quinta-feira, 21 de julho de 2011

Não Há Tempo a Perder

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 Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. Jer. 8:20.
O Senhor vem. A história da Terra está prestes a encerrar-se. Estais preparados para o encontro com o Juiz de toda a Terra? Tende em mente que “o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia”. Tia. 2:13. Quão terrível será descobrir no último grande dia que aqueles com os quais nos associávamos familiarmente se acham separados de nós para sempre; ver os membros de nossa família, talvez nossos próprios filhos, sem estarem salvos; verificar que aqueles que visitavam nosso lar e comeram à nossa mesa, se encontram entre os perdidos! Então faremos a nós mesmos a pergunta: Terá sido por causa de minha impaciência, de minha disposição não cristã? Ou foi por que o próprio eu não estava sob controle, que a religião de Cristo se tornou desagradável para eles?
O mundo tem de ser advertido da breve volta do Senhor. Temos apenas pouco tempo para trabalhar. Passaram para a eternidade anos que poderiam ter sido aproveitados para buscar em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e para difundir a luz aos outros. Deus agora convoca o Seu povo que possui grande luz e está firmado na verdade, e com o qual teve muito trabalho, para trabalharem por si mesmos e pelos outros como jamais o fizeram no passado. Fazei uso de toda aptidão; ponde em exercício toda faculdade, todo talento confiado; empregai toda a luz que Deus vos concedeu, para fazer bem aos outros. Não procureis tornar-vos pregadores, mas tornai-vos ministros de Deus.
Ao ser a verdade melhor compreendida pelos obreiros, ela se apresentará sempre numa luz mais impressionante; ao procurardes iluminar a outros, com a mente sob a santa influência do Espírito de Deus, vossa atenção será dirigida para as coisas que são de interesse eterno. Nesses esforços, mesclados com orações por luz divina, vosso próprio coração palpitará pela vivificante influência da graça de Deus; vossas afeições arderão com mais divino fervor, e toda a vossa vida cristã será uma realidade mais sincera e mais devota. Assim, ao habitar Cristo no coração, podeis tornar-vos cooperadores de Deus. Home Missionary, 1º de fevereiro de 1898.

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jesus, como devemos te adorar?

Jesus deixou claro que adoração verdadeira é unicamente aquela feita “em espírito e em verdade” (Jo 4:23 e 24).

Não é adorar “em espírito” apenas, e nem “em verdade” apenas. Não se trata de emocionalismo sem doutrina, êxtase sem conhecimento, fervor sem Bíblia aberta. Também não se trata de erudição sem emoção, conhecimento sem amor, doutrinas sem fervor.

Como se adora a Deus? Em espírito e em verdade: com a mente e com o coração, com doutrina e emoção, com música e pregação, com ensino e com beleza.

Na busca pelo culto racional (Rm 12:1), temo que algumas congregações estejam tentando adorar a Deus “em verdade”, mas não “em espírito”.[1]

E na busca pelo "reavivamento" e pelo "fervor", corre-se o risco que de deixar a "verdade" em segundo plano.

Em espírito
Só quem nasceu de novo pode adorar a Deus verdadeiramente, pois “o que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3: 6)

Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo” (DTN, 189).

Apenas quem se converte pode adorar a Deus de modo correto. Apenas os que estão sendo santificados diariamente pela fé em Jesus podem adorar verdadeiramente. Chorar, se emocionar, ter o coração tocado e continuar praticando a iniqüidade após o culto é hipocrisia, é falsa adoração.

Em verdade
Adorar em verdade não se trata de ter a cabeça inchada com teorias, doutrinas corretas e versos bíblicos, mas:

A aceitação da verdade tal como é em Jesus encher-lhes-á o coração de louvores a Deus” (CSS, 217).

A verdade deve ser tal como é em Jesus. É impossível separar Jesus de suas doutrinas, e separar as doutrinas de seu Autor, aquele que é a própria Verdade.

Apenas quem examina as Escrituras e está sendo por ela santificado pode adorar a Deus em verdade. Os que não sabem nada da Bíblia, e nem se interessam em saber, estão oferecendo falsa adoração ao Deus bíblico.
Apenas quem aceita a Jesus como Senhor (não apenas como Salvador) pode adorá-lo em verdade. Os que não estão dispostos a se submeterem ao senhorio de Jesus, obedecê-lo e honrar a Sua Palavra oferecem falsa adoração.

A falsa adoração
O oposto de adorar a Deus “em espírito e em verdade” é adorar “em vão” ou “inutilmente”:

A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus." (Mc 7:7)

E Jesus caracteriza assim a adoração inútil:

Jesus respondeu: - Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: "Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim” (Mc 7:6)

Hipocrisia, fingimento, falsidade. Adoração “da boca pra fora”, com o coração distante é inútil.[2]

Temos aqui dois conceitos claros: verdade e falsidade.
Deus procura adoradores verdadeiros, que o adorem em espírito e em verdade.
Deus não quer adoradores falsos, que o adoram hipocritamente, desligados dEle.

A verdadeira circuncisão é a adoração de Cristo em espírito e em verdade, não em formas e cerimônias, com pretensão hipócrita” (FEC, 399).

Formas e cerimônias não garantem absolutamente nada. Se acrescentarmos a pretensão hipócrita, aí sim a falsidade da adoração está garantida.

Veja como Ellen White deixa esse conceito da “falsidade” claro aqui:

A vida se tornara falsa e artificial. Os judeus, destituídos do poder da Palavra de Deus, davam ao mundo tradições e especulações que obscureciam a mente e amorteciam a alma. A adoração de Deus, "em espírito e em verdade" (João 4:23), tinha sido suplantada pela glorificação dos homens em uma rotina infindável de cerimônias de criação humana. Pelo mundo todo, os sistemas todos de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente e a alma.” (Ed 75) [3]

Perceba que ela usa “mente e alma”, numa referência clara a “espírito e verdade”.
Daí podemos concluir que adorar em espírito e em verdade é:
Adorar com as faculdades intelectuais e fervor.
É adorar com o coração fervendo, cheio dos princípios da verdade.
É conhecer e amar.
É coração e mente.

Vanessa Meira
_________________________
[1] A palavra “racional” em grego é “logikos”. Ela é traduzida como “espiritual” em 1 Pe 2:2. Existe uma indisposição ao aspecto emocional da adoração, e esse texto de Rm 12:1 é a marionete teológica dos "racionalistas".
[2] É útil relembrar que a falsa adoração denunciada por Jesus aqui envolvia um cerimonial pomposo, requintado, belo e impressionante. Esse texto tem sido aplicado por alguns autores à adoração contemporânea, e isso pode estar certo. Mas o contexto original deve ser sempre relembrado. O ponto é: erudito ou popular, tradicional ou contemporâneo não definem a “falsidade” ou a “veracidade” da adoração.
[3] Eu tremo diante desse texto: quantos itens de nosso culto regular tem sido apenas uma “rotina infindável de cerimônias de criação humana”? Particularmente, concluí: uma boa parte deles. Mas esse é um assunto para outra postagem. Releia Marcos 7:6 e 7. 

Apocalipse 1:10 e o “Dia do Senhor”


Um opositor aos mandamentos de Deus afirma: “O primeiro dia da semana ou domingo tomou tanta importância, pelas coisas que se deram nele, especialmente pela ressurreição de Jesus, que se tornou comum entre os apóstolos e os cristãos primitivos chamá-lo ‘dia do Senhor’. A linguagem de João ‘Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor‘ (Apocalipse 1:10) revela o fato que qualquer pessoa no seu tempo, que lesse esse seu escrito saberia a que dia se referia, isto é, qual o dia que pertencia ao Senhor Jesus.”
Há nesse trecho nada menos que três afirmações destituídas de qualquer fundamento:
a) “… o domingo tomou tanta importância…”
Não tomou importância nenhuma. Tanto assim que os evangelistas sinóticos, escrevendo seus evangelhos sempre depois do ano 60, mais de 30 anos após a ressurreição, referem-se ao dia meramente como “o primeiro dia da semana”, sem nenhum título da santidade, sem nenhum caráter especial. Nos escritos apostólicos não se vê esta “tanta importância” que o opositor pretende. E o mesmo João, escrevendo seu evangelho, perto do ano 100 de nossa era, também refere ao dia como sendo “o primeiro dia da semana”. Quer dizer que no fim do primeiro século, o dia não tinha a “tanta importância” que lhe atribuem.
 E isto nos vai ser confirmado pelo pastor Albert C. Pittman: “Primitivamente reuniam-se [os cristãos] no domingo de manhã, porque o domingo não era um dia feriado, mas sim um dia de trabalho normal como os demais… Partilhavam de uma merenda religiosa e em seguida retornavam ao seu trabalho, para os labores da semana.” – The Watchman Examiner, 25 de outubro de 1956.
b) “… se tornou comum entre os apóstolos… chamá-lo ‘dia do Senhor’.”
Aí está outra ficção. Quais apóstolos? Onde? Quando? Como se prova que tornou comum entre os apóstolos designar o domingo como o “dia do Senhor”? Apontem-se seus escritos, por favor! Queremos provas!
c) “A linguagem de João: Eu fui arrebatado no ‘dia do Senhor’ revela o fato…”
Primeiramente o arrebatamento nada prova em favor da guarda do dia, aliás a nova versão bíblica diz “achei-me em espírito”, indicando apenas que o apóstolo teve as visões. João teve outras visões e, com relação a estas, não se menciona o dia em que ocorreram. A segunda visão se deu em dia não especificado (Apocalipse 4:2), e o fato de um profeta ter visão em determinado dia, não significa que tal dia deva ser guardado. A santidade de um dia repousa em base mais sólida, fundamenta-se num claro e insofismável “assim diz o Senhor”.
A afirmação que o “dia do Senhor” nessa passagem se refira indiscutivelmente ao primeiro dia da semana é baseada em presunção sem nenhum valor probante. O fato de em fins do segundo século da era cristã surgirem escritos aludindo ao primeiro dia da semana como sendo “dia do Senhor’, não autoriza ao dogmatizar que João também se referia ao domingo. Antes do ano 180 d.C., quando surgiu um falso Evangelho Segundo S. Pedro que afirmava ser o primeiro dia da semana o “dia do Senhor”, nada, absolutamente nada se pode invocar para dizer que João de referia ao domingo. O próprio Justino Mártir que alude a um costume que se implantava entre os cristãos, de se reunirem no primeiro dia da semana, ao dia, refere como”o dia do Sol” e não como o “dia do Senhor”.
A partir daqueles tempos, o título “dia do Senhor” aparece exuberantemente na literatura patrística. Mas é preciso provar que João tinha em mente o primeiro dia da semana quando escreveu “dia do Senhor”. Autoridades evangélicas afirmam que João escreveu seu evangelho depois do Apocalipse, situando-se entre 96 a 99 d.C., tais como: Albert Barnes, em suas Notas Sobre os Evangelhos, John Beatty Howell em sua tabela de datas, W. W. Rand, em seu Dicionário Bíblico, e comentaristas Bloomfield, Dr. Hales, Horne, Nevinse Olshausen, Williston Walker e muitos outros.
Isso é importante, pois se João, no Apocalipse, escrito antes, se refere ao domingo como o “dia do Senhor”, como então no seu evangelho, escrito posteriormente, volta a referir-se simplesmente ao “primeiro dia da semana”? (João 20:1 e 19).
 Temos fundadas razões para crer que S. João se referia ao sábado. Porque, consoante a Bíblia, o único “dia do Senhor” que nela se menciona é o sábado. Leia-se cuidadosamente Isaías 58:13: “santo dia do Senhor“. O quarto mandamento em Êxodo 20:10 diz: “o sétimo dia é o sábado do Senhor.” Em Marcos 2:28 lemos: “O Filho do homem é Senhor até do sábado.”
E a Revista de Jovens e Adultos para Escola Dominical, editada pela Convenção Batista Brasileira, relativa ao 4.º trimestre de 1938, pág. 15, assim comenta este versículo: “… o ‘Filho do homem é Senhor do sábado (Marcos 2:28)’; isto é… o sábado é o ‘dia do Senhor’, o dia em que Ele é Senhor e pelo Seu senhorio Ele restaura o Seu dia ao seu verdadeiro desígnio.”
O discípulo amado conhecida muito bem as palavras do Decálogo (Êxodo 20:10) bem como as de Isaías (Isaías 58:13). À vista disso, não precisamos ter duvidas quanto ao dia a que ele quis referir-se quando no Apocalipse escreveu: “fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”. Só posteriormente, com a fermentação da apostasia na igreja primitiva, é que o domingo foi tomando corpo, e a designação “dia do Senhor” lhe foi dada deliberadamente.
¤ Heylin, erudito de projeção intelectual, da Igreja da Inglaterra, escritor bem informado, dá o seguinte testemunho:
“Tomai o que quiserdes, ou os pais [da igreja] ou os modernos: e não encontraremos nenhum dia do Senhor instituído por mandamento apostólico: nenhum ‘sabbath’ [dia de repouso] por eles firmados sobre o primeiro dia da semana. Vemos assim sobre que bases se assenta o dia do Senhor: primeiro sobre o costume e a consagração voluntária desse dia para reuniões religiosas; tal costume continuou favorecido pela autoridade da igreja de Deus, que tacitamente o aprovava; e finalmente foi confirmado e ratificado pelos príncipes cristãos em todos os seus impérios. E como dia de descanso dos trabalhos e abstenção dos negócios, recebeu sua maior força dos magistrados civis enquanto detinham o poder, e a seguir dos cânones, decretos de concílios, decretais dos papas, ordens de prelados de categoria quando a direção dos negócios eclesiásticos lhes era exclusivamente confiada. Estou certo de que assim não foi com o antigo sábado, o qual nem teve origem no costume – e o povo não se adiantara a ponto de dar um dia a Deus – nem exigiu qualquer favorecimento ou autoridade dos reis de Israel para ser confirmado ou ratificado. O Senhor falou que Ele queria ter um dia em sete, exatamente o sétimo dia da criação do mundo, para ser dia de repouso para todo Seu povo, e este nada mais tinha a fazer senão de boa vontade submeter-se à Sua vontade e obedecer-lhe… Assim, porém, não ocorreu no caso em tela. O dia do Senhor [domingo] não tem nenhuma ordem para que deva ser santificado; mas foi evidentemente deixado ao povo de Deus determinar este ou outro dia qualquer, para uso notório. E assim foi adotado por eles, e tornado um dia de reunião da congregação para práticas religiosas; contudo, por trezentos anos não houve lei alguma que o impusesse aos crentes e tampouco se exigia a cessação do trabalho ou de negócios seculares nesse dia.” – Dr. Peter Heylin, em History of the Sabbath, 2.ª parte, capítulos I e III, seção 12.
¤ ”Quando os antigos pais da Igreja falam do dia do Senhor, eles, às vezes, talvez por comparação, o liguem ao dia de repouso; porém jamais encontramos, anterior à conversação de Constantino, uma citação proibitória de qualquer trabalho ou ocupação no mencionado dia; e se houve alguma, em grande medida se trata de coisas sem importância, pelas razões que apresentavam.” – Smith’s Dictionary of the Bible, pág. 593.
 Depois de tudo isto, ainda que se pudesse provar (o que é absolutamente impossível) que João tivera a visão num primeiro dia da semana, isto em nada altera a observância do sétimo dia da semana, pois não tem relação alguma com o dia do repouso do cristão, e muito menos se destina a abolir o sábado do Decálogo.
A. B. Christianini, Subtilezas do Erro, 2.ª ed., 1981, pág. 201.
Fonte: Artigo extraído do Livro O Selo de Deus na Lei, no capítulo 31

O Concílio de Laodicéia

Tornou-se costume, a apresentação de falsos ensinos sobre o Concílio de Laodicéia, visando tirar-lhe toda autoridade legislativa para a igreja romana. O intuito é evidente: enfraquecer nossa argumentação baseada em um dos cânones votados por aquele sínodo da igreja apostatada. Veremos, no entanto, como também essa investida não atinge os objetivos, e falha completamente.
uem lê nossa literatura percebe que, de fato, costumamos citar o Concílio de Laodicéia como outro forte sustentáculo da implantação da observância do falso dia de repouso. Essa assembléia eclesiástica, cuja data mais admissível é 364 d.C., depois de alguma discussão sobre a disparidade do dia de guarda, e motivada em parte pela vigência do edito constantiniano, estabeleceu no Cânon 29:
“Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas sim trabalhar neste dia; devem honrar o dia do Senhor e descansar, se for possível, como cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam excomungados por Cristo.” – Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II, livro 6, sec. 93, pág. 318.
Aí está, com a maior fidelidade possível, a transcrição do Cânon 29, legislado sobre o dia de guarda. Os cristãos fiéis observavam o sábado. Contudo a apostasia gradual já se manifestava com certa ascendência nos meios eclesiásticos, tendo tomado vigoroso impulso com o célebre edito do imperador Constantino em 321, além de outras leis dominicais promulgadas por ele nos anos seguintes. Contudo, o sábado continuava sendo observado. Eis alguns depoimentos:
 ”O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante mais de trezentos anos depois da paixão do Salvador.” – E. Brerwood (professor do Gresham College de Londres), Learned Treatise of the Sabbath, pág. 77.
 Outro historiador sincero, criterioso e imparcial, afirma: “Retrocedendo mesmo até o quinto século, foi contínua a observância do sábado judaico na igreja cristã, mas com rigor e solenidade gradualmente decrescentes, até ser de todo abolida.” – Lyman Coleman, Ancient Christianity Exemplified, cap. 26, seção 2.
 Mais forte se nos afigura ainda o depoimento do historiador Sócrates, que escreveu em meados do quinto século. Diz ele: “Quase todas as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado de cada semana; não obstante os cristãos de Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, recusarem-se a fazê-lo.” – Eclesiastical History, livro V, cap. 22.
 Sozomen, outro historiador do mesmo período, escreveu: “O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em Roma.” – Eclesiastical History, livro VII, cap. 19.
Estas citações provam que o sábado era observado pelos fiéis, naquele tempo, mas a igreja de Roma e as de sua órbita de influência já começaram a implantar o domingo. O “festival da ressurreição”, sem nenhum caráter de dia de guarda, tivera grande incremento com a imposição oficial pelo edito de Constantino. O resultado foi a confusão, a guarda de ambos os dias por muito tempo. Pois bem, é um ambiente assim que o Concílio de Laodicéia vota o Cânon 29. Nesse contexto histórico é que se vê a apostasia ganhando terreno, e melhor se percebe o sentido desse voto.
Ninguém pode negar que esse cânon foi estabelecido, e salta à vista que se trata de uma lei eclesiástica impondo a guarda do domingo. Se a observância dominical era, na ocasião, ponto pacífico, fato estabelecido, coisa indiscutível – como querem alguns – então por que o Concílio de Laodicéia cogitou deste assunto em suas sessões? Por que legislou a respeito de um ponto líquido e certo?
 O fato inegável é que o conclave traçou diretrizes a respeito do dia de guarda. É vão, inútil o esforço com o objetivo de minimizar a autoridade desse concílio, alegando que se realizara no Oriente e não em Roma, que a cidade de Laodicéia era grega e não romana, que a igreja de Roma não esteve presente nele, que era concílio local, sem amplitude, que só havia 33 bispos e outras arengas.
Tudo isso, no entanto, em nada, absolutamente em nada, enfraquece a tese adventista. Não destrói o fato de um concílio católico, ou melhor, um concílio da igreja chamada cristã mas praticamente em plena integração da apostasia, ter legislado solenemente a respeito do dia de guarda.
 Mas perguntamos: Para que invocar o sábado, se ele fora cancelado na cruz e ninguém se lembrava mais dele?
Repetimos que essas alegações são de todo improcedentes. Analisemo-las. O local da instalação do concílio nada significa contra a autoridade, eis que os primeiros concílios, e concílios gerais, ecumênicos e importantes da igreja romana realizaram-se no Oriente. Por exemplo:
 O primeiro concílio geral realizou-se em Nicéia (Ásia Menor) no ano 325 d.C., e na mesma cidade o segundo em 787 d.C.
 Em Constantinopla (Turquia) houve nada menos que quatro concílios, sendo o primeiro em 381 d.C., o segundo em 553 d.C., o terceiro em 681d.C. e o quarto em 889 d.C.
 Em Calcedônia (Ásia Menor) reuniu-se o concílio de 551 d.C.
 Excetuando-se o Concílio de Éfeso em 431 d.C., só a partir de 1123 d.C. os concílios romanos tiveram lugar em cidades européias. E mais ainda: em Roma propriamente dita só se realizaram os cinco concílios de Trento, e o do Vaticano em 1870. O fato de a maioria desses sínodos se terem realizados fora de Roma não lhes enfraquece a autoridade, por isso que a tese é insustentável.
A afirmação de que era concílio local, sem amplitude, revela ignorância dos fatos, pois essa assembléia foi totalmente confirmada pelo concílio geral de Calcedônia, sendo aí aceitos, ratificados e oficializados todas as suas decisões e cânones, inclusive o Cânon 29, o cânon que ordena a guarda do domingo. À vista deste fato, o Concílio de Laodicéia pode ser considerado geral. Tem o mesmo peso de autoridade.
 A História e os fatos desmentem as afirmações levianas, pois o que interessa saber é se as medidas ali tomadas ficaram circunscritas a Laodicéia apenas, ou tornaram-se diretrizes para toda a cristandade de então. Isto é fundamental. O Cânon 29 do Concílio de Laodicéia, que veda o trabalho no domingo, tornou-se diretriz para a igreja romana, e é neste ponto indesmentível que baseamos nossa tese.
Mais ainda. Este concílio teve autoridade de estabelecer o cânone dos livros sagrados da Escritura, excluindo, como excluiu, os livros apócrifos. Essa medida também foi de aplicação universal. Nessa ocasião o livro do Apocalipse não foi aceito, porém foi ele finalmente incluído no cânon no Novo Testamento por outro concílio local, realizado também fora dos domínios romanos: o Concílio de Cartago (África) no ano 397 d.C.
 Notemos bem: graças a esses dois concílios locais, realizados fora de Roma, e mesmo com pequena representação da igreja romana, é que os nossos acusadores possuem hoje suas Bíblias como está, com o cânone em ordem, com todos os livros inspirados, e excluídos os deuterocanônicos. Por isso não se deve minimizar a autoridade do Concílio de Laodicéia, eis que suas decisões tornaram-se leis e regras da igreja. Verdade é que, na contra-reforma, a igreja romana voltou a incluir no cânon os apócrifos, com o fim evidente de combater o protestantismo.
 Diz Eduardo Carlos Pereira: “O Concílio de Laodicéia (364), confirmado pelo Concílio de Tolo e pelo Concílio Geral de Calcedônia (451), excluiu do seu catálogo os livros apócrifos.” – O Problema Religioso na América Latina, pág. 78.
 Diz a abalizada Enciclopédia New Schaff-Herzog: “Também [nesse Concílio de Laodicéia] se estabeleceu o cânone dos livros sagrados, com exclusão do Apocalipse.”
• E a Enciclopédia Britânica acrescenta: “Todos os cânones [do Concílio de Laodicéia] foram confirmam pelo Concílio de Calcedônia em 451.”
• Tanto isto é verdade que o “Cânon n.º 1″ do Concílio Geral de Calcedônia, assim começa: “Os cânones até esta data elaborados pelos santos pais em todos os concílios terão validade.” – Hefele, obra citada, vol. 3, pág. 385.
E ainda mais: o imperador Justiniano tomou conhecimento desta ratificação de decisões sinodais, em sua Novella 131, quando se refere aos cânones adotados e confirmados pelos primeiros quatro concílios gerais. E esses cânones foram incorporados no código imperial, com força de lei civil, constituindo sua infração crime contra o Estado.
• E a afirmação bastante conhecida de William Prynne, em seu livro Dissertation on The Lord’s Day, págs. 33, 34 e 44: “O sábado do sétimo dia… solenizado por Cristo, pelos apóstolos, e pelos cristãos primitivos, até que o Concílio de Laodicéia, de certo modo, aboliu sua observância… O Concílio de Laodicéia (364 d.C.)… primeiro estabeleceu a observância do dia do Senhor.”
De tudo isto é fatal a conclusão de que a igreja apostatada, em conluio com o Estado, é responsável pela mudança do dia de repouso, fato que ocorreu gradualmente, a princípio com a celebração cerimonial do “festival da ressurreição” na parte matinal do primeiro dia da semana, depois foi se consolidando com leis civis e com decisões sinodais.
 Jamais afirmamos, que um determinado papa aboliu o sábado como dia de guarda. Repetimos que a mudança foi um processo lento, porém sob a tutela do papado, como chefe visível, ostensivo e diretivo da igreja. É bom esclarecer que nos referimos ao papado como instituição, que existia embrionária e em potencial, mesmo nos primeiros séculos da nossa era. Essa instituição cuidou de “mudar os tempos e a lei”. (Daniel 7:25). E o fez com maestria, embora a longo prazo.
¤ Os catecismos romanos estão cheios de citações que reconhecem a autoridade da igreja romana como responsável pela mudança do dia de repouso. O fato essencial é que tal mudança não tem aprovação das Escrituras Sagradas, nem um preceito de Cristo, nem recomendação apostólica. Não é, portanto, bíblica. Ao contrário, tem fundamento unicamente na tradição. E tradição, para nós, não constitui regra de fé e prática. Deve, pois, ser rejeitada.
A. B. Christianini, Subtilezas do Erro, 2.ª ed., 1981, pág. 241.
Fonte: Artigo Extraído do Livro O Selo de Deus na Lei, no capítulo 30

Água é Saúde

 

Aproveite o que a água tem para Oferecer

A vida começa na água, e só pode continuar existindo se ela estiver presente. Mas, apesar de sabermos disso, muitas vezes subestimamos os benefícios de hábitos simples como beber água, tomar banho, lavar o rosto pela manhã. Se hoje se discute tanto a necessidade de cuidar da qualidade da água, é sempre bom lembrar o que ela pode fazer por nós.
Dentro do nosso organismo a água desempenha vários papéis. O primeiro deles é o de formá-lo: 60% do corpo de um adulto é formado por água. O de um bebê recém-nascido chega a ter quase 80% de água, enquanto o das pessoas idosas tem cerca de 50% (conforme envelhecemos, vamos nos “desidratando”).
Além de participar da formação do organismo, a água:
  • Regula a temperatura corpórea, através da eliminação do suor.
  • Elimina resíduos metabólicos, através da urina.
  • Faz a distribuição de nutrientes pelo corpo através do sangue.
  • Auxilia o transporte de nutrientes até as células.
  • Ajuda a retirar o ácido lático, que causa a sensação de dor e fadiga dos músculos.
Além disso, a água é o melhor tratamento cosmético que existe: hidrata, limpa e retira as células mortas. Para completar tantas vantagens, o meio aquático é excelente para a prática de exercícios, pois relaxa e massageia a musculatura. Então, que tal dar um mergulho?

Mate a sua Sede com Bastante água

A cada nova dieta que surge, parece aumentar o número de copos de água indicados por dia. Existem até as “dietas da água”, que afirmam que beber uma determinada quantidade de água por dia ajuda a emagrecer. Será que isso é verdade? Qual a quantidade certa de água para beber por dia?
“A quantidade certa de água a ser bebida por dia deve corresponder à quantidade perdida”, afirma o clínico geral Ênio Santos. “As pessoas que fazem exercícios ao ar livre, por exemplo, devem beber mais água do que aquelas que passam o dia todo sentadas. A dica básica é: devemos beber água sempre que sentirmos sede”, assegura. E completa: “Uma medida possível é a seguinte: eliminamos mais ou menos dois litros de água por dia através do suor, da urina e das fezes. Se não repusermos essa água, ficaremos desidratados e começaremos a nos intoxicar, pois a água não apenas hidrata, mas também limpa o organismo”.
No entanto, a água não precisa ser bebida sempre pura: ela está presente nos sucos, nas frutas e em todos os alimentos. “A água pura ajuda muito o trabalho dos rins, que são os responsáveis por eliminar as toxinas através da urina”, explica o dr. Ênio. “Mas, como ela também acaba eliminando os sais minerais necesários para o organismo, devemos beber sucos, leite e outros líquidos que possuem sais minerais, para manter o equilíbrio”.
Ele também observa que a idéia de suar ou tomar diuréticos para emagrecer é uma grande bobagem: “Perder água não é o jeito certo de emagrecer, e ainda prejudica a saúde. Tanto para quem come muito quanto para quem está de dieta, beber bastante água é fundamental.”

Lave o Corpo e a Alma com um Bom Banho

Fala-se muito no poder dos cosméticos. A cada dia, surgem novos sabonetes, xampus e cremes revolucionários que prometem deixar nossa pele macia, suave, corada, aveludada, jovem, hidratada… Mas às vezes nos esquecemos de que o principal tratamento de beleza ainda é o banho.
A dermatologista Adriana Awada explica que, a cada 28 dias, as células de nossa epiderme (a camada superficial da pele) são trocadas, e o banho ajuda a eliminar as que já estão mortas. “A esfoliação do corpo com produtos específicos não deve ser feita diariamente, pois pode retirar células superficiais sem que as outras estejam prontas. Um bom banho pode cumprir o papel, e a esfoliação pode ser feita a cada 20 dias”.
Para comprovar a diferença que faz um bom banho com água e sabão, a doutora Adriana usa como exemplo a pele das brasileiras: “O efeito de não se tomar banho todos os dias pode ser verificado na pele das mulheres européias, por exemplo, que nem sempre têm esse hábito. Você pode observar que a pele delas não tem o viço da pele das brasileiras, pois a falta de banho causa, de um lado, um aumento da oleosidade e, de outro, a desidratação e o envelhecimento da pele”.
Mas, além de ser um tratamento de beleza, o banho também pode fazer milagres pelo nosso bem-estar físico e mental. Veja algumas dicas:
  • Jogar uma ducha fria sobre o corpo depois de um banho quente ativa a circulação e renova as energias (mas tenha cuidado para não sofrer um choque-térmico).
  • Misturar óleos essenciais na banheira é uma verdadeira terapia: os óleos de camomila e lavanda têm efeito calmante; os de menta e gengibre são bons para o aparelho respiratório e os de alecrim e laranja auxiliam a concentração.
  • Para quem pode, existem também os banhos japoneses em banheiras e ofurô e a hidromassagem, que prometem efeitos como o embelezamento da pele, o combate às dores musculares e a tonificação da musculatura.

Conheça As Vantagens Dos Exercícios Aquáticos

Você sabia que, dentro da água, somos capazes de fazer exercícios que jamais faríamos fora dela? Isso porque, na água, pesamos 75% menos, o que facilita enormemente nossos movimentos – sem prejuízo no resultado sobre a musculatura. Como explica o personal trainer Disnei Sanches, se uma pessoa está muito acima do peso, por exemplo, a água é o único meio em que ela pode fazer os movimentos necessários. “Além disso, por estar com o corpo imerso, algumas pessoas se sentem mais à vontade, menos expostas do que em uma aula de musculação, por exemplo”.
A fisioterapeuta Ana Guimarães acrescenta que, além de facilitar os movimentos, a água massageia e relaxa o corpo, sendo fundamental para a recuperação de pessoas lesionadas. Veja mais algumas vantagens dos exercícios na água:
Por causa de sua densidade, a água oferece mais resistência, trabalhando toda a musculatura.
Como todos viemos da água, nos sentimos reconfortados dentro dela, e isso ajuda a combater o estresse.
Exercícios na água são ótimos para quem não gosta de suar.
Em um país quente como o Brasil os exercícios aquáticos são, acima de tudo, refrescantes.

Vença o Medo da água

Apesar de conhecer as inúmeras vantagens dos exercícios aquáticos, e de saber que o contato com a água é prazeroso e relaxante, muitas pessoas evitam se aproximar da água porque sentem medo. Mas, como explica a professora de natação Cidara Loguercio, “se um adulto nunca passou por um período de adaptação à água, é perfeitamente normal que tenha medo. Tanto as crianças quanto os adultos precisam passar por um processo em que se acostumam com o meio aquático, e as escolas devem estar preparadas para atendê-los da melhor maneira possível”.
A professora salienta que quem tem medo da água acaba se privando de uma experiência que pode ser muito prazerosa, e ainda corre o risco de sofrer acidentes em praias e piscinas: “Há países em que o ensino de natação é obrigatório por motivos de segurança”.
Para vencer o medo, Cidara dá algumas dicas:
  • Não pense que seu caso é raro, e muito menos julgue-se “um caso perdido”. O medo da água é extremamente comum.
  • Fale, sem receios, sobre o seu problema, desde o primeiro dia de aula, e saiba que o profissional tem o dever de atendê-lo.
  • Preste atenção ao tipo de trabalho feito pelo professor que escolher: alguns desenvolvem atividades mais voltadas para a técnica, enquanto outros estão mais preocupados com a adaptação à água. Escolha o mais apropriado para você.
Por último, a professora lembra que “a adaptação à água pode (e deve) ser feita em qualquer idade”. Portanto, não tenha vergonha de revelar seu medo, e aproveite todos os benefícios que água tem para oferecer.
Terra- Vida e Saúde

A Formação do Cânon 2ª Parte


Influência de Márcion Sobre o Cânon

O mais antigo catálogo de livros neotestamentários de que temos conhecimento direto, foi elaborado em Roma pelo herege Márcion, cerca do ano 140 A.D. O desafio dos mestres heréticos, especialmente Márcion, que rompeu com a Igreja de Roma cerca de 150 D.C., serviu de estímulo e de motivo para a Igreja tomar consciência da necessidade de fixar o cânon.

Márcion, não compreendendo bem os ensinos paulinos, pregava uma doutrina de dois deuses: o Deus do Antigo Testamento: Justo, o Criador, juiz severo dos homens; Jesus, superior ao Deus Justo, enviado para libertar os homens da escravidão àquele Deus. Cristo foi crucificado através da malícia do Deus Justo. Por crer neste dualismo rejeitou o Deus do Velho Testamento e também o cânon desta parte da Bíblia. O cânon apresentado por ele à Igreja consistia apenas do Evangelho do Lucas, purificado de todas as citações do Antigo Testamento e de dez epístolas paulinas, deixando fora I e II Timóteo e Tito. Para ele apenas Paulo tinha sido o único e verdadeiro apóstolo de Cristo.

Mesmo dos livros conservados em seu cânon ele removeu todas as frases que pareciam favorecer o Deus do Velho Testamento. Foi o primeiro cristão a fazer parte da Alta Crítica. Afirmava ele: "Eliminemos a lei e fiquemos apenas com a graça!" E como os cristãos primitivos apreciavam a idéia, Márcion exercia grande influência sobre eles. Justino Mártir afirmou que quinze anos após a publicação do seu cânon e de seu livro Antítese ele possuía seguidores ao redor do mundo.

Márcion nasceu numa localidade chamada Ponto. Tertuliano escreveu o seguinte a respeito desse lugar:

"Habitam ali os povos mais ferozes. .. Suas mulheres preferem a guerra ao casamento, e, o clima é tão rude como o povo. Nada, porém, é tão bárbaro e atroz, em Ponto, como o fato de Márcion haver nascido ali." (Contra Márcion 1:1).

Por causa de suas idéias heréticas foi excomungado pelo próprio pai, que era bispo. Foi cognominado por Policarpo como sendo o primogênito de Satanás.

Além da heresia marciana houve outros movimentos discordantes com os ensinos escriturísticos, como o docetismo, o gnosticismo e o montanismo, que levaram a igreja primitiva a apressar a catalogação dos livros sagrados.

O cânon do Novo Testamento foi ainda criado para proteger os escritos dos apóstolos de muitos escritos apócrifos. A partir do fim do segundo século A. D. a igreja começou a organizar o verdadeiro cânon cristão. O documento mais antigo e mais importante que mostra isto é o chamado Fragmento Muratoriano, escrito mais ou menos no ano 200 (esta é a data aceita, porque seu autor diz que o Pastor de Hermas não podia ser lido na Igreja, por ter sido escrito recentemente), mas descoberto somente em 1740 por Muratori.

Este documento apontava a como livros correntemente aceitos, os quatro Evangelhos, Atos, treze Epístolas de Paulo, três Epístolas de João, uma Epístola de Judas, duas de Pedro e o Apocalipse de São Pedro (este considerado apócrifo mais tarde).

Os responsáveis pela organização do cânon do Novo Testamento tiveram como norma e inspiração os livros canônicos do Antigo Testamento. Neste trabalho houve um processo de seleção efetuado por meio de agentes humanos, mas inspirados pelo Espírito Santo.

Antes da existência do Volume Sagrado, cada livro, individualmente, circulou pelas comunidades cristãs, para que estas fizessem um trabalho de seleção, baseado no seu autor, na qualidade literária e no seu conteúdo intrínseco.

No início o cânon se preocupava com os livros que contavam a história de Cristo, por isso os quatro Evangelhos e Atos dos Apóstolos foram os primeiros a serem reconhecidos como sagrados, inspirados por Deus, porém, a aprovação dos Evangelhos abriu caminho para a aceitação das Epístolas.

Divergências na Introdução de Alguns Livros

Houve uma profunda polêmica a propósito da introdução de alguns livros no cânon do Novo Testamento, como II Pedro, I e II João, Tiago, Hebreus, Judas e Apocalipse. De todos estes foi o Apocalipse o que ofereceu maior dificuldade para ser enumerado no Cânon Eclesiástico. Aqueles que se opunham a introdução destes livros criaram um termo para esta discussão – Antilegômena, isto é, debatido, contestado, controvertido.

Hebreus foi difícil ser colocado no cânon por crerem alguns que seu autor não era Paulo, mas esta idéia é contestada por outros. Finalmente foi colocado porque os estudiosos concluíram que o livro possui profundo valor espiritual.

Nem todas as cartas de Paulo foram publicadas, mas as que foram são suficientes para o qualificarem como o mais produtivo autor do Novo Testamento.

Fixação do Cânon

De acordo com F. F. Bruce:


"Os primeiros passos no sentido da formação de um cânon de livros cristãos havidos como dotados de autoridade, dignos de figurar ao lado do cânon do Velho Testamento, a Bíblia do Senhor Jesus e Seus apóstolos, parecem haver sido tomados por volta do começo do segundo século, época em que há evidência da circulação de duas coleções de escritos cristãos na Igreja." (Merece Confiança o Novo Testamento? p. 31).

O quarto século viu a fixação definitiva do cânon dentro dos limites a que estamos acostumados, tanto no setor Ocidental como no Oriental da cristandade. Apenas no quarto século é que o termo cânon passou a designar os escritos sagrados.

Numa carta de Atanásio, a trigésima nona, do ano 367, dirigida a seus bispos, está uma lista dos livros da Bíblia, a primeira a conter os 27 livros do Novo Testamento como os temos hoje. Destes ninguém deveria tirar, nem a eles acrescentar coisa alguma. Esta carta foi muito importante para as igrejas gregas no Oriente, quanto à aceitação do cânon, e sua influência logo se fez sentir na Igreja Latina, pois sabemos que as Igrejas do Oriente e do Ocidente divergiam quanto aos livros canônicos. Assim o Apocalipse de João era aceito no Ocidente, mas não no Oriente, Hebreus e Tiago eram aceitos no Oriente, mas não no Ocidente. Jerônimo e Agostinho acataram a orientação dada por Atanásio.

O cânon apresentado por Atanásio prevaleceu sobre o de Euzébio de 26 livros e obteve a vitória final daí por diante.

Os Concílios de Hipona (393) ao norte da África e o de Cartago (397), ratificaram este cânon, proibindo o uso de outros livros pelas igrejas, como Didaquê, Pastoral de Hermas e Epístola de Barnabé.

Foi a Igreja, que guiada por Deus, formou o cânon, determinando depois de longos debates que livros deveriam ser rejeitados e que livros deveriam ser recebidos.

Critérios Para a Canonização

De modo sintético os critérios usados para a canonicidade foram os seguintes:

1ª) Inspiração dos livros que estavam sendo considerados, I Pedro 1:21. Após a leitura do livro, este era julgado pelo próprio conteúdo.

2ª) Catolicidade do livro. Escrito para todas as pessoas da época. Deveria também ser conhecido universalmente, isto é, ter sido aceito por todas as igrejas.

3ª) Coerência na doutrina. Graças a este critério alguns livros foram deixados de fora.

4ª) Apostolicidade do Escrito. Deveria ser de fonte apostólica ou de assessor direto do apóstolo.

Quatro Evangelhos ou Um?

Desde o fim do segundo século os Pais da Igreja sentenciaram que só existe um único evangelho, por isso, devemos dizer: Evangelho "segundo" São Mateus, "segundo" São Marcos, "segundo" São Lucas, "segundo" São João, a fim de bem assinalar que se trata de um único comunicado aos homens, segundo manifestações diversas.

Livros Não Introduzidos no Cânon

Até meados do quarto século alguns livros eram agregados aos demais do Novo Testamento, mas que posteriormente foram retirados como nos provam manuscritos antigos.

O Códice Sinaítico, mais ou menos do ano 350 A.D., incluía a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas, obra escrita mais ou menos no ano 110. O manuscrito Alexandrino contém a Primeira e a Segunda Epistolas de Clemente. A colocação destes escritos é uma prova de que naqueles idos lhe atribuíam certo grau de canonicidade.

Pela leitura atenta da Bíblia se conclui da existência de outros livros que se perderam, mas estão mencionados nos livros canônicos. Dizem os eruditos, que destes pelo menos 16 foram citados em Josué 10:13; II Samuel 1:18; I Reis 4:32, 33; 11:41; 14:29; II Reis 1:18; I Crônicas 29:29; II Crônicas 9:29; 12:15; 20:34; 26:22; Judas 14, 15.

Estes livros foram escritos para situações especiais, com aplicações locais, e em virtude destas circunstâncias não foram introduzidos no cânon. Suas mensagens, embora úteis para necessidades locais, não foram reputadas de transcendental importância para as gerações futuras.


ORDEM CRONOLÓGICA DOS LIVROS DO VELHO TESTAMENTO

Leroy E. Froom


"A familiarização com a ordem cronológica dos livros do Velho Testamento é desejável, a fim de obter um acurado conhecimento do tempo ou colocação do ministério de cada profeta em relação com os movimentos e crises principais em Israel, juntamente com os das nações vizinhas.

Segundo as autoridades mais dignas de confiança, é geralmente aceito que o livro de Jó seja o mais antigo do Velho Testamento, escrito por volta do ano 1600 A.C.; e Malaquias, o último dos profetas do Velho Testamento a escrever, ao passo que Neemias provavelmente escreveu bem pouco antes de Malaquias – mais ou menos em 400 A.C.

JÓ. – "Antes que os primeiros poetas do mundo houvessem cantado, o pastor de Midiã registrou as . . . palavras de Deus a Jó." – Educação, pág. 158. A autoria de Moisés lhe é amplamente atribuída pelos exegetas. Supõe-se ser o mais antigo dos livros da Bíblia. A composição é inteiramente patriarcal. É inconcebível que, tratando do pecado, do governo divino e da relação do homem para com Deus, nenhuma alusão à lei e ao sistema mosaico nele aparecesse, se já estes houvessem sido dados. Quanto ao tempo, vem cronologicamente depois de Gênesis 11.

Há uniformidade da parte de todas as autoridades no tocante à ordem dos livros do Pentateuco, chamado pelos judeus "A Lei" ou "torah", a primeira seção dos sagrados escritos.

PENTATEUCO. – A autoria mosaica do Pentateuco é reconhecida por todos os exegetas conservadores. "O Pentateuco, como obra de Moisés, . . . formou uma divisão do cânon e em conformidade cronológica ocupou o primeiro lugar na coleção." – Davis. "Nas cópias do manuscrito, que antecedem a era da imprensa, a ordem dos livros da Torah . . . é universalmente a mesma:" – Margolis. Assim se chamavam eles: Gênesis (princípio das coisas); Levítico (Levitas, Sacerdotes, Leis e Ordenanças); Números (Recenseamento e Peregrinações); e Deuteronômio (Repetição da Lei).

JOSUÉ. – Primeiro livro da segunda divisão judaica: "Os profetas" ou Nebilim, os quais, por sua vez, estão divididos em "Primeiros" (Josué, Juízes, Samuel e Reis) e "Últimos." "A ordem . . . dos primeiros profetas é universalmente a mesma." Margolis, pág. 13. "Não há variação na . . . seqüência de Josué, Juízes, Samuel e Reis." Enciclopédia Judaica, vol. 3, pág. 144.

JUÍZES. – Este livro cita os nomes dos juízes que se levantaram para livrar a Israel do declínio na desunião que seguiram à morte de Josué. Registra sete apostasias, sete servidões a sete nações pagãs, e sete livramentos. Autor desconhecido, mas possivelmente Samuel.

RUTE. – O tempo dos eventos é afirmado ser "nos dias em que julgavam os juízes" (cap. 1:1). Deveria ser lido em conexão com a primeira metade de Juízes. A genealogia termina com Davi. Autor: possivelmente Samuel.


I e II SAMUEL. – No cânon hebraico os dois são considerados um só. I Samuel 1 a 24, escritos por Samuel; o restante, provavelmente por Natã e Gade (I Crôn. 29:29). Registam o estabelecimento do centro político de Israel em Jerusalém (II Sam. 5:6-12) e o centro religioso em Sião (II Sam. 6:1-17; comparar com o Cap. 5:17). Sião e Moriá eram eminências distintas. II Samuel marca a restauração da ordem por intermédio da entronização de Davi como rei. Com Samuel começa notável linha de profetas-escritores, que continua até Malaquias.

I e II REIS. – Também considerado outrora um livro em duas partes. Registam os reinados de todos os reis, de Salomão até o cativeiro. Elias, Eliseu, Jonas, Joel, Amós, Oséias, Isaías, Miquéias, Obadias, Naum, Jeremias, Sofonias e Habacuque profetizaram durante esse período. Também aparece dentro desse período um grupo inteiro de profetas orais. Não se descobre a identidade do autor, possivelmente tenha sido Jeremias.

I e II CRÔNICAS. – Semelhantemente, um só e livro no cânon judaico. Conquanto sejam principalmente uma repetição, suplementam o relato dos Reis, omitindo certos aspectos, mas apresentando registro mais completo de Judá e, por assim dizer, nenhuma história de Israel. Supõem muitos haver sido Esdras o compilador. O livro de Isaías já existia quando estes foram escritos (II Crôn. 32:32). Provavelmente o último dos livros históricos, com exceção de Esdras, Neemias e Ester. Fazem uma série de monografias de Natã, Samuel, Gade, Ido, Jeú e numerosos outros profetas orais. Cumpre observar que os eventos e seu registro nem sempre são sincrônicos, como no caso de Gênesis e Jó. As Crônicas são colocadas em último lugar no cânon judaico.

SALMOS. – O nome significa "louvores". Pertence à terceira seção conhecida entre os judeus por "Os Escritos" ou kethubhim. Muitos deles têm que ver com experiências especais ou crises. Vinte e um se referem definidamente a episódios na história de Israel, desde Moisés até a Restauração. Davi é o autor da grande maioria, apesar de os títulos no alto dos capítulos atribuírem salmos a Moisés, Salomão, filhos de Asafe e Etã. Autoridades declaram que estes títulos são parte integrante dos salmos.

CANTARES DE SALOMÃO. – "Cânticos" é outro título. Este livro acha-se em todas as listas antigas. Atribuído a Salomão (Cap. 1:11).

PROVÉRBIOS – Pronunciados e compilados por Salomão. Ele os colocou em ordem. Os capítulos 25-29 foram transcritos no tempo de Ezequias. Os capítulos 30 e 31 são, respectivamente, de Agur e Lemuel.

ECLESIASTES – O nome significa "O Pregador", Indubitavelmente, foi escrito perto do fim da vida de Salomão, e trata do problema da vida.

JONAS. – Provavelmente o primeiro dos profetas "menores" (assim chamados porque seus escritos são mais curtos do que os dos profetas "maiores", e não por serem de menor importância, ou por haverem profetizado depois destes). Viveu e profetizou durante o reinado de Jeroboão II (II Reis 14:25).

JOEL. – Começa a grande era da composição poética. Um dos primeiros dentre os profetas "menores". Não existe indicação direta quanto à data. O peso da evidência haveria de colocá-lo pouco antes do ano 800 A.C. Possivelmente contemporâneo de Eliseu, e não muito distante do período de Oséias e Amós.

AMÓS – Escrito quando Uzias era rei de Judá e Jeroboão II, de Israel (Cap. 1:1). Ambos os monarcas tiveram reinados longos. Limitando sua profecia ao reinado destes reis, a data mais provável de sua autoria deve ser, aproximadamente, de 780-730 A.C.

OSÉIAS. – Contemporâneo mais novo de Amós, continuando até depois do cativeiro de Israel. Seu ministério foi longo. Profetizou no reinado de Uzias, João, Acaz e Ezequias, de Judá, e Jeroboão II, de Israel (Cap. 1:1). Uzias e Jeroboão foram contemporâneos por vários anos. Colocado entre os profetas menores em primeiro lugar, porque seu escrito é um dos maiores.

ISAÍAS – O primeiro dos profetas "maiores". A visão inaugural data do ano da morte de Uzias. Seus trabalhos se estenderam através de longo período – cerca de sessenta anos. Contemporâneo de vários profetas.

MIQUÉIAS. – Contemporâneo mais novo de Isaías (Cap. 1:1; comparar com Isa. 1:1). Profetizou antes da queda de Samaria (1:1 e 6; Jer. 26:18), e durante o reinado de Peca e Oséias, em Israel, e de Jotão, Acaz e Ezequias, em Judá,

NAUM. – Profetizou pouco antes da queda de Nínive, ou apenas bem pouco antes do ano 600 A.D. Relata a destruição de Nô-Amom (Tebas), ocorrida cerca de meio século antes dessa data.

SOFONIAS. – Viveu na primeira parte do reinado de Josias (Cap. 1:1) e foi contemporâneo, em parte, de Jeremias. Fala da destruição de Nínive como estando no futuro (2:13).

JEREMIAS. – Recebeu o chamado para profetizar quando ainda jovem, no décimo terceiro ano de Josias (1: 2), enquanto Sofonias estava proclamando mensagens vibrantes. Durante anos seus ensinos foram orais; então lhe foi ordenado que escrevesse (36:1 e 2). Trabalhou durante longo período – mais que quarenta anos. Contemporâneo de Habacuque, Ezequiel e Daniel. Testemunhou o fim de Judá e a queda de Jerusalém.

LAMENTAÇÕES. – Hinos fúnebres de Jeremias, quando em meio às ruínas de Jerusalém, e testemunhando-lhe a subversão, com a alma comovida à vista dessa desolação.

HABACUQUE. – Profetizou nos últimos anos de Josias, na véspera do cativeiro, isto é, pouco antes de 600 A.C.

EZEQUIEL. – Levado para Babilônia durante a segunda parte do cativeiro, no reinado de Joaquim (cap. 1:2), pouco depois da deportação de Daniel. Profetizou durante vinte e dois anos (1:2 e 29:17). Contemporâneo de Jeremias e Daniel.

DANIEL. – Levado para Babilônia durante o reinado de Jeoaquim (1:1). Profetizou durante o período do cativeiro. Contemporâneo de Ezequiel e Jeremias. Provavelmente, sua profecia foi colocada entre "Os Escritos" porque, embora Daniel tivesse o dom de profecia, não exercia oficialmente o cargo de profeta. "Em todos os catálogos dos escritos do Velho Testamento, fornecidos pelos primeiros Pais, até o tempo de Jerônimo, Daniel é classificado entre os profetas, geralmente na posição que ocupa na versão comum. Na Versão dos Setenta, também é classificado entre os profetas, depois de Ezequiel. . . . O lugar designado a Daniel não foi, pois, . . , o que teve no período precedente ou o que ocupou originalmente." – McClontock e Stong.

OBADIAS. – É difícil precisar a data: antes ou pouco depois da queda de Jerusalém. As evidências internas dão preferentemente crédito à última.

ESDRAS – História parcial da restauração depois do Exílio. Primeiramente unido a Neemias como um só livro, em duas partes. Cronologicamente, segue pouco depois de Daniel. Abrange a História desde a queda de Babilônia até 456 A.C., ao passo que Neemias narra os eventos ocorridos até perto de 432 A.C. Evidentemente, o cânon foi organizado no tempo de Esdras.

AGEU – Profetizou aos restantes depois do Exílio, a data exata é o segundo ano de Dario (1:1).

ZACARIAS – Começou logo depois de Ageu (comparar o Cap. 1:1 com Ageu 1:1), e certamente sobreviveu a seu contemporâneo. A primeira data que aparece no livro é o segundo ano de Dario (1:1 e 7); a última, é o quarto ano do reinado do mesmo rei (7:1).

ESTER – Cronologicamente, o livro segue Esdras 6. Os eventos deram-se no reinado de Xerxes I, entre as duas expedições. Autor desconhecido.

NEEMIAS – Provavelmente escreveu pouco antes de Malaquias, seu contemporâneo. Continua e completa o registro de Esdras. O uso da primeira pessoa denota sua autoria.

MALAQUIAS – O último dos profetas do Velho Testamento que se dirigiu aos restantes vindos do exílio, como Neemias é o último dos historiadores desse período. Contemporâneo de Esdras e Neemias. Profetizou durante a ausência deste último que estava na Pérsia." (Este artigo foi publicado na Revista Adventista, novembro de 1971, págs. 4-6). 

Temperatura no centro dos EUA chega aos 50 graus

Treze pessoas morreram devido às altas temperaturas dos últimos dias
20/07/2011
Crianças tentam se refrescar em um hidrante (Reprodução/Folha)
Estados localizados na região central dos Estados Unidos enfrentam uma onda de calor fora do normal. A sensação térmica passa dos 50 graus. De acordo com os jornais americanos, 13 pessoas morreram devido às altas temperaturas dos últimos dias.
Na segunda-feira, a sensação térmica em Knoxville, Iowa (centro), chegou aos 55°. Em Freeport, Ilinois (norte), e em Madison, Minnesota (norte), foi de 51°. Em Nebraska (centro), Wisconsin (norte) e Dakota do Sul (norte) esteve perto dos 50°.
“Em um mês já foram batidos mais de mil recordes de calor”, disse Christopher Vaccaro, porta-voz do serviço de meteorologia nacional.
“Mas o que é realmente fora do comum é a duração desta onda de calor, sua gravidade e sua extensão”, afirmou, explicando que há 24 estados afetados e que o número pode aumentar para mais de 30 nos próximos dias.
O calor afeta uma grande parte do centro do país, da fronteira com o Canadá até o Texas, no sul. Estas zonas registram “níveis perigosos”, que combinados com uma umidade extrema, provocam sensações térmicas recordes, segundo os meteorologistas.
Alertas e as mensagens têm sido feitos à população para que, principalmente os mais velhos, permaneçam em suas casas com o ar condicionado ligado ou que aproveitem a climatização dos centros comerciais.

Origem do Mal

De onde vem o mal?
Se Lúcifer é mortal ele poderia ser morto por arma de fogo?Onde ele vive se não existe o inferno?
Em II Cor.9: 6 e 7 o dízimo foi abolido, restando apenas as ofertas?
Isaias 45:7 afirma que Deus criou o mal?
Qual a base bíblica para afirmar que não existe inferno?
Judas terá o nome nas portas de Jerusalém com os outros discípulos?
Por que Cristo recebe o nome de Miguel em Dan 12?
José filho de Jacó guardava o sábado, como poderia ele sendo escravo guardar esse mandamento?
As filhas de Ló embebedaram o próprio pai e tiveram relação sexual com ele?
No céu existe o pecado? Em Jó 15:15 afirma que o céu é impuro?
Há relatos bíblicos afirmando que erupção de vulcões destruirão a terra?

terça-feira, 19 de julho de 2011

É pecado matar animais?

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 É pecado matar animais se não for para a subsistência. Deus liberou alguns tipos de animais para que servissem de alimentação, após o dilúvio. Os que ele não liberou, não temos o direito de matar apenas por ‘esporte’ ou por prazer.
Quando Deus diz: ‘Não matarás’  (Êxodo 20:13), refere-se também aos animais. O Senhor ama todas as suas criaturas, e qualquer abuso cometido contra elas, é uma ofensa para o criador. Que direito tem o homem de matar um animal que ele não fez?
Em Êxodo 23:12, Deus ordena: ‘Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua serva e o forasteiro’.
Vemos que a preocupação que Deus tem com os animais é tanta, que Ele disse para os homens deixarem até os animais
descansarem no Sábado!
Em Deuteronômio 22:6, 7 lemos: ‘se de caminho encontrares algum ninho de ave, nalguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhotes; deixarás ir, livremente, a mãe e os filhotes tomarás para ti (se quiser criá-los) , para que te vá bem e prolongue teus dias?.
Um dos fatores que serão levados em conta no dia do juízo será o modo como tratamos os animais.
Êxodo 25: 4 complementa: ‘Não atarás a boca do boi quando debulha’, mostrando novamente que Deus não permite nenhum tipo de judiação para com suas criaturas.
Tenhamos muito cuidado ao tocarmos em algum ser criado por Deus, pois em Apocalipse 11:18 diz que ao Jesus voltar, virá para ‘destruir os que destroem a terra’. Aqueles que destroem a natureza, incluindo os animais, sofrerão a punição.O Senhor ‘retribuirá a cada um conforme as suas obras’ (Mateus 16:27).
Anjos de Deus anotam todas as coisas boas e más que fazemos, inclusive as vezes que uma pessoa pratica atrocidades contra os animais. Tal pessoa terá de dar contas a Deus do que fez.
A todos Deus mantém com seu infinito amor e cuidado: ‘Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento’ (Salmos 104:21). ‘Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente’. (Salmos 145:16). ‘Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?’ (Mateus 6:26).
Deus as mantém porque se preocupa com elas e porque as ama. Devemos respeitar o que pertencem a Deus, neste caso os animais.
É comprovado na medicina que as pessoas que possuem um animal de estimação de menos propensão de ter um enfarte ou adquirir outras doenças cardíacas. Será que isto se dá por um acaso? Certamente não; é plano de Deus. Ele criou os animais para que servissem de companhia ao ser humano e estes companheiros deveriam tratar bem um ao outro.
Tratemos bem os animais; lembremos de que eles também têm sentimentos (não racional como o ser humano); quando são bem tratados, eles gostam; quando maltratados, sofrem muitos. É muito triste para Deus ver qualquer uma de suas criatura sofrer, mesmo que seja uma pequena formiga. 

(Série Espiritismo) – O que Deus espera de Você, Amigo Espírita !

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” Miquéias 6:8.



Ao ler esse verso você não tem dúvidas de que pratica o que é justo, tem misericórdia das pessoas necessitadas e que está andando de maneira humilde ao lado de Deus. Também não duvidamos disso. Sabemos que você, amigo(a) espírita, tem um papel importante na sociedade pela pessoa que é. Deus se alegra em ver o ser humano fazer o bem aos outros e, por isso, não tenha dúvidas do amor dEle por você!


Mas, em nosso diálogo de hoje queremos lhe mostrar que obedecer a Deus completamente envolve também abandonar o espiritismo. Apenas dessa maneira você cumprirá as instruções de Miquéias 6:8 de forma plena, especialmente aquela que nos orienta a andarmos com Deus.


O que Deus quer que o espírita faça


1) Confie nEle, pois, se esse estudo chegou ao seu conhecimento, é porque Ele tem planos para sua vida: “Aqueles que temem o SENHOR aprenderão com ele o caminho que devem seguir.” Salmos 25:12 (Nova Tradução Na Linguagem de Hoje)


2) Alimente-se da Verdade, além de fazer o que é bom: “Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.” Salmos 37:3.


Alimentar-se da Verdade é aceitar toda Verdade absoluta do Criador. O que é a Verdade?
(1) Deus Pai – Isaías 65:16;
(2) Deus Filho [Jesus Cristo] – João 14:6;
(3) Deus Espírito Santo – João 16:13, 14;
(4) A Lei de Deus [Os livros do Antigo Testamento, incluindo os Dez Mandamentos e o mandamento de Levítico 19:31 para não consultar médiuns espíritas] – Salmo 119:142;
(5) Toda a Bíblia, inclusive os evangelhos e as cartas do Novo Testamento – João 17:17 (ver 2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 3:15, 16).


Você precisa alimentar-se de TODA essa Verdade se quiser andar “humildemente com o teu Deus” (Miquéias 6:8).
Por favor: não deixe de desfrutar da saúde física, mental e espiritual que virá a sua vida ao alimentar-se com a Verdade de Deus!


3) Abandone o espiritismo, pois, é uma mentira e contrafação da Verdade Divina (Grifos acrescentados em todos os versos):


*“Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” Levítico 19:31






*“Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: >“O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.”” Isaías 8:19-20.


A Bíblia predisse que amigos e parentes seus irão lhe dizer para continuar no espiritismo! Mas, sua resposta deve ser a mesma do texto de Isaías para que agrade a Deus.


“Não ofereçam os seus filhos em sacrifício, queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O SENHOR Deus detesta os que praticam essas coisas nojentas e por isso mesmo está expulsando da terra esses povos, enquanto vocês vão tomando posse dela. Em todas as coisas sejam fiéis ao SENHOR, nosso Deus. Moisés disse ao povo: Os povos da terra que vai ser de vocês seguem os conselhos dos que adivinham o futuro e dos que tiram sortes; mas o SENHOR, nosso Deus, não quer que vocês façam isso.” Deuteronômio 18:10-14.


Que após esse mandamento claro para abandonar o espiritismo sua oração seja a mesma registrada em Provérbios 30:8: “afasta de mim a falsidade e a mentira…” Peça ajuda a Deus. Não lute sozinho (a).


Uma decisão que não é fácil, mas, fundamental


Sei muito bem o que sente, querido (a) amigo (a) espírita, pois, um dia também acreditei na imortalidade da alma. A decisão não é fácil, mas, só podemos aceitar um dos dois: Deus ou o espiritismo, pois, ambos não combinam.


Diante de você está o caminho da salvação (sair do espiritismo) e o da perdição (continuar nas práticas espíritas). O conceito de que só existe um caminho está claro em Jeremias 21:8, João 14:6 e Mateus 7:13, 14. Nesse momento Deus está trabalhando em sua mente para lhe acalmar e conscientizar-lhe das Verdades que estudou. Ele está tirando de seus pensamentos a ideia de que isso que está lendo é fanatismo ou um absurdo. Afinal, você pôde comparar com a Bíblia e ver na vida de um entrevistado nosso que a Verdade Absoluta está em Jesus Cristo e em tudo o que a Bíblia ensina.


Enquanto isso ocorre em sua mente, faça uma oração em pensamento e peça a Deus paz e convicção. Peça-Lhe para que o diabo não lhe atrapalhe em sua decisão de seguir ao Jesus Divino, apresentado na Bíblia.


Obstáculos virão, pois, o inimigo não quer que vá para as fileiras dos que seguem a Bíblia toda. Mas, não desanime! Além de lhe proteger com a presença de anjos poderosos (Salmo 34:7), o Senhor promete livrar-lhe de toda influência do mal que tentar algo contra sua felicidade:


“A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode dizer a ele: “Ó SENHOR Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais. Ele o cobrirá com as suas asas, e debaixo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo. Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você olhará e verá como os maus são castigados. Você fez do SENHOR Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor; por isso, nenhum desastre lhe acontecerá, e a violência não chegará perto da sua casa. Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para protegê-lo aonde quer que você for. Eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras. Com os pés você esmagará leões e cobras, leões ferozes e serpentes venenosas. Deus diz: “Eu salvarei aqueles que me amam e protegerei os que reconhecem que eu sou Deus, o SENHOR. Quando eles me chamarem, eu responderei e estarei com eles nas horas de aflição. Eu os livrarei e farei com que sejam respeitados. Como recompensa, eu lhes darei vida longa e mostrarei que sou o seu Salvador.”” Salmo 91:1-16 (Nova Tradução Na Linguagem de Hoje)


Veja que um dos salmos mais apreciados pelo mundo tem uma mensagem especial para você que é espírita e deseja seguir pelos caminhos propostos por Deus (Mateus 7:13, 14).


Palavras finais


Deus é testemunha de que nunca tivemos o desejo de ferir sua preciosa consciência. Apenas cumprimos com nosso dever de ensinarmos a Verdade bíblica a todas as pessoas (Mateus 28:18-20). Não tenha raiva de nós por que só queremos a sua felicidade.


Sonhamos em ver Jesus voltar (Apocalipse 22:20) e estarmos preparados para aquele encontro (Isaías 25:9). E queremos muito que você e sua família se unam conosco. DEUS espera por você. Ele entende seus limites, conhece sua criação e sabe como lhe auxiliar para mudar suas crenças. Apenas não feche os olhos para o que Ele lhe revelou, pratique os mandamentos dEle e as bênçãos prometidas pela Divindade (Trindade) serão suas!

“O SENHOR Deus diz: “Eu amaldiçoarei aquele que se afasta de mim, que confia nos outros, que confia na força de fracos seres humanos. Ele é como uma planta do deserto que cresce na terra seca, no chão salgado, onde não cresce mais nada. Nada de bom acontece com ele. “Mas eu abençoarei aquele que confia em mim, aquele que tem fé em mim, o SENHOR. Ele é como a árvore plantada perto da água, que espalha as suas raízes até o ribeirão. Quando vem o calor, ela não tem medo, pois as suas folhas ficam sempre verdes. Quando não chove, ela não se preocupa; continua dando frutas.” Jeremias 17:5-8.

“Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço.” Salmo 119:165.


Nada poderá lhe separar do amor de Deus. Sejam amigos com conselhos errados, pessoas más e até mesmo o inimigo que o iludiu por certo tempo. Satanás já foi derrotado e a vitória de Cristo sobre Ele pode ser sua AGORA mesmo se quiser:

“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8:31-39.


Minha oração com Deus: “Senhor: não é fácil mudar meus conceitos depois de ter aprendido algo totalmente diferente do que está na Bíblia. Mas nesse momento, em nome de Jesus Cristo, lhe peço que me ajude a querer fazer o que é correto (Filipenses 2:13): abandonar o espiritismo e seguir toda a Sua Verdade que está na Bíblia. Dê-me forças para isso. Proteja-me e faça com que sinta a Sua paz infinita (Mateus 11:28-30). Obrigado por me ouvir e pela certeza de que serei atendido (a). Peço-lhe em nome do Salvador Divino, Jesus Cristo. Amém.”
Fonte: Na Mira da Verdade

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