sábado, 4 de abril de 2015

Abelhas usam “piloto automático biológico”




As abelhas possuem uma espécie de piloto automático biológico que permite à espécie aterrissar sem problemas, concluiu um estudo divulgado nesta terça-feira na Austrália, que analisou essa habilidade nos insetos com o objetivo desenvolver novos sistemas de aterrissagem em robôs aéreos. O neurocientista australiano Mandyam Srinivasan, da Universidade de Queensland, e sua equipe analisaram a habilidade de aterrissar com precisão das abelhas, que têm um cérebro do tamanho de uma semente de gergelim e não possuem visão binocular. De acordo com a emissora local ABC, os cientistas utilizaram câmeras de alta velocidade para gravar as aterrissagens das abelhas em suas colmeias e posteriormente calcular as diferentes velocidades utilizadas em pontos distintos da trajetória aérea.

Srinivasan explicou que quando uma pessoa vai em direção a um objeto, ele vai se parecendo maior. E quando o movimento de aproximação é feito a um ritmo constante, o objeto vai aumentando a uma velocidade cada vez maior e em um ritmo exponencial conforme se aproxima do objeto. Porém, as abelhas não permitem que isso aconteça porque ajustam a velocidade reduzindo-a à medida que se aproximam do objeto e fazem com que a velocidade seja proporcional à distância do ponto de aterrissagem, explicou a ABC.

“E se a distância é duplicada, as abelhas aumentam na mesma proporção sua velocidade de aproximação”, acrescentou o cientista ao enfatizar que esse mecanismo de regulação é como um “belo piloto automático”.

Além disso, os cientistas utilizaram também uma pista de aterrissagem com o design de uma espiral giratória para alterar a impressão do tamanho do objeto de acordo com o ângulo de aterrissagem, o que em alguns casos fez com que as abelhas freassem ou acelerassem até cair na superfície.

Atualmente, Srinivasan e seus colegas tentam aplicar esses conhecimentos para desenvolver sistemas de aterrissagens para aparelhos voadores autônomos que não dependam de radares ou sonares.

(Terra)

Nota do blog Criacionista Consciente: “Imagine se uma pessoa, ao visitar a Embraer e ver os testes de pousos e decolagens de uma aeronave, chegasse até um engenheiro e exclamasse: ‘Incrível como essa aeronave e todo o seu aparato sofisticado, como o piloto automático, evoluíram ao longo de milhões de anos pelo acaso e pela seleção natural!’ Certamente o engenheiro pensaria que a pessoa estivesse com problemas mentais. O que dizer, então, da origem das abelhas com seus sistemas muito mais sofisticados e eficazes que uma máquina feita pelo homem, como no caso do referido ‘piloto automático biológico’? Será mesmo que o suposto empilhamento de novas informações genéticas feitas por mecanismos da seleção natural teria dado às abelhas essa ‘mãozinha’ nos pousos? Se é difícil explicar até mesmo como teriam surgido novas informações genéticas boas e os mecanismos de aprimoramento, o que diremos, pois, quanto aos supostos ancestrais das abelhas modernas terem vivido sem recursos tão importantes ao voo como esse ‘AP’ a bordo? Do contrário, as abelhas se chocariam constantemente com as superfícies de pouso, em lugar de realizar um pouso suave, podendo danificar suas asas. É mais racional entender que as abelhas foram criadas com todos os sistemas que possuem e que são essenciais a um voo seguro. Deus é fantástico em Suas criações, não acha?”

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