "Chamo vossa atenção para o talento do canto, que deve ser cultivado; pois a voz humana no canto é um dos talentos dados por Deus para ser empregados para Sua glória. O inimigo da justiça faz muito caso desse talento em seu serviço. E aquilo que é um dom de Deus, para ser uma bênção às almas, é pervertido, mal aplicado, e serve ao desígnio de Satanás. Este talento da voz é uma bênção, uma vez que seja consagrado ao Senhor para servir em Sua causa. ______ tem talento, mas não é apreciado. Sua posição deve ser considerada e seu talento atrairá o povo, e eles ouvirão a mensagem da verdade." Ev, pp. 497, 498.
Uma conexão viva com Deus. 
Deve haver uma viva ligação com Deus em oração, uma viva ligação com Deus em cânticos de louvor e ações de graças. Ev, p. 498. 
Educação da língua. 
Se você senta nos lugares celestiais com Cristo, você não pode deixar de louvar a Deus. Comecem a educar suas línguas para louvá‐Lo, e treine seus corações para fazer melodia a Deus; e quando o maligno começar a colocar sua sombra sobre você, cante louvores a Deus. LC, p. 95.
Remédio para resistir as tentações. 
Que o louvor e ações de graças sejam expressos em cânticos. Quando tentados, em lugar de dar expressão a nossos sentimentos, ergamos pela fé um hino de graças a Deus. ... O canto é uma arma que podemos empregar sempre contra o desânimo. Ao abrirmos assim o coração à luz da presença do Salvador, teremos saúde e Sua bênção. CBV, p. 254.
A fim de obter vitória sobre o inimigo. 
Eu vi que devemos diariamente subir, e continuar a ascendência acima dos poderes da escuridão. Nosso Deus é poderoso. Eu vi que cantar para a glória de Deus freqüentemente afastava o inimigo, e louvar a Deus o derrotaria e nos daria a vitória. Carta 5, 1850.
Efeitos do cântico sagrado. 
Grandes têm sido as bênçãos recebidas pelos homens em resposta aos cânticos de louvor. ... Quantas vezes na experiência espiritual se repete esta história! Quantas vezes pelas palavras de um cântico sagrado se descerram no espírito as fontes do arrependimento e da fé, da esperança, do amor e da alegria! Ed, p. 162.
Forma de fazer o trabalho prazeroso. 
Tornai vosso trabalho agradável por meio de cânticos de louvor. Orientação da Criança, p. 148.
O cântico em casa. 
À noitinha e pela manhã uni‐vos aos vossos filhos no culto de Deus, lendo Sua Palavra e cantando Seu louvor. Ensinai‐os a repetir a lei de Deus. Os israelitas eram ensinados acerca dos mandamentos: "E as intimarás [as palavras] a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando‐ te, e levantando‐te." Deut. 6:7. Portanto, Moisés orientou os israelitas a porem as palavras da lei em música. ... Se era essencial que Moisés incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei verso por verso, quão essencial é, no tempo atual, ensinar a nossos filhos a Palavra de Deus! Vamos nós em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a observarem os mandamentos ao pé da letra. Façamos tudo quanto nos é possível para fazer música em nosso lar, para que Deus possa aí entrar. Ev, p. 499.
A união familiar em cântico. 
Felizes são o pai e a mãe que podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustrações tiradas das páginas abertas do livro da natureza; que podem com eles reunir‐se sob as verdes árvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os louvores do Pai celestial. Por meio de tais associações, os pais poderão ligar os filhos a seu coração, e assim a Deus, mediante laços que jamais se hão de romper. Ed, p. 251.
Cânticos por crianças. 
Seja o culto breve e cheio de vida, adaptado à ocasião, e variado de tempo em tempo. Tomem todos parte na leitura da Bíblia, e aprendam e repitam muitas vezes a lei de Deus. Contribuirá para maior interesse das crianças ser‐ lhes algumas vezes permitido escolher o trecho a ser lido. Interrogai‐as a respeito do mesmo, e permiti que façam perguntas. Mencionai qualquer coisa que sirva para ilustrar o sentido. Se o culto não se tornar demasiado longo, fazei com que os pequeninos tomem parte na oração e unam‐se eles ao canto, ainda que seja uma única estrofe. OC, p. 522.
O Cantar de Cristo
Cristo, um vitorioso sobre a tentação como criança. Quando Cristo era uma criança como estas crianças aqui, Ele foi tentado a pecar, mas Ele não se entregou à tentação. Enquanto crescia Ele foi tentado, mas os cânticos que Sua mãe O havia ensinado a cantar surgiram em Sua mente, e Ele levantava Sua voz em louvor. E antes que Seus companheiros percebessem, eles estavam cantando junto com Ele. Deus quer que usemos toda a faculdade que o Céu tem provido para resistir o inimigo. MS 65, 1901.
Cânticos de fé e sagrada alegria. 
Com um cântico, Jesus, em Sua vida terrestre, defrontou a tentação. Muitas vezes, quando eram proferidas palavras cortantes, pungentes, outras vezes em que a atmosfera em redor dEle se tornava saturada de tristeza, descontentamento, desconfiança, temor opressivo, ouvia‐se o Seu canto de fé e de santa animação. Ed, p. 166.
Comunhão com o Céu através do canto. 
Cristo desceu à pobreza a fim de que pudesse ensinar quão intimamente podemos andar com Deus, em nossa vida diária. Ele tomou a natureza humana para que pudesse simpatizar com todos os corações. Ele era capaz de simpatizar com todos. Ele Se empenhava em trabalhos, assumia Sua parte em sustentar a família em suas necessidades, acostumou‐Se à fadiga, sem, todavia, mostrar impaciência. Seu espírito jamais se encheu de cuidados seculares a ponto de
não deixar tempo nem reflexão para as coisas celestiais. Muitas vezes entretinha comunhão com o Céu por meio de cânticos. Os homens de Nazaré muitas vezes Lhe ouviam a voz exprimindo‐se em oração e ações de graças a Deus. E aqueles que se associavam com Ele, que freqüentemente queixavam‐se de sua fadiga, eram alegrados pela doce melodia que saía de Seus lábios. RH, 24 de outubro, 1899.
No início do dia. 
O alvorecer encontrava‐O muitas vezes em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras, ou em oração. Com cânticos saudava a luz da manhã. Com hinos de gratidão alegrava Suas horas de labor, e levava a alegria celeste ao cansado e ao abatido. CBV, p. 52.
Como incenso, a fragrância do cântico. 
Exprimia freqüentemente o contentamento que Lhe ia no coração, cantando salmos e hinos celestiais. Muitas vezes ouviam os moradores de Nazaré Sua voz erguer‐se em louvor e ações de graças a Deus. Entretinha em cânticos comunhão com o Céu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia de Seus lábios. Dir‐se‐ia que Seu louvor banisse os anjos maus, e, como incenso, enchesse de fragrância o lugar em que Se achava. O espírito dos ouvintes era afastado de seu terreno exílio, para o lar celestial. DTN, pp. 73, 74.
A Cultura da Voz e do Canto
Um assunto para todas as escolas. Eu estou contente que um elemento musical foi trazido para dentro da Escola Healdsburg. Em todas as escolas, instrução de canto é grandemente necessária. Deve haver muito mais interesse na cultura da voz do que é agora em geral manifestado. Os alunos que têm aprendido a cantar os suaves hinos do evangelho com melodia e clareza, podem fazer muito bem como cantores‐ evangelistas. Eles encontrarão muita oportunidade de empregar o talento que Deus lhes deu, levando melodia e claridade a muito lugar solitário entenebrecido pelo pecado, dor e aflição, cantando para aqueles que raramente têm os privilégios da igreja. RH, 27 de agosto, 1903.
Correta entonação e pronúncia.
Não há palavras para descrever as profundas bênçãos do louvor genuíno. Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cântico de ação de graças. Aquele que nos concedeu todos os dons, que nos habilitam a ser co-obreiros de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensível a todos. Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta, e a expressão vocal distinta. Que todos
dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor a Deus seja entoado em tons claros e suaves, sem estridências que ofendam o ouvido. A habilidade de cantar é um dom de Deus; seja ela usada para Sua glória. 9T, pp. 143, 144.
Beleza, poder e faculdade de comover.
A música pode ser um grande poder para o bem; contudo não tiramos o máximo proveito desta parte do culto. O cântico é geralmente originado do impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes os que cantam o fazem mal, e a música perde o devido efeito sobre a mente dos presentes. A música deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergam‐se as vozes em cânticos de louvor e adoração. Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável. Mas às vezes é mais difícil disciplinar os cantores e mantê‐los em forma ordeira, do que desenvolver hábitos de oração e exortação. Muitos querem fazer as coisas à sua maneira. Não concordam com deliberações, e são impacientes sob a liderança de alguém. No serviço de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom senso é coisa excelente no culto do Senhor. Ev, p. 505.
Características de bom canto.
Pode‐se fazer grande aperfeiçoamento no canto. Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a música dos pássaros  ‐  dominado e melodioso. Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em
ouvir os simples cânticos de louvor entoados em tom natural. Os cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente, em tom harmonioso, eles se unem a nós no cântico. Eles combinam o coro, entoado de coração, com o espírito e o entendimento. Ev, p. 510.
Solenidade e admiração.
A melodia do canto, derramada de muitos corações expressada clara e distintamente, é uma das instrumentalidades de Deus na obra de salvar almas. Todo o culto deve ser conduzido com solenidade e admiração, como se na visível presença do Mestre das assembleias. 5T, p. 493.
Música como uma parte do louvor a Deus.
A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar‐nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar‐nos o mais possível da harmonia dos coros celestes. Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes não educadas, elevadas ao máximo diapasão, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo‐me ao findar o penoso exercício. Ev, pp. 507, 508.
O Uso Errado da Voz na Música
Balbúrdia de barulho. As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou‐me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar‐se‐á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. E melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi‐me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam‐se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.
Ao findar a reunião campal, o bem que devia haver sido feito e poderia havê‐lo sido pela apresentação da verdade sagrada, não se realiza. Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos. Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto. A mesma espécie de influência se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Fizeram‐se as mesmas espécies de representações. Os homens ficaram exaltados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus. 2ME, pp. 36, 37.
O laço de Satanás.
O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. 2ME, pp. 37, 38.
Músicas para fazer os anjos chorarem. 
Tem havido, porém, em ______ uma espécie de reuniões sociais inteiramente diversas em seu caráter, reuniões de diversão, que têm sido um opróbrio às nossas instituições e à Igreja. Essas reuniões estimulam ao orgulho do vestuário, orgulho da aparência, à satisfação do próprio eu, ao riso e frivolidade. Satanás é recebido como hóspede de honra e toma posse dos que promovem essas reuniões.
A visão de um desses grupos me foi apresentada – grupo em que se achavam reunidas pessoas que professam crer na verdade. Uma dessas pessoas achava‐se a um instrumento de música, e cantava canções tais que faziam chorar os anjos da guarda. Havia ruidosa alegria, havia riso vulgar, abundância de entusiasmo e uma espécie de inspiração; mas a alegria era daquela espécie que unicamente Satanás é capaz de produzir. É um entusiasmo e uma absorção de que os que amam a Deus se envergonharão. Preparam os que deles participam para pensamentos e ações profanos. Tenho motivos para pensar que alguns dos que tomaram parte naquela cena se arrependeram sinceramente do vergonhoso ato. CP p. 339.
Cânticos frívolos e músicas populares. 
Sinto‐me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido agudo para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça.  
Foi‐me mostrado que a juventude precisa pôr‐se em uma plataforma mais elevada e fazer da Palavra de Deus sua guia e conselheira. Responsabilidades solenes repousam sobre os jovens, às quais eles mal atentam. A introdução da música em seus lares, em lugar de estimular à santidade e espiritualidade, tem sido um meio de afastar a mente deles da verdade. Canções frívolas e partituras de músicas populares de sucesso parecem estar de acordo com seu gosto. Instrumentos musicais têm tomado o tempo que deveria ser empregado na oração. A música, quando bem utilizada, é uma grande bênção, mas quando mal‐usada, uma terrível maldição. Ela agita, mas não confere aquela força e coragem que o cristão pode encontrar unicamente no trono da graça, enquanto humildemente torna conhecidas suas necessidades e com fortes clamores e lágrimas roga por forças do Céu para ser robustecido contra as poderosas tentações do maligno. Satanás lidera os jovens cativos. Oh, que posso eu dizer para levá‐los a romper com esse poder fascinador! Satanás é um habilidoso sedutor, atraindo‐os à perdição. 1T, pp. 496, 497.
A música como um ídolo. 
As coisas eternas têm pouco peso para a juventude. Os anjos de Deus estão em lágrimas enquanto escrevem no livro as palavras e atos dos professos cristãos. Voam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem‐se sons de música vocal e instrumental. Cristãos acham‐se reunidos nessa casa; mas que é que vocês ouvem? Uma canção, uma frívola cantiga, própria para o salão de baile. Vejam, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam‐se da cena. Têm a tristeza no semblante. Vejam como choram! Isso vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado, e especialmente __________.  
A música tem ocupado as horas que deviam ser devotadas à oração. A música é o ídolo adorado por muitos professos cristãos observadores do sábado. Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um canal de acesso à mente dos jovens.  
Tudo quanto desviar de Deus a mente, e ocupar o tempo que devia ser devotado a Seu serviço, serve aos propósitos do inimigo. Ele atua através dos meios que mais forte influência exerçam para manter o maior número possível numa aprazível absorção, enquanto se acham paralisados por seu poder. Enquanto empregada para fins bons, a música é uma bênção; mas é muitas vezes usada como um dos mais atrativos instrumentos de Satanás para enredar pessoas. Quando mal empregada, leva os não consagrados ao orgulho, à vaidade, à insensatez. Quando se lhe permite tomar o lugar da devoção e da prece, é uma terrível maldição. Jovens reúnem‐se para cantar e, se bem que cristãos professos, desonram freqüentemente a Deus e sua fé por frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música sacra não está em harmonia com seus gostos. Minha atenção foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de Deus, que haviam sido passados por alto. No juízo todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que lhes não deram ouvidos. 1T, pp. 505, 506.
Prazeres proibidos. 
Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usá‐lo para glorificar a Deus! O amor pela música leva os incautos a unir‐se com os amantes do mundo nas reuniões de diversões aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que é uma grande bênção quando devidamente usado, torna‐se um dos mais bem‐sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente, do dever e da contemplação das coisas eternas. PP, p. 594.
Ambição por exposição. 
O entretenimento da música que, sendo convenientemente mantido não é prejudicial, é muitas vezes fonte de mal. Na presente situação da sociedade, com a baixa moral não somente da juventude, mas também daqueles de idade e experiência, há um grande perigo de se tornar descuidado, e dar atenção especial aos favoritos, e assim criar ciúmes, invejas e deduções ruins. O talento musical não raro incentiva o orgulho e o desejo de exibição, e os cantores não têm senão pouca atenção para o culto de Deus. Em vez de levar mentes a lembrar‐se de Deus, freqüentemente leva a esquecê‐Lo. Carta 6a, 1890.
Conselho a líderes musicais.
Fui dirigida a alguns de vossos ensaios, e fui levada a ler os sentimentos que existiam no grupo, sendo vós a pessoa preeminente. Havia mesquinhos ciúmes e invejas, ruins suspeitas e maledicências. ... O culto de coração é o que Deus requer; as formas e o culto de lábios são como o metal que soa e o címbalo que tine. Vosso canto visa à exibição, não louvar a Deus com o espírito e o entendimento. O estado do coração revela a qualidade da religião do que professa piedade. Ev, p. 507.
A escolha do canto. 
Numa reunião religiosa, o ato de cantar é tanto uma adoração a Deus como o ato de pregar, e qualquer excentricidade ou traço de caráter esquisito chama a atenção das pessoas e destrói a séria e solene impressão que deve ser o resultado da música sacra. Qualquer coisa estranha e excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do culto. A movimentação física no cantar é de pouco proveito. Tudo que de algum modo está ligado com o culto religioso deve ser elevado, solene e impressivo. Deus não Se agrada quando pastores que professam ser representantes de Cristo, O representam mal quando movimentam o corpo em certas atitudes, fazendo gestos indignos e rudes. Tudo isso diverte, e estimula a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, grotescas e curiosas, mas essas coisas não elevarão a mente e o coração daqueles que as presenciam. Pode‐se dizer a mesma coisa sobre o canto. Você assume atitudes indignas. Usa todo o poder e volume de voz que lhe é possível. Abafa a melodia e as notas mais musicais de outros cantores. Essa movimentação física e a voz áspera e estridente não trazem nenhuma melodia para aqueles que a ouvem na Terra e também no Céu. Essa maneira de cantar é defeituosa, e não é aceitável a Deus como acordes musicais perfeitos, suaves e melodiosos. Entre os anjos não há tais exibições musicais como as que tenho visto algumas vezes em nossas reuniões. Notas ásperas e gesticulações exageradas não são exibidas entre os componentes do coro angelical. O cântico deles não irrita os ouvidos. É macio e melodioso, e ocorre sem esse grande esforço que tenho testemunhado. Não é algo forçado que requer muito esforço físico. O irmão U não está ciente de quantas pessoas ele tem desviado de assuntos sérios, e outras tantas a quem tem desgostado. Ao ver seus movimentos rudes no cantar, alguns não conseguem reprimir pensamentos não santificados e sentimentos de leviandade. O irmão U gosta de exibir‐se. Seu canto não exerce uma influência que enterneça o coração e comova os sentimentos. Muitos têm assistido às reuniões e ouvido as palavras da verdade proferidas do púlpito, as quais têm convencido e elevado seu espírito; muitas vezes, porém, a maneira pela qual o canto é conduzido não aprofunda a impressão causada. As exibições e contorções, e a desagradável aparência do esforço exagerado, têm estado tão fora de lugar na casa de Deus e sido tão cômicas que as impressões sérias causadas sobre as mentes são apagadas. O canto conduzido dessa maneira desestimula aqueles que estão crendo na verdade. O irmão U pensa que cantar é a coisa mais importante neste mundo e que ele tem uma maneira todo‐especial de fazê‐lo. O seu canto está longe de agradar ao coro
celestial. Imagine‐se no meio do grupo angelical, elevando os ombros, enfatizando as palavras, movimentando o corpo e empregando todo o volume de sua voz. Que espécie de concerto e harmonia haveria com tal exibição diante dos anjos?  
A música é de origem celestial. Há grande poder na música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal. Há algo especialmente sagrado na voz humana. Sua harmonia e seu sentimento subjugado e inspirado pelo Céu superam todo instrumento musical. A música vocal é um dos dons de Deus aos homens, um instrumento que não pode ser sobrepujado ou igualado quando o amor de Deus inunda a alma. Cantar com o espírito e com o entendimento também é um grande auxílio aos cultos na casa de Deus. Como este dom tem sido aviltado! Se fosse santificado e refinado, poderia realizar grande bem, derrubando as barreiras do preconceito e da descrença empedernida e sendo um meio de converter almas. Não é suficiente ter noções elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, deve‐se ter tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar por nosso intermédio.
Sua voz na igreja tem sido ouvida tão alto, tão áspera, e acompanhada ou destacada com gesticulações não muito graciosas, que os sons mais melodiosos e aveludados, à semelhança da música angelical, não podem ser ouvidos. Você tem cantado mais para os homens do que para Deus. Quando a sua voz, em sons fortes, se ergue acima de toda a congregação, você pensa na admiração que está causando. Na realidade, tem tão altas idéias de seu próprio canto que julga que deveria ser remunerado pelo desempenho desse dom. MS5, 1874.
Tendência aos extremos.
Não se deve deixar, porém, que o canto distraia a mente das horas de devoção. Se alguma coisa deve ser negligenciada, seja então o canto. Carregar a prática da música a extremos é uma das grandes tentações do tempo presente, de fazer da música um assunto mais importante do que a oração. Muitas almas foram destruídas aqui. Quando o Espírito de Deus está despertando a consciência e convencendo do pecado, Satanás sugere um exercício de canto ou uma escola de canto, que, sendo conduzido de forma leve e trivial, resulta no banimento da seriedade, e extinguindo todo desejo pelo Espírito de Deus. Assim a porta para o
coração, que estava para ser aberta para Jesus, é fechada e impedida com orgulho e teimosia, em muitos casos para nunca mais ser aberta. Pelas tentações acompanhadas com estes exercícios de canto, muitos que eram realmente convertidos para a verdade têm sido levados a se separarem de Deus. Eles escolheram o canto antes da oração, preferindo escolas de canto a reuniões religiosas, até que a verdade não mais exerce poder santificador sobre suas almas. Tal canto é uma ofensa a Deus. Review and Herald, 24 de julho, 1883.
O Canto que é para a Glória de Deus
Música no Céu. Vi a beleza do Céu. Ouvi os anjos cantarem seus cânticos arrebatadores, rendendo louvor, honra e glória a Jesus. Pude então avaliar alguma coisa do assombroso amor do Filho de Deus. 1T, p. 123.
Anjos instrumentalistas. 
Foi‐me mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti‐me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante. Vi grupos de anjos que se achavam dispostos em quadrado, tendo cada um uma harpa de ouro. Na extremidade inferior dela havia uma disposição para virar, fixar a harpa, ou mudar os tons. Seus dedos não corriam pelas cordas descuidosamente, mas faziam vibrar diferentes cordas para produzir diferentes acordes. Há um anjo que dirige sempre, o qual toca primeiro a harpa a fim de dar o tom, depois todos se ajuntam na majestosa e perfeita música do Céu. Ela é indescritível. É melodia celestial, divina, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glória indizível. 1T, p. 146.
Música encantadora em melodiosos acentos.
Sejam os homens e mulheres que se satisfazem com seu estado raquítico, debilitado, nas coisas divinas, repentinamente transportados ao Céu, testemunhando ali por um instante o elevado e santo estado de perfeição ali permanente – todo coração cheio de amor; todo semblante irradiando alegria; encantadora música a subir em melodiosos acentos em honra a Deus e ao Cordeiro. 2T, p. 266.
Influência de cânticos sobre Lúcifer. 
Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e, prostrando‐se diante dEle, extravasaram seu amor e adoração. Lúcifer curvou‐se com eles; mas em seu coração havia um conflito estranho, violento. A verdade, a justiça e a lealdade estavam a lutar contra a inveja e o ciúme. A influência dos santos anjos pareceu por algum tempo levá‐lo com eles. Ao ascenderem os cânticos de louvores, em melodiosos acordes, avolumados por milhares de alegres vozes, o espírito do mal pareceu subjugado; indizível amor fazia fremir todo o seu ser;
em concerto com os adoradores destituídos de pecado, expandia‐se‐lhe a alma em amor para com o Pai e o Filho. PP, p. 36, 37.
Coro de anjos no nascimento de Jesus. 
Então a melodia dos Céus foi ouvida por ouvidos mortais, e o coro celeste voltou para o Céu, ao terminarem aquela antífona para sempre memorável. A luz se desvaneceu... mas no coração dos pastores permaneceu o mais brilhante quadro que a um mortal foi dado contemplar,   a bem‐ aventurada promessa e certeza da vinda ao mundo do Salvador dos homens, o que lhes encheu o coração de gozo e de alegria, misturada com fé e admirável amor para com Deus. MCH, p. 363.
Canto na ressurreição de Jesus. 
E, saindo Jesus do sepulcro, aqueles anjos resplandecentes prostraram‐se em terra, em adoração, e saudaram‐nO com cânticos de vitória e triunfo. PE, p. 182.
Almas redimidas como objeto para cântico. 
A alma redimida e purificada do pecado, com todas as suas nobres faculdades consagradas ao serviço de Deus, é de inexcedível valor; e há alegria no Céu, na presença de Deus e dos santos anjos, sobre uma alma resgatada ‐ alegria que se exprime em cânticos de santo triunfo. CC, p. 126.
Em nossos lares um eco dos cantos angelicais. 
Ao guiar‐nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando‐se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor. Ed, p. 168.
Ação de graças como tônica do Céu.
Surgirão dificuldades para provar sua fé e paciência. Enfrentem‐nas com bravura. Observem o lado luminoso. Se a obra está em dificuldade, assegure‐se de que não é por sua culpa, e então prossiga, regozijando‐seno Senhor. O Céu é um lugar de alegria. Ressoa com o louvor Àquele que fez tão maravilhoso sacrifício pela redenção da raça humana. Não deve a igreja na terra ser também um lugar feliz? Não devem os cristãos proclamar, pelo mundo inteiro, o prazer de servir a Cristo? Os que tiverem que unir‐se com o coro angélico, lá no Céu, em suas antífonas de louvor, devem aprender aqui na Terra o cântico celestial, cuja nota tônica é a ação de graças. 7T, p. 244.  
Canções do Céu. 
Eles [muitos professos cristãos] não conhecem a linguagem do Céu, e não estão educando sua mente de modo a estar preparados para entoar os cânticos do Céu, ou deleitarem‐se nos cultos espirituais que ali ocuparão a atenção de todos. 2T, p. 265.
Louvor a Deus. 
"Aquele que oferece sacrifício de louvor", diz o Criador, "Me glorificará." Sal. 50:23. Todos os habitantes do Céu se unem a louvar a Deus. Aprendamos o cântico dos anjos agora, para que o possamos entoar quando nos unirmos a suas fileiras resplendentes. Digamos com o salmista: "Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver." Sal. 146:2.
"Louvem‐Te a Ti, ó Deus, os povos; louvem‐Te os povos todos." Sal. 67:5. PP, pp. 289,290.
Adoração nas cortes celestiais. 
A música forma uma parte do louvor a Deus nas cortes do céu, e nós deveríamos tentar, em nossos cânticos de louvor, nos aproximar o máximo possível à harmonia dos coros celestiais. O treinamento próprio da voz é um fator importante na educação, e não deve ser negligenciado. ST, 14 de março, 1900.
Cânticos de santos e anjos. 
Se, porém, os santos fixavam os olhares no prêmio que diante deles estava e glorificavam a Deus, louvando‐O, então os anjos levavam as alegres novas à cidade, e os outros que ali estavam tocavam suas harpas de ouro e cantavam em alta voz: "Aleluia", e as abóbadas celestiais ressoavam com seus belos cânticos. PE, p. 39.  
Misericórdia na Terra, Música no Céu. 
Ao abrirdes a porta aos necessitados e sofredores de Cristo, estais acolhendo anjos invisíveis. Convidais a companhia de seres celestiais. Eles trazem uma sagrada atmosfera de alegria e paz. Vêm com louvores nos lábios, e uma nota correspondente se ouve no Céu. Todo ato de misericórdia promove música ali. O Pai, em Seu trono, conta os abnegados obreiros entre Seus mais preciosos tesouros. DTN, p. 639.
Preparação para o Céu. 
Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida. 5T, p. 491.
O Canto como Parte da Adoração
Um ato de adoração como a oração. O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto como a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta. PP, p. 594.
O significado de palavras em cânticos.
Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. Se a criança é ensinada a compreender isto, ela pensará mais no sentido das palavras que canta, e se tornará mais suscetível à sua influência. Ed, p. 168.
Preparação para a igreja celestial
Deus é grande e santo; e para ser a alma humilde e crente, Sua casa na terra, o lugar onde Seu povo se reúne para adoração, é como a porta do céu. O canto de louvor, as palavras ditas pelos ministros de Cristo, são os agentes apontados por Deus para preparar um povo para a igreja celestial, para aquele louvor maior. YI, 8 de outubro, 1896.
Anjos no público de nossa igreja. 
Devemos lembrar sempre que, em cada assembléia de crentes na Terra, anjos de Deus estão escutando os testemunhos, hinos e orações. Devemos lembrar que nossos louvores são completados pelos coros de anjos celestiais. 6T, p. 367.
Tema de cada cântico. 
A ciência da salvação deve ser o âmago de todo sermão, o tema de todo canto. Seja essa ciência contida em toda súplica. Ev, p. 502.
Cante com espírito e entendimento. 
Assim como é difícil relacionar todos os males de uma adoração apenas formal, não há palavras para descrever as profundas bênçãos do louvor genuíno. Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cântico de ação de graças. Aquele que nos concedeu todos os dons, que nos habilitam a ser coobreiros de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensível a todos. Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta, e a expressão vocal distinta. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor a Deus seja entoado em tons claros e suaves, sem estridências que ofendam o ouvido. A habilidade de cantar é um dom de Deus; seja ela usada para Sua glória. 9T, pp. 143, 144.
Sem espírito nem entendimento. 
Muitos cantam belos hinos nas reuniões, hinos do que eles querem fazer, e pretendem fazer; mas alguns não fazem estas coisas; não cantam com o espírito e o entendimento também. Assim, na leitura da Palavra de Deus, alguns não são beneficiados porque não a põem em sua própria vida, não a praticam. Ev, p. 508.
Hinos para a ocasião.
Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e, todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada. Ev, p. 508.
Hinos congregacionais. 
Outro assunto que deve receber atenção, tanto nas reuniões campais quanto em outros lugares, é o do canto. Um pastor não deve designar hinos para serem cantados, enquanto não estiver certificado de que os mesmos são familiares aos que cantam. Uma pessoa capaz deve ser indicada para dirigir esse serviço, sendo seu dever verificar que se escolham hinos que possam ser entoados com o espírito e com o entendimento também. O canto é uma parte do culto de Deus, porém na maneira estropiada por que é muitas vezes conduzido, não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus. Deve haver sistema e ordem nisto, da mesma maneira que em qualquer outra parte da obra do Senhor.
Organizai um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com eles. Os que cantam devem esforçar‐se para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus. RH, 24 de julho, 1883.
Serviço de cânticos para todos. 
Nada de cunho teatral deve existir nas reuniões. Os cânticos não devem ser entoados por uns poucos apenas. Todos os presentes devem ser animados a se juntarem nos momentos de louvor. Há os que possuem o dom especial de cantar e vezes há que uma mensagem especial é transmitida em conseqüência do cântico entoado por uma única pessoa ou por várias pessoas juntas.Raras vezes, porém, deve o cântico ser entoado por uns poucos. A habilidade do canto é um talento de influência que Deus deseja que todos cultivem e usem para glória do Seu nome. 7T pp. 115, 116.
Canto simples e doce. 
Como pode Deus ser glorificado quando confiais para o vosso canto em um coro mundano que canta por dinheiro? Meu irmão, quando virdes essas coisas em seu verdadeiro aspecto, só tereis em vossas reuniões apenas o canto suave e simples, e pedireis a toda a congregação que se una a esse canto. Que importa, se entre os presentes há alguns cuja voz não é tão melodiosa como a de outros! Quando o canto é de molde a que os anjos se possam unir com os cantores, pode‐se causar no espírito uma impressão que o canto de lábios não santificados não pode produzir. Ev, p. 509.
Charme de canto congregacional. 
Não se deve negligenciar o canto nas reuniões realizadas. Deus pode ser glorificado por esta parte do culto. E quando cantores oferecem seus préstimos, devem ser aceitos. Dinheiro, porém, não deve ser usado para contratar cantores. Muitas vezes o canto de hinos simples pela congregação tem um encanto não possuído pelo canto de um coro, por mais hábil que seja. Ev, p. 509.
O reino de Deus mais do que mera forma. 
A forma e a cerimônia não constituem o reino de Deus. As cerimônias tornam‐se numerosas e extravagantes, quando se perdem os princípios vitais do reino de Deus. Mas não é forma e cerimônia o que Cristo requer. Ele almeja receber de Sua vinha frutos de santificação e altruísmo, atos de bondade, misericórdia e verdade.Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também. À vista de Deus estas coisas são como os galhos da figueira infrutífera, que só mostrava folhas pretensiosas. Cristo espera fruto,princípios de bondade, simpatia e amor. Estes são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que Cristo, a esperança da glória,está formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os membros poderão cantar, pois a alegria de Cristo está em sua alma, e esse canto podem eles dedicar como oferenda a Deus. Ev, p. 511, 512.
Serviço de cântico não um concerto. 
O que me foi apresentado é que, se o Pastor______ desse ouvidos ao conselho de seus irmãos, e não corresse da maneira por queo faz no esforço de obter grandes congregações, exerceria mais influência para bem, esua obra teria efeito mais benéfico. Ele deve cortar de suas reuniões tudo quanto tenha semelhança com exibições teatrais; pois tais aparências exteriores não dão nenhuma força à mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperar com ele, sua obra não precisará ser feita de modo tão dispendioso. Ele não necessitará então fazer tantas despesas em anúncios de suas reuniões. Não porá tanta confiança no programa musical. Esta parte de seu serviço é realizada mais à maneira de um
concerto teatral, do que de um serviço de canto em uma reunião religiosa. Ev, p. 501.
A preferência de Deus em música. 
As superfluidades que se introduziram no culto em ______, têm de ser vigorosamente evitadas. ... A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor, em seu coração. Estes foram "após seus ídolos”. Ev, p. 512.
Besteira na igreja.
Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus.
O Senhor revelou‐me que, se o coração está limpo e santificado, e os membros da igreja são participantes da natureza divina, sairá da igreja que crê a verdade um poder que produzirá melodia no coração. Os homens e as mulheres não confiarão então em sua música instrumental, mas no poder e graça de Deus, que proporcionará plenitude de alegria. Há uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja. ... Esta mensagem não se dirige apenas à igreja de ______, mas a todas as igrejas que lhe seguiram o exemplo. Ev, p. 512.  
Simplicidade nos cultos religiosos. 
Os verdadeiros pastores conhecem o valor da obra interior do Espírito Santo sobre o coração humano. Satisfazem‐se com a simplicidade nos cultos. Em vez de dar valor ao canto popular, volvem sua atenção principalmente para o estudo da Palavra, e dão de coração louvor a Deus. Acima do adorno exterior, consideram o interior, o ornamento de um espírito manso e quieto. Na sua boca não se acha engano. Ev, p. 502.
Obra do Espírito Santo. 
O coração de muitos no mundo, da mesma maneira que ode muitos membros da igreja, está faminto do pão da vida e sedento das águas da salvação. Acham‐se interessados no serviço de canto, mas não estão anelando isso,nem mesmo a oração. Querem conhecer as Escrituras. Que me diz a Palavra de Deus?O Espírito Santo está operando na mente e no coração, atraindo‐os ao pão da vida.Vêem tudo se mudando em torno deles. Os sentimentos humanos, as idéias do que constitui a religião, tudo muda. Eles vão para ouvir a Palavra tal como é. Ev, p. 501.
Equilíbrio devido em reuniões campais. 
Pode‐se melhorar nossa maneira de dirigir reuniões campais, de modo que todos os que a elas assistirem recebam trabalho mais direto. Realizam‐se algumas reuniões sociais na tenda grande, onde todos se reúnem para o culto; mas essas são tão grandes, que apenas um pequeno número pode tomar parte, e muitos falam tão baixo que apenas poucos os ouvem. ... Em alguns casos muito tempo se dedicou ao canto. Cantou‐se um longo hino antes da oração, e outro longo hino após a oração, e muito canto intercalado através de toda a reunião. Assim,momentos foram empregados imprudentemente, e não se conseguiu metade do bem que se poderia ter alcançado, se esses preciosos períodos houvessem sido dirigidos devidamente. Ev, p. 511.
Acompanhamento instrumental. 
Nos cultos de nossas campais, deve haver música vocal e instrumental. Instrumentos musicais eram utilizados nos serviços religiosos dos tempos antigos. Os adoradores louvavam a Deus com a harpa e címbalo, e a música deve ter também seu lugar em nossos cultos. Fará aumentar o interesse. 6T, p. 62.Cuidado na condução do serviço de cânticos. Escolha‐se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico. Nem sempre o canto deve ser feito apenas por alguns. Permita‐se o quanto possível que toda a congregação dele participe. OE, pp. 357, 358.
O Canto como Meio de Testemunho
Instrumentalidade para salvação. A melodia do canto, derramada de muitos corações expressada clara e distintamente, é uma das instrumentalidades de Deus na obra de salvar almas. 5T, p. 493.
Poder para ganhar almas. Há muita emoção e música na voz humana, e se o aluno fizer decididos esforços, adquirirá hábitos de falar e cantar que lhes serão uma força no ganhar almas para Cristo. Ev, p. 504.
Dons de Deus. 
A voz, a influência e o tempo – tudo isso são dons de Deus, e devem ser usados para salvar pessoas para Cristo. 9T, p. 38.
Evangelistas cantores. À noite um grande auditório reuniu‐se na igreja para ouvir o programa musical oferecido pelo irmão Beardslee e seus alunos. O bom canto é uma parte importante do culto a Deus. Estou contente de que o irmão Beardslee esteja adestrando os alunos, de modo que possam ser cantores‐evangelistas. FEC, p. 487.
Canto em visita ao lar. 
Aprendei a cantar os hinos mais simples. Eles vos ajudarão no trabalho de casa em casa, e corações serão tocados pela influência do Espírito Santo. Cristo muitas vezes era ouvido a cantar hinos de louvor. ... Havia alegria em Seu coração. Aprendemos da Bíblia que há alegria entre os anjos do Céu quando um pecador se arrepende, e que o Senhor Se regozija com Sua igreja quando esta canta.MCH, p. 238.
Canto jovem para classes mais altas.
 Alunos, ide aos caminhos e valados. Esforçaivos por alcançar as classes elevadas assim como as mais humildes. Entrai no lar do rico e do pobre e, à medida que tiverdes oportunidade, perguntai: "Gostaríeis de que cantássemos? Teríamos prazer em cantar alguns hinos para ouvirdes." Depois, ao estarem os corações abrandados, talvez se abra o caminho para fazerdes uma breve oração pedindo a bênção de Deus. Não haverá muitas pessoas que o recusem. Tal
ministério é genuína obra missionária. Deus deseja que cada um de nós seja convertido, e que aprendamos a nos engajar em intenso esforço missionário. Ele nos abençoará nesse serviço para outros, e nós veremos Sua salvação. RH, 27 de agosto,1903.
Serviço de cântico durante viagem. 
Tivemos no sábado um serviço de canto. O irmão Lawrence, que é musicista, dirigiu o canto. Todos os passageiros no vagão pareciam deleitar‐se grandemente com essa prática, e muitos deles se uniram ao canto. No domingo tivemos outro serviço de canto, depois do qual o Pastor Corliss fez breve palestra tomando como texto as palavras: "Vede que grande amor nos tem
concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus." I João 3:1. Os passageiros escutaram atentamente, parecendo gostar do que foi dito. Na segunda tivemos mais canto, e todos nós parecíamos estar sendo mais unidos. Ev, p. 503.
Anjos como professores de canto. 
Há necessidade dos que tenham o dom do canto.O cântico é um dos meios mais eficazes para imprimir a verdade espiritual no coração. Muitas vezes pelas palavras do cântico sacro franquearam‐se as fontes de penitência e fé. Os membros da igreja, jovens e adultos, devem ser educados para que saiam a proclamar esta última mensagem ao mundo. Se forem em humildade, os anjos de Deus os acompanharão, ensinando‐lhes como erguer a voz em oração, como fazê‐lo em cântico, e como proclamar a mensagem do evangelho para este tempo. MCH, p.238.
O Canto na Experiência de Israel
Canto e eventos da história humana. A melodia de louvor é a atmosfera do Céu; e,quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico  ‐ "ações de graças e voz de melodia". Isa. 51:3. Sobre a Terra recém‐criada que aí estava, linda e sem mácula, sob o sorriso de Deus, "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam". Jó 38:7. Assim, os corações humanos, em simpatia com o Céu, têm correspondido à bondade de Deus em notas de louvor. Muitos dos fatos da história humana se têm ligado a cânticos. Ed, p. 161.
Cruzando o Mar Vermelho. 
O mais antigo cântico procedente de lábios humanos,registrado na Bíblia, foi aquela gloriosa expansão de ações de graças pelo povo de Israel no Mar Vermelho. Ed, p. 162.
Miriã como líder do coral.
Semelhante à voz do grande abismo, surgiu das vastas hostes de Israel aquela sublime tributação de louvor. Deram‐lhe início as mulheres de Israel, indo à frente Miriã, irmã de Moisés, ao saírem elas com tamboril e danças. Longe, por sobre o deserto e o mar, repercutia o festivo estribilho, e as montanhas ecoavam as palavras de seu louvor  ‐  "Cantai ao Senhor, porque sumamente Se exaltou”. PP, pp. 288, 289.
Cântico de Moisés.
Estas palavras [cântico de Moisés] foram repetidas a todo o Israel, e formaram um cântico que era freqüentemente cantado, derramado em sublimes acentos de melodia. Isto foi a sabedoria de Moisés, apresentar‐lhes a verdade em cântico para que, em acentos melodiosos, eles se familiarizassem com ela, e ficasse gravada na mente de toda a nação, adultos e jovens. Era importante as crianças aprenderem o canto; pois isto lhes falaria para advertir, restringir, reprovar e animar. Era um sermão contínuo. Ev, pp. 496, 497.
Cânticos como profecias.
A fim de mais profundamente gravar em todos os espíritos estas verdades, o grande chefe incorporou‐as em poesia sacra. Este cântico não era somente histórico, mas também profético. Ao mesmo tempo em que de novo referia o maravilhoso trato de Deus para com Seu povo no passado, prefigurava também os grandes acontecimentos do futuro, a vitória final dos fiéis quando Cristo vier a segunda vez, com poder e glória. Ordenou‐se ao povo que confiasse à memória esta história poética, e a ensinasse a seus filhos, e filhos de seus filhos. Deveria ser cantada pela congregação quando se reunia para o culto, e ser repetida pelo povo ao saírem eles para o seu labor cotidiano. PP, pp. 467, 468.
Os mandamentos de Deus cantados. 
Enquanto o povo viajava pelo deserto, muitas lições preciosas se lhes fixavam na mente por meio de cânticos. Na ocasião em que se livraram do exército de Faraó, todo o povo de Israel participou do canto de triunfo. Ao longe, pelo deserto e pelo mar, ecoava o festivo estribilho, e as montanhas repercutiam as modulações de louvor: "Cantai ao Senhor, porque sumamente Se exaltou." Êx. 15:21. Muitas vezes na jornada se repetia este cântico, animando os corações e acendendo a fé nos viajantes peregrinos. Os mandamentos, conforme foram dados no Sinai, com promessas de favor de Deus e referências às Suas maravilhosas obras em seu livramento, foram por orientação divina expressos em cântico, e cantados ao som de música instrumental, sendo devidamente acompanhados pelo povo. Assim, elevavam‐se seus pensamentos acima das provações e dificuldades do caminho; abrandava‐se, acalmava‐se aquele espírito inquieto e turbulento; implantavam‐se os princípios da verdade na memória; e fortalecia‐se a fé. A ação combinada ensinava ordem e unidade, e o povo era levado a um contato mais íntimo com Deus e uns com outros. Ed, p. 39.
Palavras da lei em música. 
Moisés orientou os israelitas a porem as palavras da lei em música. Enquanto os filhos mais velhos tocavam instrumentos, os mais novos marchavam cantando em concerto o canto dos mandamentos de Deus. Em anos posteriores eles conservavam na memória as palavras da lei que haviam aprendido durante a infância. Se era essencial que Moisés incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei verso por verso, quão essencial é, no tempo atual, ensinar a nossos filhos a Palavra de Deus! Vamos nós em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a observarem os mandamentos ao pé da letra. Façamos tudo quanto nos é possível para fazer música em nosso lar, para que Deus possa aí entrar. Ev, pp. 499,500.
Cânticos memoriais
O procedimento de Deus com Seu povo deve ser lembrado freqüentemente. ...Para que este não esqueça a história do passado, Deus ordenou a Moisés que pusesse esses acontecimentos num hino, para que os pais pudessem ensiná‐lo aos filhos. ... Necessitamos rememorar freqüentemente a bondade do Senhor e louvá‐Lo pelas Suas maravilhas. 6T, pp. 364, 365.
Música na escola dos profetas. 
Os principais assuntos nos estudos destas escolas eram a lei de Deus, com as instruções dadas a Moisés, história sagrada, música sacra e poesia. ... O intelecto santificado tirava do tesouro de Deus coisas novas e velhas, e o Espírito divino era manifesto na profecia e no cântico sagrado. Ed, p. 47.
Melodia sagrada para estudantes. 
A arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada. Não se ouviam valsas frívolas ou canções petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus a atenção; ouviam‐se, porém, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador, que engrandeciam Seu nome e relatavam Suas obras maravilhosas. Deste modo, fazia‐se com que a música servisse a um santo propósito:erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e elevador, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. FEC, pp. 97, 98.
Música para um propósito santo.
Fazia‐se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usá‐lo para glorificar a Deus! O amor pelmúsica leva os incautos a unir‐se com os amantes do mundo nas reuniões de diversões aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que é uma grande bênção quando devidamente usado, torna‐se um dos mais bem‐sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente, do dever e da contemplação das coisas eternas. PP, p. 594.
Os Salmos de Davi, contínua inspiração.
 A comunhão com a natureza e com Deus...não somente deviam modelar o caráter de Davi, e influenciar na sua vida futura, mas também deveriam, mediante os salmos do suave cantor de Israel, e em todas as eras vindouras, acender o amor e a fé nos corações do povo de Deus, levando‐os mais perto do coração sempre amante dAquele em quem vivem todas as Suas criaturas. PP,p. 642.
A adoração de Davi em canto. 
Revelações diárias do caráter e majestade de seu Criador enchiam o coração do jovem poeta, de adoração e regozijo. Na contemplação de Deus e Suas obras, as faculdades do espírito e coração de Davi estavam a desenvolver‐se e a fortalecer para a obra de sua vida posterior. Ele diariamente vinha ater uma comunhão mais íntima com Deus. Sua mente estava constantemente a penetrar novas profundidades, à busca de novos assuntos para inspirar seus cânticos e despertar a música de sua harpa. A pujante melodia de sua voz, derramada no ar,ecoava nas colinas como que em resposta ao regozijo do cântico dos anjos no Céu. PP,p. 642.
Música do Céu para o rei Saul. 
Na providência de Deus, Davi, como hábil executor de harpa, foi trazido perante o rei. Seus acordes sublimes e de inspiração celestial tiveram o desejado efeito. A acalentada melancolia que, semelhante a uma nuvem negra, se fixara no espírito de Saul, desapareceu como por encanto. PP, p. 643.
Consolação na música. 
[Davi] Estivera na corte do rei, e vira a responsabilidade da realeza. Descobrira algumas das tentações que assediavam a alma de Saul, e penetrara alguns dos mistérios no caráter e trato do primeiro rei de Israel. Vira a glória da realeza ensombrada pela escura nuvem da tristeza, e compreendeu que a casa de Saul, em sua vida particular, estava longe de ser feliz. Todas estas coisas serviam para trazer pensamentos inquietadores àquele que fora ungido para ser rei de Israel. Mas, quando se achava absorto em profunda meditação, e perseguido por pensamentos de ansiedade, volvia à sua harpa, e arrancava acordes que elevavam seu espírito ao Autor de todo o bem, e dissipavam‐se as negras nuvens que pareciam obscurecer o horizonte do futuro. PP, p. 644.
Davi como líder da música.
Os homens de Israel iam em seguimento, com exultantes aclamações, e com cânticos de regozijo, unindo‐se melodiosamente uma multidão de vozes com o som de instrumentos músicos; "Davi, e toda a casa de Israel,alegravam‐se perante o Senhor, ... com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos”. PP, pp. 704, 705.
Música para a procissão da arca. 
O triunfal cortejo aproximou‐se da capital,acompanhando o símbolo sagrado de seu Rei invisível. Então uma explosão de cânticos exigiu dos guardas sobre os muros que as portas da santa cidade se abrissem amplamente: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai‐vos, ó entradas eternas,e entrará o Rei da glória." Um grupo de cantores e instrumentistas respondeu: "Quem é este Rei da glória?" De outro grupo veio a resposta: "O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra." Então, centenas de vozes, unindo‐se, avolumaram o coro triunfal: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai‐vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da glória." De novo se ouve a alegre interrogação: "Quem é este Rei da glória?" E a voz daquela grande multidão, "como o som de muitas águas", foi ouvida em arrebatadora resposta: "O Senhor dos exércitos; Ele é o Rei da glória." Sl. 24:7‐10.PP, pp. 707, 708.
Cânticos da experiência de Davi.
E o Salmo cinqüenta e um é uma expressão do arrependimento de Davi, quando lhe veio de Deus a mensagem de reprovação. ...Desta maneira, em um cântico sagrado que havia de ser entoado nas assembleias públicas de seu povo, na presença da corte  ‐ sacerdotes e juízes, príncipes e homens de guerra  ‐  e que conservaria até a última geração o conhecimento de sua queda,relatou o rei de Israel o seu pecado, o seu arrependimento e sua esperança de perdão pela misericórdia de Deus. PP, pp. 724, 725.Música a fim de libertar da idolatria. O serviço do cântico tornou‐se uma parte regular do culto religioso; e Davi compôs salmos, não somente para o uso dos sacerdotes no serviço do santuário, mas também para serem cantados pelo povo em suas jornadas ao altar nacional nas festas anuais. A influência assim exercida era de grande alcance, e teve como resultado libertar da idolatria a nação. Muitos dos povos circunvizinhos, vendo a prosperidade de Israel, eram levados a pensar favoravelmente acerca do Deus de Israel, que havia feito tão grandes coisas por Seu povo. PP, p. 711.
Cânticos para provações difíceis.
Quais seriam os sentimentos daquele pai e rei, tãocruelmente ultrajado, neste perigo terrível? Como homem valoroso, homem de guerra, e rei, cuja palavra era lei, traído por seu filho, a quem amara, com quem fora condescendente, e em quem imprudentemente confiara; ofendido e abandonado pelos súditos que a ele estavam ligados pelos mais fortes laços de honra e lealdade  ‐ com que palavras derramou Davi os sentimentos de sua alma? Na hora de sua mais negra prova, o coração de Davi estava firme em Deus, e ele cantou. [Ver Sl. 3:1‐8] PP, pp. 741, 742.
Parte do sistema do santuário. 
Levando ao templo a arca sagrada que continha as duas tábuas de pedra em que, pelo dedo de Deus, haviam sido escritos os preceitos do decálogo, Salomão seguira o exemplo de seu pai Davi. A cada seis passos oferecia sacrifícios; e com canto e música e com grande cerimônia, "trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, à santidade das santidades". 2Cr. 5:7. Ao penetrarem no interior do santuário, tomaram os lugares que lhes eram designados. Os cantores  ‐ levitas vestidos de linho branco, com címbalos, e com alaúdes, e com harpas  ‐ permaneceram de pé para o oriente do altar, e com eles até cento e vinte sacerdotes que tocavam as trombetas. 2Crô. 5:12. PR, pp. 38, 39.
Cânticos para batalha. "Então Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando ao Senhor.E levantaram‐se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, com voz muito alta". Pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa. Ao avançarem para a batalha, Josafá disse:"Ouvi‐me, ó Judá, e vós moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e sereis prosperados". "E aconselhou‐se como povo, e ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa." II Crôn.20:14‐21. Esses cantores iam diante do exército, erguendo suas vozes em louvor a Deus pela promessa de vitória. Era uma maneira singular de ir à batalha contra o exército do inimigo  ‐ louvando ao Senhor com cânticos, e exaltando o Deus de Israel.
Este era seu hino de batalha. Eles possuíam a beleza da santidade. Se mais louvores de Deus tivessem lugar agora, esperança e coragem e fé aumentariam constantemente. E isto não fortaleceria as mãos dos valentes soldados que hoje estão firmes em defesa da verdade? PR, pp. 201, 202.
A descrição de Neemias das canções levitas. 
Os levitas, em seu hino registrado por Neemias, cantaram: "Tu só és Senhor, Tu fizeste o céu, o Céu dos céus, e todo o seu exército; a Terra e tudo quanto nela há; ... e Tu os guardas em vida a todos". Ne. 9:6PP, p. 115.
O cuidado de Deus com Israel. 
E o hino dos levitas, registrado por Neemias, descreve vividamente o cuidado de Deus por Israel, mesmo durante aqueles anos de rejeição e banimento: "Tu, pela multidão das Tuas misericórdias, os não deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca deles se apartou de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para os alumiar e mostrar o caminho por onde haviam de ir. E deste o Teu bom Espírito, para os ensinar; e o Teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede. Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto; ... seus vestidos se não envelheceram, e os seus pés se não incharam." Ne. 9:19‐21 PP, pp. 406, 407.
Louvor na época de Esdras.
Então da multidão reunida [durante a Festa das Trombetas na época de Esdras depois da reconstrução do muro de Jerusalém], ao se levantarem com as mãos estendidas para o céu, elevou‐se o cântico: "Bendigam o nome da Tua glória, que está levantado sobre toda a bênção e louvor. Tu só és Senhor,Tu fizeste o Céu, o Céu dos Céus, e todo o seu exército, a Terra e tudo quanto nela há,os mares e tudo quanto neles há, e Tu os guardas em vida a todos, e o exército dos Céus Te adora." Ne. 9:5 e 6. Findo o cântico de louvor, os líderes da congregação
relataram a história de Israel, mostrando quão grande tinha sido a bondade de Deus para com eles, e como tinha sido grande a ingratidão deles. PR, p. 666.
Cânticos de viagens a Jerusalém.
A viagem a Jerusalém [quando famílias judaicas compareciam às festas], daquela maneira simples, patriarcal, por entre as belezas da primavera, o esplendor do verão, ou a glória de um outono amadurecido, era um deleite. Com ofertas de gratidão vinham eles, desde o varão de cabelos brancos até a criancinha, a fim de se encontrarem com Deus em Sua santa habitação. Enquanto viajavam, as experiências do passado, as histórias que tanto idosos como jovens ainda amam tanto, eram de novo contadas às crianças hebréias. Eram cantados os cânticos
que os haviam encorajado na peregrinação no deserto. Os mandamentos de Deus eram entoados em cantochão e, em combinação com as abençoadas influências da natureza e da amável associação humana, fixavam‐se para sempre na memória de muita criança e jovem. Ed, p. 42.
Música na festa dos tabernáculos. 
Com hinos sagrados e ações de graças,celebravam os adoradores essa ocasião. Pouco antes da festa vinha o dia da expiação;quando, depois de confessados os pecados, se declarava o povo em paz com o Céu.Assim se preparava o caminho para o regozijo da festa. "Louvai ao Senhor, porque Ele é bom, porque a Sua benignidade é para sempre" (Sl. 106:1), eram as palavras que se erguiam triunfalmente, ao passo que toda espécie de música, de mistura com aclamações de hosanas, acompanhavam o unido canto.  O templo era o centro da alegria geral. Ali se achava a pompa das cerimônias sacrificais. Ali, enfileirados de ambos os lados da escada de branco mármore do sagrado edifício, dirigia o coro dos levitas o serviço de cântico. A multidão dos adoradores, agitando ramos de palma e murta, unia sua voz aos acordes e repetia o coro; e, novamente, a melodia era cantada por vozes próximas e distantes, até que as circundantes colinas ressoavam todas o louvor.À noite, o templo e o pátio brilhavam pelas luzes artificiais. A música, o agitar dos ramos de palmeira, os alegres hosanas, o grande ajuntamento de povo sobre o qual se espargia a luz irradiada das lanternas suspensas, os paramentos dos sacerdotes e a majestade das cerimônias, combinavam‐se para tornar a cena profundamente impressiva aos espectadores. No entanto, a mais impressionante cerimônia da festa,que mais júbilo produzia, era a que comemorava o acontecimento da peregrinação no deserto. Aos primeiros raios da aurora, os sacerdotes faziam soar longa e penetrantemente as trombetas de prata, e as trombetas em resposta e as alegres aclamações do povo de suas cabanas, ecoando por montes e vales, saudavam o dia da festa. Então o sacerdote tirava das correntes do Cedrom um vaso de água e, erguendo‐o, enquanto as trombetas soavam, subia ao compasso da música, os amplos degraus do templo,com andar lento e cadenciado, cantando, entretanto: "Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém." Sl. 122:2.
Levava o cântaro ao altar, que ocupava posição central no pátio dos sacerdotes. Alise achavam duas bacias de prata, tendo um sacerdote junto de cada uma. A ânfora de água era despejada numa, e uma de vinho, noutra; e o conteúdo de ambas corria por um tubo que ia dar no Cedrom e ter ao Mar Morto. Essa apresentação de água consagrada representava a fonte que, ao mando de Deus, brotara da rocha para saciara sede dos filhos de Israel. Então, irrompiam os jubilosos acentos: "Eis que o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico"; "com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Is. 12:2 e 3. DTN, pp. 448, 449.  
Cânticos na entrada triunfal de Jesus. 
Das multidões reunidas para assistir à páscoa, milhares saem ao encontro de Jesus. Saúdam‐nO com o agitar das palmas e cânticos sagrados. DTN, p. 571.
Louvor na última ceia. 
Antes de deixar o cenáculo, o Salvador dirigiu os discípulos num hino de louvor. Sua voz se fez ouvir, não nos acentos de uma dolorosa lamentação, mas nas jubilosas notas da aleluia pascoal. [Ver Sl. 117] DTN, p. 672.
O Canto na Ressurreição e Ascensão de Jesus
A recepção do Céu ao Senhor ressurreto. Na ressurreição viram [os soldados guardando a tumba de Jesus] o resplendor dos anjos iluminar a noite, e ouviram os habitantes do Céu cantarem com grande alegria e triunfo. DTN, p. 780.
Cânticos da hoste angelical. 
Vêem [os soldados guardando a tumba] Jesus sair do sepulcro, e ouvem‐nO proclamar sobre o túmulo aberto: "Eu sou a ressurreição e avida." Ao ressurgir Ele em majestade e glória, a hoste angélica se prostra perante o Redentor, em adoração, saudando‐O com hinos de louvor. DTN, p. 780.
Louvor a Cristo em Sua ascensão. 
Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. Ao aproximar‐se da cidade de Deus, cantam, como em desafio, os anjos que compõem o séquito: "Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai‐vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória"!  
Jubilosamente respondem as sentinelas de guarda: "Quem é este Rei da Glória?"Isto dizem elas, não porque não saibam quem Ele é, mas porque querem ouvir a resposta de exaltado louvor: "O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai‐vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da glória"!
Novamente se faz ouvir o desafio: "Quem é este Rei da Glória?", pois os anjos nunca se cansam de ouvir o Seu nome ser exaltado. E os anjos da escolta respondem: "O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da Glória!" Sl. 24:7‐10.Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia. ...  
Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida, o atingido flanco, os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua segunda vinda. Aproxima‐Se do Pai, em quem há alegria a cada pecador que se arrepende; que sobre ele Se regozija com júbilo. ...  
Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra‐se perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre aclamação: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças"! Apoc. 5:12.
Hinos de triunfo misturam‐se com a música das harpas angélicas, de maneira que o Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu. Achou‐se a perdida. O Céu ressoa com altissonantes vozes que proclamam: "Ao que está assentado sobre o trono,e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Ap. 5:13 DTN, pp. 833‐835.
O Canto na Última Grande Crise
Canto dos Anjos agora. "Aquele que oferece sacrifício de louvor", diz o Criador, "Me glorificará." Sl. 50:23. Todos os habitantes do Céu se unem a louvar a Deus.Aprendamos o cântico dos anjos agora, para que o possamos entoar quando nos unirmos a suas fileiras resplendentes. Digamos com o salmista: "Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver." Sal. 146:2.
"Louvem‐Te a Ti, ó Deus, os povos; louvem‐Te os povos todos." Sl. 67:5 PP, pp. 289,290.
Em sombras de aflição. 
À plena luz do dia, e ouvindo a música de outras vozes, o pássaro engaiolado não aprenderá a canção que o dono procure ensinar‐lhe. Aprende um fragmento desta, um trilo daquela, mas nunca uma melodia determinada e completa. Eis, porém que o dono cobre a gaiola e a coloca onde o pássaro não ouvirá senão o canto que se lhe pretende ensinar. Nas trevas, o pássaro tenta, tenta de novo,modular aquele canto, até que por fim o entoa em perfeita melodia. Pode então sair o pássaro da obscuridade e voltar à luz: não esquecerá jamais a melodia que se lhe
ensinou. É assim que Deus procede com os Seus filhos. Ele tem um canto para nos ensinar, e quando o houvermos aprendido no meio das sombras da aflição, poderemoscantá‐lo para sempre. CBV, p. 472.
Esperança na crise final. 
Por entre as sombras cada vez mais profundas da última egrande crise da Terra, a luz de Deus resplandecerá com maior brilho, e o canto deconfiança e esperança ouvir‐se‐á nos mais claros e sublimes acordes. Ed, p. 166.
Cântico triunfante na vinda de Jesus. 
Por uma fenda nas nuvens [no tempo do fim, quando o povo de Deus está sendo entregue], fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis, mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus. Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto do pavilhão do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu. Uma mudança maravilhosa sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face mesmo da morte. Foram subitamente libertos da negra e terrível tirania de homens transformados em demônios. Seu rosto, pouco antes tão pálido, ansioso e descomposto, resplandece agora de admiração, fé e amor. Sua voz ergue‐se em cântico triunfal: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.Pelo que não temeremos, ainda que a Terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza." Sl. 46:1‐3 GC, pp. 638, 639.
Os Cânticos dos Redimidos
Uma prévia do Céu. Minha atenção foi então dirigida para a glória do Céu, para os tesouros acumulados pelos fiéis. Tudo era amável e glorioso. Os anjos cantavam um cântico maravilhoso, depois paravam de cantar, tiravam as coroas de suas cabeças e as lançavam muito brilhantes aos pés do adorável Jesus, e com vozes melodiosas clamavam: "Glória, Aleluia!" Uni‐me a eles em seus cânticos de louvor e honra ao Cordeiro, e toda a vez que eu abria a boca para louvá‐Lo, experimentava um indizível senso de glória que me circundava. PE, p. 66.
Cântico dos santos. 
E todos exclamamos ‐ "Aleluia! é muito fácil alcançar o Céu!" ‐ e tocamos nossas gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Céu reboassem. PE, p. 17.
Cânticos dos filhos de Deus. 
Toda a natureza, em sua incomparável formosura,oferecerá a Deus um tributo de louvor e adoração. O mundo será banhado com a luz do Céu. A luz da Lua será como a luz do Sol, e a luz do Sol será sete vezes maior do que é hoje. Os anos decorrerão na alegria. Sobre essa cena, as estrelas da manhã cantarão em uníssono, e os filhos de Deus exultarão de alegria, enquanto Deus e Cristo Se unirão proclamando: "Não haverá mais pecado nem morte." (Ap. 21:4) CBV, p. 506.
Coro dos redimidos e dos anjos. 
Detende‐vos no limiar da eternidade, e escutai as alegres boas‐vindas dadas àqueles que nesta vida cooperaram com Cristo,considerando como privilégio e honra sofrer por Sua causa. Com os anjos, eles lançam suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.... Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:12 e 13. Aí os remidos saúdamaqueles que os conduziram ao excelso Salvador. Unem‐se no louvor dAquele que morreu para que os seres humanos pudessem fruir a vida que se mede com a de Deus.O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus.Todos entoam o jubiloso coro: "Digno é o Cordeiro, que foi morto" (Ap. 5:12) e que nos remiu para Deus. CBV, pp. 506, 507.
Cântico de Moisés e do Cordeiro.
Este cântico e o grande livramento que ele comemora, produziram uma impressão que nunca se dissiparia da memória do povo hebreu. De século em século era repercutido pelos profetas e cantores de Israel,testificando que Jeová é a força e livramento daqueles que nEle confiam. Aquele cântico não pertence ao povo judeu unicamente. Ele aponta, no futuro, a destruição
de todos os adversários da justiça, e a vitória final do Israel de Deus. O profeta de Patmos vê a multidão vestida de branco, dos que "saíram vitoriosos", em pé sobre o"mar de vidro misturado com fogo", tendo as "harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Ap. 15:2 e 3.
"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua benignidade e da Tua verdade." Sl. 115:1. Tal era o espírito que penetrava o cântico do livramento de Israel, e é o espírito que deveria habitar no coração de todos os que amam e temem a Deus. Libertando nossas almas do cativeiro do pecado, Deus operou para nós um livramento maior do que o dos hebreus no Mar Vermelho. Como a hoste dos hebreus, devemos louvar ao Senhor com o coração, com a alma, e com a voz, pelas Suas maravilhosas obras aos filhos dos homens. Aqueles que meditam nas grandes bênçãos de Deus, e não se esquecem de Suas menores dádivas, cingir‐se‐ão de alegria,e entoarão sinceros hinos ao Senhor. As bênçãos diárias que recebemos das mãos de Deus, e acima de tudo, a morte de Jesus para trazer a felicidade e o Céu ao nosso alcance, devem ser objeto de gratidão constante. Que compaixão, que amor incomparável, mostrou‐nos Deus, a nós pecadores perdidos, ligando‐nos consigo, para que Lhe sejamos um tesouro particular!Que sacrifício foi feito por nosso Redentor, para que possamos ser chamados filhos de Deus! Devemos louvar a Deus pela bem‐aventurada esperança que nos expõe o grande plano da redenção; devemos louvá‐Lo pela herança celestial, e por Suas ricas promessas; louvá‐Lo pelo fato de que Jesus vive para interceder por nós. PP, p. 289.
O Rei em sua beleza. 
Aqueles que, a despeito de tudo mais, se põem nas mãos de Deus, para ser e fazer tudo quanto Ele queira que façam, verão o Rei em Sua formosura. Verão Seus incomparáveis encantos e, tocando suas harpas de ouro,encherão todo o Céu com preciosa música e com os cantos do Cordeiro. Ev, p. 503.
Coros dos abençoados. 
Os anjos olham para o futuro com a mais intensa expectação, aguardando a vitória final do povo de Deus, quando serafim e querubim bem como "milhares de milhares, ... e milhões de milhões" (Dn. 7:10) entoarão as antífonas dos remidos e celebrarão as vitórias das atividades  intercessórias no sentido de salvar o homem. MCH, p. 307.
A palma do vencedor e a harpa resplandecente. 
Em cada mão são colocadas apalma do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirandolhes suave música em ricos e melodiosos acordes. Indizível arrebatamento faz vibrar todo coração, e toda voz se ergue em grato louvor: "Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre." Ap. 1:5 e 6 DTN, p. 646.
O som da música no Céu. 
O profeta ouviu ali o soar de música e cânticos, cânticos e música como, salvo nas visões de Deus, nenhum ouvido mortal ouviu ou a mente concebeu. "E os resgatados do Senhor voltarão, e virão a Sião, com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido." Is. 35:10. "Gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia." Isa. 51:3. "E os cantores e tocadores de instrumentos entoarão." Sl. 87:7."Estes alçarão a sua voz, e cantarão com alegria; por causa da glória do Senhor." Is.24:14. PR, p. 730.
O cântico dos 144.000. 
Estes são aqueles que estão sobre o Monte Sião com o Cordeiro, tendo o nome do Pai escrito em sua testa. Eles entoam o novo cântico diantedo trono, aquele cântico que nenhum homem pode aprender a não ser os cento equarenta e quatro mil que foram redimidos da terra. PR, p. 591.
Aclamação na Nova Terra. 
No cume do mesmo pousarão Seus pés quando vier outra vez. Não como varão de dores, mas como glorioso e triunfante rei estará sobre o Monte das Oliveiras, enquanto as aleluias dos hebreus se misturarão com os hosanas dos gentios, e as vozes dos remidos, qual poderosa hoste, hão de avolumar‐se na aclamação: "Coroai‐O Senhor de todos." DTN, p. 830.
Louvor de um Sábado a outro.
Quando se der a "restauração de todas as coisas, as quais Deus falou por boca dos Seus santos profetas, desde o princípio do mundo" (Atos3:21, Versão de Figueiredo), o sábado da criação, o dia em que Jesus esteve em repouso no sepulcro de José, será ainda um dia de descanso e regozijo. O Céu e a Terra se unirão em louvor, quando, "desde um sábado até ao outro" (Is. 66:23), as nações dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e o Cordeiro. DTN, pp. 769, 770.
Um eterno coro de louvor. 
E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar‐lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor."E ouvi a toda a
criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc.5:13. O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor. DTN, p. 678.


por Ellen G. White, editado por site Bíblia e a Ciência

segunda-feira, 5 de março de 2012

Da Concepção ao Nascimento

''Uma estrutura tão perfeita e organizada que é difícil não atribuir uma Divindade a ela''

ONU insiste para que haja união de todas as religiões

Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, destacou recentemente o potencial “de todas as religiões do mundo” para promoverem a paz e a estabilidade no mundo. “Reconhecemos e celebramos os valores que são partilhados pelas tradições religiosas”, disse. Ele afirmou também que as religiões têm princípios comuns que podem ser usados ​​para trazer unidade e harmonia entre as pessoas.

Seu discurso foi por ocasião da Semana Mundial da Harmonia Interreligiosa, realizada em Nova York, e reuniu representantes de diferentes credos religiosos.

Para Al-Nasser, as religiões e as Nações Unidas têm muito em comum: “Essas semelhanças incluem o respeito pelos direitos humanos – confrme está na Declaração Universal dos Direitos Humanos – a afirmação do valor igual de todos os seres humanos e a importância da compaixão e serviço ao próximo e as aspirações universais pela paz”.

Os estados-membros da ONU decidiram num assembleia em 2010 realizar o evento anualmente. O presidente da Assembleia Geral detacou que a ONU foi estabelecida para “permitir a procura de valores universais como a paz, liberdade, direitos humanos, dignidade e uma unicidade da humanidade, que também são adotados por muitas religiões no mundo”.

A Vice-Secretária-Geral Asha-Rose Migiro destacou que, embora a fé seja ”a ligação que muitas vezes une as comunidades e as culturas ao redor do mundo”, muitas vezes foi usada como uma desculpa para “enfatizar as diferenças e aprofundar as divisões”.

“Só ao encontrarmos uma causa comum, no respeito mútuo de valores espirituais e morais é que podemos esperar que haja verdadeira harmonia entre as nações e os povos”, disse ela.

Migiro enfatizou: “O evento de hoje é uma prova dos benefícios que podem derivar de caminharmos juntos e aprendermos uns com os outros”.

Ela pediu ainda que as comunidades religiosas se posicionem contra o extremismo e a intolerância, permanecendo firmes na luta pela justiça social, dignidade e compreensão mútua.

Foi anunciado ainda que em 22 de março haverá um dia temático na Assembleia, visando “promover a compreensão intercultural para a construção de sociedades pacíficas e inclusivas”, questões que já foram levantadas ano passado no 4 º Fórum da ONU - Aliança das Civilizações em Doha, no Catar.

Fonte - Gospel Prime

Nota Cristo Voltará: Os que deram grande incentivo para que a ONU se envolvesse na união das religiões e igrejas foram o rei da Arábia Saudita e líderes políticos da Rússia. Ou seja, vem basicamente do Islã e de um país ex. comunista. E tem o apoio de grandes líderes mundiais. A intenção é criar condições para a “paz e segurança” no mundo, e esse é o objetivo primeiro no Estatuto da ONU bem como no movimento do Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso. A expressão “paz e segurança” vem sendo muito pronunciada nos altos fóruns globais. Porém, se atentar bem para o texto acima, na verdade ele permite perceber que vem pela frente a não tolerância da pregação do evangelho de CRISTO, em seu lugar, uma outra pregação, filosófica e comum entre as religiões e igrejas, associada aos desejos oriundos dos líderes políticos e econômicos.

O que significa a “Festa da Lua Nova” em Isaías 66:23?


No cerimonial religioso hebreu, a “Festa da Lua Nova” ocorria no início de “cada mês”, sendo celebrada “todos os meses do ano” (Nm 28:11 e 14). Como ocasião especial de adoração (Ez 46:1-8), nesse dia tocavam-se as trombetas sagradas e ofereciam-se “holocaustos” e “ofertas de manjares” ao Senhor (Nm 10:10; 28:11-15; Sl 81:3); o povo abstinha-se de atividades comerciais e seculares (Am 8:5); realizavam-se também banquetes especiais (1Sm 20:5, 18, 24, 27 e 34); e pelo menos algumas pessoas costumavam visitar os profetas (2Rs 4:22 e 23).

O Antigo Testamento emprega, de forma simultânea, as expressões “sábados”, “Festas da Lua Nova” e “festas fixas” (1Cr 23:31; 2Cr 2:4; 8:13; 31:3; Ne 10:33; Is 1:13 e 14). Em Isaías 1:1015 é mencionado o hipócrita culto pré-exílico associado com “as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações” ou “vossas solenidades”. Mas, desconhecendo as “festas fixas” anuais dos israelitas, Isaías 66:22 e 23 fala apenas do sábado (semanal) e da Festa da Lua Nova (mensal) como ocasiões especiais em que os remidos haveriam de adorar a Deus nos “novos céus” e na “nova terra” (comparar com Ap 21:1). Em outras palavras, Isaías anteviu, nesse texto, que os remidos haverão de se reunir semanal e mensalmente para adorar o seu Criador (comparar com Ap 7:9-12).

Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2001. p. 19

Devemos orar somente a Deus o Pai, em nome de Cristo, ou podemos orar também ao próprio Cristo?



Cristo orava sempre e exclusivamente ao Seu Pai (Mt 11:25 e 26; 26:39, 42; Lc 23:34, 46; Jo 12:27 e 28; 17:1-26). Quando indagado por Seus discípulos a respeito de como deveriam orar, Ele os ensinou a também se dirigirem diretamente ao Pai (ver Lc 11:1-4; Mt 6:5-13). Mas, além disso, os discípulos foram instruídos a orarem ao Pai, em nome de Cristo. Em João 15:16 o próprio Cristo afirmou: “…a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” E João 16:23 complementa essas palavras com a declaração: “Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome.”


Mas as orientações de que devemos nos dirigir ao Pai em nome de Cristo não excluem a possibilidade de também orarmos diretamente a Cristo. Em João 14:13 e 14 o próprio Cristo fala de “pedirdes em Meu nome” e de “Me pedirdes”. Assim, não é de se surpreender que Estêvão haja orado: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7:59), e que a última oração das Escrituras seja: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Mas essa possibilidade só é aceitável pelo fato de Cristo ser plenamente Deus e digno de adoração (Cl 2:9; Fp 2:10 e 11).


Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29.

A Filha de Jefté. Jefté Realmente Sacrificou sua Filha? (Jz 11:29-40)


Existem duas teorias básicas a respeito do controvertido voto que Jefté fez no contexto de sua vitória sobre os amonitas (ver Jz 11:29-40). Alguns comentaristas (A. Clarke, Keil-Delitzsch, G. L. Archer, J. J. Blanco, etc.) procuram inocentar a Jefté, afirmando que o cumprimento do seu voto não significou a morte de sua única filha, mas simplesmente a dedicação dela ao Senhor, como virgem, pelo resto de sua vida. Os defensores dessa posição argumentam: 1) O fato de Jefté haver sido usado pelo “Espírito do Senhor” na batalha contra os amonitas o impediria de fazer um voto contrário à vontade de Deus (ver Dt 12:31; 18:9 e 10); 2) A enunciação do voto em Juízes 11:31 sugere que se fosse um animal quem primeiro saísse da casa, este seria oferecido “em holocausto”, mas se fosse uma pessoa, esta seria simplesmente dedicada ao “Senhor” (ver Rm 12:1); 3) A expressão “jamais foi possuída por varão” (Jz 11:39) significa que a filha de Jefté continuou vivendo como virgem; 4) Se Jefté a houvesse realmente sacrificado, o nome dele não apareceria entre os heróis da fé, em Hebreus 11:32.
Em contrapartida, autores como Josefo, Lutero, Matthew Henry, Jemieson-Fausset-Brawn, A. C. Hervey, H. A. Hofner Jr., E. J. Hamlin, etc., argumentam que a linguagem do próprio texto não deixa dúvidas de que Jefté realmente ofereceu sua filha em sacrifício. A favor dessa posição, pode-se mencionar:  
1) Jefté certamente estava familiarizado com a prática de sacrifícios humanos das nações circunvizinhas (ver Jz 11:1-3, 24);  
2) O fato de haver sido usado pelo “Espírito do Senhor” na vitória sobre os amonitas não o tornou infalível em suas demais decisões;  
3) Juízes 11:31 sugere claramente que a pessoa que primeiro
saísse da casa de Jefté seria dedicada ao Senhor “em holocausto”;
4) A reação de Jefté em Juízes 11:35 seria exagerada se a questão envolvida fosse apenas a dedicação de sua filha em celibato ao Senhor;
5) Não faria sentido chorar “a sua virgindade” por “dois meses” (Jz 11:38) já que a moça continuaria virgem;
6) O próprio texto declara que Jefté fez com sua filha “segundo o voto por ele proferido” (Jz 11:39); 
7) Os heróis da fé mencionados em Hebreus 11 não eram pessoas que nunca pecaram, e sim pessoas que alcançaram a vitória sobre os seus pecados (ver, por exemplo, Êx 2:11-15; Jz 13:16; II Sm 11:12).
Embora a questão permaneça aberta à discussão, parece que a posição de que o voto de Jefté foi um ato indevido e precipitado, que acabou custando a vida de sua filha, é a posição mais condizente com o relato bíblico do incidente.
Fonte: Sinais dos Tempos, setembro de 1998, p. 29

Literal ou simbólico?


Gosto de analisar a maneira pela qual as pessoas interpretam a Bíblia por meio das atitudes de Caim e Abel. O primeiro representa uma visão simbólica do texto bíblico. Em outras palavras: está escrito, mas não quer dizer que foi ou tenha que ser exatamente assim. Já o segundo representa uma visão literal, ou seja, daqueles que simplesmente decidem crer na revelação da forma como está apresentada, mesmo que isso entre em conflito com a visão popular. 
Na história de ambos fica claro o conflito entre a visão literal e a simbólica. Mas esse não é o único debate do gênero em Gênesis. O livro das origens levanta essa discussão nos seus primeiros capítulos. Aliás, um debate que até pouco tempo atrás existia apenas no âmbito da ciência secular, mas agora também agita algumas mentes em nossa igreja. A questão em evidência é: tanto o relato da criação do mundo em seis dias quanto o da origem do pecado são literais ou alegóricos?
Pela ótica de Abel, essa é uma descrição literal. Afinal, está na Bíblia que é a revelação escrita de Deus. Envolve Sua ação sobrenatural, que está fora do alcance de nossa razão. Precisa ser lida e aceita pela fé.
Já, pela visão de Caim, é difícil imaginar uma pessoa culta, inteligente e com visão científica, acreditar que um mundo tão complexo tenha surgido de forma tão simples. Ou mesmo que possa crer em um Deus que expressa Suas grandes ações de forma tão “infantil”. Crer que tudo é fruto de uma evolução natural parece mais lógico, inteligente, científico e politicamente correto do que crer na simples ação sobrenatural de Deus. Afinal, como não crer nisso, uma vez que o tema é apresentado por homens inteligentes e eruditos, enquanto a mensagem da Bíblia parece alcançar pessoas simples e movidas por algo tão inocente chamado fé? Parece mais lógico tentar substituir a ação direta de Deus pela ação humana, apresentando nossa criação como um fenômeno natural, nosso desenvolvimento como um processo evolutivo e nossa sobrevivência como a vitória do mais apto. Esse foi o sacrifício de Caim. Substituiu a palavra de Deus pela visão humana, o literal pelo simbólico.
Como você compreende os primeiros capítulos de Gênesis? Pela ótica de Abel ou de Caim? Parece que, quanto mais “evoluídos” estão os seres humanos, mais cadeados precisam colocar em suas portas. Que evolução é essa? Estamos num processo de evolução ou degeneração? Veja o contraste entre o que ensinam os homens e o que vem da Palavra de Deus. A teoria da evolução indica que surgimos de forma natural, dentro de processos muito primitivos. A partir daí, a vida humana começou a se desenvolver de formas primarias até formas superiores, como as que temos hoje. Já a Revelação indica que fomos criados em nosso máximo potencial, de forma perfeita e pela mão de Deus, nosso Criador. Mas, com a entrada do pecado, começamos um processo de degeneração, alcançando nossos níveis mais baixos, até o fim da história, quando Cristo voltará para nos levar de volta ao estado original. São visões totalmente contrastantes. Na primeira, a ação humana e natural está no comando. O homem é quem dirige os processos. Em outras palavras, nossa vida está completamente em nossas mãos. E para onde estamos indo com o completo controle da vida em nossas mãos? O que está acontecendo com o mundo? A outra mostra Deus no comando. Ele nos fez e dEle dependemos para viver e decidir. Sua vontade é que nos mostra o caminho para nos desenvolvermos e ser felizes. Qual é sua visão, de Abel ou Caim?
Visão literal ou simbólica? - O mais preocupante, porém, são as consequências de uma visão bíblica literal ou simbólica. Para os que têm a visão de Caim, o relato dos primeiros capítulos de Gênesis não tem autoridade. Contém apenas uma mensagem ilustrada ou alegórica. Naturalmente, essa visão acaba se expandindo para toda a Bíblia e, com isso, qualquer pessoa pode escolher, de acordo com seu gosto, o que é simbólico ou literal. A Revelação passa a ser um simples brinquedo nas mãos humanas. Por essa razão, existem tantas crenças, polêmicas, diferenças religiosas e contradições entre os próprios cristãos. Além disso, a visão alegórica de Caim, sobre o Gênesis, destrói verdades fundamentais de nossa fé. O casamento, estabelecido por Deus entre um homem e uma mulher, perde sua razão. A família passa a ser um passatempo e o homossexualismo se torna aceitável. O sábado perde seu papel como memorial da criação. Se não houve criação em seis dias literais, significa que ele também não foi dado por Deus no Éden. Sendo assim, passa a ser apenas opcional e pertencente ao povo judeu. A existência de Satanás e do pecado se torna apenas uma história destinada a amedrontar ou manipular as pessoas. Como consequência, se não existe Satanás nem pecado, também não há necessidade do sacrifício expiatório de Cristo na cruz. Todo o plano da salvação perde sua função. Sendo assim, por que Jesus deveria voltar para nos recriar em uma nova Terra sem pecado?
Como você vê, a visão dos primeiros capítulos de Gênesis pela ótica de Caim abala as verdades bíblicas fundamentais, especialmente o plano da salvação. Mais ainda, anula nossa identidade. Somos adventistas do sétimo dia e levamos em nosso DNA o sábado e a vinda de Jesus. Se não cremos na literalidade dos primeiros capítulos da Bíblia, por que estabelecer um memorial para algo que não existe? O sábado passa a ser um simples dia de descanso e relacionamentos sociais. Se estamos evoluindo para uma raça superior, por que a necessidade da segunda vinda de Cristo?
Mantenhamos a posição de Abel e permaneçamos fiéis à pura revelação da Palavra de Deus.
Erton Köhler é presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

domingo, 4 de março de 2012

A Justificação Católica para Mudar o Sábado para o Domingo

Vejam a justificação católica para a mudança do sábado para o domingo… O pior é que os evangélicos aceitam as ordens do papa e guardam o domingo que é um sinal da autoridade papal. O sinal entre Deus e o Seu povo está escrito em Ezequiel 20:20; 12:20.

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Este material IMPRIMATUR… É genuinamente católico.

Nesta página vemos e comprovamos a origem das doutrinas católicas: Doutrinas de homens.

Que argumento interessante… A Igreja Católica “achou conveniente”… E como fica a vontade de Deus? E como fica o que Deus escreveu em tábuas de pedra? Que coisa… Como podem ter a “coragem” de reescrever a Palavra de Deus.

Fica uma pergunta: O fato dos protestantes dizerem que seguem as Escrituras e seguirem na realidade o que o papa ensina… Acham eles que estão desvinculados da Igreja Católica, mas, no fundo estão todos unidos na adoração ao poder papal.

O Salmo 118 e a “observância” do domingo


“A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular. Isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós. Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.” (Nova Versão Internacional, grifo acrescentado).


Há muito tempo vários defensores da observância do primeiro dia da semana têm forçado o Salmo 118:22-24 a dizer o que ele não quer.


Afirmam tais estudiosos que o “dia em que o Senhor agiu” é uma referência ao dia da ressurreição de Jesus (domingo) e que, portanto, o salmista estaria profetizando a mudança do dia de guarda.


Entretanto, é impossível imaginar que Davi estivesse fazendo uma profecia sobre algo contrário ao que Jesus mesmo disse em Mateus 5:17-19. O Salvador garantiu que Ele não veio para mudar a Lei, tornando assim o plano de salvação algo incoerente (por que pagar a dívida por nossa desobediência a uma Lei que pode ser mudada?)


Ele veio para cumprir a Lei (que nesse texto se refere aos escritos de Moisés) no sentido de dar a ela o seu verdadeiro significado e mostrar a amplitude espiritual dela. Esse é o significado do termo grego para “cumprir” (pleroo).


Além disso, é de estranhar que Davi, um observador do sábado, que até compôs o que conhecemos como Salmos Sabáticos (do número 92 a 100), tenha profetizado a mudança do dia de guarda.


Mais estranho ainda é ele não ter feito pelo menos um Salmo (ou hino) para “comemorar” a santidade do domingo! Não estou fazendo uso do chamado “argumento do silêncio”, mas, refletindo no comportamento do salmista diante do dia de guarda.


NÃO É SÓ ISSO


A seguir, apresentarei outras razões que nos levam a ter certeza de que o Salmo 118 não fala da observância do domingo. Elas foram extraídas do livro Respostas a Objeções, de Francis Nichol (Casa Publicadora Brasileira, 2004), p.p. 159-162:


1) Em nenhum lugar a Bíblia diz que Cristo tornou-se a “principal pedra angular” pelo ato de ressuscitar dos mortos;


2) O contexto de Colossenses 1:18 indica que, se algum ato está sendo focalizado, é a morte de Cristo, que ocorreu no sexto dia da semana (Nota: para serem mais coerentes com o próprio argumento em torno do Salmo 118, os observadores do domingo deveriam observar a sexta-feira);


3) É evidente que a declaração de Paulo em Efésios 1:22, a respeito da supremacia de Cristo sobre a igreja, não justifica a conclusão de que a aquisição de Sua supremacia ocorreu no domingo da ressurreição;


4) O grande plano da salvação depende de uma série de importantes eventos (não somente a ressurreição): a crucifixão e o segundo advento;


5) Um exame dos versos que precedem e seguem a passagem (Sl 118:22-24) revela que o salmista aqui está preocupado com o assunto amplo da salvação (e não com a observância do domingo). Assim diz o verso 21: “Render-te-ei graças porque me acudiste e foste a minha salvação”. Diz o verso 25: “Oh! Salva-nos, Senhor, nós te pedimos; oh! Senhor, concede-nos prosperidade!”. Compare o comentário de Pedro no Novo Testamento: “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro” (At 4:11, 12).


6) De acordo com o apóstolo Paulo (2Co 6:2), o “dia da salvação”, do qual os profetas tinham escrito, era o “agora” (decidir-se pela salvação HOJE), quando ele estava escrevendo à igreja de Corinto, muitos anos depois da ressurreição.


7) O paralelo do Salmo 118:22-24 é com João 8:56. Veja:


“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”


“Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se.


O paralelismo é perfeito. Aqui vemos que Abraão, com olhar profético, antecipou o próprio tempo em que Cristo estaria diante dos homens para lhes oferecer a salvação e “regozijou-se”. Evidentemente, o “dia da salvação”, segundo esse texto paralelo, começou antes da ressurreição.


A conclusão natural é que o Salmista está falando do dia da salvação que seria anunciado claramente pelo advento de nosso Senhor como o Salvador da humanidade.


E para encerrar, Francis Nichol continua: “A Bíblia revela que Abraão ‘regozijou-se’ e ‘alegrou-se’ em relação ao ‘dia’ do qual falou o salmista. Há algum defensor do domingo tão corajoso a ponto de afirmar que Abraão guardou o domingo?”


CONSELHO FINAL DESTE IRMÃO


Aceite os fatos não por causa dos adventistas, mas, por causa do seu amor e respeito a Deus(Jo 14:15). E, medite no fato de Davi ter escritos os salmos sabáticos e não “salmos dominicais”.


Ah! Não se esqueça do que Jesus ensinou em Mateus 5:17-19. Isso evitará que sua mente divague em busca de novos “argumentos”, além dos que Deus já expos claramente nas Escrituras a respeito do assunto.


Um abraço e que “O Senhor do Sábado” (Mc 2:28; Mt 12:8) lhe abençoe e guarde.
Leandro Quadros

Se cada um pensasse dessa maneira, evitaríamos muitos aborrecimentos!

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O que a Bíblia quer dizer quando afirma que ‘abriram-se os olhos’ de Adão e Eva?


Vamos ler Gênesis 3:7 “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.
A expressão “abriram-se os olhos” significa que eles tiveram um conhecimento profundo sobre o que era o pecado.
Adão e Eva até então estavam revestidos pela “glória de Deus”. Esta auréola de luz tapava a nudez de ambos. Ao pecarem, se afastaram de Deus e conseqüentemente perderam aquela luz que os rodeava. Antigamente, antes de existir o pecado, não havia entre eles a vergonha de estarem nus.
Que este triste exemplo sirva para nos alertar do perigo da desobediência a Deus. Sejamos leias ao Senhor, obedecendo á sua Palavra e guardando seus mandamentos, “pois isto é o dever de todo homem”. (Eclesiastes 12:13).

sábado, 3 de março de 2012

5 maneiras simples de afastar seu filho da igreja


1 – Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.


2 – Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando crédito aos seus ensinos.


3  – Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro; afinal, que valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?


4 – Gaste diante da TV ou computador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições. Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.


5 – Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encontrar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.


Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?
Via Amilton Menezes

É o Espírito Santo um mero poder despersonalizado ou uma pessoa real?

Algumas pessoas têm grande dificuldade para entender o que a Bíblia diz a respeito da natureza do Espírito Santo. Isso se deve, em grande parte, ao fato de enfatizarem determinadas características deste Ser divino em detrimento de outras, e de não conseguirem conciliar os atributos da personalidade e da onipresença em um só Ser. Para elas, se o Espírito Santo é uma Pessoa, então Ele não pode estar em toda parte ao mesmo tempo; e, por outro lado, se Ele é onipresente, então não pode ser uma Pessoa. Baseados nessa pressuposição, chegam mesmo a crer que Deus Pai e Deus Filho, sendo Seres pessoais, só conseguem ser onipresentes através do Espírito Santo, que, por sua vez, não pode ser mais do que um mero poder despersonalizado.


Se o critério para se estabelecer a verdade é apenas a lógica humana, então o argumento acima até poderia ser considerado correto. Mas se analisarmos detidamente o que a Palavra de Deus nos diz a respeito do Espírito Santo, perceberemos que Ele é um Ser tanto onipresente como pessoal. Isso significa que a natureza do Espírito Santo é um mistério a respeito do qual a lógica humana deve se curvar diante da revelação divina.


Na Bíblia encontramos vários textos que confirmam a onipresença do Espírito Santo (ver Sl 139:7-12; Jo 14:16 e 17; 1 Co 3:16; 6:19). Além disso, existem pelo menos quatro importantes evidências bíblicas de que o Espírito Santo é também um Ser pessoal distinto do Pai e do Filho. Uma delas são as alusões à Divindade como composta de três Personalidades distintas. Por exemplo, no batismo de Jesus a voz do Pai foi ouvida do Céu, e o Espírito Santo desceu na forma de uma pomba (Lc 3:21-22). Tanto na fórmula batismal (Mt 28:19) quanto na bênção apostólica (2 Co 3:13) as três Pessoas são mencionadas de forma distinta.


Outra evidência da personalidade do Espírito Santo é o fato de Cristo referir-Se a Ele em João 14:16 como “outro Consolador” (grego állon parácleton) que seria enviado pelo Pai em nome de Cristo (Jo 14:26). Se o Espírito Santo fosse o próprio Pai, como alegam alguns, como poderia o Pai enviar-Se a Si mesmo? Referindo-Se ao Espírito Santo como “Consolador”, Cristo usa o mesmo termo grego parácleton que é traduzido em 1 João 2:1 como “Advogado”. Assim como este “Advogado” (Cristo) está “junto ao Pai”, sem ser o próprio Pai, também aquele “Consolador” (o Espírito Santo) é qualificado como “outro Consolador”, enviado pelo Pai sem ser o próprio Pai.


Uma terceira evidência de que o Espírito Santo é um Ser divino encontra-se nos vários textos que O associam a várias características de uma personalidade distinta dentro da Divindade. Por exemplo, Ele “a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1 Co 2:10); Ele derrama o amor de Deus em nosso coração (Rm 5:5); Ele distribui os dons espirituais a cada um “como Lhe apraz” (1 Co 12:11); e Ele pode ser entristecido (Ef 4:30).


Além disso, a Bíblia declara também que o Espírito Santo “intercede por nós” diante do Pai “com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26). Como poderia o Espírito Santo interceder diante do Pai se Ele mesmo fosse o Pai? A fim de perscrutar “as profundezas de Deus”, o Espírito Santo precisa ser plenamente Deus; e para interceder com o Pai, o Espírito Santo precisa ter uma Personalidade distinta do Pai.


Cremos, portanto, no testemunho bíblico de que o Espírito Santo é um Ser plenamente divino, onipresente e pessoal.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março/abril de 2003, p. 30.

Sudário de Turim

Para benefício de alguém que talvez não saiba do que estamos falando, o sudário é um pano que segundo consta teria imprimido de maneira miraculosa a imagem de Jesus esta seria a imagem de seu rosto impresso ali por uma ação sobre-humana há anos guardado nesta igreja em Turim o tecido só é apresentado ao publico a cada dez anos o tempo da exposição pode variar entre poucos dias até um mês e meio depende da época, e gente do mundo inteiro, é claro, vai até a Itália para ver de perto a tão valiosa relíquia.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O Sábado de pôr-do-sol a pôr-do-sol

Com amor e fundamentados no “Assim diz o Senhor”, devemos ensinar constantemente a nossa igreja os princípios corretos que devem nortear a observância do sábado no contexto da adoração, graça e salvação. A seguir, vamos lembrar quatro desses princípios:


O preparo semanal
Há fatores determinantes no preparo semanal:


1. Manter espírito de adoração sabática. O espírito de reverência e companheirismo que mantemos com Ele durante as horas sagradas é esperado que nos acompanhe durante a semana em todos os segmentos da vida. O adorador do Criador e observador do sábado demonstra em seus contatos diários que é amoroso, honesto, respeitoso e agregador.


2. Conservar a mesma comunhão. A guarda do sábado é um símbolo do tipo de comunhão que precisamos ter com Deus durante a semana. A forma de nos relacionarmos com Ele, o amor que demonstramos à igreja e ao próximo durante o sábado devem se estender durante a semana.


3. Comunhão diária na primeira hora da manhã. A retroalimentação diária da vida espiritual por meio da renovação da graça e da misericórdia, através da oração e do estudo habitual da Bíblia, se constitui na base do preparo adequado para o sábado.


Sexta-feira, dia da preparação
Sexta-feira é o dia em que se conclui a preparação final para o sábado (Mc 15:42; Lc 23:50-56). Como já vimos, os preparativos maiores devem começar no primeiro dia da semana. Quando tudo estiver em ordem para a recepção do santo sábado resultará o sentimento de descanso e felicidade. O contrário, fará do sábado um dia de tensão e tristeza e, certamente, em algum aspecto se comprometerá a qualidade de sua observância. A seguir, consideremos algumas orientações proféticas com respeito ao dia da preparação:


1. Preparo nos deveres domésticos: “Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tendo o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho [...] Antes do pôr do sol, ponde de parte todo trabalho secular, e fazei desaparecer os jornais profanos” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 22).


2. Preparo nos relacionamentos e negócios: “Afaste-se da alma toda amargura, ira ou ressentimento [...] Antes de começar o sábado, tanto a mente como o físico devem desembaraçar-se de todos os negócios seculares” (Ibid.).


3. Preparo para uma recepção em adoração e louvor: “Antes do pôr do sol, todos os membros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus, cantar e orar” (Ibid., p. 23). Quando o sábado é recebido com reverência e respeito, certamente será observado com esse mesmo espírito.


Sábado pela manhã
Mais uma vez, voltamos a ressaltar: muitas coisas que ocorrem na sexta-feira acabam influenciando na qualidade da observância do sábado. Quando recebemos o santo dia no devido espírito de adoração e reverência isso se refletirá durante as horas sagradas.


Um dos momentos mais tensos e complicados para muitas famílias é quando saem para a igreja. A maioria chega atrasada à Escola Sabatina. Muitos tentam encontrar as mais diferentes explicações. Realmente, para muitas pessoas isso é um verdadeiro desafio. O certo é que cada um deve buscar uma saída para esse dilema. A grande pergunta é: o que fazer? Onde está a causa do problema? Bem, vamos escutar a orientação profética:


“Vocês não devem perder as preciosas horas do sábado, levantando-se tarde. No sábado a família deve levantar- se cedo [...] Disso (levantar-se tarde) resulta pressa, impaciência e precipitação [...] Assim profanado, o sábado se torna um fardo, e sua aproximação será … antes motivo de desagrado do que de regozijo” (Ibid., p. 23).


Cremos que, para muitos, essa é uma questão de oração. Para outros, é mais fácil. Basta ser mais cuidadoso com as claras orientações da Bíblia e do Espírito Profecia. O certo é que, quando chegamos à igreja a tempo, isso se constitui num dos elementos favoráveis para uma adequada adoração.


Sábado à tarde
“A Escola Sabatina e o culto de pregação ocupam apenas uma parte do sábado, o tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Boa parte desse tempo os pais deverão passar com os filhos” (ibid., p. 24).


Será que não estamos marcando muitas reuniões e compromissos para a tarde de sábado e comprometendo o tempo que, em grande parte, deveria ser da família? Gostaríamos que cada líder considerasse a seguir, em espírito de oração e adoração, as seguintes orientações quanto à observância do sábado no contexto da família.


Oportunidade para desfrutar e falar de Deus por meio da natureza: “Numa parte do dia (de sábado) todos devem ter oportunidade de ficar ao ar livre” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 280).


“Quando faz bom tempo, os pais deverão sair com os filhos a passeio pelos campos e matas. Em meio às belas coisas da natureza, expliquem-lhes a razão da instituição do sábado” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 24).


Oportunidade para falar aos filhos da Bíblia e do plano da salvação: “Falem aos filhos sobre o plano da salvação, [...] repitam-lhes a doce história de Belém. Apresentem-lhes como Jesus foi filho obediente aos pais, como foi jovem fiel e diligente, ajudando a prover o sustento da família [...] Perguntem-lhes acerca do que aprenderam na Escola Sabatina, e estudem com eles a lição do sábado seguinte” (Ibid., p. 25).


Nosso primeiro compromisso, como observadores do sábado, deveria ser salvar a própria família. Depois de colocar em prática esse mandamento, teremos muito mais poder para testemunhar e fazer aquilo que Jesus fez no sábado: ensinar, curar, pregar e fazer o bem. O culto JA também deve estar na agenda da família. É outro módulo de adoração semanal e é importante para manter nossos filhos na igreja.


Despedida do santo sábado
“Ao pôr do sol, elevem a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o findar do sábado e pedindo a assistência do Senhor para os cuidados da nova semana” (Ibid.).


Aquele que criou o sábado disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Como seguidores de Cristo devemos imitar a forma como Ele observou esse dia e veremos em nossa vida o mesmo poder que, como humano, O fez vencedor aqui. A fidelidade por gratidão e adoração a esse mandamento não somente nos renova nas horas sagradas, mas também nos projeta como vencedores para a nova semana.


Miguel Pinheiro Costa
Diretor do Ministério de Mordomia Cristã da Divisão Sul-Americana

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