quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

400 ou 430 anos de escravidão?


Hoje quero continuar falando de Abraão e de uma profecia preocupante que Deus fez para ele e seus descendentes. Isso aconteceu mais ou menos no ano de 1913 AC. “Então disse o Senhor a Abrão: sabe, com certeza, que peregrina será a tua descendência na terra alheia, e será reduzida a escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (Gênesis 15:13).  Guarde bem este numero. Quatrocentos anos seria o tempo que os descendentes de Abraão seriam afligidos.


Deus disse a Abrão que o tempo de espera para que seus descendentes tomassem posse de Canaã seria de 400 anos. Isso deve tê-lo assustado um pouco. Seria um bom tempo. E ele nem filhos tinha ainda. E, pior, seriam escravizados por muitos anos!


O mais curioso dessa história é que Moisés, ao sair com os descendentes de Abrão do Egito, declarou que os dias em que lá ficaram foram 430 anos (Êxodo 12:40). E não 400, como Deus profetizara.


Gálatas 4:29 conta que Isaque foi perseguido por Ismael desde pequeno. Os netos de Abraão (Esaú e Jacó) também tiveram problemas. Em seguida vem José, primeiro como escravo e depois governador egípcio. Após a morte de José, finalmente, começa a grande opressão aos hebreus.


A profecia estava se cumprindo fielmente. Porém, fica aberta a questão: um texto diz 400 e o outro 430 anos. Tem algum erro ou contradição por aqui? A Bíblia contém erros ou está errada? Como resolver esse aparente problema de datas? 400 ou 430 anos?


Vamos para a Bíblia? Êxodo 12:40 diz que o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos. Isto parece nos dar a entender que os hebreus estiveram realmente 430 anos no Egito, isto é: desde a entrada dos filhos de Jacó até a saída do cativeiro. Veja agora Gálatas 3:16 e 17: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: e a seus descendentes, como falando a muitos, mas como de um só: e a teu descendente que é Cristo. Mas digo isto: Que tendo sido o testamento confirmado por Deus , a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não invalida, de forma que venha abolir  a promessa”.


Note o detalhe importante que Paulo destaca: a lei foi promulgada no Sinai 430 anos depois do pacto entre Deus e Abraão. Se Paulo se refere a primeira promessa feita a Abraão, quando ele estava em Harã (Gênesis 12:1-3), os 430 anos começaram quando Abraão tinha 75 anos de idade.


Já os 400 anos de aflição iniciaram 30 anos depois, quando Abraão tinha 105 anos e seu filho Isaque apenas 5. Gálatas 4:20: “Mas, como então o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também é agora”.


O problema para Abraão começou quando Ismael nasceu. Ismael era seu filho com a escrava Hagar. Havia conflito entre Hagar e Ismael contra Sara e Isaque. Era uma disputa ferrenha entre as duas mulheres e Abraão estava no meio dessa confusão. E as crianças também!


Há outro detalhe importante. O tempo exato desde o chamado de Abraão até a entrada de Jacó no Egito foi de 215 anos (Gênesis 12:4; 21:5; 25:26; 47:9). Assim, os 215 anos restantes dos 430 foi o tempo que os filhos de Israel de fato ficaram no Egito.


Por esta razão os 430 anos, mencionados por Moisés, devem ser considerados desde o chamado de Abrão em Harã, a sua permanência e de seus descendentes em Canaã, e a sua estada no Egito, até o Êxodo. O texto de Êxodo 12:40 foi traduzido pela Septuaginta desta forma: “A permanência dos filhos de Israel, enquanto habitaram na  terra do Egito e na terra de Canaã, foi de 430 anos”. Inclusive na era patriarcal os faraós consideravam Canaã como de sua propriedade.


Portanto, foram dois longos períodos de anos. Ambos terminaram ao mesmo tempo. Os 430 anos começaram quando Abraão foi chamado para sair de Harã em direção à terra prometida. Já os 400 anos passam a contar 30 anos mais tarde, quando Isaque já estava com 5 anos e acontecem as brigas e conflitos entre as duas mulheres de Abraão e os dois filhos. Tudo por que o pai da fé não soube esperar e confiar em Deus, tendo um filho (Ismael) com uma escrava.


O que podemos aprender desta profecia? Primeira lição: Deus não estava destinando um grupo para sofrer. Deus não destina uns para uma vida cheia de bens e fartura e outros para a miséria e a pobreza. Não há destino para o mal da parte de Deus. O destino da parte de Deus é para a salvação. Deus não predestina uns para a salvação e outros para a perdição. A Bíblia não apóia a predestinação para o mal. “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o seu beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:5).


A segunda lição que precisamos aprender é que na Bíblia não há contradição. As contradições estão em nossa mente, em nossa maneira de pensar, e nunca na palavra de Deus. Muitas pessoas dizem que não lêem a bíblia porque encontram contradições nela. Me perdoe, mas essa é uma desculpa esfarrapada de quem não está disposto a pesquisar o Livro de Deus.


Amigo ouvinte, não deixe de ler a Bíblia, mesmo que algumas coisas, a princípio, você não compreenda plenamente. Estude-a todos os dias. Pratique o que aprender e defenda os princípios que Deus deixou na Palavra dEle.


Fique com a promessa: “Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.
via Rede Maranatha

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As respostas de Deus para perguntas difíceis


Onde Deus estava quando isso aconteceu comigo?
Ele estava lá e Ele vê tudo (Pv 15:3)


Ele não se importou?
Sim, Ele se importou e continua se importando (Na 1:7; 1 Pe 5:6-7)


Como um Deus amoroso pôde permitir que algo assim acontecesse?
Deus deu à sua criação a liberdade de escolher. Ele não criou as pessoas para serem marionetes.( DT 30:15-20)


O Senhor entende como eu me sinto?
Sim, mais do que qualquer outra pessoa. (Isaías 53:3; Hb 4:15)


Posso me recuperar?
Todas as coisas são possíveis para Deus. (Mt 19:26)
Ele deseja curar você. (Jr 17:14)


Como posso ser curado?
Confiando que Deus é fiel em cumprir sua palavra.(Sl 18:25)


Por onde começo?
Deus ouve você - Confesse sua mágoa (Sl 34:17-18), coloque a mágoa nas mãos Dele (1Pe 5:7), e perdoe a pessoa que magoou você (Cl 3:13).


Não é difícil perdoar?
Sim, é difícil perdoar. No entanto, Deus capacitará você a obedecer aquilo que Ele ordenou. ( 1Ts 5:24), compreenda que Deus perdoou você. ( Ef 4:32)


O que devo fazer, então?
Não se vinge - Deus tratará da pessoa que ofendeu você. (Rm 12:19).
Não guarde rancor - Prossiga com sua vida (Is 43:18-19).
Procure o bem que resultará dessa situação difícil ( Rm 8:28)


Quando serei curado?
A cura de mágoas profundas leva tempo (Ec 3:3).
Nesse processo, é preciso encarar o mal que foi feito ( Sl 51:6); reconhecer os seus sentimentos ( Ec 3:4-8); Aplicar a verdade de Deus expressa em Sua palavra( Sl 107:20).


Texto extraído da Bíblia da Mulher no quadro da pág. 1024 pelo Site Bíblia e a Ciência.

Vida Sexual no Noivado

 O planejamento da vida sexual do casal deve começar no noivado? Estas e muitas outras questões sobre sexualidade nessa etapa da vida estão neste programa.






O Dez Mandamentos foram abolidos, inclusive, necessariamente, o quarto. Será mesmo?


Alegação dos críticos: "HÁ SOMENTE UMA LEI E A BÍBLIA FALA CLARAMENTE DE UMA LEI ABOLIDA; PORTANTO, OS DEZ Mandamentos foram abolidos, inclusive, necessariamente, o quarto, em que os adventistas constroem seu argumento para o sábado. 


Tanta argumentação falsa tem sido elaborada em torno da doutrina de uma só lei que ela deve ser considerada detalhadamente. 


A palavra "lei" é usada na Bíblia de várias maneiras. Na frase "a lei e os profetas", a palavra "lei" significa um tanto uniformemente os livros de Moisés, porque em seus escritos as leis de Deus são especialmente apresentadas. A palavra "lei" é às vezes usada sem referência a algum código específico, como um termo coletivo para descrever qualquer uma e todas as leis. Por outro lado, a palavra "lei" é freqüentemente empregada para designar um código específico (por exemplo, a lei moral ou a lei cerimonial), como procuraremos mostrar. 


Afirmar que toda vez que a Bíblia usa a palavra "lei" significa o mesmo código seria tão razoável como afirmar que cada vez que a Bíblia usa a palavra "dia" quer dizer o mesmo período de tempo. 


Os fatos são que "dia" pode significar: (1) a parte clara do ciclo de vinte e quatro horas, como dia em contraste com noite; ou (2) todo o período de vinte e quatro horas, como sete dias em uma semana; ou (3) um período indefinido de tempo, como "agora é o dia da salvação". 


O que pensaríamos da pessoa que raciocinasse que, porque certos textos da Bíblia falam do fim do dia, o dia da salvação necessariamente terminou? 


A Bíblia diz que "a lei" foi "abolida" por Cristo (veja Efésios 2:15). Mas Paulo, que escreveu esta Afirmação, também declara: 


"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei." Rom. 3:3l. 


O contraste entre as declarações é acentuado quando se chama a atenção para o fato de que Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras aqui traduzidas por "aboliu" e "anulamos". Esta raiz, katargeo, significa "tornar inoperante", "fazer cessar", "suprimir", "anular", "abolir". Mas disse Paulo, o escritor inspirado, a uma igreja que "a lei" está abolida", e então a outra igreja exclama "De maneira nenhuma!", ante a própria idéia de que "a lei" está abolida, e se refere à mesma lei em cada exemplo? 


Obviamente, Paulo deve estar falando de duas leis diferentes. Estes dois textos são suficientes em si mesmos para expor a falácia' do argumento de que a Bíblia fala de apenas uma lei. 


O primeiro registro formal de qualquer código de leis divinas para o homem foi no tempo do Êxodo. Foi então que Deus, o qual havia escolhido um povo para o Seu nome, o colocou a caminho da Terra Prometida. 


Não havia Escrituras nos primeiros séculos, pois nenhum dos sessenta e seis livros da Bíblia tinha sido escrito. Através de Moisés, Deus começou a dar aos homens uma revelação escrita, a fim de guiá-los. Desse tempo em diante, com uma notável exceção, as palavras de Deus para o homem, inclusive Suas leis, foram escritas por agentes humanos, os profetas. Essa única exceção foi um código de leis que Deus falou com Sua própria voz. A história sagrada não registra nenhum outro sermão jamais pregado ao ser humano em meio da glória sobrenatural e chamejante que circunda o eterno Deus. 


Referindo-se a esse único exemplo majestoso, Moisés disse a Israel: "Agora, pois, pergunta aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tamanha como esta ou se ouviu coisa como esta; ou se algum povo ouviu falar a voz de algum deus do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo." Deut. 4:32 e 33. 


E quando Deus havia pronunciado o código, os "dez mandamentos", o relato declara: "E nada acrescentou" (veja Deuteronômio 4:13; 5:22). 


O sermão havia terminado, era um conjunto completo, não havia mais nada que Deus desejasse acrescentar. Em seguida, Ele escreveu o sermão com Sua própria mão em "duas tábuas de pedra" (Deut. 5:22). Em nenhum outro documento na história humana tem a mão de Deus escrito. 


"As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas." Êxo. 32:16.


E o que Deus escreveu naquelas tábuas de pedra foi descrito por Ele como "a lei" (veja Êxodo 24:12). 


Então segue-se outro momento dramático, após a entrega e a escrita dessa "lei". Moisés iniciou sua descida do monte com as duas tábuas nas mãos. Estava levando para Israel o registro permanente daquele impressionante sermão proferido pelo Deus do Céu. Sua indignação à vista dos israelitas adorando o bezerro de ouro o levou a arremessar as pedras ao chão e quebrá-Ias, um símbolo de sua transgressão do código divino. 


Ordenou então o Senhor a Moisés que escrevesse uma cópia a fim de tomar o lugar das tábuas quebradas? Não. O Senhor escreveu os Dez Mandamentos uma segunda vez em novas tábuas de pedra.


Realmente, um código muito distinto para que o próprio Deus o escrevesse duas vezes em pedra. Ele confiou aos Seus profetas muitas mensagens vitais para o homem, mas os Dez Mandamentos Ele mesmo escreveu. 


O ponto focal, o objeto mais sagrado do serviço religioso instituído por Deus para os israelitas, foi a arca da aliança, acima da qual pairava a santa luz da presença divina. Quando, nas jornadas dos israelitas, a arca era posta em movimento, ninguém devia tocá-Ia para que não morresse. E, dentro daquele mais sagrado dos objetos sagrados do santuário, foi Moisés instruído a colocar as tábuas de pedra (Deut. 10:5). Nenhum outro código de leis foi colocado dentro daquela arca sagrada. "Nada havia na arca senão as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe." I Reis 8:9. 


Novamente, esse código de leis foi distinguido como a base de uma aliança entre Deus e os israelitas. Aqueles que se opõem à doutrina bíblica da perpetuidade da lei moral, conforme crêem os adventistas, têm procurado apoiar sua opinião com este fato. Eles se esquecem, porém, de que o próprio fato de a lei dos Dez Mandamentos ser descrita como a base única de uma aliança prova mais uma vez que o Decálogo é um código distinto, não devendo ser confundido com nenhum outro. 


Moisés disse a Israel: 


"Então vos anunciou Ele a Sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra." Deut. 4:13. 


Façamos um resumo destes fatos históricos concernentes à entrega da lei dos Dez Mandamentos: 


1. Deus proferiu a lei com Sua própria voz aos ouvidos de todo o Israel. Ele não deu nenhuma outra lei deste modo. "E nada acrescentou."


2. Deus escreveu a lei dos Dez Mandamentos com o Seu próprio dedo. Essa é a única lei que Ele já escreveu para o ser humano.


3. Deus escreveu a lei em tábuas, e Ele mesmo preparou as tábuas.
Trata-se da única lei no relato bíblico que foi assim escrita.


4. Deus mandou Moisés descer do monte à vista de todo o Israel, levando as duas tábuas de pedra que continham somente os Dez Mandamentos.


5. O próprio Deus reescreveu a lei depois de ter Moisés quebrado as primeiras tábuas.


6. Deus instruiu Moisés a colocar as tábuas dentro da arca da aliança, sendo a única lei honrada desse modo.


7. Deus declarou que a lei dos Dez Mandamentos era "sua aliança", sendo a única lei assim descrita.


Contudo, os objetores permissivistas professam ser incapazes de encontrar na Bíblia quaisquer fundamentos para crer que a lei dos Dez Mandamentos seja um código distinto de leis, que não deve ser confundido com nenhum outro código. Gostaríamos de perguntar: se eles pudessem ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivessem desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada, que procedimento poderiam possivelmente ter seguido que a teria destacado mais plena ou mais dramaticamente? 


Mas a lei dos Dez Mandamentos não foi a única apresentada formalmente por Deus no Sinai. Havia um código de leis cerimoniais que provia as regras para o ritual religioso que os judeus deviam seguir; por exemplo, seus sacrifícios e ofertas, seus dias de festa anuais, os deveres do sacerdócio. O livro de Levítico está repleto dessas leis. 


Havia também as leis civis para governar os judeus como nação, como as leis sobre casamento, divórcio, posse de escravos e propriedade (veja Êxodo 21). Até onde permitiam a obscura compreensão espiritual e disposição dos israelitas, o Senhor fez com que esses estatutos civis refletissem o perfeito ideal expresso na lei dos Dez Mandamentos. O estatuto sobre a posse de escravos é uma ilustração da adaptação do princípio moral à baixa condição espiritual de um povo. Do estatuto do divórcio, Cristo declarou: "Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio." Mat. 19:8 (veja Marcos 10:4-6). 


Mas estas leis cerimoniais e civis não foram dadas diretamente por Deus às hostes de Israel. Quanto à maneira como Deus tornou conhecidas essas leis, quem as escreveu e onde foram depositadas, as Escrituras são claras: 


1. Depois de declarar que o Senhor escreveu os Dez Mandamentos "em duas tábuas de pedra", Moisés acrescenta imediatamente: "Também o Senhor me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos." Deut. 4:13 e 14. 


Um autor bíblico posterior apresenta a mesma distinção: "E não farei que os pés de Israel andem errantes da terra que dei a seus pais, contanto que tenham cuidado de fazer segundo tudo o que lhes tenho mandado e conforme toda a lei que Moisés, meu servo, lhes ordenou." II Reis 21:8. 


Recordando os eventos do Sinai, Neemias, em oração ao Senhor, também menciona o fato de que certas leis foram pronunciadas por Deus e outras foram dadas a Israel por intermédio de Moisés: "Desceste sobre o monte Sinai, do céu falaste com eles e lhes deste juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. O teu santo sábado lhes fizeste conhecer; preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés, teu servo, lhes mandaste." Neemias. 9:13 e 14. 


"Esta lei, escreveu-a Moisés." Deut. 31:9. 


"Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro, deu ordem aos levitas que levavam a arca da aliança do Senhor, dizendo: Tomai este livro da lei e pende-o ao lado da arca da aliança do Senhor, vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti." Deut. 31:24-26. Os comentaristas concordam com esta tradução do hebraico: "pende-o ao lado da arca". 


Pelo fato de que a lei cerimonial e também os estatutos civis foram escritos por Moisés e por ele dados ao povo, eles são geralmente descritos na Bíblia como "a lei de Moisés". 


Veja, por exemplo: 


1. II Crôn. 23:18. Os sacerdotes deveriam oferecer os holocaustos "como está escrito na lei de Moisés". 


2. II Crôn. 30: 16. Os sacerdotes celebram a Páscoa "segundo a lei de Moisés".


3. Esd. 3:2. A construção de um altar para holocaustos ocorre "como está escrito na lei de Moisés". 


4. Dan. 9:13. A destruição de Jerusalém tinha vindo "como está escrito na lei de Moisés." 


5. Mal. 4:4. "Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe [Sinai] para todo o Israel." 


O Novo Testamento também revela, em muitas de suas referências à lei, a mesma distinção entre a lei dos Dez Mandamentos e o código de leis dado por intermédio de Moisés. Note as seguintes referências à lei de ritos e cerimônias, às vezes descrita como a "lei de Moisés" e às vezes simplesmente como "a lei":


1. E, se o homem pode ser circuncidado em dia de sábado, para que a lei de Moisés não seja violada." João 7:23. 


2. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-Ihes que observem a lei de Moisés." Atos 15:5. 


Mais adiante no capítulo, quando a alegação desses fariseus é reafirmada, abreviação, e a mesma deste modo: "Deveis ser circuncidados, e guardar a lei. Verso 24. [Esta última frase, encontrada na Versão King James, não existe na Versão Almeida.] 


Isso ilustra como um escritor do Novo Testamento pode usar a expressão não qualificada, "a lei", e ainda significar uma lei muito específica (neste caso, "a lei de Moisés"). O contexto geralmente é suficiente para esclarecer a que lei se está referindo. Certamente, se a circuncisão está sob discussão no Novo Testamento (e freqüentemente é este o ponto da discórdia), é suficiente fazer referência ao código de leis que prescreve a circuncisão simplesmente como "a lei" ; isto é, a lei de ritos e cerimônias dada por Moisés. 


A lei dos mandamentos na forma de ordenanças." Efés. 2:15. 


Os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamentos de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo." Heb.7:5. 


5. "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei." Verso 12. 


6. "Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza." Verso 28. 


7. "Visto existirem aqueles [sacerdotes] que oferecem os dons segundo a lei." Heb. 8:4. 


8. "Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue." Heb. 9:22.


9. "Ora, visto que a lei tem sombra dos bens futuros, não a Imagem real das coisas, nunca jamais pode tomar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem." Heb. 10:1. 


A lei dos Dez Mandamentos não dá nenhuma instrução sobre holocaustos, a Páscoa, a construção de um altar, os juízos que viriam sobre Jerusalém por causa da desobediência, a circuncisão e a ordem do sacerdócio. Mas a Bíblia reiteradamente revela que há uma "lei" que fornece tal instrução. Esta lei é a lei cerimonial, descrita na Bíblia como a "lei de Moisés". 


É verdade que "a lei de Moisés" era também a lei de Deus, porque Deus era o autor de tudo o que Moisés escreveu. Por isso, não é estranho que um escritor da Bíblia descreva, ao menos ocasionalmente, a lei de Moisés como "a lei do Senhor", embora tais exemplos sejam poucos. Veja o caso de Lucas 2:22 e 23, onde ambas as expressões são usadas para descrever a mesma lei. 


Entretanto, em nenhum lugar na Bíblia a lei dos Dez Mandamentos é chamada "a lei de Moisés". 


Note, agora, algumas referências representativas do Novo Testamento a outra lei, que não trata de ritos e cerimônias, mas de questões morais, a lei dos Dez Mandamentos, à qual também se faz alusão, às vezes, como simplesmente os mandamentos. 


1. "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos." Mat. 19: 1-7. Cristo cita então imediatamente vários dos Dez Mandamentos. 


2. "Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado descansaram, segundo o mandamento." Luc. 23:56. 


3. "Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás." Rom. 7:7.


4. "Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se toma culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procede i como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade." Tia. 2:10-12. 


5. "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. Qual lei? Certamente ninguém na era cristã acredita que uma falha em obedecer à lei concernente a ritos e cerimônias é pecado. Contudo, João nos adverte de que transgredir a "lei" é pecado. Ele não sentiu necessidade de explicar a qual "lei" se referia. Quão eloqüentemente isso indica que havia uma lei, conhecida por todos os leitores de João, que era a regra moral da vida! Que consternação e confusão teriam suas palavras criado entre os cristãos do primeiro século se eles estivessem laborando sob a impressão de que havia apenas uma lei, uma lei que era uma mistura de preceitos morais e cerimoniais! E que a transgressão dessa lei na era cristã é pecado! 


Concluindo, apresentamos um resumo de algumas das declarações contrastantes feitas na Bíblia no que concerne aos códigos de leis moral e cerimonial: 


Essas e outras comparações que poderiam ser feitas revelam, além de toda controvérsia, que a Bíblia apresenta duas leis. Chegar a outra conclusão seria afirmar que a Bíblia apresenta uma irremediável série de contradições. 


Admitimos que existem certas referências à "lei", principalmente nos escritos de Paulo, onde o contexto deixa de esclarecer completamente a que lei está se referindo. Em alguns casos parece evidente que nem uma nem outra lei é particularizada, mas apenas o princípio da lei, em contraste com a graça, está sob consideração. 


Porém, isso não fornece nenhuma prova de que existe apenas uma lei. Porque existem na Bíblia textos obscuros e difíceis, isso não significa que não podemos ter certeza do significado de textos claros e simples. Os textos facilmente compreensíveis devem guardar-nos de tirar falsas conclusões dos textos difíceis.


A Lei Moral 


1. Proferida pelo próprio Deus. Êxo. 20:1 e 22. 
2. Foi escrita por Deus. Êxo. 31:18; 32:16. 
3. Em pedras. Êxo. 31:18. 
4. Entregue por Deus, seu escritor, a Moisés. Êxo. 31:18. 
5. Depositada por Moisés "na arca". Deut. 10:5.
6. Lida com preceitos morais. Êxo.20:3-17. 
7. Revela o pecado. Rom. 7: 7. 
8. A transgressão da "lei" é "pecado". I João 3:4. 
9. Devemos guardar "toda a lei." Tia. 2:10. 
10. Porque seremos julgados por esta lei. Tia. 2:12.
11. O cristão que guarda esta lei "será bem-aventurado no 
que realizar". Tia. 1:25. 
12. A "lei perfeita, lei da liberdade". Tia. 1:25 (conferir 2:12). 
13.Disse Paulo: "Tenho prazer na lei de Deus." Rom. 7:22 (conferir verso 7).
14. Estabelecida pela fé em Cristo. Rom. 3:31. 
15. Cristo deveria "engrandecer a lei e fazê-Ia gloriosa." Isa. 42:21. 
16. "Bem sabemos que a lei é espiritual." Rom. 7:14 (conferir, verso 7).




A Lei Cerimonial 


1. Proferida por Moisés. Êxo. 24:3. 
2. Escrita por Moisés. Êxo. 24:4; Deut. 31:9. 
3. Em um livro. Êxo. 24:4 e 7; Deut.31:24. 
4. Entregue por Moisés, seu escritor, aos levitas. Deut. 31:25 e 26. 
5. Depositada pelos levitas "ao lado da arca". Deut. 31:26. 
6. Lida com assuntos rituais e cerimoniais (veja partes de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) . 
7. Prescreve ofertas para o pecado (veja o livro de Levítico).
8. Não há pecado em sua transgressão, porque agora está "abolida". Efés. 2:15. ("Onde não há lei, também-não há transgressão." Rom. 4:15.) 
9. Os apóstolos não deram "nenhuma autorização" para guardar a lei. Atos 15:24.
10. Não devemos ser julgados por ela. Col. 2:16. 
11. O cristão que guarda esta lei não é abençoado (veja, por exemplo, Gálatas 5:1-6).
12. O cristão que guarda esta lei perde sua liberdade. Gál. 5:1 e 3.
13. Paulo chamou esta lei de "jugo de escravidão". Gál. 5:1 (veja Atos 15:10). 
14. Abolida por Cristo. Efés. 2:15. 
15. Cancelado "o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças". Col. 2:14.
16. "A lei de mandamento carnal." Heb. 7:16.




A referência às duas leis em termos de séculos antes de Moisés também nos ajudará a manter uma clara distinção entre elas. Embora possamos com exatidão focalizar o Êxodo como o grande momento da entrega da lei moral e cerimonial, não devemos concluir que o tempo antes de Moisés foi um período sem lei, pelo menos sem o Decálogo. 


Aqui precisamos apenas observar que os Dez Mandamentos existiam no Éden. Também as primeiras tenras raízes da videira cerimonial, que deveria desenvolver-se plenamente no Êxodo, apareceram na forma de simples serviços sacrificais de nossos primeiros pais depois da entrada do pecado. 


Quem não teve a experiência de contemplar uma árvore altaneira e maravilhar-se ante sua densa e variada folhagem, apenas para descobrir, com um exame mais cuidadoso, que uma planta trepadeira está entrelaçada em tomo da árvore e o que parecia ser uma é realmente duas! Ainda que um olhar à distância para um alto ramo, principalmente se ele está balançando na brisa, deixe de revelar este fato, um exame do tronco perto das raízes, onde a trepadeira fez seu primeiro contato com a árvore, não deixa dúvida de que há duas árvores. 


Ora, o Decálogo poderia ser comparado a uma árvore imponente, com dez fortes ramos, que nossos primeiros pais encontraram florescendo no jardim do Éden. Depois da sua queda, uma trepadeira da lei cerimonial foi plantada por perto, regada pelo sangue de sacrifícios animais. Durante séculos, a trepadeira cresceu pouco, se é que cresceu. Então, no tempo do Êxodo, ela subitamente assumiu uma forma definida e tomou-se grande. A árvore não precisou da trepadeira para viver, mas a trepadeira era inteiramente dependente da árvore. Nos séculos posteriores, a inclinação dos homens era sempre em tomo de cultivar a trepadeira em vez de cultivar a árvore, até que a folhagem da trepadeira quase ocultou a árvore e ameaçou sufocá-Ia.


É, portanto, fácil compreender por que hoje alguns cristãos, olhando para a palavra bíblica que retrata essa árvore, deixem de ver que as duas não são uma. 


Isso é verdade principalmente se os ventos da discussão teológica estão balançando os ramos. Mas, como acontece com uma árvore literal, não precisa haver nenhuma incerteza no assunto se a atenção está focalizada não nos ramos mais altos, mas no tronco e nas raízes, Falando literalmente, um exame da origem das duas leis e sua entrega formal no Êxodo não deixa nenhuma possível dúvida de que eram duas.


Os adventistas não podem alegar qualquer visão bíblica especial em discemir que há duas, não uma.


Desde o tempo da Reforma protestante, as grandes entidades eclesiásticas têm percebido isso claramente e registrado o fato em seus credos e confissões de fé! A alegação de que existe apenas uma lei tem tido aceitação entre um certo segmento de cristãos em uma fervorosa tentativa de enfrentar a força da evidência do sábado que agora está sendo tão vigorosa e amplamente apresentada pelos adventistas. 


Francis D. Nichol

Ameixa: Essencial Para o Organismo

ameixa Ameixa: Essencial Para o Organismo
Além de saborosa a ameixa  possui vários benefícios para a saúde do corpo.
Existem certa de 2.000 tipos de ameixas, que são classificadas como: americana, damson, japonesa, ornamental, européia e selvagem. São de tamanho e formato diferentes, apesar de ser na maioria das vezes redonda, também são oval e em forma de coração, sua pele pode ser roxa, vermelha, preta, azulada, verde ou amarelada e sua polpa pode ser rosa, verde, amarela ou laranja. Atualmente os Estados Unidos, Russia, Romênia e China são os maiores produtores de ameixa no mundo inteiro. Como existem diversos tipos sua origem ocorreu em lugares diferentes. A ameixa é uma das poucas frutas que oferece essa variedade de cores, além de ser uma fruta extremamente doce. A época dessa saborosa fruta é de dezembro à fevereiro. Por essa razão é muito comum encontrá-la na mesa durante a ceia de natal.
A ameixa pode ser consumida fresca ou seca, sendo que na forma seca pode ser deixada de molho para hidratar, permitindo que fique mais saborosa, nesse caso o ideal é deixá-las em um copo com água. A ameixa seca por ser mais concentrada é muito energética e possui grande quantidade de calorias.
ameixa essencial para o corpo Ameixa: Essencial Para o Organismo
Na ameixa encontramos um alto teor de ácido clorogênico e ácido neoclorogênico o que resulta em uma ação antioxidante, pesquisas comprovam que seu poder antioxidante aumenta conforme a fruta amadurece, portanto prefira-as bem madura. O antioxidante ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, dando à pele uma aparência saudável e jovem. Outro benefício notado é aumento da capacidade de absorção do ferro no organismo, isso se dá pelo alto teor de vitamina C, que aumenta a resistência física. É também excelente fonte de vitamina A, Vitamina B2, potássio, que balanceia a água no organismo, auxilia na concentração e proporciona relaxamento muscular, e possui uma quantidade de fibras maior do que qualquer outra fruta, verdura ou legume.
Dentre as propriedades medicinais da ameixa, estão destacadas seus melhores efeitos nos quisitos anti-inflamatórios, diuréticos e laxativos. A ameixa ajuda a evitar o reumatismo e a quada de cabelo. É uma fruta muito recomendada para regime.
A ameixa também é capaz de combater hemorróidas, afecções das vias respiratórias, fraquezas, reumatismo, artrite, gota, arteriosclerose, nefrite.
No caso de prisão de ventre, você pode deixar 7 ameixas de molho com 2 colheres de sopa de linhaça ingerir em jejum, além de gostoso dá resultados excelentes, pois a ameixa melhora o trânsito intestinal e regula a digestão.
A ameixa é deliciosa e pode ser consumida pura, também é indicada para fazer geleias, sucos e doce. Também pode ser encontrada em iogurtes e barra de cereais.
Acrescente a ameixa no seu cardápio e beneficie-se de todas as suas propriedades!
ameixa essencial para o corpo2 300x260 Ameixa: Essencial Para o Organismo
por Mundo das Tribos

Seria o Sábado Cerimonial?

Muitos irmãos que não admitem a diversidade de leis na Bíblia, afirmam que o Sábado é cerimonial. Valem-se de certas passagens isoladas e deslocadas das Escrituras, para garantirem que o Sábado está nulo hoje. Mas, que diz a Bíblia?


O Santo Livro faz referência clara e insofismável a dois Sábados. A saber: o sábado cerimonial e o Sábado moral. Trocado em miúdo: Um de Deus e outro do homem. Um abolido, outro em vigor. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fora um feriado nacional. Era apelidado de Sábado porque ao chegar revestia-se de toda a solenidade do santo Sábado do Senhor. Eram os “FESTIVAIS” sabáticos (Isaías 1:13; Oséias 2:11).


SÁBADOS MORAIS


Consideremos, em primeiro lugar, o Sábado do sétimo dia da semana, pois é o dia de guarda estabelecido por Deus, após a criação do mundo. Santificado, separado e abençoado. É ele encontrado na Bíblia em vários lugares, dos quais destacamos: Êxo. 20:8-11; 23:12; 31:15; 35:2; Mar. 2:28; Mat. 24:20; Apoc. 1:10 (João o denominava “O Dia do Senhor”, etc).


É O ÚNICO DIA ABENÇOADO E SANTIFICADO POR DEUS


“E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou…” Gên. 2:3. (Mais: Êxo. 20:11; 31:14; 35:2; Deut. 5:12; Jer. 17:22,27; Eze. 20:20, etc.).


É TAMBÉM UM SINAL ENTRE DEUS E SEUS FILHOS


“E santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós…” Eze. 20:20. (Mais: Êxo. 31:13, 17; Eze. 20:12; Apoc. 7:2 e 3; 9:4, etc…).


DEUS OS CHAMA DE “OS MEUS SÁBADOS”


“Guardareis os Meus Sábados…” Lev. 19:30. (Mais: Lev. 19:3; Êxo. 31: 13; Lev. 26:2; Isa. 56:4; Eze. 20:12, 13, 16; 20:21, 24; 22:8,26; 23:38; 44:24, etc…).


SÃO TAMBÉM CLASSIFICADOS DE SÁBADOS DO SENHOR


“…Amanhã é repouso, o santo Sábado do Senhor…” Êxo. 16:23. (Mais: Êxo 16:25; 20:10,11; 31:15; Lev. 23:38; Deut. 5:14; Nee. 9:14, etc…).


Prezado irmão, por estas passagens bíblicas, não há dúvidas de que o Sábado do sétimo dia da semana é o quarto mandamento da santa, justa e boa Lei de Deus (Rom. 7:12). E este Sábado foi abonado da seguinte maneira, por Seu Criador, o Senhor Jesus: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno NEM NO SÁBADO” (Mat. 24:20). E arremata categoricamente: “…assim o Filho do Homem, até do SÁBADO É SENHOR.” (Mar. 2: 28).


Eis portanto diante de você o santo Sábado do Senhor. O selo da criação, que revela e aponta Deus como o verdadeiro e único Criador de todas as coisas. Por conseguinte, este mandamento é parte integrante da Lei Moral, e classificado por Deus como: “DIA SANTIFICADO”, “MEU SÁBADO” e “SÁBADO DO SENHOR.”


SÁBADOS CERIMONIAIS


O tratamento que Deus dá a estes sábados é bem diferente. Apelo ao Espírito Santo para que o irmão alcance esta diferença e a faça valer.
DEUS OS CHAMA DE “OS VOSSOS SÁBADOS”


“…duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.” (Lev. 23:32).


TAMBÉM CLASSIFICA O SENHOR DE “OS SEUS SÁBADOS”


“E farei cessar… as suas luas-novas, e os seus sábados…” Oséias 2:11.
(Mais as passagens: Lev. 16:29-31; 23:5-8, 15-16, 24, 37, 39; 26:34, 35, 43; Lam. 1:7; (2:6); Isaías 1:13 e 14.


Esses sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras das coisas futuras” (Heb. 10:1). Aconteciam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair numa segunda-feira, quarta, sexta, etc. Quando o sábado cerimonial caia no Sábado do sétimo dia, este era considerado “Sábado grande”. João 19:31.


Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado.


Veja, então, a data é fixa: 15 de Novembro. Mas o dia é móvel: pode cair em qualquer dia da semana, e quando acontece, é feriado. Eram feriados fixos. Esses festivais sabáticos estão em Levíticos capítulo 23 e eram os seguintes:


• 1º Sábado – Páscoa – 15º dia do primeiro mês
• 2º Sábado Festa dos Pães Asmos – 21º do primeiro mês.
• 3º Sábado – Festa das Prímicias (Pentecostes) – 6º dia do terceiro mês.
• 4º Sábado – Memória da Jubilação (Festa das Tormbetas) – 1º dia do sétimo mês.
• 5º Sábado – Dia da Expiação (Yonkipur-Grande yoma) – 10º dia do sétimo mês.
• 6º Sábado – 1º Dia da Festa dos Tabeernáculos – 15º dia do sétimo mês.
• 7º Sábado – Último dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia sétimo mês.


Esses dias eram chamados sábados, porque, ao chegarem, imprimiam na mente dos israelitas a mesma santidade do Sábado semanal. Como vê, irmão, nesse exaustivo consultar da Bíblia, denota-se que há uma diferença entre o Sábado de Deus (semanal) e o Sábado do homem (cerimonial).


Efetivamente, há um abismo entre os dois. O Sábado semanal Deus chama de “MEU SÁBADO” e “SANTO SÁBADO”, e o sábado cerimonial classifica-o de “SEU SÁBADO” e “VOSSO SÁBADO”. O Sábado do homem está sempre ligado com cerimônias, abluções, ofertas, manjares, e ordenanças, ao passo que o de Deus está ligado com ações morais.


Se alguém ainda duvida, tome a Bíblia novamente e vamos ler pausadamente: “ALÉM DOS SÁBADOS DO SENHOR…” (Lev. 23:38). Veja a clareza da expressão divina: “ALÉM… dos Sábados do Senhor.” Denota-se seguramente a existência de outros sábados. (Efetivamente, os sábados cerimoniais).


Sabe irmão, o Sábado semanal foi instituído na criação, e nele Deus descansou. O Sábado cerimonial foi instituído no Sinai, e nele Deus não descansou. O Sábado do sétimo dia era guardado 52 vezes ao ano (uma vez por semana); o cerimonial o era 7 vezes ao ano. O Sábado do sétimo dia foi criado antes da queda do homem; o cerimonial, após a entrada do pecado. O Sábado do sétimo dia da semana foi criado “no ambiente da original perfectibilidade edênica, em que o homem, sem a jaça do pecado, privava com o seu Pai Celestial.” – Subtilezas do Erro, pág. 136.
Por isso ele é exclusivamente moral.


“O Sábado parece ter sido ordenado aos nossos pais logo que foram criados; e juntamente com a instituição do casamento constituem as únicas relíquias que nos restam da vida sem pecado no paraíso. O mandamento de santificá-lo foi incluído entre os Dez Mandamentos, a lei moral, QUE É DE OBRIGAÇÃO PERPÉTUA.”
– Comentário do Evangelho de São Mateus, Vol. 1, pág. 344, de John A. Broadus (teólogo Batista)


“O Sábado é de OBRIGAÇÃO PERPÉTUA… A sua instituição antedata o Decálogo e forma parte da Lei Moral.” – Teologia Sistemática, pág. 408, de A.H. Strong (teólogo Batista)


Bem irmão, como o Sábado do Decálogo não é cerimonial, pelo que foi apresentado neste estudo, e alicerçado nestas duas declarações, reasseguro-lhe: Ele não foi abolido, e agora ficará fácil entender as passagens de Isaías 1:13; Oséias 2:11; Colossenses 2:16; Romanos 14:5 e Gálatas 4:10, etc., não é?


Lourenço Gonzales
Via Setimo Dia

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O templo de Salomão substituiu o santuário do deserto?


Realmente, o tabernáculo no deserto foi substituído pelo templo de Salomão; este pelo de Zorobabel, que por sua vez foi substituído pelo templo construído por Herodes.
Jesus profetizou de que não ficaria pedra sobre pedra do templo dos seus dias (reconstruído por Herodes). No ano 70 se cumpriu a profecia. Por isso hoje o templo do povo de Israel não pode mais ser encontrado.  Mateus 24:1 e 2 diz que “tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo.  Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”.
Mais importante do que o templo para as reuniões públicas, é nós nos entregarmos a Deus como templos vivos em adoração e serviço ao Senhor. Deus deseja morar em nós, templos vivos. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?  Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (1 Coríntios 3:16-17).
O Apocalipse relata que um dia todos os filhos de Deus estarão reunidos para adora-Lo em um templo real o céu – lugar da habitação de Deus. Poderíamos dizer que o santuário e o templo de Jerusalém eram apenas cópia muito simplória deste templo original.

Kiwi – Para Quem Deseja Ficar Jovem

kiwi Kiwi – Para Quem Deseja Ficar Jovem

Que as frutas são essenciais para o organismo, todos sabemos, mas os nutrientes em cada uma delas podem ser bem diversificados e atuarem de diferentes maneiras no corpo.
Quando o assunto é juventude, obviamente que a maioria das pessoas a desejam, e melhor ainda se for natural.
Então entram em jogo frutas como morango, uva e o kiwi, pois são fontes de antioxidantes.
Porém a fruta campeã é o kiwi, pois possui ricamente essa molécula (antioxidante) que é capaz de neutralizar os radicais livres, que causam envelhecimento precoce e doenças crônicas.
Dessa forma, aproveite essa delícia e garanta os seus principios ativos na sua vida.
por Mundo das Tribos

Segundo 1 Tm 4.4-5, podemos comer de tudo?

Espaçonave Terra - SEMANA 52 - HIPÓTESES SOBRE A ESTRELA NATAL; O REGISTRO DE GIOTTO

▲ TOPO DA PÁGINA