segunda-feira, 28 de maio de 2012

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domingo, 27 de maio de 2012

Arcanjo Miguel



Quando informações bíblicas sobre o arcanjo Miguel são confrontadas com as de Jesus Cristo, chega-se a conclusão que ambos são a mesma "pessoa". Nas Escrituras, Miguel é sempre citado desempenhando a função de um Príncipe protetor e salvador do povo de Deus, e está em contínuo confronto com Satanás:
"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." "Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe." (Daniel 10:13 e 21)
"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro." (Daniel 12:1 cf Apocalipse 21:27)
"Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram." (Apocalipse 12:7 - NVI)
Em Daniel 10:13 e 21, o anjo Gabriel revela a dificuldade em sua disputa com o "príncipe do reino da Pérsia" (Satanás - cf João 12:31) que persuadia os reis dessa nação a atuarem contra os interesses do povo de Deus. E, após 21 dias de intenso conflito, Gabriel recebe auxílio de Miguel e finalmente obtém vitória sobre ele. Em Daniel 12:1, Miguel é novamente citado atuando como defensor dos filhos de Deus enquanto o mundo passa por uma turbulência sem precedentes e, segunda as Escrituras, unicamente Jesus é o Salvador (defensor) do Seu povo (cf I João 2:1; Romanos 8:34; Atos 4:12). Nota-se ainda que Miguel é reconhecido como um príncipe, "o grande Príncipe" (Daniel 12:1), e este título é atribuído a Cristo nas seguintes palavras:
"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas(a)..." (Daniel 9:25-26)
"Porque um Menino nos nasceu, um Filho Se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)
Jesus, o Ungido de Deus, descrito pelo profeta Daniel é apresentando de forma mais detalhada no livro de Atos:
"Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados." (Atos 5:31). "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele." (Atos 10:38)
Nenhum anjo criado (João 1:1-3 cf Jó 38:7) foi ungido para ser o príncipe e salvador do homem e, desvencilha-lo da opressão de Satanás.


Em Apocalipse 12:7 é dito que "houve guerra no Céu" e que "Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão". E, na narrativa bíblica, esta luta entre o "bem e o mal" é travada diretamente entre: Jesus Cristo (I João 3:8; Lucas 4:41) e Satanás (Apocalipse 12:9). Essa batalha foi iniciada quando Lúcifer intencionou ser como Deus (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-19); então, Jesus interveio desafiando-o e, passou a utilizar também o nome "Miguel" que literalmente significa: "Que é como Deus". Na epístola de Judas há outro registro desse confronto:
"Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O SENHOR te repreenda!" (Judas 1:9)
"Satanás disputou veementemente pelo corpo de Moisés. Procurou entrar outra vez em controvérsia com Cristo a respeito da injustiça da lei de Deus e, com poder enganador, reiterou suas falsas declarações sobre não ter sido tratado com justiça. Suas acusações foram tais, que Cristo não o confrontou com o registro cruel da obra que havia realizado no Céu mediante enganadoras deturpações, com as falsidades que havia proferido no Éden para levar à transgressão de Adão, e por ter suscitado as piores paixões das hostes de Israel, incitando-as a murmurar e rebelar-se, até que Moisés perdesse o controle de si próprio.


(...) Cristo não fez retaliações em resposta a Satanás. Não lhe fez zangadas acusações, mas ressuscitou Moisés e o levou para o Céu. (...) Fizera-se a pergunta: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" (Jó 14:14). Agora a pergunta tinha resposta. Esse ato foi uma grande vitória sobre os poderes das trevas. Essa demonstração de poder foi um testemunho incontestável da supremacia do Filho de Deus. Satanás não esperava que o corpo fosse despertado para a vida depois da morte. Havia concluído que a sentença "Tu és pó e ao pó tornarás" lhe daria posse indiscutível dos corpos dos mortos. Agora via que seria despojado de sua presa, que os mortais viveriam outra vez após a morte."1
Esta contenda é de certa forma similar àquela vista pelo profeta Zacarias envolvendo novamente o Anjo do SENHOR (Miguel) e Satanás com relação ao "sumo sacerdote Josué":
"Depois disso Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo. O anjo do SENHOR disse a Satanás: 'O SENHOR o repreenda, Satanás! O SENHOR que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?' Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do Anjo. O Anjo disse aos que estavam diante dele: 'Tirem as roupas impuras dele'. Depois disse a Josué: 'Veja, Eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você'." (Zacarias 3:1-4 - Tradução: Nova Versão Internacional)

Este Anjo disse claramente: "Veja, Eu tirei de você o seu pecado". Um anjo teria realmente autoridade para apagar (remover) pecados? De forma alguma! Essa prerrogativa é única de Deus.2 E esse mesmo "Anjo", em forma de homem, Se apresenta como o "Príncipe do exército do SENHOR" (Príncipe das hostes angelicais) e posteriormente aceita a adoração de Josué:
"Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eis que se achava em pé diante dele um Homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a Ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? Respondeu Ele: Não; Sou príncipe do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu SENHOR ao seu servo? Respondeu o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim." (Josué 5:13-15)
A adoração de Josué transgrediria diretamente a lei de Deus (Êxodo 20:3) se esse "Homem" fosse apenas um criatura de Deus (cf Mateus 4:10; Hebreus 1:6; Apocalipse 22:8-9). Josué inclusive foi orientado a retirar as suas sandálias porque o lugar tinha se tornado santo, semelhantemente ao ocorrido com Moisés diante da "sarça ardente" devido a presença divina do SENHOR; e isso não ocorre de modo algum com outro ser celestial (Êxodo 3:2-6; Atos 7:30-33). Em I Tessalonicenses 4:16 encontra-se outra informação que demonstra ser Jesus o arcanjo Miguel:
"οτι αυτος ο κυριος εν κελευσματι εν φωνη αρχαγγελου και εν σαλπιγγι θεου καταβησεται απ ουρανου και οι νεκροι εν χριστω αναστησονται πρωτον" - Texto original (grego).
"Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." - tradução: João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel.
A preposição "com" traduzida do grego "εν" indica: "na voz de arcanjo", "pela voz de arcanjo", "com a voz do arcanjo", ou seja, será este o aspecto da voz de Jesus quando ele Se manifestar nas nuvens. Não será a voz de um outro ser celestial que anunciará o Seu retorno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a leitura comparativa desses versos chega-se a conclusão que o Arcanjo Miguel não é um anjo que fora designado dentre as "miríades de miríades" existentes para liderar o exército celeste do SENHOR contra Satanás, mas, certamente Miguel é o próprio Jesus Cristo que, a frente dos Seus anjos luta a favor do governo de Deus e de Seu povo.


Jesus possui diversos títulos e nomes, tais como: Filho do Homem (Marcos 14:62), Filho de Deus (Hebreus 4:14), Cordeiro de Deus (João 1:29), Pai da Eternidade, Conselheiro (Isaías 9:6), Messias (João 1:41-42), Verbo (João 1:1-3), Rabi (João 1:38), Emanuel (Mateus 1:23). E na Nova Terra, Ele terá um "novo nome" (Apocalipse 3:12).


a. Acesse: A Hora do Juízo
1. Ellen G. White, Manuscrito 69, 1912. In: Manuscript Releases, vol. 10, p. 159-160.
2. Isaías 55:7; Jeremias 50:20; Mateus 9:6; Lucas 5:24; I João capitulo 1.
Via IASD Online

sexta-feira, 25 de maio de 2012

É pecado comer mal?parte 2



Em meu último artigo publicado, foi visto que é pecado ser intemperante, glutão e condescender com o apetite. A perversão do apetite impacta na formação do nosso caráter, na nossa espiritualidade, na adoração a Deus e na nossa saúde.
Mas, se ainda lhe resta alguma dúvida quanto a este assunto, talvez os textos a seguir possam lhe ajudar a tomar algumas decisões.
“Todos os que são participantes da natureza divina escaparão à corrupção que pela concupiscência há no mundo. É impossível aos que pactuam com o apetite alcançar a perfeição cristã.” Testimonies, v. 2, p. 400. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 57.
“É impossível ao homem apresentar o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, enquanto persistir na condescendência com hábitos que o privam do vigor físico, mental e moral.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 119.
“Quando reconhecemos as ordens de Deus, vemos que Ele requer que sejamos temperantes em todas as coisas. A finalidade de nossa criação é glorificarmos a Deus em nosso corpo e nosso espírito, que a Ele pertencem. Como podemos fazer isso se condescendemos com o apetite, para prejuízo das faculdades físicas e morais? Deus requer que apresentemos nosso corpo em sacrifício vivo. É-nos, pois, imposto o dever de preservar esse corpo na melhor condição de saúde, a fim de que possamos cumprir o que Ele de nós requer. ‘Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.’” 1 Coríntios 10:31. Testimonies, v. 2, p. 65. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 155-156
“Que ninguém que professe piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se lisonjeie pensando não ser pecado a intemperança, e não afetar sua espiritualidade. Existe íntima afinidade entre a natureza física e a moral.” The Review and Herald, 25 de janeiro de 1881. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 165.
Como um cristão sincero você deve estar se perguntando: “É possível dominar o apetite? Como conseguir a vitória?”.
Digo a você que, com esforço próprio, é impossível vencer essa luta. Não se trata apenas de mudança de hábitos alimentares, mas da renúncia do “eu”, de dependermos de Deus. Isso, só conseguimos com os joelhos no chão, com oração, estudo da Palavra, jejum e testemunho de cada passo dado rumo à vitória.
Por experiência própria, recomendo (e sei que todos os colunistas do Portal também) que você, querido leitor, comece o dia com Deus, entregue sua primeira hora a Ele, cada manhã. Programe-se para acordar uma hora antes do seu horário habitual para estar a sós com Deus, assim como fazia Jesus. Entregue-se a Ele diariamente. Ele falará com você, por meio de Sua Palavra e do Espírito de Profecia. Quem sabe você possa ter esses momentos em meio a natureza. Melhor ainda, porque Ele se comunica conosco por meio dela. Experimente.
“Cristo feriu a batalha no terreno do apetite, e saiu vitorioso; e nós também podemos vencer, pelo poder dEle recebido. Quem entrará pelas portas na cidade? — Não os que declaram não poder romper com a força do apetite. Cristo resistiu ao poder daquele que nos queria prender em escravidão; conquanto enfraquecido por Seu longo jejum de quarenta dias, resistiu Ele à tentação, provando por esse ato que nossos casos não são sem esperança. Bem sei que não podemos alcançar sozinhos a vitória; e quão gratos devemos ser por termos um Salvador vivo, pronto e disposto para nos ajudar!” (1890) Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 19. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 169.
“Mediante o devido exercício da vontade, uma completa mudança pode ser operada na vida. Entregando a vontade a Cristo, aliamo-nos com o divino poder. Recebemos força do alto para nos manter firmes. Uma vida nobre e pura, uma vida vitoriosa sobre o apetite e a concupiscência, é possível a todo aquele que quiser unir sua vontade humana, fraca e vacilante, à onipotente e inabalável vontade de Deus.” A Ciência do Bom Viver, p. 176.
O texto a seguir mostra o exemplo do Mestre Jesus. Vamos aprender com Ele, que tanto deseja restaurar-nos e dar-nos a vitória:
“Como nossos primeiros pais perderam o Éden por causa da condescendência com o apetite, nossa única esperança de recuperar o Éden está na firme negação do apetite e da paixão. A abstinência no regime, e o controle de todas as paixões, preservará o intelecto e dará vigor mental e moral, habilitando os homens a colocarem todas as suas propensões sob o controle das faculdades mais elevadas, e a discernir entre o direito e o errado, entre o sagrado e o comum. Todos os que têm uma verdadeira intuição do sacrifício feito por Cristo ao deixar Seu lar no Céu para vir a este mundo a fim de que pudesse por Sua própria vida mostrar ao homem como resistir à tentação, prazerosamente se negarão a si mesmos, escolhendo ser participantes de Cristo em Seus sofrimentos.
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Os que vencem, como Cristo venceu, precisarão guardar-se constantemente contra as tentações de Satanás. O apetite e as paixões devem ser refreados e postos sob o controle de uma consciência esclarecida, para que o intelecto possa ficar equilibrado, as faculdades perceptivas claras, de modo que as operações de Satanás e suas ciladas não sejam interpretadas como sendo a providência de Deus. Muitos desejam a recompensa final e a vitória que hão de ser dadas aos vencedores, mas não estão dispostos a suportar a labuta, privações e negação de si mesmos, como fez seu Redentor. É unicamente pela obediência e contínuo esforço que seremos vencedores, como Cristo venceu.
O dominador poder do apetite demonstrar-se-á a ruína de milhares, quando, se houvessem vencido neste ponto, teriam tido poder moral para alcançar a vitória sobre todas as outras tentações de Satanás. Mas os que são escravos do apetite falharão em aperfeiçoar um caráter cristão. A contínua transgressão do homem por seis mil anos, trouxe, como seus frutos, doença, dor e morte.
E ao nos aproximarmos do fim do tempo, as tentações de Satanás para condescendermos com o apetite serão mais poderosas e mais difíceis de ser vencidas. Testemonies, v. 3, p. 490-492. [...] Apresentem seu corpo ‘em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus’ Romanos 12:1. Esta é verdadeira santificação. Não é mera teoria, ou emoção, ou uma fórmula de palavras, mas um vivo e ativo princípio, que penetra na vida cotidiana. Requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir sejam de modo que facultem a preservação da saúde física, mental e moral, a fim de que possamos apresentar ao Senhor nosso corpo – não como oferta corrompida por hábitos errados, mas – ‘sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.’ Romanos 12:1.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 163-164.
Você terminou a leitura e foi impressionado pelo Espírito Santo a fazer um compromisso com Deus e começar esta luta contra o apetite? Então, dobre seus joelhos e converse com Ele. Ore especificamente sobre esta questão. Diariamente apresente a Deus as suas dificuldades e vitórias. Tome a decisão e prossiga através da fé e da vontade de Deus.
“Negar o apetite requer decisão de caráter. Por falta dessa decisão, multidões se arruínam. Fracos, maleáveis, fáceis de ser guiados, muitos homens e mulheres fracassam completamente quanto a tornar-se aquilo que Deus deseja que sejam. Os que são destituídos de decisão de caráter não podem ter êxito na tarefa diária de vencer.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 165.
Se precisar do apoio de irmãos em Cristo também nos colocamos à disposição.
Parte 2 do artigo da Vanessa Rosa via Tudo Para Vegetarianos

O Plano da Redenção para os anjos!




Imagino Jesus, o Miguel, fazendo assim com um
 anjo contaminado por Lúcifer,
 mas arrependido pelo Espírito Santo!

Por que Jesus morreu pelos humanos caídos e não pelos anjos caídos? Por que estes não tiveram uma segunda chance? Ou eles tiveram até a cruz? Lúcifer conheceu o plano da Redenção antes da fundação do mundo? (Jammily Oliveira, Maceió-AL)


“Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu.” (Cl 1:20, NTLH).


“E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (ARA).


“Foi por meio do seu Filho que Deus reconciliou consigo todas as coisas, no céu e na terra, pois a morte de Cristo na cruz trouxe para todos a paz com Deus através de seu sangue” (NBV).


Esse texto paulino talvez sugira que Jesus morreu também para solucionar problemas celestiais, não somente terrenos, como a queda de anjos, por exemplo! Por outro lado, Paulo pode querer se referir aos pecados humanos registrados no Santuário celestial, como ele escreveu aos Hebreus (Hb 9:23).


No entanto, Paulo não foi o único a escrever sobre “problemas celestiais”. Judas, possível irmão do Homem Jesus, por parte do esposo de Sua mãe Maria (cf. Mt 13:55, Gl 1:19 e Jd 1), menciona em sua carta sobre anjos “que não guardaram o seu estado original” (verso 6)! Seria o caso de, alguns dentre esses, terem se arrependido e recebido o perdão de Deus sem haver a necessidade de serem expulsos do Céu com Lúcifer? João escreveu: “o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (I Jo 38). Poderíamos visualizar este princípio no contexto da sedição de Lúcifer no Céu? Claro que sim, pois “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13:8)! Vamos organizar cronologicamente, então, as ideias e os eventos pré-históricos (e históricos) para encontrarmos respostas:
  a)  Criação de Lúcifer. “No dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus” (Ez 28:13,14).
  b)  Origem do pecado e do mal, ou seja, da transgressão da Lei de Deus (I Jo 3:4). “Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você” (Ez 28:15, NVI).
  c)  O Filho de Deus Se manifesta para destruir as obras do diabo (I Jo 3:8). “Onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5:20, ARC). Afirmar que isto só vale para pecadores humanos contradiz a imparcialidade e a imutabilidade do caráter de Deus!
  d)   Disseminação das ideias de Lúcifer no Céu e contaminação de outros anjos. “Pela abundância do teu tráfico, encheram de violência o teu interior, e pecaste” (Ez 28:16, Tradução Brasileira). “Anjos... pecaram” (II Pe 2:4). “Com a cauda ele [o dragão Satanás, cf. Ap 12:9] arrastou do céu a terça parte [talvez um número não literal devido o contexto simbólico] das estrelas [ou seja, dos anjos de Deus, cf. Jd 13 e Ap 1:20]” (Ap 12:4, NTLH).
  e)  O Senhor Jesus consegue destruir as obras do diabo na vida de alguns dos anjos contaminados. Evidências bíblicas:
i)                           Apenas os anjos que “não ficaram dentro dos limites da autoridade concedida a eles” (Jd 6, NBV) e “pecaram” (II Pe 2:4, ARC) que Deus não perdoou! Fazendo uma comparação com os pecadores humanos: “Tornou Moisés a JAVÉ e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então, disse JAVÉ a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim” (Êx 32:31-33). Certamente JAVÉ agiu assim também para com os pecadores angélicos, para com aqueles que pecaram contra o Senhor Espírito Santo (cf. Mc 3:29).
ii)                         “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” (I Co 6:3). Ora, se os justos julgarão os próprios salvos e os perdidos, durante o milênio (I Co 6:2, Ap 20:4 e Mt 19:28), não é invenção dizer que os anjos a serem julgados pelos mesmos justos durante os mil anos, são os anjos salvos e os anjos perdidos! Afinal, os anjos que não precisaram da redenção de Jesus, necessitam do julgamento?!
iii)                       Paulo chama os anjos de “eleitos” (I Tm 5:21) ou “escolhidos” (TB). O mesmo ele faz com pecadores humanos que aceitaram o convite da graça e foram justificados por Jesus! “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8:33). A mesma palavra εκλεκτός aparece em Mt 22:14, “muitos são chamados, mas, poucos, escolhidos”. O sentido de muitos é todos os pecadores humanos, pois Jesus afirmou que veio salvar os perdidos (Lc 19:10); e Sua morte foi por “todos” (I Tm 2:6). Todos são muitas pessoas, obviamente, de modo que, os “escolhidos” são aqueles que foram chamados dentre todos e aceitaram o chamado! Aplique isto ao tráfico de informações mentirosas sobre o caráter de Jesus que Lúcifer espalhou no Céu, a consequente contaminação sobre uma quantidade de anjos não mencionada nas Escrituras, o trabalho de Jesus para destruir as obras do diabo na mente dos anjos, Seu êxito em alguns dos afetados e infectados, ou seja, Seu “chamado” a todos os anjos contaminados pelo veneno da serpente e a aceitação deste convite da graça por parte dos anjos “escolhidos”! Infelizmente, o autor do mal preferiu se tornar a serpente, em vez de aceitar o perdão divino.
  f) Pecado eterno por parte dos anjos rebeldes que não aceitaram o “chamado” de Deus e a eterna expulsão deles do Céu! “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás,” (Ap 12:7-9). “Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno [tártaro no grego], os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo” (II Pe 2:4, ARC).
   g)   Diálogo semiaberto entre os anjos não caídos e os caídos.
por (Hendrickson Rogers)

Jesus é tudo o que eles têm

A Igreja Perseguida é um exemplo de força, perseverança, dependência e fé em Cristo Jesus.

5 coisas para as quais você nunca deve olhar



1 – Não olhe para nada que a (o) impeça de obedecer a Deus. “E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno” (Mateus 18:9).


2 – Não olhe para coisas inúteis. “Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste” (Salmo 119:37).


3 – Não olhe para as atrações do mundo. “Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo” (I João 2:16).


4 – Não olhe para o lado escuro da vida. “Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas” (Lucas 11:34).


5 – Não desvie o olhar do caminho de Deus para você. “Olhe sempre para frente, mantenha o olhar fixo no que está diante de você” (Provérbios 4:25).


Textos bíblicos na Nova Versão Internacional
Via Amilton Menezes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Os Valdenses

* SÉRIE: " A REFORMA PROTESTANTE E A RESTAURAÇÃO DA VERDADE ", APRESENTA UMA VISÃO PANORÂMICA DO DECLINIO DO CRISTIANISMO PÓS-APOSTÓLICO E DE SUA RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DE SUCESSIVOS MOVIMENTOS REFORMADORES. O FERVOR E A DEDICAÇÃO DE JOÃO WYCLIFFE, JOHN HUSS, JERÔNIMO DE PRAGA, MARTINHO LUTERO, ULRICO ZUÍNGLIO, JOÃO CALVINO E MUITOS OUTROS DEVEM INSPIRAR E MOTIVAR A VIDA DOS CRISTÃOS MODERNOS. *


Oito Remédios de Deus- Saúde e Adoração!

Você sabia que a gelatina é feita de pele de suíno?



O Brasil produz anualmente cerca de 6 mil toneladas de gelatina a partir da pele do suíno. Mais do que um produto, a gelatina é um ingrediente muito utilizado pela indústria alimentícia em iogurtes, balas e produtos dietéticos.
A indústria farmacêutica utiliza a gelatina suína para a produção de cápsulas de remédios e de produtos cosméticos. “Além da própria gelatina, a pele suína é destinada para a produção de pururuca e emulsões para embutidos como mortadelas, salsichas, patês e lingüiças”, explica. “A história da gelatina remonta séculos, sendo produzida a partir de couro bovino e suíno”. Segundo Reimann, o principal destino da gelatina suína produzida pela empresa é para a confecção de cápsulas e de gomas tipo confeito.
A exploração do couro suíno pela indústria no Brasil ainda é muito baixa. Apenas 0,2% do total de animais abatidos tem a pele destinada para o curtimento. “Não existe um cuidado diferenciado nas granjas de suínos para a extração da pele no animal. Os cuidados da suinocultura moderna visam o suíno como um todo”, diz Rei-mann. “Além disso, existe um outro fator determinante para o uso da pele suína na industrialização de gelatina alimentícia que é o teor de gordura presente no couro do animal, cujo limite é de 10%”.


Da pele bruta para a gelatina, a matéria-prima passa por várias etapas de industrialização. “É uma série de operações unitárias que vão desde a hidrólise do colágeno, a purificação da matéria-prima, concentração e secagem”, comenta o presidente. Paulo Reimann explica que para a produção de gelatina suína, a pele do animal sofre um pré-tratamento ácido por três dias antes de ir para a etapa de extração, onde recebe água quente e passa por um processo de extração de múltiplos estágios.

Nota do Portal: Ao consumir gelatinas coloridas e açucaradas, não imaginamos sua origem e os processos químicos por onde a matéria prima é processada. Reflita sobre o consumo desses alimentos totalmente impróprios para o corpo humano. Uma ótima alternativa é consumir ágar-ágar, uma gelatina vegetal feita a partir de algas marinhas. É possível compra-la em pó em lojas de produtos naturais e japoneses.
Fonte: Comunidade Adventista

Informativo Mundial das Missões – 26/05/12

Informativo Mundial das Missões – 26/05/12


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Via Daniel Gonçalves

terça-feira, 22 de maio de 2012

Homens podem perdoar pecados?


Em que sentido Cristo concedeu autoridade aos discípulos para perdoarem pecados? (Jo 20:23)


Por Alberto R. Timm


Em João 20:21-23, Cristo concedeu, após Sua ressurreição, uma capacitação especial de poder do Espírito Santo aos Seus discípulos, capacitação esta que lhes permitiria tanto perdoar pecados quanto reter o perdão. Este texto, bem como os de Mateus 16:19 e 18:18 e 19, tem sido usado por muitos para justificar a busca do perdão divino através da confissão a sacerdotes e líderes religiosos. Mas as Escrituras, no seu consenso, não reduzem o perdão divino a esse tipo de prática eclesiástica.
A Bíblia ensina, em primeiro lugar, que Deus é quem perdoa os pecados (conforme Is 43:25; Jr 31:34; comparar com Mc 2:7 e Lc 5:21). Esse perdão deve ser buscado diretamente dEle por meio de Cristo (ver Jo 14:6, 13 e 14; 1Tm 2:5). Em Mateus 6:9-13, Cristo ensinou os discípulos a orarem diretamente ao “Pai” em busca de perdão para as suas “dívidas”. Em I João 2:1 e 2, é dito que podemos obter o perdão para os pecados se buscarmos o único “Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, que “é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
Somos admoestados também de que as faltas contra outras pessoas devem ser confessadas e restituídas, se necessário, diretamente a elas. Na oração do Senhor aparecem as seguintes palavras: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6:12). As implicações desta afirmação são enfatizadas por Cristo: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:14 e 15; Cl 3:13).
A alusão à autoridade para perdoar e recusar-se a perdoar pecados em João 20:23 é parte da versão da Grande Comissão evangélica encontrada nos versos 21-23, que, por sua vez, está diretamente relacionada com os demais textos que falam dessa mesma comissão (ver Mt 28:18-20; Mc 16:15-18; Lc 24:46-49; At 1:5-8). Sobre a passagem de João 20:19-23, o comentarista Raymond E. Brown vê um claro paralelo entre a simples ordem para batizar (Mt 28:19) e a previsão de como o batismo separaria as pessoas (Mc 16:16), bem como entre a simples proclamação do perdão (Lc 24:47) e a previsão das formas nas quais o poder do perdão separaria as pessoas (Jo 20:23).
Cristo concedeu à Igreja, como comunidade dos crentes, a obrigação de receber como membros dela a todos que demonstrarem, por sua conduta, a genuinidade do seu arrependimento. Deu também autoridade de afastar de sua comunhão a todos aqueles cuja conduta representasse uma clara negação da fé. Aceitando uns e rejeitando outros, apoiada nos critérios bíblicos, a Igreja exerce a autoridade de perdoar pecados e reter pecados. É, portanto, com base no princípio de que “pelos seus frutos os conhecereis” (ver Mt 7:15-23) que os discípulos de Cristo poderiam reconhecer os penitentes, como perdoados por Deus e, conseqüentemente, também por Sua igreja, e os impenitentes, como não havendo sido perdoados.


Fonte: Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2000. p. 21

Melanina em fóssil de “160 milhões de anos”



Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que pigmentos de melanina encontrados em restos de fósseis de cefalópodes de 160 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] são praticamente idênticos à melanina encontrada na versão moderna de uma espécie de lula gigante. O estudo foi publicado na versão online da revista científica PNAS, da Academia Americana de Ciências. Os cefalópodes são a classe de animais marinhos que envolvem lulas e polvos. A versão milenar foi encontrada há dois anos na Inglaterra e desde então está sendo estudada. Com as impressões do fóssil e de animais vivos de espécie semelhante, o estudo concluiu que o mecanismo de escape do pigmento, semelhante a uma tinta, entre esses animais marinhos não evoluiu desde o período jurássico e que a melanina pode ser preservada nos fósseis de uma série de organismos. [Mas é óbvio que os pesquisadores teriam que chegar a essa conclusão, do contrário, teriam que ignorar a evidência material. - MB]


Os pesquisadores compararam a composição química da melanina fóssil com a melanina de um animal da espécie Sepia officinalis, comum nos mares Mediterrâneo, do Norte e Báltico. “[...] descobrimos através de uma variedade de métodos de pesquisa que a melanina tem se mantido em uma condição que pode ser estudada em detalhes requintados”, disse John Simon, um dos autores do estudo e professor de química da Universidade da Vírginia, nos Estados Unidos.


Geralmente o tecido animal, composto principalmente de proteínas, se degrada rapidamente. Durante o curso de milhões de anos tudo o que é suscetível de ser encontrado a partir de um animal são restos do esqueleto ou uma impressão da forma do animal em torno de uma rocha. Os cientistas até podem aprender muito sobre um animal por seus ossos e impressões, mas sem matéria orgânica geralmente são deixados com muitas perguntas não respondidas, explica o estudo.


No entanto, a melanina se tornou uma exceção justamente por ser orgânica, pois se mostrou altamente resistente à degradação por longos períodos de tempo. “Com exceção de todos os pigmentos orgânicos em sistemas vivos, a melanina tem a maior chance de ser encontrada em um registro fóssil”, disse Simon.


(G1 Notícias)


Nota: Quando a evidência contradiz a teoria, em lugar de reformular a teoria, os evolucionistas ajustam a evidência à teoria. É praticamente impossível encontrar melanina num fóssil de supostos milhões de anos, mas, como foi encontrada, logo, é possível encontrar melanina num fóssil de supostos milhões de anos. É quase inconcebível imaginar que um organismo não tivesse sofrido grandes modificações evolutivas em supostos 160 milhões de anos, mas, como não sofreu e está igual aos seus “parentes” atuais, a evolução continua verdadeira e alguns seres vivos não se modificam, mesmo em supostos milhões de anos. Um paradigma assim “liso como muçum ensaboado” é fácil de ser mantido. Salva-se a teoria dos fatos, mesmo que seja necessário reinterpretar os fatos. Pelo visto, o fóssil não deve ser assim tão antigo, e pelo visto não deve mesmo ter havido macroevolução. É exatamente o que prevê o modelo criacionista, sem a necessidade de reinterpretar os fatos.[MB]

Existe base bíblica para o batismo de crianças por imersão?


Na Bíblia encontramos referências à circuncisão de crianças (Gênesis 17:12; Levítico 12:3; Lucas 2:21; confrontar com Gálatas 5:6; 6:15), à apresentação de crianças em tenra idade ao Senhor (Levítico 12:6-8; Lucas 2:22-24), bem como ao fato de Cristo haver abençoado algumas crianças durante o Seu ministério (Marcos 10:13-16); mas em nenhum lugar aparece, ao longo do texto Sagrado, qualquer alusão ao batismo de crianças. Foi somente após a Era Apostólica que tanto o batismo infantil quanto o batismo por aspersão acabaram sendo incorporados ao cristianismo.



Várias evidências bíblicas mostram que durante a Era Apostólica o batismo era ministrado por imersão. Por exemplo, se o Rito não fosse praticado dessa forma, que necessidade haveria de João Batista oficializa-lo onde havia ‘muitas águas’ (João 3:23)’


Como Jesus poderia ter saído ‘da água’ (Mateus 3:16; Marcos 1:10), após ser batizado, se Ele não houvesse entrado? E que razão haveria para Felipe entrar com o eunuco na água, a fim de batizá-lo (Atos 8:36-39)? Além disso, a própria expressão de Paulo ‘sepultados com Ele [Cristo] no batismo’ (Romanos 6:4) só tem significado se o batismo for por imersão.


Já a ministração do batismo apenas às pessoas que tenham condições de atender o significado desse rito baseia-se (1) no fato de Cristo ter dado o exemplo, batizando-se como adulto (Lucas 3:21-23); (2) na ordem de Cristo de que só deveriam ser batizados aqueles que previamente exercessem fé (Marcos 16:16); (3) no ensino apostólico de que, antes de ser batizada, a pessoa deve se arrepender e crer no Evangelho (Atos 2:38; 8:36,37; 16:30-33); e (4) no fato de não encontrarmos qualquer texto nas Escrituras que fale a respeito do batismo de crianças. Diante disso, somos levados à conclusão de que o batismo infantil por aspersão é uma prática baseada na tradição pós-apostólica, não sancionada pelas Escrituras Sagradas.


Fonte: Sinais dos Tempos, maio de 1999, p. 29 

Quem são os 144 mil de Apocalipse 14?



Por Alberto R. Timm


Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).


Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).


O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).    


Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.


Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29

Fiel Até a Morte

A fidelidade deve ser levada ao extremo? Será que nós devemos ser fiéis até a morte? E quando traímos a nós mesmos? No programa de hoje você vai ouvir sobre este tema com o Pr. Ivan Saraiva.

Novas ruínas arqueológicas lançam luz sobre Davi



A figura do rei Davi foi mito ou realidade? Essa é uma pergunta sobre a qual arqueólogos israelenses têm se debruçado há muitas décadas. E acabam de surgir novas pistas: três caixas talhadas em pedra. Com cerca de 20 centímetros, os artefatos eram utilizados para guardar objetos sagrados, acreditam os arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Direção Israelense de Antiguidades, que encontraram as peças nos arredores da cidade de Beit Shemesh, a cerca de 35 quilômetros de Jerusalém. Duas das caixas são rosadas e têm uma espécie de pórtico, cuja descrição aparece no Primeiro Livro dos Reis. E suas alturas são exatamente o dobro de suas larguras, como em prédios achados em Jerusalém, o que parece provar a conexão entre a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi.


Segundo o arqueólogo Yosef Garfinkel, um dos responsáveis pelo achado, as caixas permitirão interpretar algumas descrições que a Bíblia faz dos reinados de Davi e Salomão. Para o pesquisador, os últimos achados reforçam a corrente que vê na Bíblia, como em qualquer outro texto de sua natureza, um relato fidedigno do que poderiam ser alguns eventos históricos.


“A exatidão das descrições não nos deixa outra opção, e quem não acredita deverá também explicar como é possível semelhante similaridade”, declarou Garfinkel.


Mas quem seria Davi? Nome de origem hebraica, cujo significado é “querido” ou “amado”, Davi foi um dos reis de Israel e o responsável por fazer o maior livro bíblico: os Salmos. Sua figura é particularmente importante para as culturas cristã, judaica e islâmica. No islamismo, é visto como profeta e rei de uma nação; no judaísmo, é encarado como o maior dos reis entre os homens, e no cristianismo Davi é um dos ancestrais do pai adotivo de Jesus, o carpinteiro José.
(Hypescience)

Os maiores arrependimentos de pacientes terminais



A enfermeira australiana Bronnie Ware trabalhou por muitos anos com pacientes terminais que eram mandados para casa para morrer. Apesar da situação difícil, ela afirma que todos os seus pacientes cresceram muito quando tiveram de enfrentar sua própria mortalidade e Bronnie foi capaz de encontrar na trajetória desses casos lições que divide na internet, com sucesso, sobre os principais arrependimentos de seus pacientes. É difícil não refletir se teríamos ou não os mesmos arrependimentos.


- Eu queria ter tido coragem de viver a vida de maneira verdadeira para comigo mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim. 


Segundo Bronnie, esse é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, elas olham para trás e percebem os sonhos não realizados. “Muita gente não honrou nem a metade de seus sonhos e teve que morrer sabendo que isso aconteceu devido a escolhas que eles mesmos fizeram ou não fizeram”, relata Bronnie. 


- Eu queria não ter trabalhado tanto. 


Esse foi o arrependimento que Bronnie percebeu mais nos pacientes homens. De acordo com a enfermeira, eles se arrependiam de não ter aproveitado mais a infância dos filhos e a companhia da parceira. As mulheres também têm esse arrependimento, mas como a maior parte das pacientes era de uma geração em que as mulheres ainda não tinham o trabalho como principal em suas vidas, o arrependimento parece ser menor. “Todos os homens de quem eu cuidei se arrependiam de terem gasto tanto de suas vidas em uma existência voltada para o mercado de trabalho”, conta Bronnie. 


- Eu queria ter tido a coragem de exprimir meus sentimentos. 


Muitas pessoas reprimem seus sentimentos para evitar confronto ou mesmo porque foram educadas para fazê-lo. O resultado é que elas se contentam com uma existência que, segundo a enfermeira, é medíocre, porque impede que as pessoas aproveitem seu verdadeiro potencial. Para Bronnie, a honestidade eleva os relacionamentos a um novo patamar, mais saudável, ou vai acabar fazendo com que relacionamentos que não fazem bem para as pessoas acabem sendo eliminados da vida delas.


- Eu queria ter permanecido em contato com meus amigos. 


Bronnie presenciou muitas pessoas se queixarem do quanto se arrependiam de não ter dedicado mais tempo às suas amizades. “Muitas pessoas acabam tão envolvidas com suas próprias vidas que deixam amizades de ouro acabar”, relatou. Para Bronnie, na hora da morte as pessoas tentam, sim, deixar o plano financeiro em ordem, se possível, mas não é isso que mais conta, mas sim as pessoas que elas amam.


- Eu queria ter me permitido ser mais feliz.


Segundo Bronnie essa é muito comum. “Muitos não percebem até o fim que felicidade é uma escolha”, relata a enfermeira. As pessoas ficam presas em velhos padrões e hábitos e se acomodam no que é familiar e seguro. Segundo Bronnie, muita gente passa a vida fingindo que é feliz para os outros e para si mesmo por medo de mudar. “Quando você está no seu leito de morte o que os outros pensam de você nem passa pela sua mente”, conclui Bronnie. 


A dica final da enfermeira: “A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha com consciência, sabedoria e honestidade. Escolha a felicidade.”


(Diário Catarinense)


Nota: Disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). Não é curioso (e esperançoso) o fato de que, quando vivemos uma relação de intimidade com Jesus, todos esses arrependimentos acima podem ser eliminados e tornar o ser humano capaz de dizer como Paulo, pouco antes de sua morte: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:7). De fato, como diz Bronnie, a vida é uma escolha. Mas vida em abundância deriva apenas da escolha de andar com Jesus, o doador da vida, aquele que confere sentido à nossa existência.[MB]
Via Criacionismo

segunda-feira, 21 de maio de 2012

É pecado comer mal?



“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês” Romanos 12:1 “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” 1 Coríntios 6:19 e 20.
“Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado” 2 Coríntios 3:17.
Creio que a maioria de nós conhece esses textos bíblicos, mas talvez poucos já o relacionaram com aquilo que comem. Eu não estou certa do quanto os cristãos têm consciência da importância que tem o dominar o apetite, o renunciar o prazer da intemperança e da glutonaria.
Não, eu não me enganei. Eu disse prazer mesmo, porque se tem um pecado de que as pessoas realmente gostam e demoram a percebê-lo como pecado é a glutonaria e a intemperança, porque o comer em nossa cultura, que é um mix de diferentes culturas, é um fator social. E, se fossemos nos dedicar a estudar a antropologia da alimentação veríamos como a alimentação brasileira é voltada para o prazer de comer, sem considerar muito o valor nutritivo dos alimentos.
Entretanto, a Bíblia deixa bem claro esta relação quando Paulo afirma em Gálatas 5:21: “Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
O pecado do comer está ligado à idolatria. Se Deus te pede para deixar um hábito e você diz: “Posso deixar tudo, menos o leite”, por exemplo. Percebe que você está dizendo que por amor a Deus você deixa quase tudo, mas que há um outro deus em sua vida que você não pode renunciar, que há algo que você ama mais do que ama a Deus?
Abro um parênteses para falar sobre a alimentação das crianças.
Atualmente, resido no interior de São Paulo e aqui é muito claro como essa cultura do prazer no comer é forte, inclusive com as crianças. Uma pessoa, ao perceber que está comendo perto de uma criança, oferece a ela, pois acredita-se que não se deve deixá-la “passar vontade”. Alguns ainda acreditam ainda numa antiga crença popular, de que a criança que tem um desejo alimentar não satisfeito pode contrair (vermes) ou lombriga. Por conta disso, algumas pessoas ofereceram guloseimas duas vezes para os meus filhos no portão da minha casa enquanto eles brincavam no quintal.
Nessas ocasiões, aproveito para ensinar as crianças sobre o domínio próprio, a saúde, a importância de comer nos horários corretos. É uma forma de incluir a alimentação no processo educativo. Experimente fazer o mesmo. Diga não quando necessário. Prepare alimentos caseiros e nutritivos, que substituam as guloseimas, assim seus filhos terão prazer em comer o alimento saudável, com moderação. Não seja condescendente com a formação de péssimos hábitos alimentares na vida de seus filhos, afinal, eles levarão tais hábitos para a fase adulta.
Você que é avô, avó, tio, tia, e que costuma levar guloseimas para as crianças, muitas vezes contrariando a educação que os pais lhes dão, reflitam um pouco. As boas lembranças da infância não podem ser associadas somente a péssimos hábitos alimentares. Que consequências isso trará? Que preço cobrará? Que tal, ao invés de presenteá-los com um docinho, dedicar mais tempo com as crianças da família? Sente, deite e role se divertindo com eles, com recreações saudáveis. Tenho certeza de que eles jamais se esquecerão.
Essa história de que os avós foram feitos para estragar os netos não está de acordo a vontade de Deus. Mãe, assuma a maternidade, não a terceirize. A alimentação dos pequenos geralmente está sob a nossa responsabilidade. Então, estude a respeito, dedique-se a oferecer o melhor alimento a seus filhos. A alimentação está ligada ao desempenho intelectual, à espiritualidade, ao comportamento, à saúde física, emocional, moral e espiritual. Queremos que nossos filhos sejam bem-educados, inteligentes, cristãos e felizes. Mas, o que estamos fazendo para que isso aconteça? Pense nisso com carinho.
Pai, seja coerente, apoie sua esposa, veja oportunidades de educar ao invés de ficar com pena dos filhos por não comerem determinados alimentos. Não é fácil ser contra o que todos pensam, mas os filhos são de vocês. Peçam a Deus sabedoria para lidar com as diversas situações, as pressões e os palpites não solicitados.
Alguns textos de Ellen White para ajudar na compreensão deste assunto:
“Os homens e as mulheres não podem violar as leis naturais ao serem indulgentes para com o apetite depravado e paixões licenciosas, sem violarem a lei de Deus” Conselhos Sobre Saúde, p. 21.
“É pecado ser doente, pois toda a doença é resultado de transgressão. Muitos sofrem em consequência da transgressão de seus pais. Estes não podem ser censurados pelo pecado de seus pais; não obstante, é seu dever, indagar em que seus pais violaram as leis do seu ser, que trouxeram sobre seus descendentes tão infeliz herança; e naquilo em que os hábitos de seus pais foram errados, devem eles mudar de procedimento, e guiar-se por hábitos corretos, em melhor relação para com a saúde” Conselhos Sobre Saúde, p. 37.
“Toda violação de princípio no comer e beber perde as faculdades de percepção, tornando-lhes impossível apreciarem ou darem o justo valor às coisas eternas. [...] Temperança em todas as coisas é indispensável à saúde e ao desenvolvimento e crescimento de um bom caráter cristão” Conselhos Sobre Saúde, p. 38.
“Os que transgridem as leis de Deus, existentes em seu próprio organismo, não serão menos vagarosos em violar a lei proclamada no Sinai. Aqueles que, após haverem recebido a luz, se recusam a comer e beber guiados pelo princípio em lugar de serem controlados pelo apetite, não serão perseverantes com relação a serem governados por princípio em outras coisas.” A ventilação do assunto da reforma no comer e beber desenvolverá o caráter e conduzirá infalivelmente à luz aqueles que ‘fazem de seu ventre um deus’” Filipenses 3:19. Conselhos Sobre Saúde, p. 39.
“Muitos parecem pensar que têm o direito de tratar o seu próprio corpo como lhes apraz, mas se esquecem de que seu corpo não é sua propriedade. Seu Criador, que os formou, tem sobre eles reivindicações das quais não podem livrar-se justamente. Toda transgressão desnecessária das leis que Deus estabeleceu em nosso ser é virtualmente uma violação da lei de Deus, e é um pecado tão grande à vista dos Céus como quebrantar um dos Dez Mandamentos. A ignorância quanto a esse importante assunto é pecado; a luz está agora a brilhar sobre nós, e estamos sem escusas, caso lhe não demos acolhida e nos tornemos sábios com relação a estas coisas, as quais deve ser do nosso mais elevado interesse terreno entender” Health Reformer, agosto de 1866. Conselhos Sobre Saúde, p.40.
“Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer parte de sua alimentação. Devemos ter sempre isto em vista, e esforçar-nos por trabalhar firmemente nessa direção. Não posso pensar que estejamos em harmonia com a luz que Deus tem sido servido de nos dar, nessa prática de comer carne. Todos quantos se acham ligados à nossas instituições médicas, em especial, devem estar-se educando para viver de frutas, cereais e verduras. Se, nessas coisas, procedermos movidos por princípios, se como reformadores cristãos educamos nosso próprio gosto, e pomos nosso regime em harmonia com o plano de Deus, então podemos exercer influência sobre outros nessa questão, o que será agradável a Deus” Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 119.
“A principal finalidade do homem não é satisfazer o apetite. Há necessidades físicas a serem supridas; mas por isso é preciso que o homem seja dominado pelo apetite? Há de o povo que está buscando tornar-se santo, puro, refinado para que possa ser introduzido na sociedade dos anjos celestes, continuar a tirar a vida das criaturas de Deus, e fruir sua carne como uma iguaria? Segundo o Senhor me mostrou, esta ordem de coisas há de mudar-se, e o povo de Deus exercerá temperança em tudo” Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 48.
“Os que têm sido instruídos com relação aos efeitos prejudiciais do uso da alimentação cárnea, do chá e do café, bem como de comidas muito condimentadas, e que estão resolvidos a fazer com Deus um concerto com sacrifício, não hão de continuar a satisfazer o seu apetite com alimentos que sabem ser prejudiciais à saúde. Deus requer que o apetite seja dominado, e se pratique a renúncia no tocante às coisas que fazem mal. É esta uma obra que tem de ser feita antes que o povo de Deus possa ser apresentado diante dEle perfeito” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 380-381.
Você pode estar pensando: “Como devemos escolher o que comer?”. “Os que entendem as leis da saúde e são governados por princípios, fugirão dos extremos, tanto da condescendência como da restrição. Sua alimentação é escolhida, não meramente para agradar ao apetite, mas para fortalecimento do organismo. Procuram conservar todas as faculdades nas melhores condições para o mais elevado serviço a Deus e aos homens. O apetite acha-se sob o controle da razão e da consciência, e são recompensados com a saúde física e mental. Conquanto não imponhamos ofensivamente seus pontos de vista sobre os outros, seu exemplo é um testemunho em favor dos corretos princípios. Essas pessoas exercem vasta influência para o bem” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 198.
“Existe uma classe numerosa que rejeitará qualquer movimento de reforma, por muito razoável que seja, se porventura impõe restrições ao apetite. Eles consultam o paladar, em vez da razão e das leis da saúde. Desta classe, todos os que deixam o trilho batido do costume e defendem uma reforma sofrerão oposição, e serão considerados radicais, por mais coerente que seja o seu modo de proceder. Ninguém deve, porém, permitir que a oposição ou o ridículo o afastem da obra da reforma, ou o levem a considerá-la levianamente. Quem estiver possuído do espírito que atuava em Daniel, não será estreito nem presumido, mas será firme e decidido em defender o direito. Em todas as suas associações, quer com seus irmãos quer com outros, não se desviará do princípio, enquanto ao mesmo tempo não deixará de manifestar uma paciência nobre e cristã. ” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 195.
Para concluir, uma linda promessa para cada um de nós: “Se vocês obedecerem a essas ordenanças, as guardarem e as cumprirem, então o SENHOR, o seu Deus, manterá com vocês a aliança e a bondade que prometeu sob juramento aos seus antepassados. Ele os amará, os abençoará e fará com que vocês se multipliquem. Ele abençoará os seus filhos e os frutos da sua terra: o cereal, o vinho novo e o azeite, as crias das vacas e das ovelhas, na terra que aos seus antepassados jurou dar a vocês. Vocês serão mais abençoados do que qualquer outro povo! Nenhum dos seus homens ou mulheres será estéril, nem mesmo os animais do seu rebanho. O SENHOR os guardará de todas as doenças. Não infligirá a vocês as doenças terríveis que, como sabem, atingiram o Egito, mas as infligirá a todos os seus inimigos” Deuteronômio 7:12-15.
Parte 1 do artigo da Vanessa Rosa via Tudo para Vegetarianos

Buscando a Deus No Limite das Forças


“Quando, dentro em mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a Ti a minha oração...” (Jonas 2:7).

Quem nunca experimentou essa sensação de desfalecimento? Talvez no momento de uma prova dolorosa, ou da perda súbita de uma pessoa querida, tenhamos sentido algo como o que é descrito nos termos inspirados dessa oração de Jonas. Não temos mais força, nossa alma desfalece, mas nos lembramos do Senhor. E, de nossa própria fraqueza, sobe uma súplica ao trono da graça.

Será a escuridão, o poder das trevas, que parece envolver-nos com todos os seus efeitos mortais? O espírito, a alma e o corpo ficam abatidos, sem força para resistir.

Mas nos lembramos do Senhor, nossa oração atravessa as espessas nuvens e chega até Ele.

Vencerá a dúvida, a tentação, a perplexidade? Vencerão as inquietações e os temores? Nossa alma não tem mais recursos nem energia, suas capacidades ficam paralisadas. Mas nos lembramos do Senhor e os nossos suspiros sobem até Ele.

Ou será que o esgotamento em que a alma desfalece dentro de nós se deve à fadiga física, porque estamos realmente no limite de nossas forças? Mas nos lembramos de que o SENHOR disse que "faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças" (Is 40:29-31).

Aquilo que o Espírito de Deus descreve em termos tão realistas nesse trecho é a experiência de muitos filhos de Deus, que desejam, de todo o coração, glorificar a Deus e se esforçam por ter uma vida que lhe seja agradável. O Senhor permite que eles sofram essa prova, para lhes revelar o poder da oração.

Se sua alma desfalece, o Senhor não tem desfalecimentos. Ele reina na vida, em seu trono de glória, como poderoso vencedor do inimigo. É o Redentor do espírito, da alma e do corpo de Seus filhos.

Ele nos faz conhecer o poder da ressurreição e dizemos como Jonas, no fim da súplica: "O que eu prometi cumprirei totalmente. A salvação vem do SENHOR" (Jn 2:9, NVI).


- Extraído de H. E. Alexander, Orvalho da Manhã.

Evolução do Homem

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