segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Arqueólogos descobrem fábrica de vinho em área próxima onde Noé cultivou uvas após o Dilúvio

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Figura 1. Primeiro centro de vinificação conhecido, situado em uma caverna na Armênia, próximo à fronteira sul com o Irã (Fonte: BibArch).

Em um recente artigo no Journal of Archaeological Science, arqueólogos, a partir de uma expedição conjunta entre armenios, americanos e irlandeses, anunciaram a descoberta do primeiro centro de operação de vinificação conhecido em uma caverna perto da fronteira sul da Armênia com o Irã. Este sítio encontra-se bem preservado graças a temperatura seca e a uma cama de fezes de ovelhas que acabou protegendo os artefatos. O mais interessante é que este achado fica a apenas 97 km de distância do Monte Ararat na Turquia, local onde o relato histórico-bíblico da vida de Noé relata que seu barco repousou quando as águas daquela catástrofe global baixaram.
É possível supor, portanto, que Noé foi o primeiro fabricante de vinho na era pós-diluviana.
“Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha” (Gênesis 9:20).
A palavra hebraica utilizada no verso acima é כּרם (kerem) que significa literalmente atividade de campo com videiras. O relato acima, infelizmente, levou a uma história triste que demonstra a realidade do ser humano quando, mesmo num simples descuido, se afasta de Deus, a famosa nudez de Noé quando estava embrigado.
“Bebendo vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda” (Gênesis 9:21).
A palavra original utilizada para vinho acima dá a entender que não era simplesmente o suco da uva, mas o suco da uva acrescentado de um processo de fermentação, tornando-o alcoólico. Tanto que, a palavra embriagado (heb: shâkar) remete a uma pessoa que saciou-se com bebida estimulante e a consumiu em abundância permitindo sua influência.
E embora muitos acadêmicos possam ser tentados a negar a historicidade das vinhas de Noé, a descoberta de evidências arqueológicas nas proximidades da mesma área onde a Bíblia registra que Noé também exerceu as mesmas atividades pode não ser tanta coincidência assim.
 

Espaçonave Terra - SEMANA 36 - ECLIPSE PARCIAL DO SOL; BURACO NEGRO

domingo, 11 de setembro de 2011

Por que os adventistas não expulsam demônios?

 Nós Adventistas do 7º Dia realizamos este trabalho de expulsar demônios, pois Jesus deu aos seus filhos autoridade para isto: “Expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.” Marcos 6:13. A diferença entre a Igreja Adventista do 7º Dia em relação às outras é que usamos o dom quando o Espírito Santo orienta-nos a usá-lo, ou seja, quando há a necessidade.
Muitos irmãos de outras denominações fazem um trabalho que se pode comparar a uma tentativa de manipular a  Deus, exigindo que lhes conceda o dom que desejam e no momento que quiserm; mas tal atitude não é correta segundo as Escrituras: “Mas um só e o mesmo Espírito realizam todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” 1 Coríntios 12:11.
Em diversos casos não há a necessidade de expulsar demônios, pois a pessoa não está possessa. Há pregadores (que comandam um dos principais canais de TV do país) que chegam ao extremo de dizer que toda doença é uma possessão; o que está longe de ser verdade. A grande maioria das doenças vem de nossos maus hábitos de vida e não de demônios. Há também o costume de invocar-se um espírito maligno em uma pessoa a fim entrevistá-lo para em seguida “expulsá-lo”! Ora, isto é estarrecedor! Tal pastor está dando ao diabo a oportunidade para que conheça suas fraquezas e assim invista suas tentações diretamente nos seus pontos mais fracos, além de invocar a presença das trevas na vida de alguém! E o pior é que as pessoas estão cegas a este fato devido aos “milagres” que dizem realizar “em nome de Jesus”.
Quando há realmente pessoas possessas, que necessitam deste tipo de ajuda (exorcismo), temos o costume, na Igreja Adventista do 7o Dia, de designar um líder espiritual a fim de que ore com a pessoa e expulse o espírito. Além disto, é feito um “tratamento espiritual” com o enfermo, um acompanhamento, a fim de que o demônio não mais retorne. Isto pode ser feito sem gritos, pois alarido não é sinônimo de poder ou da presença do Espírito Santo, pois “... o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22-23.


Leandro Soares de Quadros
Instrutor Bíblico – Conselheiro Espiritual

Conheça as Pessoas que Foram Levadas VIVAS para o Céus

A Bíblia ensina que a RESSURREIÇÃO dos mortos e a transformação dos vivos cristãos em imortais para serem levados para o Céu ocorre apenas no último dia:

(João 6:39) -  E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
(I Tessalonicenses 4:17) – Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Ilustração do último dia

Mas a Bíblia apresenta EXCEÇÕES à essa regra, ou seja, pessoas que foram levadas VIVAS ou foram ressuscitadas ANTES do último dia da história da humanidade:

1- Enoque, o sétimo da descendência de Adão, foi levado vivo. (Genesis 5:22-24)

2- O Profeta Elias foi levado vivo numa carruagem de fogo. (II Reis 2:9-14)

3- Moisés foi ressuscitado numa disputa do seu cadáver com o arcanjo Miguel e depois foi levado vivo ao Céu. (Judas 1:9).

Não conseguimos encontrar na internet uma imagem que ilustre a disputa de seu cadáver em Judas 1:9 e sua ressurreição. Então usamos a imagem clássica de Moisés segurando a lei.

4- Um grupo de pessoas no novo testamento foi ressuscitado depois da ressurreição de Jesus e também foram para o Céu. (Mateus 27:52-53).

E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.

A Bíblia também conta  em Mateus 17:3 que MOISÉS E ELIAS desceram do Céu para conversar com Jesus:

Essas passagens bíblicas refutam completamente o espiritismo. É impossível pelo espiritismo haver pessoas MATERIAIS no Céu.
Adventismo em Foco

Qual é o Descanso de Hebreus 4:9?


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Durante anos temos ouvido de pregadores e lido de estudiosos, argumentos baseados no descanso - (sabbatismós) de Heb. 4:9 em defesa da continuidade da guarda do sábado no Novo Testamento.
Pesquisando este assunto com mais profundidade, concluiremos que este texto não deve ser usado, como prova de que o repouso sabático permaneceu inalterável após a morte de Cristo. Embora o tema ventilado nesta passagem não seja o dia santificado, ele nos traz uma profunda mensagem referente ao sábado do sétimo dia.
Para uma boa compreensão deste problema, é preciso estudar os capítulos 3 e 4 da carta aos Hebreus, ou o contexto deste verso. Pela leitura se conclui que o autor da carta mostra como o povo judeu, do tempo de Moisés e Josué, não conseguiu entrar no repouso de Deus por causa da sua incredulidade.
Quando Deus tirou a Israel do Egito Ele disse a Moisés: “A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso”. Êxo. 33:14.
Para Moisés e Israel estas novas eram muito agradáveis após um período de lutas e agitações no Egito.
As promessas de descanso eram condicionais:
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos. . .”. Israel, muito interessado em entrar na Terra prometida, sempre se lembrava das promessas, mas se esquecia de cumprir as condições. Sabemos que por sua incredulidade quase todos morreram no deserto, sem desfrutarem da Terra prometida.
Foi a este mesmo descanso que Jeremias se referiu quando disse: “Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para as vossas almas.. . .” Jer. 6:16.
O livro de Hebreus tem como centro a obra de Cristo para salvar a humanidade. Os capítulos 3 e 4 constituem um apelo para que o povo não falhasse em entrar no repouso divino, como havia acontecido aos filhos de Israel durante as vagueações pelo deserto.
O descanso aqui mencionado é a libertação das tribulações, tragédias, angústias e dores após a segunda vinda de Cristo. Este descanso seria uma maneira diferente de falar da salvação que Deus nos oferece.
Norman Russell Champlin em O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Vol. 59, pág. 513, assim se expressou sobre o descanso de Hebreus 3 e 4:
“A fim de que se aplique bem a passagem do A.T., em consideração, o termo chave descanso deve assumir um sentido diferente daquele que foi obviamente empregado no caso da geração do deserto. Ali a palavra indicava uma vida pacífica e estabelecida em Canaã, a Terra prometida. Portanto, esse termo tinha um sentido essencialmente físico. Para os judeus cristãos, porém, era necessário dar-lhe um significado espiritual, equivalente ao entrar nas bênçãos do mundo espiritual. Todavia, essa modificação não foi feita pelo próprio autor sagrado. Primeiramente, isso faz parte inerente do próprio A.T., pois, apesar de que Israel buscava um descanso terreno, por outro lado sempre houve o ensino de seu paralelo celeste, o bem-estar espiritual, embora os pensamentos sobre o outro mundo não tenham sido definidos do mesmo modo como o é no cristianismo, séculos mais tarde”.
Uma pergunta natural que vem à nossa mente é esta: Em que tempo o cristão entra para este repouso? Quando aceita a Cristo ou apenas após a sua segunda vinda?
O estudo do contexto, especialmente das palavras resta (katakeipo), hoje (semeron) e entrar (eiserkomai) nos dão a idéia de que o repouso está à nossa disposição no presente. Este descanso pode ser parcialmente desfrutado agora, mediante a lealdade a Cristo, mas a apropriação plena deste descanso só será possível no futuro, na Nova Terra.
O livro Consultoria Doutrinária da Casa Publicadora, pág. 161, declara: “Quando o homem angustiado e perdido abandona seus próprios esforços e lutas, suas próprias obras, sua justiça própria e seus pecados, e se rende inteiramente a Deus através de Cristo e de sua justiça imaculada, ele entra no princípio desse repouso, e esse repouso se completará, quando o homem entrar na Terra renovada por ocasião da segunda vinda de Cristo”.
Uma outra pergunta que nos ajuda a reflexionar é a seguinte: Como se entra para este repouso? A resposta se encontra no capítulo 4 verso 3. Este é o repouso no qual entrarão os crentes e do qual fala Jesus em Mat. 11:28 e 29. Vinde a mim. Porque nós, os que cremos, entramos neste descanso. Crer é ter fé, é obedecer, é ter confiança em Deus.
Esta oportunidade não estará para sempre à nossa disposição, por isso Heb. 3:13, 15, nos mostra que ela deve ser aproveitada hoje. Este privilégio está à disposição de todo aquele que aceita a Cristo como seu Salvador pessoal.
Através de Hebreus 3 e 4 Paulo usa 9 vezes o termo repouso katapausis, como o alvo a ser atingido, mas em Heb. 4:9 surge uma palavra diferente para repouso – sabbatismós, que apropriadamente pode ser traduzida por “descanso sabático”.
“A palavra usada como ‘repouso’ aqui é diferente da que tem sido empregada em toda a primeira parte do comentário (katapausis) . . . A palavra significa ‘o repouso de um sábado’, e fornece um importante elo de ligação no argumento, indicando o fato de que ‘o repouso’ que o autor tem em vista é o repouso de Deus, uma concepção muito mais alta de repouso, do que qualquer espécie de descanso que Canaã pudesse tipificar de modo adequado. O sábado, que em II Macabeus 15:1 é chamado o ‘dia de repouso’, é tipo mais aproximado do céu do que Canaã.” – Farrar, Cambudge, Greek Testament, Epistle to the Hebrews, pág. 88.
Os estudiosos são unânimes em declarar que o termo “sabbatismós” foi criado pelo autor de hebreus, já que em nenhum documento ou inscrição esta palavra foi encontrada.
Qual a razão do emprego desta nova palavra?
Tudo indica que o apóstolo está unindo a mais profunda experiência de repouso, à qual Deus convida seu povo, com o símbolo da fé que o próprio Deus instituiu, o sábado. Em outras palavras, sendo katapausis o símbolo do repouso de Deus em Cristo, ele nos relembra o repouso do sábado como cessação das nossas obras, assim como Deus cessou das Suas no sétimo dia da Criação.
Como bem asseverou Russel Norman Champlin em O Novo Testamento Interpretado, ao explicar Hebreus 4:9: O autor sagrado criou um vocábulo, que fala ao mesmo tempo, de “descanso” e de “sábado”. E foi assim que ele obteve dois resultados:
1º) Ele distinguiu esse descanso restante de qualquer outro descanso.
2º) Ele o identifica com o próprio descanso de Deus, o qual no quarto versículo, é visto como algo que ocorreu no sétimo dia, quando toda a obra da criação se completara”.
Após citar Heb. 4:9, 11 Ellen White diz:
“O repouso aqui mencionado é o repouso da graça, que se obtém seguindo o preceito: Trabalhai diligentemente. . . . Aqueles que não estão dispostos a prestar ao Senhor um fiel, zeloso e amorável serviço não acharão repouso espiritual nesta vida nem na vida porvir. Apenas de um diligente trabalho provém a paz e o gozo no Espírito Santo – felicidade sobre a Terra e glória no além”. – The SDA Bible Commentary, comentários de Ellen G. White sobre Heb. 4:9, 11.
O pastor Jerry N. Page em artigo no Ministry, junho 1978, pág. 13, com muita propriedade assim se expressou sobre o repouso de Heb. 4:9:
“Embora o sábado seja mencionado apenas incidentemente em um contexto que enfatiza a disponibilidade do repouso da salvação para o homem, o repouso de Deus, no sétimo dia da semana da Criação, revela que o sábado é um símbolo, é uma amostra do repouso da graça. Da mesma forma que o homem comunga com Deus pela fé e desse modo obtém o repouso, assim aconteceu no domínio do tempo, de modo que esta comunhão encontra sua suprema expressão na simbólica dádiva divina do sábado. Quando nosso autor introduz o conceito do repouso divino, não é por coincidência que ele faz um trocadilho pela introdução da palavra sabbatismós. A relação entre o repouso divino como experiência e o sábado como seu símbolo é de maneira conveniente explicada por E. J. Waggoner: ‘O repouso no Éden era repouso sabático. O sábado é um pedaço do Éden que nos resta, até que o Éden seja novamente restaurado; aquele que guarda o sábado como Deus o fez, como Deus o concedeu para ser guardado, goza do repouso que o Senhor Jesus Cristo tem no céu. Mas como pode alguém guardá-lo? pela fé!”1
O sábado como um símbolo da realidade do repouso espiritual tem implicações com a futura, bem como com a passada e a presente salvação. O sábado é um elo especial com a consumação do prometido repouso de Deus. . . O sábado, como símbolo daquele repouso eterno é, num sentido especial, o sinal entre Deus e seu verdadeiro povo do concerto (Ezeq. 20: 12). Ele é o antegozo do eterno repouso e comunhão vindoura com Aquele que é o fundamento de nossa confiança e nosso Criador, Jesus Cristo. O sábado é um símbolo do profundo repouso de Deus no qual entramos agora, enquanto aguardamos a experiência ainda mais completa da qual partilharemos se conservarmos firmes nossa confiança e esperança até o fim.
Concluiremos com as palavras de Vincent em Word Studies in the New Testament, Vol. IV, pág. 420:
“A salvação cristã, após ter sido exposta como a autoridade (de Cristo) sobre o mundo vindouro, como o livramento do temor da morte, agora é apresentada como a participação no descanso de Deus. O propósito dos versículos primeiro a décimo primeiro do quarto capítulo (de Hebreus) consiste em confirmar a esperança desse descanso, advertindo contra a possibilidade de perdê-lo. O descanso de Deus foi proclamado aos nossos antepassados; mas não entraram no mesmo devido à sua incredulidade. Tal descanso também nos foi proclamado. E podemos falhar como aqueles falharam, e devido á mesma razão”.
Do livro Reposo Divino para la Inquietud Humana, de Samuel Bacchiocchi, no capítulo “O Sábado – Mensagem de Redenção”, págs. 127-132, retirei os seguintes pensamentos esparsos por serem os mais expressivos:
Neste capítulo vamos ver de que maneira o sábado tem sido utilizado na Bíblia por Deus, para dar a seu povo um vislumbre de sua salvação presente e futura.
“Anteriormente vimos, como a bênção e santificação do sábado são a expressão do desejo divino de transmitir aos homens vida abundante por meio de sua presença.
“Quando o pecado arruinou as perspectivas de uma vida feliz na presença de Deus, o sábado se converteu no símbolo do empenho divino para restabelecer essas relações rompidas após a queda.
“Havendo identificado em Heb. 4:4 a promessa que Deus fez de um repouso para seu povo com o descanso do sábado, o autor se sente livre para substituir no versículo 9 a expressão comum para ‘descanso’ katapausis, pelo termo mais específico de ‘repouso sabático’ – sabbatismós. Que este vocábulo se refere explicitamente à observância do sétimo dia, está provado pelo significado que este termo tem nos escritos de Plutarco, Justino Mártir e Epifânio, entre outros. Ademais, o verbo afim sabbatizo ‘repousar’ é empregado várias vezes na Septuaginta referindo-se claramente à observância do sábado (conf. Êxo. 16:30; Lev. 23:32; II Crôn. 36:21). Estes fatores advogam decisivamente em favor da interpretação de ‘sabbatismós – repouso sabático’, como uma referência ao descanso do povo de Deus (4:7) no sétimo dia. De outro lado, aquele ‘repouso de Deus’ que os israelitas encontraram ao chegar à terra prometida atualiza-se no sábado, ‘de maneira que resta um repouso sagrado para o povo de Deus’ (4:9). Porém, por outro lado, esse descanso tem adquirido uma nova dimensão com a vinda de Cristo (4:3, 7).
“Para o autor de Hebreus, como disse Gerhard von Rad, a finalidade última da criação e a finalidade última da redenção se identificam na realização dos objetivos, que Deus havia simbolizado no descanso do sábado.
“O conceito de ‘repouso sabático – menuhah, como explica Abraham Joshua Heschel, ‘significa na mentalidade bíblica felicidade e tranqüilidade, paz e harmonia.’ A paz e o repouso do sábado, como aspirações políticas, permaneceram geralmente sem ser cumpridas, e se converteram em símbolos da era messiânica, chamara ‘o fim dos tempos ou ‘o mundo por vir.’ – Teodoro Friedman observa que ‘duas das três passagens nas quais Isaías menciona o sábado estão relacionadas com o tempo do fim (Isa. 56:4, 6; 58;13, 14; 66:22, 24) . . . Não é uma mera coincidência que Isaías empregue as palavras ‘alegria’ (oneg) e ‘honra’ (havod) tanto em suas descrições do sábado como nas do dia da restauração final (58:13 ‘considera este dia como dia de alegria. . . e digno de honra’ conf. 66:10). A razão é clara: a alegria e o gozo que caracterizaram aquele dia estão ao nosso alcance, aqui e agora, no sábado.’
“A literatura rabínica e apocalíptica tardia proporciona exemplos mais específicos do sábado concebido como uma antecipação do mundo por vir.
“O tema do sábado, como sinal de liberação, aparece em diferentes formas no Antigo Testamento e na literatura judaica posterior. Sua condição de dia de descanso, faz que o sábado seja a primeira vez um símbolo e um agente de liberação física e espiritual particularmente eficaz. O fato de que o sábado proporcione liberdade da opressão do trabalho o converte na mais afetiva expressão da redenção divina. Daí a razão do sábado aparecer freqüentemente associado com o tema da salvação.”
 Referência:
Studies in the Book of Hebrews, de Ellet Joseph Waggoner, Boletim da Associação Geral, 1897, pág. 301.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Por que escolher o Deus da Bíblia?


(por EveryStudent.com, revisado por Natália Póvoas)
Existe um Deus ideal? Um que atenda aos critérios que muitos de nós considerariam importantes para um Deus? É possível que o Deus descrito na Bíblia seja esse Deus? Se você está curioso, continue lendo…
A natureza de Deus: um Deus que é maior do que nós
A humanidade fez grandes progressos nos últimos anos. Podemos, hoje, viver mais tempo do que nossos ancestrais; voar mais rápido que a velocidade do som e ter acesso ao mundo inteiro a partir de um teclado de computador. Mas enquanto tivemos progressos em algumas direções, parecemos ter regredido em muitas outras. Considere que desde 1960, houve um aumento de 560% de crimes violentos. A taxa de divórcio triplicou. A taxa de suicídio entre adolescentes aumentou 200%. 6.000 pessoas em torno do globo contraem HIV todo o dia. Cerca de 750 milhões de pessoas sofrem de fome crônica.
Infelizmente, a lista poderia continuar. Por exemplo, nas décadas recentes, testemunhamos um número recorde de guerras mundiais. Se a humanidade é o próprio Deus, parece que não está fazendo um trabalho muito bom. Mesmo com uma altíssima tecnologia, ainda temos crime, divórcio, conflitos raciais e fome imposta pelos governos. Desta forma, não seria ótimo ter um Deus que é maior do que a humanidade, um Deus que tem a capacidade de nos levar além de onde podemos ir sozinhos?
O Deus descrito na Bíblia é este Deus: Ele afirma ser o Criador do universo -transcendente, onisciente, todo poderoso, que sempre existiu e é o sustentador de todas as coisas. Ele diz: “Fui eu que fiz a terra e nela criei a humanidade. Minhas próprias mãos estenderam os céus; eu dispus o seu exército de estrelas.” (Isaías 45:12)“Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu.” (Isaías 46:9) “Eu sou … o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso.” (Apocalipse 1:8)
A natureza de Deus: um Deus que pode ser conhecido pessoalmente
É comum, hoje em dia, pensar em Deus como um tipo de campo de força que existe em todas as coisas. Mas, mesmo se todas as coisas existem e são sustentadas pelo poder de Deus; a cada momento, Deus pode ser muito mais do que isto. Por exemplo, não seria melhor ter um Deus que é como um parente, irmão ou um amigo? Alguém com quem você pode falar e dividir seus problemas; de quem pode receber orientação; com quem pode ter uma experiência de vida? O que há de tão especial em um Deus impessoal, desconhecido e distante?
Apesar de sua grandeza e “alteridade”, o Deus da Bíblia é conhecível, e quer ser conhecido. Mesmo não sendo visível, nós podemos falar com Ele, fazer perguntas e ouvi-lo: Ele nos dará respostas e orientação para a vida. Na maioria das vezes, Ele dá essas respostas e direcionamentos através da Sua Palavra, a Bíblia. Muitos a chamam de a carta de amor de Deus para nós.
Qualquer pessoa pode ter com Deus o mesmo tipo de relacionamento que tem com um familiar bem próximo. Na verdade, aqueles que o conhecem, Ele os chama de filhos, noiva, amigos. Assim, o Deus da Bíblia é tudo menos impessoal. Ele fica zangado ou triste, mostra sua misericórdia, bondade e perdão – é um ser  emocional. Ele também é  intelectual, tem personalidade e engenhosidade. Podemos conhecer mais do que apenas meros fatos sobre Ele, nós podemos, na verdade, conhecê-lo intimamente como nosso melhor amigo: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro.” (João 17:3)
A natureza de Deus: um Deus que pode compreender a experiência humana
Alguns pensam em Deus como um ser remoto e distante, como se Ele tivesse criado o universo e, depois, deixado-o para que fosse operado por conta própria. Não seria melhor ter um Deus que se envolve com o universo; e especificamente, com o que acontece aqui na Terra? E o que dizer sobre as dificuldades particulares, responsabilidades e desafios com que, como seres humanos, temos de lidar? Não seria melhor ter um Deus que pudesse entender essas coisas, um Deus que de alguma maneira soubesse o que é enfrentar a vida no árduo mundo que Ele permitiu que existisse?
O Deus da Bíblia sabe o que é ser um de nós. Jesus Cristo não foi apenas o filho de Deus, Ele é o próprio Deus, que tomou forma e natureza humana. “No princípio era aquele que é a Palavra [Jesus]. Ele estava com Deus, e era Deus. Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós.” (João 1:1, 14)
Sobre o filho de Deus, a Bíblia diz: “O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser.” (Hebreus 1:3) Ele é “a imagem do Deus invisível.” (Colossences 1:15) Ele é o “Deus Poderoso, Pai Eterno” (Isaías 9:6), que foi “encontrado em forma humana.” (Filipenses 2:8) “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” (Colossences 2:9) E “nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis.” (Colossences 1:16)
Jesus disse sobre si mesmo: “Quem me vê, vê o Pai.” (João 14:9) “Quem me vê, vê aquele que me enviou.” (João 12:45) E: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30) Apesar de Ele ser plenamente Deus, Jesus também foi, de alguma forma, plenamente humano. Ele passou fome, dormiu, chorou, comeu. Ele enfrentou todo tipo de dificuldade que enfrentamos e ainda outras. Por isso, a Bíblia diz que Ele não é capaz de não “se compadecer das nossas fraquezas.” (Hebreus 4:15) Ele foi “alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.” (Hebreus 4:15)
Assim, o Deus da Bíblia não se poupou da dor, do sofrimento e da maldade no nosso mundo. Ele enfrentou a vida como devemos enfrentar. Na verdade, ele teve uma vida muito humilde enquanto permaneceu neste planeta. Ele nasceu em um lar pobre, não foi bonito, sofreu preconceito e ódio, foi mal compreendido até mesmo pela própria família e amigos e foi executado de acordo com a lei.
A natureza de Deus: um Deus que realmente se importa conosco
A maioria de nós que ser aceita e amada. Queremos que as pessoas realmente se importem conosco, e não somente através de palavras superficiais. Queremos que seu carinho e respeito sejam provados em suas ações. Não seria a mesma verdade também a respeito de Deus? Ou seja, não seria ideal se Deus realmente se importasse conosco e nos desse provas tangíveis desse amor?
O Deus da Bíblia realmente se importa. Ele afirma isso em palavras. De fato, a Bíblia diz que “Deus é amor.” (1João 4:8, 16) Mas, palavras não comunicam cuidado e zelo tanto quanto as ações o fazem. É por isso que o Deus da Bíblia é tão único e impressionante. Ele realmente nos mostrou o quanto Ele se importa conosco: “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1João 4:9-10) “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito[v], para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
O Deus da Bíblia afirma ser um ser perfeito e sagrado. “Deus é luz; nele não há treva alguma.” (1João 1:5) Como tal, Ele deseja um relacionamento consigo que seja limpo e puro. Para isso, Deus enviou seu próprio Filho para propiciar a nós um meio de nos tornarmos limpos diante de Deus. Jesus viveu uma vida moralmente perfeita, mesmo assim foi espancado, torturado e crucificado como “pagamento” por todas as coisas erradas que dizemos, fazemos ou pensamos (chamadas de “pecados”). Nesse sentido, Ele morreu no nosso lugar, por nossa causa: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2Coríntios 5:21) “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade [pecados] de todos nós.” (Isaías 53:6)
Deus se importou tanto conosco que mandou seu Filho para morrer em nosso lugar, pelos nossos pecados. Isso mostra o quanto Deus queria conhecer a gente. Ele estava disposto a fazer o que fosse necessário… Lidar com nossos pecados era necessário. Agora podemos ser plenamente perdoados e começar uma relação com Deus sem nenhuma barreira.
A natureza de Deus: um Deus que tem tudo completamente sob controle
Todos as terríveis coisas do mundo provam que um Deus bom e todo poderoso não existe, certo? Não necessariamente. Mesmo um Deus perfeito poderia permitir acontecerem coisas ruins durante um tempo, como parte de um plano maior. Deus pode saber exatamente o que está acontecendo todo o tempo e só permitir tais coisas, como parte de um grande esquema.
O Deus da Bíblia é este Deus: Ele afirma que nada acontece na Terra sem que Ele permita. Ele é completamente soberano sobre todas as coisas: “Quem poderá falar e fazer acontecer, se o Senhor não o tiver decretado?” (Lamentações 3:37) Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada.” (Isaías 46:10) “Mas os planos do Senhor permanecem para sempre, os propósitos do seu coração, por todas as gerações” (Salmo 33:11) “mas o que prevalece é o propósito do Senhor.” (Provérbios 19:21)
Isso não significa, entretanto, que tudo o que acontece é algo de que Deus gosta. Por exemplo, Jesus contou a seus discípulos como orar; nessa oração, uma das frases-chave era: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mateus 6:10) A vontade moral de Deus é sempre feita no céu, mas não na Terra. Enquanto Deus é soberano sobre todas as coisas, Ele não gosta de tudo o que acontece na Terra. Mas por alguma razão, Ele permite essas coisas de acontecerem (sua vontade permissiva), talvez como parte da liberdade de escolha que temos como seres humanos.
O Deus da Bíblia tem um plano e não descansará “até que Ele tenha completado os seus propósitos.” (Jeremias 23:20) Qual é esse plano? O objetivo final de Deus é viver com as pessoas em um ambiente totalmente diferente do que conhecemos presentemente. Sobre o próximo mundo Deus diz: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Estou fazendo novas todas as coisas!” (Apocalipse 21:3-5)
A natureza de Deus: um Deus que dá significado e propósito à vida
Se você pensar em uma importante tarefa ou projeto que você completou, provavelmente lembrará da sensação de trabalho cumprido que você teve quando tudo foi terminado. É isto que você realmente quer para sua vida: amontoar coisas? Poderia haver um Deus que criou sua vida com propósito e que pode guiar você para viver esse propósito?
Sim. O Deus da Bíblia pode. Ele prometeu que pode fazer nossas vidas terem significado e propósito. Através de uma relação com Ele, nós podemos “fazer boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2:10) Nós podemos fazer uma diferença positiva na vida dos outros. Nós podemos nos tornar parte do seu plano principal.
O Deus da Bíblia também diz que, em uma relação constante com Ele, Ele pode dirigir nossos passos para assim fazermos aquilo que o agrada, em todo tempo: “reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas.” (Provérbios 3:6) Isso não quer dizer que a vida se tornará perfeitamente maravilhosa. Ainda haverá doença, problemas na vida e fracassos pessoais. A vida não se tornará perfeita, mas se tornará mais enriquecedora. O benefício de conhecer Deus, em suas palavras, são: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” (Gálatas 5:22-23)
A natureza de Deus: um Deus que oferece verdadeira realização pessoal
Como amor e aceitação, a maioria de nós quer encontrar plenitude na vida. Parece ser algo semelhante a uma sede interior que deseja ardentemente ser satisfeita. Mas essa sede, mesmo com nossas tentativas, não consegue ser satisfeita por coisas como dinheiro, bens, romance ou mesmo diversão. Por isso, não seria ótimo se existisse um Deus que pudesse satisfazer nossa “sede”, um Deus cuja presença trouxesse um constante nível de satisfação à vida?
O Deus da Bíblia oferece a vida mais plena possível. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” Ele também disse: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.” Assim, o Deus da Bíblia promete satisfazer aquele anseio interior que nada mais parece satisfazer. (Ele provavelmente nos fez de modo que seja esse exatamente o caso!)
O Deus Ideal
De acordo com a Bíblia, há apenas um único Deus verdadeiro, um único criador de todas as coisas. Mas esse Deus é um Deus ideal. Não podemos desejar que um outro Deus exista, mas mesmo que pudéssemos, porque o iríamos querer? O verdadeiro Deus já é o melhor Deus possível.
Este artigo deu simplesmente uma pincelada sobre como o Deus da Bíblia é. Se você tem o desejo de investigar o caso de forma mais profunda, você pode ler um livro da Bíblia chamado “João”. Se você estiver sendo sincero e se o Deus da Bíblia é real, não faria sentido que Ele se revelasse para você? Ele diz: “Amo os que me amam, e quem me procura me encontra.” (Provérbios 8:17 )”Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.” (Matteus 7:7)
Está pensando em como você pode conhecer esse Deus ideal? Basicamente, começar um relacionamento com Deus é muito parecido com começar um casamento. É preciso uma decisão para entrar nesse relacionamento por vontade própria. Da mesma forma, com Deus, é uma questão de dizer para Ele sinceramente  ”eu aceito”.
Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dos mortos três dias depois e está bem vivo hoje. Ele agora oferece nova vida para nós, se confiarmos nele para o perdão dos nossos pecados: “Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40)
Deus não julga as pessoas com parcialidade. Todos foram criados à sua imagem. Dessa forma, sua família eterna é descrita como “uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas.” (Apocalipse 7:9) E nenhum pecado na sua vida pode impedi-lo de começar um relacionamento com Ele. Ele cuidou do problema do pecado na cruz, onde Jesus foi morto. Agora, é uma questão de você depositar sua fé na morte de Jesus, não importando o que você tenha feito no passado.
Uma vez que você começar um relacionamento com Deus, esse relacionamento é designado para durar por toda a eternidade. Mas também é designado a ser um relacionamento vivo e vital hoje, nesta vida, um relacionamento que irá crescer cada vez mais com o tempo. Como qualquer relacionamento, haverá altos e baixos, alegrias e dores. Mas você terá um relacionamento com o Deus que o criou para um único propósito: conhecê-lo.
Você sente Deus tocando o seu coração? Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei.” (Apocalipse 3:20) Se você gostaria de convidar Deus para entrar na sua vida agora mesmo, aqui há sugerida uma oração para guia-lo (o que é importante, no entanto, não é repetir palavras, mas ter um coração sincero):
Querido Deus, confesso que sou pecador. Obrigado por tomar todos os meus pecados sobre si, na pessoa de Jesus Cristo na cruz. Eu quero receber o seu perdão e entrar em um relacionamento pessoal com o Senhor. Eu peço que entre na minha vida como meu Salvador e Senhor, para ser o meu Deus deste dia em diante, e para me tornar a pessoa que o Senhor deseja que eu seja.
Artigo extraído do site Sua Escolha

Preciosa Graça - Tatiana Costa

Na Mira da Verdade - A falta de amor seria sinal do fim?05-05-11

A criação do mundo

sábado, 10 de setembro de 2011

Deus poderia ter evitado o pecado no planeta Terra?


Certamente Deus poderia ter evitado o pecado no planeta Terra. Ele é um Deus onipotente (pode todas as coisas)  Salmo 91:1. O detalhe é que se Deus intervisse na decisão do homem de pecar, estaria interferindo em sua liberdade de escolha, algo totalmente contra o governo de Deus.


Analisando o relato da queda do homem (e entendendo o caráter de Deus), vemos que o pecado deveria ser evitado pelo homem e não por Deus. O homem tinha tudo em suas mãos para evitar o pecado, mas não o quis; isto mostra-nos que o evitar o pecado não era encargo de Deus mas sim do homem, pois este recebeu inteligência paras isto e também foi avisado das conseqüências do pecado (Gênesis 2: 16 e 17).


A Bíblia promete que logo Deus irá terminar com o sofrimento (Apocalipse 21:1-4). Creia nEle, pois Suas promessas maravilhosas são para todo aquele que confia em Seu poder e em Sua Pessoa: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16). 

“Pregar aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3:19)


Os católicos, e até protestantes afirmam que enquanto Cristo esteve morto, passou este tempo pregando aos espíritos em prisão. Justificam esta crença baseados em I Pedro 3:18-20.
Estaria esta crença em harmonia com o ensino geral das Escrituras Sagradas?
De modo nenhum, porque afirmar que entre a crucifixão e a ressurreição, Jesus foi a algum lugar, ou desceu ao Hades, selecionou os espíritos dos antediluvianos, dos dias de Noé, e lhes pregou, concedendo-lhes segunda oportunidade, seria crer que a Bíblia advoga esta segunda oportunidade e também o estado de consciência na morte; da existência de algum lugar, como seja o purgatório, onde estão os espíritos desencarnados, doutrinas estas estranhas ao Livro Sagrado.
A resposta às perguntas que se seguem nos ajudará a equacionar o problema de conformidade com “um assim diz o Senhor”:
1ª) Quem eram os espíritos que estavam em prisão?
2ª) Que espécie de espíritos eram? Vivos ou mortos?
3ª) Quem lhes pregou?
4ª) Quando lhes foi pregado?
5ª) Pode a verdade ser ensinada aos mortos?
6ª) Defende a Bíblia a crença numa segunda oportunidade após a morte?
7ª) Qual é a prisão mencionada em 1 Pedro 3: 19?
8ª) será que houve algum problema com copistas ou de tradução, tornando a passagem obscura?

 Comentários Gerais

 1ª) Quem eram os espíritos que estavam em prisão?
A Bíblia usa espírito como sinônimo de pessoa, o ser humano vivente. Em I Cor. 16:18 – “Porque trouxeram refrigério ao meu espírito, isto é, a mim, a minha pessoa.” Gál. 6:18. “A graça de nosso Senhor Jesus cristo seja irmãos, com o vosso espírito.” Vosso espírito, quer dizer convosco, a vossa pessoa.
A primeira parte do verso 20 de I Pedro 3 parece identificá-los com as pessoas que viviam na Terra. Eram seres humanos reais, como as “oito almas” que se salvaram na arca.
2ª) Eram estes espíritos vivos ou mortos?
O termo espírito só é usado na Bíblia com referência aos vivos. Paulo em Heb. 12:22 e 23 dá as boas vindas aos novos membros que ingressaram na igreja – “espíritos dos justos aperfeiçoados”. O apóstolo faz referências a pessoas viventes.
Em Núm. 27:15-16, relata que Moisés, no término da vida, roga que um líder, dentre os vivos o substitua. O texto fala dos “espíritos de toda a carne”, isto é, seres vivos e não mortos.
Adam Clarke, vol. VI, pág. 862, comentando esta passagem conclui pela impossibilidade de se tratar de “espíritos desencarnados”, pois diz que a frase “os espíritos dos justos aperfeiçoados” (Heb. 12:23) certamente se refere a homens justos, e homens que se acham ainda na igreja militante; e o Pai dos Espíritos (Heb. 12:9) tem referência a homens ainda no corpo; e o “Deus dos Espíritos de toda a carne” (Núm. 27:161 significa homens, não em estado desencarnado”.
3ª) Quem lhes pregou?
O Dr. João Pearson, em sua Exposição do Credo, obra clássica da Igreja Anglicana, observa: “É certo, pois, que Cristo pregou àquelas pessoas que nos tempos de Noé foram desobedientes, em todo o tempo em que a longanimidade de Deus esperava e, conseqüentemente, enquanto era oferecido o arrependimento. E é igualmente certo que Ele nunca lhes pregou depois de haverem morrido”. Este eminente teólogo, crente na imortalidade da alma, afirma que esta passagem não ensina tal doutrina.
As palavras “no qual” do verso 19 podem tanto referir-se ao Espírito Santo como a Cristo. O Comentário Bíblico Adventista, bem identificado, entre nós, pelas siglas SDABC, apresenta três explicações para a expressão “no qual”.
a) “No qual” refere-se ao termo anterior “Espírito” e o verso 19, significa que Cristo pregou aos antediluvianos, pelo Espírito Santo, através do ministério de Noé.
b) “No qual” refere-se ao termo anterior para a versão preferida, “espírito” que é a referência a Cristo, em seu estado preexistente, um estado que, como a sua glorificada natureza na pós-ressurreição, pode ser descrito como no “espírito”. Compare a expressão: “Deus é espírito” João 4:24. A pregação de cristo foi para os antediluvianos, “enquanto se preparava a arca”, portanto durante o seu estado preexistente.
c) “No qual” refere-se ao verso 18 como um todo, e o verso 19 significa que em virtude da sua ainda futura morte vicária e ressurreição no “espírito” Cristo foi e pregou “aos antediluvianos através do ministério de Noé. Foi em virtude do fato, de que Jesus foi “morto na carne, mas vivificado no espírito” (verso 18), que Ele primitivamente pregou a salvação através de Noé e “foram salvos através da água”, aqueles que a aceitaram. Semelhantemente é “por meio da ressurreição de Jesus Cristo” que o batismo agora também nos salva” (verso 21).
“A primeira destas explicações é aceita se a expressão “no qual” se refere ao Espírito. A segunda e a terceira estão mais de acordo com a construção grega (dos versos 18 e 19), com o contexto imediato e com as passagens paralelas de outras partes do Novo Testamento”.
4ª) Quando lhes foi pregado?
No verso 21 há a expressão “noutro tempo”, que claramente se identifica com o tempo em que “a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé”. O tempo era os dias de Noé, os 120 anos durante os quais Deus procurou libertá-los da prisão do pecado.
5ª) Pode a verdade ser ensinada aos mortos?
O ensino das Escrituras sobre o estado do homem na morte não admite tergiversações. Elas claramente nos afirmam que não há consciência na morte. Basta ler: Salmo 146:4; Ecles. 9:5, 6, 10; Mat. 10: 28; João 11:11; I Tes. 4:13.
Isaías 38:18 e 19 nos afiança que não há nenhuma esperança dos mortos aceitarem a salvação.
6ª) Defende a Bíblia a crença numa segunda oportunidade após a morte?
Os ensinamentos bíblicos são muito evidentes em nos mostrarem que há apenas uma oportunidade para a salvação, isto é, nesta vida.
A leitura de apenas algumas passagens, como II Cor. 6:1-2; Heb. 3:7-8; 6:4-6; 9:27; Rom. 2:6 elucida bem o assunto.
A doutrina da segunda oportunidade é antibíblica, portanto não deve ser aceita.
7ª) Qual é a prisão mencionada em 1 Ped. 3:16-20?
No salmo 142:7 Davi suplicou que Deus tirasse a sua alma da prisão.
Prov. 5:22 nos afirma que a prisão que traz a alma prisioneira é a prisão do pecado.
Isaías 42:6-7 nos informa que o trabalho de Cristo, quando viesse à Terra seria “tirar da prisão os presos”. O mesmo profeta messiânico no capítulo 61:1 profetizou a libertação dos cativos do pecado, por Cristo. Lucas 4:18 afirma que Cristo em sua cidade natal, aplicou as palavras de Isaías ao Seu ministério. O Espírito do Senhor me ungiu para proclamar libertação às almas presas pelo pecado.
Os seres a quem Jesus pregou “espíritos em prisão” eram pessoas presentes e bem vivas.
Que os antediluvianos estiveram bem presos na prisão do pecado é facilmente deduzível da leitura de Gên. 6:5-13.
8ª) Seria possível um erro de tradução ou omissão de alguma palavra por copistas?
A tradução de Moffatt para o inglês é diferente, pois reza assim: “Cristo foi morto na carne, porém volveu à vida no Espírito. Também no Espírito Enoque foi e pregou aos espíritos em prisão, que haviam desobedecido no tempo quando a paciência de Deus aguardou, enquanto era construída a arca, nos dias de Noé.”
Por que Moffatt introduz na sua tradução a palavra Enoque, que não aparece em nenhum manuscrito grego?
Ao considerar qualquer trecho em grego, os eruditos, freqüentemente, utilizam um processo, que se chama emenda. Este processo consiste no seguinte: Às vezes, os estudiosos crêem haver encontrado algo incorreto no texto como se encontra, porque algum escriba, parece haver copiado erroneamente, tornando o texto sem sentido. Portanto sugerem que determinada palavra deveria ser trocada, ou agregada alguma outra, mesmo que essa palavra não apareça em nenhum manuscrito grego.
No que se refere a esta passagem, Rendel Harris sugeriu, que ao copiar o manuscrito de Pedro se omitiu a palavra Enoque e que deveria ser reincorporada. Ele diz que entre as palavras “kai” e “toi” se havia omitido a palavra Enoque.
A razão que ele apresenta para isto é a seguinte: Como a cópia dos manuscritos se fazia por ditado, os escribas estavam expostos a omitir palavras que aparecendo em sucessão tivessem um som semelhante – en ho kai Enoque.
É uma sugestão interessante e engenhosa, mas que não devemos aceitar por falta de evidências comprobatórias.
Segue-se uma explicação para esta passagem dada por Artur S. Maxwell, aparecida na Revista Adventista, setembro de 1962, pág. 8:
“Na primeira epístola de S. Pedro ocorre esta estranha afirmativa: I Ped. 3:18-20. Naturalmente, somos levados a indagar: Quem eram os espíritos em prisão? Como podia Cristo lhes pregar e quando? Não haverá aqui algum erro? Não. Se compararmos esta passagem com a história do dilúvio, em Gênesis 6, tudo se torna claro. As palavras “no qual” referem-se ao Espírito Santo, e foi por esse Espírito que Cristo pregou aos ‘espíritos em prisão’, que no versículo 20 são definidos como pessoas que ‘noutro tempo foram desobedientes’. Esse ‘noutro tempo’ é claramente identificado como o tempo em que ‘a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé.’ Assim, o tempo eram os dias de Noé, o lugar era o mundo antediluviano, e o meio pelo qual Cristo contendia como homem era seu santo Espírito – fato claramente expresso em Gênesis 6:3. O ministério de Noé, ministério presidido e motivado pelo Espírito, durou 120 anos – tempo durante o qual Deus procurou libertar o povo da prisão do pecado e salvá-lo na arca. A maior parte recusou o convite, salvando-se ‘através da água’, apenas ‘oito pessoas’.”

 Conclusões

Sintetizando as idéias aqui apresentadas concluímos com o sumário feito por Mary E. Walsh, em seu estudo bíblico sobre esta problemática passagem.
  1. “Espírito” – verificamos referir-se a seres vivos, e não a pessoas mortas.
  2. “Prisioneiro” – pessoa presa aos seus maus hábitos. Está na prisão do pecado.
  3. Cristo, enquanto esteve na Terra pregou, na sinagoga de Nazaré a almas aprisionadas. Sua mensagem visava libertá-las do pecado. Tanto Cristo quanto as pessoas a quem Ele pregava, estavam vivos.
  4. Ao ler com atenção I S. Pedro 3:18, verificamos que o Espírito Santo que ressuscitou dos mortos a Cristo, foi o meio usado por Cristo para advertir o povo do tempo de Noé, de que estava iminente o dilúvio e se preparassem para entrar na arca. Não obstante, eles rejeitaram a mensagem, e somente Noé e sua família foram salvos.
Não há, pois, nestes passos, insinuação alguma de que enquanto esteve na sepultura, Cristo haja pregado. Essa doutrina é ensinada pela Igreja católica, sem apoio nas Escrituras”. – O Ministério Adventista, Março/Abril, 1963, pág. 23.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Uma viagem à porta do céu



Sermão para ocasião especial: Reverência na Igreja
               
Título: Uma viagem à porta do céu

Texto: Gênesis 28:10 –12 e 16 e17.

Introdução:

A – Hoje, vamos fazer uma longa viagem até a porta do céu.

1 – O apóstolo Paulo também fez uma viagem até o céu. Ele diz: – “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)... Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (II Coríntios 12:2-4).

B – Mas onde fica a porta do céu?

1 – Esta tem sido a grande preocupação dos astrônomos.

a) Para alguns, a porta do céu está na chamada constelação saco do carvão.
b) Para outros, é o saco do silício.
c) Uma terceira classe crê que é a constelação do Órion.

(1) Nós adventistas aceitamos esta última idéia. A Sra. White declarou certa vez que a nebulosa do Órion é a porta do céu. Cristo na Sua volta aparecerá no Órion. “... A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus”. Primeiros Escritos, pág.41.

2 – Existem outros – os incrédulos – que dizem: “O céu não existe. É uma utopia. Só existe na cabeça dos religiosos”.

C – O céu existe, sim, e está ao nosso alcance.

1 – O céu é a morada de Deus, e será a morada daqueles que creem nEle.

a) Jesus nos prometeu um lugar no céu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3).

I  – AS CARACTERÍSTICAS DA PORTA DO CÉU:

A – Na porta do céu há um silêncio profundo.

1 – As pessoas que lá estão não fazem barulho, nem zoada.
2 – Na porta do céu há sempre profunda reverência.
3 – Ali, todos estão para reverenciar o Criador do Universo.

C – As pessoas que lá estão sempre cantam hinos de louvor ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

1 – E cantam com prazer!
2 – Por isso a porta do céu é um lugar aprazível, agradável... 

II – ONDE FICA A PORTA DO CÉU

A – A porta do céu está ao nosso alcance. Não fica longe de nós. Outros tiveram a oportunidade de lá entrar, e nós também podemos ter acesso a ela.

1 – Jacó esteve na porta do céu. Leia Gênesis 28:1–18.
2 – Jacó fugindo, com medo de seu irmão, viajou pelos desertos difíceis e tenebrosos da Síria.

a) “Tendo chegado a um lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto”. (v.11).

(1) Não havia um hotel.
(2) Não havia uma cama.
(3) Não havia um travesseiro. Por esse motivo, ele fez de uma pedra o seu travesseiro e do chão, a sua cama...

3 – Jacó, deitado no chão e olhando para cima, viu no firmamento a lua, as estrelas... Finalmente dormiu num hotel de milhares de estrelas...

(a) Não foi em um hotel de cinco ou seis estrelas dos hotéis modernos, que existem hoje. Havia milhares de estrelas. Jacó, porém, estava tão cansado que não teve oportunidade de observá-las, nem contá-las. Logo pegou no sono e dormiu profundamente.

4 – “E sonhou: Eis posta na terra uma escada, cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela”. (v. 12).

a) Esta escada é Jesus Cristo. Cristo é a escada de Jacó que liga o céu com a terra.

5 – A conclusão que chegou Jacó ao acordar: – “Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o Senhor está neste lugar; e eu não sabia. E, temendo disse: Quão temível é esse lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus (Gênesis 28:16 –17).

a) Para Jacó, onde ficava a porta do céu?

(1) “Quão temível é esse lugar! É a casa de Deus e a porta do dos céus”. (v.17).

B – A porta do céu é, portanto, o lugar onde Deus está. Se Deus está aqui, então, aqui é a porta do céu.

1 – A igreja é a porta do céu.

a) Se a igreja é a porta do céu, como são os nossos cantos de louvor neste lugar?
b) Como são as nossas orações?
c) Há bastante reverência nesse lugar?

(1) “Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário” (Levíticos 1:30).

d) Há sempre, aqui, um silêncio profundo?
     
(1) “O Senhor está no Seu Santo Templo, cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:20)

C – Jacó consagrou o lugar em que adorou a Deus. “Tendo se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite, e ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel” (Gênesis 28:18-19).

1 – Betel significa – Casa de Deus.
2 – A igreja foi consagrada a Deus. Aqui começa a porta do céu.

a) Quando consagramos algo ao Senhor é considerado santíssimo.

III – UM EXEMPLO DE REVERÊNCIA

A – Moisés no monte Horebe. Êxodo 3:1-5

1 – A sarça ardente. Ela queimava, mas não se consumia. Ao se aproximar Moisés dela Deus lhe diz: “Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (3:5)

a) Devia descalçar os pés porque o lugar era Santo.
b) Os muçulmanos até hoje, nas mesquitas maometanas, todos entram descalços. Os sapatos ficam lá fora.

(1) O que Deus exige de nós hoje não é apenas tirar os sapatos, quando adentramos ao lugar de adoração. Só tirar os sapatos não muda nada.

B – Ao entrarmos na igreja, deixemos lá fora os pecados.

1 – Deixa lá fora a indisciplina.
2 – Deixa lá fora as vaidades, as modas extravagantes.
3 – Deixa lá fora os maus costumes.
4 – Deixa lá fora os vícios.
5 – Deixa lá fora as críticas.
6 – Deixa lá fora as brigas.
7 – Deixa lá fora as fofocas.

– “Descalça os teus pés, porque o lugar é terra santa”.


IV – A REVERÊNCIA NA CASA DE DEUS.

A – A reverência ontem e hoje:

1 – Ontem – Um grande extremo.

a) As pessoas ao chegar à igreja não se demoravam fora dela.
b) Era momento de orar silenciosamente, e ajoelhados. Falar com Deus era o mais importante.
c) As pessoas aproveitavam para ler a Bíblia.
d) Era considerado falta de reverência e de ética dar a mão ou abraçar alguém dentro da igreja.

2 – Hoje – Um outro extremo.

Experiência – Eu estava orando. Um irmão veio falar comigo. Ele não teve a perspicácia de perceber que eu estava orando e falando com Deus. Deixei de falar com Deus para falar com ele.

a) Particularmente, sou a favor de algumas mudanças porque o mundo é dialético e as transformações sociais se processam, quer queiramos ou não.

(1) Vejam a Escola Sabatina. Há, hoje, o momento de confraternização. Faz bem a todos. Devemos nos confraternizar, sem irmos ao extremo.

3 – No passado, as pessoas vinham à igreja para falar com Deus, e falavam pouco com os homens. Hoje, porém, as pessoas vêm à igreja e falam muito uma com as outras e se esquecem de falar com Deus.

a) Por isso, ao virmos à igreja, dediquemos tempo para meditar, orar, falar com Deus, em silêncio.

(1) Uma pessoa, hoje, pode vir à igreja e falar com todo mundo e não falar com Deus. Vai voltar para casa tão vazio como entrou na igreja.

Experiência: Aleluia de Hendel – Por que as pessoas ficam em pé, quando é cantado? É uma tradição histórica.

1 – No dia 23 de março de 1783, ouviu-se na Inglaterra o mais belo cântico já cantado numa igreja: A Música de Hendel. Houve um profundo silêncio na igreja nunca ouvido antes. O coral cantou: “Aleluia, o nosso Deus reina!” Sem que ninguém pedisse, todos em estado de êxtase se levantaram como se estivessem subindo para o céu.
Aplicação: É por isso que até hoje, tornou-se um costume ético se levantar, quando se ouve  “Aleluia de Hendel”.

B – O salmista diz: “Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do Teu santo templo, no Teu temor” (Salmo 5:7)

C – O sábio diz: “Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifício de tolo” (Eclesiastes 5:1).

1 – Neste verso existem três coisas importantes:
a) Primeira: “Guarda o pé”. O que significa isso? Não entre na igreja fazendo barulho.

Ilustração: Eu pregava numa grande e rica igreja. Entrou, já no meio do culto, uma moça pela entrada principal com sapatos altos, tipo Luís XV e Toc, Toc... Todos olharam para ela. Parecia uma Gisele Bündchen desfilando na passarela. A igreja não é uma passarela de desfile de modas.       

(1) Por isso a Bíblia diz: “Guarda o teu pé”...

b) O segundo ponto do verso: “Chegar-se para ouvir”.

(1)Meu irmão, se você veio para culto a fim de ouvir, ouça com atenção. É importante ouvir, ouvir, ouvir. Se você veio à igreja para ouvir, então não fale. Fique quieto ouvindo. Agora, se você veio à igreja a fim de falar, fale. Fale com poder. Se você é o pregador, então fale.

c) O terceiro ponto importante diz o verso: “Ouvir é melhor do que oferecer sacrifício de tolos”.
(1) O que é o sacrifício do tolo?  Não sabe?
(2) O que faz o tolo, quando fala? Fala bobagem.
(3) Na igreja, quando alguém está falando bobagem ou besteira está oferecendo sacrifício de tolos.

E – Não dormir na igreja. Faça tudo para não dormir na igreja.

1 – A Igreja foi construída com o objetivo de ser um auditório e não um dormitório.

Ilustração: O pastor estava pregando e o ancião sentado ao seu lado dormindo. Ele pregava sobre a diferença entre o seu e o inferno. No final, fez um apelo: “Quem quer ir para o inferno? Levante-se”. O ancião acordou quando ele disse: “levante-se”. O irmão se levantou. Todos começaram a rir. Pior: Ele pegou o microfone e falou: “Pastor, só nós dois estamos em pé. Parece que só nós dois estamos de acordo”. Ele ofereceu um sacrifício de tolo, colocando o pastor numa fria e num constrangimento.

F – Um exemplo de irreverência e seu funesto resultado.

1 – “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Levíticos. 10:1,2).

a) Esta história é uma lição para nós.

2 – O fogo estranho de hoje pode ser: comida, papel picado, bola de papel, balas de mascar, chicletes nos bancos.

Ilustração: Um apaixonado escreveu no banco da igreja: “Ana Mary eu te amo”. Por que esse rapaz não fez a declaração de amor que tinha de fazer diretamente para a moça? Quem “pagou o pato” foi o banco da igreja que ficou riscado.

3 – Alguém disse: “A invenção é a mãe de todas as necessidades humanas”.

a) Um dia inventaram o celular. O celular é uma invenção moderna, útil e necessária. Não conseguimos mais viver sem ele. O celular pode ser uma bênção na nossa vida e nos nossos negócios, mas, na igreja, pode ser uma maldição.

b) Decreto da rainha Elizabeth II: Em palácio, celular não funciona. É proibido usar o celular. Pense bem: se alguém para falar com a rainha tem de desligar o celular, você vai falar com Deus e deixa o seu celular ligado, podendo atrapalhar a sua comunicação com Ele?
c) Na igreja, o celular pode ser um fogo estranho.
 
Ilustração: Eu visitei algum templo atrás a Igreja Central do Rio de Janeiro. Gostei da placa: “Seja bem-vindo, mas desligue o celular”. Vi outro dia numa igreja dois jovens passando torpedo um para o outro na hora do culto. Um bom nome para esse fogo estranho usado na hora do culto: “Torpedo”.

 F – Citação da Sra. White sobre reverência na igreja. 
 “Para alma e humilde, a casa de Deus é a porta do céu... Quando os crentes penetram na casa de culto, devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente o seu lugar... Conversas vulgares, cochichos e risos não devem ser permitidos na casa de culto...” T.S. 193 – 195.

V – DEUS AMA O SILÊNCIO E A REVERÊNCIA.

Ilustração: Ladrão na igreja. Um visitante foi a uma igreja adventista pela primeira vez. No final do culto, na porta da igreja, o pastor cumprimentando a todos, procurou para ele: “O senhor gostou do culto?” Respondeu: “Não, eu fui roubado na igreja!” “O que foi que lhe roubaram?” – perguntou o pastor preocupado.
– Na entrada, duas moças riram de mim.
Elas roubaram a minha confiança. Já entrei na igreja desconfiado.
– Não pude orar. Passaram por cima de mim, quando eu estava orando.
Roubaram minha devoção a Deus.
– Durante o sermão, a conversa foi tão grande atrás de mim que não pude me concentrar para ouvir a mensagem.
Roubaram minha concentração.
– Quando eu estava me concentrando para assimilar a mensagem, uma moça puxou o meu pente, eu virei para trás e não soube mais o que o senhor estava dizendo.

– Pastor, a sua igreja está cheia de ladrões e eu não voltarei mais aqui.

CONCLUSÃO:

A – Assim como existe um lugar lá em cima chamado de morada de Deus, existe um lugar aqui em baixo, onde devemos reverenciá-Lo. A porta de céu começa aqui na terra, como começava a escada de Jacó.
1 – Jacó consagrou o lugar onde se encontrou com Deus, em sonho, chamando-o de Betel – Casa de Deus.              

B – Como temos nos portado e comportado na Casa de Deus – a Porta do Céu?

C – Será que estamos roubando a atenção que os outros querem devotar a Deus?
   
1 – “Quão temível é esse lugar! É a Casa de Deus – a porta do céu!”

D – Aqueles que se comportam como verdadeiros cristãos na porta do céu, ou seja – na igreja – vão ter o direito de transpor os portais da eternidade e viver com Cristo no lar dos salvos.

ORAÇÃO: Muito obrigado, Senhor, porque estudamos a Tua Palavra. Ajuda-nos a entender cada dia o que Tu pedes de nós. Dá-nos forças e disposição para sempre irmos a Tua casa de oração comungar contigo. Ajuda-nos a termos sempre um espírito de reverência quando entrarmos no Teu tabernáculo, porque onde estiverem dois ou três reunidos em Teu nome, Tu estarás no meio deles. Que a Tua presença seja sempre uma constante em nossa vida. Nós te pedimos isto não que sejamos merecedores, mas confiados nos méritos de Teu Filho Jesus Cristo. Amém!
 Fonte: Nisto Cremos

Jesus alguma vez disse ser Deus?



Os seguidores mais antigos de Jesus, todos eles, pareciam estar convencidos de que Jesus era realmente Deus em forma humana. Paulo disse: “Ele é a imagem do Deus invisível… Nele a Sua totalidade teve o prazer em residir”. João disse que Jesus criou o mundo. Pedro disse: “todo aquele que acredita Nele tem os seus pecados perdoados através de Seu nome”.
Mas o que Jesus disse sobre si mesmo? Alguma vez ele se apresentou como Deus? De acordo com a Bíblia, com certeza! Abaixo estão algumas de suas declarações feitas no tempo que estava na terra, e seus contextos.
Jesus É Deus? Como Ele Disse Que Era Deus:
Disseram-lhe os judeus: “Você ainda não tem cinqüenta anos e viu Abraão?” Respondeu Jesus: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!”Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo. (João 8:57-59)
“Eu e o Pai somos um”. Novamente os judeus pegaram pedras para apedrejá-lo, mas Jesus lhes disse: “Eu lhes mostrei muitas boas obras da parte do Pai. Por qual delas vocês querem me apedrejar?” Responderam os judeus: “Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus”.(João 10:30-33)
Então Jesus disse em alta voz: “Quem crê em mim, não crê apenas em mim, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”. (João 12:44-46)
Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz?Vocês me chamam Mestre e Senhor, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. (João 13:12-14)
Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto”. Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?”. (João 14:6-9)
Jesus É Deus? Como Ele Se Descreve?
Jesus lhes disse: “Digo-lhes a verdade: Não foi Moisés quem lhes deu pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo”. Disseram eles: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!”. Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede”. (João 6:32-35)
Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Os fariseus lhe disseram: “Você está testemunhando a respeito de si próprio. O seu testemunho não é válido!”. Respondeu Jesus: “Ainda que eu mesmo testemunhe em meu favor, o meu testemunho é válido, pois sei de onde vim e para onde vou. Mas vocês não sabem de onde vim nem para onde vou”. (João 8:12-14)
Então Jesus afirmou de novo: “Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. (João 10:7-11)
Disse Marta a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires”. Disse-lhe Jesus: “O seu irmão vai ressuscitar”. Marta respondeu: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia”. Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?” Ela lhe respondeu: “Sim, Senhor, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo”. (João 11:21-27)
Jesus É Deus? Ele Disse Que Foi Enviado Aqui Para Fazer O Quê?
Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo, como o Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Mateus 20:25-28)
“Porque estava ensinando os seus discípulos. E lhes dizia: “O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, e depois de três dias ele ressuscitará”. Mas eles não entendiam o que ele queria dizer e tinham receio de perguntar-lhe”.(Marcos 9:31-32)
“Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus”. (João 3:16-18)
“Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. (João 6:37-40)
Ainda querendo saber se Jesus é Deus? Para ler mais sobre o que Jesus disse e para compreender porque Ele veio, leia João.
Sua Escolha

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Por que o filho de Deus viveu tão pouco tempo entre nós?


Realmente, Jesus viveu pouco tempo nesta terra, se formos comparar sua vida com a média de hoje, que é de cerca de 70 anos. Mas se tomarmos a média de vida entre os romanos, que era menor que a metade da atual, vemos que ele não viveu pouco.

Cristo veio a este mundo para cumprir uma missão, que era "curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram" (Isaías 61:1-2).

Esta profecia do profeta Isaías se cumpriu no ministério de Jesus; Ele mesmo disse: "O Espírito do Senhor está sobre mim, peloque me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor." (Lucas 4:18-19)

O Messias viveu o tempo necessário para mostrar a todo o mundo quem é Deus, como Ele trata o ser humano, e cumprir todas as profecias que sobre ele estavam escritas na Bíblia. Ele viveu pouco tempo porque este era o período necessário para que salvasse o homem. Se fosse preciso mais tempo para nos resgatar do pecado, Ele teria ficado.

Graças a Deus por Jesus estar vivo! Após Sua ressurreição, Ele ascendeu aos Céus e está sentado em um trono, ao lado de Deus Pai (Hebreus 8:1; Hebreus 12:2; Apocalipse 3:21; 22:1; 22:3). E a promessa é de que poderemos ser vencedores em Cristo e estar com Ele para sempre. Apocalipse 3:21 garante: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono”. 

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira- 1 A Bíblia Sagrada

Onde está Deus?


(revisado por Natália Póvoas)
Imagine que existem duas pessoas vivendo dentro de um pedaço de papel. Essas pessoas são bidimensionais, tendo altura e largura, mas sem profundidade; o papel é um pouco do mundo delas. Elas podem ver você? Não. Podem ver somente o que está sobre o papel, o que se aproxima dele – o mundo delas. Elas não têm percepção da profundidade. Agora finja que você usou seu dedo para tocar o papel. Elas podem ver você agora? Na verdade, não podem vê-lo por inteiro, mas podem ver a extremidade do seu dedo, apenas a parte que entrou no mundo delas.
O Deus Oculto
Essa é uma analogia da nossa situação com Deus. Deus existe fora das nossas dimensões. Ele pode existir fora das nossas noções de tempo e espaço. Portanto, é difícil enxergá-lo. Nós somos como as pessoas no papel bidimensional. Não podemos enxergar o que está na terceira dimensão. Mas, nesse caso, nós existimos em quatro dimensões (altura, largura, profundidade e tempo) e Deus existe além delas.
Então, como conheceremos esse Ser Supremo? Assim como os moradores do papel não poderiam ter notado a sua existência se você não tivesse tocado o papel, nós não poderemos detectar a presença de Deus se Ele mesmo não se revelar a nós. Ele deve “tocar no papel” do nosso mundo. Deus tem que se apropriar das nossas dimensões para que nós possamos conhecê-lO.
O Deus Invisível Revelado
Ao estudarmos a história da humanidade, especialmente as histórias religiosas, podemos realmente encontrar algum vestígio de onde Deus tenha “tocado no papel” do nosso mundo? Considere que o “dedo” de Deus tenha tocado nosso mundo na pessoa conhecida como Jesus Cristo. Jesus alegou ser Deus (João 8:58, 17:3); disse que ver a ele era o mesmo que ver a Deus (João 12:45, 14:9); disse que ele foi o único enviado à Terra diretamente por Deus (João 3:13) e perdoou os pecados das pessoas, coisa que somente Deus pode fazer (Marcos 2:5). Muitas outras passagens do Novo testamento afirmam a identidade de Jesus (João 1:3, 4:18; Hebreus 1:1-13; Colossenses 1:15-20, 2:9; Filipenses 2:6). Ele era Deus “que se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14). Ele é “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15).
Se nós somos aquelas pessoas que moram num papel, faz sentido que o nosso Criador multidimensional entre no nosso mundo de apenas quatro dimensões se tornando um ser humano. Ele revelou a si mesmo para nós. Mas porque Deus faria isso?
Mostre-me Deus
Conta-se a história de um fazendeiro que morava sozinho em uma cabana. Ao lado de sua cabana havia um celeiro. Numa noite muito fria, pássaros começaram a bater na janela da cabana, tentando escapar daquele frio terrível. Então, o velho saiu e abriu a porta do celeiro. Estava quentinho lá dentro. Ele agitou seus braços e chamou os pássaros para dentro, para que ficassem em segurança. Mas eles não o entenderam.
A angústia dele foi tanta que desejou ser um pássaro também para que as pobres aves o compreendessem e escapassem da morte. Naquele momento, o fazendeiro entedeu porque Jesus veio. Apesar dele não poder se transformar em um pássaro, Deus poderia se transformar em um homem, e foi isso que Ele fez: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna” (João 3:16).
Para encontrar mais informações sobre a vinda de Deus para o nosso mundo, leia a livro de João na Bíblia.
Artigo extraído do Site Sua Escolha

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