domingo, 14 de junho de 2015

Deus sempre usa o pregador?




Várias vezes vejo cristãos dizendo: “Ah, não importa quem é o pregador, Deus sempre irá usá-lo de alguma forma para edificar minha vida”. De onde surgiu isso? Essa visão ingênua e romantizada da igreja e do púlpito pode parecer muito bonita a alguns, mas, na verdade, é fruto de misticismo e não há nada de bíblico nela. O fato de alguém ocupar um púlpito não é salva-guarda contra falsos ensinos. Afirmar tal coisa é não apenas crer estar firme construindo sua casa sobre areia movediça (uma vez que Deus nunca prometeu essa segurança quanto aos sermões que ouvimos), mas também negar as diversas advertências bíblicas contra os falsos mestres, os quais pregam suas falsidades de dentro do próprio povo de Deus (Mt 7:15; 24:11; 2Co 11:13-15; Gl 2:3-5; 2Pd 2:1; 1Jo 4:1).

Ao contrário do que muitos acham, abrigar esse tipo de pensamento não acaba exaltando o púlpito como um local abençoado, mas, visto que tal visão não é bíblica, esse pensamento apenas rebaixa o púlpito cristão como um local místico, que pode ser ocupado por qualquer um, mesmo que não esteja sequer minimamente interessado e preparado para ministrar alimento sadio à igreja.

Púlpito não é brincadeira. Não é lugar para colocarmos alguém simplesmente por ser alguém incisivo ou simpático, “desenrolado” ou bem-intencionado, e sim pessoas que se preparem espiritual e intelectualmente para esta tarefa. Não inutilize a Palavra de Deus. Ela existe a fim de que possamos nos alimentar dela. Pôr no púlpito alguém que não está apto para alimentar a outros com a Palavra é uma forma de inutilizá-la, não só porque ela não estará servindo ao propósito para o qual foi dada, mas também porque ela mesma afirma que quem instrui o povo deve manejá-la bem (2 Tm 2:15) e que o Espírito reparte os dons conforme Lhe apraz. Uns possuem o dom de ser mestres, ou seja, instruir a igreja (1Co 12:7-11, 28); outros, não (1Co 12:28-29), portanto, não deveriam ocupar o púlpito.

Muitos podem achar essas palavras arrogantes, crendo que isso é pregar uma espécie de segregação. Curiosamente, essas pessoas não acham arrogante desconsiderar que o Espírito Santo é soberano acerca de como Ele reparte os dons e que não devemos cobiçar aquilo que Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu não nos dar. Tampouco acham arrogante subir a um púlpito para pregar suas próprias palavras, e não a Palavra de Deus. Sim, porque quem não estuda não poderá falar outra coisa senão suas próprias Palavras, pois Deus não costuma transmitir miraculosamente aquilo que podemos adquirir estudando. Em momento algum a Bíblia afirma que o Espírito Santo seria dado a fim de fazer de nós preguiçosos e pouco aplicados em buscar o sentido original do texto bíblico.

Se uma pessoa quer subir ao púlpito sem preparo espiritual e intelectual para alimentar a igreja, a única forma de amá-la e amar a igreja é não permitindo que a arrogância destruidora dela seja alimentada enquanto a igreja morre de inanição, pois é exatamente isso o que fazemos quando permitimos que tal pessoa pregue.

Quando digo que não devemos permitir isso, não é crucificando ou zombando do pregador ou dos púlpitos, numa revolta infantil e inoperante, mas cobrando amoravelmente dos líderes um alimento sólido, tanto deles quanto de quem eles colocam no púlpito. Cobrando cursos de capacitação para que a igreja tenha condições de ler, entender e comunicar efetivamente a Palavra de Deus, em vez de sermões melosos, ou fanáticos, ou sem pé nem cabeça, ou mesmo bem estruturados, mas cujas conclusões não procedem do texto bíblico.

Procure os líderes de sua igreja e converse humildemente sobre isso. Procure você também, na medida de suas possibilidades, estudar para cobrar. Muitos deles, quando veem que o nível dos membros é muito baixo, se acomodam e também passam a não estudar, criando um ciclo vicioso: líderes preguiçosos, incapazes de alimentar o povo; gerando um povo cada vez mais ignorante; que alimenta a preguiça desses líderes; que gera um povo cada vez mais ignorante; que… Não espere por ninguém; esse ciclo precisa ser rompido em algum ponto. Que seja você o ponto de rompimento com o desleixo para com a Palavra de Deus. Comece não admitindo sermões rasos, especulativos e que enfatizam o que a Bíblia não enfatiza, “negligenciando os preceitos mais importantes da lei” (= Palavra de Deus) (Mt 23:23). Comece parando de se resignar diante do engano supersticioso do “não importa quem pregue”. Importa, sim! Com amor e mansidão, exija Bíblia, cruz e evangelho nos púlpitos de sua igreja!

“Há homens que ficam nos púlpitos como pastores, professando alimentar o rebanho, enquanto as ovelhas estão morrendo por falta do pão da vida. Há longos e arrastados discursos grandemente compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado [e esse entretenimento pode ser tanto “liberal” como “extremista”]. Pode ser que os sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi quebrantado. […] O Senhor, Deus do Céu, não pode aprovar muito do que é trazido ao púlpito pelos que professam estar falando a Palavra do Senhor. Não inculcam ideias que sejam uma bênção para os que o ouvem. Alimento barato, muito barato é colocado diante do povo [novamente, esse alimento barato, água com açúcar, pode ser tanto  “liberal” como “extremista”]” (Ellen G. White, Testemunhos para ministros, p. 336-337).

(Vanedja Cândido)Missão pós moderna

sábado, 13 de junho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - Uma Besta que sobe do Mar

Aplicativo da 60ª Assembleia Mundial da Igreja Adventista - San Antonio 2015




Quem deseja obter informações sobre a 60ª assembleia mundial da Igreja Adventista, que acontece entre os dias 2 e 11 de julho em San Antonio, no Texas (EUA), já tem à disposição também um aplicativo que foi desenvolvido especialmente para o evento.

Para os que irão viajar para San Antonio, a ferramenta pode auxiliar em diversos aspectos. O app traz informações gerais sobre a programação (incluindo horários de cada evento, bem como o currículo dos palestrantes) e permite que o usuário configure a sua própria agenda e seja lembrado das atividades que deseja acompanhar. Além disso, ele oferece mapas da cidade e do local do evento, lista de expositores, endereços de restaurantes e hotéis, contatos para situações de emergência e informações sobre áreas como turismo, transporte e previsão do tempo.

Para aqueles que acompanharão de longe o maior evento da Igreja Adventista em nível mundial, o aplicativo também traz conteúdos úteis. Entre os recursos oferecidos pelo app também estão notícias, documentos para download e galeria de imagens.

O app pode ser baixado gratuitamente, inclusive em português, nas versões para Android e iOS (iPhone). Basta procurar por 2015 GCS. 

Com informações de Revista Adventista

Os Reis do Orgulho

Por Doug Batchelor

Um fato surpreendente: Joshua Abraham Norton sofria de delírios de grandeza. Ele preferia ser chamado de Sua Majestade Imperial Norton I, e em 1859, se auto proclamou imperador dos Estados Unidos. Naturalmente, as pessoas se divertiam com as grandes reivindicações feitas pelo pobre coitado, mas ainda que fosse geralmente considerado um pouco “louco”, ele comia de graça nos melhores restaurantes de São Francisco e os jornais da cidade publicavam muitas de suas proclamações – Incluindo a dissolução do Congresso dos E.U.A pela força e a construção de uma ponte através da baía de São Francisco. Seu humor e obras ficaram famosos não só na cidade em que vivia mas em todo o mundo.

Rudyard Kipling escreveu a curta e inteligente história “O Homem que Queria ser Rei”, um conto sobre as maquinações de dois amigos do século 19. Os ex-soldados partiram da Índia britânica em busca de aventura e acabaram como reis no que é agora parte do Afeganistão. É um estudo fascinante de como a sua ascensão ao poder régio lentamente desencadeou o orgulho latente em seus corações, mudando suas características e dividindo-os como amigos.


A maioria de nós já ouviu a expressão “o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente”. Isto é especialmente verdadeiro para os monarcas, que são expostos às tentações do orgulho mais do que as pessoas comuns. A Bíblia está repleta de exemplos de homens que queriam ser reis, e reis que queriam ser divinos. Na verdade, nós aprendemos que o pecado entrou no nosso universo através do portal do orgulho …

O Anjo que Queria ser Deus


Em Isaías 14, encontramos um retrato fascinante da primeira vítima do veneno do orgulho. É a história de como o diabo tornou-se um demônio. Claro, que sabemos que Deus não criou o diabo. Pelo contrário, Ele criou um anjo deslumbrantemente perfeito chamado Lúcifer, que foi o maior dos querubins, o líder do coro celestial, e o mais inteligente e poderoso de todos os seres criados.


Mas todas as criaturas de Deus são livres para escolher quem vão amar e servir. Infelizmente, Lúcifer tomou a tóxica decisão de escolher-se a si mesmo, acima de todos os outros. Ele tornou-se hiper-narcisista, encantado com sua própria beleza. “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! … Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:12-13). Lúcifer tinha claramente problemas com seu ego.

Quando o anjo rebelde espalhou seu desafeto entre os outros anjos, finalmente Deus teve que expulsá-lo da corte celestial. Mas esse não foi o fim do orgulho na criação de Deus. Na verdade, foi o primeiro tipo de tentação que Lúcifer, agora mais conhecido como Satanás, apresentou para Adão e Eva. Disse-lhes que se fossem simplesmente comer do fruto proibido, seus olhos seriam abertos e seriam como Deus, implantando assim, em seus corações e mentes seus desejos arrogantes. E funcionou.

Finalmente, o orgulho é uma forma de idolatria – tornando-nos um objeto de adoração. As aspirações do Clube do diabo em toda a grande controvérsia giram todas em torno do “próprio eu, do ego”. Em Ezequiel 28, encontramos mais alguns detalhes sobre as muitas facetas do orgulho que levaram à queda de Lúcifer — orgulho pelo poder, posição, posse, inteligência, aparência, e muito mais. O capítulo deve ser um alerta para os cristãos na era final da história humana, porque essas características egoístas continuam a contribuir para a queda daqueles que, eventualmente se distanciam do Espírito do Senhor. Na verdade, o orgulho é o arrastão invisível com o qual o diabo captura os mais confiantes do povo de Deus.


O Orgulho do Poder


“Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei.Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes.” (Ezequiel 28:14). A Bíblia passa muito tempo nos reis que foram vencidos pelo orgulho de seu próprio poder, alimentando o egoísmo para nenhum fim.


Nabucodonosor lutava com este problema particular do orgulho. No auge de seu poder, o grande rei da Babilônia teve um sonho sobre uma árvore da qual o mundo inteiro era alimentado e em que cada pássaro encontrava um local para alojar-se nos seus ramos. Mais tarde, ele observa a árvore ser cortada, e preocupado o rei pede a interpretação do sonho. O profeta Daniel informa a Nabucodonosor, que o monarca é a árvore que será cortada. Daniel aconselha-o a voltar dos seus caminhos pecaminosos, viver em retidão, e mostrar misericórdia para com os pobres.


Convencido pelo profeta, Nabucodonosor consegue humilhar-se – por um tempo. Como a Babilônia continuou a crescer em prosperidade, tal como os seus exércitos continuaram a ganhar batalhas, como todos os seus projetos de construção chegaram a ser concretizados, um dia o rei saiu para uma de suas varandas palacianas a contemplar a gloriosa vista do seu reino, e proclamou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” (Daniel 4:30).


Soa como o diabo, não é? Ele tomou crédito irresponsável para tudo, sobre o qual foi dado a ele reinar. Neste exato momento, Deus emitiu um juízo sobre o orgulhoso rei. “Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino.” (verso 31).

O que se segue é bastante surpreendente. Por sete anos, Deus tirou a sabedoria do rei, inteligência e poder. Nabucodonosor, tornou-se como um animal, andando sobre suas mãos e joelhos. Seus conselheiros não sabiam o que fazer com ele. Temendo que isto pudesse desestabilizar o reino, eles se recusaram a declarar a situação para os cidadãos do reino e soltaram o rei para pastar nos jardins reais, onde ele andava ao redor, comendo erva como um boi.

Após sete anos, Deus teve misericórdia e restaurou o juízo de Nabucodonosor. Mas a lição é tão clara como a história do diabo em Ezequiel: Deus é o único que merece o nosso louvor, não importa o quanto de poder possuímos neste mundo. Quando Deus nos dá a capacidade de influenciar os outros, não devemos agir como se fizéssemos tudo por nossa própria conta. Devemos usar esse poder com profunda humildade. Por causa de seu orgulho, Nabucodonosor perdeu tudo. O orgulho também pode levar os cristãos a um lugar onde podem perder o acesso ao reino de Deus, assim como aconteceu com o diabo.


Orgulho pela Posição


“Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci…” (Ezequiel 28:14). Algumas pessoas crescem orgulhosas de sua posição no trabalho e na vida. Isto é parte da mesma miríade de questões, com as quais o diabo lutou antes de ser expulso do céu. Hamã no livro de Ester fornece outro exemplo de orgulho auto-destrutivo em exibição na Bíblia.


O poderoso Xerxes da Pérsia soube que um judeu chamado Mordecai tinha salvo sua vida de uma trama de assassinato. Xerxes quis honrar Mordecai, mas Hamã, que tinha recebido recentemente uma promoção de alta honra do rei, tornou-se irritado com Mordecai, porque o judeu devoto não se curvava diante do nobre arrogante. Hamã ficou tão zangado, que na verdade, ele quiz matar todos os judeus na terra.

Com o orgulho inflado Hamã continuou a progredir, e se gabava a seus amigos sobre “… a glória das suas riquezas e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei.” (Ester 5:11).

Assim, quando Mardecai continuou a recusar-se a mostrar reverência a Hamã, o nobre se irou contra ele. Hamã, presunçosamente, decidiu construir uma forca para pendurar a Mordecai, certo de que Xerxes lhe daria permissão por causa de sua posição real elevada. No entanto, antes que ele pudesse pedir ao rei permissão, Xerxes pergunta a Hamã: “O que deve ser feito ao homem que o rei deseja honrar?”

O orgulho, um espelho distorcido que obstrui o pensamento claro e a razão, permitiu a Hamã ver apenas a si mesmo. Cheio de vaidade, Hamã pensou no seu coração: “A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim?” (Ester 6:6 NVI). O nobre logo vislumbrou a procissão mais extravagante, ele poderia estar pensando que – Andaria no cavalo do rei, com vestes de rei, com a coroa de rei sobre a sua cabeça, desfilando para cima e para baixo pelas ruas da cidade para que todos o honrassem. Jesus disse: “Da abundância do coração fala a boca”, e isso não poderia ser mais verdadeiro para Hamã, que falava como se ele quisesse desesperadamente ser o rei.

Bem, vocês podem imaginar o choque de Hamã com o que se seguiu: “O rei ordenou então a Hamã: Vá depressa apanhar o manto e o cavalo, e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu … Não omita nada do que você recomendou” (verso 10). Hamã foi ordenado para homenagear o homem o qual seu orgulho tão desesperadamente queria assassinar.

A Bíblia diz: “Quando vem a soberba, então vem a vergonha” (Provérbios 11:2). A história de Hamã é um grande exemplo do pagamento final do orgulho. Ele foi pendurado na forca que ele havia construído para Mordecai.

Esse orgulho pela posição, infectava mesmo aqueles que estavam mais próximos a Jesus. Em Marcos 9, encontramos os discípulos discutindo sobre qual deles seria o maior no reino de Jesus. Era como se eles nunca tivessem ouvido uma das lições mais poderosas que Jesus já havia dado a eles: “Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros, Quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.” (Mateus 23:11-12 NTLH).


Se você se exaltar a si mesmo, esforçando-se para obter posição e honra, você será humilhado por Deus. Se você se humilhar, Deus encontrará uma forma de exaltar-lhe, nesta vida ou ao entrar na eternidade. Você se sente como se tivesse sido preterido em seu trabalho por causa do favoritismo ao invés da habilidade? Não deixe que isso te incomode. Contente-se a servir onde Deus o colocou. Cristo em seu tempo vai te levantar.

Orgulho Espiritual


O orgulho espiritual é um poço escondido em que muitos cristãos inocentes caíram. É especialmente insidioso porque se disfarça como virtude. No Antigo Testamento, o Rei Uzias, foi em geral um bom governante, mas ele caiu por seu orgulho religioso. Ele achava que merecia os mesmos privilégios que os sacerdotes. O rei Saul também perdeu o seu reino, após usurpar as responsabilidades do sacerdócio.


Jesus abordou essa falha fatal em uma de suas parábolas mais populares. “Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos” (Lucas 18:10). Aqui Jesus contrasta duas pessoas que pertenciam à mesma igreja. No tempo de Jesus, os fariseus eram profundamente respeitados por sua religiosidade, enquanto os publicanos eram considerados párias.


Na parábola, “O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano, Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”, enquanto “o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’ “(Lucas 18:11-13).

De acordo com Jesus, foi o humilde publicano quem foi para casa justificado (Lucas 18:14). Você vê, o fariseu estava orgulhoso de suas boas obras, acreditando que ações espirituais valeriam sua aceitação diante de Deus. Mas o publicano tinha simples confiança na misericórdia de Deus. O publicano foi perdoado, mas o fariseu não. Não podemos perder essa lição, se quisermos crescer em Cristo.

O orgulho espiritual é mortal – e é a desgraça da Igreja de Laodicéia. Quando uma pessoa ou igreja diz: “Eu sou rico, e me tenho enriquecido, e de nenhuma coisa tenho necessidade” isso é nada mais do que o orgulho espiritual egoísta. E Deus tem algo a dizer sobre isso. Ele diz que nós realmente somos “pobres, miseráveis, cegos e nús e não sabemos disso”. Quanto mais você se tornar espiritualmente orgulhoso, mais espiritualmente pobre você é. Mas aqueles que reconhecem e admitem o seu estado espiritual falho, sabem que podem ser salvos apenas pela graça de Cristo, e tem uma vantagem nessa humildade. Jesus promete-lhes: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.”


No clássico, Parábolas de Jesus, de Ellen White lemos : “O mesmo mal que levou Pedro à queda e excluiu da comunhão com Deus o fariseu, torna-se hoje a ruína de milhares. Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para o espírito humano como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável.” (Pág. 154).


É por isso que Jesus disse: “Cuidado com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais, de receber saudações nas praças e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes. Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Estes Homens diz Jesus “… receberão condenação mais severa!” (Marcos 12:38-40).


Você está sobrecarregado com orgulho espiritual? Você está orgulhoso de seu conhecimento das doutrinas da Bíblia? Você vai à igreja zombando daqueles que não vão no mesmo dia que você? Sonde o seu coração para as razões pelas quais você faz as coisas religiosas. O orgulho é a semente que Satanás plantou para ter Jesus pregado na cruz. Em Marcos 15 é nos dito que Pilatos perguntou aos judeus “Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus? sabendo que fora por inveja que os chefes dos sacerdotes lhe haviam entregado Jesus.” (versos 9 e 10). O Orgulho ofendido por sentirem que Jesus ameaçava a importância deles entre os povos, fizeram com que eles o matassem.


O Poder da Humildade


Nós examinamos o poder destrutivo do orgulho na vida de grandes reis e do povo de Deus. Vamos concluir este estudo com uma pequena lição sobre o poder restaurador de escolha da humildade.

A Bíblia nos diz repetidamente que Deus quer corações humildes em Seu povo. “O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. (Miquéias 6:8, NTLH).


O orgulho é uma bússola que aponta sempre para si mesmo. Mas nós podemos escolher resistir a essa tendência natural. Através do Espírito de Deus, podemos optar por sermos humildes. A Bíblia não diz que devemos pedir a Deus para nos humilhar, em vez disso, nós somos repetidamente convidados a nos humilhar “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14). Deus certamente pode encontrar formas de fazê-lo recuar em seu orgulho, e isso, porque Ele te ama. Mas isso não significa que você possa querer se humilhar diante dele: Praga após praga caíram sobre Faraó e seu povo, mas o líder egoísta não se humilhava para salvar ninguém, nem mesmo seu próprio filho.

Espero viver e reinar com Cristo, um dia, mas isso nunca vai acontecer se eu não escolher abraçar a humildade agora, como Moisés a escolheu quando ele estava vivo. É dito sobre este profeta “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” (Números 12:3).

Isso é extraordinário considerando que ele teve a oportunidade de viver nos palácios do Egito. Moisés poderia ter sido um rei orgulhoso. Ele poderia ter tido todo o mundo curvando-se diante dele. No entanto, ele humildemente se afastou disso tudo, porque ele queria servir a Deus.

Adivinha onde ele está agora? Ele está na presença de Cristo, um dos poucos escolhidos que já vivem no céu. Isso é melhor do que ser um faraó embalsamado cercado por objetos empoeirados. E tudo porque Moisés se humilhou para que o Senhor pudesse levantá-lo. Precisamos perceber o nosso verdadeiro estado, se quisermos que Deus nos transforme de uma largata em uma borboleta.


Ser como Cristo


Os exemplos contrastantes entre o orgulho do Faraó e a mansidão de Moisés são um símbolo de Lúcifer e Jesus. E cada um de nós deve escolher imitar os traços de um ou de outro. Portanto, aqui está um princípio inabalável que você deve ter conhecimento: Deus exalta aqueles que são mais humildes e humilha os mais orgulhosos.



Quem é que vai receber a maior humilhação no dia do julgamento? Satanás, porque ele queria ser Deus. Exaltou-se mais do que qualquer outro ser da criação, portanto, ele vai ser humilhado mais do que qualquer outro. Ele que caminhou ao lado do Todo-Poderoso brilhando entre pedras preciosas, vai ser lançado no lago de fogo. É o maior rebaixamento na história.



Quem mais se humilhou a si mesmo? Jesus, porque Ele desceu do seu trono celeste para a cova da humilhação e da morte por amor de Sua criação. Jesus foi o Criador tornando-se criação. Jesus “humilhou-se, tornando-se obediente até à morte. … Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:8-9).



Estas principais características de Jesus e de Lúcifer estão em guerra dentro de todos nós. Cada um de nós terá que escolher copiar um desses dois modelos em nossas vidas. Para o seu bem e para o bem do Reino de Deus, escolha a humildade hoje e peça a Deus para ajudá-lo nisso.



Artigo escrito pelo pastor Doug Batchelor, do Ministério Amazing Facts, traduzido do original “The Kings of Pride”.

O Dízimo Verdadeiro - Está Escrito - Ivan Saraiva

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O Plano de Deus para sua Vida - Está Escrito - Ivan Saraiva

Novela da Globo poderá falar da volta de Jesus



Benedito Ruy Barbosa

A TV Globo estaria estudando a possibilidade de produzir uma novela falando sobre a volta de Cristo, e o autor escolhido para tocar o projeto é Benedito Ruy Barbosa, novelista tido pelos especialistas como um dos mais bem-sucedidos na carreira. A novela, que se for produzida deverá ser chamada E Se Ele Voltar? já teria, inclusive, os primeiros capítulos escritos, de acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, do portal UOL. “E Se Ele Voltar? é o título provisório, com toda chance de virar definitivo, do novo trabalho do Benedito Ruy Barbosa para a TV Globo. A sinopse foi entregue e já existem seis capítulos escritos”, escreveu Ricco. De acordo com o jornalista, a proposta é falar sobre como vivem as pessoas que acreditam na promessa feita por Jesus Cristo antes de sua ascensão aos céus, de que Ele voltaria para arrebatar Sua Igreja. “A novela pretende se desenvolver em um mundo de pessoas, cerca de 40 personagens, que vivem a expectativa ou a possibilidade de Jesus Cristo voltar. Luiz Fernando Carvalho, por indicação do autor, foi escolhido para dirigir. O último trabalho dos dois em conjunto foi Meu Pedacinho de Chão”, afirmou.

A escolha do tema, complexo, pode ser uma resposta da Globo ao sucesso que a Record vem alcançando com suas produções bíblicas, embora, pelo que foi noticiado, a emissora da família Marinho pretenda manter seu modelo de novela, ao contrário do que o canal do bispo Edir Macedo vem fazendo, que é reproduzir, com liberdade artística, o relato bíblico.

Há nos Estados Unidos uma série de TV sobre o mundo pós-arrebatamento que causou bastante repercussão. The Leftovers fala de um mundo em que as pessoas tentam conviver com a perda de seus entes queridos, que foram arrebatados, mas tentam negar que o evento tenha relação com as profecias do Apocalipse.

(Gospel Mais)

Nota: Não bastassem os filmes (confira), agora séries e novelas enveredam pelos caminhos da profecia bíblica. Pior: distorcem o que a Bíblia ensina. Certamente, a Globo, com essa iniciativa, tentará agradar a um público religioso que, diga-se de passagem, ficou ofendidinho com a última novela global Babilônia (aliás, se não assistissem, não teriam do que reclamar...). O problema é que a maioria desses cristãos crê na teoria antibíblica do arrebatamento secreto. Duvido que essa nova novela, se for ao ar, tratará do tema da volta de Jesus da maneira correta (confira). E vai ter muito crente encontrando mais uma desculpa para assistir ao folhetim que, certamente, terá também seus triângulos amorosos, seus personagens libertinos e muitos outros conteúdos nada cristãos. Por outro lado, os adventistas podem aproveitar o interesse que será despertado pelo tema e pregar a respeito do que a Bíblia realmente ensina sobre a volta de Jesus, deixando claro que não se trata de “e se Ele voltar”, mas que Ele prometeu voltar! [MB]

Via Criacionismo

Não é Este o Filho do Carpinteiro? - Está Escrito - Ivan Saraiva

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Símbolos do Apocalipse

Clique nas imagens para ampliar, após direito e salvar imagem como...


Não clique aqui!


Você tem exibido uma tendência a desejar o que não é permitido e é proibido. Você poderia ter navegado livremente através de milhões de outras páginas da Web, mas você decidiu desobedecer ao clicar aqui.

Esta situação é muito semelhante a outro incidente ...


Adam and Eve. Illustration copyrighted, Films for Christ.Deus criou um paraíso maravilhoso e deu a Adão e Eva. (Gn 2:8). Eles poderiam fazer o que quisessem e comer qualquer coisa que quisessem ( Gn 2:16). A única regra dada a eles por Deus era que eles não podiam comer da árvore proibida, a árvore do conhecimento do bem e do mal( Gn 2:17) No entanto, assim como você entrou neste quarto proibido, assim também fez Adão e Eva ao comer da árvore proibida(Gn 3:6). Eles escolheram desobedecer a advertência de Deus.



Quando Adão desobedeceu a Deus, ele trouxe o pecado ao mundo(Rm 5:12). O pecado trouxe uma série de conseqüências, a mais terrível era a morte(Rm 6:23). O pecado trouxe a morte física e espiritual para o mundo e faria a humanidade eternamente ficar separada de Deus.(Isaías 59:2)

Sin and Death. Illustration copyrighted, Films for Christ.Mas Jesus Cristo, o Criador, nos amou tanto que Ele morreu na cruz e pagou o preço pelos nossos pecados( Jo 15:13 e Rm 5:8). Ele oferece a cada um de nós o perdão.(1 Jo 1:9) Jesus Cristo é a única maneira de obter o perdão para que possamos viver eternamente com Deus no céu.( At 4:12)

Temos de aceitar o Seu dom do perdão, isso não pode ser conquistado(Hb 2:3). Como podemos aceitar este presente? Acreditar em Jesus Cristo como seu salvador, aquele através do qual temos acesso ao Pai. Sua fé é tudo o que é necessário( Ef 2:8). Que você conheça melhor a Jesus, e tenha o desejo de fazer a Sua vontade. Nós agradamos a Deus quando nós obedecemos ... então, vá e não peques mais.

Células de sangue são encontradas em fóssil de dinossauro



Parece que não são tão antigos

No filme Jurassic Park, dinossauros são trazidos de volta à vida utilizando-se DNA preservado no intestino de um mosquito sugador de sangue sepultado em âmbar. Agora encontramos o que parece ser verdadeiro sangue de dinossauro dentro de um osso fossilizado. “Tropeçamos sobre essas coisas completamente por acaso”, disse Susannah Maidment, do Imperial College de Londres, cuja equipe estava tentando estudar a fossilização do osso cortando pequenos fragmentos de fósseis. Em vez disso [de fósseis petrificados/mineralizados], eles encontraram células do sangue e colágeno, a partir de fósseis de dinossauros [de supostos] 75 milhões de anos de idade. E mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam nos ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros, disse a equipe. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a possível transição do sangue frio para o sangue [se é que isso aconteceu algum dia].

Até agora, esses tecidos de carne macia só foram encontrados em fósseis casualmente conservados em circunstâncias excepcionalmente raras, por exemplo, ao ser congelada no gelo ou em um ambiente seco e livre de micróbios que, de outro modo, destruiriam a carne, diz Maidment. [Que circunstâncias excepcionais seriam essas capazes de preservar tecido mole e agora até células sanguíneas? Teria que ser um evento capaz de sepultar rapidamente esses animais de grande porte – o que o ambiente seco não explicaria. Mas ainda falta explicar também os milhões de anos...]

“Mas os fósseis que examinamos não eram raros em tudo”, diz ela. Eles eram os ossos normais recolhidos a partir da superfície na Formação Dinosaur Park, bem conhecida no Canadá. [...]

Exames tridimensionais das células do sangue no microscópio eletrônico revelaram que elas têm núcleo, o que significa que as células vermelhas do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo. [...] Maidment espera agora investigar mais amostras. “Queremos entender como pode ocorrer esse tipo de preservação”, diz ela. [...]

A descoberta foi saudada por John Asara, da Harvard Medical School, cuja equipe relatou em 2007 ter encontrando colágeno em um fóssil de T-rex de [supostos] 68 milhões de anos de idade e em um Brachylophosaurus [de supostos] 80 milhões de anos de idade. Asara diz que esse campo da ciência tem sido mal aproveitado.


As células foram encontradas dentro desta garra

“Trabalhos como esse [...] mostram que os fósseis são mais do que ‘apenas rochas’ [...]”, diz Mary Schweitzer, da North Carolina State University, em Raleigh, que relatou ter extraído sangue de T-rex em 2009. “[Também] parecem indicar, como nossos próprios resultados, que isso não é necessariamente uma ocorrência extremamente rara.”

(New Scientist)

Nota: Pelo jeito, fica cada vez mais difícil defender a ideia de que os dinos viveram milhões de anos atrás e que, depois de outros milhões de anos, teriam se transformado em aves (!). Se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até células sanguíneas, eles não podem ter morrido há tanto tempo (e há outros exemplos de achados; confira aqui e aqui). E se não morreram há tanto tempo, não teria havido tempo suficiente para evoluírem para pássaros (!). Vamos aguardar mais explicações mirabolantes para tentar explicar o inexplicável dentro da cosmovisão evolucionista. [MB]

Via Criacionismo

Faça uma Pausa!

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Antigamente as estações televisivas transmitiam o hino nacional e encerravam a emissão pouco depois da meia-noite. Isso acabou. Hoje em dia, o horário noturno está repleto de programação. Quem está acordado a essas horas pode ser bombardeado com noticiários sem fim, meteorologia, e/ou televendas de engenhocas que nem sabia que precisava. Mesmo em pequenas cidades, há centros comerciais abertos todo o dia. Cada vez mais, vivemos num mundo ativo 24 horas por dia, 7 dias por semana.

E as horas de expediente são mais ocupadas que nunca. O sistema de multitarefas tornou-se a norma. Mesmo na estrada, podemos receber ou efetuar chamadas, enviar uma mensagem ao tio na França, consultar os preços das ações, ver as notícias ou descarregar músicas ou vídeos no nosso iPhone, Blackberry ou Netbook.

Para muitos de nós, as oito horas diárias no escritório estenderam-se a todas as outras horas, em que o escritório e o mundo invadem os nossos lares. Mas, mais cedo ou mais tarde, apercebemo-nos de que precisamos de repouso — não de inatividade total, mas de uma mudança de ritmo.

Uma mudança das preocupações infindáveis com os preços das ações e os resultados do próximo trimestre…para coisas intemporais e eternas. Uma mudança, sim, para o amor, a família e o nosso lugar no universo. Sócrates disse “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”, e cada vez mais sabemos que isto é verdade. Trabalhamos e planeamos, lutamos e adquirimos, mas para quê? Enquanto nos deixarmos levar pelo ambiente frenético que nos envolve, não faremos uma pausa para refletir sobre os assuntos verdadeiramente importantes.

Chegou-se mesmo ao ponto de publicações de negócios como o Wall Street Journal estarem a pedir um regresso a um dia de descanso. No editorial de 15 de Junho de 2007, “O Declínio do Dia de Descanso”, Mollie Z. Hemingway colocou isso da seguinte forma: “A prosperidade que apreciamos desencadeou uma troca de um dia de descanso por um dia de consumismo. O ritmo do desenvolvimento económico e da tecnologia proporcionam opções nunca vistas que levam a se ignorar a família, a religião e o descanso — não apenas no dia de descanso, mas também nos outros dias da semana.”*

O dia de descanso concede-nos precisamente o antídoto de que precisamos para enfrentar o excesso de informação e os problemas de ansiedade de hoje em dia. Proporciona-nos um refúgio, uma pausa na atividade constante e na infindável onda de “notícias”.

A Bíblia diz-nos que Deus criou a nossa necessidade de repouso — e o respetivo remédio — na estrutura da Criação. Deus “abençoou o sétimo dia e fê-lo santo, porque nele descansou de todo o trabalho da Sua obra que havia feito” (Génesis 2:3). Ao descansar de todo o trabalho que fizera, Deus deu-nos um exemplo. Nos Dez Mandamentos, Ele explicita o compromisso patente nesse exemplo: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do SENHOR teu Deus” (Êxodo 20:9,10). Repare-se que nenhum dos textos diz “trabalha em seis dias e descansa num qualquer”. Pelo contrário, é explícito que esse dia de descanso, o sétimo dia, é o Sábado. O sétimo dia, e não um sétimo dia. E esse dia é o Sábado.

Sábado? Podemos ter aprendido que o Sábado foi dado apenas para os Judeus. A ser verdade, então “não matar” e “não roubar” também seria aplicável apenas aos Judeus. Talvez tenhamos já ouvido que a cruz acabou com a guarda do Sábado. Mais uma vez, isso quereria dizer que somos livres de assassinar e roubar — mas ninguém acredita nisto. Talvez tenhamos sido ensinados a adorar no Domingo, em honra à ressurreição de Cristo. Certamente é algo memorável. Mas a Bíblia nunca nos diz para lembrar a Sua ressurreição, no entanto, é-nos dito para lembrar a Sua morte (I Coríntios 11:26).

É-nos dito para “lembrar” a sua morte, um paralelo flagrante com a forma com que os Dez Mandamentos nos disseram para “lembrar” o Sábado. E é interessante que o único dia completo em que Jesus descansou no sepulcro foi — o Sábado. Em vez de abolir o Sábado, a morte de Jesus reforça-o. Assim como Ele descansou da Sua obra no sétimo dia da semana da Criação, Jesus descansou do Seu trabalho de redenção no sétimo dia da semana da redenção (a “semana da paixão”).

Claro, a maioria das pessoas não gosta das ideias de “mandamentos” ou “obediência”. Mas imaginemos que um médico nos disse para tirar férias e depois revelou que tinha umas férias propositadas para irem ao encontro das nossas maiores necessidades. O Sábado consiste exatamente nisso. O próprio Jesus disse, “O Sábado foi feito para o homem, não o homem para o Sábado”. Isso significa que o Sábado não é um extra qualquer — temos “extras” suficientes nos outros seis dias — o Sábado é antes um repouso adaptado às nossas necessidades.

Mas porque não Domingo, ou Terça-Feira? Porquê Sábado? Lembra-se que a história da criação em Génesis nos conta que “Deus abençoou o sétimo dia e o fez santo”?

O que significa “fazer algo santo”? Quando Moisés estava perante a sarça-ardente, ele pisava solo sagrado. O que o tornava santo? A presença de Deus. Deus torna o Sábado santo por estar presente nesse dia de uma forma especial. “Um momento”, pode dizer. “Não está Deus presente todos os dias?” Certamente. Mas é também verdade que Deus está presente em todo o lado. Repare-se que Moisés não tinha de tirar as sandálias em todo o lado, apenas perto da sarça-ardente; tal como no Sábado, Deus estava presente na sarça-ardente de uma forma diferente da Sua presença em todos os outros lugares. E os que separam o Sábado, o sétimo dia, para repousar das suas buscas diárias e para estar com a sua família e com Deus, podem comprovar que Ele pode ser experimentado de uma forma especial nesse dia.

Se gostava de explorar as características do Sábado, há pessoas que vivem por perto e que ficarão felizes por partilhá-lo consigo. Pode descobrir mais sobre este assunto e outras informações interessantes e úteis em www.glowonline.org.

*http://www.opinionjournal.com/taste/ ?id=110010216

Via Glow

terça-feira, 9 de junho de 2015

Ben Carson e a besta do Apocalipse


Dr. Ben Carson, neurocirurgião adventista.
Dr. Ben Carson, neurocirurgião adventista.

O médico Ben Carson se presta a um papel interessante desde que anunciou sua candidatura à vaga do partido republicano para concorrer à presidência dos Estados Unidos. Adventista do sétimo dia, renomado e reconhecido em sua profissão, autor de livros, cuja vida foi retratada na tela grande do cinema americano, seu desejo de assumir a cadeira mais famosa do mundo já motiva uma avalanche de sentimentos e opiniões. Como brasileiro vivendo no Peru, fico imaginando se ele fosse de um desses dois países, com todas as peculiaridades culturais desses povos. Que tremendo frenesi já não estaria causando esse fato político-religioso!

Ocorre que Carson manifesta sua intenção de concorrer a presidente do país mais representativo do ponto de vista da profecia bíblica. E como tal, muito já se imagina quanto ao papel do médico se for eleito depois de um longo processo, como é o caminho eleitoral norte-americano.

Alguns dizem: Carson vai ser o anticristo! Outros pensam: ele vai morrer ou se entregar como mártir pois a profecia não pode ser descumprida! Para você que não está familiarizado com a profecia bíblica, cumpre dizer que o Apocalipse traz à tona duas bestas e que uma delas, por evidências religiosas e históricas, são os Estados Unidos. Cumpre a esse país o importante protagonismo profético na condução dos eventos finais da história desse mundo. E, por essa interpretação, o que se sabe é que não será o papel do mocinho! A nação norte-americana deverá estender a mão e aliar-se a um movimento ecumênico religioso mundial liderado pela Igreja Romana para, diante de um quadro crítico do ponto de vista político-econômico, social e ecológico, propor a guarda do domingo como dia santo em flagrante contraposição ao dia de sábado, conforme diz a Bíblia. Tudo isso como uma aliança global inimaginável para conter a destruição do mundo diante dos iminentes flagelos que estarão por ocorrer.

Diante desse contexto, forçoso é dizer que a cultura consumista e idólatra daqui do Peru e do Brasil cometem erros primários. O primeiro deles é centralizar em pessoas o protagonismo bíblico. Esse é o caminho comum de um país como o Brasil, onde se costuma viver a vida das pessoas famosas, sonhar, julgar e opinar como se elas fossem mais importantes que as conexões conjunturais que, independente desse ou daquele ator, ganham curso na história. Bom, foi assim com Judas, o traidor, que muitos afirmam ter sido “inocente útil” nas mãos de um Deus inclemente, esquecendo que a traição não estava umbilicalmente ligada à sua pessoa, se não que ao fato em si!

E tem sido assim no que diz respeito a outro ator importante da cena religiosa adventista no que toca aos nossos dois países: Alejandro Bullón. Impressionante como o pastor é “idolatrado” por aqui e por aí. Mas volto a falar sobre esse fato outro dia aqui nesse espaço.

Quanto ao nosso amigo Ben, todo juízo prematuro é temerário. O que passa em sua mente é algo que não nos pertence. Imaginar que ele seja capaz de sustentar a ideia bíblico-cristã contrária ao casamento gay, entre outros temas controversos, num ambiente tão complexo quanto a vanguardas comportamentais e culturais como o americano é, no mínimo, leviano. Tanto quanto afirmar que ele vai sucumbir e liderar a “bestialização” americana parece ser reviver a síndrome de “Mãe Diná” tão comum ao brasileiro, pois quanto ao peruano confesso não ter elementos ainda.

Esse não é um artigo “a la Márcia de Windsor”, viu? Os mais novos talvez não saibam que essa foi uma jurada de auditório que sempre dava nota 10 independente da pessoa e da apresentação, ela sempre preferia não se posicionar ou, apenas olhar o lado positivo de todos. É um artigo que serve somente para dizer que a ética bíblica quanto aos eventos finais é menos pessoal e mais conjuntural. É para dizer que Carson não pode ser responsabilizado ou julgado por uma escolha que ainda não se tornou fato. Ele ainda não é o presidente dos EUA. É para dizer que não creio que o médico, por ser americano e conhecedor da Bíblia e, portanto, alguém que reúne dois dos principais requisitos nesse contexto apocalíptico, seja incapaz de avaliar as implicações de sua anunciada decisão!

E, finalmente, nesse artigo quero afirmar que admiro o protagonismo individual na dimensão da pessoa que o assume, não na dimensão das pessoas que julgam, opinam e tratam de formar teorias baseadas nas decisões pessoais dos outros. Ou seja, sonho com uma sociedade em que o indivíduo seja protagonista da própria história, como Carson o é. Especialmente porque acredito que Deus é honrado com pessoas cônscias de seu papel no mundo. E o resto deixo com Ele e Sua Palavra, que são suficientes para conduzir a história.

Via Notícias Adventistas

Falando Com Deus

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A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário para que Deus saiba o que somos, mas para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus descer até nós, mas eleva-nos a Ele. Quando esteve na Terra, Jesus ensinou Seus discípulos a orar. Ele os instruiu a apresentar suas necessidades diárias perante Deus, e a lançar sobre Ele todas as suas preocupações. E a certeza que Ele lhes deu de que suas orações seriam ouvidas, é uma certeza para nós também.

A Nossa Necessidade de Orar

O próprio Jesus, enquanto viveu entre os homens, estava frequentemente em oração. O nosso Salvador identificou-Se com as nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, pedindo ao Seu Pai novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair fortalecido para enfrentar Seus deveres e provações. Ele é o nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão nas nossas fraquezas, “como nós, em tudo foi tentado”, mas sendo Aquele que nunca pecou, Sua natureza recuava perante o mal. Ele suportou lutas e tortura de alma num mundo de pecado. Sua humanidade fez da oração uma necessidade e um privilégio. Encontrou conforto e alegria na comunhão com Seu Pai. E se o Salvador dos homens, o Filho de Deus, sentiu necessidade de orar, quanto mais não deviam seres mortais frágeis e pecadores sentir a necessidade de constante e fervorosa oração.
O nosso Pai celestial deseja derramar sobre nós a plenitude de Sua bênção. É nosso privilégio beber abundantemente na fonte do ilimitado amor. É surpreendente notar que oramos tão pouco! Deus está pronto e disposto a ouvir a oração sincera do mais humilde dos Seus filhos, contudo manifesta-se demasiada relutância da nossa parte em tornar conhecidas as nossas necessidades a Deus. Que podem os anjos celestiais pensar de pobres seres humanos impotentes, sujeitos à tentaçã o, quando o coraçã o de infinito amor de Deus anseia por eles, pronto a dar-lhes mais do que eles podem pedir ou pensar, e todavia eles oram tão pouco e têm tão pouca fé? Os anjos gostam de prostrar-se diante de Deus; gostam de estar perto d’Ele. Eles consideram a comunhão com Deus a sua maior alegria; e os filhos da terra, que precisam tanto da ajuda que só Deus pode dar, parecem satisfeitos em andar sem a luz do Seu Espírito, o companheirismo da Sua presença.
A Chave para Vencer

As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. As tentações segredadas do inimigo atraiem-os a pecar; e tudo isto porque não fazem uso dos privilégios que Deus lhes tem dado no encontro divino da oração. Porque deveriam os filhos e filhas de Deus ser relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos do crente para abrir os depósitos do Céu, onde estão entesourados os ilimitados recursos da Omnipotência? Sem oração incessante e vigilância diligente, estamos em perigo de nos tornarmos descuidosos e de nos desviarmos do caminho certo. O adversário busca continuamente obstruir o caminho para o trono de misericórdia, para que não possamos, por meio de fervorosa súplica e fé, obter graça e poder para resistir a  tentação.
Ore no seu aposento e, ao sair para as suas ocupaçõções diárias, deixe que o seu coraçã o se erga frequentemente a Deus. Estas oraçõções silenciosas erguem-se como incenso precioso diante do trono da graça. O inimigo não pode vencer aquele cujo coraçã o está assim firme em Deus.
Condições da Oração

Há certas condições para que possamos esperar que Deus ouça e responda às nossas orações. Uma das primeiras é que sintamos nossa necessidade do Seu auxílio. Ele prometeu: “Derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca”. (Isaías 44:3). Os que têm fome e sede de justiça, que anseiam por Deus, podem estar certos de que serão satisfeitos. O coração deve abrir-se a  influência do Espírito, caso contrário a bênção de Deus não pode ser recebida.
A nossa grande necessidade é, em si mesma, um argumento e intercede eloquentemente em nosso favor. Mas é necessário que busquemos ao Senhor para que Ele faça estas coisas por nós. Ele diz: “Pedi, e dar-se-vos-á”. E “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também, com Ele, todas as coisas?” (Mateus 7:7; Romanos 8:32).

se nos apegarmos a algum pecado conhecido, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita é sempre aceite. Quando todas as faltas conhecidas forem corrigidas, podemos crer que Deus atenderá nossos pedidos. Os nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é a dignidade de Jesus que nos salvará, o Seu sangue que nos purificará; todavia temos uma obra a fazer, cumprindo com as condições de aceitação.
Outro elemento de oração perseverante é a fé. “É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Jesus disse aos Seus discípulos: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Marcos 11:24). Cremos nós na Sua palavra?
Nada Grande Demais Para Deus Suportar

Conserve suas necessidades, alegrias, tristezas, preocupações e temores perante Deus. Não O podeis sobrecarregar, nem cansar. Aquele que enumera os cabelos de sua cabeça não é indiferente a s necessidades dos Seus filhos. “O Senhor é muito misericordioso e compassivo” (Tiago 5:11). Seu coração de amor se enternece com nossas tristezas e até pela nossa referência a elas. Entregue a Ele tudo o que perturba a sua mente. Nada é grande demais para Ele suportar, pois Ele sustém os mundos e governa o Universo. Nada do que diz respeito à nossa paz é pequeno demais para Ele não notar. Não há capítulo demasiado negro na nossa existência que Ele não leia, nem perplexidade demasiado difícil que Ele não possa resolver. Nenhuma calamidade cai sobre o mais pequeno dos Seus filhos, nenhuma ansiedade que lhe perturbe a alma, nenhum regozijo feliz, nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, que o Pai celestial não observe, ou se interesse imediatamente. “Ele sara os quebrantados de coração, e liga-lhes as feridas” (Salmos 147:3). As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse outra pessoa por quem Ele tivesse dado o Seu amado Filho.

Baseado no livro Caminho a Cristo

Via Glow

A Saúde Passo a Passo

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Ser saudável significa mais do que simplesmente não estar doente. Uma boa saúde é uma vida vivida ao máximo – fisicamente, mentalmente, socialmente e espiritualmente. A Bíblia chama a isto “vida abundante” (ver João 10:10), e é exatamente isso que Deus quer que você tenha. Ele diz “desejo que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma” (III João 2). Para o ajudar a viver esta vida abundante, Deus deu alguns passos simples e fáceis de seguir, para uma saúde melhor. Você não pode controlar todas as coisas que causam doença ou acidente, mas pode fazer escolhas que reduzem os seus riscos e promovem a saúde. Eis aqui oito passos simples para uma saúde melhor, os quais pode começar a pôr em prática hoje.

Passo 1: Nutrição
Os alimentos que você come afetam a forma como se sente e a sua capacidade de desfrutar da vida. Assim sendo, escolher alimentos bons e nutritivos é importante. A alimentação original no Jardim do Éden consistia de frutos, cereais, frutos secos e sementes. Após o Jardim do Éden, os vegetais, que eram alimento para os animais, foram acrescentados ao regime alimentar. É interessante notar que produtos animais ricos em colesterol foram excluídos. Se os países ocidentais adotassem uma dieta vegetariana, muitas doenças mortais, como a arteriosclerose, desapareceriam. Estudo após estudo mostra que o regime alimentar baseado no reino vegetal, dado por Deus na Criação, é superior a qualquer outro (ver Génesis 1:29,30).

Passo 2: Exercício
O seu corpo foi feito para ter atividade. Estar em boa forma física significa ser capaz de fazer todas as tarefas do dia-a-dia — e ter ainda energia para a família e atividades de lazer.
Uma simples rotina de exercício diário ajudá-lo-á a atingir essa boa forma. Caminhar é uma excelente maneira de começar. Inicie o exercício lenta e gradualmente, aumentando a sua duração e intensidade. Talvez já tenha ouvido dizer que se não sente dor ao exercitar-se, é porque não está a fazê-lo bem — mas isto não é verdade. A dor pode indicar que está a esforçar-se demasiado. Exercite-se até respirar profundamente, mas sem perder o fôlego. Trinta minutos por dia é um objetivo excelente, mas como os benefícios do exercício são cumulativos, mesmo períodos mais curtos, três a cinco vezes por semana, são úteis.
Não tem tempo para se exercitar? Na nossa sociedade é frequente o nosso tempo livre ser ocupado com diversos tipos de entretenimento passivo, como a TV, vídeo-jogos e a Internet. Quando escolhemos desligar o computador, a TV e os vídeo-jogos e passamos esse tempo em exercício saudável, teremos recompensas saudáveis! Você descobrirá que o exercício tem muitos benefícios — controlo do peso, gestão do stress, melhoria do sistema imunitário e redução do risco de doença. O exercício pode acrescentar anos à sua vida mas, mais importante ainda, acrescenta vida aos seus anos.

Passo 3: Água
A água é essencial à vida. Muitas pessoas usam a sede como indicador de quanta água deveriam beber, mas a sede é o primeiro sinal de desidratação dado pelo nosso corpo. Todos nós perdemos água cada dia através da urina, fezes, suor e evaporação pelos pulmões. Assim sendo, os adultos precisam de beber seis a oito copos de água todos os dias — e ainda mais, com tempo quente ou durante o exercício. A água é vital para a função renal, para a regulação da temperatura corporal e manutenção dos fluidos corporais. Então beba. A água é boa para si e não tem calorias! Lembre-se: o café, os refrigerantes e o álcool não substituem a água! Eles são prejudiciais à sua saúde. Na realidade, estudos demonstraram que o café elimina mais líquidos do corpo, do que fornece!

Passo 4: Luz Solar
Talvez você não pense na luz solar como algo que afete a sua saúde. No entanto, já reparou na facilidade com que fica deprimido e desencorajado durante os meses de inverno, quando os dias são mais curtos e o céu fica nublado ou chove? A luz solar também ajuda o seu corpo a produzir vitamina D. Este nutriente essencial controla as hormonas corporais e o crescimento celular; ele ajuda o seu corpo a absorver e a utilizar o cálcio de que necessita para tornar os ossos e os dentes fortes, e ainda ajuda a desenvolver um sistema nervoso e imunitário saudáveis. No entanto, demasiada luz solar pode ser prejudicial e causar cancro da pele. Assim sendo, evite uma exposição prolongada à luz solar forte; use chapéu e protetor solar.

Passo 5: Equilíbrio ou Moderação
Um estilo de vida equilibrado é um estilo de vida saudável. Isto não significa “tudo com moderação”. Em vez disso, significa adotar cuidadosamente todos os bons hábitos que promovem a saúde, enquanto se evitam completamente os hábitos que a destroem. O equilíbrio é um estilo de vida que aumenta a sua qualidade. Por exemplo, comer demais origina dores de estômago e/ou obesidade. Comer de menos leva à subnutrição ou fome. Trabalho a mais leva à exaustão ou doença. Trabalho a menos leva à preguiça e fraqueza muscular. Moderação é um conceito chave para uma vida saudável e feliz.

Passo 6: Ar
O ar é obviamente essencial; afinal de contas, apenas podemos viver alguns minutos sem respirar. Mas a qualidade do ar que respiramos também é importante. A poluição pode causar doenças e a morte, caso haja uma concentração de poluentes durante vários dias ou semanas — especialmente para os mais novos e os mais velhos, ou para aqueles que sofrem de insuficiência cardíaca congestiva ou de doenças pulmonares crónicas. Provavelmente a poluição do ar mais prejudicial é a que provem do fumo do tabaco. As informações e estudos sobre os efeitos nocivos de fumar são tão conhecidos, que já não se questiona que o tabaco leva a uma morte
precoce. Para ajudar a manter uma boa saúde, respire profundamente ar puro e limpo.

Passo 7: Descanso
Estudos continuam a demonstrar que um adulto precisa de oito horas de bom sono por noite para um desempenho eficaz. Podemos dizer a nós mesmos que sobrevivemos com menos, mas a privação do sono é um problema sério na nossa sociedade frenética. Além de dormir o suficiente, você precisa de lazer na sua vida. Passar um dia na natureza, um passeio nas montanhas ou na praia, podem revigorá-lo e ajudá-lo a lidar com o stress. Deus reconheceu a nossa necessidade de descanso e relaxamento ao darnos um dia de descanso por semana — o sétimo dia, o Sábado (ver Êxodo 20:8-11).

Passo 8: Confiança em Deus
A dimensão espiritual da saúde é ainda mais importante para o seu bem-estar do que os fatores físicos. O stress, a preocupação e a culpa roem as suas forças vitais e podem causar doença. Confiar em Deus, o seu Criador, dá um sentido à sua vida que pode ajudá-lo a ultrapassar os efeitos negativos do stress, da preocupação e da culpa. Você pode aumentar a sua confiança em Deus ao ler diariamente a Sua Palavra, a Bíblia (ver Romanos 10:17). Para uma forma fácil de aprender mais sobre Deus e a Bíblia, veja a oferta gratuita no verso deste folheto. Deus diz “aqueles que esperam no Senhor, terão as suas forças renovadas. Eles […] correrão e não se cansarão, andarão e não se fatigarão” (Isaías 40:31). A confiança em Deus é um aspeto vital para uma boa saúde.

Conclusão
Estes oito passos fáceis para uma melhor saúde podem parecer simples, mas eles são poderosos. Comece a pô-los em prática na sua vida hoje — e veja a diferença!

Via Glow

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Onde Está Deus Quando Eu Sofro?

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O dia começa. Um dia como os outros. Uma família de cinco pessoas inicia um passeio de carro. O acidente é súbito. Metal, plástico e vidro espalham-se por toda a parte. Três são mortos e dois ficam gravemente feridos. Mas o motorista embriagado que os atingiu, num camião a alta velocidade, apenas fica com ferimentos ligeiros. Porquê?

Um terrível ditador obtém controlo sobre uma nação inteira e milhões sofrem dos seus abusos. Porquê?

O médico diz, ”Tenho más notícias”, e de seguida explica cabisbaixo que você tem cancro. Porquê?

Todos os dias acontecem histórias como estas. Às vezes apenas as ouvimos por outras pessoas ou no noticiário da noite; outras vezes a história é a nossa. Uma vez recuperados do choque, não conseguimos deixar de colocar a questão mais natural do mundo: Se Deus é todo-poderoso e bom, porque razão sofremos? É difícil imaginar uma questão mais importante. E a realidade é que todos nós a colocamos mais cedo ou mais tarde.

Acontece que não há muitas respostas possíveis por onde escolher. Pense nisto: ou Deus está disposto a impedir que coisas más aconteçam mas não pode (o que significaria que Ele não é todo-poderoso); ou Deus é capaz de impedir que coisas más aconteçam mas não quer (o que significaria que Ele não é bom); ou então há uma terceira opção: Deus tanto é capaz como está disposto a fazê-lo, mas Deus é amor, o que significa que há uma linha que nem o Deus Todo-Poderoso cruza e essa linha é a nossa livre escolha.

A Bíblia ensina a terceira opção e é difícil imaginar uma resposta melhor e mais reconfortante. Resumidamente, a história humana, como contada na Bíblia, é assim:

1. ”Deus é amor” (1 João 4:16). Esta é a verdade básica e fundamental sobre quem Deus é.

2. Portanto, ”Deus criou o homem à Sua própria imagem” (Génesis 1:27). Isto é, Deus fez o ser humano com a capacidade de amar como Deus ama — pelo exercício da livre escolha.

3. E tendo sido criado com a livre escolha e, portanto, com a capacidade para amar, o ser humano ”pecou e caiu” da posição moral gloriosa da sua criação original (Romanos 3:23).

4. Mas há boas notícias: Deus está a executar um incrível plano de resgate, através do qual todos os que assim o desejem serão ”salvos pela graça… mediante a fé” (Efésios 2:8) — não pelo poder de força imposta, mas pelo poder apelativo e transformador do amor de Deus. O amor é a única forma pela qual Deus pode destruir o mal e o sofrimento e, ao mesmo tempo, preservar a nossa livre escolha e, com ela, a nossa capacidade de amar.

É isto justo?

A resposta curta ao porquê do sofrimento, é que nós e outros seres humanos—no passado e no presente—escolhemos o mal, do qual o sofrimento é o resultado. Não é justo. Não é sequer razoável. O pecado é, por definição, injusto, prejudicial e errado. É absolutamente cruel. Mas uma coisa o pecado não é: não é a vontade de Deus. Deus não quer que nós soframos. Mas Ele também não quer tornar-nos escravos ou robôs. Ser-se humano é ser livre, e ser livre significa que podemos escolher o bem ou o mal com seus respectivos resultados.

A verdade é que o amor não pode existir sem livre escolha e a livre escolha, por sua própria natureza, permite que más escolhas sejam feitas. Então, quando dizemos que se Deus fosse bom Ele nunca permitiria a alguém causar dor a outra pessoa, ou a si próprio, simplesmente não estamos a pensar de forma lógica. Na realidade, passa-se exatamente o contrário: precisamente porque Deus é bom, Ele deve permitir-nos fazer escolhas, boas e más, e viver as suas consequências. Deus sempre e apenas quer que escolhamos o bem, mas Ele não nos força. Deus nunca deseja o mal ou a dor que o acompanha. Nós sim. O sofrimento é o resultado das escolhas humanas, não de Deus. E essa é a séria realidade da liberdade.

E no entanto, Deus é tão bom que Ele não pode ficar alheio ou isolado do nosso sofrimento. Segundo a Bíblia, Ele ”compadece-se das nossas fraquezas” (Hebreus 4:15). Já que falamos da relação entre Deus e a dor humana, o profeta Isaías disse: ”Em toda a angústia deles Ele foi angustiado” (Isaías 63:9). Tão profundamente amado por Deus é cada membro da raça humana, que Jesus disse que tudo o que fazemos a favor ou contra o nosso próximo, é como se o fizéssemos a Ele (Mateus 25:41-45). Todo o sofrimento comove Deus. Ele está ciente de todas as lágrimas que derramamos, assim como da tristeza, dor ou angústia por detrás delas. O rei David cantou sobre a profunda compaixão de Deus: ”Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no Teu odre. Não estão elas no Teu livro?” (Salmos 56:8). O amor é assim. Sofre com os que sofrem.

Deus Sentiu a Nossa Dor

Mas eis aqui onde a história se torna ainda mais surpreendente. Não só Deus sente à distância a nossa dor em Seu coração, como também mergulhou literalmente na nossa dor para estabelecer um definitivo meio de escape para a mesma. Jesus Cristo veio para que, ”…provasse a morte por todos.” (Hebreus 2:9). ”Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si… Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades… e pelas Suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.” (Isaías 53:4-6). A maior evidência do amor de Deus perante a nossa dor é que Ele compartilha dela. Ele não nos deixou a sofrer sozinhos. O que torna o Deus da Bíblia tão incrível é que Ele veio ao nosso mundo e voluntariamente experimentou o nosso sofrimento.

Seja o que for que surja diante de si, existem duas verdades imutáveis, das quais pode ter a certeza: primeiro, Deus é amor e Ele ama a si pessoalmente. E segundo, Deus acabará por corrigir todas as coisas erradas e curar as feridas que este mundo vos causou. Quando Jesus sofreu e morreu na cruz, Ele provou que Deus ama a humanidade caída e sofredora mais do que Sua própria vida e Ele garantiu que todos os que colocam sua fé n’Ele terão um futuro glorioso, completamente livre de todo o sofrimento. A promessa da Bíblia, garantida pela morte de Cristo na cruz, é para si:

”Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21:4).

Via Glow

#VocêSabia que alguns cristãos são impedidos de receber tratamento médico?


Aqui no Brasil é normal as pessoas, inclusive as mulheres, irem ao médico para atendimentos de urgência, consultas, exames ou tratamentos.

Já em alguns países do Oriente Médio, ajuda médica e remédios são quase inacessíveis para nossas irmãs. Ser mulher e cristã é a certeza de uma vida de forte perseguição e hostilidade. No Paquistão, país que ocupa a 8ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, Anita, de 17 anos, foi diagnosticada com câncer e conseguiu marcar uma cirurgia, mas após complicações o médico recusou-se a operá-la.

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Via Portas Abertas

Transexualidade - Sem Tabus


O José desejava ser Maria. Se preparava para a mudança de sexo quando entendeu sua verdadeira identidade. Um processo doloroso mas cheio de amor. Amor que o faz muito mais feliz!


sábado, 6 de junho de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - a Mulher e o Dragão


Apocalipse 12 nos apresenta uma sinopse do grande conflito entre o bem e o mal. entre Deus e Satanás. Podemos dividir esta capítulo em quatro partes:

a) A origem do pecado e o início do conflito no Céu.

b) Ataques de Satanás a Cristo, quando Este viveu entre os homens.

c) Perseguição à igreja nos séculos subsequentes.

d) Guerra final de Satanás contra o remanescente de Deus.

Através dos simbolismos proféticos descobriremos pormenores da luta cósmica entre as forças do bem e as forças do mal. O Apocalipse nos dá a certeza da vitória final da igreja de Cristo e a derrota de Satanás e suas hostes.

Esse Defunto Sou Eu?



Você aceita o convite para assistir sua própria autópsia? Pegando um pouco mais leve, quero convidar-lhe para a necropsia da sua igreja. Acabo de receber pelo correio um livro publicado, agora em maio de 2014, muito intrigante: Autopsy of a Deceased Church, de Thom S. Rainer. O conteúdo é muito proveitoso. Mas o que me intrigou foi a associação que fiz deste título com uma realidade de apelo urgente que estamos vivendo na nossa igreja, desde 2010. Podemos interpretar que nosso documento sobre reavivamento e reforma trazido da última Assembleia da Associação Geral da Igreja Adventista nos declara como mortos!

Sim! Que definição etimológica você daria para a palavra “reavivamento”? O Dr. M. L. Torres, coordenador do curso de Tradutor e Intérprete do UNASP (Centro Universitário Adventista de SP), comentando os prefixos, radical e sufixo latinos desta palavra oferecidos pelo Dicionário Aulete, esclarece que “etimologicamente, a palavra ‘reavivamento’ significa ‘ação em que uma pessoa morta sofre uma transformação que faz com que ela volte a viver’”. Definição parecida com a explicação do Dr. M. H. Bentancor, da pós-graduação em Letras na UCS: “sugere que o elemento estava vivo, entrou em um processo de morte, e agora tenta reviver.”

Mortos de verdade? Esse é o nosso status? Isto não é o mesmo que brincar com as letras como Machado de Assis fez em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”! Pode parecer engraçado tentar olhar para o próprio cadáver, mas, na realidade, uma autópsia não é em nada prazeirosa, apesar de útil. Sem rodeios, Paulo deixa claro que quem está vivendo em situação de pecado está espiritualmente morto (Efésios 2:1; Colossenses 2:13; Romanos 5:12; 6:23). Eu peco, tu pecas, ele peca, todos nós pecamos (Romanos 3:23). Esse é o nosso contágio mortífero diário (Romanos 7:15-24). Então, vamos olhar para nós mesmos, pelas lentes de um dos homens mais experientes do mundo em consultoria de igrejas, para tentarmos nos autodiagnosticar.

1. Erosão Lenta – A estrutura física da igreja se deteriora a cada ano. O maior impedimento não é financeiro. Os membros simplesmente parecem não se preocupar com a aparência física do prédio. Mas este ato de não enxergar a degradação contínua do local pode ser um item que represente o todo da decadência denominacional ou congregacional pela qual estejam passando.

2. O Passado é o Herói – Nesse caso, geralmente, nos últimos anos, é possível ver um envelhecimento da faixa etária média da membresia. Os membros idolatram outra era, relembrando saudosamente os velhos e bons tempos. Parecem ver seu futuro retornando-se ao passado. Ao dizerem “no meu tempo”, estão demonstrando que não existem mais.

3. Alienação da Comunidade – A igreja se recusa a se parecer com a comunidade em transição na qual está inserida. Os membros se fecham numa espécie de ilha e deixam de ter um ministério focado nas necessidades do povo de onde ela está plantada. Se fosse tirada dali, não faria falta aos de fora. Parece já não existir.

4. Prioridades Orçamentárias Internas – As finanças de uma igreja em extinção são movidas internamente. O que se gasta com interesses denominacionais, igrejeiros e das próprias necessidades locais representa um percentual maior do que o investimento feito no evangelismo ou nas missões.

5. A Grande Omissão – A falta de ênfase no evangelismo é fatal. Quando a igreja perde sua paixão coletiva e obcecada de buscar, alcançar e trazer os perdidos, a congregação passa a morrer. A Grande Comissão é questão vital.

6.Uma Igreja com Preferências – Cada membro tem mais e mais argumentos sobre o que quer. Enquanto a igreja continua declinando, o foco interno dos membros se torna cáustico ou sarcástico. As comissões se tornam amargas. Boca amarga é perda de vida.

7. Mandatos Pastorais Curtos – Igrejas extremamente sadias não são dependentes dos seus pastores. Mas neste caso é o pastorado que vai perdendo seu espaço e diminuindo seu tempo. Quando o ministro sai é um alívio, pois uma característica da igreja que morreu é não precisar mais do pastor, no sentido negativo de rechaçá-lo.

8. Ausência de Programas de Oração Coletiva – A igreja em necrose raramente investe no tempo em que oram juntos. As únicas orações coletivas são breves e em função de algo que aconteceu ou vai acontecer. Mas não existe mais os momentos coletivos que têm a oração como o programa.

9. Sem um Claro Propósito – Uma membresia que não tem suas declarações de missão, visão e propósitos, na realidade não conhece a razão de sua existência. A ausência da razão de viver é a justificativa para o óbito.

10. Obsessão Pelas Instalações – Quando as coisas (e também os cargos, as atividades, os departamentos ou a agenda) são mais importantes que as pessoas, os membros se tornam focados em memoriais e deixam de serem acolhedores. Como a matéria não tem vida, a reprodução cede lugar à falência.

Se a sua igreja apresenta uma ou mais destas propriedades ponderadas por Rainer, procurem o Médico dos médicos (Mateus 9:12). A Igreja nunca morrerá (Mateus 16:18), mas igrejas podem morrer. A única graça alcançada em uma autópsia é a busca pela vida. Por isso, antes deste lançamento, Rainer já publicara uma solução em Breakout Churches (2005), pois é possível que igrejas retornem de seu estado mortuário. Logo, a convocação para o reavivamento é santa e oportuna.


“Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10), disse Jesus à igreja. Não permita que seu corpo fique necrosado.



Autor: Valdeci Júnior

Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt

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