domingo, 1 de maio de 2011

Mulheres Podem Falar na Igreja?

por Rubem M. Scheffel
Muitas pessoas acham difícil entender a Bíblia. Outras ficam confusas ou tiram conclusões erradas, por desconhecerem o tempo, circunstâncias e cultura relacionados com certa passagem. Nesta curiosa matéria, o autor comenta alguns desses equívocos e dá importantes dicas para compreender melhor a Bíblia.
O rei Salomão, que tinha muita experiência no trato com as mulheres, dirigiu certa vez o seguinte galanteio à sua amada Sulamita: "Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó querida minha." Cantares de Salomão 1:9. E a Sulamita deve ter-se sentido lisonjeada com tais palavras. Entretanto, se um rapaz de nossa sociedade quisesse imitar Salomão, e comparasse sua namorada a uma égua, estaria cometendo uma gros­seria que talvez lhe custasse um olho roxo.
Por que essa diferença de reação? Simplesmente porque os tempos, as circunstâncias e a cultura são outros. Mil anos antes de Cristo, na Palesti­na, comparar uma jovem às éguas de Faraó era considerado um elogio, pois as parelhas dos carros de Faraó eram animais de estirpe, luzidios, ri­camente adornados com laços, plu­mas e chocalhos, o que os tornavam realmente figuras elegantes e admi­radas.
Por isso, o que naquela época, no Oriente, era elogio, hoje no Ocidente é grosseria. Aqui e agora, rapazes e mocinhas se comparam com gatinhos e gatinhas. Entre nós a comparação com equinos é sempre ofensiva.
Linguagem e costumes diferentes
A versão bíblica do rei Jaime (King James Version) foi traduzida para o in­glês em 1611. Em 1955, quase 350 anos mais tarde, Luther A. Weigle, deão da Escola de Divindades da Universidade de Yale, publicou uma lista de 857 palavras bíblicas que ha­viam mudado de significado. Hoje, essa lista poderia ser ainda maior.1
Ora, se em 350 anos a linguagem mudou tanto, o que não terá aconte­cido em 3.500 anos, que é mais ou menos o tempo que nos separa de Moisés – o autor do livro de Jó e do Pentateuco?
Mas a linguagem não é tudo. É pre­ciso levar em consideração também a cultura da época, as circunstâncias em que o texto foi escrito, e a quem se destinava em primeiro plano, pa­ra termos uma compreensão adequa­da das Escrituras. A falha em obser­var esses fatores tem levado os ho­mens a praticar inúmeras distorções das verdades bíblicas. Vamos men­cionar apenas algumas.
O livro de Gênesis relata, no capí­tulo 3, a queda do homem. E como uma das consequências do pecado, a mulher sofreria durante a gravidez, e "em meio de dores" daria à luz fi­lhos. Por causa dessa afirmação, há extremistas que se opõem a todo e qualquer método que alivie as dores de parto.
Outros leem, também no Gênesis: "Sede fecundos, multiplicai-vos, en­chei a Terra", e se recusam a fazer qualquer planejamento familiar, en­tendendo que essa ordem divina pressupõe ter o maior número possível de filhos. Qualquer método anti­concepcional seria, nesse caso, con­trário à vontade de Deus.
Por outro lado, mentes liberais leem, no Antigo Testamento, que mui­tos patriarcas praticavam a poligamia, e concluem que isso constitui licença para praticá-la.
Deus falou através dos profetas, e o que Ele disse precisa ser interpre­tado corretamente. Essa necessidade aumenta à medida que o texto se dis­tancia de nossa época e cultura. Quanto mais remoto o autor, no tem­po e no espaço, tanto mais as opi­niões e circunstâncias de sua época e país diferirão da nossa, e maior a necessidade de observarmos algu­mas regras específicas a fim de en­tendermos suas declarações.
A ciência que procura interpretar corretamente as Escrituras se chama hermenêutica. O seu objetivo é des­cobrir o pensamento dos escritores bíblicos, expresso em palavras sob circunstâncias especificas.2
Três regras simples
Há mais de 30 anos, T. House Je­mison, professor de religião na Uni­versidade Andrews, Estados Unidos, sugeriu três regras simples de inter­pretação dos escritos inspirados:
1. Analise tudo que o profeta dis­se sobre o tópico em questão, an­tes de tirar uma conclusão final. A razão para essa regra é óbvia: declarações isoladas podem apre­sentar apenas um ângulo da questão. Tomadas isoladamente, servirão ape­nas para distorcer a verdade.3
Temos um exemplo desse fato em São Mateus 17:12 e 13: "Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram Então os discípu­los entenderam que [Jesus] lhes fala­ra a respeito de João Batista."
Tomando esses textos isoladamen­te, os proponentes da doutrina da reencarnação pretendem encontrar aqui uma base bíblica para esse ponto de vista. João Batista seria a re­encarnação de Elias. Aplicando, porém, o princípio de Jemison, e ana­lisando outra declaração bíblica, veremos não terem fundamentos tais pretensões. Quando os sacerdotes e levitas perguntaram a João Batis­ta: "Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou." São João 1:21.
João, portanto, rejeita aqui a ideia da reencarnação, que havia se intro­duzido na teologia rabínica por influên­cia do helenismo grego. "O Elias que havia de vir" (Malaquias 4:5 e 6) era uma mensagem, e não um homem.

2. Se uma declaração parece destoar do sentido geral de ou­tras declarações correlatas, estu­de o contexto interno e exter­no — em seu esforço para solucionar a aparente discrepância.
O contexto interno tem a ver com o que o escritor inspirado escreveu imediatamente antes ou imediatamen­te depois do texto em questão. O con­texto externo procura responder as seguintes indagações: A quem foi endereçada a mensagem? Quando e por que foi escrita? Que circunstan­cias a tomaram necessária?

3. Procure verificar se o conselho do profeta é um princípio ou uma norma de conduta.
De um modo geral, podemos dizer que todos os profetas, ao dar conse­lhos e instruções, estarão fazendo uma de duas coisas: declarando um prin­cípio (padrão imutável de conduta humana que se aplica a todos, em to­das as épocas e em todos os lugares), ou aplicando um princípio a uma situação imediata. Essa aplicação po­de ser chamada norma. Os princípios nunca mudam. As normas, porem, podem mudar de acordo com as circunstâncias.
Mulheres na igreja
Vamos agora aplicar es­sas três regras de interpretação a um caso especifi­co, e ver como funcionam. O apóstolo Paulo diz em I Timóteo 2:12: "E não per­mito que a mulher ensine, nem que exerça autoridade sobre o marido; esteja, porém, em silêncio." O mes­mo apóstolo diz ainda, em I Coríntios 14:34: "Conser­vem-se as mulheres cala­das nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina."
Isto é tudo o que o após­tolo escreveu sobre o as­sunto. Portanto, passemos para a regra no. 2. Comece­mos analisando o contexto interno, a fim de ver o que Paulo disse antes e depois dos textos em questão.
"Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosida­de. Da mesma sorte, que as mulheres, em traje de­cente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisa­da e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas). A mu­lher aprenda em silencio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem que exerça autorida­de sobre o marido; esteja, porém, em silêncio." I Timóteo 2:8-12.

"Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz. Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porem, querem apren­der alguma coisa, interroguem, em casa, a seus próprios maridos; por­que para a mulher é vergonhoso fa­lar na igreja." I Coríntios 14:33-35.
Em ambos os textos Paulo esta falando da oração e de outras práticas religiosas em lugares públicos de adoração. Ele esta obviamente preo­cupado em manter um espírito de re­verência. Aparentemente havia um problema nas igrejas cristas de Éfe­so e Corinto.
Com respeito às mulheres crentes em particular, Paulo expressou preocupação no tocante a uma possível falta de modéstia e discrição. E ele não apenas investiu contra as jóias ornamentais, mas também contra o fri­sado dos cabelos.
Historiadores da bacia do Mediterrâneo, do primeiro século AC, referem que algumas mulheres ousadas entremeavam fios de prata e ouro nas tranças de seus cabelos. E quando caminhavam sob luz solar direta, as raios solares incidiam com força nes­ses fios metálicos, ofuscando as olhos dos homens que estivessem muito próximos. Por motivos ligados às jóias ornamentais, Paulo tinha preocupação em que as mulheres cristãs não atraíssem atenção indevida a si próprias e a seus corpos — uma prática preferida por mulheres pagãs e mui­tas vezes despudoradas.
Nada havia de imodesto ou indis­creto no fato de as mulheres trança­rem o cabelo. O que desagradou o apóstolo, tanto por razões praticas co­mo teológicas, é o que as mulheres colocavam no cabelo.
O contexto externo
Ao examinarmos a contexto exter­no, veremos que Paulo estava com­batendo três problemas: irreverência, imoralidade sexual, e a cultura greco­ - judaica daquela época.
Irreverência. Parece que havia difi­culdade em manter reverência nas igrejas cristãs primitivas. Ao contrário do costume nas sinagogas judaicas, homens e mulheres adoravam juntos. E as mulheres, que sempre haviam sido obrigadas a permanecer em si­lêncio nas sinagogas, exerciam ago­ra a sua liberdade fazendo perguntas quando não entendiam alguma coisa que o pregador havia dito. Isto cau­sava irreverência e confusão nas igre­jas de Corinto e Éfeso.
Imoralidade Sexual. Em segundo lugar, os problemas relacionados com imoralidade sexual nessas cidades ameaçavam a própria existência da igreja cristã. Corinto era uma metrópole comer­cial da Grécia, e uma das maiores e mais ricas cidades do Império Roma­no. Com uma população de 400 mil habitantes, era conhecida por sua desenfreada imoralidade. Chamar uma mulher de "coríntia" equivalia a cha­má-la de prostituta. No topo de um monte, nas cercanias da cidade, erguia-se a templo de Afrodite, o qual possuía mil sacerdotisas-prostitutas cujos salários provinham de impostos locais.
A idade de Éfeso também tinha os seus templos, e o templo de Diana mantinha centenas de sacerdotisas­-prostitutas semelhantes as do templo de Afrodite. O paganismo sempre procurou misturar espiritismo com imoralidade sexual. Isso era o que Paulo estava, em parte, combatendo.
E a que isso tem a ver com as mulheres cristãs de Corinto e Éfeso? A se­guinte ilustração facilitará a compreensão do problema: Digamos que um cristão da igreja de Corinto e um pagão tenham feito amizade. Um dia o cristão convida o pagão para ir à igre­ja. O pagão aceita, e juntamente com seu amigo cristão se assentam em meio a congregação. O convidado no­ta então que há várias irmãs de boa aparência, e uma delas, ainda mais atraente, está regendo os hinos, e par­ticipando ativamente do culto divino.
Inocentemente, o pagão cochicha ao seu amigo, dizendo-lhe que gos­taria de conhecer aquela irmã. Após o culto, os dois são apresentados, e o visitante, habituado às sacerdotisas pagãs, lhe faz uma proposta obsce­na. Nossa irmã fica horrorizada, e se retira chocada. O amigo cristão fica constrangido, e o visitante surpreso com essa reação. O que teria feito de errado?
Dá para entender? Não houve nada de imoral. Mas se você deixar um visitante envergonhado em sua igreja, ele jamais retornará. Por isso o apóstolo Paulo achou necessário estabelecer algumas regras, a fim de evitar situações perigosas como essa: as mulheres cristãs de Corinto e Éfeso deveriam permanecer caladas na igreja para não serem confundidas com as sacerdotisas pagãs locais.
Cultura. Em terceiro lugar, Paulo estava desafiando as culturas grega e judaica. A cultura judaica, na qual o cristianismo se desenvolveu, relegava as mulheres a uma posição inferior. Elas simplesmente não tinham importância. 4
William Barclay diz que “segundo a lei judaica, a mulher não era uma pessoa mas uma coisa: ela estava inteiramente à disposição de seu pai ou marido. E estava proibida de aprender a lei; instruir na lei uma mulher era como lançar pérolas aos porcos. As mulheres não participavam do serviço na sinagoga; ficavam isoladas numa seção ou galeria, onde não pudessem ser vistas. ... Mulheres, escravos e crianças tinham a mesma classificação. Em sua oração matinal um judeu agradecia a Deus por não ter nascido gentio, escravo ou mulher.”5
“No mundo grego a posição da mulher era semelhante. As mulheres gregas honradas viviam uma vida reclusa. ... elas nunca andavam sozinhas na rua, e nunca iam a uma reunião pública. Portanto, se numa cidade grega as mulheres cristãs tornassem parte ativa e falassem na igreja, estas inevitavelmente conquistariam a reputação de mulheres dissolutas.”6
Assim sendo, Paulo não teve alternativa, senão de impor normas que governassem as atividades das mulheres cristãs em seu tempo e lugar.
Princípio ou norma?
Se o silêncio que Paulo impôs às mulheres nas igrejas cristãs fosse um princípio – o qual nunca muda – isto se aplicaria com a mesma força hoje e em qualquer tempo. Mas nesse caso teríamos de explicar por que Ana, que profetizou no templo com respeito à obra futura do menino Jesus, não foi censurada pelo sacerdote que testemunhou esse fato (ver São Lucas 1:25-38).
Quatro profetizas são mencionadas pelo nome no Velho Testamento e uma delas, Miriam, liderou um coral perante toda a congregação (ver Êxodo 15:20-21).
Assim, a lógica e a coerência levam a crer que Paulo, ao impor silêncio às mulheres nas igrejas de Corinto e Éfeso, não estava estabelecendo um princípio, e sim, uma norma adequada às circunstâncias locais. O seu permanente princípio, com respeito à igualdade de todos perante Deus é encontrado em Gálatas 3:27 e 28: “Porque todos quantos foste batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeus nem grego, nem escravo nem liberto, nem homem, nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
Referências:
1. Roger W. Coon. Journal of Adventist Education, Sumer, 1988, pág. 17.
2. Gordon M. Hyde. A Symposium on Biblical Hermeneutics. Washington D.C., Review and Herald Publ. Ass. 1974, pág. 2
3. Coon, op. cit. pág. 19.
4. Ibid, págs. 23,026-28.
5. W. Barclay, Timothy, págs, 66 e 67.
6. Coon, op. cit. pág. 29.

O Santuário Celestial

A correta compreensão do ministério de Cristo no santuário celestial é o fundamento da fé cristã.O santuário terrestre foi construído por Moisés, conforme o modelo que lhe foi mostrado pelo Senhor no monte (Êxo. 25:9).
Esse santuário era apenas um símbolo ou representação em miniatura do verdadeiro santuário celestial; um “modelo e sombra das coisas celestes” (Heb. 8:5; 9:9).
De igual forma, todo o serviço religioso que os sacerdotes realizavam nos dias do Antigo Testamento foi estabelecido “até o tempo oportuno da reforma” (Heb. 9:10).
Se o santuário terrestre simbolizava o santuário celestial, os sacerdotes então representavam o verdadeiro sacerdote: nosso Senhor Jesus Cristo (Heb. 8:1 e 2).
Templo no Céu
O livro do Apocalipse registra uma visão do apóstolo João na qual ele pôde ver o templo no Céu. Naquela ocasião, o vidente observou que “diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo” (Apoc. 4:5).
Também lhe foi permitido contemplar o lugar santo do santuário celestial com “sete lâmpadas de fogo ardendo” e o “altar de ouro”, tendo como equivalentes o candelabro de ouro e o altar do incenso do santuário terrestre.
Novamente, “o templo de Deus foi aberto no Céu” (Apoc. 11:19), e João viu o lugar santíssimo atrás do véu interior. Ali contemplou a arca do concerto, representada pela arca sagrada construída por Moisés para guardar a Lei de Deus.
João relatou que viu o santuário celestial. Aquele santuário, no qual Jesus ministra em nosso favor, é o grande original do qual o santuário construído por Moisés era uma cópia.
Nenhum edifício terrestre podia representar a grandeza e a glória do templo celestial, a morada do Rei dos reis, onde milhares e milhares O servem, e milhões e milhões se prostram diante dEle (Dan. 7:10).
Nesse templo, cheio da glória do trono eterno, os serafins, guardiães resplandecentes, velam o rosto em adoração diante de Deus.(Is 6)
As verdades importantes acerca do santuário celestial e a grande obra ali efetuada em favor da redenção do homem deviam ser ensinadas através do santuário terrestre e seus serviços.
Ministério de Intercessão
Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciou Seu trabalho como Sumo Sacerdote. O escritor do Livro aos Hebreus registra:
“Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Heb. 9:24).
Como o ministério de Jesus consistiria em duas grandes divisões, ocupando cada uma um período de tempo e tendo um lugar distinto no santuário celestial, da mesma forma o culto simbólico (no santuário terrestre) consistia no serviço diário e anual, e a cada um deles se dedicava uma seção do tabernáculo.
Jesus Cristo, depois de ascender ao Céu, compareceu à presença de Deus para oferecer Seu sangue em benefício dos crentes arrependidos.
No símbolo, o sacerdote espargia o sangue por ocasião do serviço diário, no lugar santo, em favor dos pecadores.
Embora o sangue de Cristo possa livrar o pecador arrependido da condenação da Lei, não anula o pecado. Este permanece registrado no santuário até a expiação final.
No tabernáculo terrestre, o sangue da vítima garantia o perdão ao pecador arrependido, mas seu pecado continuava no santuário até o dia da expiação, quando o santuário era purificado.
Dia do Juízo
Segundo o Apocalipse, no grande dia do juízo final, os mortos serão julgados “segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Apoc. 20:12).
Então, em virtude do sacrifício expiatório de Cristo, os pecados de todos os que se tenham arrependido sinceramente serão apagados dos livros celestiais. Dessa forma, o santuário será libertado ou purificado dos registros do pecado.
No santuário terrestre, essa obra de expiação, ou o ato de apagar os pecados, estava representado pelos serviços do dia da expiação, ou seja, da purificação do santuário terrestre que se realizava em virtude do sangue do animal oferecido como vítima e por eliminação dos pecados que o manchavam.
Salvação Individual
Satanás inventa meios inumeráveis para distrair nossa mente da obra em que precisamente devemos estar ocupados. O arquienganador aborrece as grandes verdades que ressaltam a importância do sacrifício expiatório de um Mediador todo-poderoso. Sabe que o êxito de seus projetos reside em desviar a mente de homens e mulheres de Jesus e Sua obra.
Porém, Cristo Jesus advoga em nosso favor com Suas mãos feridas, Seu corpo marcado pelas cicatrizes da coroa de espinhos, dos cravos e lança, e declara a todos os que desejam segui-Lo: “Minha graça te basta” (II Cor. 12:9).
“Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma, porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve” (Mar. 11:28-30).
Portanto, ninguém deve considerar seus defeitos como sendo incuráveis. Deus concederá fé e graça para vencê-los.
Estamos vivendo no grande dia da expiação. Quando o sacerdote fazia propiciação por Israel, no serviço do santuário terrestre, todos deviam afligir suas almas arrependendo-se dos seus pecados e humilhando-se perante o Senhor, sob pena de se verem separados do povo.
Semelhantemente, todos os que desejam ter o nome conservado no livro da vida, devem agora, nos poucos dias que nos restam do tempo de graça, tomar algumas atitudes imperiosas:
• Afligir a alma diante de Deus, com verdadeiro arrependimento e dor pelos pecados cometidos.
• Esquadrinhar profunda e sinceramente o coração.
• Deixar o espírito leviano e frívolo que caracteriza muitos cristãos professos.

Uma luta renhida aguarda a todos aqueles que desejam subjugar as más inclinações que tentam dominá-los. A obra de preparo é individual. Não somos salvos em grupo. A pureza e a devoção de alguém não suprirá a falta dessas qualidades em outra pessoa.
Embora todas as nações devam ser julgadas por Deus, Ele examinará o caso de cada indivíduo de um modo tão criterioso e justo como se não houvesse mais ninguém sobre a Terra. Cada pessoa deve ser provada e encontrada sem mácula, nem ruga ou coisa semelhante; limpa pelo sangue de Cristo. As cenas relacionadas com a obra de expiação são muito solenes. Os interesses que a envolvem são incalculáveis. O juízo pré-advento está em andamento agora, no santuário celestial, desde 1844.
Logo serão julgados os vivos. Nossa vida será passada em revista na augusta presença de Deus. Mais que em qualquer outro tempo, devemos agora atentar para a admoestação do Senhor; “Vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mar. 13:33).
Momento Decisivo
Quando for concluída a obra do juízo pré-advento, também estará decidida a sorte de todos, para a vida ou para a morte. O tempo de graça terminará pouco antes de o Senhor aparecer nas nuvens do céu. Olhando esse momento, Cristo declara, segundo o Apocalipse: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apoc. 22:11 e 12).
Os justos e os ímpios continuarão vivendo na Terra em seu estado mortal, os homens seguirão plantando, colhendo, edificando, comendo e bebendo, inconscientes de que a decisão final e irrevogável foi pronunciada no santuário celestial. De repente, como o ladrão à meia-noite, chegará a hora decisiva que fixa o destino de cada um, quando será retirado definitivamente o oferecimento de graça aos culpados. Longe de produzir um sentimento de tristeza, culpa ou angústia, essa realidade deve conduzir-nos à alegria da salvação, ao gozo de nos sentirmos perdoados, à confiança na intercessão de Jesus. Sim, devemos ser levados a depender unicamente da Sua graça que nos molda e habilita para os acontecimentos finais.
Autor: Roberto Pinto, Secretário ministerial da associação Argentina Central
Fonte: Ministério Maio/Junho de 2001.

Oração de Joelhos: Um Ato de Adoração

por Angel Manuel Rodríguez

Qual é o seu conceito sobre o entendimento bíblico da oração de joelhos? Por que isto é importante?
Este é um tópico que se tornará mais relevante quando nos aproximarmos do retorno de nosso Senhor. (Ap 14:6-7). A religião vista como negócio a fim de aumentar a assistência na igreja, bem como a invasão da psicologia e da sociologia na esfera dos serviços da igreja, está lentamente deslocando a Deus do centro da adoração, tornando esta mais centrada no homem.
O sentimentalismo está tomando as rédeas numa tentativa de serenar o descontentamento com a, em geral, fraca condição de nossas vidas espirituais. Os homens preferem escutar os profetas da paz à escutarem a Palavra do Senhor. Porém eu faço uma digressão. Ajoelhar é uma postura maravilhosa para os crentes.
 Entre os usos mais especializados estão os seguintes:
1. Uma expressão de honra e submissão: Temendo por sua vida, um dos capitães enviado pelo Rei Acazias a Elias “Indo ele, pôs-se de joelhos diante de Elias” dizendo, “Homem de Deus, ... por favor, peço que seja preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta homens” (2 Reis 1:13). Ele se ajoelhou mostrando respeito e submissão ao profeta. Quando Xerxes (Assuero) promoveu Hamã, os oficiais trabalhando sob as ordens de Hamã demonstraram-lhe respeito e submissão por se dobrarem de joelhos diante dele. (Ester 3:2).
2. Um símbolo da derrota: Quando os indivíduos eram mortalmente feridos eles entravam em colapso, se dobravam sobre os joelhos, caindo e morrendo. (Juízes 5:27; 2 Reis 9:24). O salmista ora ao Senhor por que seus adversários “se dobram aos meus pés” (Salmo 18:39). A oração do justo é que pode levar Deus a dobrar o adversário sobre seus joelhos derrotado pelo Senhor. (Salmo 17:13). A idéia de derrota é evidentemente expressa em Salmo 20:7-8: “Alguns confiam em carruagens e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus. Eles se encurvam sobre os joelhos e caem; nós, porém, nós nos levantamos e nos mantemos firmes.”
3. Uma expressão de adoração: Orar a Deus é muito freqüentemente feito de pé, mas há casos em que a pessoa se ajoelha para orar e adorar ao Senhor. (2 Crônicas 7:3; 29:29; Esdras 9:5; Efésios 3:14). Ajoelhar-se diante do Senhor é um ato voluntário de honra, submissão, e adoração. O salmista nos convida a “dobrarmo-nos em adoração”, e “ajoelharmo-nos diante do Senhor nosso Criador”. (Salmo 95:6). O motivo para nos ajoelharmos diante dEle é que Ele é o Criador. O Senhor nos aponta para o futuro glorioso quando todo o joelho se dobrará, reconhecendo que a salvação vem somente dEle. (Isaías 45:22-23; conf. Filipenses 2:10). Entretanto, o Senhor destinará os pecadores rebeldes para se dobrarem na morte. (Isaías 65:12). No contexto da adoração ajoelhar-se é a expressão “ritual” da profunda convicção que controla a vida diária do adorador. Aqueles que caem sobre os joelhos estão descendo ao solo, ao pó. (Salmo 72:9). Nós fomos tomados do pó, e é nosso destino retornar a ele. (Gênesis 3:19). Nosso retorno ao pó não é comumente um ato voluntário; é na verdade algo que a natureza humana tende a resistir.
Mas na adoração alguma coisa maravilhosa acontece. Por nos ajoelharmos nós estamos, na verdade, voluntariamente devolvendo (consagrando) nossas vidas ao Senhor, reconhecendo-O ser a própria fonte e o motivo de nossa existência, o Criador (Atos 7:59-60). Este ato ritualístico externo de auto entrega é uma manifestação de um compromisso interior, de submissão, da total entrega de nossas vidas ao Senhor. Nós estamos dizendo: “Tu és meu Criador e Redentor; e em gratidão de amor eu estou voluntariamente entregando minha vida inteira a Ti. Tu não tens que esperar até que eu morra para a recebê-la de volta. Hoje eu a estou liberando para Ti.” É através da auto renúncia que nossa vida é preservada e enriquecida para o serviço. (Lucas 5:9-11).
A próxima vez que tu te ajoelhares em adoração tu estás, na verdade, fazendo uma declaração não verbalizada: “Senhor, aqui está minha vida, ela é Tua. Toma-a e use-me como bem Te parecer agradável.”
Vamos nos ajoelhar?
*As citações das Escrituras no artigo original são da Nova Versão Internacional (NIV)

John MacArthur - Repense seu Amor por Cristo

Evidências Vol. II - 28 História da Evolução II

sábado, 30 de abril de 2011

A Destruição de Lúcifer e o Fim do Mal


Jesus e a Cidade Santa descem à Terra
"No final de mil anos, Jesus, o Rei da glória, desce da cidade santa, vestido com glória, como o relâmpago, em cima do Monte das Oliveiras - o mesmo monte de onde ele subiu depois de sua ressurreição. Como seus pés tocam o monte, ela se reparte, e se transforma numa grande planície, preparada para a receber a cidade santa, que inclui o paraíso de Deus, o jardim do Éden, que foi levado após a transgressão do homem. Agora ele desce com a cidade, mais bonito e gloriosamente adornado do que quando foi removido da Terra. A cidade de Deus vem e é assentada no enorme plano que foi preparado para ela. (Spiritual Gifts Vl.3, p. 83 e 84)."
"Jesus desce sobre o imponente monte, o qual logo que seus pés tocaram, partiu em pedaços, e se tornou uma grande planície. Em seguida, olhou para cima e viu a grande e bela cidade, com doze fundamentos, doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. Nós exclamamos: Eis a cidade! A grande cidade! Ela veio do Céu da parte de Deus! E ela desceu em todo seu esplendor e glória deslumbrante, e assentou na grande planície que Jesus havia preparado para ela."(Spiritual Gifts V.1. p. 213).
Marcas do pecado nos ímpios ressuscitados
"Então Jesus em terrível e imponente majestade, convocou os ímpios mortos, e eles ressuscitam com as mesmas fraquezas e corpos doentios, como  morreram. Que espetáculo, que cena impressionante! Na primeira ressurreição todos saem revestidos de um vigor imortal; mas na segunda, as marcas do pecado são visíveis em todos." (Spiritual Gifts V.1, p.214).
A Última Luta
"Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. Enquanto despojado de seu poder e separado de sua obra de engano, o príncipe do mal se achava infeliz e abatido; mas, sendo ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe as esperanças, e decide-se a não render-se no grande conflito. Arregimentará sob sua bandeira todos os exércitos dos perdidos, e por meio deles se esforçará por executar seus planos. Os ímpios são cativos de Satanás. Rejeitando a Cristo, aceitaram o governo do chefe rebelde. Estão prontos para receber suas sugestões e executar-lhe as ordens. Contudo, fiel à sua astúcia original, ele não se reconhece como Satanás. Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo, e cuja herança foi dele ilicitamente extorquida. Representa-se a si mesmo, ante seus súditos iludidos, como um redentor, assegurando-lhes que seu poder os tirou da sepultura, e que ele está prestes a resgatá-los da mais cruel tirania. Havendo sido removida a presença de Cristo, Satanás opera maravilhas para apoiar suas pretensões. Faz do fraco forte, e a todos inspira com seu próprio espírito e energia. Propõe-se guiá-los contra o acampamento dos santos e tomar posse da cidade de Deus. Com diabólica exultação aponta para os incontáveis milhões que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é muito capaz de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino." ( Grande Conflito, p.663)

Satanás e seu exército contra a Cidade Santa
"Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se põe em movimento - exército tal como nunca foi constituído por conquistadores terrestres, tal como jamais poderiam igualar as forças combinadas de todas as eras, desde que a guerra existe sobre a Terra. Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus anjos unem as forças para esta luta final. Reis e guerreiros estão em seu séquito, e as multidões seguem em vastas companhias, cada qual sob as ordens de seu designado chefe. Com precisão militar as fileiras cerradas avançam pela superfície da Terra, quebrada e desigual, em direção à cidade de Deus. Por ordem de Jesus são fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os exércitos de Satanás rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto."( Grande Conflito p.664) 

A Coroação do Filho de Deus
"Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. O poder e majestade de Cristo nenhuma língua os pode descrever, nem pena alguma retratar. A glória do Pai eterno envolve Seu Filho. O resplandor de Sua presença enche a cidade de Deus e estende-se para além das portas, inundando a Terra inteira com seu fulgor.
Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um caráter cristão em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a "multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ... trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos". Apoc. 7:9. Terminou a sua luta, a vitória está ganha. Correram no estádio e alcançaram o prêmio. O ramo de palmas em suas mãos é um símbolo de seu triunfo, as vestes brancas, um emblema da imaculada justiça de Cristo, a qual agora possuem. Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu: "Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro." E anjos e serafins unem sua voz em adoração. Tendo os remidos contemplado o poder e malignidade de Satanás, viram, como nunca dantes, que poder algum, a não ser o de Cristo, poderia tê-los feito vencedores. Em toda aquela resplendente multidão ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é - Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro.
Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. "(Grande Conflito, p. 665 e 666).
Os ímpios perante o tribunal de Deus
"E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. Diz o profeta de Deus: "Vi um grande trono branco, e O que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a Terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." Apoc. 20:11 e 12.
Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. Vêem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que incentivaram na condescendência com o pecado, as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente - tudo aparece como que escrito com letras de fogo.
O mundo ímpio todo acha-se em julgamento perante o tribunal de Deus, acusado de alta traição contra o governo do Céu. Ninguém há para pleitear sua causa; estão sem desculpa; e a sentença de morte eterna é pronunciada contra eles.
É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios vêem o que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. O peso eterno de glória mui excelente foi desprezado quando lhes foi oferecido; mas quão desejável agora se mostra! "Tudo isto", exclama a alma perdida, "eu poderia ter tido; mas preferi conservar estas coisas longe de mim. Oh! estranha presunção! Troquei a paz, a felicidade e a honra pela miséria, infâmia e desespero." Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. Por sua vida declararam: "Não queremos que este Jesus reine sobre nós."( Grande Conflito, p. 665,666,668).
Satanás percebe que se excluiu do Céu
"Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. Adestrou suas faculdades para guerrear contra Deus; a pureza, paz e harmonia do Céu ser-lhe-iam suprema tortura. Suas acusações contra a misericórdia e justiça de Deus silenciaram agora. A exprobração que se esforçou por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença." (Grande Conflito, p. 670)
Ímpios reconhecem a justiça de Deus 
"Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. Vêem em Suas mãos as tábuas da lei divina, os estatutos que desprezaram e transgrediram. Testemunham o irromper de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: "Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos" (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida. "(Grande Conflito, p. 668 e 669).
Deus é vindicado perante o Universo
"Todas as questões sobre a verdade e o erro no prolongado conflito foram agora esclarecidas. Os resultados da rebelião, os frutos de se porem de parte os estatutos divinos, foram patenteados à vista de todos os seres criados. Os resultados do governo de Satanás em contraste com o de Deus, foram apresentados a todo o Universo. As próprias obras de Satanás o condenaram. A sabedoria de Deus, Sua justiça e bondade, acham-se plenamente reivindicadas. Vê-se que toda a Sua ação no grande conflito foi orientada com respeito ao bem eterno de Seu povo, e ao bem de todos os mundos que criou. "Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor, e os Teus santos Te bendirão." Sal. 145:10. A história do pecado permanecerá por toda a eternidade como testemunha de que à existência da lei de Deus se acha ligada a felicidade de todos os seres por Ele criados. À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: "Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos."Ap 15:3 (Grande Conflito, p.668,671).
Ímpios se voltam contra Satanás
"Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. O espírito de rebelião, qual poderosa torrente, explode de novo. Cheio de delírio, decide-se a não capitular no grande conflito. É chegado o tempo para a última  e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata. Mas dentre todos os incontáveis milhões que seduziu à rebelião, ninguém há agora que lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. Os ímpios estão cheios do mesmo ódio a Deus, o qual inspira Satanás; mas vêem que seu caso é sem esperança, que não podem prevalecer contra Jeová. Sua ira se acende contra Satanás e os que foram seus agentes no engano. Com furor de demônios voltam-se contra eles e segue-se aí uma cena de conflito universal."( História da Redenção, p. 427,428)
Terminada a Obra de Satanás
Os ímpios recebem sua recompensa na Terra (Prov. 11:31). "Serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 4:1. Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás, tem ele de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos - Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. A penalidade completa da lei foi aplicada; satisfeitas as exigências da justiça; e o Céu e a Terra, contemplando-o, declaram a justiça de Jeová.
Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. Durante seis mil anos efetuou a sua vontade, enchendo a Terra de miséria e causando pesar por todo o Universo. A criação inteira tem igualmente gemido e estado em dores de parto. Agora as criaturas de Deus estão para sempre livres de sua presença e tentações. "Já descansa, já está sossegada toda a Terra! exclamam [os justos] com júbilo." Isa. 14:7. E uma aclamação de louvor e triunfo sobe de todo o Universo fiel. "A voz de uma grande multidão", "como a voz de muitas águas, e a voz de fortes trovões", é ouvida, dizendo: "Aleluia! pois o Senhor Deus onipotente reina." Apoc. 19:6.
(Grande Conflito, p. 673)
Por Misericórdia
"É em misericórdia para com o Universo que Deus finalmente destruirá os que rejeitam a Sua graça."O salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." Rom. 6:23. Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios. Moisés declarou a Israel: "Hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal." Deut. 30:15. A morte a que se faz referência nestas passagens, não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a pena de sua transgressão. É a "segunda morte" que se põe em contraste com a vida eterna.
Assim se porá termo ao pecado, juntamente com toda a desgraça e ruína que dele resultaram. Diz o salmista: "Destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente. Oh! inimigo! consumaram-se as assolações." Sal. 9:5 e 6. João, no Apocalipse, olhando para a futura condição eterna, ouve uma antífona universal de louvor, imperturbada por qualquer nota de discórdia. Toda criatura no Céu e na Terra atribuía glória a Deus. Apoc. 5:13. Não haverá então almas perdidas para blasfemarem de Deus, contorcendo-se em tormento interminável; tampouco seres desditosos no inferno unirão seus gritos aos cânticos dos salvos." (Grande Conflito, p.543, 545)
 
A Terra Purificada com fogo
"Enquanto a Terra está envolta nos fogos da destruição, os justos habitam em segurança na Santa Cidade. Sobre os que tiveram parte na primeira ressurreição, a segunda morte não tem poder. Ao mesmo tempo em que Deus é para os ímpios um fogo consumidor, é para o Seu povo tanto Sol como Escudo. (Apoc. 20:6; Sal. 84:11). "Vi um novo céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram." Apoc. 21:1. O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido. Nenhum inferno a arder eternamente conservará perante os resgatados as terríveis conseqüências do pecado. "(Grande Conflito, p.673, 674).
Uma marca do pecado permanece
"Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. Diz o profeta, contemplando Cristo em Sua glória: "Raios brilhantes saíam da Sua mão, e ali estava o esconderijo da Sua força." Hab. 3:4. Suas mãos, Seu lado ferido donde fluiu a corrente carmesim, que reconciliou o homem com Deus - ali está a glória do Salvador, ali está "o esconderijo da Sua força". "Poderoso para salvar" mediante o sacrifício da redenção, foi Ele, portanto, forte para executar justiça sobre aqueles que desprezaram a misericórdia de Deus. E os sinais de Sua humilhação são a Sua mais elevada honra; através das eras intérminas os ferimentos do Calvário Lhe proclamarão o louvor e declararão o poder."(Grande Conflito, p.674).

Por Douglas Zanatta, adm Site Bíblia e a Ciência. Todos textos foram extraídos dos escritos de Ellen G. White, em especial Livro Visões do Céu Cap.14

Tornado causa ao menos 350 mortes nos EUA

O número de mortes provocadas pelo segundo tornado que mais causou mortes na história dos Estados Unidos chegou a mais de 350 neste sábado (30). Milhares de sobreviventes estão acampados nas ruínas de suas casas ou foram transferidos para abrigos ou residências de amigos.

Estimativas indicam que 10 mil casas e prédios foram destruídos pelo tornado. Uma avaliadora de riscos de desastres, a EQECAT, avalia que o valor de perdas de propriedades é algo entre R$ 3,1 bilhões e R$ 7,8 bilhões, devido ao caos gerado pelos violentos tornados que passaram por sete Estados no sul do país nesta semana.
O número de mortes no Alabama, o Estado mais atingido, subiu para 255 neste sábado, com pelo menos mais 101 mortes registradas no Mississipi, Tennessee, Arkansas, Georgia, Virginia e Luisiana.
A porta-voz da Agência de Gerenciamento de Emergências do Alabama, Yasamie August, diz que “milhares de casas desapareceram completamente”.
– Não é um exagero dizer que comunidades inteiras foram dizimadas.
Em muitas comunidades do sul dos Estados Unidos, as cenas de destruição, com pilhas de entulho, madeira, veículos e bens pessoais misturados, lembraram a devastação vista após o recente terremoto tsunami no Japão.
Algumas áreas ainda estão sem energia elétrica e água encanada.
...O número de mortes causadas pelo tornado, que ainda deve crescer, foi o segundo maior registrado nesse tipo de fenômeno climático na história dos Estados Unidos. Em março de 1925, 747 pessoas morreram após tornados atingirem os Estados do Missouri, Illinois e Indiana.
O presidente Barack Obama, tendo em mente as críticas afirmando que o presidente George W. Bush foi muito lento para responder à catástrofe do furacão Katrina, visitou a cidade de Tuscaloosa, no Alabama, nesta sexta-feira (29), para pedir por assistência do poder federal para os Estados atingidos.
Copyright Thomson Reuters 2011
Fonte:R7

Paquistão reconhece terceiro sexo oficialmente

A Corte Suprema do Paquistão, em uma decisão rara no mundo islâmico, ordenou criar um novo gênero nos documentos de identidade para oficializar a discriminada comunidade transexual, conhecida como o "terceiro sexo".

Desta forma, os hijra, como são chamados no Sul da Ásia, farão parte de uma categoria sexual nos documentos oficiais. O presidente da Associação pelos Direitos dos Transexuais do Paquistão, Miss Bobby, explicou a importância da lei.
- Há dois anos apresentamos um pedido perante a Corte Suprema por nossos direitos, porque no Paquistão não havia um conceito para nossa comunidade.
Durante a conversa, rasgou elogios para o chefe do Tribunal Supremo, Iftikhar Chaudhry, do qual guarda uma fotografia posada com ele em um lugar de destaque na sua sala.
- Ele toma decisões e dá passos muito corajosos para nossa comunidade pela primeira vez na história do Paquistão.
A corte presidida por Chaudhry permitirá agora o fato simbólico que, ao solicitar a carteira de identidade, toda pessoa terá a opção de possa marcar homem, mulher ou transexual ("shemale", se o formulário for em inglês, ou "khuaja sarai" em urdu).
Esta comunidade, conhecida também como "terceiro sexo", agrupa homens que adotam roupas e comportamentos femininos, mas que não passam pela sala de cirurgia, outros que optam por uma intervenção cirúrgica após assumir sua feminilidade e pessoas que têm desordens genéticas e nascem com órgãos genitais mistos.
Miss Bobby disse que sua comunidade tem uma condição de "única".
- Sabemos e aceitamos que somos uma minoria, mas temos nossos direitos.
Apesar do veredito do supremo surpreender em um país islâmico e conservador como o Paquistão, a figura do hijra está enraizada não só neste país mas em todo o sul da Ásia, onde sofre uma discriminação parecida.
A decisão judicial nem sequer alterou os ânimos dos grupos religiosos de corte islamita. O porta-voz do partido islamita Jamat e Islami, Shujaat Qamar, se mostrou favorável à decisão.
- Não há nenhuma objeção por nossa parte. É uma decisão correta do Supremo. As autoridades têm o dever de dar direitos a todos.
Mas o estigma social dos hijra segue sem desaparecer e muitos deles se veem obrigados a pedir esmolas nas ruas e sobrevive em um mundo marginal, próximo a da malandragem e exposto à prostituição e às doenças sexuais.
A presidente da associação de transexuais citou o sequestro, a violação, o roubo e o assédio da polícia, entre alguns dos abusos que sofre a comunidade e cifrou entre 50 mil e 80 mil os membros desta comunidade no Paquistão, embora outras estimativas não oficiais elevam o número a centenas de milhares.
Miss Bobby admitiu que a situação está melhorando nos últimos anos com decisões como as do chefe do supremo, que contribuem à aceitação social, e reivindicou que a comunidade não deve se sentir "envergonhada".
- Não fizemos isso a nós mesmos, foi Deus que nos fez assim.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."
Fonte: R7
Nota: Rm 1:23-27 " e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
1:24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
1:25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
1:26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
1:27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. "

PROFETAS _cartazes com personagens bíblicos

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Quem é o Espírito Santo? O Espírito Santo e o Reavivamento

Recentemente completei, em uma igreja local, um seminário sobre reavivamento espiritual, quando um senhor idoso aproximou-se de mim. Evidentemente, ele tinha sido um cristão por muitos anos. Este senhor educadamente indagou se poderia me fazer uma pergunta. Quando respondi que sim ele rapidamente passou a citar varias passagens bíblicas. Era obvio que ele conhecia a Bíblia muito bem. No inicio me perguntei, onde será que ele quer chegar, mas logo ele chegou onde queria.

O Espírito Santo é uma influência divina, uma força que emana de Deus, ou é o Espírito Santo a Terceira Pessoa da Trindade? Muitos cristãos estão confusos sobre este assunto.
O Espírito Santo é um poder que flui de Deus como se fosse uma influência impessoal, ou é o Espírito Santo uma pessoa divina? Expliquei para meu novo amigo que essa pergunta é muito importante.
Se o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade igual com o Pai e o Filho, mas nós achamos que Ele é uma influencia impessoal, nós estamos roubando de uma pessoa divina, o respeito, e o amor que Lhe pertencem. Se o Espírito Santo é uma mera influência ou poder, nós tentaremos nos apoderar desse poder e usá-lo. Mas se nós reconhecemos o Espírito Santo como uma pessoa, nós cederemos à Sua influência, aceitaremos Sua direção, abriremos nosso coração ao seu ensino e aceitaremos Sua vontade. Nosso único desejo será permitir que Ele nos use.
Um reavivamento espiritual genuíno é obra do Espírito Santo. Não podemos reavivar a nós mesmos. Somente o Espírito Santo pode produzir reavivamento. Escrevendo sob inspiração, Ellen White afirma assim: “Um verdadeiro reavivamento espiritual em nosso meio é a maior e mais urgente de todas as nossas necessidades. Nós precisamos da santa unção de Deus, o batismo do Seu Espírito; pois este é o único agente eficiente para proclamar a santa verdade. É o Espírito Santo de Deus que desperta as faculdades adormecidas da alma para apreciar as coisas do céu, e atrai as afeições na direção de Deus e da verdade” (Gospel Workers, 1892 ed., pág. 370).
É absolutamente vital entender quem é o Espírito Santo e como Ele trabalha se quisermos ter a experiência de um verdadeiro reavivamento. O falso conceito de que o Espírito Santo é meramente um poder ou força, pode nos levar a exaltação própria. “Vejam o poder que tenho”. Em contraste, o conceito verdadeiro sobre o Espírito Santo como a Terceira Pessoa da Divindade nos leva a submeter-nos à vontade dEle.
Infelizmente, muitos cristãos em igrejas ao redor do mundo não têm uma compreensão clara de quem é o Espírito Santo ou de Sua obra em suas vidas. O Dr. Bill Bright, fundador e antigo presidente do Campus Crusade for Christ, afirma que sua organização fez uma pesquisa entre “milhares de cristãos em igrejas ao redor do mundo” e infelizmente, “aproximadamente 95 por cento dos entrevistados demonstraram ter pouco conhecimento de quem é o Espírito Santo ou porque Ele existe.”
A. W. Tozer escreve, “A compreensão do membro de igreja comum sobre o Espírito é tão vaga como se quase não existisse”. O ensino de Jesus sobre o Espírito Santo nos Evangelhos é claro como cristal. Mesmo assim para o cristão comum, de acordo com Tozer, é “vago” ou “quase inexistente.”
O que é uma tragédia. Compreender o ensino bíblico sobre o Espírito Santo é absolutamente vital para o desenvolvimento da vida cristã.
Em seu livro The Secret: How to Live with Purpose and Power, o Dr. Bright compartilha suas mais profundas convicções sobre a vida cristã nas seguintes palavras: “Estou pessoalmente convencido de que se os cristãos de hoje compreendessem melhor o ensino básico da Bíblia sobre o Espírito Santo e então, O convidassem a exercer Seu poder em suas vidas cada dia, eles experimentariam uma alegria e uma satisfação pessoal sem precedentes. Mais ainda, nosso testemunho sobre Jesus Cristo, falado ou não, se espalharia pelo mundo” (pág.34).
Você gostaria de ter uma experiência íntima e sem precedentes com Deus? Gostaria de receber, de Cristo, poder sobrenatural para ter uma vida cristã vitoriosa? Gostaria de ser uma testemunha poderosa para Jesus no mundo? Compreender quem é o Espírito Santo e recebê-lo em sua vida é a chave para uma vida cristã plena.
Quem é o Espírito Santo?
É muito fácil imaginarmos o Pai como uma pessoa, e Jesus como uma pessoa. Nossa mente forma imagens dEles. Mas o Espírito Santo é considerado tão misterioso e é tão invisível, tão secreto, e sua presença tão universal que às vezes, questionamos quem Ele é.

Retirado do livro: Revive Us Again – Pr Mark Finley
Reavivamento e Reforma

Evidências Vol. II - 27 História da Evolução I

You Raise Me Up

Pior terremoto em 50 anos

Levantamentos indicam que os prédios públicos de Lorca foram afetados pelo tremor

Carros foram destruídos no sul da Espanha; desabrigados chegam a 10 mil, estima governo.O terremoto desta quarta-feira (11) na cidade de Lorca, no sudeste da Espanha, é o mais grave registrado no país nos últimos 50 anos. Inicialmente o governo espanhol divulgou que dez pessoas morreram na catástrofe, sendo sete homens e três mulheres. No começo da noite (horário de Brasília), as autoridades corrigiram a informação: duas dessas pessoas ainda estão vivas, internadas em estado grave.
Até agora foram contabilizados oito mortos.Lorca estão apagadas, pois a população prefere ficar nas ruas com medo de novos tremores. Além disso, a administração pública prepara bolsas com alimentos para 10 mil pessoas que ficaram desalojadas na região, diz o veículo.
Os primeiros levantamentos indicam que os prédios públicos de Lorca foram afetados pelo terremoto.
A mídia espanhola diz que o presidente José Luis Rodríguez Zapatero já conversou com o governador de Múrcia, Ramón Luis Valcárcel, e ofereceu toda a ajuda que for necessária.

História
O sismo que provocou o maior número de vítimas na Espanha desde a década de 1950 foi o registrado em 20 de abril de 1956. Esse terremoto causou a morte de 12 pessoas, deixou mais de 70 feridas e levou ao desabamento de 500 edifícios em Granada.
O último terremoto com vítimas foi o de 28 de fevereiro de 1969, no litoral da também província de Huelva, que atingiu 7,5 graus na escala Richter e deixou quatro mortos por ataques cardíacos.

Entenda
Os dois terremotos registrados nesta quarta-feira tiveram os epicentros localizados em Lorca. Segundo a Agência EFE, os tremores foram ocasionados por um "deslizamento horizontal da falha" na região, informaram fontes da unidade de registro sísmico da Universidade de Alicante.
Um dos responsáveis pela unidade explicou que a falha de Lorca tem uma superfície entre 40 e 50 km e está situada em "um nível praticamente superficial".
Na Espanha, são registrados cerca de 2.500 terremotos por ano, dos quais apenas dois, em média, são sentidos pela população por mês, segundo a rede sísmica do Instituto Geográfico Nacional.
Fonte: R7

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