terça-feira, 6 de setembro de 2011

Deus Elaborou os Planos


Todos nós sabemos que há 4.000 anos, no topo do Monte Sinai, Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos. Mas a maioria das pessoas não sabem que, ao mesmo tempo, o Senhor deu a Moisés os planos para uma das estruturas mais misteriosas já construídas – o santuário. Deve ter sido algo importante, porque os israelitas não podiam entrar na Terra Prometida até o término de sua construção. Este peculiar templo portátil representava a morada de Deus entre o Seu povo, e seus serviços mostravam a nação de escravos recém-libertos um panorama tridimensional do plano de salvação. Um olhar cuidadoso nos segredos do santuário cristalizará a sua compreensão de como Jesus salva o perdido e conduz a igreja. O santuário é também uma chave para entender várias profecias. Este maravilhoso Guia de Estudo lhe permitirá explorar o santuário e descobrir seus significados ocultos. Uma experiência emocionante espera por você!

1. O que Deus pede a Moisés para construir?

“E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25:8).
R: O Senhor pediu a Moisés para construir um santuário – um edifício especial que serviria de morada para o grande Deus do céu.
Uma Breve Descrição do Santuário
O santuário era uma elegante estrutura do tipo tenda (15 ‘x 45′ – assumindo que a medida de um côvado é igual a 18 polegadas), onde a presença sobrenatural de Deus habitava e serviços especiais eram realizados. As paredes eram de tábuas verticais de madeira de acácia, colocadas em encaixes de prata e cobertas de ouro (Êxodo 26:15-19, 29). O telhado era feito de quatro camadas de revestimento: linho, pêlo de cabra, pele de carneiro, e pele de texugo (Êxodo 26:1, 6-14). Tinha dois compartimentos: o lugar santo e o lugar santíssimo. Um espesso véu ou cortina separava os dois compartimentos. O átrio, a área em torno do santuário, era de 75 “X 150″ (Êxodo 27:18). Estava cercado por cortinas de linho fino apoiadas por 60 pilares de bronze (Êxodo 27:9-16).

2. O que Deus esperava que seu povo aprendesse com o santuário?

“O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?” (Salmo 77:13).
R: o caminho de Deus, ou plano da salvação, revela-se no santuário terrestre. A Bíblia ensina que tudo no santuário ou conectado com o seu serviço era um símbolo da obra de salvação de Jesus em nosso favor. Isto significa que nós não podemos compreender plenamente o plano da salvação até que entendamos o simbolismo ligado ao santuário. Assim, a importância deste Guia de Estudo dificilmente pode ser exagerada.

3. De que fonte Moisés recebeu os planos para o santuário? Do que o edifício era uma cópia?

“Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”. “Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou” (Hebreus 8:1, 2, 5).
R: Os planos do santuário e especificações completas para a sua construção foram dados por Deus a Moisés. Eles eram uma cópia do original santuário no céu, que foi o padrão para o santuário de Moisés.

4. Que mobílias ficavam no pátio?

resposta:
A. O altar do holocausto, onde os animais eram sacrificados ficava localizado no pátio, na sua entrada (Êxodo 27:1-8). Este altar representa a cruz de Cristo. O animal representava Jesus, o sacrifício final (João 1:29).
B. A pia, Localizada entre o altar e a entrada do santuário, era um grande lavatório de bronze. Aqui sacerdotes lavavam as mãos e os pés antes de oferecerem sacrifícios ou antes de entrarem no santuário (Êxodo 30:17-21, 38:8). A água representava a purificação do pecado, ou o novo nascimento (Tt 3:5).

5. Que mobílias ficavam no lugar santo?

resposta:
A. A mesa da proposição (Êxodo 25:23-30) representava Jesus, o pão vivo (João 6:51).
B. O castiçal de sete ramos (Êxodo 25:31-40) representava Jesus Cristo, a luz do mundo (João 9:05; 1:9). O óleo representava o Espírito Santo (Zacarias 4:1-6, Apocalipse 4:5).
C. O altar do incenso (Êxodo 30:7, 8) representava as orações do povo de Deus (Apocalipse 5:8).

6. Que mobiliário ficava no lugar santíssimo?

R: A arca da aliança, a única peça de mobília no lugar santíssimo (Êxodo 25:10-22), era uma caixa ou cofre de madeira de acácia revestida com ouro. Sobre a arca haviam dois anjos feitos de ouro maciço. Entre esses anjos estava o propiciatório (Êxodo 25:17-22), onde a presença sobrenatural de Deus habitava. Ele simbolizava o trono de Deus no céu, o qual está igualmente localizado entre dois anjos (Salmos 80:1).

7. O que havia dentro da arca?

R: Os Dez Mandamentos, que Deus escreveu em tábuas de pedra com Seu próprio dedo, e que seu povo sempre irá obedecer (Apocalipse 14:12), estavam dentro da arca (Deuteronômio 10:4, 5). Mas o propiciatório estava acima deles, o que significa que enquanto o povo de Deus confessasse e abandonasse o pecado (Provérbios 28:13), a misericórdia seria estendida a eles através do sangue que era aspergido sobre o propiciatório pelo sacerdote (Levítico 16: 15, 16). O sangue do animal representava o sangue de Jesus que foi derramado por nós para nos trazer perdão dos pecados (Mateus 26:28, Hebreus 9:22).

8. Por que os animais precisavam ser sacrificados nos serviços do santuário do Antigo Testamento?

“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22). “Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mateus 26:28).
R: O sacrifício de animais era necessário para ajudar as pessoas a entenderem que sem o derramamento do sangue de Jesus, seus pecados jamais poderiam ser perdoados. A verdade, horrível e chocante, é que a punição para o pecado é a morte eterna (Romanos 6:23). Uma vez que todos nós pecamos, todos nós devemos morrer. Quando Adão e Eva pecaram, deviam ter morrido imediatamente, mas Jesus se adiantou e ofereceu-se para dar a Sua vida perfeita como sacrifício para pagar a pena de morte por todas as pessoas (Apocalipse 13:8). Depois do pecado, Deus requeria que o pecador trouxesse um animal como sacrifício (Gênesis 4:3-7). O pecador deveria matar o animal com as próprias mãos (Levítico 1:4, 5). Isto era sangrento e chocante. O pecador ficava indelevelmente impressionado com a realidade solene das terríveis conseqüências do pecado (morte eterna), e a necessidade desesperada de um Salvador e substituto. Sem um Salvador, ninguém tinha qualquer esperança de salvação.
O sistema sacrificial mostrava, que Deus daria Seu Filho para morrer pelos pecados da humanidade (1 Coríntios 15:3). Jesus se tornaria não só o seu Salvador, mas também seu substituto (Hebreus 9:28). Quando João Batista se encontrou com Jesus, ele disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (João 1:29). No Antigo Testamento, as pessoas vislumbravam a cruz no futuro para sua salvação. Hoje olhamos para trás, ao Calvário para nossa salvação. Não há outra maneira de ser salvo (Atos 4:12).

9. Como eram sacrificados os animais no serviço do santuário, e qual era o significado deste ato?

“E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação”. “E o degolará ao lado do altar que dá para o norte” (Levítico 1: 4, 11).
R: Quando um pecador trazia um animal sacrificado para a porta do pátio, um sacerdote entregava-lhe uma faca e uma bacia. O pecador colocava suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava seus pecados. Isso simbolizava a transferência do pecado do pecador para o animal. A partir desse momento o pecador era considerado inocente e o animal culpado. Uma vez que o animal era agora simbolicamente considerado culpado, tinha de pagar o salário do pecado – a morte. Matando o animal com suas próprias mãos, o pecador era assim graficamente ensinado de que o pecado causou a morte do animal inocente, e que seu pecado causaria a morte do inocente Jesus.

10. Quando um sacrifício animal era oferecido por toda a congregação, o que o sacerdote fazia com o sangue? O que isso simbolizava?

“Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação, E o sacerdote molhará o seu dedo naquele sangue, e o espargirá sete vezes perante o SENHOR, diante do véu” (Levítico 4:16, 17).
R: Quando um sacrifício era oferecido pelos pecados de toda a congregação, o sangue era levado pelo sacerdote, que representava Jesus (Hebreus 3:1), para dentro do santuário e aspergido diante do véu que separava os dois compartimentos. A presença de Deus habitava no outro lado do véu. Assim, os pecados do povo eram removidos e transferidos simbolicamente para o santuário. Este ministério de sangue realizado pelo sacerdote, prefigurava o atual ministério de sangue, realizado por Jesus em nosso favor no Céu. Depois que Jesus morreu na cruz como nosso sacrifício pelo pecado, Ele se levantou e foi para o céu como nosso Sumo Sacerdote para ministrar o Seu sangue no santuário celestial (Hebreus 9:11, 12). O sangue ministrado pelo sacerdote terreno representa Jesus aplicando seu sangue em nosso registro de pecados no santuário celestial, mostrando que eles são perdoados quando os confessamos em Seu nome (1 João 1:9).

11. Com referência ao serviço do santuário, em que duas capacidades principais serve Jesus ao Seu povo? Quais os benefícios fantásticos que recebemos de Seu ministério de amor?

“Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7). “Visto que temos um grande sumo sacerdote, que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, retenhamos firmemente a nossa confissão Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;. Mas em tudo foi tentado como nós, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça para socorro em tempo de necessidade” (Hebreus 4:14-16).
R: Jesus serve como sacrifício pelos nossos pecados e como nosso Sumo Sacerdote celestial. A morte de Jesus como nosso cordeiro sacrificial e substituto, e Seu contínuo e poderoso ministério como nosso Sumo Sacerdote celestial, realiza dois milagres incríveis para nós:
A. Uma mudança completa de vida chamada de novo nascimento, com todos os pecados do passado perdoados (João 3:3-6, Romanos 3:25).
B. Poder para viver corretamente no presente e no futuro (Tito 2:14, 2:13 Filipenses).
Estes dois milagres tornam uma pessoa justificada – o que significa um relacionamento correto entre a pessoa e Deus. Não há nenhuma maneira possível para uma pessoa tornar-se justa por obras (seus próprios esforços), porque a justiça requer milagres que só Jesus pode realizar (Atos 4:12). Uma pessoa torna-se justa por confiar em Jesus que fará por ela o que ela não pode fazer por si mesma.
Isto é o que se entende pela expressão bíblica “justificação pela fé”. Peço a Jesus para se tornar o governante da minha vida e confio que Ele opere os milagres necessários para eu cooperar plenamente com ele. Esta justiça, que é milagrosamente realizada para mim e em mim por Jesus, é a única justiça verdadeira que existe. Qualquer outro tipo é uma falsificação.

12. Que seis sublimes promessas nos dá a Bíblia sobre a justiça que nos é oferecida através de Jesus?

resposta:
A. Ele cobrirá os nossos pecados passados ​​e nos contará como inocentes (Isaías 44:22, João 1:9).
B. No princípio nós fomos criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26, 27). Jesus promete nos restaurar à imagem de Deus (Romanos 8:29).
C. Jesus nos dá o desejo de viver corretamente e em seguida, concede-nos o Seu poder para realmente realizá-lo (Filipenses 2:13).
D. Jesus, através de seus milagres, fará com que façamos com alegria, somente aquilo que agrada à Deus. (Hebreus 13:20, 21; João 15:11).
E. Ele nos remove a sentença de morte ao nos credenciar sua vida sem pecado e morte expiatória (2 Coríntios 5:21).
F. Jesus assume a responsabilidade de manter-nos fiéis até que Ele retorne para nos levar ao céu (Filipenses 1:6; Judas 1:24).
Jesus está pronto para cumprir todas essas promessas gloriosas em sua vida. Você está pronto? Ajoelhe-se agora e peça-lhe para assumir o controle de sua vida. Ele não o decepcionará!

13. Uma pessoa tem que fazer alguma coisa para ser justificada pela fé?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus;. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
R: Sim, Jesus diz que devemos fazer a vontade de Seu Pai. Nos dias do Antigo Testamento, uma pessoa que realmente tinha sido convertida continuava a trazer cordeiros para o sacrifício, indicando a sua tristeza pelo pecado e seu desejo de todo o coração de deixar o Senhor guiar completamente sua vida.
Embora nós não possamos realizar os milagres necessários para nos justificar, devemos nos entregar a Jesus diariamente (1 Coríntios 15:31), convidando-o a controlar as nossas vidas para que esses milagres aconteçam. Devemos estar dispostos a obedecer e seguir Jesus, onde ele nos levar (João 0:26, Isaías 1:18-20).
O pecado nos leva a querer fazer a nossa própria vontade (Isaías 53:6) nos levando a nos rebelar contra o Senhor, assim como Satanás fez no início (Isaías 14:12-14). Permitir que Jesus governe nossas vidas é por vezes tão desgarradoramente difícil como ter um olho ou um braço arrancado (Mateus 5:29, 30), porque o pecado é viciante e pode ser superado apenas pelo poder milagroso de Deus (Marcos 10:27).
Muitos acreditam que Jesus vai levar para o céu todos os que professam crer na salvação, independentemente de sua conduta. Mas isso não é assim. É uma invenção de Satanás. Um cristão deve seguir o estilo de vida de Jesus (1 Pedro 2:21). O sangue poderoso de Jesus pode fazer isso por todos nós (Hebreus 13:12), mas só se dermos a Jesus o controle total de nossas vidas e com alegria segui-Lo para onde Ele nos levar – mesmo que o caminho possa às vezes ser duro e áspero (Mateus 7:13, 14, 21).

14. Você pode me ajudar a entender o simbolismo contido no dia da expiação?

resposta:
A. Uma vez por ano, no dia da expiação, um solene dia de julgamento ocorria em Israel (Levítico 23:27). Todos deviam confessar todo pecado cometido. Aqueles que se recusavam eram naquele mesmo dia cortados para sempre do acampamento de Israel (Levítico 23:29).
B. Dois bodes eram selecionados: Um, bode era para o Senhor, o outro, o bode expiatório, representava a Satanás (Levítico 16:8). O bode do Senhor era morto e oferecido pelos pecados do povo (Levítico 16:9). Mas neste dia o sangue era levado para o lugar santíssimo e aspergido em cima e perante o propiciatório (Levítico 16:14). Somente neste dia especial de julgamento o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo para encontrar Deus no propiciatório.
O sangue aspergido (representando o sacrifício de Jesus) era aceito por Deus, e os pecados confessados ​​do povo eram transferidos do santuário para o sumo sacerdote. Ele, então, simbolicamente transferia esses pecados confessados ao bode expiatório, que era levado ao deserto (Levítico 16:16, 20-22). Desta forma, o santuário era purificado dos pecados do povo que foram acumulados no transcurso de um ano, e que haviam sido simbolicamente depositados ali por causa do sangue aspergido diante do véu.

15. Será que o dia da expiação simbolizava ou prefigurava uma parte do grande plano da salvação de Deus, assim como os outros aspectos do santuário terrestre e seus serviços?

“Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores” (Hebreus 9:23).
R: Sim. Os serviços desse dia apontavam para a erradicação do pecado pelo verdadeiro sumo-sacerdote no santuário celestial. Cristo vai confirmar a decisão de seu povo de servi-Lo eternamente, através de seu sangue aplicado em favor daqueles que estão escritos no livro da vida. Este dia de juízo especial, como aquele dia chamado de Yom Kippur em Israel, é o antitipo do dia da expiação final a ser feito para o planeta Terra. Através do antigo símbolo do dia da expiação anual, toda a humanidade tem a certeza de que nosso fiel Sumo Sacerdote, Jesus, permanece no Céu intercedendo por Seu povo e está pronto para apagar os pecados de todos os que vão exercer fé em Seu sangue derramado. A expiação final leva ao julgamento final, que resolve a questão do pecado na vida de cada indivíduo, culminando seja na vida ou na morte.
Eventos Importantes
Você vai descobrir nos próximos dois Guias de Estudo como o simbolismo do santuário terrestre e especialmente o dia da expiação prefiguravam momentosos acontecimentos do fim dos tempos, que Deus vai levar a efeito a partir do santuário celestial.
Data para o julgamento
No próximo Guia de estudo, vamos examinar uma profecia bíblica crucial na qual Deus estabelece uma data para o começo do julgamento celestial. Bastante impressionante, sem dúvida!

16. Estou disposto a aceitar a justificação que Cristo me oferece, que inclui o perdão, purificação do pecado, e força para viver corretamente no presente e no futuro?

resposta:______
Extraído do Guia de Estudo bíblico Amazing Facts. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia http://www.setimodia.wordpress.com

Seis dias ou milhões de anos?

Porque é importante?

Se os Dias da Criação realmente significam 'eras geológicas' de milhões de anos, então a mensagem do Evangelho é pouco efectiva nas suas bases porque coloca morte, doença, espinhos e sofrimento antes da Queda. Esta ideia também mostra uma abordagem errónea das Escrituras - que a Palavra de Deus pode ser interpretada com base em teorias falíveis de pessoas pecadoras.
É um bom exercício ler Genesis 1 e tentar colocar de lado influências exteriores que nos podem ter causado uma ideia predeterminada do que a palavra 'dia' possa querer dizer. Deixa que somente as palavras da passagem falem contigo.
Se lermos Génesis 1 desta forma, literalmente, sem dúvida vamos verificar que Deus criou o universo, a Terra, o sol, a lua e as estrelas, plantas e animais e as duas primeiras pessoas em seis dias comuns. Para seres realmente honesto, terias de admitir que não podes ter uma ideia de milhões de anos ao ler esta passagem.
A maioria dos Cristãos (incluindo muitos líderes Cristãos) no mundo Ocidental, contudo, ou não insistem em que os Dias da Criação foram dias de duração normal ou aceitam que devem ter sido longos períodos de tempo - mesmo milhões ou biliões de anos.

Como é que Deus comunica connosco?

Deus comunica através da linguagem. Quando Ele fez o primeiro homem, Adão, Ele já o tinha 'programado' com uma linguagem, para que houvesse comunicação. A linguagem humana consiste em palavras num contexto específico que se relacionam com a realidade global à nossa volta.
Portanto, Deus pode revelar coisas ao homem e o homem pode comunicar com Deus, porque essas palavras têm significado e transmitem uma mensagem perceptível. Se isto não fosse assim, como poderíamos comunicar uns com os outros, ou com Deus, ou Deus connosco?

Porquê 'dias longos'?

Romans 3:4 declara: "Sempre seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso."
Sempre que alguém não aceita os 'dias' da Criação como sendo dias comuns, é porque não permitiu que as palavras das Escrituras lhe falem dentro do contexto, como é necessário para que haja comunicação. Eles foram influenciados por ideias de fora das Escrituras. Portanto, abriram um precedente que poderia permitir que cada palavra fosse reinterpretada pelas ideias preconcebidas da pessoa que a estava a ler. Isto leva a uma quebra na comunicação, pois as mesmas palavras no mesmo contexto podem significar coisas diferentes para pessoas diferentes.
Os pais da igreja. A maior parte dos 'pais da igreja' aceitaram os dias da criação como dias normais.1 É verdade que alguns não ensinaram dessa forma os 'dias' da Criação - mas muitos deles tinham sido influenciados pela filosofia grega, que os levou a interpretarem os dias como alegóricos. Eles argumentaram que os 'dias' da Criação estavam relacionados com as actividades de Deus e como Deus é intemporal, isso significaria que os 'dias' não podiam ser relacionados com o tempo humano2. Em contraste com os alegorizadores actuais, não aceitavam que Deus tivesse demorado seis dias a criar o mundo.
Portanto, os 'dias' não literais resultaram de influências extra-Bíblicas (ou seja, influências de fora da Bíblia) e não das palavras da Bíblia!
Esta abordagem afectou até hoje a maneira como as pessoas interpretam as Escrituras. Mas, como disse o homem que iniciou a Reforma:
"Os Dias da Criação eram dias de duração normal. Devemos entender que estes dias eram dias reais, ao contrário da opinião dos Santos Pais. Quando verificamos que as opiniões dos Pais da Igreja discordam das Escrituras, nós reverentemente as temos em conta e reconhecemo-los como sendo os nossos inspiradores. No entanto, não devemos deixar de lado a autoridade das Escrituras por causa deles." 3
Os actuais líderes da igreja. Hoje, muitos líderes cristãos não aceitam os Dias da Criação como dias de rotação terrestre normal. Contudo, quando investigamos os seus argumentos, vemos que a causa para isso são as influências exteriores às Escrituras (particularmente a crença num universo de biliões de anos).
Considerem as seguintes citações de estudiosos bíblicos que são considerados conservadores, mas não aceitam os Dias da Criação como sendo dias de duração normal: "A partir de uma leitura superficial de Génesis 1, a impressão é que todo o processo criativo teve lugar em seis dias de vinte e quatro horas de duração… Isto parece ir contra a investigação científica moderna, que indica que o planeta Terra foi criado há vários biliões de anos."4
"Nós mostrámos a possibilidade de Deus ter formado a Terra e toda a sua vida numa série de dias criativos que representam longos períodos. Na perspectiva da aparente idade da Terra, isto não é somente possível - é provável.5"
É como se estes teólogos vissem a 'natureza' como o 67º livro da Bíblia e com muito mais autoridade que os 66 livros que a compõem. Considera as palavras de Charles Haddon Spurgeon em 1877:
"Irmãos, somos seriamente desafiados a deixar as crenças antigas dos nossos grandes pais por causa das supostas descobertas da ciência. O que é a ciência? O método pelo qual o homem tenta esconder a sua ignorância. Não deveria ser assim, mas é. Meus irmãos, não é suposto vocês serem dogmáticos em teologia, pois isso é perigoso; mas para os cientistas, isso é o que está correcto. Nunca devereis afirmar muito fortemente as vossas convicções; mas os cientistas podem afirmar ousadamente aquilo que não podem provar, e podem exigir uma fé muito mais crédula do que alguma que tenhamos. Na verdade, é suposto que nós tomemos as nossas Bíblias e formemos e moldemos as nossas crenças de acordo com os ensinamentos, sempre em mudança, do chamado homem científico. Que loucura! Porque é que a falsamente chamada marcha da ciência através do mundo pode ser traçada por falácias desacreditadas e teorias abandonadas? Exploradores anteriores, antes adorados são agora ridicularizados; o constante abandono de hipóteses falsas é uma matéria do conhecimento geral. Podes descobrir onde é que o aprendiz está pelos destroços deixados para trás de suposições e teorias tão cheios como garrafas partidas."6
Aqueles que usam a ciência histórica (como é proposto por pessoas que ignoram a revelação escrita de Deus) para interpretar a Bíblia e para nos ensinar coisas acerca de Deus, estão a inverter a ordem das coisas. Porque somos criaturas falíveis e pecadoras, precisamos da Palavra escrita de Deus, iluminada pelo Espírito Santo, para entendermos adequadamente a história natural. O respeitado e metódico teólogo Berkhof disse:
"Desde a entrada do pecado no mundo, o homem só pode obter informação verdadeira acerca da revelação geral de Deus se a estudar à luz das Escrituras, nas quais os elementos da auto revelação original de Deus, que foram obscurecidos e pervertidos pelo pecado, são reeditados, corrigidos e interpretados… Algumas pessoas têm tendência para falar da revelação de Deus como uma segunda fonte; mas isto não é muito correcto pois a natureza só pode ser tida em consideração se for interpretada à luz das Escrituras."7
Por outras palavras, os Cristãos devem formar o seu pensamento a partir da Bíblia e não da 'ciência'.

Os 'Dias' de Génesis 1

O que é que a Bíblia nos diz acerca do significado de 'dia' em Génesis 1? Uma palavra pode ter mais de um significado, dependendo do contexto. Por exemplo, a palavra 'dia' em inglês pode ter cerca de 14 significados diferentes.
Para entender o significado da palavra 'dia' em Génesis 1, precisamos de determinar como a palavra hebraica para 'dia´, yom, é usada no contexto das Escrituras. Considerem o seguinte:
  1. Uma concordância típica ilustrará que yom pode ter uma variedade de significados: um período de luz contrastando com a noite; um período de 24 horas; tempo; um ponto específico no tempo; ou um ano.
  2. Um respeitado dicionário clássico de Hebraico-Inglês tem sete definições8 e sub-definições para a palavra yom - mas define os Dias da Criação de Génesis 1 como dias comuns, sendo 'dia definido pela tarde e manhã.'
  3. Um número e a frase 'tarde e manhã' são usados para cada um dos seis Dias da Criação (Gén. 1:5, 8, 13, 19, 23, 31).
  4. Fora de Génesis 1, yom é usado 410 vezes com um número e em cada vez significa um dia normal.9 Porque é que Génesis seria a excepção?10
  5. Fora de Génesis 1, yom é usado 23 vezes com a palavra 'tarde' ou 'manhã'.11 'Tarde' e 'manhã' aparecem associados, mas sem yom, 38 vezes. Todas as 61 vezes, o texto refere-se a um dia normal. Porque é que Génesis seria a excepção?12
  6. Em Génesis 1:5, yom ocorre associado com a palavra 'noite'. Fora de Génesis 1, 'noite' é usada com yom 53 vezes - e de cada vez, significa um dia normal. Porque é que Génesis seria a excepção? Mesmo o uso da palavra 'luz' com yom nesta passagem determina o significado como sendo dia normal.13
  7. O plural de yom, que não aparece em Génesis 1, pode ser usado para comunicar um longo período de tempo, ex., 'naqueles dias'.14 Acrescentar aqui um número seria absurdo. Claramente, em Exodus 20:11, onde um número é usado com 'dias', refere-se obviamente a seis dias de rotação terrestre.
  8. Existem palavras no Hebraico bíblico (tais como olam ou qedem) que são muito adequadas para comunicar longos períodos de tempo, ou tempo indefinido, mas nenhuma destas palavras é usada em Génesis 115. Alternativamente, os dias ou anos poderiam ter sido comparados com grãos de areia se fossem para se referir intencionalmente a longos períodos.
O Dr. James Barr (Professor Régio de Hebraico da Universidade de Oxford), apesar de não acreditar que Génesis seja uma história verdadeira, admitiu no entanto, no que respeita à linguagem de Génesis 1 que:
"Ao que sei, não existe nenhum professor de Hebraico ou do Antigo Testamento em nenhuma universidade de nível mundial que não acredite que o escritor(es) de Génesis 1-11 tivesse a intenção de passar aos leitores a ideia de que: a) a criação teve lugar numa série de seis dias semelhantes aos dias de 24 horas que agora temos; b) os números contidos nas genealogias de Génesis fornecem por simples adição, uma cronologia desde o início do mundo até estágios mais tardios na história bíblica; c) o Dilúvio de Noé é apresentado como tendo sido mundial e tendo extinguido todos os seres humanos e toda a vida animal excepto aqueles que estavam na arca."16
Da mesma maneira, o Professor liberal do século 19 Marcus Dods, do 'New College" de Edimburgo, disse: "Se, por exemplo, a palavra 'dia' nestes capítulos não significa um período de vinte e quatro horas, a interpretação das Escrituras não tem esperança."17

Conclusão sobre 'dia' de Génesis 1.

Se estamos preparados para deixar as palavras da linguagem falarem-nos de acordo com o contexto e definições normais, sem estarmos influenciados por ideias exteriores, então a palavra para 'dia' vista em Génesis 1 - que é qualificada por um número, a frase 'tarde e manhã' e para o Dia 1, as palavras 'luz e trevas' - obviamente significa um dia comum (cerca de 24 horas).
Na altura de Martinho Lutero, alguns dos pais da igreja diziam que Deus criou tudo num único dia, ou num instante. Martinho Lutero escreveu:
"Quando Moisés escreve que Deus criou o Céu e a Terra e tudo o que estava nele em seis dias, então deixa que este período seja mesmo seis dias e não te aventures a fazer algum comentário a respeito dos seis dias serem considerados um. Mas, se não consegues entender como isto pode ter sido feito em seis dias, então dá ao Espírito Santo a honra de saber mais do que tu. Porque tu deves lidar com as Escrituras tendo em conta que é o próprio Deus quem diz o que nelas está escrito. Uma vez que é Deus quem está a falar, não é apropriado que queiras alterar a Sua Palavra da forma que desejas."18
Similarmente, John Calvin declarou: "Embora a duração do mundo, agora a declinar para o seu fim, ainda não tenha alcançado seis mil anos… O trabalho de Deus não foi realizado num momento mas em seis dias."19
Lutero e Calvin foram a espinha dorsal da Reforma Protestante a que chamavam a Igreja de volta às Escrituras - Sola Scriptura (Só as Escrituras). Ambos defendiam que Génesis 1 ensina que a Criação foi realizada em seis dias normais.

Porquê seis dias?

Exodus 31:12 diz que Deus mandou Moisés dizer aos filhos de Israel:
"Trabalhar-se-á durante seis dias, mas no sétimo haverá descanso total consagrado ao Senhor. Quem trabalhar no dia de sábado será punido com a morte. Os filhos de Israel serão então fiéis ao sábado, guardando-o através de todas as suas gerações como um pacto imutável. Entre Mim e os filhos de Israel é um sinal externo, testemunho de que o Senhor fez os céus e a terra em seis dias e que no sétimo terminou a obra e descansou." (Exodus 31:15-17)
Depois Deus deu a Moisés duas tábuas de pedra onde estavam escritos os mandamentos de Deus, escritos pelo dedo de Deus (Exodus 31:18).
Porque Deus é infinito em poder e sabedoria, não há dúvida de que Ele poderia ter criado o universo e tudo o que ele contém num instante, ou em seis segundos, ou seis minutos ou seis horas - afinal de contas, com Deus, nada é impossível (Luke 1:37).
Para a questão: 'Porque é que Deus demorou tanto tempo? Porquê seis dias?' A resposta é também dada em Exodus 20:11 e é a base do Quarto Mandamento: "Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto contém, e descansou no sétimo; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado e santificou-o."
A semana de sete dias não tem outra base a não ser as Escrituras. Nesta passagem do Antigo Testamento, Deus manda o Seu povo, Israel, trabalhar durante seis dias e descansar um - mostrando-nos assim porque razão Ele deliberadamente levou seis dias para criar tudo. Ele estabeleceu o exemplo para o homem. A nossa semana é moldada a partir deste princípio. Mas se Ele tivesse criado tudo em seis mil, ou seis milhões de anos, seguido de um descanso de mil anos ou um milhão de anos, então teríamos uma semana bem interessante!
Alguns dizem que Êxodo 20:11 é somente uma analogia no sentido de que o homem deve trabalhar e descansar - e não que significa seis dias comuns literais seguidos de um dia comum literal. Contudo, estudiosos bíblicos mostraram que este mandamento 'não usa analogia ou pensamento arquétipo mas a sua ênfase é "declarada em termos da imitação de Deus ou um precedente divino que deve ser seguido"'20 Por outras palavras, é mesmo para ser seis dias literais de trabalho, seguidos de um dia literal de descanso, tal como Deus trabalhou seis dias literais e descansou um.
Alguns argumentam que os 'céus e a terra' é somente a Terra e talvez o sistema solar, não o universo todo. Contudo, este versículo claramente diz que Deus fez tudo em seis dias - seis dias normais consecutivos, tal como o mandamento no versículo anterior para trabalhar durante seis dias normais consecutivos.
A frase 'céu(s) e terra' nas Escrituras é um exemplo de uma figura de estilo chamada de merismo, onde dois opostos são combinados num único conceito que abarca tudo, neste caso a totalidade da criação. Uma análise linguística das palavras 'céu(s) e terra' nas Escrituras mostra que se referem a toda a criação (o hebraico não tem uma palavra para 'universo'). Por exemplo, em Genesis 14:19 Deus é chamado 'Criador do céu e da terra'. Em Jeremiah 23:24 Deus fala de si próprio como preenchendo o 'céu e a terra'. Ver também Genesis 14:22, 2 Kings 19:14, 2 Chronicles 2:12, Psalms 115:15, 121:2, 124:8, 134:3, 146:6, Isaiah 37:16.
Portanto, não há forma de restringir Êxodo 20:11 à Terra e à sua atmosfera, ou só ao sistema solar. Assim, Êxodo 20:11 mostra que todo o universo foi criado em seis dias normais.

Implicação

Como os Dias da Criação são dias de duração normal, ao somar os anos que nos são dados nas Escrituras (assumindo que não há hiatos nas genealogias 21), podemos concluir que a idade do universo é somente cerca de seis mil anos. 22

Salve seu relacionamento!

Artigos Especialis
Relacionamento & Fé
Restaurar o casamento, recomeçar, voltar ao primeiro amor. Há pessoas dispostas a darem tudo que tem para ver seu casamento nascer de novo. Há pessoas sofrendo terrivelmente com a dor de ver uma história de amor morrendo. Mas o Senhor tem um milagre pra realizar; Ele quer fazer vinho novo, no final da festa, quando tudo parece ter acabado.
Antes de tudo importa saber que a cada dia estamos mais longe da árvore da vida e, por isso, certamente, temos adoecido. Nossa alma, nossa mente, nossos sentimentos então doentes… o amor de muitos de nós está frio. Não é de nos admirarmos que alguém que prometeu amar para sempre deixe de amar de repente. Toda cabeça está enferma, todos estão carentes do milagre, do resgate.
Resgate exige plano, estratégia, sacrifício, conhecimento, esforço em nome da vida. E a palavra de Deus nos diz que para o resgate de Deus há um só caminho que devemos seguir o caminho da porta estreita.
“porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:13-14).
O caminho da porta estreita é o caminho que também é estreito, apertado, difícil…
Poucos irão andar por ele, poucos estão dispostos a viver esse sacrifício, mesmo sabendo que ao final dele há a recompensa. A vida moderna tem nos ensinado que nós não podemos nos permitir sofrer, que importa o que eu quero, o que eu penso, o que eu sinto, o que eu sou… tudo eu!

Mas essa forma de viver baseado no eu não me permite enxergar que esse eu precisa seguir a voz que diz: “Esse é o caminho andai por ele.”
Que caminho?
O caminho da porta estreita. O caminho da dificuldade, da prova, da renúncia do eu.

Isso é uma decisão racional. Escolher o caminho a seguir. Aliás escolher é a prova mais difícil que o Senhor nos oferece por que Ele nos deixa livres. E essa nossa liberdade nos prende mais do que liberta. Ela nos prende a nossos desejos mais humanos e isso significa dizer que são eles que nos distanciam da experiência divina de escolher o que é correto muito mais do que escolher o que fácil.
A proposta do Senhor é:
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho
proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua voz, e achegando-te a Ele; pois Ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias…” (Deuteronômio 30:19-20).
Escolher viver é escolher obedecer. Deus propõe bênção e maldição e parece impossível que alguém escolha a maldição, mas escolhe. Há milhares e milhares de pessoas escolhendo a maldição. Já pensou nisso? Escolhe a maldição quando escolhe desobedecer a Deus, quando escolhe fazer a própria vontade, quando escolhe ouvir os desejos da carne em vez de ouvir a voz do Espírito. Escolhe maldição quando escolhe abandonar a fé no Deus do impossível, a família, o casamento, o amor que prometera ser eterno.
Mas Deus é grande em misericórdia. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e duram para sempre. E para você que está vivendo um tempo de sombra em seu casamento lembre-se que o Bom Pastor anda no vale da sombra da morte para dar alento a ovelha cansada. Enquanto atravessa esse vale não tenha medo, não pense em desistir, não creia na derrota, mas creia na palavra que diz:
“Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8:28).
É necessário amar a Deus para que tudo coopere para seu bem. A questão que estamos interessados que tudo coopere para me fazer bem, mas não me dou conta que essa promessa é para os que amam a Deus.
Quero te perguntar: Você ama a Deus e anda conforme o chamado dEle para sua vida? Há devoção pessoal? Há busca do poder de Deus? Você teme ao Senhor e obedece a Sua palavra? Há busca pelo poder do Espírito Santo?
Sim. Na hora da provação, seja ela qual for: no casamento, na igreja, no trabalho, na família… o que importa é se achegar ao Senhor.
Seu casamento está ruindo? Busque ao Senhor. Seu marido não lhe dá o afeto que você precisa? Apegue-se ao Senhor. Ele é Deus forte e suficiente para suprir tuas necessidades e cooperar para o teu bem.
Aconteça o que acontecer, se você ama ao Senhor, a tua aflição será para o teu bem.
Não pergunte como. Apenas viva a experiência do deserto e espere atravessar o mar sob o comando poderoso do Senhor.

Se Deus, no Egito, houvesse perguntado a Moisés se ele queria ir ao deserto para viver 40 anos se preparando para aprender a conviver naquele ambiente inóspito com a missão de depois retornar ficar mais outros 40 anos acompanhando o povo hebreu, é certo que ele diria: não Senhor. Não posso. Não tenho condições de suportar…
Mas, Moisés conseguiu viver no deserto, aprender a viver sob circunstancias difíceis, e adquiriu experiência para ser o chefe, o líder na libertação do povo.
As provas nos tornam experientes, nos tornam fortes, quando enfrentadas e vencidas nos fazem melhores.
Esse deserto é, também, a sua aflição. É o seu casamento sem vida, sem água, sem amor.
O sábio Salomão diz que “com a tristeza no rosto se faz melhor o coração.”
fogo, se ache em louvor, e honra, e glória” (1 Pedro 1:6-7).
Casamento é coisa séria e sagrada. É plano de Deus. Projeto que saiu das mãos do Criador.
“Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne”. Assim não são mais dois, mas uma só carne.
“E Jesus confirma o que foi dito no principio e acrescenta: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:5-6).
E enquanto muitos casam crendo que se não der certo separa e está tudo certo a palavra declara o contrário:
“Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio, (…) portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16).
Há alguém interessado em que seu casamento acabe no cartório. Ele é o Diabo, Satanás. É ele quem planta a discórdia. É ele quem insinua que assim como está não dá, que é melhor separar, que não tem jeito, não tem amor que resista…
Ele é “o ladrão que vem para roubar, matar, e destruir. Já o Senhor Jesus veio para dar vida com abundância” (João 10:10).
Seu casamento foi feito na presença de Deus, com testemunhas, com festa, com aliança… não permita que as flechas inflamadas do diabo queime seus sonhos.
Não permita que ele roube os sonhos dos seus filhos, da sua família, dos seus amigos… que ele envergonhe a aliança que fora feita com Deus.

“Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.”
Temos nos esquecido que o Senhor nos deu a chave da vitória sobre as ciladas do mal: resistir. Resistir e não desistir. Crer no impossível.
Parece impossível que seu casamento mude. Parece, mas em nome de Jesus tudo é possível para o que crê.
O mais difícil é que você pode estar tentando sozinho (a), só você quer recomeçar, só você quer tentar novamente e restaurar seu casamento. Sim é difícil, mas creia:
Deus é o Deus do impossível.
Esta é a vitória que vence o mundo – nossa fé” (1 João 5:4) “Quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele.” (2 Crônicas 16:9).
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis…” (Mateus 7:7).
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Profecia - O sonho de Nabucodonosor em Daniel 2

As profecias de Daniel assumem um papel singular na literatura bíblica devido ao tempo em que foram escritas e à sua própria natureza. A obra foi confeccionada no 6º século A.C. por um certo hebreu, chamado Daniel, que tinha sido desterrado, juntamente com parte de seu povo, para a exuberante cidade da Babilônia e versa sobre alguns fatos relacionados à vida desse herói da fé, além dos vaticínios dos quais vamos nos ocupar. No 2º capítulo de Daniel você encontrará a fascinante história do sonho de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Consta que esse poderoso monarca teve um sonho estranho do qual não conseguia se lembrar. Ele convocou, então, todos os sábios da corte e exigiu não somente a interpretação do sonho que tivera, mas também que o fizessem lembrar do próprio sonho. Como não puderam fornecer nada daquilo que o soberano lhes pedira, foram sentenciados à morte. Mas Daniel interveio em favor dos sábios e, tendo orado ao Senhor, recebeu, numa noite, mediante revelação divina, tanto o sonho quanto sua interpretação. Comparecendo perante o rei, narrou-lhe o conteúdo do sonho da maneira que se segue: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu toda a terra." Daniel 2:31-35.

Procure visualizar em sua mente essa estátua: um monumental esboço de ser humano cujas partes do corpo eram feitas de elementos diversos: 1º) cabeça de ouro; 2º) peitos e braços de prata; 3º) quadris e coxas de bronze; 4º) pernas de ferro; e 5º) pés e dedos de ferro e barro misturados. Agora, prezado leitor, tente imaginar uma gigantesca pedra vindo do céu, chocando-se com a estátua e transformando-a num montão de pó. Imagine ainda aquela pedra crescendo e crescendo até se tornar numa imensa montanha cobrindo toda a terra. Ao ouvir essa empolgante narração, Nabucodonosor encheu-se de admiração e mui ansioso aguardava que o jovem hebreu também pudesse fornecer a interpretação.


A CABEÇA DE OURO - BABILÔNIA.

 Olhando com grande satisfação para o monarca, disse Daniel: "Este é o sonho: e também a sua interpretação diremos ao rei." Daniel 2:36. Tomando fôlego, prosseguiu em suas palavras: "Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro." Daniel 2:37 e 38. Aí está, com clareza meridiana, o significado dos diferentes elementos da estátua: se a cabeça de ouro representa a Babilônia, cada parte deve representar um reino na sucessão dos grandes impérios mundiais. Essa idéia é confirmada pela leitura dos versos seguintes do capítulo 2 de Daniel. Mas, alguém poderia levantar a seguinte objeção: se o texto bíblico está dizendo que a cabeça dourada representa Nabucodonosor, como vocês estão me dizendo que se refere a Babilônia? Devemos nos lembrar que nos tempos antigos a figura do rei se confundia com o seu domínio. Há registro disso até tempos relativamente recentes. Por exemplo, atribuem-se geralmente a Luís XIV, o Rei-Sol da França, os seguintes dizeres: "o Estado sou eu". Assim, durante longo período da História da humanidade, tomou-se a pessoa do rei pela do Estado ou vice-versa e, portanto, mencionando Nabucodonosor, o profeta intencionava fazer referência ao próprio Império Babilônico.

De fato, a Babilônia bem podia ser comparada à cabeça de ouro. Dominou vasta região do mundo desde a ascensão de Nabucodonosor, em 605 A.C., até ser conquistada, em 539 A.C., pelos exércitos combinados da Média e da Pérsia. Quem nunca ouviu falar dos jardins suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo? Esses jardins foram construídos justamente por Nabucodonosor e eram um símbolo do apogeu da nação dos caldeus.

OS PEITOS DE PRATA - PÉRSIA.

Todavia, segundo a profecia, o Império Babilônico não haveria de durar eternamente, pois assim se expressou o jovem Daniel: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu." Daniel 2:39. Os monarcas que governaram a Babilônia depois da morte de Nabucodonosor foram fracos e não conseguiram deter o avanço dos medos e dos persas, até que esses invadiram a poderosa cidade da Mesopotâmia. O próprio Daniel predisse essa cena ao último rei babilônico, Belsazar: "Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas." Daniel 5:28. E ele mesmo assistiu à comprovação daquilo que anunciara: "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino." Daniel 5:30 e 31.

VENTRE E QUADRIS DE BRONZE - GRÉCIA.

O Império Medo-Persa sucedeu Babilônia no domínio do mundo antigo e manteve sua supremacia até o ano 331 A.C., quando Alexandre Magno derrotou as forças persas na batalha de Arbela e estabeleceu o vasto domínio dos gregos. Aliás, essa transição do Império Persa para o Macedônico (ou Grego) já tinha sido predito na própria passagem de Daniel 2:39: "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda terra." Contudo, o Império Helenístico de Alexandre também chegaria ao seu termo, pois a predição fazia menção ainda às pernas de ferro da imagem.

AS PERNAS DE FERRO - IMPÉRIO ROMANO.

Observe as seguintes palavras: "O quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça: como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará." Daniel 2:40.

Depois da morte de Alexandre, o Império Grego foi desmembrado em quatro partes que pouco a pouco foram sofrendo algum tipo de intervenção por parte daquele poder que gradativamente haveria de se transformar na mais imponente Monarquia que o mundo já conheceu, Roma. O Império Romano subjugou todo o território adjacente ao Mar Mediterrâneo, desde o norte da Europa até o Oriente Médio.

OS PÉS EM PARTE DE BARRO E EM PARTE DE FERRO - EUROPA DIVIDIDA.

Fato curioso encontramos a seguir: embora Roma não devesse durar para sempre, seu poderio não seria sucedido por outro império mundial, mas sim fragmentado em pequenos reinos, como se percebe na seguinte declaração: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido: contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro." Daniel 2:41-43. O Império Romano não conseguiu deter o ingresso, em seu território, das diversas tribos bárbaras provenientes do norte europeu e, por fim, caiu em seu poder. Em 476 A.D., o último imperador romano foi deposto pelos hérulos. Findava, assim, a férrea Monarquia de Roma. Essas tribos bárbaras dividiram entre si a Europa e, desde então, nunca mais se levantou outro duradouro império universal. Por certo que foram feitas tentativas, como as de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, mas todas em vão, pois a sentença da profecia era clara: "…não se ligarão um ao outro".

Parte da EstátuaComposiçãoImpérioPeríodo
Cabeça de OuroOuroBabilônia605 AC - 539 AC
Peitos e Braços de PrataPrataMedo-Pérsia539 AC - 331 AC
Quadris e Coxas de BronzeBronzeGrécia331 AC -168 AC
PernasFerroImpério Romano168 AC - 476 AD
Pés e DedosFerro e BarroEuropa Dividida476 AD - ........



Os acontecimentos tiveram lugar exatamente conforme a predição! Prezado leitor, essa é uma forte e sólida evidência da veracidade da Bíblia. Suas predições se cumprem!!! Qualquer livro de História Geral atesta isso. Mas, veja que a profecia não termina aí. Existe ainda o símbolismo da pedra. O que ela representa? Deixemos que o próprio Daniel nos explique esse ponto: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." Daniel 2:44 e 45. Outra passagem esclarecedora do assunto é Atos 4:11: "Este Jesus é pedra.". Querido leitor, essa pedra do sonho de Nabucodonosor representa nosso Senhor Jesus Cristo que virá brevemente para destruir o atual sistema iníquo de coisas que impera sobre a terra e para instaurar um reino que jamais terá fim. Ele mesmo prometeu voltar: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também." João 14:1-3. Dentro de pouquíssimo tempo, nosso Senhor Jesus há de voltar! E quando vier, aqueles que estiverem realmente preparados, com suas vidas acertadas com Deus, serão recebidos em Seu reino de glória mui excelente. Prepare-se! Ele deu Sua palavra e, com toda certeza, ela há de se cumprir. Devemos notar ainda outro detalhe extremamente relevante no relato de Daniel: a pedra não atingiu a cabeça de ouro, ou os peitos e braços de prata, ou os quadris e coxas de bronze, ou, por fim, as pernas de ferro. Não!!! Ela foi arremessada precisamente contra os pés da imagem. E o que isso quer dizer? Que Cristo não deveria estabelecer Seu reino noutra época da História terrestre, mas precisamente em nosso tempo. É isso mesmo! 

Queira ou não o mundo, breve Jesus vai voltar! Por que não aceitá-lo agora mesmo como Seu Salvador? Neste exato momento, Ele está fazendo o terno convite: "Vinde a Mim." Mateus 11:28. Que o Espírito Santo possa ajudá-lo a tomar hoje mesmo essa decisão, a mais séria de toda a sua vida! Que Deus o abençoe! Amém!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". A Lei foi abolida? Romanos 10:4 não contradiz Mateus 5:17?


Vamos aos textos bíblicos citados na carta do ouvinte: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir". (Mateus 5:17). "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". (Romanos 10:4).

Muitos acham que este verso de Romanos refere-se a abolição da Lei; mas estudando-o em sua língua original, veremos que ocorre o contrário: este texto é uma forte evidência da validade da lei.

A palavra "fim" neste texto vem do grego "Telos" e significa "alvo, objetivo". Esta é a mesma que aparece em I Pedro 1:9: "Obtendo o fim (Telos) da vossa fé: a salvação da vossa alma".

Será que a Bíblia está dizendo aqui que a fé teve um fim, ou que não precisamos mais ter fé para sermos salvos? Claro que não! Seria uma heresia tal afirmação. De acordo com o original grego, a tradução correta deste texto é: "Obtendo o alvo (ou objetivo) da vossa fé: a salvação da vossa alma".

Portanto, a tradução correta de Romanos 10:4 é : "Porque o alvo (objetivo) da Lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê". Isto nos ensina que, o objetivo da Lei não é nos salvar, mas nos aproximar de Cristo, através da obediência por amor (João 14:15).

Este verso confirma a validade da lei de Deus, pois diz que a lei tem um objetivo: nos conduzir a Cristo, que nos salva. 
Nota do Comentário Bíblico Adventista referente ao versículo de Romanos 10:4:
Desde a queda de Adão, Deus tinha revelado só um caminho pelo qual os homens podem ser salvos: a fé no Messias vindouro (Gén. 3: 15; 4: 3-5; Heb. 11: 4; cf. Rom. 4).
Não deve entender-se esta passagem no sentido de que Cristo é a terminação da lei de Deus, e que, portanto, os homens não estão mais sob a obrigação de obedecê-la. Cristo é a solução da lei porque é a solução final do problema do pecado, fato patente pela lei. O propósito de Deus ao proclamar suas leis a Israel foi mostrar-lhe sua pecaminosidade (Rom. 3: 20) e sua necessidade de um Salvador (Gál. 3: 24).

A História de Sansão em [Mangá]

O pioneirismo é uma das características marcantes da Editora Naós e esta revista é a primeira publicada em língua portuguesa apresentando personagens bíblicos em Mangá.
O objetivo é oferecer para os amantes deste estilo, um novo tipo de herói. Você verá por aqui personagens com atributos diferenciados em sua força, sua inteligência, seu comportamento ou seu dom. Estes poderes, porém, vêm ornados por qualidades de caráter que merecem ser imitados.
A primeira revista da série, que pretende ser trimestral, é Sansão, o tipo sarado, destes fabricados nas academias. Sua musculatura avantajada guardava um coração capaz de amar. Sansão era impulsivo, e como conseqüência, errava, acertava, mas reconhecia o erro e arcava com as conseqüências.
Sansão é protagonista de uma das mais relevantes batalhas espirituais que a história relata. Um personagem real, lutando contra inimigos reais, ora caindo, ora se desvencilhando das ciladas montadas pelos filisteus, grandes inimigos da sua nação. Lutou e venceu a Dagon, entidade satânica que controlava as mentes dos filisteu.
Sansão experimentou o poder de Jeová, o Deus Guerreiro dos Hebreus, a quem invocava em todos os momento difíceis. Conheça Sansão, você vai gostar dele.
A KRK Studios é uma equipe formada há 10 anos por Fernando Caratti. Composta por profissionais formados e dedicados à criação de quadrinhos, especialmente em estilo mangá. A empresa atualmente produz apenas para o exterior, tendo como mercado atuante os EUA, Canadá, Inglaterra e Porto Rico.
Tamanho: 6.9Mb

Deus se arrepende como nós?


Se o arrependimento é derivado de um ato mau e Deus conhece o fim desde o princípio, como explicar o fato de Deus haver Se arrependido (Gênesis 6:6 e 7)? A mesma palavra “arrependimento” (derivada do latim repoenitere) é usada nas traduções da Bíblia para designar tanto comportamentos humanos como atitudes divinas que são distintos em natureza, e que foram expressos por palavras diferentes nas línguas originais das Escrituras. O genuíno arrependimento humano para a salvação é descrito pelos termos hebraico shubh e gregos metanoeo (verbo) e metanoia (substantivo), que denotam uma mudança de mente, envolvendo tristeza, completo abandono do pecado e um sincero retorno a Deus. Já o arrependimento divino é expresso através das palavras hebraica naham e grega metamelomai, que não sugerem qualquer mudança intrínseca na mente de Deus, “em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17), mas apenas uma alteração em Sua atitude para as criaturas. Essa alteração é decorrente de uma mudança radical no comportamento humano, que acaba impedindo o recebimento por parte dos seres humanos de uma bênção divina que lhes fora prometida ou de um castigo divino que lhes deveria sobrevir. O próprio Deus advertiu o Seu povo da condicionalidade de Suas bênçãos e de Seus castigos em Jeremias 18:7-10: “No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu me arrependerei do mal que pensava em fazer-lhe. E, no momento em que um falar acerca de uma nação ou de um reino para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mal perante Mim e não der ouvidos à Minha voz, então, Me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria.” Esse princípio é claramente ilustrado na experiência dos antediluvianos e dos ninivitas. Em Gênesis 6:6 e 7 é dito que Deus “Se arrependeu” de ter criado a raça humana, não porque Ele houvesse mudado, mas porque os antediluvianos se haviam degenerado a tal ponto que a única solução para eles seria a sua destruição (ver Gênesis 6:5). Por semelhante modo, Jonas 3:10 diz que “Deus Se arrependeu do mal que tinha dito” trazer aos ninivitas não porque Ele houvesse mudado, mas porque estes se converteram completamente de seus maus caminhos (ver Jonas 3:5-9). Por outro lado, quando a Bíblia diz que Deus não é homem para que Se arrependa (ver Números 23:19; I Samuel 15:29; Salmo 110:4; Hebreus 6:17), ela está descartando a possibilidade de haver qualquer mudança intrínseca na pessoa de Deus, que O levasse a ser injusto e desleal em Seu relacionamento com os seres humanos (ver Deuteronômio 7:9 e 10). Em outras palavras, Deus é fiel e justo, e jamais deixará de recompensar as boas ações e de punir os maus atos, bem como de reconhecer todas as possíveis mudanças no comportamento humano. 

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, abril de 1998. Edição e revisão ortográfica por Hendrickson Rogers.

 

Na Mira da Verdade - Todos os caminhos levam à Deus?

Algumas perguntas respondidas neste programa:
Todos os caminhos conduzem a Deus?
É certo consultar os mortos?
A Igreja Adventista é uma seita?
Ellen White é idolatrada?
Onde estão Moisés, Elias e Enoque?

Os dois caminhos


O texto a seguir foi retirado do livro “Mensagem aos Jovens”, p. 126-128.
“Os que viajam pelo caminho estreito, conversam a respeito da alegria e felicidade que terão no fim da viagem. Seus rostos muitas vezes estão tristes, e, todavia, brilham freqüentemente com piedosa e santa alegria. Não se vestem como a multidão do caminho largo, nem falam como eles, nem agem como eles. Um Modelo lhes foi dado. Um Homem de dores, e experimentado nos trabalhos, abriu-lhes aquele caminho, e por ele viajou. Seus seguidores vêem Seus rastos, e ficam consolados e animados. Ele o percorreu em segurança; assim também poderão fazer os da multidão, se acompanharem as Suas pegadas.
O Caminho Largo
Na estrada larga todos estão preocupados com sua pessoa, suas vestes, seus prazeres, pelo caminho. Dão-se livremente à hilaridade e à diversão, e não pensam no termo de sua viagem e na destruição certa no fim do caminho. Cada dia se aproximam mais de sua destruição; contudo, loucamente se jogam, mais e mais depressa. Oh! quão terrível isto me parecia!
Vi muitos viajando na estrada larga, os quais tinham sobre si escritas estas palavras: “Morto para o mundo. O fim de todas as coisas está próximo. Estai vós também prontos.” Pareciam precisamente iguais a todas aquelas pessoas frívolas que em redor se achavam, com a diferença única de uma sombra de tristeza que lhes notei no rosto. Sua conversa era perfeitamente igual à daqueles que, divertidos e imprudentes, se encontravam em redor; mas de quando em quando mostravam com grande satisfação as letras sobre as suas vestes, convidando outros a terem as mesmas sobre si. Estavam no caminho largo, e, no entanto, professavam pertencer ao número dos que viajavam no caminho estreito. Os que estavam em redor deles diziam: “Não há distinção entre nós. Somos iguais; vestimos, falamos e procedemos semelhantemente.” 
Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença. Vi-os adornando seu pobre corpo mortal, que há de ser tocado em qualquer momento pelo dedo de Deus e prostrado sobre o leito de dor. Oh! então, ao aproximar-se seu último momento, mortal angústia lhes oprime o corpo, e a grande pergunta será: “Estou preparado para morrer, comparecer diante de Deus no juízo, e subsistir na grande revista?”
Perguntai-lhes então como se sentem quanto ao adorno do corpo, e se têm alguma idéia do que é estar preparado para comparecer perante Deus, e vos dirão que se somente pudessem voltar a viver de novo o passado, corrigiriam a vida, evitariam as loucuras do mundo, sua vaidade e orgulho; e adornariam o corpo com roupas modestas, dando assim um exemplo aos que os rodeiam. Viveriam para a glória de Deus.
Por que é tão difícil viver uma vida abnegada, humilde? Porque os professos cristãos não estão mortos para o mundo. É fácil viver depois de estarmos mortos.
Mas há muitos que desejam os alhos e as cebolas do Egito. Inclinam-se a vestir e proceder o mais semelhante ao mundo possível, e todavia querem ir para o Céu. Esses sobem por outro caminho. Não entram pela porta estreita e pelo apertado caminho. …
Tais pessoas não terão desculpa. Muitos se vestem em conformidade com o mundo, a fim de terem influência. Cometem, porém, nisto, um erro lamentável e fatal. Se quiserem exercer verdadeira e salvadora influência, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé pelas obras de justiça, e tornem grande a distinção entre os cristãos e o mundo. Vi que as palavras, o vestuário e as ações devem falar em favor de Deus. Então, difundir-se-á por todos uma santa influência, e todos conhecerão, vendo-os, que estiveram com Jesus. Os incrédulos verão que a verdade que professamos tem uma santa influência, e que a fé na vinda de Cristo afeta o caráter do homem ou da mulher. Se alguém deseja que sua influência fale em favor da verdade, viva segundo esta, imitando assim o humilde Exemplo.”

Cientistas encontram rio subterrâneo embaixo do Amazonas


Cientistas descobriram um rio subterrâneo sob o Amazonas, fluindo quilômetros abaixo da superfície. Eles detectaram o rio depois de analisarem dados de 241 poços que a petrolífera Petrobras perfurou na região amazônica na década de 1970 e 1980.
O rio foi nomeado (embora não oficialmente) Hamza por cientistas do Observatório Nacional brasileiro, em homenagem a seu colega, o geofísico Valiya Hamza.
Assinaturas térmicas das águas subterrâneas sugerem que Hamza flui do oeste para o leste, assim como o próprio rio Amazonas, com exceção de estar em uma profundidade de cerca de 4.000 metros abaixo da superfície da Terra.
Simulações de computador indicam que a uma profundidade de cerca de 600 metros, o rio flui verticalmente.
Muito menos água flui no Hamza do que no Amazonas; cerca de 3.900 metros cúbicos por segundo no Hamza, contra cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo no Amazonas.
A água também se move mais lentamente pelo Hamza, com velocidades de cerca de 10 a 100 metros por ano, ao contrário das velocidades rápidas do Amazonas de cerca de 6 a 120 metros por hora.
Ainda assim, o Hamza é quase tão longo (6.000 quilômetros) quanto o Amazonas (6.100 quilômetros). O Hamza também é muito mais amplo, com cerca de 200 a 400 quilômetros de largura, em comparação com a largura do Amazonas, de cerca de 1 a 100 quilômetros.
O Hamza pode não ser o único rio subterrâneo. “É possível que sistemas de rio subterrâneo de tipo semelhante existam em outras partes da Terra”, disse Valiya Hamza.
“Em conjunto, os resultados revelam que há três tipos de sistemas de rios na região amazônica”, explica Hamza. Além dos bem conhecidos rio Amazonas e seus afluentes, há “rios atmosféricos”, onde grandes quantidades de vapor de água fluem através do ar local e, agora, este sistema de rio subterrâneo.
Conhecer os três tipos ajuda os cientistas a entender melhor a quantidade total de água disponível na região amazônica, que é um fator crítico para investigar a vida lá.[OurAmazingPlanet]

Espaçonave Terra - SEMANA 42 - POR QUE OS PLANETAS TÊM ESTE NOME? VÊNUS E A LUA

domingo, 4 de setembro de 2011

“Partir e Estar com Cristo” (Filip. 1:23)


Para uma boa compreensão desta passagem tão problemática para muitos, é útil estudá-la no seu contexto e em traduções diferentes.
Os versos 21 a 23 do primeiro capítulo de Filipenses rezam assim na Edição Revista e Atualizada no Brasil, de João Ferreira de Almeida.
“Porquanto, para mim o viver é cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com cristo, o que é incomparavelmente melhor.”
Fil. 1:23 aparece assim em diferentes traduções.
“Estou cercado dos dois lados, pois quero muito deixar esta vida e estar com Cristo, o que é bem melhor.” – O Novo Testamento na Linguagem de Hoje.
“Ás vezes quero viver e outras vezes não quero, pois estou ansioso para ir e ficar com cristo. Como seria muito mais feliz para mim do que estar aqui! – O Novo Testamento Vivo.
“Sinto-me num dilema: o meu desejo é partir e estar com cristo, pois isso me é muito melhor, mas o permanecer na carne é mais necessário por vossa causa.” Fil. 1:23-24 – A Bíblia de Jerusalém.
Satanás, com seu acendrado espírito de rebelião, tentou muitas vezes exterminar as Escrituras Sagradas; porém, vendo que seus esforços foram infrutíferos, passou a usar de outros processos ardilosos, como este: torcer o sentido das palavras ou das idéias da Bíblia para que se ajustem aos seus enganos. Um exemplo bem frisante deste método se encontra no processo interpretativo de Fil. 1: 23.
O argumento mais ponderável dos que crêem na imortalidade da alma, é dizerem que a Bíblia esposa esta idéia, citando entre outras passagens esta de Paulo, onde afirmam eles, o apóstolo declara que para ele o morrer é lucro, porque assim estaria imediatamente com Cristo, gozando das delícias eternas.
O Comentario del Nuevo Testamento de Louis Bonnet e Alfredo Schroeder, vol. 3 diz a este respeito: “Para estar com Cristo, prova evidente de que Paulo esperava esta felicidade imediatamente depois de sua morte.”
O pensamento paulino neste sentido é bastante claro e as passagens de I Cor. 15; I Tess. 4:16-18; II Tim. 4:8; Rom. 8:23 não deixam dúvidas de que ele não cria numa recompensa incorpórea e imediatamente após a morte.
É princípio fundamental da exegese, que a Bíblia não se contradiz, e que um texto deve ser explicado através do conjunto das Escrituras e não isoladamente. Logo, sendo Filipenses 1:23 uma passagem controvertida, ela tem de harmonizar-se com outras passagens paulinas e com a doutrina geral da Bíblia concernente ao estado do homem na morte.
Há muitas outras passagens bíblicas, que comprovam a crença de Paulo quanto ao estado do homem na morte, e de que a recompensa só será uma realidade quando Jesus voltar. S. João 14:1-3; Atos 2:34; Heb. 11:39; Apoc. 14:13; Ecl. 3:18-21; 9:5-6.
Walter R. Martin, no livro The Truth About Seventh Day Adventism, apresenta Filipenses 1:21-23 como contestação à doutrina adventista da imortalidade condicional e da destruição dos ímpios, afirmando que a Bíblia ensina a existência consciente depois da morte, e o tormento eterno dos incrédulos.
Em artigo inserto no Ministério Adventista, Maio/Junho de 1965, pág. 9, o Pastor D. E. Mansell refutou as idéias apresentadas pelo nosso oponente. Parte delas serão transcritas para este trabalho:
“Chegamos agora a Fil. 1:21-23. Novamente o Sr. Martin afirma o que devia ter provado, isto é, que Paulo ‘desejava partir de seu corpo e desfrutar espiritualmente a presença de seu Senhor’ (pág. 124). Nosso amigo pode pensar que Paulo almejava sair de seu corpo e ir a presença de Cristo como uma entidade espiritual, mas como ele compreende bem ‘a Bíblia não diz assim’ (Pág. 122).
“Não é por obstinação que os adventistas insistem que ‘a Bíblia não diz assim’, mas pela simples razão de que esta passagem das Escrituras nada declara sobre deixar o corpo e desfrutar espiritualmente a presença do Senhor. Além disso, cremos haver sólidas razões, no contexto, para assumirmos esta posição, a despeito das afirmações do Sr. Martin.
“É curioso que embora o Sr. Martin dê grande ênfase à construção gramatical de Fil. 1:23, que alega ser ‘gramaticalmente devastadora para a posição dos adventistas do sétimo dia’, passa por alto o contexto e a exegese da passagem sob consideração. Ora, nem por um momento admitimos que a construção gramatical da frase ‘partir e estar com cristo, o que é incomparavelmente melhor’, seja devastadora para a nossa posição. Pelo contrário, cremos ser ela devastadora para a posição do Sr. Martin, pelo simples motivo de que a passagem não diz coisa alguma sobre partir do corpo e desfrutar espiritualmente a presença do Senhor, o que, aliás, o Sr. Martin procura provar.
“Ademais ele desconsidera significativamente certas porções do contexto em que esta frase é encontrada. Na frase precedente o apóstolo Paulo declara estar ‘em aperto’ ‘de ambos os lados’. O contexto torna bem claro que por esses dois lados Paulo quer indicar a ‘vida’ e a ‘morte’. Portanto, o aperto em que ele se encontrava era escolher entre a vida e a morte (versos 21 e 22). Ora, segundo a opinião de Walter Martin, o crente ‘nunca pode experimentar perda de comunhão do companheirismo como entidade espiritual, embora seu corpo possa morrer’ (pág. 121). Conseqüentemente, de acordo com essa teoria, quer Paulo vivesse ou, morresse, a ‘comunhão de companheirismo permaneceria inalterada’. O Sr. Martin insinua que como Paulo desfrutava comunhão com Cristo na vida, continuaria a gozá-la depois da morte, encontrava-se num dilema. Esta conclusão seria lógica, não fora o fato de Paulo desejar algo ‘que é incomparavelmente melhor’ (verso 23). Melhor do que o quê? Obviamente muito melhor do que a vida ou a morte. Que era isto? Paulo diz que era partir e estar com Cristo (verso 23). Sendo que partir para estar com cristo é melhor do que a vida ou a morte, é evidente que a morte não conduziria à ‘presença de seu Senhor’ (Pág, 124), como afirma o Sr. Martin.
“Os Adventistas do sétimo Dia crêem que Paulo está se referindo aí à trasladação, isto é, ser levado corporeamente para o céu sem provar a morte, como Enoque (Heb. 11:5), Elias (II Reis 2:11) e como sucederá com os santos que estiverem vivos por ocasião do segundo Advento (I Tess. 4:17). Isto seria de fato ‘incomparavelmente melhor’ do que a presente vida ou a morte. Transportaria Paulo da atual condição mortal para a condição final, sem que passasse pela morte.”
Vincent, após mencionar a expressão “estar com cristo” de Fil. 1:23, leva-nos a comparar este texto com I Tes. 4:14-17, onde Paulo coloca o estar com Cristo para o tempo da ressurreição, por ocasião da Segunda Vinda de Cristo.
 Outra explicação:
Os adventistas cremos que as duas afirmações “partir e estar com Cristo” não pressupõem dois acontecimentos imediatos ou em seqüência.
Haverá base bíblica para esta crença?
Sim, e os dois seguintes exemplos confirmam nossa assertiva:
1º) Em Isaías 61:1-2 há uma profecia da obra que Cristo efetuaria em seu primeiro advento. Em S. Lucas 4:17-19 se encontra o relato de que cristo leu esta passagem, acrescentando, no verso 21: “Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos”. Atentando para o relato de Isaías, veremos que Cristo não leu toda a profecia, embora seja uma declaração aparentemente ligada; Ele concluiu com a frase: “e anunciar o ano aceitável do senhor”. A frase seguinte diz: “e o dia da vingança de nosso Deus”. Ele não leu esta parte, porque não devia cumprir-se naquela época, embora estivesse unida na mesma frase. Toda a era cristã devia passar antes de vir o dia da vingança do nosso Deus.
2ª) Pedro em sua segunda carta, cap. 3: 3-13 relata a segunda vinda de Cristo e a destruição da Terra pelo fogo. Se lermos Apoc. 20 sabemos que haverá entre os dois acontecimentos um intervalo de mil anos.
 Conclusão
Se Pedro podia colocar na mesma sentença (II Ped. 3:10) dois extraordinários acontecimentos separados por 1.000 anos e Isaías fez o mesmo (Isa. 61:2) com dois destacados eventos separados por mais de mil e novecentos anos, por que estranhar que Paulo seguisse a mesma orientação de unir numa só sentença (Fil. 1:23) o triste fato da morte como glorioso acontecimento de estar com Cristo por ocasião do seu segundo advento?
O Comentário Adventista ao analisar Fil. 1:23 assim se expressa:
Estar com Cristo. Paulo não está aqui apresentando uma exposição doutrinaria do que acontece na morte. Está explicando o seu ‘desejo’, que é deixar a presente existência; com seus problemas, e estar com Cristo sem referir-se a um lapso de tempo que possa ocorrer entre os dois eventos, com toda a força de sua ardente natureza ansiava viver com Aquele a quem ele fielmente servira, sua esperança se centraliza num companheirismo pessoal com Jesus por toda a vida futura. Os cristãos primitivos de todas as épocas tiveram este mesmo desejo, sem necessariamente esperarem ser imediatamente introduzidos à presença do Salvador, quando seus olhos se fechassem na morte.
“As palavras de Paulo aqui devem ser consideradas em conexão com suas outras afirmações, onde ele claramente se refere à morte como um sono (I Cor, 15:51; I Tes. 4:13-15). Desde que não há consciência na morte, nem consciência do período de tempo, a manhã da ressurreição parecerá como acontecendo logo após a morte”.
Paulo jamais esperava, com a morte, receber imediatamente o galardão, pois ele mesmo disse: “O tempo da minha partida é chegado. . . a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia”. II Tim. 4:6 e 8.
A pergunta natural que nos vem a mente é esta. Quando será aquele dia? O próprio Paulo nos responde – será no dia da vinda de Cristo – “a todos os que amarem a sua vinda”. (verso 8).
Outras explicações congêneres se encontram em Questions on Doctrine, págs. 527 e 528 ou no Ministério Adventista, setembro – outubro de 1973, pág. 23.
Texto de autoria de Pedro Apolinário, extraído da Apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.

Na Mira da Verdade - Depressão é pecado?

O cristão também sofre depressão? O sábado é um sinal de um aliança perpétua? O Espírito é uma pessoa distinta? O dia de guarda foi mudado do sábado para o domingo? Estas e outras perguntas são respondidas neste programa.

22 formas do amor

Vida – é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
– é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Que tipo de amor é o seu?
 ( – autoria desconhecida)

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