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Ellen G. White escreve sobre vulcanismo e terremotosEllen White fez vários comentários sobre atividade vulcânica e terremotos.* Uma das declarações mais completas, incluída num livro publicado em 1890, é esta: “Nesse tempo imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais freqüentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição” (Patriarcas e Profetas [Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995], págs. 108, 109).A descrição de Ellen White dos processos que contribuem para o vulcanismo são muito semelhantes às idéias publicadas por geólogos de seu tempo. Isso explica por que a linguagem usada é mais descritiva que científica. Um século atrás, a teoria das placas tectônicas não tinha sido desenvolvida e os círculos geológicos enfocavam apenas o processo da erupção. Quatro aspectos destas descrições são discutidos abaixo: 1. “O carvão e o óleo freqüentemente se acendem e queimam… [é] queimada a pedra de cal”. A frase “se acendem e queimam” pode ser uma tentativa de descrever a incorporação de carvão e óleo à rocha em fusão que sobe pela crosta. Este processo ocorre continuamente à medida que o magma sobe dentro da crosta continental. Noutra referência,* White nota que os vulcões não se acham tipicamente perto dos principais depósitos de carvão, óleo e gás. Esta declaração pode indicar sua percepção de que não é a queima do carvão que funde as rochas adjacentes, mas ao contrário, que a rocha em fusão é que inflama o carvão e o óleo. Contudo, ela apóia a idéia de que o carvão e o óleo contribuem para o vulcanismo de algum modo. Ela não especifica o processo que “inflama” o carvão e o óleo, portanto a frase “assim as rochas são aquecidas” pode não referir-se ao carvão e ao óleo que ardem, mas ao processo responsável pela queima, ou seja, o magma que sobe (um conceito desconhecido na época). É interessante notar que ela se refere à cal como queimando e ao minério de ferro como derretendo, indicando de novo a decomposição do calcáreo em seus vários elementos. 2. “A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério,…” Em linguagem não científica a autora descreve a importância dos gases dentro da câmara de magma com relação ao processo de erupção. Carvão e óleo produzem primariamente carbono, enxofre e hidrogênio, ao entrarem em contato com as rochas fundidas que sobem. A água está presente como gás e a cal é a fonte de íons de carbonato (CO3=) que se recombinam para formar uma variedade de gases. Estes componentes formam os gases constatados pelos vulcanologistas de hoje. 3. “A própria terra é agitada…” Aqueles que estavam perto do Monte St. Helens em 18 de maio de 1980 e viveram para contar a história, falaram aos repórteres sobre o “ar quente e sufocante”, bem como sobre as explosões. A atividade sísmica é freqüentemente associada com erupções vulcânicas devido às pressões crescentes sob a superfície, as quais geram algumas das “violentas explosões subterrâneas”, bem como ondas de superfície. 4. Aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas e montanhas a arder são tragadas”. A frase “aparecem grandes fendas” parece sugerir que as fendas tragariam cidades, etc. Embora seja verdade que grandes regiões são afetadas, a destruição é devida à lava e cinza que rompem através de novas fissuras, e assim vilas podem ser “tragadas” pelo rio de lava. Esta leitura da passagem é mais consistente com a frase inicial “seguem-se erupções vulcânicas…” e pode-se compreender neste contexto que os terremotos geram as fissuras que podem formar fendas que permitem escapar lava adicional e cinza. O freqüente relato de atividade vulcânica e de terremotos no noticiário não inclui uma perspectiva cristã. Ellen White menciona vulcões e terremotos como lembretes poderosos de que a destruição catastrófica é uma parte muito real de nosso mundo e que este mundo pode chegar rapidamente ao fim. White também nos assegura de que há um contexto maior e, como é típico em seus escritos, é sua sentença final neste parágrafo que aponta para a segunda vinda de Jesus Cristo. * Uma lista de fontes adicionais para estes comentários pode ser obtida com a autora no Geoscience Research Institute, Loma Linda University; Loma Linda, Califórnia 92350; E.U.A. Fax: 909-558-4314. E-mail: ekennedy@ccmail.llu.edu ou tendo acesso a EGW database pela Loma Linda University na Internet. |
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As estruturas da ave para absorver impacto (Crédito: New Scientist) |
"Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do Senhor fez isso?" Jó 12:7-9
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A série Consciente Coletivo faz reflexões sobre os problemas gerados pelo ritmo de produção e consumo de hoje. Tudo de um jeito simples e divertido. Entre os assuntos estão sustentabilidade, mudanças climáticas, consumo de água e energia, estilo de vida, entre outros, que permeiam o universo da consciência ambiental.
As animações são bem feitas, bem dirigidas, e didaticamente muito claras. Isso torna o material adequado para grupos de diferentes faixas etárias, desde crianças bem pequenas, e mesmo os adultos. Para os educadores, surge como um essencial e oportuno guia para ser fartamente trabalhado em sala de aula, em grupos de estudo, em apresentações dos Círculos de Pais e Mestres.
Como tudo que é bom, apesar da excelência em conteúdo didático, é pouco conhecido do público até o presente momento. Grande ferramenta para auxiliar nas suas práticas educativas.
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