quinta-feira, 21 de junho de 2012

Você está preparado para este dia?


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mais que um Biochip



Alguns pensam que a marca da besta é algo do presente. Não cremos que ela exista presentemente, nem existirá até que os eventos de Apocalipse 13 se concretizem. A marca da besta inclui muito mais que a guarda do domingo e está restrita a um curto período de tempo imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Para nós, a guarda do domingo é apenas uma tradição humana, que se tornará parte da marca, mas não antes que todos os eventos de Apocalipse 13 sejam materializados.


Análise racional


Temos desenvolvido muitas explicações para nossa crença. Elas têm se mostrado valiosas, mas ultimamente a compreensão tem se ampliado. Sempre temos explicado que o selo de Deus e a marca da besta são opostos. Portanto, se podemos conhecer o selo, encontramos a identidade da marca. Isso está claro. Explicamos que um selo tem três componentes: o nome, o título e o território de abrangência. Então, demonstramos que o sábado cumpre esse critério, ao mencionar o nome do Senhor (nome), como Criador (título) dos céus e da Terra (território). Essa é uma linha razoável de evidência, embora externa a Apocalipse 13.


Uma linha de evidência mais forte nota que a imagem da marca posta na fronte é tirada de textos que falam dos mandamentos gravados na fronte e testa (Dt 6:8-8; Hb 10:16; Pv 7:2, 3). Isso sugere que a marca da besta é o oposto aos mandamentos de Deus (incluindo o mandamento do sábado). Tudo isso é bom; mas, é tudo?


Perspectiva ampla


Acaso, existem evidências, em Apocalipse 13, que apoiem a posição adventista sobre a identidade da marca da besta? Sim.


Em um de seus artigos, Jon Paulien diz que a resposta de Deus às bestas é chamar o povo para adorá-Lo como Criador (Journal of Adventist Theological Society, v. 9, 1988, p. 179-186). Adoração é um tema central no Apocalipse, e o chamado de Deus à adoração alude ao mandamento do sábado (Ap 14:7). Adoração a Deus fundamentada no sábado é oposta à adoração da besta. Isso complementa outro ponto importante, ou seja, a identificação do povo de Deus como os que “guardam os mandamentos” (Ap 12:17: 14:12). Quais são esses mandamentos? Os dez mandamentos, com focalização especial nos quatro primeiros, que tratam de adoração e obediência a Deus.


Na tentativa da besta para forçar o mundo a adorar a imagem dela (Ap 13:15), há clara violação do segundo mandamento. Alguns estudiosos têm notado que mais de um dos primeiros quatro mandamentos é atingido pelo dragão e pelas bestas. A consistência dos ataques aos mandamentos sugere que é impossível compreender a marca da besta, a menos que seja compreendida à luz de suas ações contrárias à lei. Podemos esperar que ela se oponha, substitua, quebre ou falsifique um dos mandamentos.


Quando examinamos mais detalhadamente a marca da besta, percebemos que ela realmente é uma paródia do sábado. A marca e o sábado expressam realidades totalmente diferentes. Enquanto o sábado focaliza o verdadeiro Deus Criador, a marca leva a obedecer a falsos deuses. O sábado provê liberdade econômica e repouso; a marca é reforçada por sanções econômicas e opressão. Em sua extensão, os dois mandamentos são universais. Diferentemente do sábado, que nos convida a lembrar e honrar nosso Criador e Redentor, a marca exalta a autoridade da criatura. O sábado e a marca da besta são diferentes sinais que revelam o verdadeiro caráter de seus autores.


O número 666


Nosso estudo também pode nos ajudar a compreender a íntima ligação entre a marca, o nome e o misterioso número da besta: 666. Diz o texto: “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13:17, 18). O chamado para calcular nos anima a olhar o número seis, escriturística e teologicamente, em vez de matemática ou numericamente.


O número da besta é definido como número humano. Não é divino. Qual é o número de Deus e, por extensão, Sua marca ou selo? Nosso estudo sugere que o sábado é a marca de Deus, levando Seu nome (Senhor, Deus) e seu número (sétimo dia). As raízes simbólicas dos números da besta e do sábado partilham o mesmo antecedente bíblico. Em Gênesis 1, a humanidade foi criada no sexto dia. Na criação, “seis” é o número da humanidade. Mas, a criação não estava completa até o sétimo dia, quando Deus nele repousou, o abençoou e o santificou. Na criação, sete é o número de Deus e Seu sábado.


Qual é o significado disso? O número 666 parece apontar uma rejeição final da humanidade em adorar o Criador e reconhecer Seu memorial – o sábado. O livro de Gênesis nos mostra que somos completos apenas em nosso Criador. O alvo da criação é Deus conosco e nós com Deus. Assim é o sábado. Ele mostra nossa inteireza somente em Deus, nosso Criador. A crise final não é algo relacionado apenas à obediência, mas à revelação do caráter de Deus, comparado ao dragão e à besta.


Assim sendo, a marca da besta não tem que ver com biochips, mas com relacionamento, fé, amor e obediência. Qualquer pessoa pode receber literalmente, através de um biochip, o número 666 na fronte ou na mão. Porém, isso não significa que tem a marca da besta. O assunto não é tecnologia, nem marcas literais em nosso corpo. A questão real é adoração; entrega de mente, coração e tudo o mais a Deus. É sobre quem Ele é e como Ele é.


Texto de autoria de Anthony MacPherson Pastor adventista em Melbourne, Austrália. Publicado na Revista Ministério de Out-Nov/2010.Via Sétimo Dia

Saúde Emocional - Insegurança


O que lhe faz sentir inseguro(a)?
Recentemente, assisti a um telejornal que mostrava algumas filmagens de assaltos realizados em uma rua do Rio de Janeiro. Câmeras haviam sido instaladas para realizar esses flagrantes. Fiquei impressionada ao ver que em poucos minutos dezenas de pessoas foram assaltadas nessa rua. Algumas das pessoas que fazem com freqüência esse percurso, ao serem entrevistadas, relataram sentir insegurança ao longo do trajeto.

Insegurança! Isso é o que esse mundo de pecado nos oferece em abundância hoje. As pessoas estão cada dia mais inseguras quanto a assaltos, relacionamentos, estabilidade financeira... sem contar a insegurança pessoal gerada por um baixo autoconceito. 

O que a Bíblia nos ensina sobre sentir-se seguro? É possível deitar a cabeça no travesseiro e sentir-se seguro mesmo com tudo que tem ocorrido ao nosso redor? 
“Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança.” Salmos 4:8

Imagine a situação do povo de Israel frente ao Mar Vermelho. De repente, o mar se abre e eles avistam terra seca entre as águas para atravessar. Imagine-se entre o povo. Você olha para o lado esquerdo e vê um imenso muro de água. Olha para o lado direito e a imagem é semelhante. Você temeria atravessar por entre os muros de água do Mar Vermelho?

2. O que a Bíblia nos revela sobre essa travessia? 

“E os guiou com segurança, que não temeram; mas o mar cobriu os seus inimigos.”Salmos 78:53.
Quando somos conduzidos por Deus não precisamos temer, pois a segurança é certa. Somente Ele pode nos oferecer segurança nesse mundo turbulento, e quando Ele age em nossa vida podemos ficar seguros de que tudo acabará bem. 

3. Que promessa Deus fez ao povo em Deuteronômio 12:10?

“Mas passareis o Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o SENHOR vosso Deus; e vos dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.” Deuteronômio 12:10.

4. Que promessa ele faz para nós hoje? 

“Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.” Provérbios 1:33.“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” Salmos 91:11.
Para algumas pessoas, acreditar nessa promessa pode ser bem difícil. Descansar seguro nas mãos de Deus não é algo simples para todos. A menos que tenhamos um relacionamento de intimidade com Ele e O conheçamos bem, não conseguiremos experimentar plenamente a segurança que Deus oferece. 

Olhando o cenário mundial atual, falar em segurança parece realmente utopia, e humanamente falando, não passa de utopia. A segurança só se torna uma realidade em Deus. E a segurança que Deus oferece é uma segurança pessoal. Ele promete ao que ouve Sua voz, ao que deposita fé nEle, e não ao mundo como um todo.

As profecias bíblicas nos dizem que estamos bem próximos da segunda vinda de Jesus. Os sinais da segunda vinda de Cristo não falam de um mundo seguro. Muito pelo contrário! Os sinais da segunda vinda de Cristo apontam um mundo instável, cada dia mais inseguro ecologicamente, socialmente e financeiramente. Mas esses sinais nos foram dados para que nos sentíssemos seguros de que toda dor e sofrimento em breve irão acabar. Esses sinais nos foram dados para que nos preparássemos para esse grande e maravilhoso dia da Volta de Jesus.

Contudo, os ímpios serão pegos de surpresa. E está escrito: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” I Tessalonicenses 5:3. Os ímpios terão uma falsa sensação de paz e segurança, e então serão surpreendidos pelo caos que antecede o retorno de Jesus.

Ao estudarmos a bíblia, somos convidados por Deus a estarmos no grupo que desfrutará a verdadeira segurança. Em que grupo você deseja estar?

Para refletir: 
“"Vossa única segurança e felicidade está em fazer de Cristo vosso constante Conselheiro. Podeis ser felizes nEle ainda que não tenhais nenhum outro amigo no vasto mundo." Mente, Caráter e Personalidade, vol 1, pág. 127.

Estudo 07 da Série Saúde Emocional

Quero parar de comer carne. O que fazer?



Abolir o consumo de carne da alimentação diária não é uma tarefa simples e exige cuidados para que esta seja uma escolha saudável. Por motivos religiosos, preocupação com os animais, ideologia ou até mesmo para garantir uma alimentação benéfica ao organismo, o vegetarianismo tem sido cada vez mais considerado uma opção viável à dieta alimentar, um novo estilo de vida. Não existem dados precisos sobre o número de adeptos no Brasil, mas segundo pesquisa sobre hábitos alimentares realizada pelo grupo Ipsos 28% das pessoas “têm procurado comer menos carne”.


“O aumento do número de restaurantes especializados, de produtos destinados aos vegetarianos e até de visitantes em nosso site sinalizam que o interesse pelo assunto é crescente”, afirma Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira.


Especialistas consultados, sustentam que a ingestão de carne, desde que moderada, não acarreta problemas para a saúde. Quem decidir riscar o produto do cardápio, porém, deve atentar para a substituição adequada dos nutrientes abundantes na carne vermelha, frango e peixe. “O primeiro passo é buscar a orientação médica para compor um cardápio alimentar que supra todas as necessidades antes preenchidas pelos alimentos de origem animal”, explica Dan Linetzky Waitzberg, professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e nutrólogo do Hospital Santa Catarina.


Quem não busca orientação tem mais chances de sofrer as consequências de uma dieta pobre. “Os vegetarianos devem ter maior atenção no que diz respeito à ingestão de vitamina B12, cálcio, zinco e ferro”, lembra a nutricionista Juliana Ruas, do Hospital Sírio-Libanês. “Se a pessoa não tiver a alimentação adequada, pode ter anemia ferropriva (deficiência de ferro), anemia perniciosa (deficiência da B12) e desnutrição protéica, já que não consegue consumir todos os aminoácidos essenciais”, completa a nutricionista Michele Trindade, do Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen).


As recomendações se tornam ainda mais específicas e relevantes em determinadas fases da vida. “Pela própria fisiologia do envelhecimento, os idosos têm uma redução da capacidade de digestão e absorção dos alimentos”, explica Waitzberg. “Então, precisam ser acompanhados bem de perto por geriatras e nutricionistas”.


Soluções - O segredo de cardápios propostos por profissionais gabaritados é que eles trazem combinações de alimentos capazes de facilitar a absorção de alguns nutrientes. Por exemplo, de nada adianta fazer uma lasanha vegetariana e cobri-la com molho branco. Isso porque o cálcio – presente no leite e, portanto, no molho branco – atrapalha a absorção do ferro. O correto seria: “Combinar alimentos que contêm ferro com outros com grande quantidade de vitamina C, que potencializa a absorção”, diz Trindade.


Outra dificuldade está na vitamina B12. Produzida por bactérias, ela está presente principalmente nos alimentos de origem animal – já que os animais se alimentaram delas ou as abrigam no intestino. Normalmente, no caso de vegetarianos estritos, essa vitamina precisa ser suplementada.


Como substituir a carne? Alimentos de origem não animal que fornecem os nutrientes adequados




Os especialistas atentam ainda para um cuidado especial: os novos vegetarianos tendem a comer carboidratos em excesso. Sem as carnes, sobram as batatas-fritas, pizzas, arroz e muito queijo. “Ao contrário do que as pessoas imaginam, se houver um consumo exagerado de queijos e ovos, o vegetariano pode até ganhar peso”, afirma o endocrinologista Luciano Giacaglia, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.


Winckler lembra que a alimentação para uma pessoa vegetariana pode ser bastante saborosa e variada. “Vegetariano não come só salada e não é difícil encontrar alimentos”, diz. “Para alguns pode ser difícil no começo, mas aos poucos você sente a diferença de uma alimentação saudável”, complementa.


Tipos de vegetarianismo - Variações da dieta que exclui carne


Ovolactovegetarianismo: composta de alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados. As carnes são totalmente excluídas.


Lactovegetarianismo: composta por alimentos de origem vegetal, leite e derivados. Todos os tipos de carne e também ovos são proibidos. A dieta é popular na Índia


Ovovegetarianismo: composta apenas por alimentos de origem vegetal e ovos. Carne e produtos lácteos e derivados são excluídos.


Vegetarianismo estrito: composta exclusivamente de alimentos de origem vegetal. Carnes, ovos, laticínios e todos os demais produtos de origem animal são excluídos


Juliana Ruas, nutricionista clínica do Hospital Sírio Libanês.

Por que não é bom namorar em jugo desigual?



Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses “outros” temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de “coração”, não damos muita atenção ao “Assim diz o Senhor”. A água se mistura com o óleo? As leis naturais dizem que não!
É comum ouvirmos expressões do tipo:

“Na igreja não há bons rapazes para se namorar”.
“As meninas são muito inconstantes”.
“Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço”.
“Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja”.
“Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé”.
“Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente”.
“Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja”.

E por ai vai…

Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus – nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas “disciplinar”, mas é importante que os jovens sejam constantemente orientados sobre o assunto, inclusive com a apresentação de testemunhos.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual…

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma “paixão” da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e… casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um “bom partido”, mas ela me disse que parecia estar “cega” aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade, traições (por parte dele) e declínio na fé, e agora com os filhos…

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma “lacuna” que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos “arraiais”. A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc… Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual

A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista (CBASD) diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, “não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloquente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo, casamento ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimonio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que emoutras circunstancias seria digno de elogio” (CBASD) – grifos meus.

É bom lembrar que “jugo desigual” significa uma “diferença de padrão” entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual

Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz” , no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros… Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina, centro espírita ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de “feijão” com “porcaiada”)? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na “pelada” com o papai? Etc… Etc… Etc…

3. O que diz o Espírito de Profecia?

De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmã lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

“Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os rendimentos dela, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?” (Idem, pág. 46).

“Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova

O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais… casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Mens. Jovens, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

“[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo” (Fund. Ed. Cristã, pág. 500).

Adaptado de materiais de autoria desconhecida
Conclusão

Se você já casou em jugo desigual, então “carregue sua cruz” e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo(a) e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).
Lembre-se que “incrédulos” não são, apenas, aqueles que não crêem em Deus, mas também aqueles que crêem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias.

Gilson Medeiros

Existe Ex-Gay na bíblia?

terça-feira, 19 de junho de 2012

Saúde Emocional - Desapontamento


Tendo em vista que vivemos em um mundo imperfeito, repleto de pessoas imperfeitas, desapontar-se não é algo incomum.Sentimo-nos desapontados porque criamos expectativas acerca das coisas e das pessoas. Algumas vezes essas expectativas são realistas, mas muitas vezes, temos expectativas irreais. 

Entramos em um relacionamento de amizade, e somos levados a pensar de que aquelas pessoas sempre estará ao nosso lado, mas, em um belo dia, ela nos decepciona. Iniciamos um relacionamento amoroso, e tudo parece muito lindo até que algo acontece e ficamos decepcionados. Às vezes nos desapontamos conosco, com nosso desempenho em alguma situação, como por exemplo, alguém que decide fazer uma dieta mas com poucos dias quebra a dieta e decepciona-se consigo mesmo e com sua capacidade de manter-se firme em um propósito.Então eu pergunto: “É possível desapontar-se com Deus?”. Alguns podem achar que não, mas eu afirmo, sem medo, que sim, é possível desapontar-se com Deus.

1. Por que estavam tristes e desapontados os discípulos no caminho de Emaús?

Lucas 24:13-24
13 E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
15 E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.1
7 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
18 E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
20 E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
21 E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
23E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
24E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.

2. Por que os israelitas se desapontaram quando finalmente encontraram água no início de sua jornada pelo deserto? 

Êxodo 15:22-24
22Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.
23 Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
Perceba que tanto o desapontamento dos discípulos (manifesto na forma de tristeza) como o desapontamento dos israelitas (manifesto na forma de queixa) ocorreu pelo mesmo motivo – uma expectativa falsa.Se você estivesse caminhando no deserto há três dias, sem encontrar água, e de repente visse uma fonte de água, o que você pensaria? É possível que seu pensamento fosse “finalmente encontrei água”, ou “enfim poderei saciar minha sede”. 

Acredito que o povo de Israel pensou mais ou menos assim. Olhou para aquelas águas amargas e, sem saber que eram amargas, esperou que elas fossem a solução para sua sede. Não havia nenhuma placa próximo à fonte com a frase “água boa para beber”. Foram eles mesmos que criaram essa expectativa.No caso dos discípulos, a falsa expectativa de que Jesus fundaria seu reino nesse mundo e devolveria a honra a Israel foi criação de suas mentes. Cristo não havia prometido isso a eles. Muito pelo contrário. 

Durante todo o ministério de Cristo, Ele tentou explicar a Seus discípulos sua real missão. Explicou a Eles que era necessário que Ele morresse, mas que ao terceiro dia ressuscitaria. Mas, mesmo assim, o foco na falsa expectativa não permitiu que os discípulos compreendessem o que estava para acontecer. E ao deparar com a realidade de que Cristo estava morto, eles se desapontaram.Partindo dessa compreensão, voltemos à pergunta inicial: 

É possível desapontar-se com Deus?Sim, é possível desapontar-se com Deus, porque criamos falsas expectativas em relação a Deus.Deus nos deixou diversas promessas na bíblia, mas, se interpretarmos a Palavra de Deus ao nosso modo, criaremos falsas expectativas. E quando essas expectativas forem frustradas, ficaremos desapontados com Deus, afinal, foi Ele quem fez as promessas. 

É verdade que muitas vezes acreditamos no que as pessoas nos dizem, e somos desapontados mesmo tendo expectativas verdadeiras. Mas isso só ocorre na relação entre seres imperfeitos. Com Deus, só existe uma forma de desapontamento, aquele que parte de nosso próprio erro ao esperar de Deus algo que Ele não prometeu.

3. Como podemos evitar esse desapontamento com Deus?

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.

“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” João 16:13.

Quando desenvolvemos intimidade com Deus e aprendemos a ouvir Sua voz sem ruídos, a entender Suas palavras sem distorções, temos acesso à verdade. O Espírito Santo nos guia à verdade que é Cristo Jesus. Relacionando-nos intimamente com Ele não criaremos falsas expectativas sobre Sua divina ação em nossa vida.

Mas, como podemos evitar o desapontamento em relação às pessoas que nos cercam e a nós mesmos? Precisamos aprender a criar expectativas realistas, e isso inclui aceitar o fato de que não somos infalíveis. Se eu vou mal numa prova que tinha certeza que iria bem, não devo me desapontar, não sou infalível, estou sujeito a errar questões em uma prova por mais que tenha estudado. Precisamos aprender que as pessoas também possuem defeitos e falhas, e não podemos exigir delas perfeição, nem depositar nossas expectativas nelas. Devemos confiar naqueles que amamos tendo em mente que eles podem falhar.

Só existe um ser que não falha, e esse é Deus. A divina trindade não falha. Com Ele aprendemos a não falhar. Como seres humanos limitados que somos, somente crescendo no relacionamento de intimidade com Deus é que poderemos nos prevenir de falhar. Sozinhos estamos sujeitos à queda, e não há porque criar falsas expectativas sobre isso!

Para refletir: 
“Aqueles que têm idéias muito elevadas sobre a vida matrimonial, cuja imaginação tem construído castelos no ar, com quase nada a ver com as perplexidades e problemas da vida, se encontrarão lamentavelmente desapontados diante da realidade. Quando a vida real vier com seus problemas e preocupações, eles estarão totalmente despreparados para enfrentá-los. Esperam perfeição um do outro, mas encontram fraquezas e defeitos; porque homens e mulheres finitos não são perfeitos. Então começam a encontrar defeito um no outro, e a expressar seu desapontamento. Em vez disto, devem tentar ajudar um ao outro a enfrentar corajosamente a batalha da vida.” Cartas a Jovens Namorados, p. 31.

Estudo 06 da Série Saúde Emocional

Novo Testamento - 19 Respeitavel é Jesus Cristo

Novo Testamento - 18 Sinais dos Tempos

Novo Testamento - 17 O Messias está chegando

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Novo Testamento - 15 Erigida sobre uma rocha

Novo Testamento - 11 O perdido é achado

Velho Testamento - Jonas

Velho Testamento - Sansão e Dalila

Velho Testamento - Josué e a batalha de Jericó

Velho Testamento - Moisés, o Êxodo

Saúde Emocional - Depressão


A depressão é, hoje, um fenômeno tão comum, que foi apelidada como “a gripe da doença mental”. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que sofreu ou ainda sofre com a depressão. 


Do ponto de vista lingüístico, a palavra depressão refere-se a uma pressão que é feita de cima para baixo. Sendo assim, aquele que está deprimido, está sendo “pressionado” ou “oprimido” por uma força que vem de cima. 


Essa abordagem lingüística da depressão é muito interessante, visto que o deprimido se sente exatamente assim, como se algo o pressionasse para baixo, sem forças para reagir. A depressão é classificada por alguns estudiosos em quatro categorias - “estado afetivo de tristeza”, “sintoma”, “síndrome” e “doença”. Dentro dos campos da psiquiatria e psicologia, a depressão é classificada como um Transtorno do Humor e seu diagnóstico possui critérios bem definidos que devem ser considerados. 

Mesmo que uma pessoa não seja diagnosticada com depressão pelos critérios que orientam esse diagnóstico, é possível que ela já tenha experimentado alguma vez a depressão como um estado afetivo de tristeza.Um fato que deve ser seriamente considerado é que a depressão incomoda, gera sofrimento, limita nossa vida, prejudica nossa saúde física, mental e espiritual e gera problemas em nossos relacionamentos. 

Por isso a indústria farmacêutica fatura tanto em cima da venda de anti-depressivos. Ninguém, em sã consciência, deseja sofrer com a depressão.A principal característica do ambiente de um deprimido é a presença de muitas estimulações negativas e ausência de estimulações positivas. Um ambiente em que só há reclamações, críticas e problemas, é um ambiente propício para o desenvolvimento do sentimento de depressão. 

Na bíblia encontramos a história de alguém que, em determinado momento, viu-se cercado de tantas coisas ruins, que experimentou o humor deprimido. Não podemos dizer que ele sofreu de depressão enquanto doença, mas encontramos em sua experiência algumas características relacionadas ao sentimento de depressão. Estamos falando de Elias.

1. Em que contexto Elias agiu como um deprimido?

“Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles.” I Reis 19:1-2.
Jezabel era uma rainha perversa, e Elias acabara de levar a morte os profetas de Baal (que serviam a Jezabel). Tendo suscitado a ira de Jezabel, conhecendo sua maldade, Elias agora via-se num “beco sem saída”. Nesse momento, ele não via nada de bom em que se apegar.

2. O que fez Elias diante dessa ameaça? 

“Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.” I Reis 19:4.
Elias experimentou o sentimento de morte, tão comum dentre os deprimidos. É certo que ele não desejava morrer. Se o desejasse, não precisaria fugir daquela que desejava matá-lo. Mas o contexto em que estava era tão aversivo que, pela ausência de qualquer coisas que pudesse ser avaliada como positiva, Elias pensou em morte como solução para fundar o sofrimento.

3. O que fez Elias no deserto depois de pedir a morte?

I Reis 19:5-7
5 Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.
6 Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir.
7 Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo.

Elias parecia bem indisposto e tudo que fazia era dormir, até que o anjo do Senhor levasse alimento para ele. A alteração do sono também é uma característica da depressão. Pessoas deprimidas se queixam de só querer dormir o tempo todo ou de não conseguir dormir. É comum que o apetite seja alterado também, sendo que alguns perdem o apetite e outro sentem vontade de comer com mais freqüência. No caso de Elias, vemos Ele sendo sustentado por Deus, enquanto tudo que fazia era dormir.

4. Quando Deus perguntou “Que fazes aqui, Elias?”, o que Elias respondeu?

I Reis 19:9, 10, 13 e 14
9 Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
10 Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.
13 Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
14 Ele respondeu: Tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.
Aqui vemos mais uma característica típica da depressão – distorção da percepção da realidade. Elias olhava para sua realidade e via apenas parte dela. Via seu zelo em defender a honra do verdadeiro Deus, considerava que havia ficado sozinho no final da história e, para piorar, ameaçado de morte. Elias via todos os aspectos negativos presentes naquele contexto, mas não enxergava aquilo que havia de bom.
Quando alguém sofre de depressão, é comum que se concentre nos aspectos negativos de sua vida e não consiga enxergar aquilo que há de bom em sua realidade.Em I Reis 19:18 Deus mostra a Elias que ele estava olhando para uma realidade distorcida, e lhe revela que ele não estava sozinho. Havia outros 7 mil que, como ele, adoravam ao verdadeiro Deus. Elias se sentia sozinho em meio a outras 7 mil pessoas. 
Sim, é possível distorcer a realidade dessa forma quando somos tomados por um sentimento tão negativo como a depressão.As situações difíceis e problemáticas da vida podem facilmente nos convencer de que não existe saída, de que tudo está caminhando para o pior, e de que somos incapazes de reagir a toda essa tribulação. Mas, aquele que crê na palavra de Deus não precisa sofrer com essa dor.A bíblia nos apresenta a solução para a depressão, para os becos sem saída, para esse sentimento de impotência diante dos problemas – Deus. “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz.” Salmos 55:17. Podemos confiar que Deus sempre nos ouve e está disposto a nos animar, como fez com Elias. 


Para refletir: 
“Não devemos incentivar um espírito de entusiasmo que traz zelo por algum tempo, mas logo desaparece, deixando o desânimo e a depressão. Necessitamos do pão da vida, o pão que desce do Céu para dar vida à alma. Estudai a Palavra de Deus. Não vos deixeis controlar pelos sentimentos.” Evangelismo, p. 138. “Uma mente bem disposta, um espírito alegre, é saúde para o corpo e energia para a alma. Nenhuma causa de doença é tão fecunda como a depressão, a melancolia e tristeza.” Medicina e Salvação, p. 106.


Estudo 05 da Série Saúde Emocional

Jesus e a Graça

domingo, 17 de junho de 2012

A Posição da Igreja Adventista Quanto ao Aborto

Os adventistas desejam lidar com a questão do aborto de formas que revelem fé em Deus como Criador e Mantenedor de toda a vida e de maneiras que reflitam a responsabilidade e a liberdade cristãs. Embora haja diferença de pensamento sobre o aborto entre os adventistas, o texto abaixo representa uma tentativa de prover orientações quanto a uma série de princípios e temas. As orientações estão fundamentadas nos amplos princípios bíblicos, apresentados para estudo no final deste documento.


1. O ideal de Deus para os seres humanos atesta a santidade da vida humana, criada à imagem de Deus, e exige o respeito pela vida pré-natal. Contudo, as decisões sobre a vida devem ser feitas no contexto de um mundo caído. O aborto nunca é um ato de pequenas conseqüências morais. Assim, a vida pré-natal nunca deve ser irrefletidamente destruída. O aborto somente deveria ser praticado por motivos muito sérios.




2. O aborto é um dos trágicos dilemas da degradação humana. As atitudes condenatórias são impróprias para os que aceitaram o evangelho. Os cristãos são comissionados a se tornar uma comunidade de fé amorosa e carinhosa, auxiliando as pessoas em crise ao considerarem as alternativas.


3. De forma prática e tangível, a igreja, como uma comunidade de apoio, deve expressar seu compromisso de valorizar a vida humana. Isso deve incluir:


a. O fortalecimento do relacionamento familiar.


b. Instrução de ambos os sexos quanto aos princípios cristãos da sexualidade humana.


c. Ênfase na responsabilidade do homem e da mulher no planejamento familiar.


d. Apelo a ambos para que sejam responsáveis pelas conseqüências dos comportamentos incoerentes com os princípios cristãos.


e. Criação de um clima seguro para o desenvolvimento de discussões sobre as questões morais associadas ao aborto.


f. Apoio e assistência a mulheres que decidiram prosseguir com uma gravidez problemática.


g. Incentivo e ajuda para que o pai participe com responsabilidade na tarefa de cuidar de seus filhos.


A igreja deve também se comprometer a mitigar os lamentáveis fatores sociais, econômicos e psicológicos que possam levar ao aborto e a cuidar de forma redentiva dos que sofrem as conseqüências de decisões individuais nesta área.


4. A igreja não deve servir como consciência para os indivíduos; contudo, ela deve oferecer orientação moral. O aborto por motivo de controle natalício, escolha do sexo ou conveniência não é aprovado pela igreja. Contudo, as mulheres, às vezes, podem deparar-se com circunstâncias excepcionais que apresentam graves dilemas morais ou médicos, como: ameaça significativa como à vida da mulher gestante, sérios riscos à sua saúde, defeitos congênitos graves cuidadosamente diagnosticados no feto e gravidez resultante de estupro ou incesto. A decisão final quanto a interromper ou não a gravidez deve ser feita pela mulher grávida após e devido aconselhamento. Ela deve ser auxiliada em sua decisão por meio de informação precisa, princípios bíblicos e a orientação do Espírito Santo. Por outro lado, essa decisão é melhor tomada dentro de um contexto saudável de relacionamento familiar.




5. Os cristãos reconhecem que sua primeira e principal responsabilidade é para com Deus. Buscam o equilíbrio entre o exercício da liberdade individual e sua responsabilidade para c a comunidade da fé, a sociedade como um todo e suas leis. Eles fazem sua escolha em conformidade com a Escritura e as leis de Deus em vez de com as normas da sociedade. Assim, qualquer tentativa de obrigar as mulheres, quer a manter ou a interromper a gravidez, deve ser rejeitada como violação à liberdade pessoal.


6. As instituições da igreja devem receber orientações para desenvolver suas próprias normas institucionais em harmonia com este documento. Pessoas que tenham objeções éticas ou religiosas ao aborto não deveriam ser solicitadas a participar na realização do mesmo.


7. Os membros da igreja devem ser incentivados a participar no desenvolvimento das considerações de suas responsabilidades morais com respeito ao aborto à luz do ensino das Escrituras.




Princípios Para uma Visão Cristã da Vida




Introdução


“E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Em Cristo há a promessa da vida eterna, mas, uma vez que a vida humana é mortal, os seres humanos são confrontados com temas difíceis com relação à vida e à morte. Os seguintes princípios referem-se à pessoa como um todo (corpo, alma e espírito), um todo indivisível (Gên. 1:7; 1 Tess. 5:23).


Vida: Nossa Dádiva Valiosa de Deus


1. Deus é a Fonte, o Doador e o Mantenedor de toda a vida (Atos 17:25 e 28; Jó 33:4; Gên. 1:30; 2:7; Sal. 36:9; João 1:3 e 4).


2. A vida humana tem valor único, pois os seres humanos, embora caídos, são criados à imagem de Deus (Gên. 1:27; Rom. 3:23; I João 2:2; 3:2; João 1:29; 1 Ped. 1:18 e 19).


3. Deus valoriza a vida humana não por causa das realizações ou contribuições humanas, mas porque somos criaturas de Deus e objetos de Seu amor redentor (Rom. 5:6 e 8; Efés. 2:2-6; 1 Tim. 1:15; Tito 3:4 e 5; Mat. 5:43-48; Efés. 2:4-9; João 1:3; 10:10).


Vida: Nossa Resposta ao Dom de Deus


4. Valiosa como é, a vida humana não é a única e última preocupação. O sacrifício próprio em devoção a Deus e aos Seus princípios pode tomar a precedência sobre a vida (Apoc. 12:11; 1 Cor. 13).


5. Deus nos chama para a proteção da vida humana, e responsabiliza a humanidade por sua destruição (Êxo. 20:13; Apoc. 21:8; Êxo. 23:7; Deut. 24:16; Prov. 6:16 e 17;Jer, 7:3- 34; Miq. 6:7; Gên. 9:5 e 6).


6. Deus está especialmente preocupado com a proteção do fraco, indefeso e oprimido (Sal. 82:3,4; Tiago 1:27; Miq. 6:8; At. 20:35, Prov. 24:11,12; Luc. 1:52-54).


7. O amor cristão (agape) é a valiosa dedicação de nossas vidas para elevar a vida de outros. O amor também respeita a dignidade pessoal e não tolera a opressão de uma pessoa para apoiar o comportamento abusivo de outra (Mar. 16:21; Fil. 2:1-11; 1 João 3:16; 4:8-11; Mat. 22:39; João 18: 22 e 23; 13:34).


8. A comunidade crente é chamada a demonstrar o amor cristão de maneira tangível, prática e substancial. Deus nos chama a restaurar gentilmente os quebrantados (Gál. 6:1 e 2; 1 João 3:17 e 18; Mat. 1:23; Fil. 2:1-11; João 8:2-11; Rom, 8:1-14; Mat, 7:1 e 2; 12:20; Isa. 40:42; 62:2-4).


Vida Nosso Direito e Responsabilidade de Decidir


9. Deus dá à humanidade a liberdade de escolha, mesmo que isso conduza ao abuso e a conseqüências trágicas. Sua relutância em forçar a obediência humana requereu o sacrifício de Seu Filho. Ele nos manda usar Seus dons de acordo com Sua vontade e finalmente julgará seu mau uso (Deut. 30:19 e 20; Gên. 3; 1 Ped. 2:24; Rom. 3:5 e 6; 6:1 e 2; Gál. 5:13).


10. Deus convjda cada um de nós individualmente a fazer decisões morais e a buscar nas Escrituras os princípios bíblicos que fundamentam tais escolhas (João 5:39; Atos 17:11; 1 Ped. 2:9; Rom. 7:13-25).


11. Decisões sobre a vida humana, do início ao fim, devem ser tomadas no contexto de relacionamentos familiares saudáveis, com o apoio da comunidade de fé (Êxo. 20:12; Efés. 5:6 e 12). As decisões humanas devem ser sempre centralizadas na busca da vontade de Deus (Rom. 12:2; Efés. 6:6; Luc. 22:42).


1. Aborto, conforme compreendido neste documento, é definido como qualquer ação que vise pôr fim a uma gravidez já estabelecida. É diferente do controle de natalidade, que é a intenção de impedir a gravidez.


2. A perspectiva fundamental dessas orientações foi extraída de um extenso estudo da Escritura, conforme demonstrado nos “Princípios para uma Visão Cristã da Vida Humana”, incluídos neste documento.


Estas orientações foram aprovadas e votadas pela Comissão Executiva da Associação Geral em 12 de outubro de 1992, durante o Concílio Anual realizado em Silver Spring, Maryland.

Deus não é pamonha



Deus não é um velho cansado, que não reage mais, que não abre mais a Sua boca, que não levanta mais a Sua mão. Deus não é alguém desiludido com a raça humana, a ponto de não mais intervir na Sua criação, entregando-a a seus próprios ímpetos. Deus não é um papai Noel, meio bobo, que satisfaz aos desejos de todo mundo e não exige coisa alguma. Deus não é pamonha, não faz figura apenas, não empresta o Seu nome aos poderosos, não assina papéis que outros redigem, não envelhece, não se aposenta, não se retira, não se desanima nem pede demissão de Sua glória e de Sua autoridade.


Basta ler a parábola dos lavradores maus para você ter certeza de que Deus não é pamonha. De fato, Ele teve uma paciência enorme com os tais lavradores que agarraram, espancaram, esbordoaram, insultaram e mataram seus servos, não apenas dois ou três, mas muitos outros, e, por fim, o Seu próprio e amado Filho. Esta misericórdia toda tem dado erradamente a impressão de que Deus é pamonha, tem sangue de barata, é bobo demais. É preciso, no entanto, ler o resto da parábola. Ela, na verdade, encerra a história toda do trato de Deus com os homens. Deus é campeão do amor, da paciência, da longanimidade, mas é também campeão da justiça. O que Ele fará com os lavradores maus, depois de esgotar as medidas do amor? Jesus mesmo dá a resposta: “Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros” (Marcos 12:1-12). Esta é a completa identidade de Deus.


Você precisa considerar ambos os lados: a bondade e a severidade de Deus (Romanos 11:22). Porque “horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31).


(Em Letras Grandes, Ultimato)via Amilton Menezes

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