sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dez maneiras para Falar de Cristo com seus Filhos

 Muitos pais acham difícil falar com seus filhos sobre Deus e assuntos espirituais. Entretanto Deus deu aos pais a responsabilidade de motivar e promover o desenvolvimento espiritual de seus filhos. Deuteronômio 6:6 – 7 diz “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” Deus nos deu uma grande responsabilidade e uma tremenda oportunidade de ajudar nossos filhos a desenvolverem uma fé forte.
Aqui vão algumas sugestões práticas de como fazer isso:
1) Seja você mesmo. Você não precisa de um diploma de Seminário para falar de Deus para os seus filhos. Você não precisa dominar a Bíblia em grego ou hebraico para falar de espiritualidade. Na verdade se você começar a fazer isso, seus filhos vão achar muito estranho. Então seja você mesmo! Compartilhe com eles o que você entende de Deus e porque Deus é importante para você.
2) Não deixe as suas conversas sobre espiritualidade apenas para os sábados! Não caia na armadilha de limitar sua fé à certos dias ou momentos. Deixe que seus filhos saibam que a espiritualidade é importante em todos os momentos da sua vida. É exatamente isso que Deuteronômio diz: falar de Deus quando você está sentado em casa, quando você está no carro, quando você vai se deitar e quando você se levanta! Espiritualidade deve ser parte das conversas diárias em nossos lares.
3) Deixe que seus filhos vejam como você conduz sua vida espiritual. Você tem um tempo devocional (leitura da Bíblia e oração) com Deus? Seus filhos sabem disso? Você já pensou em deixar que seus filhos vejam você em suas práticas espirituais. Não se esqueça de que suas ações ensinam aos seus filhos mais sobre a sua fé do que as suas palavras.
4) Procure oportunidades naturais para falar de assuntos espirituais. Isso exige que você fique constantemente atento às oportunidades que aparecem ao longo da vida para essas conversas. Há situações que quase pedem uma conversa à luz da nossa fé e do nosso compromisso cristãos. Muitas oportunidades vão aparecer na sua vida diária. Por exemplo, como é que você reage quando leva uma “cortada” no trânsito. Sua reação pode dar chance para uma boa conversa sobre vingança e perdão.
5) Assuma uma postura de alguém que está aprendendo junto com eles e abandone a postura de professor-aluno. Mostrar a eles que você também está aprendendo, tira a pressão de manter a posição de quem sabe tudo (nessa idade seus filhos já entenderam que você não sabe tudo mesmo). Haverá perguntas que você não conseguirá responder, mas tudo bem dizer “eu não sei, mas vamos tentar achar a resposta juntos.”
6) Utilize a mídia para iniciar conversas sobre Deus e a vida cristã. Embora hoje a mídia traga muita influência e valores negativos, você pode se utilizar dela para mostrar como os valores cristãos vão na contra-mão de tudo o que é dito.
7) Faça um planejamento para oração e devocional de família. Você pode utilizar um material devocional para famílias. Depois faça um planejamento (diário, semanal ou nas horas das refeições). Tenha disciplina para que seus filhos entendam que esse é um hábito da família.
8- Divirta-se com seus filhos! Infelizmente muitos de nossos filhos associam igreja ou espiritualidade com algo chato e sem graça. Você precisa mostrar aos seus filhos que a vida cristã é uma vida de amor, paz e alegria. Crie momentos de diversão com seus filhos. Deixe que eles vejam que a vida cristã pode ser divertida.
9) Envolva-se num ministério com sua família. O chamado cristão é um chamado para servir. Você pode demonstrar a sua fé em Cristo através da sua disposição em servir. A família que se envolve no serviço em um ministério experimenta um maior crescimento espiritual e comunhão.
10) Discipule e equipe seus filhos. Ensine aos seus filhos sobre Deus e sobre como é a vida cristã de forma ativa. Por que você não faz um estudo bíblico semanal com seu filho ou sua filha? Peça material de estudo bíblico para o pastor ou para os líderes de seus filhos. Outra idéia é ler um livro juntos e depois ter uma discussão semanal sobre o que vocês leram.
Fonte : Novo Tempo

Por que o homem começou a comer carne e quais foram as consequências?


O regime indicado ao homem no princípio, não compreendia alimento animal. Não foi senão depois do dilúvio, quando tudo quanto era verde na Terra havia sido destruído, que o homem recebeu permissão para comer carne.
Escolhendo a comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime; na escolha feita para Israel, ensinou Ele a mesma lição. Tirou os israelitas do Egito, e empreendeu educá-los, a fim de serem um povo para Sua possessão própria. Desejava, por intermédio deles, abençoar e ensinar o mundo inteiro. Proveu-lhes o alimento mais adaptado ao Seu desígnio; não carne, mas o maná, “o pão do Céu”. João 6:31. Foi unicamente devido a seu descontentamento e murmuração em torno das panelas de carne do Egito, que lhes foi concedido alimento cárneo, e isto apenas por pouco tempo. Seu uso trouxe doença e morte a milhares. Todavia a restrição a um regime sem carne não foi nunca aceita de coração. Continuou a ser causa de descontentamento e murmuração, franca ou secreta, e não ficou permanente.
Os filhos de Israel queriam carne, e disseram, como dizem muitos hoje em dia: Sem carne, morreremos. Deus deu carne ao rebelde Israel, mas com ela estava Sua maldição. Milhares deles morreram enquanto a carne que haviam desejado estava entre seus dentes. Temos o exemplo do antigo Israel, e a advertência de não fazermos como eles fizeram. Sua história de incredulidade e rebelião está registrada como especial advertência para que não sigamos o exemplo deles em murmurar das reivindicações de Deus. Como podemos prosseguir em nossa direção assim indiferentemente, escolhendo nossa própria orientação, seguindo a luz de nossos próprios olhos, e afastando-nos mais e mais de Deus, como os hebreus outrora? Deus não pode fazer grandes coisas por Seu povo devido a sua dureza de coração e pecaminosa incredulidade.
Verduras, frutas e cereais, devem constituir nosso regime. Nem um grama de carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem.
Não é tempo de que todos visem dispensar a carne na alimentação? Como podem aqueles que estão buscando tornar-se puros, refinados e santos a fim de poderem fruir a companhia dos anjos celestes, continuar a usar como alimento qualquer coisa que exerça tão nocivo efeito na alma e no corpo? Como podem eles tirar a vida às criaturas de Deus a fim de consumirem a carne como uma iguaria? Volvam eles antes à saudável e deliciosa comida dada ao homem no princípio, e a praticarem eles próprios e ensinarem a seus filhos, a misericórdia para com as mudas criaturas que Deus fez e colocou sob nosso domínio.
Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer parte de sua alimentação. Devemos ter sempre isto em vista, e esforçar-nos por trabalhar firmemente nessa direção. Não posso pensar que estejamos em harmonia com a luz que Deus tem sido servido de nos dar, nessa prática de comer carne.
Maiores reformas devem-se ver entre o povo que professa aguardar o breve aparecimento de Cristo. A reforma de saúde deve efetuar entre nosso povo uma obra que ainda não se fez. Há pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer carne, que ainda comem carne de animais, pondo assim em risco a saúde física, mental e espiritual. Muitos que são agora só meio convertidos quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele.
O uso comum de carne de animais mortos tem tido influência deteriorante sobre a moral, bem como na constituição física. A má saúde, em uma variedade de formas, caso fosse rastreada até à causa, mostraria o seguro resultado da alimentação cárnea.
Os que usam carne menosprezam todas as advertências que Deus tem dado relativamente a esta questão. Não possuem nenhuma prova de estar andando em caminhos seguros. Não têm a mínima desculpa quanto a comer a carne de animais mortos. A maldição de Deus repousa sobre a criação animal. Muitas vezes, ao ser comida, a carne deteriora-se no estômago, e cria doença. Câncer, tumores e doenças do pulmão são em grande escala produzidos por comer carne.
A carne nunca foi o alimento melhor; seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez.
Fonte: Conselho sobre Regime Alimentar, 374 – 384

O dízimo deve ser dado em dinheiro ou em alimentos?

2 Descobrindo a Porta Dourada Rodrigo Silva

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Jesus, o “unigênito Filho de Deus” – Gerado ou Eterno?


A palavra “unigénito” (monogenês), quando aplicada a Cristo, destaca Sua singularidade – Ele é o único através do qual podemos obter vida eterna.


As Escrituras falam de Jesus como sendo eterno (Jo 1:1; Hb 1:8,10-12, etc). No entanto, deparamo-nos com passagens onde Jesus é chamado de “unigênito” (por exemplo, Jo 3:16), palavra que vem do latim ”unigenitus” cujo significado é “único gerado por seus pais, filho único”.1 Mas, se Jesus é eterno, como pode ter sido “gerado”?


As línguas bíblicas são de muito auxílio para uma boa interpretação dos textos bíblicos. Nesse sentido, um estudo do significado da palavra grega monogenês nos ajuda a compreender melhor a Pessoa do Filho em Sua relação com o Pai e a humanidade.


A palavra grega monogenês é composta de duas outras: monos, que significa “único” “só” “sozinho” “sem igual”2 e genos, cujo significado é “espécie” “gênero” “classe”3 Sua melhor tradução seria, então, “único” “único de sua espécie” “único de seu gênero”4.


A palavra monogenês tem sua correspondente na palavra hebraica yachíd , cuja tradução é “único” “precioso” como era o caso de Isaque (Gn22:2,12,16). Ele era “único”, no sentido de ser o único filho da promessa, e não no sentido de ser o único filho gerado por Abraão.5 Talvez a melhor tradução da palavra [monogenês] seja ”único” no sentido de “sem igual”.6


“Monogenês, único! é achado como título cristológico somente em João. Monogenês se emprega para destacar Jesus de modo sem igual, acima de todos os seres terrestres e celestiais.”7 Jerônimo empregou “unigenitus” na Vulgata, para combater a alegação ariana de que Jesus teria sido feito pelo Pai. Ao dizer que Jesus era “unigenitus” (“único gerado”), queria dizer que o Filho procede do Pai e que tem a mesma natureza divina do Pai, mas não foi feito 8, como é o caso das demais criaturas. “Jesus como monogenês é Aquele que pode dizer ‘Eu e o Pai somos um’” (Jo 10:30).9


Monogenês – [...] se traduz corretamente como “único” “único de seu gênero” [...] Monogenês se refere à posição (único em seu gênero). [...] Assim também com respeito aos cinco textos de João que se referem a Cristo, a tradução deveria ser uma das seguintes: “único” “precioso” “exclusivo” “incomparável” “o único de sua classe”; porém não “unigénito” que se originou com os primeiros pais da Igreja Católica e entrou nas primeiras traduções da Bíblia devido à influência da Vulgata Latina, texto oficial da Bíblia para a Igreja Católica. Refletindo com exatidão o grego, vários manuscritos redigidos em latim antigo, anteriores à Vulgata, dizem ”único” e não “unigénito”10


O vocábulo monogenês aparece nove vezes em o Novo Testamento11, três vezes no Evangelho de Lucas, cinco no Evangelho de João e uma vez no livro de Hebreus.


No Pvangelho de Lucas, monogenês não tem conotação teológica ou cristológica, mas se refere a filhos únicos de seus pais: o filho único de uma viúva de Naim (Lc 7:12), a filha única de Jairo (8:42), e o filho único de certo homem que rogou a Jesus que expulsasse o demônio de seu filho (9:38).


Já em Hebreus (11:17) o vocábulo monogenês é empregado para se referir a Isaque – filho único de Abraão e Sara (pois esse patriarca tinha outros filhos: Ismael, de sua escrava Hagar, cf. Gn 16:15; mais seis filhos, de sua esposa Quetura, cf. Gn 25:1, 2; além de outros filhos, de várias concubinas, cf. Gn 25:6). Pode-se também aplicar o termo monogenês a Isaque no sentido de que ele era o único filho da promessa.12


João é o único que aplica o termo monogenês como título cristológico, e o faz em todas as cinco vezes onde 0 termo aparece em seus escritos (4 vezes em seu Pvangelho e 1 vez em 1 Jo 4:9). João faz uso desse vocábulo para enfatizar a natureza ímpar, sem igual, de Jesus Cristo. Analisemos, mais detidamente, as passagens joaninas onde ele emprega o vocábulo monogenês:


João 1:14: “E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigénito do Pai.” Nesse texto, aparecem dois títulos dados ao Filho: Ele é o Verbo [lógos] ou a Palavra divina, o Criador, Aquele que ”estava com Deus” quando tudo foi criado, e “era Deus” (Jo 1:1-3). Além de Criador, Ele é também o Filho único de Deus, único de Sua espécie, pois é Deus pleno e homem pleno. Ele é o homem lesus Cristo, mas também é “Emanuel” – “Deus conosco” (Mt 1:23). “Quando João fala do Filho de Deus, ele tem primeiramente a idéia de que o homem Jesus Cristo não é exclusivamente homem, mas também o exaltado e pré-existente Senhor.”13 Assim, tendo em vista a argumentação no início deste artigo quanto ao significado de monogenês, poderia se traduzir esse termo como ”único”: “E vimos a Sua glória, glória como do [Filho] único do Pai.”


João 1:18: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem O revelou.” A expressão “Deus unigênito” (seria mais bem traduzida para “Deus único”) aparece em alguns manuscritos.14 Outros, no entanto, em vez de ”Deus único” trazem “o Filho único”15 Aqueles manuscritos que trazem ”Deus único” contribuem com uma afirmação adicional quanto à divindade do Verbo.16 Os que apresentam a expressão “o Filho único” destacam o relacionamento de Jesus com o Pai. ”Como Filho único Jesus está em íntima comunhão com Deus. Não há outro com o qual Deus possa ter semelhante relacionamento. Ele compartilha cada coisa com Seu Filho. Por essa razão, Jesus pode revelar Deus, não por ouvir dizer, mas por causa de Sua incomparável proximidade de relacionamento com Ele [o Pai] .”17


João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Essa passagem pode ser considerada o resumo do Evangelho, e até da Bíblia. Como vimos, “unigênito” deveria ter sido traduzido por ”único” O emprego de monogenês, neste verso, segue a idéia joanina de enfatizar a forma particular de comunhão que o Filho tem com o Pai, como nenhum outro ser o tem. Cristo não é Filho de Deus por Seu nascimento natural (Encarnação), pois Seu relacionamento com o Pai antecede a esse acontecimento. Tal relacionamento é eterno. Assim, o fato de Deus dar Seu único Filho realça a profundidade de Seu amor pela humanidade.18 Ele deu o que de mais precioso poderia ser dado.


João 3:18: “Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus.” Mais uma passagem de João, onde ele enfatiza a natureza ímpar de Jesus como o Filho de Deus.19 Só pode haver salvação se houver a aceitação do Filho único de Deus, “o qual, devido à Sua natureza sem par, é o único salvador dos homens.”20 Essa passagem de João ecoa as palavras de Pedro: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).


1 João 4:9: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o Seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dEle.” Mais uma vez o vocábulo monogenês é empregado por João para destacar a natureza sem igual de Jesus Cristo, sem qualquer ênfase na idéia de geração. “Ele é o único Salvador e Mediador. O Filho de Deus é declarado unigênito, ‘termo que fala sobre ’relacionamento’ e não sobre origem.. Tal relacionamento é eterno.”21


Em conclusão ao estudo da palavra monogenês no Novo Testamento, pode-se ver que, nas passagens referentes a Cristo, ela é empregada pelo apóstolo João para destacar Sua singularidade, Jesus é o Único que é Deus pleno e homem pleno, o Único através do qual podemos obter vida eterna, o Único que tem poder absoluto sobre a morte, pois a venceu, ao ressurgir dos mortos pela vida que havia em Si mesmo (Jo 10:17 e 18; 11:25).


Referências:


1. Novo Dicionário Aurélio da Língua Poituguesa, p. 2020.
2. BARTELS, K. H, in: COENEN, L. & BROWN, C. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Vida Nova, 2000, p. 2564.
3. NICHOL, F. D, ed. Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia, v. 5. Boise: Publicaciones lnteramerianas, 1987, p. 880.
4. Angel Manuel Rodriguez chama a atenção para o fato de genos estar relacionado ao verbo ginomai (nascer, ser feito, tornar-se), e assim o vocábulo monogenès poderia também significar “único gerado”. Contudo, afirma ainda Rodriguez, que “há evidência lingüística indicando que no tempo do Novo testamento a idéia de derivação ou nascimento estava separada do substantivo verbal genos”. Assim, seria melhor não dar demasiada ênfase na etimologia de monogenês, mas na maneira como os autores o empregam. (R0DRÍGUEZ, M. A. “Christ as Monogenês: Proper Translation and Theological Significance”, Reflections – A BRI Newsletter, January, 2007, p. 6).
5. WRIGHT, J, in: COENEN, L. & BROWN, Dicionário lntemacional de Teologia do Movo Testamento, v. 2, op. cit, p. 565.
6. Ibid.
7. BARTELS, K, in: Ibid, p. 25 65.
8. Quisesse um escritor bíblico dizer que Jesus foi “gerado” no sentido de”ter sido feito” ou “concebido”pelo Pai teria empregado monogênnetos e não monogenês (cf. MOULTON e MILLIGAN, citado por APOLINÁRIO, P. As Testemunhas de Jeová e sua Interpretação da Bíblia,4. ed. São Paulo: Instituto Adventista de Ensino, 1986, p. 147).
9. Ibid, p. 2566.
10. NICH0L, F.D., ed. Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia,v.5. Boise: Publicaciones Interamericanas, 1987, p. 880.
11. As citações são da Versão Almeida Revista e Atualizada no Brasil, edição de 1993.
12. WRIGHT, J., in: COENEN, L & BR0WN, Dicionário Internacional  do Novo Testamento, v. 2, op. cit, p. 565.
13. KITTEL, G., Theological Dictionary of the New Testament, v. 4. Grand Rapids: Eerdmans Printing Company, 2006, p. 741.
14.
15.
16. WRIGHT, J, in: COENEN, L. & BROWN, C. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 2, op. cit, p. 570.
17. KITTEL, G., ed. Theologial Dictionary of the New Testament, v. 4, op. cit., p. 740.
18. CHAMPLIN, R.N.O Novo Testamento lnterpretado, v. 2. São Paulo: Candeia, 1995, p. 312.
19. Ibid, p. 313.
20. Ibid.
21.lbid,v.6,p.278.


Texto de autoria de Ozeas C. Moura,Th . D., editor na Casa Publicadora Brasileira. Publicado na Revista Adventista de Janeiro/2008.

Desenhos Bíblicos para Colorir- Felipe e o Eunuco

Título: “Filipe e o Etíope”

1- Recepção / Bate-papo (Receba as crianças, cumprimente-as e converse um pouco com elas sobre a sua semana).

2- Louvor / Adoração

3- Oferta

4- Pedidos de Oração: Orar  pedidos da célula.

5- Objetivo: Ensinar as crianças que devemos estar sempre prontos para obedecer  à voz do Senhor quando Ele diz que devemos anunciar a sua palavra a todas as pessoas, em todos os lugares e a qualquer hora.

6- Quebra-Gelo: Do que você mais tem medo? O que você faz para não ter mais medo?

7- Versículo para Memorizar: “Oh! quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas da salvação” Isaías 52:7

8- Referência Bíblica: Atos 8:26-40

9-Mensagem: Um anjo do Senhor disse a Filipe: — Apronte-se e vá para o Sul, pelo caminho que vai de Jerusalém até a cidade de Gaza. (Pouca gente passava por aquele caminho.) Filipe se aprontou e foi. No caminho ele viu um eunuco da Etiópia, que estava voltando para o seu país. Esse homem era um importante funcionário: tesoureiro e administrador das finanças da rainha da Etiópia. Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus. Na volta, sentado na sua carruagem, ele estava lendo o livro do profeta Isaías. Então o Espírito Santo disse a Filipe: — Chegue perto dessa carruagem e acompanhe-a. Filipe correu para perto da carruagem e ouviu o funcionário lendo o livro do profeta Isaías. Aí perguntou: — O senhor entende o que está lendo? — Como posso entender se ninguém me explica? — respondeu o funcionário. Então convidou Filipe para subir e sentar-se com ele na carruagem. A parte das Escrituras Sagradas que o funcionário estava lendo era esta: “Ele era como um cordeiro que é levado para ser morto; era como uma ovelha que fica muda quando cortam a sua lã. Ele não disse nada. Foi humilhado, e foram injustos com ele. Ninguém poderá falar a respeito de descendentes dele, já que a sua vida na terra chegou ao fim.” O funcionário perguntou a Filipe: — Por favor, me explique uma coisa! De quem é que o profeta está falando isso? É dele mesmo ou de outro? Então, começando com aquela parte das Escrituras, Filipe anunciou ao funcionário a boa notícia a respeito de Jesus. Enquanto estavam viajando, chegaram a um lugar onde havia água. Então o funcionário disse: — Veja! Aqui tem água. Será que eu não posso ser batizado? Filipe respondeu: — Se o senhor crê de todo o coração, é claro que pode. E o funcionário disse: — Sim, eu creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.

Ele mandou parar a carruagem, os dois entraram na água, e Filipe o batizou ali. Quando eles estavam saindo da água, o Espírito do Senhor levou Filipe embora. O funcionário não viu mais Filipe, porém continuou a sua viagem, cheio de alegria. De repente, Filipe se encontrou na cidade de Azoto e seguiu viagem, anunciando o evangelho por todas as cidades até chegar a Cesárea.

10- Aplicação: Quando o anjo do Senhor disse a Filipe apronte-se e vá para o Sul em um caminho que pouca gente passava, ele não ficou questionado as ordens de Deus, ele simplesmente se aprontou e foi obedecer à ordem dada por Deus através do Anjo, ele foi e ajudou o Etíope a entender a história do amor de Jesus, nós também temos que obedecer ao ide de Deus para falarmos das boas novas de Jesus a todas as pessoas. Às vezes pensamos: “mas lá na escola ninguém vai querer ouvir” isso é uma mentira de Satanás, temos que falar do amor de Jesus a todas as pessoas em qualquer lugar ou hora que tivermos uma oportunidade. Devemos estar sempre prontos a anunciar a palavra de Deus.

11- Atividade: Líder dê um pedaço de massa de modelar para cada criança e peça para que ela faça um personagem da história (a criança não deve falar pra ninguém qual personagem está fazendo) pergunte depois qual personagem cada um fez e o que ele fazia na história (deixe eles responderem), pergunte se foi difícil contar sobre o personagem e diga que eles acabaram de falar de Jesus. Não foi fácil?

12- Comunhão / Encerramento
Por Miriram Galli  http://miriangalli.blogspot.com/2011/07/estudos-para-celulas-de-criancas-filipe.html
Desenhos para colorir, clique nas imagens para ampliar e após direito e salvar como...
Todas imagens foram extraídas da internet.







Revivendo Ossos Secos

Neste artigo quero focalizar a visão do vale de ossos secos, encontrados em Ezequiel 37:1-14, porque podemos aprender muitas coisas profundas a partir desta fascinante passagem da Escritura.



O livro de Ezequiel foi escrito pelo profeta do mesmo nome, que significa “Deus fortalece”. Hebreu da tribo de Levi, ele estava entre a elite de Judá, que foi capturada por Nabucodonosor e levada para a Babilônia. Ezequiel profetizou entre os anos 600 e 570 aC e foi contemporâneo do profeta Daniel. Alguns estudiosos acreditam que a sua referência “o trigésimo ano” no primeiro versículo do livro era provavelmente uma indicação de sua idade. Se assim for, isso significa que Ezequiel deveria ter apenas 25 anos de idade na época em que foi forçado a deixar sua terra natal. Trinta anos era também a idade em que um sacerdote poderia começar a ministrar (Números 4:3). Foi também aos 30 anos que Jesus começou Seu ministério, que José começou a governar o Egito, e que Davi começou o seu reinado.




Esta fascinante profecia dos ossos secos de Ezequiel tem algo para todos. Primeiro de tudo, ele estava falando principalmente para seus companheiros cativos entre os filhos de Israel. Por esta altura da história, as 10 tribos de Israel tinham sido tão amplamente dispersas entre as nações vizinhas, que pareciam quase perdidas como um povo. As tribos de Judá, Benjamin e Levi tinham acabado de ser conquistadas e levadas cativas para a Babilônia. Era como se a sua identidade nacional estivesse perdida para sempre e eles nunca mais voltassem a sua Terra Prometida. Assim, um propósito desta visão era o de inspirá-los com a esperança de que Deus um dia os ressuscitaria como uma nação.


Além disso, essa profecia fala sobre o que Deus fará pelo Israel espiritual, que é a igreja hoje. Um tema óbvio da visão é que Deus pode ressuscitar os ossos secos, que Ele pode dar vida literal ao que está morto e inanimado. É uma mensagem de que Ele pode reavivar Seu povo e transformá-lo em um poderoso exército.


Último de tudo, Ele nos fala individualmente. Não importa o quão secos e inúteis possamos nos sentir, ou quão mortos estejamos em nossos delitos e pecados, Deus pode nos devolver à vida através de Sua Palavra e Espírito.


Um Vale de Ossos Secos


Ezequiel começa seu relato com estas palavras: “A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos” (Ezequiel 37:1).


Imagine a cena por um momento. Ezequiel foi tomado pelo Espírito e levado para um obscuro vale. A Terra Prometida abriga o ponto mais baixo da terra. Localizado abaixo do Vale do Jordão, perto do Mar Morto, este vale fica a mais de 1.300 metros abaixo do nível do mar. Talvez Ezequiel tenha sido levado em visão para esta área muito baixa e muito quente, onde Sodoma e Gomorra costumava ficar.


Em toda parte, por todos os lados, estavam os ossos secos e esbranquiçados dos mortos. Falemos sobre o Vale da Morte! Nesta visão macabra Ezequiel estava cercado por um número incontável de ossos secos de uma grande multidão de mortos.


Agora, tenha em mente que quando um exército era derrotado em batalha nos tempos bíblicos, os soldados vitoriosos muitas vezes tiravam os objetos de valor do morto e, em seguida, deixavam os corpos de seus inimigos insepultos. Em lugares remotos, onde haviam sérias batalhas, os esqueletos, por vezes, permaneciam anos depois, até que os animais de carniça dispersassem completamente os ossos ou eles se rendessem aos elementos. Esta imagem de um vale coberto de ossos não era meramente um conceito abstrato. Ezequiel viveu em uma época em que era possível encontrar literalmente vales de ossos, lugares onde os inimigos mortos tinham sido aniquilados e não havia ninguém para enterrá-los. Na Bíblia, um cadáver não devidamente enterrado, era considerado como sendo amaldiçoado por Deus.


Esta imagem também tem muita relevância para nós. A Bíblia nos diz que, logo após a vinda do Senhor, a superfície da terra permanecerá convoluta e destruída por 1.000 anos. A Terra ficará como um deserto repleto de cadáveres dos perdidos. Cidades ficarão destruídas, e ninguém vai estar lá para lamentar, chorar, ou enterrá-los. “Naquele dia, os mortos pelo Senhor estarão em todo lugar, de um lado ao outro da terra. Ninguém pranteará por eles, e não serão recolhidos e sepultados, mas servirão de esterco sobre o solo” (Jeremias 25:33). Esse mundo inteiro vai ser um escuro vale de ossos secos que algum dia voltarão a vida, para julgamento.


Ezequiel não era apenas um profeta de Deus, mas ele também era um sacerdote. O pobre rapaz foi colocado no meio deste vale de ossos, e ele disse que o Senhor o “…fez andar ao redor deles…” (Ezequiel 37:2). Você pode se imaginar andando ao redor de ossos de tornozelos de homens mortos? Poderia ter sido o sonho de um cão tornado realidade; mas provavelmente fez o profeta sentir-se extremamente desconfortável. Tocar um corpo morto poderia tornar, especialmente um sacerdote, imundo. Quão desagradável deve ter sido para Ezequiel ser colocado, mesmo em visão, neste horrível campo de morte!


Nova Vida para os Mortos


A Bíblia diz que estes ossos eram “muito secos” (vers. 2). Não havia qualquer esperança de vida.
Ao fazer algumas escavações em um antigo pântano de turfa na Inglaterra, uma equipe de arqueólogos encontrou algumas sementes de lírio muito pequenas, as quais eles plantaram. Embora os cientistas estimassem que essas sementes tinham estado lá há milhares de anos, elas brotaram e produziram um lírio. Não há nada parecido no mundo hoje, porque aquela planta em particular tinha em algum momento sido extinta. No entanto, porque a vida foi de alguma forma preservada naquelas sementes, a flor pôde viver outra vez.


No entanto, você não pode colocar um osso seco na água e esperar que ele volte à vida. Mesmo que você o fertilizasse e o regasse por cem anos, ele nunca voltaria a viver. Então, esses ossos “muito secos” simbolizavam uma situação que parecia completamente sem esperança.


Lembre-se que esta visão foi dada como uma lição não só para uma nação ou para a igreja, mas também para nós como indivíduos. Estes ossos secos representam o povo. A Bíblia diz: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5:12). Se uma pessoa não tem Jesus, seus ossos estão esbranquiçados e secos. Espiritualmente falando, ela não têm vida.


Assim como a água traz vida à terra ressecada, a Palavra de Deus e a água viva do Seu Espírito trará nova vida as almas secas. Isaías 44:3 diz: “Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência”.


Efésios 2:1 diz: “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Se o pecado ainda reina em nossas vidas, se ainda somos controlados por uma vida de pecado, então estamos mortos espiritualmente. Somos tão bons como ossos secos. Felizmente, a esperança nesta história é que Deus pode reviver os ossos secos.


“Porque este meu filho estava morto”, disse o pai do filho pródigo “e reviveu, estava perdido e foi achado” (Lucas 15:24). Quando esteve o filho rebelde morto? Quando ele estava vivendo uma vida desregrada. Espiritualmente, ele estava morto como uma múmia seca, mas então, Deus o trouxe de joelhos e lhe restituiu aos seus sentidos.


Missão Possível !


Na visão, Deus fez a Ezequiel uma pergunta. Ele disse: “Filho do homem, poderão viver estes ossos?”
O profeta respondeu: “Senhor Deus, tu o sabes” (verso 3).


Deus sabe tudo. Ele não nos questiona porque ele está perplexo, Ele questiona para nos fazer pensar. Assim como o antigo filósofo Sócrates fazia para ensinar através de perguntas, assim também Deus faz perguntas às pessoas a fim de despertar os seus processos de pensamento e levá-las a analisar a situação. “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Isaías 1:18).


Se Ezequiel tivesse respondido à pergunta de Deus com base na evidência de seus sentidos, ele teria respondido “não”. Ossos secos de mortos não podem voltar à vida …


Se você fosse o primeiro a chegar no local de um acidente e visse alguém deitado imóvel no chão, você pensaria: “Talvez haja esperança”. Você provavelmente iria até mesmo prestar os primeiros socorros e tentar reanimar a pessoa. Mas se você visse um esqueleto deitado na estrada, você não consideraria fazer-lhe respiração boca-a-boca. Você pensaria, “São apenas ossos mortos. Não há esperança”.


O que Deus quer que nós aprendamos com esta história é que nada é demasiado difícil para Ele. O que pode parecer impossível e morto para você e para mim é um campo cheio de possibilidades para o Senhor.
Você conhece pessoas as quais você achava estarem muito perdidas para serem encontradas? Alguém para quem parecia inútil orar? A Bíblia diz: “Nunca desista!


Quando Maria perguntou: “Como pode ser isso?” o anjo Gabriel lhe disse: “Nada é impossível para Deus”. E quando os discípulos perguntaram: “Quem pode ser salvo?” Jesus disse: “Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis”. A Bíblia está dizendo que sem Cristo não podemos fazer nada, mas através de Cristo todas as coisas são possíveis. Deus não quer que percamos a fé de que Ele pode dar vida, mesmo que pareça que a situação seja desesperadora. Todos nós já ouvimos o provérbio: “Para aquele que está entre os vivos há esperança” (Eclesiástes 9:4). Contudo, com Deus, há esperança, mesmo quando parece haver nenhuma vida!


Quando Deus Fala, Coisas Acontecem


Em seguida, Deus disse a Ezequiel: “Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes, ó ossos secos, ouvi a palavra do Senhor” (vers. 4).


Se você um dia estivesse andando na rua e visse um pregador de pé sobre um caixote pregando para um esqueleto, o que você acharia? Você iria telefonar para o hospício mais próximo, não é? Você assumiria que o homem era uma ameaça à sociedade.


Pregar aos ossos secos parece ser uma perda de tempo. Um esqueleto não estaria ouvindo! Mas às vezes nos esquecemos do incrível poder vital da Palavra de Deus. Se Deus pôde trazer a matéria à existência com apenas uma palavra e se Ele pôde fazer um homem da argila e uma mulher de uma costela, então é lógico que Ele também pode fazer os espiritualmente mortos ouvirem. Então não perca a esperança, especialmente aqueles de vocês que são pastores e evangelistas! Vocês podem pregar aos ossos secos e verem os resultados. A Palavra de Deus é tão potente e tão poderosa que infunde vida nova naqueles que parecem mortos.


Sempre que o Senhor fala, as coisas acontecem. A Bíblia nos diz que quando Cristo disse ao leproso, fique limpo, ele foi imediatamente limpo (Marcos 1:40-42). Quando Jesus disse: Levanta-te e anda à um homem que não andava havia 38 anos, o homem andou (João 5:5-9). Há sempre poder inerente à Palavra de Deus para nos capacitar a fazer o que Ele manda.


Vida nos Ossos


Em Ezequiel 37:5, Deus diz: “Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis”.
Os ossos estão quase sempre associados à morte, mas a Escritura fala de uma história em que os ossos eram uma fonte de vida. Em 2 Reis 13:20-21 vemos que o profeta Eliseu, que foi preenchido com uma porção dobrada do espírito de Elias, ficou tão cheio do Espírito Santo que seus ossos irradiavam vida, mesmo depois de morto!


A Bíblia diz que depois que Eliseu morreu e foi sepultado, alguns homens de Israel estavam realizando uma cerimônia fúnebre para um de seus amigos. Como eles estavam carregando seus restos mortais para fora para enterrá-lo, avistaram invasores moabitas à cavalo, estes piratas do campo, eram saqueadores, e os homens de Israel sabiam que eles precisavam sair de lá rapidamente, ou eles seriam as próximas vítimas. Não queriam ser desrespeitosos para com o amigo que estavam a enterrar, mas eles tinham que correr para preservarem suas vidas. Então, a Bíblia diz que “lançaram o homem na sepultura de Eliseu. Logo que ele tocou os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés” (verso 21).


Há também muitos exemplos modernos de como ossos podem dar vida. Na sua edição de junho/1997, a Reader’s Digest contou sobre uma família em que a filha contraiu uma forma de leucemia, que acabaria por matá-la a não ser que ela recebesse um transplante de medula óssea. Por ela ter um tipo sanguíneo raro, era muito difícil encontrar um doador. Então, seus pais fizeram algo que era quase inacreditável. Eles começaram a orar para terem outro filho com o mesmo tipo de sangue raro. Eles esperavam que este segundo filho, após um curto período de tempo, seria capaz de fornecer a medula óssea necessária para a sua filha com leucemia.


As coisas estavam um tanto complicadas pelo fato de que este era um casal mais velho e o homem já tinha feito uma vasectomia. Não só os médicos precisam reverter isso, que é um procedimento muito duvidoso em si, mas seu novo bebê precisaria ter o mesmo tipo de sangue raro como o de sua irmã mais velha.


Funcionou. O homem fez a cirurgia e foi um sucesso, o casal foi capaz de engravidar novamente, e deu à luz uma segunda filha, que tinha o tipo de sangue adequado. Após 14 meses, a menina proveu medula óssea suficiente, a partir de seu quadril, possibilitando um transplante que salvou a vida de sua irmã mais velha. Há vida nos ossos.


Um Poderoso e Vasto Exército


Ezequiel 37:7 diz: “E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso”.


Quando o povo de Deus prega a verdade, isso causa um chocalho. Coisas começam a acontecer. Às vezes, traz avivamento. Em outras vezes desperta oposição e perseguição. Às vezes as duas coisas! Mas eu garanto que quando a verdade é fielmente proclamada, causa muita agitação!


Imagine o profeta estando neste vale, com seus pés sobre milhares de esqueletos banhados pelo sol. Meses depois de serrem devastados por abutres e animais de carniça, este mar virtual de ossos atabalhoados haviam sido espalhados por todo o lugar. Então, como Ezequiel começou a pregar, houve um barulho. De repente, como se desenhados por algum poderoso ímã invisível, começaram a voar pelo ar, sendo puxados de volta para seus parceiros iniciais e Deus começou o surpreendente processo de remontagem.


Depois de os ossos se achegaram em suas posições adequadas e Ezequiel continuar a pregação, a Bíblia diz que nervos e tendões começaram a tomar seus lugares. Em seguida a pele foi colocada na posição. Observe que Deus estava fazendo as coisas em ordem. Ele não disse: “Vamos colocar toda a carne junta. OK, agora vamos ver se podemos apertar os ossos dentro da pele. Agora, vamos colocar o músculo do lado de fora”. Isso teria sido o inverso (e o resultado horrível). Deus trabalha sempre através de um processo e faz as coisas em sua devida ordem. Seja reconstruindo Sua igreja, ou reavivando-nos individualmente. “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14:40).




Pedro nos diz que o crescimento em Cristo é também um processo com ordem. ” acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor” (2 Pe 1:5-7).


Neste ponto todas as partes do corpo estavam em seu devido lugar. Os ossos, músculos e pele estavam em posição, mas ainda não havia vida. O cérebro estava na cabeça, mas não estava pensando. Os pulmões estavam lá, mas o corpo não estava respirando. O coração estava no lugar, mas ela não estava batendo. Como Adão antes do Senhor inflá-lo com o sopro da vida, cada soldado era um corpo perfeito sem vida.


Então agora Ezequiel está cercado não por milhares de ossos desconexos, mas por um exército de corpos frios. Eles eram provavelmente cadáveres muito bonitos, mas no entanto, estavam mortos. Essa condição descreve exatamente algumas igrejas. Elas podem ter tudo no lugar, mas não há vida espiritual nelas. Diz Jesus delas: “Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto” (Apocalipse 3:1 – NVI). Exteriormente os membros parecem realmente bons. Eles acham que são ricos, abastados e não precisam de coisa alguma (Apocalipse 3:17), mas eles não têm o sopro da vida.


Ezequiel 37:10 diz: “Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme!”


Deus lhes dá vida para lutarem. Eles se tornam um exército. Da mesma forma, Deus nos dá vida espiritual de modo que podemos nos tornar soldados em seu exército. Zacarias 4:6 descreve o plano de batalha: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”.


Esperança para os Sem Esperança


Após a Segunda Guerra Mundial, dezenas de milhares de soldados japoneses e civis foram mortos em Saipan. E hoje, 55 anos mais tarde, equipes de voluntários ainda estão vasculhando a região, à procura de ossos de pessoas desaparecidas. É muito importante para os sobreviventes identificarem seus parentes desaparecidos. Até agora eles encontraram menos da metade dessas pessoas. Este tem sido um trabalho muito deprimente, não acham? Quão melhor é estar envolvido em trazer vida aos ossos que realmente podem viver, para as pessoas que podem experimentar uma nova vida em virtude da Palavra de Deus e do Espírito de Deus.


No versículo 11, Deus diz a Ezequiel: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados”.


Você já se sentiu cortado, seco, ou até mesmo sem esperança?


Ezequiel 37:1-14 é uma visão de esperança. É uma mensagem maravilhosa de que a Palavra de Deus e o Seu Espírito podem trazer vida em qualquer situação e para qualquer alma, não importando quão morto e sem esperança você possa estar. Talvez você se lembre da história, onde a vara seca e morta de Aarão voltou à vida. Após ser colocada na arca de Deus durante a noite, ela brotou, floresceu e produziu amêndoas (Números 17:8)! Se Deus pode fazer uma vara velha e morta florescer, Ele pode fazer o mesmo por nós.


Como Igreja, Deus pode nos despertar e nos fazer um exército que fará parte do Seu remanescente do tempo do fim. Ezequiel 37:12-14 nos diz que o povo de Deus será ressuscitado e levado para a Terra Prometida. Haverá uma ressurreição dos justos, em breve, e teremos que viver nessa nova terra, a Nova Jerusalém. Mas antes disso, o Senhor quer levantar um exército de pessoas cheias do Espírito que irão expandir o Seu reino.


Alguns de nós fazem um bom trabalho de encobrir nossos ossos secos. Talvez os nossos casamentos estejam secos e estéreis. Ou talvez tenha havido uma perda de vitalidade em nossas relações familiares ou de trabalho. Alguns de nós têm contas bancárias que são como ossos secos. Outros têm problemas de saúde. Seja qual for a causa, a mensagem deste estudo é que Deus pode enviar nova vida para sua situação de osso seco. Deus pode infundir vitalidade em nossas vidas através do Seu Espírito e através da Sua Palavra. Ore por este reavivamento hoje.


Texto escrito pelo pastor Doug Batchelor publicado no site Amazing facts. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/


A Bíblia proíbe o consumo do café?

A Saúde na Bíblia


 A Bíblia é um livro extraordinário que nos mostra como termos mais saúde. Podemos ler várias passagens onde Deus nos mostra o melhor caminho para uma vida cheia de vigor e felicidade.
Nesse estudos você vai pesquisar, em sua Bíblia, passagens importantes sobre sua saúde. Se você não tiver um Bíblia em mãos, entre nesse site e procure os versos:  Bíblia Online
Qual era a dieta original dada por Deus no Éden para Adão e Eva? Gênesis 1:29
Quanto tempo viveram os primeiros homens, logo depois do pecado?
Gênesis. 5:5,8,27
Quando Deus permitiu ao homem o uso de alimentação cárnea? Gênesis 9:3,4
Mesmo permitindo o uso da carne, que orientações deu o Senhor? Levíticos 11:47
Quais as características dos animais limpos? Levíticos 11:2-12
O que a Bíblia fala sobre as bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1
Por que Deus se preocupa com a nossa alimentação? I Coríntios 6:19,20
Deus quer nos santificar em que aspectos da nossa vida? I Tessalonicenses 5:23
Como devemos apresentar o nosso corpo perante Deus?  Romanos 12:1,2
É possível dar glória a Deus através do nosso corpo? I Coríntios 10:31
Deus mudou de idéia no Novo Testamento, ao dar uma visão para Pedro? Atos 10:9-16 e 10:28
Qual é a promessa de Deus com relação as enfermidades? Êxodo 15:26
Via Tudo para Vegetarianos

Jesus perdeu algum atributo divino ao Se encarnar?


Tenho dúvida quanto à onisciência de Jesus. Já ouvi que, quando Ele disse: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36), foi porque, estando Ele encarnado, não teria feito uso de Sua onisciência, em Seu próprio benefício. Mas, lendo Apocalipse 1:1, parece que, mesmo depois de Sua ressurreição e ascensão, Ele dependia da revelação do Pai para eventos futuros. Teria Jesus, por causa da Encarnação, perdido Sua onisciência?


Apocalipse 1:1 diz: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que Ele, enviando por intermédio do Seu anjo, notificou ao Seu servo João.”


Deve-se dizer, de início, que, pelo fato de Se encarnar, Jesus não perdeu qualquer atributo divino. Isso é o que nos diz Paulo, em Colossenses 2:9: “Porquanto, nEle, habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (destaque acrescentado). Se, mesmo após Sua ascensão, Paulo fala que “toda a plenitude da divindade” habita corporalmente em Jesus, isso significa que Ele, mesmo tendo passado pelo processo da Encarnação, continua com todos os poderes divinos, que sempre teve, incluindo a onisciência.


Então, como entender que a “revelação” que João recebeu tinha sido dada a Jesus pelo Pai? Essa declaração deve ser vista no papel de cada membro da divindade com respeito ao plano da salvação. Ou seja, como Jesus, mediante a Encarnação, Se tornou o Mediador entre Deus e os homens (ver 1 Tm 2:5), Deus Pai incumbe Jesus de transmitir certas informações que dizem respeito aos humanos, como é o caso do verso 1 de Apocalipse 1. Mas isso não significa que Jesus não pudesse sabê-las, pois se o texto de Colossenses 2:9 está certo, então Jesus sabe todas as coisas, pois é onisciente, e em plenitude.


É interessante ver como os membros da Trindade são altruístas, ou seja, sempre dividem com os outros membros alguma tarefa (mesmo podendo fazê-las sozinhos, se assim o desejar). Um exemplo claro é o da Criação. Deus Pai poderia, sozinho, ter idealizado e criado o mundo, mas não o fez. Deixou que o Filho desse o comando, falasse para as coisas e seres aparecerem. É por isso que Ele é chamado de “Verbo” (Jo 1:1,10) e de “Verbo de Deus” (Ap 19:13). O Filho, o Verbo de Deus, contou com a atuação do Espírito Santo para moldar a face do abismo (Gn 1:2). O “pairar sobre as águas” do Espírito, em Gênesis 1:2, indica Sua obra criadora, e não que Ele tenha ficado olhando passivamente as coisas e seres sendo criados.


Alguém menos avisado poderia inferir do relato da Criação, em Gênesis capítulo 1, que o Pai não seria onipotente, pois foi o Filho quem comandou toda a obra de criação, ou que o Filho teria alguma limitação, pois é dito que quem moldou a face do abismo foi o Espírito Santo (e não só o abismo, mas o próprio homem. Jó 33:4 e 6 menciona que o Espírito Santo moldou o homem do barro e soprou em suas narinas o fôlego de vida. Confira, ainda, Sl 104:30, onde o Espírito Santo é mencionado como Criador).


O que acontece na Criação é uma bela cena de altruísmo: uma pessoa divina aceita a participação de outra na tarefa de criar, mas isso não significa que haja limitação de algum atributo nas pessoas da Divindade. O mesmo se deu com a revelação de Jesus a João: O Pai poderia tê-la concedido diretamente a João, mas deixou o Filho fazer isso, pois Ele é o nosso Mediador, e, pela Encarnação, nosso irmão mais velho.


Por Ozeas C. Moura, editor na Casa Publicadora Brasileira.

1- Escavando a Babilônia - (As Pedras que Clamam) - Dr. Rodrigo Silva

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como o relógio de Acaz retrocedeu 10 graus?


Vamos começar lendo o texto de II Reis 20:9 a 11 “Respondeu Isaías: Ser-te-á isto da parte do SENHOR como sinal de que ele cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus ou os retrocederá?  Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra adiante dez graus; tal, porém, não aconteça; antes, retroceda dez graus.  Então, o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e fez retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz”.
Neste relato Ezequias pediu um sinal a Deus de que realmente ele seria curado. E Deus respondeu.
“A sombra de um relógio de pedra avança gradualmente, na forma natural, com o movimento do sol; se retrocedesse imediatamente, seria algo extraordinário. Por esta razão, Ezequias escolheu este sinal… isto ocorreu por direta intervenção de Deus. Na Antiguidade se usavam relógios de sol de diversos tipos na Babilônia, Assíria, Egito e Roma. Acaz pode haver conseguido um da Assíria por sua relação com Tiglat – Pileser”.
Esta história nos ensina o quanto Deus se preocupa conosco e está interessado em nosso bem-estar. Da mesma forma que Ele fez milagres na vida de Ezequias, poderá fazer ainda hoje, na vida de cada um de nós.

Fofoca, Calúnia e Difamação: Obras Infrutíferas das Trevas

A palavra hebraica para fofoca no Velho Testamento é definida como alguém que revela segredos, agindo como um mexeriqueiro. Isso é alguém que conseguiu descobrir segredos sobre outras pessoas e suas famílias para então sair de casa em casa contando o que descobriu, para o grande detrimento daqueles que confiaram nessa pessoa, assim como para as pessoas que escutam o que não era para escutarem. Podemos distinguir a fofoca de compartilhar informações através da intenção. O mexeriqueiro tem como objetivo melhorar a sua própria imagem ao fazer outras pessoas parecerem más e ao exaltar seu conhecimento como superior ao de outras pessoas.


No livro de Romanos, Paulo revela a natureza pecaminosa da humanidade ao afirmar como Deus está derramando Sua ira sobre aqueles que rejeitam Suas leis. Por terem rejeitado as instruções e direção de Deus, Ele os entregou às suas naturezas pecaminosas. “Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1:29-32). Podemos ver dessa passagem quão sério é ser mexeriqueiro e como isso é uma característica daqueles que estão sob a ira de Deus.


Um outro grupo que era e é conhecido por participar nesse comportamento pecaminoso são as viúvas. Timóteo adverte as viúvas para não serem mexeriqueiras ou ociosas. “Tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé. E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém“ (1 Timóteo 5:12-13). Porque as mulheres tendem passar muito tempo com outras mulheres em seus lares, trabalhando juntamente com essas mulheres e se envolvendo na vida de muitas pessoas, elas escutam e observam uma variedade de conversas e situações que têm o potencial de serem destorcidas, se o que verem não for mantido confidencial. Timóteo afirmou que as viúvas criam o hábito de ir de casa em casa, procurando por algo para ocupar sua ociosidade. Cabeça vazia é a oficina do diabo, e Deus nos adverte contra deixar que esse pecado entre em nossas vidas. “O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios” (Provérbios 20:19).


Esse pecado não é comum apenas às mulheres. Qualquer pessoa pode acabar participando de uma fofoca ao repetir algo que escutaram que era para ser um segredo. O livro de Provérbios tem uma longa lista de versículos sobre os perigos da fofoca e sobre a dor que pode resultar da falta de cuidado de pensar em outras pessoas e como podem reagir se algo que queriam que permanecesse em segredo fosse revelado. “O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado. O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto” (Provérbios 11:12-13).


A Bíblia nos diz que “o homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos” (Provérbios 16:28). Muitas amizades já foram destruídas por causa de algum engano que começou com uma fofoca. Aqueles que se entregam a esse comportamento nada mais fazem além de criar confusão e causar ira e amargura, sem falar da dor, entre amigos. Triste dizer que algumas pessoas adoram isso e procuram por oportunidades de destruir outras pessoas. Quando essas pessoas são confrontadas pelo seu hábito, elas negam essas alegações e respondem com desculpas e racionalizações. Ao invés de admitir o erro, elas culpam algo ou alguém mais, além de tentarem fazer com que o pecado não pareça tão ruim. “A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma. As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre” (Provérbios 18:7-8).


O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias (Provérbios 21:23). Dessa mesma forma devemos guardar nossas línguas e deixar de participar nesse ato pecaminoso de fofoca. Se entregarmos nossos desejos naturais ao Senhor, Ele vai nos ajudar a permanecer retos. Deus recompensa o justo e o íntegro, então devemos nos esforçar para permanecer assim.


O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno, nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e abençoam.


Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.


Quão lamentável, mas este mal da fofoca está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.


Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”
Pv 11:13 “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.”
1 Tm 6:20 “E tu… evitando os falatórios inúteis…”
2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior…”
Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”


Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)


Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüências, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. Se tens alguma queixa contra outrém, seja espiritual ou não, procure a pessoa, numa conversa franca e resolva as pendências. Não permita que o diabo use da ocasião para afastá-lo da comunhão com o Eterno.


2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas… desafeiçoados… caluniadores…”
Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem todos com educação.”
Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”


Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime. Falar mal; detrair)


O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e são dignos de condenação eterna.


Irmão tens queixa contra o pastor ou alguém que faz a obra de Deus? Converse com ele, em muitos casos o problema está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos. Pastores amados, não usem o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa, sente-se com a pessoa e converse como pessoas espirituais que devem ser.


Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”


1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”


Sl 101.5 “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas…”


Pv 16:28 “O homem… difamador separa os maiores amigos.”


Mentira (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade)


O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação.
As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas, portanto, injustificável o seu uso, veja:


Sl 34.13 “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.”
Sl 52:3 “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”
Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”
João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.”
1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.”


Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, mas ser um instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por inobservância dos preceitos bíblicos se deixam levar pelas coisas aparentes desta vida. Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.


1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”


Elias R. de Oliveira, via Sétimo Dia

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