Marcadores: Na Mira da Verdade, Salvação
Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de cem pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles. Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam a vida na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção. Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor, quando fugiam de mais um ataque terrorista. “Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinham ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.
Lideranças da Igreja confirmaram que mais de cem membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. “O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça de que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.
Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia invadir essas aldeias sozinho. Eles precisam do apoio e da colaboração dos moradores locais”, disse.
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda. “Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria”, acrescentou o pastor.
Queridos irmãos, neste exato momento, diante de nossa insignificante comodidade e liberdade cristã mal aproveitada, oremos pelos cristãos perseguidos na Nigéria.
(Gospel Prime, via Jornal Pequeno)
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A Arábia Saudita vai mudar os seus dias de fim de semana, que passarão a ser na sexta-feira e no sábado, ao invés de quinta e sexta-feira, uma alteração para ajustar o país à economia mundial. Num decreto-lei publicado hoje [23 de junho], a alteração é justificada com o objetivo do país se posicionar mais perto do ritmo da maioria dos países onde o fim de semana sucede ao sábado e domingo. Desse modo, justifica a Arábia Saudita, será reduzido o impacto dos diferentes dias de fim de semana para a economia e os mercados financeiros do país. A mudança ocorrerá já a partir de 29 de junho.
Fonte: Diário de Notícias
NOTA: O mundo inteiro, de repente, quer ficar mais parecido com o ocidente na questão de dias de descanso. Já que os demais países islâmicos do Golfo já adotam a sexta e o sábado como fim de semana, resta saber se, no futuro, darão mais um passo rumo à padronização com o ocidente, como já estuda fazer Israel. Fica então a questão: Estará o mundo se preparando para aceitar em breve a marca da besta (guarda do domingo) - símbolo do poder do Vaticano sobre o mundo ocidental? Ainda que seja por outras razões, guardar o domingo então significará submissão ao Vaticano e rejeição da verdade (sábado do sétimo dia estabelecido pelo Criador).
Fonte: Minuto Profético
Marcadores: Decreto Dominical e Temas Relacionados
A Bíblia apoia a prática de ungir a cabeça com óleo? Isso ainda é válido hoje?
Quem escreveu as segundas tabuas da lei?
Jesus subiu ao céu logo após ressuscitar ou 40 dias depois?
Na época dos discípulos já existia a crença em fantasmas?
O que é a Santa Ceia?
Saulo foi batizado por imersão ou por aspersão? Qual é o verdadeiro batismo?
Ter relações sexuais antes de se casar é pecado?
Deus castiga?
Quem é a grande Babilônia, citada em Apocalipse?
Quem são os 24 anciãos de Apocalipse?
Se eu for salvo, toda a minha família será salva, como nos dias de Noé?
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Marcadores: Arqueologia
O fracasso da igreja se deve a que muitos de seus membros estão, mesmo sem saber, seguindo algumas práticas que a destroem. Veja a seguir as características daqueles que destroem a igreja apresentadas de maneira interessante no Boletim Informativo, No 46, em janeiro de 2009, na Primeira Igreja Batista Regular de Crato; achei-as interessantes e postei-as, logo a seguir apresente alguns pontos contrastantes para encerrar esta reflexão:
Dicas para fazer a igreja fracassar:
1. Quando for à igreja procure algo para reclamar, mas o melhor mesmo é não ir para não se estressar.
2. Se comparecer a qualquer atividade religiosa, encontre falhas no trabalho de quem está realizando o serviço litúrgico sem a menos indicar o caminho para corrigir as mesmas.
3. Nunca aceite incumbências, lembre-se sempre que é mais fácil criticar do que realizar, e você poderá ser criticado.
4. Se algum líder da igreja pedir sua opinião sobre algum assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois, espalhe como deveriam ser as coisas.
5. Se fizer alguma coisa, não faça mais do que somente o necessário. Porém, quando os líderes estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua igreja está dominada por um grupinho.
6. Não leia os recados no boletim ou no mural da igreja e muito menos ouça os avisos. Afirme que tais coisas não trazem nada de interesse, e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.
7. Se for convidado para assumir uma função em algum departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “Essa turma quer é ficar sempre nos mesmos cargos…”
8. Quando tiver divergência com um líder, procure com toda intensidade impor-se.
9. Coloque-se sempre na posição defensiva ou de ataque.
10. Sugira, insista e cobre a realização de treinamentos, palestras e novas programações. No entanto, quando a igreja realizá-los, não compareça.
11. Se tiver oportunidade de dar sugestões, não o faça. Se a liderança não adivinhar suas idéias e pontos de vistas, critique e espalhe a todos que é sistematicamente ignorado.
12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem os cultos, as reuniões e todas as demais atividades eclesiásticas, enfim, quando a tua igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: “Eu não disse?”
Se alguns destes pontos são comuns em sua vida, veja pela Bíblia que estão todos contra a vontade de Deus e a favor do Diabo. A ociosidade, a crítica, a arrogância, a fofoca, a indiferença e orgulho são os ingredientes de Satanás para acabar com a igreja, mas o ingrediente que fortalece a igreja é o poderoso fruto do Espírito com suas diferentes partes: “Amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Assim concluímos:
1. Muitas igrejas estão fracassando porque tem mais do espírito humano ou satânico do que do Espírito Santo.
2. Muitas igrejas estão fracassando porque seus membros são mais dedicados a fazer o que agrada a si mesmo e ao Diabo do que o que agrada a Deus.
3. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros vivem mais o que pensam e o do que acham, do que o “Assim diz o Senhor”.
4. Muitas igrejas estão fracassando porque nos púlpitos tem muito mais do homem do pecado, do que da santidade de Deus e de Sua Santa Palavra.
5. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus líderes e membros estão mais envolvidos com o pecado do que com Cristo, Àquele que tira o pecado do mundo.
6. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros estão mais empenhados em condenar os outros do que em reconhecer seus próprios erros e defeitos.
7. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus membros e líderes estão mais preocupados em falar dos outros do que falar de Cristo aos outros; falam mais da vida dos outros do que da vida de Cristo.
Não ajude sua igreja fracassar, mas ajude ao Evangelho a se espalhar!
por Hudson Cavalcanti
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"o clamor de Sodoma e Gomorra se multiplicou demasiadamente, e o seu pecado se agravou de maneira extraordinária". Gênesis 18:20. Abraão então intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus ao final lhe responde se houvesse em Sodoma dez pessoas justas, a cidade não seria destruída -- o raciocínio simples: não havia ali nem dez pessoas que justificassem a não destruição da cidade.
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Interessante como alguns nomes entram para a história com uma perpétua nota de desaprovação e repúdio tudo por causa de um sujeito que portando tal nome conseguiu manchar tanto sua reputação que ninguém depois dele quis mais ser seu homônimo, isto é, o seu xará.
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Província de Yunnan, China detém alguns ovos muito especiais, contendo os pequenos fósseis de dinossauros saurópodes em gestação. Na Formação de Lufeng, uma camada relativamente fina de sedimentos vermelhos contém esses ovos fósseis, misturados e enterrados em meio a outros fósseis. Embora talvez fornecendo novas pistas para os caminhos dos dinossauros saurópodes desenvolvidos a partir de embriões, eles também têm marcas distintas de inundações muito recente.
Primeiro, o contexto do encontrado se encaixa em um cataclismo aquático. A ciência agora abrange esta história, descrevendo os fósseis como "um ninho após a outra destruída pelas enchentes." 1 Claro, um ano de duração do dilúvio de Noé encadeando junto com muitos eventos desastrosos como inundações, cada uma cobrindo uma ampla faixa, áreas, por vezes, que cobrem o tamanho de continentes inteiros.
Os autores do estudo publicado na revista Nature, explica por que os seus fósseis são tão únicos. 2 Uma razão é que eles ocorrem em camadas de rochas muito abaixo dos que contêm a maioria dos outros fósseis de ovos saurópodes. Para os evolucionistas, isto representa um longo tempo antes dos saurópodes mais tarde evoluírem proporcionando assim uma suposta janela em algum tempo distante onde estes dinossauros de pescoço comprido ainda estavam evoluindo. Mas eles não encontraram criaturas "meia-boca" dentro dos ovos. Os saurópodes em gestação apresentados são bem concebidos, totalmente formados, possuem rápido crescimento da construção, como se tivesse sido criado de propósito.
Para os criacionistas, a camada de rocha contendo fósseis, representa evidência de uma onda de pulso, como que ocorreu mais cedo no mesmo ano do dilúvio que inundou outros saurópodes igualmente bem projetados cujos ovos fósseis ocorrem nos estratos mais elevados.
Os autores na revista Nature escreveram que a Formação de Lufeng na China "é comparável temporalmente, ambiental e no conteúdo da fauna a Formação Superior Elliot da África Austral". 2 Poderia o dilúvio ter depositado a Formação Lufeng, bem como o seu homólogo evidente na África, ao mesmo tempo antes que os continentes serem separados? 3
A segunda marca de inundação recente vem da detecção direta de restos de proteínas dentro das embrionárias dos próprios ossos saurópodes. Os autores do estudo da Nature utilizou uma técnica state-of-the-art chamado FTIR para identificar diretamente assinaturas químicas de proteína. 4 FTIR não destrói a amostra, e não necessita de pré-processamento que correria o risco de expor a amostra de bactérias ou outros contaminantes.
Segundo a equipe de pesquisa, "Nossos resultados indicam claramente a presença de picos tanto de apatita e amida no tecido ósseo embrionário, que não deve ser suscetível à contaminação microbiana ou outros artefatos pós morte". 2
O significado destes resultados pode não ser diretamente aparente. A apatite é o componente mineral do osso. As Células ósseas dos Vertebrados a fabricam, mas as bactérias não. Encontrar apatita "tecido", juntamente com a proteína, como no osso real, refuta a noção de que as bactérias poderiam ter feito as proteínas.
O estudo não identificou a proteína pelo nome, mas verificou-se que os materiais são "provavelmente produtos diretos da degradação de proteínas complexas" 2 Em outras palavras, os restos de proteína não foram mineralizados ao longo de eras, mas derivam de material orgânico original dos dinossauros . Estes resultados espelham a descoberta da proteína ovalbumina em fósseis de casca de ovo de saurópodes da Argentina. 5
Claro, isso deve ser impossível se os fósseis de ovos de dinossauros são tão antigos quanto o padrão geológico demanda neste caso, 190 milhões de anos! Estudos de decaimento demonstram que até mesmo as proteínas bloqueadas no tecido ósseo têm uma vida útil que não ultrapassa centenas de milhares de anos. 6 Essa descoberta, assim como muitas descobertas semelhantes, verdadeiramente envergonha as atribuições de idade dos evolucionistas.
Estes minúsculos ossos saurópodes tem duas marcas claras do Dilúvio de Gênesis que os enterrou. Elas ocorreram em enchentes e foram depositados em camadas de rocha, e suas proteínas originais refletem milhares, não milhões de anos de envelhecimento.
Referências
Wade, L. Os dinossauros gigantes Tenho um Head Start em crescimento . Ciência NOW . postado no news.sciencemag.org 10 de abril de 2013, acessado 19 abr 2013.
Reisz, RR, et al. 2013. Embriologia do início dinossauro jurássico da China com evidência de preservados restos orgânicos. Natureza . 496 (7444): 210-214.
Austin, SA 1994. Catastróficos Tectônica de placa: Um Modelo dilúvio global de história da Terra. Apresentado na Terceira Conferência Internacional sobre criacionismo, Pittsburgh, Pensilvânia, 18-23 julho de 1994. Anais da Terceira Conferência Internacional sobre Criacionismo . RE Walsh ed. 609-621.
Mais especificamente, a SR-FTIR é "espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier radiação sincrotrão."
Schweitzer, MH et ai. . 2,005 preservação Molecular no final de cascas de ovos de dinossauros saurópodes do Cretáceo . Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 272 (1565): 775-784.
Buckley, M., et ai. 2008. Comente sobre "seqüências de proteína de Mastodon e Tyrannosaurus rex Revelado por espectrometria de massa." Ciência . 319 (5859): 33c.
* Mr. Thomas é ciência Escritor no Institute for Creation Research.
Artigo traduzido do Inglês do Site ICr.org pelo Site Bíblia e a Ciência
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A charge acima foi retirada de um site católico e afirma que Lutero e os reformadores simplesmente arrancaram páginas da Bíblia ao acaso. Isso é, de fato, o que muitos católicos pensam, mas, como os cristãos de Beréia faziam (Atos 17.11), também precisamos perguntar: será que as coisas são mesmo assim?
Em meio a tantos livros escritos, como a Igreja Cristã selecionava quais livros eram de fato inspirados por Deus?
Para que um livro fosse aceito como parte da Escritura, um livro inspirado por Deus, fazia-se um exame das evidencias que revelam que ele foi escrito por um profeta (no caso do Antigo Testamento), apóstolo ou alguém debaixo da autoridade apostólica (no caso do Novo Testamento - a partir deste ponto usaremos a sigla NT e AT), além de confrontar seu conteúdo com o dos livros já aceitos, se ele os contradissesse não seria recebido.
Os sete livros que a igreja católica possui a mais em sua Bíblia, Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, sabedoria, Baruque e Eclesiástico, além de alguns acréscimos no livro de Daniel e no livro de Ester, não são aceitos, pelos Protestantes ou Evangélicos, como livros bíblicos, inspirados por Deus, infalíveis e inerrantes; são, portanto, chamados de apócrifos (que quer dizer "oculto", "escondido", termo usado para se referir aos livros "duvidosos").
Ressaltamos que a diferença está somente nestes sete livros, e que o restante da Bíblia, tanto do AT quanto todo o NT é absolutamente o mesmo na Católica e Protestante.
Várias são as razões para tal rejeição; as quais listamos abaixo em dois grandes grupos:
1ª Razão – evidências externas
1 – Os judeus, que foram, nas palavras de Paulo, os guardiões dos Oráculos de Deus (cf. Romanos 3.2), só reconheciam, como o fazem até ao dia de hoje, os mesmos livros, que embora em ordem diferente, correspondem aos 39 que os protestantes reconhecem. Os judeus conheciam os apócrifos, mas os rejeitavam e não os aceitavam como inspirados por Deus.
Como prova da afirmação feita acima, citamos o maior historiador Judeu do primeiro século, Flávio Josefo (nascido no ano 37 depois de Cristo), que diz: “desde Artaxerxes [ou seja, desde o ano 423 antes de Cristo] até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas”. A afirmação de Josefo é que em seus dias, e portanto nos dias em que Cristo esteve na terra, os Judeus não aceitavam quaisquer livros que tivessem sido escritos depois de 423 a.C., o último livro que eles reconheceram como bíblico era Malaquias (escrito em 435 a.C.). Vale lembrar que todos os livros que hoje chamamos de apócrifos foram escritos após esta data. Josefo, em sua obra, ainda enumera como Escrituras hebraicas os mesmos livros que adotamos; ele ainda diz: "Só temos 39 livros, os quais temos justa razão para crermos que são divinos". (Resposta a Ápio, livro I, 8).
Filo, um mestre judeu alexandrino (20 a.C.- 40 d.C.), citava o AT abundantemente, utilizando quase todos os livros canônicos, mas nunca citou os apócrifos como inspirados.
Os judeus realizaram um concílio no ano 90 A.D., que ficou conhecido como Concílio de Jâmnia, que referendou o AT com os 39 livros, não incluindo os apócrifos: "os estudiosos concordam que o concílio não determinou quais livros pertenciam ao Antigo Testamento. Ele confirmou oficialmente o que a maioria vinha reconhecendo a várias gerações. Em outras palavras, o concílio deu o endosso oficial a certos livros, apenas confirmando o que criam ter sido sempre verdade" (Descobrindo o AT, Cultura Cristã, pg 23).
Que os judeus não aceitavam estes sete livros, é fato reconhecido mesmo pela Igreja Católica: Os judeus "só aceitam como inspirados o cânon hebraico de 39 livros. Eles rejeitam os sete livros tidos como deuterocanônicos." (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Escritos dos rabinos daquela época, dizem que: “após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel”; portanto, fica claro que os judeus não reconheciam, como não reconhecem até ao dia de hoje, os apócrifos, pois haviam sido escritos depois de Malaquias. Se a revelação do AT foi dada aos judeus, devemos crer que a estes também foi dada a percepção de quais livros eram ou não inspirados.
2 – Jesus e os Apóstolos censuraram os judeus por sua desobediência às Escrituras do Antigo Testamento, mas nunca por não reconhecerem algum livro que deveria fazer parte delas. Esse silêncio de Jesus e dos Apóstolos demonstra que eles concordavam com os judeus quanto a este assunto.
Jesus e os apóstolos, não apenas não entraram em conflito com os judeus sobre a extensão do AT, mas, em suas palavras e escritos, fizeram mais de 295 citações de quase todos os livros do AT, mas, nem uma vez, fizeram citações de qualquer um dos livros apócrifos. Porque Jesus e os apóstolos nunca citaram os apócrifos? A resposta é uma só: Porque eles não os reconheciam como fazendo parte da Bíblia. Além disso, Jesus cita as divisões abrangidas nas Escrituras judaicas: Lei, Profetas e Salmos, divisões que incluem apenas os 39 livros do AT (Lc 24.44; Jo 5.39); o mesmo fazem os apóstolos (2Tm 3.15-16).
3 – A Igreja Primitiva, seguindo os passos dos judeus, de Jesus e dos Apóstolos, não reconheceu os livros apócrifos.
A mais antiga lista cristã das Escrituras do Antigo Testamento, foi feita por Melito, bispo de Sardes, no ano 170 depois de Cristo; essa lista não inclui nenhum dos apócrifos.
A versão síriaca (Peshita) da Bíblia, do século II d.C, não continha os apócrifos.
Hilário de Poitiers (305-366 d.C.), da mesma forma, não reconheceia os apócrifos.
Atanásio, bispo de Alexandria e grande líder da Igreja, no ano 367 d.C, listou, em sua Carta Pascal, os livros que faziam parte do AT e citou alguns dos apócrifos (Sabedoria, Judite e Tobias) com a observação de que não faziam parte da Escritura.
Podemos citar, ainda, Jerônimo, que terminou no ano 404 d.C uma tradução da Bíblia para o Latim, conhecida como a Vulgata Latina. Esta tradução é até hoje aceita pela Igreja Católica. Jerônimo incluiu os livros apócrifos em sua tradução, mas disse expressamente que não deveriam ser aceitos como parte da Escritura; eram apenas livros úteis e proveitosos para os crentes. Ele diz: "Portanto, a Sabedoria (...) Judite e Tobias (...) não fazem parte do cânon (...). a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus mas não os recebe entre as Escrituras canônicas (...) [são] livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer doutrinas da Igreja." (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Edições Vida Nova, Pg 76).
Parece que a única autoridade antiga que defendia que estes livros fossem incluídos no Canon foi Agostinho (e dois concílios regionais, com pouquíssimos representantes, dominados por ele). Mas o próprio Agostinho, apesar de defender a inclusão deles na Bíblia, não os considerava realmente canônicos (inspirados por Deus), como deixa claro em disputa com um antagonista que apelou para um texto de 2º Macabeus; Agostinho responde que “sua causa era deveras fraca se tivesse de recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus” (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Pg 79).
O Concílio Geral de Calcedônia, em 451 DC, negou que estes livros fizessem parte do Canon.
GREGÓRIO,O GRANDE, papa em 600 D.C., citando 1 Macabeus falou que não era um livro canônico.
A própria Igreja católica reconhece que os grandes Pais da igreja, tais como Atanásio, Gregório, Hilário, Rufino e Jerônimo, adotaram o cânon dos 39 livros hebraicos, excluindo os apócrifos. (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Portanto, fica claro que a Igreja dos primeiros séculos não reconhecia os livros apócrifos como parte da Escritura. E mesmo no século 16, são abundantes os exemplos de líderes católicos que rejeitavam os apócrifos:
O cardeal Ximenis em sua Poliglota Complutense (1514-1517) afirma que os livros apócrifos não faziam parte do cânon.
O cardeal Cajetan, que fez oposição ao reformador Martinho Lutero em 1518, publicou em 1532, uma lista dos livros do AT, que não incluia os apócrifos.
2ª Razão – evidências internas
Além das evidências que já apresentamos para rejeitarmos totalmente os apócrifos, temos, ainda, as evidências dos próprios livros apócrifos, que são:
1 – Falta de autoridade; os livros apócrifos não possuem a autoridade que os livros inspirados possuem. Os seus autores não falam com a autoridade de quem fala em nome de Deus.
Este é o caso de Macabeus; que demonstra que quando o livro foi escrito já não havia nenhum profeta em Israel há muitos anos (1º Macabeus 9.27). Ora, o AT foi escrito pelos profetas, se não há profeta, também não há autoridade para se escrever como tal. No 2º livro dos Macabeus, o autor termina a sua narrativa pedindo desculpas por quaisquer erros que possam ser encontrados em seus escritos e que os mesmos podem ter ficado medíocres, e se justifica dizendo que não pode fazer nada melhor (2º Macabeus 15.37). Esta não é a postura de alguém que escreve inspirado por Deus, pois ele sabe que o que ele escreveu é a Palavra de Deus inerrante e infalível e tem a autoridade do próprio Deus falando; Deus que não pode errar nem mentir.
2 – Erros: nos livros apócrifos encontramos erros históricos, cronológicos, geográficos e teológicos:
Judite 1.5 diz que Nabucodonosor foi rei de Nínive, quando na verdade foi rei de Babilônia;
Baruc diz que foi escrito por Baruc o cronista do profeta Jeremias, quando se sabe que é mentira, ele é de data muito posterior.
Baruc 6:2 diz que os judeus serviriam na Babilônia por sete gerações (o que daria 210 anos), enquanto Jeremias 25:11 nos diz que foram apenas 70 anos.
Macabeus: Antíoco morre de três maneiras diferentes nos registros dos livros de Macabeus: 1 Macabeus 6:16; 2 Macabeus 1:16 e 9:28.
2 Mac 15:40: diz que beber sempre água sem estar misturada com vinho é nocivo à saúde.
Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1.15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares...
Eclesiástico 12:4-7 diz que se deve negar o pão aos ímpios e não lhes fazer nenhum bem. Isto contradiz claramente Provérbios 25:21-22, que diz que devemos sim lhes dar pão e água (veja também Mateus 5:44-48).
Eclesiástico ensina ainda:
o trato cruel aos escravos – 33.28 e 30: “para o escravo malévolo a tortura e os grilhões”, “Se ele não te obedecer, submete-o com grilhões”; 42.5 diz que não se deve envergonhar de “golpear até sangrar as costas de um escravo ruim”;
desprezo pela mulher - 25.17-36;
incentiva o ódio aos samaritanos – 50.27 e 28: diz que abomina os samaritanos e que eles nem sequer devem ser vistos como um povo. Isto contraria todo o ensino e exemplo de Jesus no trato com os samaritanos.
Tobias 12:9 e Eclesiástico 3:30 ensinam que dar esmola purifica do pecado. O apóstolo Pedro ensina claramente que dinheiro não compra o perdão: 1 Pedro 1:18-19
Os erros destes livros provam que não são inspirados, pois Jesus disse que a Escritura não pode falhar (Jo 10.35).
3 – Superstições: superstições são crendices populares que não possuem fundamento nem lógica; é o oposto de fé. No livro de Tobias encontramos o ensino de que se pode por em fuga os demônios queimando-se coração e fígado de peixe (Tobias 6.8 e 19).
Resumindo podemos dizer que rejeitamos os apócrifos porque: (1) os judeus, Jesus e os Apóstolos, bem como a Igreja Primitiva rejeitaram tais livros. (2) esses livros contêm erros, superstições, contradições entre eles mesmos e os ensinos da Bíblia, e não possuem autoridade bíblica.
Surge então a pergunta: Como estes livros foram parar na Bíblia Católica? A resposta é que a Igreja Católica Romana incluiu estes livros na Escritura em Abril de 1546, no Concílio de Trento. Ela fez isto apesar de todas as evidências em contrário, num ato de desobediência direta a Deus que proibiu-nos de acrescentar ou subtrair qualquer coisa à Escritura (Apocalipse 22.18-19).
Por qual motivo a ICAR fez isto? A principal razão é que ela encontrou base nestes livros para defender certas doutrinas católicas que eram contestadas pelos protestantes: Ex: a oração pelos mortos defendida com base em 2 Macabeus 12.45-46.
Outros apócrifos que faziam parte do mesmo conjunto e preenchiam os mesmos requisitos que estes sete foram rejeitados por contrariarem tais doutrinas: 2 Esdras foi rejeitado porque condenava as orações aos mortos (2 Esdras 7.105).
Concluindo: Não foram os protestantes que retiraram livros da Bíblia (até porque quando aconteceu a Reforma em 1517 estes livros nem faziam parte das Escrituras). Foi a ICAR que os acrescentou à Bíblia em 1546.
Alguns católicos contra-argumentam que antes do concílio de Trento, as edições bíblicas já traziam os apócrifos. Isso é verdade; acontecia desde que Jeronimo traduziu a Vulgata, e mesmo as edições antigas dos protestantes traziam os apócrifos. Mas como já mostramos, nem os protestantes nem a ICAR reconhecia estes livros. Eles eram tidos por úteis para o estudo da história do judeus, mas não eram considerados inspirados. Usar este argumento para dizer que eram reconhecidos antes de Trento, é como dizer que as igrejas que lançam Bíblias com hinário num só volume consideram seus hinários como canônicos (isso é absurdo, pois nenhuma igreja considera seus hinos como inspirados.) Portanto, permanece a verdade de que a ICAR os incluiu na Bíblia em 1546.
Via Rev Mauricio
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Ainda hoje nós podemos ter profetas? Como saber se um profeta é verdadeiro ou não?
Se o Espírito volta pra Deus, o que é que vai para o inferno?
Quando a igreja cristã começou a guardar o domingo?
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No juízo final alguns terão uma punição maior que outros?
Quais as influencias que a música pode ter sobre nós? Podemos chegar a idolatrar um artista?
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No fim dos tempos Satanás vai imitar a segunda vinda de Cristo?
Como devemos guardar o sábado nos dias de hoje?
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Se você ler os primeiros 17 versículos do capítulo 1 de Mateus achará, à primeira vista, que neles não existe nenhuma mensagem de inspiração, além de nomes, alguns conhecidos e a maioria desconhecidos.
Mas lendo com um pouco mais de cuidado, você poderá notar que naquela genealogia existe algo que é incomum entre os judeus. Esse quadro genealógico traz o nome de quatro mulheres. Três delas pecadoras conhecidas, como Raabe, Tamar e Bate-Seba, e uma estrangeira como Rute.
Tamar esteve envolvida num escândalo público com seu sofro e conscientemente sob a desculpa de que queria justiça, cometeu um pecado abominável aos olhos de Deus (Gênesis 38:13-26).
Raabe foi a conhecida prostituta que vendia seu corpo por um pouco de dinheiro, aos visitantes de Jericó, mas que entendeu o poder de Deus, foi cativada pelo Seu amor e mudou de vida, unindo-se ao povo de Israel.
Bate-Seba quase teve seu nome associado ao pecado. Cometeu adultério com Davi, sendo esposa de Urias.
Finalmente, Rute, uma mulher estrangeira, sem direitos de cidadania, é resgatada por Boás e passa a fazer parte, também, da árvore genealógica de Jesus.
Em qualquer tradicional quadro genealógico judeu, nunca se incluía mulheres. Por que então, no quadro genealógico do mais ilustre judeu de todos os tempos são mencionadas quatro mulheres que não têm muita coisa em seu passado do qual pudessem se orgulhar?
Qualquer historiador teria tirado estas mulheres com passado nada recomendável do quadro genealógico de Jesus, com medo de comprometer a figura imaculada de Cristo. Para que correr risco de ser mal interpretado por alguém?
Mateus, porém, coloca essas mulheres nas raízes humanas de Jesus e com isso está apresentando para nós a essência do evangelho. Está dizendo que em Cristo não há homem nem mulher, nem judeu, nem gentio. Nele não há lugar para preconceito de qualquer tipo.
E mais, Jesus está nos dizendo que nEle, o ser humano não tem passado. Podemos ter lutado a vida toda para esquecer a miséria que vivemos quando não conhecíamos a Cristo, sem ter conseguido resultados positivos, mas aos pés de Jesus podemos depor todas as nossas cargas e ansiedades, e se aceitamos arrependidos Sua oferta de perdão e o trabalho de Sua graça, somos considerados como se nunca tivéssemos pecado.
O fato de essas mulheres estaremos no quadro genealógico de Cristo, não compromete em nada a santidade de Sua origem. Porque desde o momento que elas aceitaram o poder transformador de Deus são consideradas justas, santas e perfeitas diante de Seus olhos.
Por que, então, viver angustiados por algum erro do passado? Podemos ir hoje a Jesus, cair a Seus pés e depor ali tudo o que nos agonia. Nele, acharemos descanso para nossas almas.
Por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência
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