terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Desenhos Bíblicos para Colorir - Moisés e as Dez Pragas

Tema: Moisés e as Dez Pragas

1- Objetivo: Ensinar às crianças a importância de obedecer a Deus.
2- Quebra-Gelo: Cite uma regra que você tem que obedecer na célula, na sua escola, ou em casa.
3- Versículo para Memorizar: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” Atos 5:29
4- Leitura da Bíblia: Êxodo caps 7 a 12
5-Mensagem: Moisés foi escolhido por Deus para tirar o povo de Israel do Egito. Deus deu a Moisés sinais de que ele não estava só. Moisés e Arão, seu irmão, foram falar com Faraó várias vezes, mas o coração de Faraó estava endurecido e ele não permitia que o povo de Deus saísse. Então, Deus enviou 10 pragas para aquela terra, afim de que o Faraó deixasse o povo ir embora. 
1ªpraga: água vira sangue – Arão levantou o bastão e bateu no rio, e a água virou sangue, os peixes morreram, e o rio cheirou tão mal, que os egípcios não podiam beber água dele. E em todo o Egito houve sangue.
 2ªpraga: rãs – Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram das águas e cobriram todo o país. 
3ªpraga: piolhos – Arão bateu na terra com o bastão, e todo o pó do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.
 4ªpraga: moscas – Assim fez Deus, o SENHOR, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro. 
5ªpraga: morte dos animais – o SENHOR castigou com uma doença terrível todos os animais dos egípcios, e todos morreram; porém não morreu nenhum dos animais dos israelitas. 6ªpraga: feridas – Então o SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão: Peguem punhados de cinza de um forno, e que Moisés jogue essa cinza para o ar. Ela se espalhará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e em todos os lugares a cinza produzirá tumores que se abrirão em feridas nas pessoas e nos animais.
 7ªpraga: chuva de pedra – Moisés levantou o bastão para o céu, e o SENHOR mandou trovões, chuva de pedra e raios sobre o país. Em todo o Egito a chuva de pedra acabou com tudo o que estava no campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as árvores.
 8ªpraga: gafanhotos – Eles se espalharam sobre todo o Egito e invadiram toda aquela região em quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram de tal maneira o chão, que este ficou preto. Devoraram toda a vegetação. Em todo o Egito não sobrou nada verde nas árvores e nas plantas.
 9ªpraga: trevas – Moisés levantou a mão para o céu, e durante três dias uma grande escuridão cobriu todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros, e naqueles dias ninguém saiu de casa. Porém em todas as casas dos israelitas havia claridade. Faraó não queria obedecer a Deus, e apesar de tantas pragas, ele não libertava o povo de Israel. Então Deus mandou seu povo fazer uma festa, a Páscoa, que seria uma preparação para a mais terrível de todas as pragas, a 
10ª praga: a morte dos primogênitos – À meia-noite, o SENHOR Deus matou os filhos mais velhos de todas as famílias do Egito, até o filho do faraó foi morto, que era o herdeiro do trono. Em todo o Egito havia gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. Nessa mesma noite o rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: Saiam daqui, vocês e todos os outros israelitas! Deixem o meu país. Vão adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram. Peguem as suas ovelhas e cabras e o seu gado e vão embora. E peçam a Deus que me abençoe. Os israelitas fizeram como Moisés havia ordenado e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. O SENHOR Deus fez com que os egípcios dessem de boa vontade aos israelitas tudo o que eles pediam. Assim o povo de Israel tomou as riquezas dos egípcios.
6-Aplicação: Faraó não acreditava em Deus, e não queria obedecê-lo, e pudemos ver qual foi o seu desfecho, a ira de Deus caiu sobre ele. Existe uma benção por trás da obediência, e o Senhor colocou pessoas nas nossas vidas como nossas autoridades, (pais, líderes, professores, etc.) e devemos honrá-los e respeitá-los para que a benção de Deus sempre esteja conosco.
7- Exercício de fixação: Nessa brincadeira, você pode usar as “pragas”. Colocar – com a ajuda das crianças – um gesto para cada praga. Elas têm que memorizar o gesto de cada praga. Você vai falando as pragas, ex: Praga nº 8 gafanhotos, Praga nº 2 Rãs, e as crianças vão fazendo os gestos, as que errarem o gesto, vão saindo do jogo.
8-Comunhão/ Encerramento

ESTUDO RETIRADO DO BLOG DA PASTORA MIRIAN GALLI DA IGREJA ÁGUA VIVA. MAUÁ. SÃO PAULO.   http://miriangalli.blogspot.com/

Todos os desenhos abaixo são de distribuição gratuita, foram encontrados na internet, caso alguém seja o proprietário de uma imagem e quiser remover nos comunique, para salvá-los clique nas imagens para ampliar e após direito e salvar imagem como...



































segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Adão foi criado imortal?

O homem foi criado por Deus para ser imortal; era um candidato à existência eterna, mas com a condição de que deveria ser obediente a Deus (imortalidade condicional).
Pelo fato de ter pecado, perdeu o direito à imortalidade, pois foi privado da presença do Criador e da árvore da vida (cf. Gênesis 3:22 e 23); Adão viveu apenas (em relação ao que poderia ter vivido!) 930 anos (Gen. 5:5).
O fato de o homem ser privado da presença contínua do Eterno e da árvore da vida, é uma prova de que nós não somos imortais; para que o fôssemos (ter um espírito imortal, segundo dizem alguns), teríamos ainda de comer da árvore da vida.
Graças a Deus que todos temos novamente a possibilidade de ter a vida eterna; eis o segredo: ‘Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’. (João 3:16).
‘De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia’. (João 6:40). ‘Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna’. (João 6:47).
‘Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim’. (João 14:6). ‘E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste’. (João 17:3).
‘a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade’ (Romanos 2:7). ‘a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor’. (Romanos 5:21).
O segredo da vida eterna é crer em Jesus e aceitá-lo como salvador; crer em Seu sacrifício realizado na cruz do calvário. Tal pessoa está com a imortalidade garantida e a receberá na volta de Jesus (I Coríntios 15:23 e 23) quando Ele voltar (cf. I Tessalonicenses 4:13-16) ‘nas nuvens do céu com poder e grande glória’ (Lucas 21:29).
Creia em Jesus e no que Ele fez por você na cruz; aceite Sua salvação hoje mesmo: ‘Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração…’ (Hebreus 3:15). ‘Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo’. (Apocalipse 3:20).
Jesus é o único caminho para a vida eterna; não há outro: ‘Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim’. (João 14:6 RA).

Como deve ser a participação da mulher no culto público e na liderança?

Alguns pontos característicos da vida cristã não são práticas rígidas, mas costumes que mudam com o tempo, dependendo da época, da cultura, e da região de um povo. Coisas como o comprimento de um vestido, ou de cabelo, o uso da barba, instrumentos musicais de adoração, posição da mulher na sociedade e na igreja, etc., têm mudado com o passar dos anos. Por isto é muito próprio o conselho de Ellen White: “Não deveríamos ser os primeiros a aderir a um costume, nem os últimos a abandona-lo”. O equilíbrio está em permanecer longe dos extremos.
Existem algumas pessoas que têm uma certa dificuldade em aceitar as mudanças trazidas pelo tempo. Há pessoas e movimentos religiosos que tem maior dificuldade em acompanhar tais mudanças. Contudo, sempre devemos buscar qual o melhor caminho a tomar, com muita oração, humildade e acima de tudo com a guia do Espírito Santo, sob a luz da Palavra de Deus.
Temos de entender em primeiro lugar, que todo princípio bíblico tem que ser estudado com base no contexto geral das Escrituras, respeitando a época, as circunstâncias e para quem foi escrito originalmente.
O mundo é constituído por diversas culturas, ideologias, religiões, valores e padrões de pensamento completamente diferentes. Isto significa que o relacionamento do cristão com o mundo não deve tomar as mesmas formas em toda a parte.
Um bom exemplo de tudo isso que estamos falando é a igreja de Corinto, nos tempos no Novo Testamento. A igreja em Corinto era imatura. Lutava com o problema de oferecer a Deus um culto adequado, correto. Eles estavam confusos sobre a posição da mulher no culto, sobre a ceia do Senhor, sobre os dons espirituais e o problema do dom de línguas (I Coríntios 11-14).
Paulo menciona certos costumes que nos parecem estranhos e esquisitos. Ele menciona o “uso do véu na cabeça”, “sinal de poderio sobre a cabeça”, “mulher orar com cabeça descoberta”, “rapar a cabeça”, “tosquiar a cabeça”, “proibir a mulher de falar”, “ósculo santo” e expressões conexas.
Vamos analisar mais detidamente dois conceitos daquela época: o uso do véu, e a proibição da mulher falar em público.
1º – O uso do véu era costume oriental, sinal de virgindade e prova de submissão da mulher ao marido. Era muito usado naquele tempo e ainda é usado hoje em várias partes do Oriente. Não há menção do costume entre os judeus.
Os Evangelhos não relatam incidente algum com mulheres, mesmo as mulheres que seguiam a Cristo, em que se mencionasse que alguma usasse o véu. Há referências em Gênesis 24:65; 38:14 e 19 das quais se deduz que naqueles tempos as mulheres de má fama o usavam (Gênesis 38:15). Note-se que até aí não existia a nação judaica.
Mais tarde o véu mudou de conceito e passou a significar poderio do esposo ou submissão da mulher. Mas esse costume não existia entre os judeus e jamais teve lugar no Oriente. Na igreja de Corinto havia o costume de se usar véu. Sem véu, as mulheres seriam olhadas com suspeita.
2º – Outro costume daqueles tempos: a mulher, tida como inferior ao homem, não tinha certos direitos, como o de falar em público. Hoje há oradoras, educadoras, juízas, etc…Em Corinto, naquele tempo e naqueles lugares isto seria um escândalo.
Note aqui, porém, que em Israel não havia esse problema. Afinal quem já não ouviu falar de Miriam (irmã de Moisés), de Débora (Juíza), de Hulda (profetiza) e outras mais que não só falaram em público como exerceram papel de liderança?
Portanto entendemos que o princípio por traz dessa prática é o respeito pela autoridade. Na cultura daquela época e lugar envolvia a sujeição das mulheres à liderança masculina.
Mas pensemos um pouco na igualdade entre o homem e a mulher diante de Deus. Pensemos também no chamado do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem dá os dons conforme lhe apraz para um fim útil. A Bíblia não fala que algum dom está restrito apenas aos homens e proibido às mulheres. Se Deus dá o dom de ensinar, de administrar, de pastorear (anciãs) e outros mais às mulheres quem somos nós para nos opormos à obra de Deus??
Por causa de cultura local, Paulo procurou evitar esse choque desnecessário com a cultura e costumes daquele lugar e proibiu as mulheres de falarem em público naquela ocasião particular.
Algo que deveria estar sempre vívido em nossa mente é o seguinte: Devemos estar o mais próximo possível da cultura daqueles a quem queremos alcançar para Cristo, desde que não estejamos ferindo os princípios da Palavra de Deus.
A verdadeira religião baseia-se em princípios, Os princípios são eternos, mas a aplicação destes princípios pode mudar com o passar dos anos e de lugar para lugar. Quando aceitamos que a aplicação dos princípios pode mudar podemos entender que Paulo estava certo em proibir as mulheres de falarem em público em Corinto, e a igreja dos nossos dias também está certa em permitir que as mulheres participem da liderança pública.
Concluímos pois que não há nada intrinsecamente mau em uma mulher participar do culto público. Não é uma questão de princípio mas de aplicação do princípio do respeito pela autoridade e pela cultura. Por que Paulo proibiu? Porque não seria aceito, nem benéfico, na cultura e nas condições da igreja de Corinto. Mudando as condições muda-se a aplicação do princípio.
Por exemplo, o princípio da reverência para com Deus é imutável, mas a maneira de expressá-lo pode variar. No Oriente se expressa tirando os sapatos para entrar na igreja. Já no Ocidente, não temos por costume tirar os sapatos para entrar na igreja, mas nem por isso estamos sendo irreverentes. São apenas formas diferentes de cumprir o Princípio.
Quando Jesus disse: “Não julgueis segundo a aparência e sim pela reta justiça” (João 7:22-24). Ele pretendia restaurar a glória e a grandeza original da Lei de Deus. O princípio revela a misericórdia de Deus no cumprimento do preceito.
Ao tentarmos professar uma religião calcada somente na letra da lei, ou seja, nos dogmas e preceitos, podemos cair no erro de julgar as pessoas, sermos intolerantes, observarmos o exterior, (cabelo, roupa, pintura, formas e mais formas), o que não é agradável a Deus. Os fariseus faziam isso o tempo todo e foram severamente advertidos por Cristo a mudarem.
A lei de Deus deve estar inscrita em nosso coração. Aí reside a diferença, porque seria o resultado da entrega do coração diariamente a Cristo, que produz os frutos do Espírito.
Professar uma religião de princípios, em nenhum momento significa a quebra ou a transgressão do preceito. É uma obediência que se desloca do formalismo religioso, para uma vida pura, reta e com uma liberdade e alegria que vem de dentro para fora.
A essência da religião cristã não está nas exterioridades, mas sim num eterno relacionamento com a pessoa de Jesus. A ênfase em aspectos exteriores, culturais e formais pode produzir dentro da igreja os chamados “sepulcros caiados” (Mateus 23). Por fora estão bem, mas por dentro está faltando a vital conexão com Cristo. Sem Ele nada poderemos realizar ou produzir (João 15).

Ao Vencedor … Não Mais a Morte

 

I – Introdução: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte.” Apocalipse 2:11. A esta animosa segunda promessa poderíamos acrescentar (Leia aqui a 1º Promessa) “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” Apoc. 2:10.
Estas palavras são grandemente confortantes para pessoas que sofreram e sofrem por causa do evangelho eterno em diferentes lugares e em diversas épocas. Como elas foram importantes para João, para os crentes deste período sombrio e para nós hoje que sofremos algum tipo de perseguição.
II – O que elas significaram para João.
A) No caso de João elas não poderiam ser mais alentadoras, pois ele ainda lamentava as tristes mortes de seus amigos de missão. É bem provável que ele soubera que Tiago tinha sido apedrejado por ordem do rei Herodes, no ano 44 d.c, e ainda que tinham-lhe batido com paus até a morte. Sobre André, que tinha sido crucificado na África, Marcos pisoteado e arrastado pela multidão, Mateus esfaqueado na Etiópia, Simão, o Zelote, martirizado pelo Imperador Trajano. Felipe, enforcado, Tomé, morto na Índia, Pedro: crucificado de cabeça para baixo. Lucas também enforcado. Paulo, decapitado, Estevão, apedrejado. Os poderes dos homens e do inferno torturam e mataram um após outro, com barbaridade e desprezo.
B) “De seu sofrimento muitas vezes se fazia a principal diversão nas festas públicas. Vastas multidões reuniam-se para observar o espetáculo e saudavam as aflições de sua agonia com riso e aplauso.” O grande Conflito, pág.40. Diante de tudo isso João recebe as inefáveis Palavras de Seu Cristo, “… O que vencer de modo algum sofrerá o dano da segunda morte”. Cristo está dizendo para João que eles não tinham morrido em vão, que seu sofrimento jamais se repetiria, que a primeira morte ninguém deve temer, pois para o cristão, ela significa apenas um abrir e fechar de olhos, e quando abrir ele estará face a face com o seu Mestre (I Tess. 4:16-18).

III – O que elas significaram para os cristãos primitivos.

A) Para os jovens cristãos primitivos que estavam sofrendo um dos períodos mais sangrentos da história da Igreja e para aqueles que um mar de sangue tinha invadido a praia de sua esperança, estas palavras soaram como motivação. Não importavam se seus corpos fossem cobertos de pele animais para depois serem jogados aos cães e leões, não importavam se prendessem seu corpo em cima de uma fogueira para depois atear fogo, não importava se seus filhos fossem estraçalhados pelas feras diante de seus olhos. A promessa de viver eternamente com o seu mestre e não mais passar pela morte, era impulso derradeiro para negarem a si mesmo, enfrentar com admirável coragem as dores das brutais mortes e ter em seus lábios um cântico de louvor na hora de seu martírio. Nenhum cristão era afogado ou queimado senão depois de ter passado pelas torturas mais atrozes.
B) Imagine como estas palavras, “O que vencer de modo algum sofrerá o dano da segunda morte”, soaram como sinfonia aos seus ouvidos. Eles que não só enfretaram as tragédias pessoais, mas também as coletivas. Pois, têm-se noticias de várias delas, numa vez, por exemplo, a Igreja de Nicomédia foi cercada pelos pagãos em plena noite de Natal, à hora do culto, eles amontoaram lenhas e palhas e tocaram fogo, matando aproximadamente 14.000 cristãos. Na Frigia, uma cidade inteira de oito para dez mil habitantes foi incendiada com seu governador, seus professores e seus habitantes que se tinham declarado cristãos. Escravos cristãos eram lançados ao mar com uma pedra no pescoço. Genocídios e carnificinas se reproduziram na Mauritânia, na Mesopotâmia, na Cicília, na Arábia, África e em Antioquia.
Tolices e monstruosidades foram cometidas com a finalidade de destruir os cristãos, mas, “eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.” Apoc. 12:11.
C) Uma das poucas histórias de martírio, detalhadamente registrada, deste período é a história de Policarpo.
Policarpo, foi um dos maiores e mais abnegados discípulos de João, principal pastor da Igreja de Esmirna. Ele foi amigo e mestre de Irineu. Chegou até mesmo a conhecer Inácio, ambos, pais da Igreja.
Nem sempre o significado do nome de uma pessoa reflete fidedignamente a vida dela, contudo no caso de Policarpo, que significa muitos frutos, a pessoa dele faz jus a seu nome, pois testemunhos da época apontam-no como homem consagrado e cheio do Espírito Santo (Gál. 5:22-26).
Policarpo combateu veementemente o docetismo (doutrina que afirma que Jesus não veio em carne, mas como espírito) e muitas outras heresias que tentaram solapar as doutrinas puras da Igreja.
Mas, por mais irônico que seja, é na sua morte que ele escreve o capítulo mais bonito de sua vida.
Policarpo foi levado à arena, lugar dos jogos olímpicos, um dos maiores teatros abertos da Ásia Menor, parte de cuja construção permanece de pé até hoje.
Foi lhe ordenado que se retratasse e que abandonasse a Cristo, dando sua lealdade ao imperador romano, como se fora Deus. Foi-lhe ordenado que jurasse pelo “gênio” de César, confessando assim a divindade do Imperador, e desta forma insultando a Cristo. A isto respondeu Policarpo: “Há oitenta e seis anos que O sirvo e nunca me fez mal algum. Como poderia blasfemar meu Rei e Salvador?”.
Foi-lhe ordenado que dissesse: “Fora com os ateus”, isto é, com os cristãos. A isto ele fez, mas fazendo um gesto largo com a mão, indicando a população hostil das arquibancadas, composta de pagãos e com os olhos voltados para o céu ele gritou: “Morte aos ateus”.
Insistindo o procônsul para que ele fizesse o juramento pela fortuna de César, replicou Policarpo: “Se esperas, em vão, que vá jurar pela fortuna de César, simulando ignorar quem sou, ouve o que te digo com franqueza: eu sou cristão! Se, por acaso, quiseres aprender a doutrina do Cristianismo, concede-mo o prazo de um dia e presta a atenção!”.
Quando foi ameaçado a ser lançado às feras, Policarpo respondeu: “Faze-as vir”, e continuou “impossível para nós uma conversão do melhor ao pior; o bom é passar dos males à justiça”.
Não convencido ainda da fidelidade de Policarpo, o procônsul insistiu: “Se não te convertes, se desprezas as feras, eu te farei consumir pelo fogo. Policarpo respondeu: “Ameaças com o fogo, que arde com um momento e logo se apaga. Não conheces o fogo do Juízo que há de vir e da justiça eterna onde serão queimados os inimigos de Deus. Mas, que esperas ainda? Dá a sentença que te apraz.
Não tendo com o que mais intimidar Policarpo, só restou àquele tribunal espúrio queimá-lo vivo.
Policarpo escolheu ser um mártir como tantos outros. E aí, na altura deste sermão você deve estar se perguntando, o que isto tem haver comigo, eu vivo no país livre, não existe nenhum tribunal de inquisição erguido, não existem tropas nas ruas perseguindo os cristãos, ou leis de restrição às religiões, nem muito menos decretos de mortes contra nenhum tipo de seita ou igreja.
No tempo de passageira liberdade que vivemos esta parece ser uma realidade distante de nós, difícil até mesmo de se imaginar passando por ela. Contudo, existem pelo menos duas razões para pararmos e refletimos sobre ela.
IV – O que a morte significa para nós?
A) Quando falamos de martírio vem em nossa mente logo a palavra morte, mas esta palavra inicialmente significava apenas “dar testemunho”, já no Novo Testamento a palavra “mártir” designa uma testemunha (Mat 18:16; Luc. 24:48; At. 1:08) que pode ou não, morrer pelo seu testemunho (At. 22:20; Apoc. 2:13; 17:06). A igreja primitiva reconhecia tanto mártires vivos quanto mortos, acrescentando assim uma segunda dimensão à definição de mártir, e aqui está uma das principais razões para refletimos sobre a história dos mártires, não existem somente mártires mortos, mas existem mártires vivos. Aí do seu lado pode estar sentado um jovem ou uma jovem que está resistindo uma provação ou perseguição. Que tem tido suas notas prejudicadas por se recusar a desonrar o dia do Senhor, porque não querer ceder os encantos da fama passageira. Que tem enfrentado com espírito cristão, pais, parentes ou amigos para vir a igreja, que tem ganhado menos, mas, tem sido honesto e respeitado. Que prefere estar fora de moda a quebrar os princípios da modéstia cristã, que tem perdido o namorado ou a namorada, mas, não tem perdido a honra, que tem perdido a admiração de seus professores, mas não tem perdido a fé, sim cada um deles tem sido UM MÁRTIR.
“Se alguém vem a Mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser Meu discípulo.” (Luc. 14:26).
B) Mervin Maxwell, no seu livro Uma Nova Era Segundo As Profecias do Apocalipse, apresenta brilhantemente, as características dos jovens mártires dos últimos dias.
I Capacidade para tomar decisões, para fazer o que é correto sob qualquer custo, para não amar a própria vida “mesmo em face da morte” (Apoc. 12:11).
II Força para resistir a feroz pressão, mesmo quando o mundo inteiro estiver seguindo a besta (Apoc.13:03).
III Habilidade para distinguir a verdade do erro, mesmo quando os enganos de anticristo forem tão persuasivos que chegarão quase a iludir os próprios escolhidos (S. Mat. 24:24).
IV Paciência e perseverança (Apoc. 14:12).
V Uma convicção quanto a valores que coloque o serviço e a vida eterna acima do direito de comprar e vender (Apoc. 13:17) e de fazer a própria vontade aqui e agora.
VI Experiência prática na adoração a Deus (Apoc. 14:6,7).
VII A habilidade de expressar fé em palavras pois o povo de Deus, incluindo evidentemente os jovens, deverá constituir os canais da verdade em relação a outros (Apoc. 22:17), e esse mesmo povo deverá triunfar sobre Satanás pela “palavra do testemunho” que der ao mundo (Apoc. 12:11).
A segunda razão nos é bastante óbvia, esta liberdade de culto e expressão, tempo de perseguição, angústia como nunca houve cairá sobre o povo de Deus, e se nós não começarmos ser fiéis nas pequenas coisas do presente como suportaremos as pressões das maiores quando elas chegarem. Deus que nos purificar com presente fogo das provações para não ter que enfrentarmos o terrível fogo do juízo.
V – Conclusão.
A) A morte é um inimigo derrotado, é um gigante que está lutando, porém, sem cabeça. A cabeça da morte já foi esmagada por Cristo na Cruz do Calvário.
B) Ser um jovem fiel e consagrado agora te dará suporte para o breve futuro. Se vencermos hoje, amanhã e depois de amanhã, ficaremos tão acostumados as vitórias que não teremos outra coisa a fazer do que vencer sempre. Deus não salvará ninguém que não esteja disposto a carregar a sua cruz, mas todo aquele que quiser ser um vencedor, tome a sua cruz e o siga, porque certamente Ele o colocará em seus braços e o peso não causará desconforto, é como nós cantamos: pode cair o mundo, estou em paz!

Como harmonizar a doutrina de que os mortos dormem com o evento ocorrido no monte da transfiguração?


Analisando o contexto dos fatos e entendendo “como” Moisés e Elias puderam estar presentes neste evento, podemos ver que a doutrina do sono da alma’ é verdadeira e que este episódio não contradiz o ensino bíblico.
Moisés e Elias foram enviados ali para animar a Jesus, pois este estava próximo o momento em que Ele iria morrer pelos pecadores.
Isto aconteceu não porque eles tivessem morrido e ido para o céu; aconteceu porque eles tinham ido para o céu, mas em vida. Vejamos: “Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.  Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará.  Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.  O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes”. (2 Reis 2:9-12).
Elias foi levado para o céu “vivo” e não após a morte. Enoque também não morreu para ir ao céu, mas foi “em vida”. A Bíblia diz que Deus “o tomou para si”. (Gênesis 5:24 e Hebreus 11:5).
O caso de Moisés foi diferente: “Deus o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura”. (Deuteronômio 34:6). “Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” (Judas, verso 9).
As Escrituras dizem que após a morte de Moisés, ninguém achou sua sepultura; no livro de Judas nos é esclarecido o porquê: Deus o ressuscitou para depois levá-lo ao céu.
Podemos concluir que se Enoque, Moisés e Elias foram para o céu “com o corpo” e Moisés teve de ser ressuscitado, nós também iremos para o céu com nosso corpo (transformado – I Coríntios 15:51-53; Filipenses 3:20-21) e teremos de ser ressuscitados (caso estejamos mortos quando Jesus voltar) para ir para o paraíso. A Bíblia é clara sobre isto.
Estes homens estão no céu como representantes da raça humana, aqueles que irão para o céu com Jesus. Este episódio de modo nenhum contradiz a doutrina do sono da alma; pelo contrário, a reforça anda mais, pois Enoque Moisés e Elias foram “vivos” para o céu, com o corpo (que em seguida foi transformado) e não em ‘espírito’.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Se a salvação é gratuita porque tantas regras nos são colocadas para alcançá-la?

 
A salvação é gratuita. NADA  do que o ser humano pode vir a fazer pode se constituir em um mérito para a salvação. A obediência NUNCA deve ser um caminho para a salvação, e sim uma conseqüência dela. Jesus não disse que devemos guardar os mandamentos PARA obter a salvação. Apenas disse que se o tivermos no coração, se o amarmos, iremos fazer a nossa parte em guardar os seus mandamentos.
Como Jesus bem colocou: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15). Com certeza a salvação é gratuita. Então porque as regras? Será que como seres humanos “somos totalmente incapazes de vencer o menor de nossos pecados?” Sim, se lutarmos apenas com a nossa força. Mas na verdade Deus não quer que vençamos em nossa força, mas na força dEle !! Ai reside a beleza do plano da redenção exposto na Bíblia: I João 1:9  diz que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
O desejo de Deus não é apenas nos conceder o perdão. O desejo de Deus é também nos conceder a vitória. Isaías 27:5 menciona que esta não é uma obra na força humana, mas é uma obra na força que vem do Senhor !! Quando Deus fala que ele quer nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça Deus está mencionando que Ele quer prover transformação para as nossas vidas, ou seja vitória.
Uma outra palavra para vitória é santificação. I Pedro 1:16 diz que devemos ser santos porque Deus é santo. Romanos 6:22 diz que “agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” Hebreus 12:14  aconselha seguir a paz com todos e “a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
Quando Deus nos convida para sermos santos, Ele está nos convidando para nos apoderarmos de Sua força a fim de sermos vitoriosos contra o mal. Vamos imaginar uma pessoa que fuma e não consegue abandonar o hábito do cigarro. Ela sabe que desperdiçou muito de sua saúde com este mau hábito. Sabe também que está transgredindo o sétimo mandamento da Lei de Deus que ordena não matar. (Quem fuma está matando a si próprio). Com alegria esta pessoa aceita a Jesus como salvador e sente a paz de ter os seus pecados passados perdoados. E agora ? Jesus exige que esta pessoa deixe de fumar para ser salva?  CLARO QUE NÃO !
E Jesus pode capacitá-lo a deixar do pecado do cigarro?
- O que você acha ????
Deveria a comunidade cristã onde esta pessoa aceitou a cristo como salvador incentivá-lo a aceitar a Jesus também como “Senhor” de sua vida ? “Senhor” do cigarro ajudando-a a libertar-se deste mau hábito ? Será que isto é esperar demais da salvação que Cristo tem a oferecer a raça humana? Sempre que dizemos que uma pessoa não tem condições de abandonar um mau hábito, estamos na verdade deixando de confiar no que Deus pode fazer. Estamos limitando a Deus por nossa falta de fé …
Deus não espera que atinjamos 100 % de perfeição neste mundo. Ele apenas pede que façamos a nossa parte em obedecer sua santa Lei. Não para conquistarmos a salvação, mas como fruto dela. Os cristãos que tem em alta consideração pela Lei de Deus, não estão com isso diminuindo o valor do sacrifício de Cristo na cruz. Estão na verdade exaltando este sacrifício e o poder que vem da cruz para transformar todo pecador.
Pense bem amigo ouvinte: será que Deus iria pedir algo a seus filhos que eles não pudessem alcançar ? Lembre-se de que “quando Deus chama, Ele capacita”. Se estamos no caminho da obediência, Deus saberá recompensar os esforços de cada humilde filho dele. Outro aspecto: a obediência EXALTA a Deus, não ao ser humano. Quando o pecado se originou neste mundo Satanás acusou a Deus de que Sua Lei era injusta, difícil demais, impossível de ser guardada !!!
Quando o povo de Deus se consagra para obedecer a Deus e Sua Lei está trazendo glória ao nome de Deus. Romanos 8:37 diz que “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”  Na terceira carta de João 1:4  encontramos essas lindas palavras: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.”
Pense um pouco sobre a importância da obediência, não PARA  a salvação, mas PARA  a glória do nome de Deus !

Entenda II Reis 2:9 e 10 que fala da porção dobrada do Espírito.


O profeta Elias estava a ponto de encerrar seu ministério, e deu a oportunidade a seu discípulo, Eliseu, de fazer qualquer pedido. Ele poderia ter pedido riqueza, posição, mas ao invés disso a Bíblia conta que Eliseu pediu porção dobrada “do teu espírito” II Reis 2:9.
O pedido de Eliseu está muito relacionado com seu desejo de servir a Deus de todo o coração. Ele  desejava ser ‘primogênito’, no sentido espiritual, recebendo assim a tarefa de continuar o ministério que havia sido iniciada pelo profeta Elias. Por isso pediu a porção dobrada do Espírito Santo. Elias, porém, respondeu:   “… Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (verso 10).
Para Elias isso não era algo tão simples, pois um profeta deve receber seu chamado de Deus (Jeremias 1:5; Amós 7:14-15). Por si mesmo ele não poderia dizer quem seria um profeta de Deus, ou quem não seria. Entretanto, inspirado por Deus Elias disse que se Eliseu pudesse presenciar sua ascensão ao céu, seu pedido seria aceito. É interessante notarmos que o pedido de Eliseu foi plenamente atendido, pois são relatados números significativos de milagres executados por ele em relação ao profeta Elias.

Você é a coisa mais linda de Deus!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O que significam essas ditas ‘aparições de Maria’ em janelas e vitrais?

O Apocalipse descreve alguns seres humanos que estão no céu mas não menciona Maria. Em diversos lugares a Bíblia apresenta que o único Mediador entre Deus e os homens é Jesus. ‘Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem’ (1 Timóteo 2:5) . ‘Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas’. (Hebreus 8:6). ‘Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados’. (Hebreus 9:15). ‘Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo’ (1 João 2:1). ‘Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles’. (Hebreus 7:25).
Entretanto mesmo assim algumas pessoas proclamam que Maria ascendeu ao Céu, onde ela estaria atuando como advogada ou nossa conciliadora para com Deus. Ensina-se ainda que como advogada e amiga dos pecadores ela é mais acessível do que o próprio Cristo, pois ela se coloca entre a miséria da pessoa e a misericórdia de Cristo. Sendo assim, de acordo com este ensinamento, a intercessão de Maria seria então o meio mais seguro de atingir a graciosa mão de Deus.
Essa é uma crença que não conta com o aval da Bíblia, nem dos apóstolos ou do próprio Cristo. Primeiramente porque “ninguém subiu ao céu, senão Aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem” (São João 3:14). Os salvos somente serão introduzidos no reino celestial (inclusive Maria) após a volta de Jesus em glória e majestade a Terra (S. Mateus 25:31 e 32), e isso ainda não ocorreu. Hebreus 4:14 a 16 declara que o nosso Mediador Celestial é Jesus Cristo. ‘Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna’. (Hebreus 4:14-16).
A Bíblia não chama Maria de “Mãe de Deus”, nem diz que ela concede graça aos homens. Ela se considerava uma pecadora que precisava de um Salvador, assim como todos nós. Quando orou, ela disse: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador” (Lucas 1:46,47).
Maria foi uma mulher digna e um exemplo de mãe virtuosa. O modo como criou seu filho Jesus atesta de seu amor, dedicação, carinho e sabedoria. Lemos em Lucas 2:52 – “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”.
Entretanto apesar de sua obra grandiosa e do seu maravilhoso caráter, Maria não pode ser objeto de veneração nem tem qualquer poder intercessório. O que podemos e devemos fazer com cristãos é conhecer e imitar essa mulher extraordinária que foi escolhida para ser a mãe de Jesus.
Maria dorme o sono da morte, na sepultura. Como qualquer um que já morreu, ela não pode ‘aparecer’ aos vivos. Infelizmente o diabo tem usado esse ‘truque’ de se fazer passar por pessoas que já morreram para enganar os seres humanos. Fez isso muitas vezes no passado, inclusive imitando o falecido profeta Samuel (I Samuel 28). Toda essa polêmica criada em torno do assunto das supostas ‘aparições’ serve apenas para iludir aqueles que não estudam a palavra de Deus diligentemente. E, é claro, espalhar o erro na tentativa de suplantar a verdade cristalina da mortalidade da alma.
Que esses sinais sirvam de advertência para permanecermos firmes pois o diabo, nesse tempo do fim, fará proezas para enganar, se possível, os próprios eleitos.

Você teria coragem de fazer esta oração?


Senhor, estou cansado de brincar nesse jogo que eu chamo de igreja – de pretender crer enquanto estou sendo consumido pela dúvida. Estou exausto de palavras devotas, textos comprovadores, debates teológicos triviais, e forma de piedade sem poder. Eu quero a coisa real. Eu te quero, Senhor. Eu ouso fazer o mesmo pedido que Moisés fez – que mostrasses a ele a Tua glória. Eu quero ver-Te pelo que Tu realmente és. Por que deveria eu contentar-me com sombras quando Tu prometeste compartilhar comigo o Teu próprio Ser?


Muito obrigado porque me chamaste à oração. Confesso que não sei como orar, como realmente tocar o Teu coração e entrar na alegria da Tua comunhão, mas é isso que eu quero. Como chamaste Pedro naquela noite no lago, chama-me para vir a Ti, e eu hei de vir. Ensina-me tão somente a fixar os meus olhos em Ti enquanto eu dou os meus vacilantes e trêmulos primeiros passos.


Preciso me segurar em Ti, Senhor. E se eu devo viver, ou ter a esperança de conhecer, a vida abundante que Tu vieste para compartilhar comigo, Tu tens que me segurar. Aqui estou. Eu venho a Ti com todas as minhas incertezas e temores, mas eu venho. E enquanto eu venho, Senhor, faz de minha vida um milagre do Teu amor e da Tua graça. Amém.


(Por Randy Maxwell)

O “bode emissário” de Levítico 16 é um símbolo de Cristo ou de Satanás?


Por Alberto R. Timm


Uma análise detida de Levítico 16, à luz da tradição judaica, revela que o “bode emissário” (hebraico Azazel) é um símbolo de Satanás (e não de Cristo). Essa identificação é sugerida por Levítico 16:8, onde o bode “para Azazel” é mencionado em oposição ao bode “para o Senhor” (Bíblia de Jerusalém), e confirmada pela literatura pseudoepígrafa, onde Azazel é consistentemente descrito como um ser demoníaco e líder das forças do mal (I Enoque 8:1; 9:6; 10:4-8; 13:1; 54:5 e 6; 55:4; 69:2; apocalipse de Abraão 13:6-14; 14:4-6; 20:5-7; 22:5; 23:11; 29:6 e 7; 31:5). Mesmo não aceitando essa literatura como inspirada, é interessante notarmos que I Enoque 54:4-6 fala sobre o futuro aprisionamento dos “exércitos de Azazel”, para serem lançados na fornalha de fogo do “grande dia do juízo”, em termos muito semelhantes ao relato do aprisionamento e castigo final de “Satanás” mencionado em Apocalipse 20. Não é sem motivo que, de acordo com A. E. Cundall, “a maioria dos eruditos aceita que Azazel é o líder dos espíritos maus do deserto” (The Zondevon Pictorial Encyclopedia of the Bible, vol. 1, p. 426).


Embora, em sentido amplo, o próprio dia em que era realizada a purificação anual do santuário fosse chamado de “Dia da Expiação” (Lv 23:27 e 28) e o “bode emissário” ser considerado como parte do abarcante processo expiatório (Lv 16:10), não podemos atribuir a esse bode prerrogativas salvíficas e nem considerá-lo uma espécie de co-redentor com o outro bode. Levítico 16 é claro em afirmar (1) que uma expiação prévia por Arão “e pela sua casa” era efetuada pelo sacrifício de um “novilho” e pela aspersão do seu sangue (versos 11-14); (2) que a “expiação pelo santuário” era realizada pelo sacrifício do “bode da oferta pelo pecado” e pela aspersão do seu sangue (versos 15-19); (3) que o cerimonial envolvendo o bode emissário só iniciava após o término da “expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar” (versos 20-22); e (4) que outra “expiação” específica pelo sumo sacerdote “e pelo povo” ocorria através do oferecimento de holocaustos, após o bode emissário ser libertado vivo no deserto (versos 23-25). Uma vez que a expiação pelo pecado só ocorria através do “derramamento de sangue” (Hb 9:22; Lv 17:11), e que o bode emissário não era sacrificado (Lv 16:21 e 22), cremos que a função desse bode era simbolicamente punitiva e não redentiva.


Por outro lado, pretender que o “bode emissário” é um símbolo de Cristo significa desconhecer as funções distintas dos dois bodes mencionados em Levítico 16, bem como atribuir características nitidamente demoníacas a Cristo. Não podemos jamais esquecer de que Cristo é descrito nas Escrituras como havendo sido feito “pecado” apenas pelos seres humanos (I Co 5:21), mas nunca por Satanás ou por qualquer dos demais anjos caídos (Jo 14:30; Jd 6).


Fonte: Sinais dos Tempos, outubro de 1998, p. 29.

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