sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A Criação das Substâncias da Terra


“No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora, no que respeita à terra, estava sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas”. Gênesis 1:1 e 2. (As sentenças em negrito são citadas do livro Exposition of Genesis, de H. C. LEUPOLD. São suas traduções do texto original hebraico).

Esta declaração responde à pergunta: “Qual foi o princípio da terra?” As coisas começaram pela palavra de Deus na Sua criação do céu e da terra. Quanto à terra, não tinha existência antes desse tempo. O Criador é chamado Elohim, palavra hebraica no plural, usada para indicar alguém que pela Sua natureza e Seu trabalho desperta no homem um santo temor e reverência. Estes versos demonstram claramente a falsidade da pretensão do panteísmo, acentuando a personalidade de Deus. Ele existiu antes da matéria e forma da terra e as trouxe à existência. Portanto, não podem constituir parte de Sua pessoa.

A palavra bara traduzida aqui por “criou”, nunca é usada na Bíblia no Kal, ou forma simples do verbo para outra atividade que não a divina. Esta palavra nem sempre significa formar alguma coisa do nada. Para ilustrar, em Isaias 65:18 lemos: “Eis que crio (bara) para Jerusalém alegria, e para o seu povo gozo”. E mais uma vez em Gênesis 1:1, onde não se encontra nenhum material que possa ser trabalhado, bara significa “criação do nada”. Esta doutrina também é ensinada em Romanos 4:17; Hebreus 11:3; Salmo 33:6 e 9 e Amós 4:13 (3).

As declarações dos versos 7-10 de Gênesis 1 fazem com que se presuma de maneira lógica que “céus” e “terra” do verso 1 são nosso firmamento e nosso mundo respectivamente. Em verdade, o mesmo Deus criou o resto do universo; mas, possivelmente exceto a alusão às estrelas (verso 16), a história do Gênesis se relaciona especialmente com o nosso sistema solar e especificamente com a nossa terra.

Tendo estabelecido que as duas partes do mundo, terra e firmamento, ou céu, se originaram pela palavra do Criador, o autor do Gênesis logo depois descreve a aparência da matéria-prima da terra, imediatamente depois de sua criação. A frase hebraica aqui traduzida “sem forma e vazia” é tohu wavohu. Tohu é uma palavra que significa “sem forma”. Bohu vem da raiz “estar vazio”, significando portanto que “não tinha nada”.

Comentando esta expressão, o Dr. Leupold diz: “Tohu” é realmente usado como um adjetivo enfático, como é também, naturalmente, bohu. Sobre o verbo hayethah, “era”, não pode recair ênfase, numa sentença em que seguem dois predicados significativos. Deve servir simplesmente como união. Consequentemente, todo o intento para pôr neste verbo algum pensamento como 'a terra já existia', ou 'assim esteve por muito tempo', é inteiramente inadmissível em gramática” (4).
Esta mesma expressão, tohu wavohu, é usada em Jeremias 4:23 para descrever a terra durante o milênio, quando as formas vivas estão ausentes, ou quase ausentes. Contudo deve-se observar que a condição “sem forma e vazia”, descrita em Jeremias, refere-se unicamente à superfície da terra. À luz deste texto parece razoável, portanto, presumir que a descrição de Gênesis 1:2 pinta a terra inteiramente formada como um corpo astronômico e estabilizada na sua geologia, com exceção do aspecto de sua superfície, inteiramente sobre o controle das “forças naturais”, e caracterizada pela falta de qualquer ser vivo.

Absoluta escuridão havia na superfície da terra. Aparentemente, nem mesmo a luz das estrelas alcançava a superfície. Que as estrelas existiam naquele tempo é certo, porque agora sabemos que tem incidido sobre nossa terra o brilho estelar que deixou as estrelas milhões de anos luz no passado - e nossa terra, de acordo com a cronologia bíblica, não pode ter mais do que sete mil anos de existência. É provável que a camada de nevoeiro que envolvia a terra, como os versos seguintes o indicam, impedisse que o brillho das estrelas a alcançasse.

A palavra traduzida aqui por “abismo” é a palavra tehom, que vem da raiz hum, significando “retumbante”. Que “abismo” se refere à água como a conhecemos, é indicado pela cláusula seguinte, onde a palavra “águas” a substitui. Pode parecer que pelo menos uma grande porção de superfície disforme da terra, se não sua inteira superfície (ver Salmo 104:7-9), estivesse coberta com água, e aparentemente, por alguma razão, esta água estava em agitação suficiente para que houvesse barulho. Ao contrário da opinião comum, o ar não foi criado no segundo dia mas deve ter sido trazido à existência antes, com as outras matérias inorgânicas. Se o ar não tivesse estado presente, tehom, o “abismo” ou “águas”, teria evaporado prontamente para o vácuo acima da terra. Assim, teria sido possível ao vento atmosférico produzir ruido.

Ruach Elohim, o Espírito de Deus, ou Epírito Santo, é apresentado como Se movendo protetoramente sobre a superfície da massa informe da terra. Este particípio, mera (ch) chepheth, nunca é usado na Bíblia para sugerir “incubar”; pelo contrário, sugere adejar, mover-se. A diferença pode ter significação. Uma galinha, por exemplo, choca os ovos mas move-se sobre os pintos. A interpretação fabulosa de que o Espírito estava incubando o mundo em embrião é indefensável.

A pluralidade de Elohim no primeiro verso é parcialmente explanada no segundo verso, pela presença do Espírito Santo. Este verso em conexão com S. João 1:1-3; Colossenses 1:16 e I Coríntios 8:6, torna claro que “os Deuses” que criaram a nossa terra foram o Pai, o Filho e o Espírito Santo (5). O plano foi desenvolvido pelos primeiros dois membros da Trindade; Cristo, o Verbo, deu a ordem para o aparecimento dos materiais e formas, e o Espírito Santo foi o agente ativo, executando o trabalho de modo sobrenatural. Assim Elohim, “os Deuses”, foi triúno na natureza, formando a Trindade.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fóssil de cérebro de dinossauro revela complexidade


Um grupo de paleontólogos de várias universidades britânicas, entre elas as de Oxford e Cambridge, analisou o primeiro fóssil de cérebro dos répteis pré-históricos [sic] já encontrado. E embora depois de alguns [supostos] milhões de anos a aparência do órgão esteja mais próxima da de um pedra, não há nada que indique que os dinossauros eram mesmo cabeças-duras. O fragmento provavelmente pertenceu a um parente próximo do Iguanodon, um dinossauro herbívoro de grandes dimensões que viveu há cerca de 125 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. “O mais impressionante é que algo tão delicado quanto o tecido cerebral, que ninguém jamais esperou encontrar, foi preservado”, afirmou Alex Liu, da Universidade de Cambridge, ao jornal britânico The Guardian. “Isso diz muito sobre a qualidade de preservação que pode ser obtida com o registro fóssil, mesmo 133 milhões de anos após a morte do ser vivo.” [Um baita sic.]

Até hoje, todas as hipóteses disponíveis sobre o cérebro dos dinossauros se baseavam no formato dos fósseis de crânios e mandíbulas encontrados e no sistema nervoso de seus parentes modernos, os répteis e as aves [sic]. As informações disponíveis levavam a crer[sim, crer] que pelo menos metade da caixa craniana fosse ocupada por uma grossa membrana protetora, mas análises preliminares no fóssil incomum indicam que essa espécie de película, chamada “meninge”, media na verdade apenas alguns milímetros.

O resultado é que sobra mais espaço para o cérebro em si, e, nesse caso, mais massa cinzenta pode significar mais inteligência. Outra possibilidade é que o herbívoro tenha morrido de ponta-cabeça. Nesse caso, o cérebro poderia ter comprimido a meninge, o que explicaria a menor espessura. [Quanta imaginação!]

Outro grande mistério é qual conjunto específico de condições físicas e químicas teria permitido a preservação de um dos órgãos mais delicados dos animais vertebrados por milhões de anos. É provável que ele tenha morrido com a cabeça mergulhada em um lago com pouco oxigênio e muita acidez, o que permitiu que o tecido se mineralizasse antes de apodrecer [quanta imaginação2]. O fóssil foi encontrado por um caçador de dinossauros amador em 2004.


Nota: A fim se escapar da conclusão óbvia de que complexidade é percebida ao longo de toda a coluna geológica, ou seja, desde que a vida foi criada, e de que somente em condições específicas de soterramento rápido sob lama fósseis podem ser produzidos, os evolucionistas apelam para histórias mirabolantes, como a do dinossauro que morreu com a cabeça dentro da água ou do cérebro que esmagou a meninge. Fez-me lembrar da certidão de óbito da Lucy. [MB]

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Discrepância entre Marcos e João Quanto ao Momento da Crucificação?

 Afinal, em que hora Jesus foi crucificado: na hora terceira (Marcos 15:25) ou na hora sexta (João 19:14)?
Os exegetas bíblicos ainda não chegaram a um acordo quanto à cronologia dos momentos finais de Jesus desde que foi entregue a Pilatos até Sua morte, algumas horas depois, numa cruz no monte do Calvário.
O que é claro é o fato de que Jesus foi entregue a Pilatos bem cedo naquela sexta-feira, 15 de Nisã, mas sem uma hora precisa. Mateus diz que foi “ao romper o dia” (27:1, 2); para Marcos, foi “logo pela manhã” (15:1); Lucas fala que foi “logo que amanheceu” (22:66; 23:1), e João menciona que foi “cedo de manhã” (18:28, 29).
Dos quatro evangelhos, somente os sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) mencionam que houve trevas sobre a Terra desde a “hora sexta até a hora nona” (Mt 27:45; Mc 15:33 e Lc 23:44) – pelo nosso horário, das 12 às 15 horas, e que Jesus morreu na “hora nona”, ou seja 15 horas (Mt 27:45-50; Mc 15:33-37; Lc 23:44-46). Contudo, nem Mateus nem Lucas mencionam a hora da crucificação.
O mais complicado é harmonizar Marcos e João quanto ao momento ou hora da crucificação de Jesus. Enquanto Marcos diz que ela ocorreu na “terceira hora” (15:25) – 9 horas da manhã, pelo nosso modo de calcular as horas, João diz que foi “cerca da hora sexta” que Pilatos entregou Jesus para ser crucificado (19:14-16) – ou seja, por volta de 12 horas. Como, pois, entender essa aparente discrepância? O fato é que a maioria dos intérpretes bíblicos crê que a razão está com Marcos.
O Comentário Adventista (SDABC, v. 5, p. 549, em inglês), diz que, em João 19:14, esse apóstolo empregou o método romano (e o nosso) de calcular as horas. Assim, a expressão “cerca da hora sexta”, nessa passagem, indicaria 6 horas da manhã, momento em que Pilatos se dirigiu aos judeus e exclamou: “Eis aqui o vosso rei” (19:14) e, a seguir, entregou Jesus para ser crucificado (19:16). No entanto, esse mesmo comentário afirma que as outras horas mencionadas por João, em seu evangelho, são horas segundo o modo judaIco de contá-las. (Para saber as horas em nosso modo de contá-las, acrescente 6). Assim, nesse comentário é dito que a “hora sétima” (em 4:25) seria “perto de 13 horas” (v. 5, p. 944) , a “hora décima” (em 1:39) seria “cerca de 16 horas” (v. 5, p. 910). No entanto, deve-se perguntar por que João empregaria a maneira judaica quanto às demais horas mencionadas em seu evangelho e abriria exceção para a “hora sexta” (em 19:14), empregando a maneira romana de contá-las?
Cremos, porém, ser mais coerente entender que João, com a expressão “cerca da hora sexta” (19:14) para a crucificação de Jesus esteja empregando a contagem judaica, indicando perto do meio dia, talvez por volta das 11 horas. Deve-se mencionar também que não se pode dizer que Marcos, com a expressão “terceira hora” (15:25), pretendesse indicar a hora exata, sem faltar nem passar um minuto sequer. Seria mais prudente entender tanto a “terceira hora” de Marcos quanto a “hora sexta” de João como horas aproximadas. Assim, a crucificação de Jesus teria ocorrido em algum momento entre as 9 e 12 horas daquela manhã de sexta-feira. Nesse sentido, deve-se observar que os horários quanto aos eventos da prisão, julgamento e morte de Cristo têm importância relativa. O mais importante é o fato de que, por meio daquela morte, a salvação se tornou possível e disponível a todo aquele que a desejar. Está você entre aqueles que têm se valido do sacrifício feito no Calvário e aceitado Jesus como seu Senhor e Salvador? Se sim, a vida eterna lhe está assegurada. Se não, por que não fazê-lo agora?
Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor no Salt Unasp – Campus 2, Engenheiro Coelho, SP. E-mail: ozeas.moura@unasp.edu.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Os 14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Cristo


“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.
"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão." (Amós 9:9)

A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.
“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja.” (Carta 46, 1887, p. 6)

Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:

1. Os autoenganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).

2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).

3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).

4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).

5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).

6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).

7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).

8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).

9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 122).

10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).

11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).

12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).

13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).

14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).

Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja.

"Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário." (O Grande Conflito, 608)

Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja.
"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." (Mateus 15:13)

No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas.

"Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 114)
"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum." (Eventos Finais, p. 172)
O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é

"Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 31)

A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.

"Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, refinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata." (Malaquias 3:2 e 3)

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Homossexualismo: O pecado e a missão da igreja

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Conceitos Prévios

A Homossexualidade, definindo com simplicidade, é uma conduta que se manifesta na prática do relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo. A palavra “Homossexual” foi utilizada pela primeira vez em 1869 pelo escritor vienense Benkert, tratando de demonstrar que as pessoas que seguiam essa conduta constituíam um terceiro sexo1. Em 1870, o termo “homossexual” foi introduzido na literatura médica pelo psiquiatra Westphal, ao descreve-lo como um tipo de doença da personalidade2.  S. Freud, considerou como aberração, todo desvio da relação sexual que não alcance seu fim normal, ou seja a “conjunção dos genitais”3.

O uso do termo “homossexual”, gerou outros, que se tornaram necessários para definir atitudes pessoais diante dessa conduta.  Assim, o termo “homofilia” define a atitude de quem aceita a conduta homossexual, e o termo “homofobia”, define o comportamento de quem é contrário a essa conduta.  Até alguns anos atrás, do ponto de vista da Psicologia, a homossexualidade era considerada como desvio sexual, comparado ao incesto, fetichismo, exibicionismo, sadismo, etc.,  por causar sensação de culpa, ansiedade ou desconforto.  Mas, recentemente a Associação Americana de Psiquiatria, retirou a Homossexualidade masculina e o Lesvianismo feminino, da lista  de desvios sexuais, por considerar que essas práticas não provocam nenhum distúrbio do tipo psicológico4.

O Homossexualismo na Sociedade e na Igreja

Entre os anos de 1948 a 1953, o Dr. Alfred Kinsey entrevistou ao redor de 18.000 pessoas do sexo masculino de diferentes lugares dos Estados Unidos para descobrir a intensidade da tendência homossexual.  Encontrou que 4% dos entrevistados eram exclusivamente homossexuais e que nunca se uniram a uma mulher, e um total de 37% tiveram ao menos uma experiência homossexual entre a adolescência e a idade adulta5. Outras pesquisas recentes mostram que a porcentagem dos envolvidos é relativamente a mesma, em muitas partes do mundo;  no entanto, o aparente aumento de casos de homossexualismo deve-se à liberdade de discussão do problema e ao auto reconhecimento dos implicados.

A liberdade de discussão sobre o tema do homossexualismo tem gerado em alguns países, mudanças no comportamento social do seus habitantes. Os integrantes de grupos de homossexuais participam de manifestações públicas reivindicando direitos e igualdades sociais. Nos parlamentos promovem modificações das normas constitucionais, como na Inglaterra onde a homossexualidade é um ato legal se praticado a partir dos 16 anos de idade; na Dinamarca e nos países baixos, o casamento entre homossexuais já é oficialmente reconhecido.

Adeptos e defensores da prática da homossexualidade dos diferentes segmentos da sociedade e principalmente de líderes das diversas tendências religiosas, levantam a sua voz em favor dessa conduta. Caberia afirmar que essa atitude se torna evidente entre as personalidades eclesiásticas devido ao aumento de homossexuais entre os membros das suas respectivas comunidades.  Uma pesquisa realizada por prestigioso jornal do Brasil, revelou que 60% de espíritas kardecistas são a favor da legalização da união civil entre homossexuais; seguindo essa tendência estão: 38% de católicos; 22% de evangélicos pentecostais; 21% de evangélicos não pentecostais[vi].  Robert Goss, teólogo evangélico norte-americano, propõe no livro da sua autoria: Jesus Acted Up:  A Gay and Lesbian Manifesto, a fundação de “comunidades eclesiais de base”, por pessoas homossexuais[vii].

Ao que todo parece, a bandeira em defesa do homossexualismo é desfraldada por teólogos da Igreja Luterana, através de diferentes estudos e discussões sobre o assunto. Em 1986 a Lutheran Church in America enviou a suas respectivas comunidades um estudo relativo à homossexualidade; em 1989 seguiu-se um estudo com o título: Podemos falar a respeito?; que foi seguido por um manifesto favorável a essa conduta, sob o título: A sexualidade humana e a fé cristã6.  Devido ao número crescente de pessoas homossexuais que assistem  a reuniões religiosas nas diferentes igrejas dos EE.UU., a discussão sobre o tema provoca acalorados debates que envolvem defensores e críticos ferozes, todos usando textos bíblicos para explicar suas convicções.  O reverendo Edward Kemp da Igreja Unida de Cristo, conseguiu que essa denominação eclesiástica aceitasse a união de casais homossexuais.  Uma facção da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, organizou um grupo que abriga homossexuais mormons. O reverendo Greg Deil da igreja Metodista de Chicago, afirma que 30% da sua paróquia é homossexual.  Derek Rawcliffe, que ocupou na Igreja Anglicana, o cargo de Bispo de Glasgow, na Escócia e que na atualidade exerce a posição de bispo-assistente de Ripon, declarou numa entrevista ao vivo na TV sua condição de ser homossexual e acrescentou que “há centenas de padres gays  na igreja, tanto na anglicana como na católica”7.

Apesar de que o Papado através de declarações do cardeal Joseph Ratzinger condene as relações entre homossexuais, padres que assumem essa posição se organizam para buscar reconhecimento da hierarquia da Igreja Católica. Assim por exemplo, na Alemanha onde existem entre 3.800 a 4.500 padres homossexuais, de um total de 19.000 religiosos no país, já foram criados 14 Grupos de Padres Católicos Homossexuais da Alemanha. Hanspeter Heinz, professor de Teologia Pastoral da Universidade de Ausburg, lançou um livro defendendo a ordenação de padres homossexuais sob o argumento de que 20% dos religiosos católicos tem predisposição homossexual8. O arcebispo Desmond Tutu, da África do Sul é favorável à aceitação de homossexuais nas comunidades e até na hierarquia católica. Por outra parte a Conferência Central de Rabinos Americanos, que não esconde o fato de ter entre seus membros rabinos homossexuais, decidiu apoiar a legalização de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo9.

Argumentos para Derrubar o “Tabu”

Os defensores da liberalidade do homossexualismo na sociedade contemporânea, principalmente dentro dos grupos religiosos, fundamentam sua argumentação na consideração de que a prática da homossexualidade no passado era um “tabu” que o mundo atual não mais reconhece10. Afirmam que a perseguição feroz dos homossexuais por parte da Igreja na Idade Média, foi um “erro trágico e um pecado diante de Deus”11.

Os mesmos defensores do homossexualismo, mediante uma interpretação histórico-crítica do texto bíblico, ponderam que o propósito da sexualidade,  orientada originalmente para a procriação, não pode mais permanecer vigente num mundo com superpopulação12. Os homófilos afirmam que a  sexualidade deve ser um meio de comunicação para expressar o amor romântico entre pessoas de qualquer sexo13 e até sugerem praticar uma forma de koinonia onde as pessoas poderiam conviver em comunidades de 10 a 20 integrantes, compartilhando seus bens, conhecimentos, experiências, tempo de lazer e sem dúvida, o prazer sexual14.

Consideram também, numa tentativa de fazer exegese de alguns textos bíblicos, que Jesus não via nenhum mal na prática do homossexualismo, pois não existe nenhuma condenação por parte do Redentor15, pelo contrario, Seu propósito era desmantelar o sistema legalista que imperava naquele tempo.  De igual modo, os homófilos sustentam que Paulo ao proferir condenação sobre os homens que deixaram o contato “natural” da mulher (Rom. 1:27), o fazia em relação ao costume da época, diferente da atual, onde o homossexualismo já faz parte da tradição do mundo contemporâneo16.   Com igual ponderação, sustentam que “se a homossexualidade é uma característica intrínseca do ser, … ela deve ser aceita como parte da criação de Deus”17.  Nessas condições acrescentam que as “pessoas homossexuais são imagem de Deus. Pela fé …  todas as pessoas cristãs que crêem são santas e justas …”18.

Causas Aparentes do Homossexualismo

Existe quase uma inibição por parte das ciências, cujo objeto de estudo é o Homem, para elucidar as causas da Homossexualidade.  Mesmo assim, dentro do campo da Biologia e da Psicologia surgem alguns estudos que poderiam explicar a causa do comportamento homossexual.

As ciências biológicas apresentam casos de anomalias anatômicas de estruturas sexuais de origem genética e hormonal que poderiam levar uma pessoa à prática da homossexualidade. Essas anormalidades se evidenciam principalmente, pela presença de caracteres sexuais, feminino e masculino, num mesmo indivíduo. A literatura médica é cuidadosa em relacionar essas anomalias com a homossexualidade; mesmo assim, já são numerosos os casos em que a cirurgia interveio para definir finalmente o sexo de uma pessoa afetada.  Os casos de origem genético mais destacados são: o Síndrome de Klinefelter e os distúrbios do desenvolvimento sexual.  No primeiro caso a incidência é de aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos masculinos19. Os afetados com essa anormalidade pertencem ao sexo masculino e são geralmente “altos e magros, com membros inferiores relativamente longos.  Parecem fisicamente normais até a puberdade, quando os sinais dehipogonadismo20 se tornam obvios”21. Pode ocorrer ginecomastia22, o que produz no paciente uma relativa forma física feminina.

Os casos de distúrbios de desenvolvimento sexual recebem também o nome de Intersexos por que se caracterizam pela presença de órgãos sexuais,  masculino e feminino, num mesmo indivíduo. Um caso, embora não muito freqüente, desse tipo de distúrbio é o Hermafroditismo verdadeiro,  caracterizado pela presença de tecidos ovarianos e testiculares no mesmo paciente23.

Os distúrbios de desenvolvimento sexual de origem hormonal, segundo o registro clínico, se manifestam de forma e intensidade variadas, dependendo da maior ou menor atividade dos hormônios gonadotrópicos, ou seja, dos que atuam sobre as estruturas do aparelho reprodutor. Os mais caracterizados são o Pseudo-hermafroditismo e o Hipogonadismo.  O Pseudo-hermafroditismorecebe esse nome por apresentar um único tipo de tecido gonadal, podendo ser masculino ou feminino. O tipo masculino mas representativo é o Síndrome da Insensibilidade aos androgênios ou hormônios masculinizantes.  Na literatura médica é conhecido também com o nome de Feminização Testicular. Nesse caso o paciente é do sexo masculino, com testículos de aspecto normal até a puberdade, fase quando o afetado apresenta feminização total dos caracteres secundários24.

O Hipogonadismo se manifesta com a falta de crescimento do aparelho reprodutor masculino causando baixa produção ou carência de hormônios sexuais masculinos. Essa deficiência, na fase da puberdade, anula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários masculinos.  A voz adquire um timbre agudo, persiste a morfologia infantil e, pode ocorrer ginecomastia e obesidade na cintura25.

Pesquisas recentes, realizadas especificamente para detectar estruturas celulares ou de tecidos como sendo as possíveis causas da homossexualidade, apontam alguns indícios, embora sem provas conclusivas.  O Dr. Roger Gorski, da escola de medicina da Universidade da Califórnia e o Dr. Simon Le Vay, definem que a estrutura cerebral conhecida como INAH-3 é maior nos cérebros dos homossexuais.  Por sua vez Dean Hamer e sua numerosa equipe no Instituto Nacional do Câncer nos EUA, mostrou que a região do cromossomo X, identificada como Xq28, e´ mais destacada entre homossexuais.  Mesmo assim, a demonstração dessas evidências e seus efeitos, está distante de obter plena aceitação pela sociedade científica mundial.

Dentro do campo da Psicologia, duas correntes pretendem identificar a causa da prática da homossexualidade.  Uma, considera que a homossexualidade é uma atitude enquadrada dentro dos parâmetros da normalidade, já que se considera que não é compulsiva, não provoca sentimento de culpa nem traumatismo qualquer.  O indivíduo homossexual basicamente sente-se confortável com sua atração pelos membros do mesmo sexo.  Se ocorre um desajuste psíquico será “devido às pressões de rejeição da família, dos empregadores e da sociedade em geral”26. A outra, é a explicação que Sigmund Freud dá em relação ao assunto, baseado no complexo de Édipo.N.Wright destaca a posição de Freud sobre a sexualidade, a qual se reduz à “função de obter prazer de zonas do corpo”27.  Por essa razão, o recém nascido, em contato com o corpo da mãe desenvolve em forma constante sua sexualidade.Essa atitude persiste na infância, transformando-se em traumatismo quando na adolescência; mais adiante o jovem incapaz de renunciar à mãe como objeto sexual, se identifica com ela ao ponto de ocupar seu lugar, buscando objetos para amar e cuidar como ele o foi anteriormente.

A Qualificação Bíblica dada ao Homossexualismo

Apesar de que a tendência atual, baseada em conceitos sociais e psicológicos, seja do reconhecimento da homossexualidade como uma simples preferência e não um distúrbio;  a definição Bíblica ainda é a qualificação mais adequada para tratar esse assunto. No livro de Levíticos encontra-se definido o caráter pecaminoso do ato:  “Não te deitarás com varão como se fosse mulher;  é abominação” (Lev. 18:22);  mais adiante o mesmo livro refere a sentença imposta aos que se tornam transgressores por não ouvir esse preceito:  “Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos;  o seu sangue será sobre eles” (Lev. 20:13).

O texto de Lev. 18:22, não é simplesmente o estabelecimento legal, em forma de proibição, de uma norma de comportamento;  nem sequer institui um procedimento cultual de maneira que a proibição possa atingir unicamente aos santos, sendo liberada à grande massa de pessoas que forma o povo de Deus.  Mais do que implantar uma norma, esse texto estabelece um princípio. É o ponto de partida do qual deriva o adequado comportamento baseado no respeito entre pessoas de sexos diferentes.  Como princípio, estabelece a relação íntima que deve existir entre seres criados diferentes através do sexo;  estabelece também a fonte da qual deriva ou se perpetua o ser.  Esse princípio determina que a relação sexual deve ser para unir intimamente homem e mulher, tendo como finalidade a procriação.

O termo hebraico (zakar) que aparece no texto de Lev. 18:22, o qual é traduzido como homem, tem um significado relacionado estreitamente com a atividade sexual.  Devemos notar a diferença de sentido desse termo com as outras palavras que aparecem na Bíblia hebraica e que são traduzidas por “homem”. O termo ’adam, significa o ser humano, alguém, coroa da criação, espécie humana; ’ish, tem a conotação genérica, diferente de mulher, marido, identificador de atividade como “homem do campo”;  ’enosh, significa ser vulnerável, inferior, mortal;  geber,  transmite a idéia de ser poderoso, vencedor, homem forte;  mat, é usado para descrever homens de má reputação, falsos, iníquos.

O termo zakar, que aparece no texto mencionado acima,  indica a masculinidade em relação ao sexo, em geral identifica o macho de humanos e animais28.  É usado em Gen. 1:27 e 5:2 para definir a parceria sexual com a mulher;  também aparece em  Gen. 17:10; 34:15; Ex. 12:48 e outros para identificar quem deve participar do rito da circuncisão;  em Num. 31:18, 35; Jz. 21:12 o uso do termo é para referir-se ao parceiro masculino nas relações sexuais normais. Dessa maneira o texto de Levíticos ao que fazemos referência, é uma alusão à sexualidade masculina que deve ser usada segundo o princípio divinamente estabelecido, sendo proibida a prática incorreta.  Da mesma forma, na sentença que aparece em Lev. 20:13 o transgressor do preceito é identificado com o termo zakar, com o qual não permanecem mais dúvidas em relação ao ato que está sujeito a condenação, ou seja a união sexual de parceiros do mesmo sexo.

No Novo Testamento, o apostolo Paulo faz referência ao passado pecaminoso da humanidade, assinalando que os “homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens…” (Rom. 1:27).  O próprio apóstolo sentencia em outra epístola, que “os injustos não herdarão o reino de Deus … nem impuros,  nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos …” (1 Cor. 6:9).  Esses textos claramente indicam que a vigência do princípio pelo qual existe a diferença sexual, permanece durante o cristianismo e se projeta como qualificativo da salvação, para a eternidade.

O termo usado pelo apóstolo Paulo em Rom 1:27 e que é traduzido por homem é arsenes, que tem o sentido de varonilidade, masculinidade, relativo ao sexo.  A comparação com outros termos gregos que aparecem na Bíblia e são traduzidos por “homem”, permitem destacar mais o sentido da palavra usada por Paulo no texto indicado.  Assim, o termo anthropos, faz referência ao ser humano, amigo;  o termo aner, serve para identificar o homem adulto, o noivo, o marido.  A ênfase imposta pelo apóstolo para qualificar o ato pecaminoso está no uso do termo arsenes, pois faz referência ao homem com seus atributos de sexualidade, usados indevidamente.  Igualmente ao elaborar a lista de práticas pecaminosas que excluirão seus adeptos, do reino celestial, o  apóstolo usa a palavra gregaarsenokoitai, traduzido por “sodomitas”.  Essa palavra está composta do termo arsenes, “homem macho”  e do termo koito, o “ato sexual”.  Dessa maneira podemos inferir que Paulo se referia aos homens que ostentam  característica  sexual masculina, usando esse atributo em forma indevida.

A Missão da Igreja

Jesus deixou claramente estabelecida a missão que devem cumprir seus fieis seguidores, organizados em Igreja. Usando o tempo imperativo, disse:  “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo;  ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado …” (Mt. 28:19,20).  Nessas palavras estão sintetizadas todas as atividades a serem desenvolvidas pela igreja com a única finalidade de preparar um povo santo para o Céu.  No cumprimento dessa missão a Igreja enfrenta toda gama de obstáculos que tentam impedir de alcançar a sua finalidade.  Um desses obstáculos é a crescente tendência libertina da imoralidade, principalmente de expressões irrestritas do homossexualismo.

Vimos neste estudo, apesar do silêncio manifestado pela medicina, que existem algumas anormalidades relacionadas com a sexualidade, razão pela qual pessoas do sexo masculino afetadas, poderiam apresentar comportamento efeminado, .  Essas pessoas devido a essas características, em geral sofrem discriminação e facilmente são levadas a constituir grupos com outras semelhantes e dessa maneira praticar o homossexualismo.  Devemos esclarecer que a Bíblia não condena ninguém por suas deficiências físicas ou anormalidades de qualquer índole.  A condenação Bíblica é para os que praticam atitudes contrárias aos preceitos estabelecidos.  Dessa maneira podemos inferir que a sentença não exclui a quem, devido a suas anomalias fisiológicas e estruturais, sendo do sexo masculino, manifesta atitudes tipicamente femininas.A exclusão é para quem pratica o homossexualismo.

Da manifestação de atitudes tipicamente femininas por parte de um jovem, à prática da homossexualidade, por parte do mesmo; há uma distância considerável.  Um jovem que padece de tal tipo de distúrbio, pode nunca ter tido uma experiência de relacionamento homossexual.  Essa prática está relacionada com a tendência sexual que na linguagem freudiana é conhecida como libido, condicionada à maturidade geral do indivíduo.Segundo Kretschmer, “a tendência sexual é um produto … de um ciclo causal bastante complicado onde participam o cérebro, a medula e as glândulas em geral”29.  Essa tendência, ou seja a libido, quando manifestada com intensidade, pode levar a deturpações do comportamento sexual. Cabe enfatizar que atitudes femininas manifestadas principalmente por adolescentes do sexo masculino e que freqüentam uma igreja, não significam que o tal seja necessariamente um indivíduo homossexual.  Esse comportamento, se observado pelos líderes da igreja, pode ter uma razão fisiológica ou anatômica.  O reconhecimento desse problema no entanto, pode ser traumático para os familiares, mas o líder da igreja, consciente das suas funções, fazendo uso de muita cautela e sabedoria  pode convencer os parentes para requerer o auxilio médico correspondente.  Verificada a raiz que gera essa tendência, será necessário compartilhar com outros membros da comunidade eclesiástica, a explicação clínica do caso.  De qualquer forma o vital do problema é evitar o preconceito velado, que produz discriminação e que pode levar o paciente a procurar seus semelhantes e dessa forma, ser conduzido à prática do homossexualismo prematuro.  Para alívio do problema, a incidência de casos de anormalidade fisiológica e estrutural em pessoas do sexo masculino e que poderiam levar à prática da homossexualidade é pequena.

O cerne do problema, no entanto, está na elevada porcentagem de pessoas do sexo masculino que praticam a homossexualidade sem serem portadores de nenhuma anormalidade física que os induza a manifestar tal conduta.  Norman L. Geisler, no seu tratado sobre ética afirma que a homossexualidade é um mal “porque coloca a única relação marido e mulher entre dois que não podem ser marido e mulher”30.  Fazendo referência novamente aos resultados obtidos por Alfred Kinsey, onde 37% dos entrevistados por esse pesquisador admitiram que tiveram ao menos uma experiência de homossexualismo, se deduz que a maioria são pessoas que foram levadas a tal prática, por forças semelhantes às que induzem um indivíduo à bebida, ao tabaco, ao uso de drogas, as jogatinas, ou a quaisquer vício humano.  Em outras palavras, pelas forças que operam a tentação e o pecado.  Esta asseveração está baseada na consideração Bíblica sobre o caráter pecaminoso de tais práticas e que resultam em condenação (1 Cor. 6:9,10).

Não existindo uma causa física ou psíquica aparente que estimule a conduta homossexual entre pessoas do sexo masculino, deve-se considerar que essa prática é devida ao cultivo de um hábito pernicioso.  Muitos jovens se tornam homossexuais inveterados, da mesma forma do que um bêbado ou um dependente de drogas;  levados unicamente pela atração inconsciente a novas aventuras que no final resulta na formação de um mal hábito.  A homossexualidade, vista com a lente bíblica,  é uma prática pecaminosa e deve ser evitada e tratada como qualquer ato dessa natureza.  Em certos casos a recuperação pode ser imediata mas, noutros pode criar-se uma esfera de pessimismo. A expressão Bíblica sugere manter confiança no poder sobrenatural por que outros que sofriam desses males, foram lavados, santificados, justificados, “em nome do Senhor Jesus Cristo” (1 Cor. 6:11).

O papel do líder da igreja, neste como em todos os demais casos em que lhe cabe enfrentar esse tipo de hábitos deve ser o de prevenir o mal.  O pastor da igreja sabe que sua função fundamental é a redenção dos que a ele lhe são confiados.  Será de bom empenho fazer referência aos males da sociedade moderna protegendo sua comunidade, da contaminação do mundo.  Não deve contar nesse serviço unicamente com suas habilidades e recursos individuais;  deve sim requerer de Deus a sabedoria e toda inspiração para vencer a contenda.

 Referências

1 Theodore ZELDIN,  Uma História Intima da Humanidade, 3. Ed.,  Rio de Janeiro: Record, 1997,. P. 116. ↑

2 Christoph  SCHNEIDER-HARPPRECHT,  “Homossexualidade na Perspectiva da Teologia Prática”, Estudos Teológicos, v. 39, n. 1,  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999, p. 63.  O autor esclarece que a posição de Westphal era a  de considerar o “homossexualismo” como uma doença causada por motivos sociais e biológicos. ↑

3 Freud considera aberrações da relação sexual, o  emprego das mucosas bucais,  o uso do esfinter anal, o fetichismo, e todo ato que substitui o coito normal.  Carmen S. de OLIVEIRA,  “Homossexualidade no Divã”,  Estudos Teológicos, v. 39, n.1.,  Escola Superior de Teologia da IECLB, São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999,    p. 54

4 Dennis COON,  Introduction to Psychology.  Explanation and Aplication.  West Publishing Company, California, 1977, p. 494. ↑

5 Nicholas Wright, ed.  Understanding Human Behavior, v. 1,  Columbia House,  New York, 1977. P. 494. O trabalho pioneiro do Dr. Kinsey deu lugar a outras pesquisas relativas ao caso, envolvendo outros especialistas o que resultou na formação do Instituto Kinsey. ↑

6 Folha de São Paulo,  Caderno Mais!, C 4, 18 Janeiro,  1998. ↑

7 Citado por C. SCHNEIDER-HARPPRECHT, op. cit. p. 74. ↑

8 Gottfried BRAKEMEIER, “Igreja e Homossexualidade”. ↑

9 Rogério SIMÕES, corresponsal em Londres da Folha de São Paulo,  Caderno C, p. 8,  9 Abril, 1995.↑

10 Salvador Pane BARUJA,  “Batinas cor-de-rosa”, em Isto é,  n. 1459,  São Paulo, Brasil. 17 Setembro 1997,  p. 110. ↑

11 Patricia DECIA,  “Rabinos reformistas aprovam união civil entre homossexuais”,  em Folha de São Paulo, caderno Mundo,  30 Março 1996,  p. 15. ↑

12 Erhard S. GERSTENBERGER,  “Sexualidade, homossexualismo e convivência”.  Estudos Teológicos, v. 39, n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB, São Leopoldo, RS,  Brasil,  1999, p. 24. ↑

13 John BOSWELL,  Christianity, Social Tolerance, and Homosexuality, Chicago, 1980.  Citado por  E. S. GERSTENBERGER,  op. cit. p. 25. ↑

14 Nélio  SCHNEIDER,  “ ‘Homossexualidade’ no Novo Testamento”,  Estudos Teológicos, v. 39,  n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999,  p. 33. ↑

15 C.  SCHENEIDER-HARPPRECHT,  op. cit.  p.  71. ↑

16 E. GERSTENBERGER,  op. cit.  p. 26. ↑

17 Wanda DEIFELT,  “Os tortuosos caminhos de Deus:  Igreja e homossexualidade”.  Estudos Teológicos, v. 39, n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo,  RS.  Brasil,  1999,  p. 43. ↑

18 Para os defensores do homossexualismo, “aquilo que é considerado ‘natural’  pela tradição é o que está de acordo com a vontade de Deus” .  N. SCHNEIDER,  op. cit.  p. 30. ↑

19 Wanda DEIFELT,  op. cit.  p. 45. ↑

20 Anete ROESE, “Deus escolheu as cousas loucas… para envergonhar as fortes”,  Trabalho de conclusão de curso da EST,  São Leopoldo, RS.  Brasil, 1997, p. 46.  Citado por W. DEIFELT,  op. cit. p. 45. ↑

21 James THOMPSON &  M. V. THOMPSON,  Genética Médica.  Tradução Paulo ª Motta, UFRJ,  Livraria Atheneu,  Rio de Janeiro, 1976,  p. 170. ↑

22 O hipoganadismo é uma anormalidade testicular que pode existir desde o nascimento, já seja por anomalia genética ou embriológica. ↑

23 THOMPSON & THOMPSON.  Genética Médica.  Editorial Guanabara,  Koogan,  5ª edição.  Rio de Janeiro, 1993,  p.  163. ↑

24 A ginecomastia é caracterizada pelo desenvolvimento excessivo da glândula mamária em pessoas do sexo masculino. ↑

25 O Hermafroditismo verdadeiro pode ser: lateral, onde se verifica a presença do ovário num lado do corpo e  testículo do outro.  Na maioria porém, os dois órgãos coexistem numa única estrutura chamada Ovotestis.  Bernardo BEIGUELMAN.  Genética Médica,  v. 1,  Citogenética Humana,  2da. ed.  Editora EDART,  São Paulo,  1977,  p. 91. ↑

26 M. MAXWELL &  outros.  Medicina Interna,  Tomo I,  4a   Edición Española.  La Prensa Médica Mexicana,  Ciudad de México,  1973,  p. 614. ↑

27 Ibid.  p. 616. ↑

28 D. COON,  op. cit.  p. 495. ↑

29 N.  WRIGHT.  Op. cit.  p. 33. ↑

30 R.  LAIRD HARRIS & outros.  Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento,  Sociedade Religiosa Edições Vida Nova,  São Paulo,  1998,  verbete zakar , p.  393. ↑

31 Anotado por Anibal PONCE.  Psicologia de la Adolescendia.  Editora Universitaria,  UTHEA, México, 1960,  pp. 27,28. ↑

32 Norman L. GEISLER.  Ethics, Alternatives and Issues,  Zondervan Publishing House,  Grand Rapid, Michigan.  1971,  p. 204. ↑

Uma vez que o altar de incenso estava localizado no lugar santo do tabernáculo, como Hebreus 9:3 e 4 menciona que esse altar “pertencia” ao lugar santíssimo?

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Altar de incenso

Alberto R. Timm

O Antigo Testamento menciona que o altar de incenso estava localizado no Lugar Santo, “diante do véu” que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Êx 30:6; 40:26; 1 Rs 6:22), para que o sumo sacerdote pudesse queimar sobre ele, cada manhã e cada tarde, “o incenso aromático” ao Senhor (Êx 30:7 e 8). Embora localizado geograficamente no Lugar Santo, esse altar era tido como pertencendo tecnicamente ao Lugar Santíssimo (Hb 9:3 e 4), pois o incenso sobre ele oferecido era tido como penetrando além do véu, “perante o Senhor” (Êx 30:8).

Se o altar estivesse localizado no próprio Lugar Santíssimo, o sumo sacerdote não poderia oferecer sobre ele “incenso contínuo ao Senhor”, cada manhã e cada tarde (Êx 30:7 e 8), pois naquele compartimento o sumo sacerdote só podia entrar “uma vez por ano” (Hb 9:6 e 7), ou seja, no grande Dia da Expiação (ver Lv 16:1-34; 23:26-32). Portanto, mesmo pertencendo ao Lugar Santíssimo, o altar de incenso precisava estar no Lugar Santo para que o sumo sacerdote tivesse acesso diário a ele.

Fonte: Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2001. p. 30 (usado com permissão)

domingo, 16 de outubro de 2016

Por que os delitos sexuais eram punidos com morte?


A questão da pena capital é particularmente sensível nas culturas orientais, e compreendo sua apreensão. Mas a sua pergunta é sobre casos específicos legislados no Antigo Testamento. Para tentar clarificar o fundamento, sugiro que compreendamos a legislação em si.

1. Casos jurídicos: Vou abordar três casos jurídicos, apenas. O primeiro é o adultério (Deuteronômio 22:22), que, em todo o Oriente Próximo da antiguidade, era considerado grande pecado e requeria pena de morte para o homem e para a mulher. A Bíblia também considera esse um pecado sério contra Deus, contra o cônjuge e contra a sociedade. Diante da pena capital, as pessoas deviam “eliminar [“ba’ar”, exterminar, remover] o mal de Israel” (verso 22). O adultério não era um assunto particular apenas, mas algo que potencialmente poderia causar danos ao povo de Deus, sendo necessário removê-lo do meio deles. A pena de morte podia ser trocada por uma pena mais leve ou pelo perdão do cônjuge? Essa era uma realidade no Oriente Próximo, e alguma coisas indicam que esse também pode ter sido o caso em Israel. O Livro de Provérbios indica que o marido podia receber compensação financeira do adultério e salvar seu casamento ou, pelo menos, a vida dos dois indivíduos (Provérbios 6:32-35; Oseias 3:1-3). O perdão divino também estava disponível aos pecadores (Salmos 51).

O segundo caso é a perda da virgindade detectada após o casamento (Deuteronômio 22:20 e 21). O marido conclui que a esposa, que devia ser virgem, não era, e se sente não apenas traído, mas enganado por ela. Devia ser executada porque “ela cometeu um ato vergonhoso [“nebalah”, um ato que se refere a moral e a ordem social] em Israel” ao ser promíscua [“zanah”, prostituindo-se, falta de integridade moral] (verso 21). Isso era tratado como um caso de adultério.

O terceiro caso é do homem que teve relações sexuais consensuais com uma virgem desposada (versos 23 e 24). Esse também era considerado um caso de adultério, e a pena capital era aplicada a ambos. Nesses dois casos, não há indicações sobre comutação da sentença pelo marido, embora essa seja uma possibilidade.

2. Possível justificativa: É necessário dizer várias coisas sobre esse assunto.
Primeiro, essas leis não eram questões civis, apenas; elas revelavam a natureza e a moralidade de Deus. A pena capital indica quão séria é a moralidade sexual aos olhos do Senhor.

Segundo, a possibilidade de comutar a pena por uma menor e o perdão divino sempre estava disponível aos pecadores arrependidos.

Terceiro, a violação das leis sexuais impactavam desfavoravelmente o mundo social por ignorar a seriedade do delito, resultando em frouxidão na integridade moral. Tais delitos eram considerados feridas mortais à família e à ordem social porque ameaçavam o propósito de Deus para a humanidade.

Quarto, a promiscuidade sexual prejudicava as duas pessoas porque, na ausência do respeito mútuo, a responsabilidade e o compromisso oferecidos pelo casamento eram transformados em instrumentos de prazer pessoal. A relação sexual dentro do casamento une o homem e a mulher nos laços do amor divino; de outro modo demonstra falta de respeito pelo outro e prejudica a autoimagem do casal.

Quinto, a sexualidade não é propriedade exclusiva nossa. De certo modo, ela pertence à raça humana, e seu mau uso prejudica a todos nós, de um jeito ou de outro.

Sexto, a virgindade é um presente divino e deve ser protegida até encontrar seu alvo dentro dos parâmetros divinos da instituição do casamento. Esse alvo nem sempre é alcançado, mas o dom deve ser preservado em submissão ao Senhor.

Essas ideias são estranhas ao nosso mundo moderno. Quando lidamos com questões de moralidade sexual, é mister perguntar: Quem determina o que é moralmente certo e bom? É o sistema jurídico de uma sociedade secular ou a permissividade que a caracteriza? (“Todo mundo faz!”). Para os cristãos a resposta é clara: Deus revelou a Sua vontade nas Escrituras. Quando os sistemas jurídicos traem a moralidade cristã, devemos obedecer a Deus.
Aos que possam ter se afastado da intenção divina para a sexualidade humana, vou citar um texto das Escrituras: “Agora vá [perdoado] e abandone a sua vida de pecado” (João8:11, NVI).


Angel Manuel Rodríguez, Revista “Adventist World” – Outubro 2015

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Assista Como Tudo Começou (Tell the World) Completo


Sete Fundamentos Para Se Ter Um Casamento Feliz e Bem Sucedido

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Gênesis – 2:18 – 24 “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea. Havendo pois o senhor Deus formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem todavia não se achava uma auxiliadora que lhe se já idónea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem transformo-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro o homem e a mulher estavam nus e não se envergonhavam.”
Afirmação: O casamento é uma instituição que foi Criada e elaborada por Deus.

7 Fundamentos para se ter um casamento feliz e bem sucedido:

1- Co-igualdade: A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.
2- Fidelidade – O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir diante das pressões do dia a dia. A fidelidade é uma atitude “sine Qua non” para que se tenha um casamento feliz e bem sucedido.
3- Verdade – A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips Brooks)
4- Amor: - I Co. 13: 4-7. “ O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
5- Aliança – O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimónio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.
6- Compreensão e determinação: Existem 2 factores que comumente agem de forma implacável e persistente sobre o casamento nos dias de hoje:
* A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se amam têm que desenvolver a habilidade de compreender uma à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e madura para com as fraquezas do seu cônjuge, não intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações maldosas. O casamento é um ajustamento Contínuo.
* Falta de determinação de manter o casamento. O casamento mantém-se não só pelo amor, mas sobretudo pela aliança feita pelo casal diante Deus.
7- Ter Jesus como âncora e socorro. Com certeza os conflitos virão, e ainda que nós desenvolvamos todos os princípios citados, sem Jesus, estamos fadados ao fracasso.

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