sexta-feira, 8 de maio de 2015

A Música Rock Cristã na Igreja



Provavelmente não exista assunto mais fortemente emocional na Igreja Adventista hoje do que a música. A capacidade que ela tem de acirrar os ânimos e elevar a pressão sanguínea é inquestionável, e estas tensões não estão necessariamente divididas ao longo das linhas de idade, gênero ou raça. O assunto é tão profundo que algumas igrejas têm se divido sobre este assunto e deixado de adorar em comunhão. Embora os protagonistas neste argumento afirmem que suas diferenças sejam sobre a expectativa de adoração, quando a cortina é descerrada, invariavelmente ela é sobre a música. Especificamente, a questão é: usar ou não usar a música rock!

Na última década e meia uma nova onda de música, conhecida de forma genérica como “rock cristão”, chegou à porta de entrada da Igreja Adventista. Esta música tem uma batida insolente, alta e arrojada, e não hesita em anunciar sua presença à igreja. O impacto desta música tem sido profundo e, talvez, duradouro. Enquanto alguns consideram que o rock cristão seja um flagelo para a igreja e mesmo mais um sinal do fim dos tempos, outros louvam a Deus porque pelo menos foi encontrado um recurso para comunicar a mensagem de Jesus a uma geração moderna.

Uma Definição de Música Rock

Talvez o problema comece quando tentamos definir o que é “rock cristão”. Isto é, provavelmente, tão difícil quanto tentarmos encontrar uma definição adequada para a própria música rock. “Ninguém tem uma definição satisfatória para a música rock”.1 A música rock é um termo genérico, que abrange uma gama diferente de estilos musicais. Isto inclui heavy metal, acid, techno, reggae, punk, rap, jungle, soft rock e hard rock, só para mencionar uns poucos exemplos daquilo que a sociedade considera como música rock.
No entanto, devemos tentar encontrar uma definição, a fim de dar ao leitor alguma indicação da música que está sendo discutida. Neste artigo, o que é chamado de música “Rock Cristã” terá algumas e normalmente todas das seguintes características:

Repetição – Música que se caracteriza pela repetição de acordes padronizados, palavras, batida, ritmo e é escrita usando uma quantidade restrita de notas.

Batida Condutora – A música é conduzida por uma batida pesada e repetitiva.

Decibéis – Uma música que é dominada pelo elemento de volume.

Impacto – O impacto desta música é principalmente seu som e ritmo, e não suas palavras.2

Cada uma dessas características está presente na maioria da música rock secular.
O que distingue o “rock cristão” do rock secular não é a música, mas sim as palavras. Os outros elementos devem estar presentes ou a música de ambos os gêneros simplesmente não poderia ser música rock.

Os defensores do “rock cristão” citam seu uso freqüente e aceitação pela igreja como evidência de sua qualidade. Porém, a música rock “não é boa porque está sendo apresentada num contexto ‘religioso’, da mesma forma que a música rock não é ruim porque está sendo executada dentro de um contexto ‘secular’. A música rock deve ser julgada não pelo seu contexto, mas sim pelo seu conteúdo. Lindas flores podem ser encontradas num deserto poeirento e plantas venenosas num adorável jardim”.3 Portanto, para solucionarmos corretamente a questão do “rock cristão” na Igreja Adventista, devemos que julgá-lo pelo que ele é, ao invés de onde ele está sendo tocado, ou seja, numa igreja ou numa boate.
Observando o Rock Secular

As Raízes do Rock Secular

Para chegarmos a uma conclusão equilibrada sobre este assunto é necessário entendermos as raízes do “rock cristão”. Geralmente se reconhece que a música rock traça o início de seu desenvolvimento até a cultura dos escravos da África Ocidental do século XV. Da África, ela foi transportada às Índias Ocidentais em navios negreiros. Os instrumentos primitivos dos escravos foram substituídos por trompetes, pianos e baterias. Juntos com a influência ocidental das baladas, quadrilhas, danças espanholas e música country, o rock desenvolveu-se como uma nova forma própria de música. Depois da Segunda Guerra Mundial, veio Bill Haley com “Rock Around the Clock” seguido por Elvis Presley com “Love Me Tender“.4 O rock saltou sobre o Atlântico e voltou à América na forma dos Beatles. A revolução começou.
Hoje a música rock está em todo lugar. Seu som pode ser ouvido nas rádios, televisão, em shopping centers e bares, nas partidas de futebol, cinemas, clubes e, claro, na igreja. Nenhum deles torna a música rock boa ou má. Lembrem-se, devemos julgar a música rock pelo seu impacto sobre a vida de seus compositores, intérpretes e ouvintes.

O Impacto da Música Rock

“Não pode haver nenhuma dúvida de que desde o megastar Jimi Hendrix (que proclamava ter dormido com umas 1000 mulheres) em diante, muitos de seus principais artistas cometeram adultério, fornicação, lesbianismo, homossexualismo ou alguma outra forma de perversão sexual em seu modo de vida.” 5 Elton John, que cantou no funeral da princesa Diana, disse uma vez: “Não há nada de errado em ir para cama com alguém de seu próprio sexo. Eu acho que as pessoas deveriam ser muito livres com relação ao sexo”. 6

Os artistas de rock não são os únicos músicos conhecidos por seu comportamento questionável. “Tchaikovsky não era nenhum modelo de virtuosa perfeição, Chopin tinha a reputação de mulherengo, Mahler dificilmente seria irrepreensível e Mozart não era exatamente um porto de santidade. Quanto a Wagner, é descrito como grosseiramente imoral, egoísta, adúltero, arrogante, freneticamente hedonista, violentamente racista e … um ladrão!” 7 Estes exemplos ilustram como necessitamos ser cuidadosos em condenar a música somente por causa do estilo de vida e comportamento de seus criadores e artistas.
As influências satânicas do ocultismo certamente estão presentes na música rock a partir do início de seu desenvolvimento. Do AC/DC a Michael Jackson e em bandas como Rolling Stones, Oasis, Prodigy, Nirvana, e Marilyn Manson, a tônica do ocultismo está evidente para quem quiser ver. Capas de álbuns, letras e música declaram, de forma ousada, a associação de muitos músicos de rock com as trevas do submundo.

Juntamente com o ocultismo, as drogas têm assumido um papel importante nas vidas dos músicos de rock e no desenvolvimento de sua música. Um empresário de um dos principais grupos de rock declara: “Não importa o que lhe digam, as drogas sempre serão uma parte do cenário do rock.”.8 A trágica lista daqueles que morreram como resultado ao uso de drogas na indústria do rock é impressionante – Jimi Hendrix, Jim Morrison, Keith Moon e Sid Viscous, Kurt Cobain do Nirvana, para citar apenas alguns. Isto é mais do que suficiente para correlacionar o enorme crescimento no uso de drogas por jovens com a emergência da música rock como fenômeno cultural.

A violência também é proeminente nas vidas e na música de muitos roqueiros. Os gangsta rappers, que vieram das ruas de algumas grandes cidades americanas, estão se tornando cada vez mais populares. Suas canções defendem a morte, o estupro e a violência. A pessoa só tem que pegar um álbum do cantor de rap Snoop Dog para ver que o que estes músicos proclamam é violência chocante de uma natureza gráfica que quase não se ouvia falar até o advento de sua forma de música. Coolio, Tupac e Will Smith são poucos exemplos da crescente emergência desta forma de música violenta.

Allan Lanier admite que a música rock carrega emoções violentas. “Existe uma porção de violência, uma porção de agressividade na música.” 9 Talvez este fator tenha algo a ver com um número extremamente elevado de roqueiros que foram recentemente assassinados de forma brutal – por tiros. Tupac, um cantor de rap, foi morto a tiros, em 1996, quando dirigia pelo subúrbio de sua residência. Ele morreu cravejado de balas – um cenário sobre o qual ele próprio havia cantado muitas vezes.

A violência freqüentemente acompanha os concertos de rock. Os comportamentos violentos inspirados pelos concertos de rock normalmente tornam seus participantes em máquinas, capazes de destruir milhões de dólares de recursos em poucos momentos, como se fossem tornados. Estes eventos destrutivos recebem ampla cobertura nacional na mídia. Se pelos seus frutos os conhecereis, então a destruição e desolação causada por muitos concertos de rock falam por si.

Há Lugar para o “Rock Cristão” na Igreja Adventista?

O assunto que estamos enfocando não são as personalidades do mundo do rock, mas sim se o tão chamado “rock cristão” tem ou não lugar na adoração adventista. A razão para colocarmos a expressão “rock cristão” entre aspas é a convicção de que o termo “cristão” não deveria ser usado em conjunção com algo acerca do qual existem provas científicas indicando que causa desordens mentais, físicas e morais.

Vivemos realmente nos últimos dias da história da terra, quando a pressão da conformidade cultural está se intensificando. O assunto que estamos enfocando tem conseqüências eternas para nossos jovens e para nós como líderes. O Departamento de Jovens de nossa igreja quer garantir que tudo, inclusive nossa música, glorifique a Cristo e atraia os jovens para a beleza e maravilha de servir a Jesus.

O que você está para ler reflete o compromisso que o nosso Departamento de Jovens assumiu em apoiar o padrão da música cristã. Não tentaremos impor nosso padrão a você, como se fôssemos o líder de jovens responsável pela igreja local. No final apenas você e os jovens da tua igreja local poderão decidir o que acontecerá nos programas de jovens da tua igreja. Porém, vamos nos esforçar para manter este padrão em todos os programas de jovens das igrejas da Conferencia Norte da Nova Zelândia.

“Conta-se a história de um homem que, durante uma campanha eleitoral, leu em um adesivo de pára-choque o seguinte: ‘Já tomei minha decisão. Por favor, não me confundam com os fatos'”.10 O assunto do rock cristão é extensamente amplo e complicado, contudo muitos não hesitam em dar sua opinião, baseando-se em como se sentem e pensam, em vez de olhar aberta, séria e honestamente os fatos, a fim de considerarem o assunto.

Antes que alguém possa ponderar sobre as vantagens ou desvantagens do assim chamado “rock cristão” na igreja adventista, é necessário ter uma vibrante comunhão diária pessoal com Jesus Cristo, (estudo bíblico diário e oração). É somente dentro do contexto de uma experiência cristã saudável que um juízo maduro pode ser expresso sobre o rock cristão na igreja.

Revisemos os fatos básicos sobre a Música Rock:
O rock cristão tem suas raízes no rock secular.
O rock secular tem as seguintes qualidades:
Arraigado na cultura de escravos da África Ocidental.
Influenciado e modernizado por vários fatores ocidentais.
Muitos de seus artistas e compositores vivem um estilo de vida pervertido que é evidenciado em muitas de suas músicas.
Está profundamente imerso no ocultismo.
Está arraigado nas drogas e estimula seu uso.
Promove e encoraja a violência.

É difícil para o “rock cristão” se separar de suas raízes. Você não pode simplesmente batizar a música rock e torná-la cristã. A diferença predominante entre música rock cristã e música rock secular são as letras. O uso de letras diferentes dificilmente dá ao “rock cristão” o direito de reivindicar validade na igreja de Deus.
Vamos observar mais de perto algumas das características da música conhecida como “rock cristão”.
1. O “Rock Cristão” Imita o Rock Secular:
As Escrituras nos ordenam a não “amarmos o mundo e as coisas que há no mundo”. (I João 2:15), mas o “rock cristão” imita sua contraparte secular. “Os artistas de rock cristão imitam as roupas, gestos, movimentos e vozes dos artistas de rock secular; todo seu estilo é determinado pelo mundo.” 11

Petra, um dos pioneiros no cenário do “rock cristão”, é um bom exemplo deste ponto. Exceto pelas letras de suas canções, o estilo de vida e aparência do Petra é o mesmo de qualquer banda de rock. As mesmas roupas. O mesmo cabelo. Os mesmos olhos selvagens. A mesma batida impulsionadora e pesada. A mesma síncope. O mesmo ritmo. Os mesmos níveis excessivos de ruído. As mesmas vozes irritantes. Os mesmos giros, requebros de quadris, as mesmas atitudes iradas no palco. Os mesmos fãs, dançando enlouquecidos. É tudo igual. A mesma música, da mesma fonte.

Em seu artigo “Where the Lyrics Fall Short”, Lee Roy Homes, bem conhecido pastor e evangelista, declara explicitamente: “A indústria de música popular religiosa compara-se em todos os aspectos mais importantes à da música pop secular, tendo, assim, seu próprio culto de personalidade, sua lista das 10 mais, e sua comercialização para as massas”. 12
Imitando tão de perto o rock secular, o “rock cristão” estimula os jovens a aceitarem a visão mundial do rock secular, com sua violência e perversão sexual. No final das contas, isto leva nossos jovens a perder seu senso cristão de identidade.

2. O Rock Cristão Distorce e Macula a Mensagem do Evangelho
“Deus nos deu o evangelho em palavras, e nada deveria distorcer, macular ou repelir a palavra clara que Deus está se empenhando em compartilhar conosco”. 13 “Logo, a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:17). Muitas músicas “rock cristãs”, contudo, abafam as palavras, de forma que a mensagem se torna incompreensível.
Em um artigo sobre a cantora de rock cristão Sheila Walshe, David Hotton escreve: “Sheila relaciona-se facilmente com a platéia, fala de forma prestimosa sobre sua fé… Porém, a comunicação terminou quando ela começou a cantar… a banda era alta demais para que pudéssemos entender as palavras”. 14 Um outro escritor cristão coloca desta forma, “Se o volume ou dissonância da música é tal que as palavras não possam ser ouvidas claramente, então a performance completa é um exercício do absurdo”. 15

3. O “Rock Cristão” não é Neutro, Porque Pode Controlar a Mente
Defensores do rock cristão argumentam que a “música é essencialmente neutra e é colorida apenas pelas palavras.” 16 Porém, este argumento tem muitas falhas. Em seu livro “A Psicologia da Música“, o Dr. Max Schoen nota que, a “música é o mais poderoso estímulo conhecido entre os sensos perceptivos. As evidências médicas, psiquiátricas e outras para a não neutralidade da música é tão decisiva que francamente me espanta que alguém diga o contrário”. 17 A música em shopping centers, aeroportos, em concertos, e na igreja é escolhida para fazer alguma coisa. O fato de que ela faz alguma coisa é a prova de que a música não é neutra.

Jimi Hendrix, um dos grandes ícones do rock, reconhece o poder e não neutralidade da música rock. Ele declara que a “atmosfera vem através da música rock, porque a música é uma coisa espiritual em si mesma”. 18 Ele vai além, dizendo, “Você pode hipnotizar as pessoas com a música e quando elas chegarem ao seu ponto mais fraco você pode pregar para o seu subconsciente o que você quiser dizer”. 19

Jimi Hendrix não vê a música rock como sendo neutra. De fato, ele acreditava exatamente no oposto. A música é tão carregada de significados que ela lhe permite que ele pregue sua mensagem no subconsciente de seus ouvintes. É a música rock – não as palavras, que leva os ouvintes de Jimi Hendrix a tal estado no qual fariam qualquer coisa para o seu messias tocador de guitarra e cantor de rock. (De acordo com o próprio Jimi Hendrix, mais de 1000 mulheres [que dormiram com ele,] podem testificar a verdade do que ele afirma). Se a música rock de qualquer tipo fosse neutra, seria impossível para Hendrix fazer o que ele fez.
O rock cristão, tal como seu primo secular, não é neutro. Ele tem uma enorme capacidade de controlar a mente das pessoas. Alguns pregadores pentecostais estão bem cientes disso e fazem uso da música rock para manipular ao máximo a mente e a emoção de suas congregações.

4. A Diferença Entre o Rock Secular e “Cristão” é Nominal
Os que apóiam o rock cristão freqüentemente afirmam que as diferenças entre o rock secular e cristão são amplas e reconhecíveis. A verdade é que a diferença entre os dois tipos de música é quase indistinguível. As duas formas de música usam o mesmo ritmo, batida e síncope. Chuck Girard, um músico de rock cristão, reconhece que “se você toma as letras e as muda para uma mensagem secular, pode ser difícil de distinguir uma música da outra”. 20
Steve Turner relatou, na revista de música BUZZ, que “a diferença entre um concerto de rock e muitas reuniões com Jesus (reuniões de jovens) são desprezíveis”. 21 O professor Verna Wright afirma que, quando o rock cristão e o rock secular eram tocados num clube na Bélgica, os ouvintes não conseguiam distinguir a diferença. 22

As palavras de Richard Taylor resumem a imperfeição fatal no argumento de que o rock religioso é, de alguma maneira, diferente. “Não podemos mudar o efeito básico de certos tipos de ritmos e batidas, simplesmente anexando a eles umas poucas palavras religiosas ou semi-religiosas. A batida entra no sangue de seus ouvintes. As palavras são coisas tímidas. Os decibéis e as batidas são coisas ousadas, que podem facilmente enterrar as palavras sob uma avalanche de som.” 23

Isto confirma a conclusão do Dr. William Shafer que diz, “rock é comunicação sem palavras, sem levar em consideração qual ideologia está inserida nas palavras.” 24 O professor Frank Garlock concorda com estas descobertas; “As palavras só deixam você saber o que a música já diz…A música é sua própria mensagem e pode mudar completamente a mensagem das palavras.” 25 “O rock cristão”, tal como sua contraparte secular, influencia os ouvintes mais através de sua “música” do que através de suas “palavras”.

Estes fatos convincentes deveriam levar os líderes de jovens adventistas a se preocupar acerca do uso do “rock cristão” na igreja. Embora seja verdade que muitas das palavras desta música são de alguma maneira centradas em Deus, permanece o fato de que a música, que claramente tem o maior impacto sobre seus ouvintes, é e continua sendo música rock. É a mesma “música” que Marilyn Manson, Tupac e Snoop Dog usam. É a mesma música que Elton John, Coolio, e o Nirvana tocam e cantam. É a mesma música que causa violência. É a mesma música que tem suas raízes no ocultismo. É a mesma música que gera rebelião. O assim chamado “rock cristão”, como seu primo secular é, duro, frio, grosseiro, alto, e anti-cristão. Jesus é manso suave, falando a nós em tons bondosamente suaves. A maneira gentil de Jesus está muito distante do caminho para onde somos levados em muitas das músicas de nosso assim chamado “rock cristão” de hoje.

Pierre e Gisela Winandy, respectivamente professores de teologia e de música, que trabalharam em sete Colégios da IASD nos quatro continentes, declaram: “Notamos na África que os conversos do paganismo ficavam realmente apavorados pelo rock evangélico. Ele os fazia lembrar da música demoníaca que estavam acostumados anteriormente. Com profunda preocupação, eles descreviam como ingênuo o uso de tal música em congregações cristãs. O uso de tal música para apoiar o nome de Jesus, eles consideravam blasfemo.” 26

Tribos africanas tementes a Deus, estão chamando os cristãos ocidentais do século 21, bem-educados e tecnologicamente avançados, de ingênuos. E eles estão certos, porque entendem a fonte demoníaca e a raiz da música que freqüentemente usamos em nossa adoração. O assim chamado “rock cristão” é um híbrido de uma coisa real – o rock secular. É apenas outra ferramenta usada por Satanás para entrar na igreja e enfraquecer, e em muitos casos, destruir os jovens. É o momento para que nós, como líderes de jovens e como igreja, acordemos deste engano. Nunca devemos nos esquecer que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 nos chamam para a verdadeira adoração a Deus e nos advertem contra o engano da falsa adoração. Poderia ser que Satanás está tendo sucesso hoje ao promover a falsa adoração, não apenas através do dia errado de adoração, mas através da música errada na adoração?

Nossa crença na certeza e iminência volta de Cristo e nosso compromisso em preparar nossos jovens para o breve retorno do Salvador, deveriam nos levar a questionar o uso do tão chamado “rock cristão” em nossa adoração. É nossa a enorme e séria responsabilidade de cuidar e guiar os jovens aos pés de Jesus. Não podemos eficazmente cumprir esta responsabilidade enquanto usarmos as ferramentas maléficas de Satanás.

Os Frutos da Música “Rock Cristã”

Talvez a melhor maneira de avaliar o assim chamado “rock cristão” é através de seus frutos (Mateus 7:16-20). Quais são os frutos do rock cristão?

1. O “Rock Cristão” Obscurece a Distinção entre Valores Cristãos e Mundanos
Quando usamos a música rock em programas de nossa igreja estamos oferecendo aos jovens a mesma música que eles encontram no mundo. É quase impossível para eles distinguir entre a música do mundo e a música da igreja, quando a única diferença são as palavras – palavras que, em muitos casos, não podem ser ouvidas. Isto pode explicar porque depois de freqüentar uma série de encontros em 1998, uma jovem me disse de forma emocionada: “Vocês me dizem para não ir a clubes e além disso eu não bebo, não fumo, não uso drogas. Vocês estão sempre dizendo que eu não deveria sair para dançar e, contudo, tocaram no programa desta noite a mesma música que eu escutei outro sábado à noite em um clube”! Deixe-me garantir a você que a música que ela tinha escutado na danceteria no centro da cidade, com certeza, não era a mesma e, mesmo assim, permanece o fato de que ela fora incapaz de distinguir a diferença.

Na última década e meia houve um êxodo maciço, nos países ocidentais, de jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seria muito simplista responsabilizar este abandono da fé, apenas por causa do advento da música rock cristã. Existem outros fatores que têm contribuído para este êxodo – entre eles, a comunhão espiritual dos próprios jovens. No entanto, não podemos ignorar o fato de que o “rock cristão” tem sido o gênero predominante de música usado durante este período por muitos líderes de jovens para atrair a juventude aos programas de igreja. Tais músicas podem ter contribuído para obscurecer a diferença entre a visão cristã e a visão mundana de vida nas mentes de nossa juventude, que já vive num ambiente confuso.

2. O “Rock Cristão” Causa a Perda da Identidade Cristã
Por causa do obscurecimento entre a visão cristã de vida e a visão mundana, o “rock cristão”, no final das contas, leva nossos jovens a perderem sua identidade cristã. A identidade brota da capacidade de diferenciar claramente as nossas crenças e práticas das crenças e práticas dos demais. Isto se torna difícil, se não impossível, quando os jovens são expostos ao mesmo gênero de música na igreja e no mundo. Quando a pessoa perde o senso de identidade religiosa, ela perde a razão de pertencer a uma igreja. Isto pode explicar por que tantos jovens não entendem a significância do Adventismo nos anos iniciais do século XXI.
A música assume uma parte importante em nossa cultura de adoração. A Bíblia claramente retrata isto como sendo bom e saudável (ver Salmos). Porém, quando uma grande parte de nossa adoração consiste em música rock, estamos pisando em terreno muito perigoso. Nossa adoração se torna um solo fértil para Satanás trabalhar porque estamos usando as ferramentas dele – não as de Deus.

Os jovens adventistas estão encontrando crescente dificuldade em ver a distinção entre o que a sua igreja e o que as outras igrejas cristãs e não cristãs têm a oferecer. O perigo é que passem a ir àquela igreja que ofereça a “melhor música rock” em vez de irem à igreja que ofereça a verdade. Eu, pessoalmente, tenho amigos que trocaram o adventismo por igrejas pentecostais, usando como base de sua decisão o argumento de um suposto melhor estilo de adoração da igreja carismática – um estilo de adoração que está amplamente arraigado na música “rock cristã”, uma música que cria uma excitação profana. A verdade se torna secundária na sua procura por uma melhor experiência – uma experiência gerada pela música “rock cristã”.

3. O “Rock Cristão” Distorce a Visão Bíblica de Deus.
Vivemos num mundo que distorce a visão de Deus e o rock cristão tem assumido um papel importante em distorcer o real caráter e natureza de Deus. Os artistas e compositores de “rock cristão” têm “redefinido o Senhor Jesus Cristo como ‘politicamente correto’, ‘tolerante’, ‘paz e amor’, não crítico, ‘festeiro’, ‘hip-hop’, ‘rapping-rocker’, que apela para o mundo”. 26
Álbuns como, “Jesus Freak”, do dc Talk, “Master of the Metal”, da banda Messiah Prophet, entre outros, todos eles estimulam esta distorção de Deus. Carmen, uma das artistas mais populares de rock cristão, descreve o Senhor, em uma de suas músicas, como “hippie de rua”, crucificado numa briga de gangue de rua e que foi depois lançado num monte de entulho”. 27
Existem muitos exemplos de “rock cristão” deturpando e freqüentemente modificando de forma grosseira a verdade sobre Deus e sobre a Bíblia. Estes “rock cristãos” descrevem um Deus que é estranho à revelação bíblica. Fazer isto de forma tão aberta no contexto do cristianismo é blasfêmia.

4. O “Rock Cristão” Representa Erroneamente a Obra do Espírito Santo.
A obra do Espírito Santo é um ministério importante e vital de Deus para a sua igreja. O “Rock cristão” reivindica ser do Espírito Santo. Porém, os fatos desmentem esta noção. O Espírito Santo somente vem e ministra num ambiente de adoração onde haja ordem e disciplina e não em confusão e excitação.

Ellen White, há mais ou menos um século, advertiu a Igreja Adventista com respeito ao uso de música imprópria na adoração no tempo do fim. Surpreendentemente, o contexto da advertência foi uma reunião campal em Muncie, Indiana, em setembro de 1900. Depois de receber o relatório de S. N. Haskell sobre o tipo de música tocada e cantada na reunião campal em Muncie, Ellen White escreveu:

“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho.Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo”.28

“Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem.” 29

A Experiência de Muncie Hoje

As manifestações físicas que a Sr.a White condenou como conseqüência da reunião campal de Muncie são mais uma vez uma parte importante da cena religiosa contemporânea. Os pastores das igrejas protestantes populares estão usando música barulhenta e excitante em seus cultos. A música é tão central para os seus cultos que é como se tudo o mais fosse excluído. A repetição, a batida e o som altamente amplificado da música controla as mentes e a emoção das pessoas de tal forma que com freqüência vemos até na TV os “adoradores” caindo ao chão, rolando, debatendo-se e gritando.

Por contraste, Ellen White nos diz, “O Senhor deseja manter em Seu serviço ordem e disciplina, não agitação e confusão. (…) Satanás está arregimentando suas forças. Necessitamos ser refletidos e guardar silêncio, e contemplar as verdades da revelação. A agitação não é favorável ao crescimento na graça, à genuína pureza e santificação do espírito. (…) Quando os crentes falam a verdade tal como é em Jesus, revelam uma calma santa e judiciosa, não uma tempestade de confusão.” 30

É significativo notar que Ellen White predisse que a excitação causada pela música não apropriada na reunião campal de Muncie seria repetida antes do final da graça. Não é ilógico ver o cumprimento desta previsão hoje em alguns cultos de adoração adventistas. Se Ellen White não está descrevendo o “rock cristão” na igreja no final dos tempos, então seria muito interessante sabermos o que ela está descrevendo. Não conheço qualquer outra apostasia na igreja que se encaixe, mesmo que remotamente, nesta descrição.

“Uma Balbúrdia de Ruído”.

Ellen White claramente afirma que “O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. (…) Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” 31

Note que Ellen White atribui a origem desta música ruidosa às “agências satânicas”. É solene pensar que Satanás, o decaído regente do coro celestial, seja o autor da balbúrdia de ruído que caracteriza a música rock de hoje. O reconhecimento deste fato deveria advertir nossa juventude e seus líderes contra os perigos do “rock cristão”.

Em uma visão Ellen White viu como a música errada pode afugentar os anjos das reuniões de jovens. Ela escreveu: “Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vede, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena. Têm a tristeza no semblante. Vede como choram! Isso vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado”. 32

Esta declaração encarna um princípio importante. Música tocada em salões de baile não serve para a adoração a Deus. Há uma distinção clara entre música sacra e secular. Mas cremos que esta distinção é vastamente obscurecida quando o “rock cristão” é tocado na igreja, porque tal música compartilha a mesma batida repetitiva, ritmo e volume do rock secular.

Conclusão

Uma experiência australiana de Louis Torres, o ex-baixista do Bill Haley and His Comets, provê uma conclusão adequada a este estudo. Torres escreve: “Não faz muito tempo fui convidado a falar sobre música para grupos de jovens da IASD na Austrália. Depois de minhas reuniões, ouvi muitas vezes tristes confissões de jovens que tinham sido excluídos da igreja (em vez de terem sido mantidos dentro dela) por causa do uso de música contemporânea nos momentos de culto. Um jovem, que estava tentando voltar para a igreja, disse-me – evidentemente, falando também por outros jovens – ‘Minha queda na igreja se iniciou quando começaram a tocar rock evangélico na igreja. O rock evangélico forneceu uma ponte natural para o rock secular, e logo perdi todo o prazer de cantar hinos. Perdi todo o amor pela igreja e estava fora antes mesmo que percebesse. Posso traçar a fonte de todos os meus problemas à música.'” 33

Ao longo dos séculos o desafio do Cristianismo tem sido confrontar o mundo com as verdades dos Evangelhos, em vez de se conformar com as tendências e práticas do mundo. Infelizmente, muito da história da igreja é uma história de conformismo ideológico e existencial às tendências da sociedade. Assim, o que está acontecendo hoje com a adoção do “rock cristão”, em muitas igrejas, não é nada incomum. Apenas reflete o fracasso histórico de muitos cristãos em viver numa sociedade secular sem participar de seus valores e costumes.
Tal qual no passado, hoje Deus chama Seu povo a não se conformar com o mundo, mas sim transformar o mundo por Sua salvadora graça (Romanos 12:2). Deus conclama Seu povo, dizendo, “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:2-4). Que Deus possa nos ajudar a responder ao Seu tempo do fim chamando para nos separarmos das crenças e práticas pervertidas da babilônia espiritual que inclui o encantamento de ritmos degradantes da música rock de Babilônia.


Notas
1. D.Jewel, The Popular Voice.
2. W.Shafer, Rock Music.
3. John Blanchard, Pop Goes the Gospel, p.28.
4. Ibid., p.13.
5. Ibid., pág. 33
6. Rolling Stone, 7 de outubro de 1976,
7. S. Lawhead, Rock Considered,
8. Circus, 17 de abril de 1979,
9. Super Rock, junho de 1997,
10. Daily Express, 24 de março de 1988,
11. Youth Aflame, outubro de 1982
12. Adventist Affirm, Music, Where the Lyrics Fall Short.
13. Citada por Wine Magazine, 1985,
14. Buzz, maio de 1981,
15. B.Larsen, The Day Music Died
16. M.Schoen, The Psychology of Music.
17. Ibid
18. Life, 3 de outubro de 1969,
19. Ibid.
20. Buzz, 1984
21. Ibid
22. Ibid
23. KE Parker, “Music the Cultural Frontier of the Church”, em Windstorm Christian Music.
24. B. Larson, Rock,
25. Ibid
26. Adventist Affirm, “Music, Not All Youth Want to Rock”
27. Internet, www.rock, Por que eu não Posso?
28. Mensagens Escolhidas, vol. 2, veja as páginas de 31-39
29. Ibid., pp 37-38, ênfase minha.
30. Ibid., pp.35-36.
31. Ibid., pág. 36-37.
32. Mensagens aos Jovens, pág 295.
33. Louis Torres, “Rock cristão”, adventista Affirm (Spring 1998), pág. 19.
Lloyd Grolimund é Diretor de Jovens da Conferencia Norte da Nova Zelândia. Publicado com alterações editoriais por Samuele Bacchiocchi
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Via Música e Adoração

Comunidade Evangélica muda Placa para "Igreja Adventista"

Deus ouviu as orações sinceras de uma pequena Comunidade Evangélica lhes mostrando as verdades da Bíblia Sagrada.

A Dor do Luto - Está Escrito

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Por que o vinagre não é saudável?



A história do vinagre é tão antiga quanto à do vinho; a palavra vinagre deriva do termo francês "vinaigre", que quer dizer "vinho azedo". O vinho não acondicionado devidamente entra em contato com o oxigênio que favorece a reprodução de leveduras e bactérias, produzindo um ácido que dá o gosto picante. 

Atualmente a produção do vinagre envolve dois tipos de alterações bioquímicas: uma fermentação alcoólica de um carboidrato e uma oxidação deste álcool até ácido acético. Emprega-se uma fermentação por leveduras para a produção do álcool. 

A concentração alcoólica é ajustada entre 10 a 13%, sendo, então, exposta às bactérias do ácido acético, que vai oxidar a solução alcoólica até que se produza o vinagre na concentração desejada. 

Existem diversos tipos de vinagres produzidos dependendo do tipo de material usado na fermentação alcoólica (sucos de frutas, xaropes contendo amiláceos hidrolisados). 

De acordo com o FDA (Food and Drug Administration) a definição e padronização de um dos tipos de vinagres são: vinagre de vinhos, vinagre de cidra, vinagre de maçã - produto obtido pelas fermentações alcoólica e subsequentemente acética do suco de maçãs.

O vinagre na realidade é considerado um contaminante indesejável na fabricação de vinhos; mas sempre foi aplicado na culinária como condimento. O vinagre na realidade é uma solução de ácido acético de 4-6 %. 

Esse ácido tem propriedades corrosivas acentuadas, particularmente o ácido acético glacial (o ácido na sua forma pura e não diluída), cuja dose letal para o homem situa-se em torno de 20 ml.

É um produto da indústria química, mas como é reproduzido nas reações do vinho em escala orgânica, pelas bactérias, é utilizado em baixas concentrações (4-6%) na culinária.

Os efeitos do Vinagre na digestão 
A saliva tem um ph entre 6,0 e 7,0 variação favorável à ação digestiva da ptialina (alfa-amilase) (1) responsável pela digestão dos amidos, ainda na boca; o vinagre, um ácido por excelência, altera todo o ph da saliva e interrompe a digestão dos amidos, que deveria ser ali iniciada.

O ph do Vinagre é idêntico ao do suco estomacal, ou seja de ph = 3,0 (2). O ph estômago tem como objetivo dissolver os alimentos para serem absorvidos no intestino. Mas a concentração da solução ácida no estômago é regulada para favorecer a digestão, e um acréscimo da concentração de ácidos pode causar azia, úlceras e mal estar.

O aumento da concentração de ácidos que o Vinagre promove no trato digestivo pode também desfavorecer a digestão dos alimentos no segmento intestinal. Todo o quimo (massa alimentar processada no estômago) que é enviado para o duodeno sofre a ação de outro suco digestivo, o entérico, com substâncias para digerir proteínas, carbohidratos e gorduras (3). 

A secreção dessas substâncias são para neutralizar o ácido estomacal do quimo e para criar um ph adequado para a ação das enzimas pancreáticas (amilase, tripsina, quimotripsina, lípase etc (4)). Se o ph neste processo é alterado em sua concentração por alimentos excessivamente ácidos (o caso do vinagre), há o comprometimento das enzimas do pâncreas. 

Já no século XIX se conhecia a ação do vinagre e seus efeitos indesejados; um relato de uma educadora que se preocupava com sanitarismo, demonstra como a ação do vinagre já era identificada como problemática a digestão dos alimentos - “As saladas são preparadas com óleo e vinagre, há fermentação no estômago, e a comida não é digerida, mas decompõe-se ou apodrece; em conseqüência, o sangue não é nutrido, mas fica cheio de impurezas, e surgem perturbações hepáticas e renais” (5). 

As interferências nas várias etapas da digestão dos alimentos impedem a ação das várias enzimas da saliva, estômago e as entéricas. O alimento é processado parcialmente, não é absorvido totalemnte pelo intestino, e a ação da flora bacteriana nos vários segmentos intestinais, se encarrega de produzir metabolitos indesejados. 

A ação do Vinagre no Tecido Ósseo
Uma experiência simples e fácil de realizar e muito utilizada na escola para os principiantes nos estudos da Química, é a do ovo imerso no vinagre. Os professores instigam os alunos com a seguinte pergunta: Como retirar um ovo de dentro do seu invólucro, sem quebrar a sua casca? 

A solução do problema se dá através da reação química do Ácido Acético do vinagre sobre o Cálcio da casca do ovo.

A casca do ovo é constituída por um composto químico chamado carbonato de cálcio. O vinagre, este sendo uma solução diluída de ácido acético que reage com o carbonato de cálcio contido na casca do ovo, origina como produto de reação o dióxido de carbono; toda a casca é perdida na reação, e a clara e a gema permanecem intactas; isso é devido à existência de uma membrana que não reage com o vinagre. 

No entanto, esta membrana tem a capacidade de permitir a migração do vinagre do exterior para o interior do ovo através desta. O fato do ovo estar maior no final da experiência é devido à migração do vinagre para o interior do ovo e à inexistência de migração de gema e clara para o exterior.

Queremos destacar aqui a ação do vinagre sobre o tecido ósseo, especialmente nos dentes. Alimentos regados com o vinagre, ou as conservas, irão permitir a reação deste ácido com o cálcio dos dentes, permitindo um desgaste maior e uma ação bacteriana mais favorável, devido a perda do esmalte dentário e fissuras que o ácido cria nos dentes.

As supostas propriedades curativas do Vinagre
O Vinagre além das aplicações na culinária, possui uma suposta aplicação terapêutica que traria benefícios para artrite, osteoporose, reumatismo, pressão alta, gota, bursite, arteriosclerose, enfartos, derrames, fadiga crônica, dores de cabeça crônica, diabetes, rinites, doenças degenerativas e acúmulo de cálcio no sangue. 

Todas as afirmações curativas do vinagre são baseadas nos ácidos orgânicos que são oferecidos ao organismo. Mas o Ácido Acético não é um ácido de reposição orgânica, como é o Ácido Ascórbico e outros. 

As propriedades curativas dos ácidos orgânicos podem ser oferecidos de forma natural através dos alimentos naturalmente ácidos – as frutas ácidas e vegetais com propriedades similares (veja tabela). 

Mas o Ácido Acético é um metabólito de uma ação bacteriana, e sua reposição fisiológica pode ser substituída por ácidos orgânicos naturais (ac. ascórbico, ac. pantotênico, ac. Fólico) como uma ação fisiológica saudável.

Outras aplicações do Vinagre ou Ácido Acético
Na Europa o consumo deste ácido por pessoa situa-se em 4 litros por ano e no Brasil em 0,6 litro por ano. Lá, o produto é utilizado na higienização de cachorros, na limpeza de carpetes e como conservante na indústria de alimentos.

Destacamos a eficiência do ácido acético para limpar metais, cristais e avivar as cores das roupas. Ele também pode ser usado como desodorizador de ambientes poluídos com fumaça de cigarro e odor de frituras; basta colocar um prato com o vinagre sobre alguns pontos estratégicos no ambiente e os vapores do ácido irão neutralizar as partículas e moléculas que causam o odor.

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Ph de Secreções em vários compartimentos digestivos: 
Saliva 6,0 – 7,0
Secreção Gástrica 1,0 – 3,5
Secreção Pancreática 8,0 – 8,3
Bile 7,8
Suco Entérico 7,8 – 8,0
Séc. Intestino Grosso 7,5 – 8,0 


Alimentos com Ph ácido: 
Azeitonas (verde) 3.6 - 3.8
Manga 3.9 - 4.6 
Ameixa seca 3.1 - 5.4 
Tangerina 4.0
Limão 2.2 - 2.4 
Laranja 3.1 - 4.1 
Pêssego 3.4 - 3.6 
Abacaxi 3.3 - 5.2 
Obs. Esses alimentos não podem estar combinados aos amidos ou carbohidratos, pois interferem no ph da saliva, não favorecendo a sua digestão inicial na boca.

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Outras utilidades do Vinagre: 
1) Para o arroz ficar bem soltinho, coloque uma colher de vinagre na água do arroz na hora do cozimento; o calor irá vaporizar o ácido, mas deixará o arroz soltinho;

2) Para tirar a gosma da carne do frango, lave o frango, corte os pedaços e cubra-os com água fria e duas colheres de sopa de vinagre. Depois é só lavá-las com água corrente que o ácido será retirado;

3) Batatas murchas, com cascas escuras e enrugadas ficarão como novas misturando-se um pouco de vinagre à água em que forem cozidas; o calor irá vaporizar o ácido;

4) O bolo de chocolate ficará úmido se acrescentarmos uma colher de chá de vinagre de álcool ao bicarbonato estipulado na receita; o calor do forno irá vaporizar o ácido;

5) Na falta de uma geladeira, pode-se conservar carnes cruas por período curto embrulhando-as num pano embebido em vinagre;

6) Se quiser guardar salsichas frescas até por cinco ou seis dias, deixe-as mergulhadas dentro de uma tigela contendo água com uma colher de chá de vinagre (ou mais dependendo da quantidade de salsicha), e um pouquinho de sal. Guarde na geladeira, na hora de usar é só lavar em água pura e corrente em abundância; 

7) Muitas cozinheiras colocam um recipiente contendo vinagre perto do lugar onde se está fritando cebolas; assim, não exalam seu cheiro característico, que muitas pessoas não suportam; 

8) A polpa do abacate, depois de aberta, escurece logo, isto pode ser evitado passando um pouco de vinagre na superfície; 

9) Para que o caqui amadureça mais depressa, faça um furinho junto ao cabinho e coloque ali uma gota de vinagre; 

10) Se as mãos ficarem manchadas de frutas, uma mistura de limão e vinagre bem esfregada as eliminará; 

11) O limão partido também se conservará fresquinho colocando a parte cortada num pires contendo vinagre; 

12) As massas fritas não ficam gordurosas se for acrescentada a elas (durante o preparo) uma colher (sopa) de vinagre;
13) Para higienizar verduras que possam conter ovos e cistos de parasitas, as deixem mergulhadas em água com vinagre (5 colheres de vinagre para cada litro de água); o ácido irá desfazer as membranas dos ovos, cisto e larvas. Depois de 10 minutos de molho, lave bem em água corrente e abundante.



Bibliografia:
1.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.776
2.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.765
3.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.771
4.Guyton; Tratado de Fisiologia Médica, 5ª Edição; p.772
5.White, E.G. Conselhos Sobre Saúde. 1887. p.345

Via Reforma de Saúde

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Esclarecimento importante: Atum é peixe limpo!




Depois de um intenso debate no grupo Bíblia e a Ciência do WhatsApp, ao consultarmos vários sites,  encontramos que o atum era peixe de couro e por isso considerado imundo, outros sites diziam que o atum tem escamas e por esse motivo é considerado limpo e próprio para o consumo, afinal, podemos ou não comer atum?

Vejamos:
Para que um peixe seja considerado casher (adequado para a alimentação), é preciso que tenha barbatanas e escamas. Mas, será que o atum tem escamas, ou é um peixe de couro?

O atum, na realidade, é o nome que se de dá a uma série de espécies do gênero Thunnus. Existe uma grande polêmica sobre se o atum é ou não um peixe de couro. O site da Coqueiro, uma das principais produtoras nacionais, chega a dizer que "seu corpo é coberto por pele." Alguns pescadores e produtores o classificam como peixe de couro, outros afirmam que têm escamas.
Isso para nós é relevante, porque a Bíblia diz: 

"De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis." (Levítico 11:9) 

Fomos buscar a resposta no Centro de Ciências da Pesca da NOAA (Serviço Nacional de Serviços de Pesca Marinha), uma entidade do governo dos EUA, que esclarece essa questão:

"O atum tem escamas? 
Sim, todas as espécies têm, mas as escamas são tão pequenas sobre boa parte do corpo que são praticamente invisíveis. Escamas proeminentes aparecem somente em volta da cabeça, nas bochechas, e numa área triangular em cada lado do corpo, próximo à cabeça." 

Fonte: http://www.nefsc.noaa.gov/faq/fishfaq1d.html

Ou seja, a confusão se dá porque o atum tem escamas muito pequenas, e em alguns espécimes elas só serão visíveis em regiões específicas do peixe. Por essa razão, alguns acabam achando que o atum é um peixe de couro, mas de fato todas as espécies de atum possuem escamas.
Portanto, fica aqui esclarecido que o atum é um peixe de escamas e barbatanas e podemos consumi-lo!


Caráter - Ministério de Recepção | Igreja Adventista

ORIGENS - EP01 Prólogo

Origens: por que buscar e refletir? Das pequenas descobertas e questionamentos de nossa infância ao vazio existencial nos adultos de hoje. Como é passar pela vida sem saber para onde vamos? Afinal, quem somos e de onde viemos?

terça-feira, 5 de maio de 2015

Porco, Rã, Cobra e Tatu...



Já se tem ouvido que um texto, tirado de seu contexto, pode virar um pretexto. Aqui está um freqüentemente mal interpretado e usado para apoiar a idéia de que não precisamos fazer distinção entre alimentos puros ou imundos porque “o que entra no homem não o pode contaminar” (Mc. 7:15) ou “o que entra na boca do homem não o contamina” (Mt. 15:11).

      Quando olhamos apenas essa passagem isoladamente podemos chegar a muitas conclusões precipitadas. Mas ainda bem que Deus e Sua Palavra não entram em contradição!

      Essa declaração pode ser corretamente compreendida à luz do incidente que se vivenciou.

      Marcos 7:2 diz que os discípulos foram observados pelos fariseus a comerem pão com as mãos por lavar. O verso 3 informa que havia uma “tradição” que impedia, não apenas de se comer algo com as mãos por se lavar, e mais ainda, que as mãos fossem lavadas “muitas” vezes.

      “Lavar as mãos” era tido como um rito cerimonial e não como uma simples medida higiênica. Havia toda uma técnica para estar puro antes de se comer.  Acreditava-se, portanto, que se podia estar comprometendo de certa forma sua salvação por não se lavar muitas vezes as mãos, ou seja, o indivíduo estava se contaminando. O absurdo chegava a ponto de, não tendo água, fazer uma lavagem a seco como se tivesse água, e aí estava tudo bem, acredita?

      No verso 5 fica clara essa preocupação: “por que não andam seus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?”

      Jesus vê nesse incidente uma oportunidade e uma necessidade de corrigi-los e repreendê-los. Ele faz uma dura repreensão no verso 6, e nos versos 7 e 8, Ele censura o fato de se observar tradições humanas acima dos claros mandamentos de Deus.

      Um exemplo moderno dessa problemática é observarmos pessoas que guardam o domingo como dia do Senhor (observam uma tradição humana) e comem alimentos impróprios (desprezando assim uma orientação de Deus). Ainda hoje é mais fácil ouvir a voz da maioria que um claro assim diz o Senhor.

      Assim, tanto Mateus 15, quanto Marcos 7, falam das tradições humanas tidas acima da Palavra de Deus. Não está em foco uma discussão sobre carnes limpas e imundas, esse definitivamente, não é o teor da discussão.

O problema não é o da comida em si, mas da forma de se comer. Tanto é verdade, tivesse Jesus dado abertura para se comer de tudo, não teria Pedro reagido futuramente com surpresa quando recebeu a ordem para matar e comer determinados animais que não faziam parte de seu cardápio dietético em Atos 10:14.  
  
      Embora prezasse pela higiene e espera-se que lavemos nossas mãos, o que Jesus deixou claro é que, “espiritualmente” falando, ninguém é contaminado se come com as mãos por lavar.
           
      Outrossim, se fosse para levar ao pé da letra a afirmação que o que entra pela boca não contamina, experimente alguém beber um copo de veneno para ver o que aconteceria...(Cuidado! Não faça a experiência para comprovar).

      Ao invés de dar uma permissão que contrariasse uma ordem anterior, Jesus recomenda obediência aos Seus mandamentos em detrimento às frias tradições humanas.

     Porco, rã, cobra, tatu, coelho, camarão, lagosta, rato, porquinho da Índia, javali, cateto, paca... É longa a lista dos animais imundos e impróprios para o consumo humano (veja em Levítico 11, versos de 1 a 47 ou Deuteronômio 14, versos de 3 a 21).

 Portanto, se esse era o texto que você julgava lhe proporcionar a consciência tranqüila para comer o que quisesse, esqueça-o, pois a sua consciência continuará a lhe acusar...
     
    Pense nisso!
Via IASD em Foco

Deus Manda Provações – Está Escrito - Ivan Saraiva

Igreja Adventista nos EUA publica declaração sobre pré-candidatura de Ben Carson


Nota divulgada depois da oficialização da pré-candidatura do neurocirurgião adventista, nesta segunda-feira, 4 de maio, reforça posição da igreja sobre a política partidária.

Igreja-Adventista-nos -EUA-publica-declaracao-sobre-a-pre-candidatura-de-Ben-Carson

Diante da entrada oficial de Ben Carson na disputa pela indicação republicana para as eleições presidenciais de 2016, a sede da Igreja Adventista nos Estados Unidos (Divisão Norte-Americana) divulgou uma nota oficial em que reafirma sua posição quanto à política partidária. No documento, a organização reafirma sua postura histórica em “não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo”. Segundo o comunicado, levando em conta a necessidade de uma separação entre Igreja e Estado, “deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.”
A seguir, reproduzimos na íntegra a nota oficial.

“À medida que o ciclo eleitoral de 2016 nos Estados Unidos começa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia está ciente do crescente interesse na esperada candidatura presidencial do Dr. Ben Carson. A história do Dr. Carson é bem conhecida para a maioria dos adventistas. Ele é um médico muito respeitado e conceituado, com grande destaque em sua profissão.

A Igreja Adventista sempre assume a posição não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo. Os membros da igreja são livres para apoiar ou opor-se a qualquer candidato como bem entenderem, mas a igreja, como instituição, não empresta seu nome como palanque eleitoral. Deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.

A igreja confirma sua posição clara sobre a separação entre Igreja e Estado, tendo trabalhado diligentemente para proteger os direitos religiosos de todas as pessoas de fé, não importa qual seja a sua afiliação denominacional.

“Devemos, portanto, trabalhar para estabelecer uma liberdade religiosa robusta para todos e não devemos usar nossa influência com os líderes políticos e civis tanto para avançar a nossa fé ou inibir a fé dos outros. Os adventistas devem levar a sério as responsabilidades cívicas. Contudo, os adventistas não devem enfatizar a política ou utilizar o púlpito para ou as nossas publicações para promover teorias políticas”. (Da declaração oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, adotada pelo Conselho de Relações Intereclesiásticas/inter-religiosas da IASD, em março de 2002.)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia valoriza o Dr. Carson como valoriza todos os membros. No entanto, é importante para a igreja manter o seu apoio histórico de longa data para à separação entre Igreja e Estado ao não endossar ou se opor a qualquer candidato.”

Saiba mais

A Igreja Adventista já possui um documento que trata de seu posicionamento quanto à política. O texto, que também traz recomendações práticas aos membros, está disponível na internet. Para acessá-lo, clique aqui. [Márcio Tonetti e Willian Vieira, equipe RA / Foto: Wikicommons]

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A carne de pato é considerada imunda pela Bíblia?

Col vert 2




Para início de conversa…

Especialmente nós, adventistas do sétimo dia, bem como os judeus, não temos dúvidas quanto à necessidade de o ser humano abandonar o uso de consideradas imundas (impróprias para alimentação) pela Bíblia.

Os adventistas creem que Levítico 11:1-47 e Deuteronômio 14:3-21 apresentam leis dietéticas válidas para as pessoas de todas as épocas. Afinal, tanto o corpo dos Israelitas quanto o corpo dos cristãos, é o “templo do Espírito Santo” (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), e não deve ser contaminado pelo uso de carnes de animais que não têm um sistema digestivo mais complexo e apto para eliminar todas as toxinas presentes no organismo.

Por isso, enquanto nosso corpo for o “templo” ou “santuário” da Terceira Pessoa da Trindade, sempre será pecaminoso e “abominável” diante de Deus (ver Lv 11:43-47) o jogar “lixo” para dentro desse templo[i]. Quanto mais sujo estiver nosso corpo de alimentos não saudáveis, menos capacitada estará nossa mente para recebermos as impressões do Espírito e discernirmos entre o certo e o errado. A profunda relação entre o corpo, mente e a espiritualidade é comprovada tanto pela Bíblia (cf. 1Ts 5:23, 24) quanto pela ciência[ii]. Não há como negar isso[iii].

Entretanto, quando o assunto é a carne de pato, a coisa muda de figura. Os adventistas são divididos, e não há entre eles um consenso quanto a isso. Para auxiliar nessa discussão, farei breves considerações e transcreverei uma resposta sobre o tema que foi disponibilizada pela Revista Adventista em agosto de 1955.

Ellen G. White fazia uso da carne de pato

Citando os Manuscritos números 11 e 12 de Ellen, escritos em 1873, Roger W. Coon, em seu artigo intitulado “Ellen White and Vegetarianism”, nos informa que, em situações de emergência, a família White usava a carne de caças, incluindo certos tipos de patos.

Em 28 de setembro do referido ano, ela escreveu: “[…] Estamos (num acampamento missionário) ficando aquém das disposições […] Um jovem de Nova Scotia havia vindo da caça. Ele possuía um quarto de veado e tinha viajado 20 milhas com este cervo em sua volta […] Deu-nos um pequeno pedaço de carne, do qual fizemos em caldo. Willie (filho de Ellen G. White) atirou num pato, que veio em um momento de necessidade […]” (Manuscrito 12 – grifos acrescidos).

Já em 5 de outubro do mesmo ano de 1873, Ellen White relatou: “O sol brilha tão agradavelmente, mas nenhum alívio vem a nós. Nossas provisões têm sido muito baixas por alguns dias. Muitos de nossos suprimentos têm sido sem manteiga, molho de qualquer espécie, sem farinha de milho […]. Nós temos um pouco de farinha, e isso é tudo. Esperávamos suprimentos há três dias, certamente, mas nenhum chegou. Willie foi para o lago. Ouvimos a arma dele e descobri que ele tinha atirado em dois patos. Esta é realmente uma bênção, pois precisamos de algo para viver”[iv] (Manuscrito 13 – grifos acrescentados).

O hábito da família White de se alimentar de carne de pato em situações emergenciais, dez anos após a primeira visão que ela teve sobre saúde em 1863, demonstra que para os pioneiros adventistas, o pato não era considerado imundo do mesmo modo que o cisne (Lv 11:18, na versão Almeida, Revista e Corrigida[v]). Até o momento não encontrei uma razão para eles não associarem o pato ao cisne,

A resposta da Revista Adventista em Agosto de 1955

Na seção intitulada “Caixa de Perguntas”, a Revista Adventista respondeu à dúvida: “É o pato imundo, ou limpo? (Lv 11:18 [e v.19])” da seguinte maneira:

Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares[vi]. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato.

Os judeus classificam o pato como sendo uma ave “Casher”, ou seja: apropriada para consumo. Segundo eles, essa ave doméstica (entre outras) preenche os critérios da Torá sobre o tipo de alimento que, se consumido, não atrapalhará o equilíbrio entre a saúde física e a saúde espiritual:

As aves Casher são identificadas por uma tradição transmitida de geração para geração e é universalmente aceita. A Torá especifica as aves que são proibidas, incluindo todas as aves de rapina ou que se alimentam de carniça. Entre as aves Casher estão incluídas as espécies domésticas de frangos, patos, gansos e perus[vii].

A Revista Adventista continua:

Quem tiver escrúpulos deverá, naturalmente, abster-se desse alimento, tanto mais quanto há muito prato mais saboroso e saudável que esse animal pouco simpático. Além do mais, somos muito aconselhados pelo Espírito de profecia[viii] a abandonar inteiramente o uso da carne, pelo menos nos lugares onde não faltam alimentos bons e nutritivos. A alimentação cárnea, quando existem alimentos melhores e de primeira mão, é cada vez mais condenada pela ciência médica. Vamos, irmãos que tendes acesso a alimentos melhores que os cárneos, deixar de tirar a vida aos inocentes animais (muitas vezes portadores de doenças repugnantes e contagiosas, que os olhos leigos não descobrem), e comer alimentos mais apetitosos e saudáveis![ix].

Considerações finais

  1. Ao irmão evangélico, católico, espírita, budista, ou que siga a qualquer outro credo religioso, recomendo que se aprofunde no assunto do uso ou não de carnes imundas, e que estude sobre a relação íntima existente entre nossa alimentação e relacionamento espiritual com Deus (veja-se também Êx 15:26). Sugiro a leitura da excelente obra de Ellen White intitulada Conselhos Sobre Saúde, que pode ser adquirida com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo site cpb.com.br

Além disso, recomendo um estudo contextual, especialmente de Mateus 15:1-20, Marcos 7:1-23, Atos 10:1-48, Romanos 14:1-23, 1 Coríntios 8-10, Colossenses 2:16 e Tito 1:15, para que o irmão ou irmã não chegue à conclusões totalmente contrárias ao que o Antigo Testamento, a Bíblia dos autores do Novo Testamento (cf. 2Tm 3:16; 2Pe 1:19-21), apresenta sobre o assunto em Levítico 11 e Deuteronômio 14. A Bíblia é um todo harmônico, e precisa ser estudada em sua totalidade, sem que se faça a distinção entre “Velho” e “Novo Testamento” (pois toda a Bíblia é inspirada por Deus), se quisermos atingir compreensão mais ampla sobre Cristo (personagem central das Escrituras) e Suas verdades. No blog do “Na Mira da Verdade” (www.novotempo.com/namiradaverdade) poderá encontrar respostas concisas aos textos citados acima que são indevidamente interpretados. Use o campo “busca” para encontrar a(s) resposta(s) que mais lhe interessa.

  1. A você que é adventista do sétimo dia, aconselho a não usar este pequeno post para combater aqueles que pensam diferente, e sim para instruir. Afinal, não faz parte do espírito cristão viver contendendo com os outros: “Fique longe das discussões tolas e sem valor, pois você sabe que elas sempre acabam em brigas. O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação. Deve ser um mestre bom e paciente, que corrige com delicadeza aqueles que são contra ele. Pois pode ser que Deus dê a eles a oportunidade de se arrependerem e de virem a conhecer a verdade” (2Tm 2:23-25, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).

  1. O ideal é que o filho e a filha de Deus, de acordo com as circunstâncias e respeitando seus limites e organismo, vá abandonado o regime cárneo por estar se tornando cada vez mais prejudicial à saúde. Todavia, mesmo que nossa saúde física esteja intimamente relacionada com nossa santificação, como bem destacou o Dr. Helnio Judson Nogueira[x], você não deve fazer do vegetarianismo uma espécie de salvação pelas obras. Adaptando Efésios 2:8, 9, eu diria: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de soja (no texto bíblico, “obras””), para que ninguém se glorie”.

Para um estudo equilibrado e completo sobre o vegetarianismo nos escritos de Ellen G. White, recomendo a leitura do excelente artigo de Roger W. Coon, intitulado “Ellen White and Vegetarianism”. O Mesmo se encontra disponível no link a seguir: http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html

Além disso, poderá consultar a obra de Herbert E. Douglass, intitulada Mensageira do Senhor, págs. 310-317 e 333-337[xi], e meu livro Na Mira da Verdade, vol. 1, a resposta à pergunta 33: “Ellen G. White ensina que os carnívoros irão se perder?”[xii]

Referências

[i] Considerando o conceito de pecado apresentado em 1 João 3:4, não há dúvidas de que a desobediência às leis de saúde também se constitui pecado: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Graças a Deus porque a graça de Jesus nos perdoa e apaga esse e qualquer outro tipo de pecado em nossa vida! “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). O autor do presente artigo foi um inveterado comedor de carnes imundas, porém, a graça de Jesus o perdoou e o ajudou a abandonar especialmente a carne de porco (Lv 11:7, 8). Com isso, tem desfrutado de uma saúde muito melhor que no passado (Êx 15:26).

[ii] Veja-se Harold G. Koenig, Medicina, Religião e Saúde: o Encontro da Ciência e da Espiritualidade (Porto Alegre, RS: L&PM, 2012). Ver também Francisco Di Biase e Mário Sérgio F. da Rocha em Caminhos da Cura: Enriquecendo sua vida com orações, meditação, visualização, sonhos, contos e outras práticas milenares de saúde, de relaxamento e de bem-estar, comprovadas pela ciência moderna (Petrópolis, RJ: Vozes, 2010).

[iii] Em sua Nota Adicional ao capítulo 11 de Levítico, o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Série Logos), p. 818, explicou: “A comida afeta a mente? Comer e beber afetam o espírito? Seguramente. O olhar ácido para a vida vem de um estômago dispéptico [com digestão difícil, trazendo perturbações]. Comer de modo correto não produzirá necessariamente disposição amável, mas comer de modo errado torna difícil seguir o padrão estabelecido por Deus. As leis dietéticas de Deus não são regras arbitrárias que privam o ser humano da alegria de comer. Ao contrário, são leis seguras e sensíveis que, se seguidas, farão bem em manter saudável o corpo ou mesmo em recuperar a saúde.”

[iv] Roger W. Coon, “Ellen White and Vegetarianism” (Pacific Press Publishing Association, 1986), p. 12. Disponível em http://www.whiteestate.org/issues/vegetarian.html Acessado em 30/4/2015.

[v] A seguir, você verá que, noutras traduções bíblicas mais atuais, o cisne não é incluído entre a relação de aves imundas em Levítico 11:18, do mesmo modo que o é na Almeida, Revista e Corrigida; na Almeida, Corrigida e Fiel e na versão Ave Maria.

– Almeida, Revista e Atualizada: “a gralha, o pelicano, o abutre”.

– Almeida, Século 21: “a coruja branca, o pelicano, o abutre”.

– Bíblia de Jerusalém: “o grão-duque, o pelicano, o abutre branco”.

– Tradução Ecumênica (TEB): “a coruja das torres, a gralha, o abutre”.

– Nova Versão Internacional: “a coruja-branca [a referida tradução reconhece que a tradução pode ser “pelicano”], a coruja-do-deserto, o abutre”.

– Bíblia Judaica Completa: “a coruja chifruda, o pelicano, a coruja-de-igreja”.

– King James Atualizada: “as gralhas, os pelicanos, os abutres”.

Perceba que, na maioria das versões, “cisne” é substituído por “pelicano”. Porém, independente disso, é importante considerarmos a opinião da Revista Adventista de 1955, quando afirma: “Não nos parece que a passagem em questão inclua o pato entre os animais imundos. É interessante que, ao mencionar o cisne, não diz a passagem “segundo a sua espécie”, como se lê em muitos outros lugares. Depreendemos, daí, não estar o pato classificado como animal imundo. Acresce que os judeus, que são muito escrupulosos na questão das carnes imundas, não se abstêm da carne de pato”.

[vi] O pato está entre as aves galináceas que não possuem hábitos estritamente noturnos como as aves de rapina, proibidas pela Bíblia.


[viii] O termo “Espírito de profecia” é uma referência aos escritos da Ellen G. White. Entretanto, os adventistas não creem que o uso dessa expressão se restrinja aos escritos da co-fundadora e profetisa do adventismo do sétimo dia. Eles têm consciência de que “Espírito de profecia” se refere especialmente a todo dom profético dado pelo Espírito Santo ao longo das Escrituras. Veja-se, por exemplo, Ángel Manuel Rodriguez, “O ‘testemunho de Jesus’ nos escritos de Ellen G. White” em Teologia do Remanescente: Uma Perspectiva Eclesiológica Adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012), p. 226-238.

[ix] Revista Adventista, seção “Caixa de Perguntas” (Agosto de 1955), p. 27.

[x] Helnio Judson Nogueira, “Saúde e Santificação”. Revista Adventista, julho de 2006, p. 13.

[xi] Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor: o ministério profético de Ellen G. White. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

[xii] Leandro Soares de Quadros, Na Mira da Verdade, vol. 1 (Jacareí, SP: Edição do Autor, 2013. 3ª Edição), p. 145-152. [Disponível em www.leandroquadros.com.br/loja ]

Ben Carson anuncia candidatura à presidência dos Estados Unidos




O médico aposentado Ben Carson afirmou neste domingo em uma entrevista de televisão na Flórida que irá concorrer nas primárias republicanas para ser o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2016. "Eu estou disposto a fazer parte de uma equação, e portanto, anunciar minha candidatura para presidente dos EUA", disse Carson para a WPEC-TV. Aos 63 anos, Carson é popular entre os conservadores do Tea Party, a ala mais à direita do Partido Republicano. Ele disse que fará o anúncio formal em Detroit nesta segunda-feira. (O Globo)

Assista ao discurso do anúncio no Music Hall Center for the Performing Arts, em Detroit:





Nota do blog Megafone Adventista : Benjamin Solomon Carson, nascido em 18 de setembro de 1951, em Detroit, Michigan, EUA, é considerado um homem de grande exemplo e fé. Ben Carson é neurocirurgião aposentado, também psicólogo, escritor e filantropo, e já ocupou o cargo de diretor do Departamento de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore.

Além de seus grande feitos para a medicina, como a operação bem sucedida de gêmeas siamesas ligadas pela cabeça em 1987, ele também ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade em 2008 pelo então presidente George W. Bush.

Ben Carson é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e disse inclusivamente no seu livro Gifted Hands (Mãos Talentosas, em português), que sua fé e a ajuda de Deus o fizeram atingir grandes resultados. Ele disse também: "Nunca se torne demasiado grande para Deus. Nunca exclua Deus da sua vida." Este livro deu origem a um filme com o mesmo nome (Mãos Talentosas: A História de Ben Carson), estrelado por Cuba Gooding Jr. no seu papel, em 2009.

O respeito conquistado na medicina ultrapassou outras áreas e chegou até a política norte-americana. Na internet e redes sociais já despontam sites, perfis e fan pages criadas por admiradores e americanos que defendem a candidatura do médico. Clique nos links e confira:
http://www.facebook.com/DrBenCarsonforPresident
https://www.facebook.com/realbencarson

Menor Bíblia do mundo é exposta em museu de Jerusalém

 Foto: BBC
Uma Bíblia hebraica do tamanho da cabeça de um alfinete está sendo exposta no Museu de Israel, em Jerusalém. A chamada nano-Bíblia é considerada a menor versão do livro sagrado que já existiu. Ela contém 1,2 milhão de caracteres que foram “escritos” em um chip envolto em ouro por engenheiros do Technion (Instituto Israelense de Tecnologia). Para ler os caracteres, é preciso ampliar as letras em pelo menos dez mil vezes. A exposição da Bíblia tecnológica faz parte das comemorações dos 50 anos do museu. [Foto: BBC / Com informações do G1

Clique na imagem para ver o vídeo:

 Menor-Biblia-do-mundo-e-exposta-no-Museu-de-Israel-2

O primogênito tem algum significado espiritual para os nossos dias?



Do hebraico, bekor, bekîrah, e do grego, prōtotokos, são termos designados para o primeiro da linhagem tanto de um homem quanto de um animal. Como uma expressão figurativa, o termo também pode indicar superioridade em tamanho, hierarquia, força, ou proeminência em caráter ou posição.
Entre os antigos Hebreus, o primogênito detinha uma posição de especial importância, de acordo com os costumes bem definidos e leis dadas por Deus (Gênesis 48:13,14,17,18; Deuteronômio 21:15-17; 2 Coríntios 21:3). Esta posição estava intimamente ligada com o direito de nascimento e seus privilégios especiais, os quais não incluíam apenas uma porção favorecida da herança, mas também certas bênçãos espirituais e responsabilidades na família. 

Após a experiência da Páscoa e da morte dos primogênitos do Egito, o Senhor enfatizou a especial posição do filho mais velho ao ordenar que todo primogênito de homem ou animal, fosse devotado especialmente para Ele (Êxodo 13:2, 12; Números 3:13). O filho primogênito deveria ser redimido pelo pagamento de um resgate (Êxodo 13:2, 12; Números 18:15, 16).           Aparentemente, o ato de devotar ou consagrar o primogênito a Deus tinha a intenção de ser uma dedicação especial para o serviço de Deus, mas este aspecto foi mais tarde modificado pela dedicação da tribo de Levi para o serviço religioso no lugar do primogênito (Núemeros 3:12, 45). Em todas estas nuances, os Israelitas deveriam ser lembrados da libertação divina dos primogênitos do povo de Deus durante a noite de Páscoa no Egito (Êxodo 12:22, 23, 29), e apontar para Cristo, o Primogênito antitípico[1].

A palavra também foi usada em termos figurativos, em tais frases como “o primogênito da morte” (Jó 18:13), denotando provavelmente uma doença tão maligna que foi considerada a mais fatal de todas as doenças, e “os primogênitos dos pobres” (Isaías 14:30), significando “o mais pobre dos pobres.”  O uso dessa terminologia explicaria como Davi poderia se tornar o “primogênito” (Salmos 89:27), mesmo que ele fosse o filho mais novo de Jessé (1 Samuel 17:14). O aparente significado era que Davi teria um lugar especial de distinção e excelência.             Similarmente, quando o Senhor designou Israel como uma nação, referindo-se a ela como “meu primogênito” (Ex. 4:22), Ele relaciona a proeminência de Israel entre as nações, da mesma forma como o filho primogênito tinha uma posição de proeminência entre seus irmãos. De igual maneira, a expressão “à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus” enfatiza a exaltada posição dos santos (Hebreus 12:23). Quando Cristo é chamado “o primogênito de toda criação” (Colossenses 1:15), é enfatizada Sua superioridade sobre todos os seres criados. Paulo refere-se a Ele também como “o primogênito dos mortos” (v. 18) ao qual ele acrescenta esta significante explanação: “Para que em tudo tenha preeminência”; veja também Romanos 8:29, onde Cristo é mencionado como “o primogênito entre muitos irmãos.”
Em Hebreus 1:6 e Apocalipse 1:5, a expressão “primogênito” é provavelmente usada neste mesmo sentido figurativo de preeminência. Em adição ao seu uso figurativo, como um epíteto[2] de Cristo, o termo é usado em sentido literal quando se refere a Jesus como o primogênito de Maria (Mateus 1:25; Lucas 2:7). [3]




[1] O tipo é uma parábola, algo que tipifica o real como uma ilustração. O antítipo é o real, o cumprimento tipológico das escrituras. Muitas profecias velho testamentárias tiveram um cumprimento tipológico em Cristo, como o cordeiro imolado que representava o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1:29).
[2] Palavra, expressão ou frase que se junta a um nome ou a um pronome para qualificá-lo: O pai da aviação é um epíteto que se refere a Santos Dumont, o inventor do avião. É um vocábulo que serve para qualificar alguém (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional, São Paulo; 2ª ed., 2008).
[3] SDA Bible Dictionary, vl 8, p.351, 352.

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