sábado, 11 de novembro de 2017

10 perguntas a se fazer antes de entrar em um debate teológico

Um dos maiores equívocos que a cultura popular já inventou é que “religião não se discute”. Convenhamos: debater sobre religião é muito legal. É gostoso, enriquecedor, empolgante. Lógico que religião se discute! E, com o surgimento da Internet e, em especial, das redes sociais, essa atividade ganhou um forte impulso: agora você pode debater sobre questões teológicas deitado no seu sofá, sem ter de tomar banho ou pentear o cabelo, com muitas pessoas ao mesmo tempo, sobre os mais variados temas da teologia. Ficou fácil demais se engajar em discussões doutrinárias, participar de rodas de conversa teológicas, expôr seu ponto de vista religioso. Portanto, religião se discute, sim, e mais do que nunca. 

Diante dessa realidade, será que devemos ter critérios para selecionar de que debates devemos participar e como precisamos nos posicionar? Mais ainda: será que há ponderações bíblicas que nos ajudem a decidir o que debater e como debater?

Acredito que sim. Por isso, gostaria de compartilhar com você dez perguntas que levo em conta, com base na Bíblia, que me fazem, na maioria das vezes, conter meu ímpeto de ingressar em um debate teológico. Espero que lhe seja útil. Se você concordar ou discordar, seus comentários são muito bem-vindos. O que sugiro é que, ao ser tentado a entrar em alguma discussão acerca da fé, antes de entrar você sempre se faça estas dez perguntas (leia com extrema atenção as citações da Bíblia):

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Criacionistas admitem: extraterrestres existem!


Uma caminhada noturna por entre o milharal. De repente uma poderosa luz brilhante parte do céu para beijar a superfície. E você é abduzido por uma estranha presença oculta. Mais tarde, reaparece em outro lugar sem saber o que aconteceu nas últimas horas. O clichê dos filmes e livros que retratam abduções alienígenas reflete a expectativa humana de que haja algo ou – melhor dizendo – alguém para além da atmosfera terrestre. Pois desde que o ser humano aprendeu a olhar para as estrelas, ele passou a se perguntar se estava realmente só nesse vasto universo. A procura por respostas a essa arcaica inquirição tornou-se o tema principal do século presente: encontrar vida fora dos limites do planeta Terra é a proposta da vez no meio científico. Nunca antes tivemos tamanhos investimentos na pesquisa fora de nosso hábitat quanto está sendo investido agora.[1] E não só o campo científico está empolgado em divulgar mais sobre o que há para além daqui, mas também a indústria midiática tem contribuído poderosamente para chamar a atenção da população para esse assunto. Embora o cinema e a literatura já tenham retratado os seres de outros planetas das mais variadas formas – de humanoides a formas gosmentas, – ainda esse ano, o filme de título Vida foi lançado trazendo a estória de seis astronautas em missão que encontraram um ser vivo unicelular em Marte, sendo intensamente celebrada a descoberta. O fato de que o alienígena fosse um ser procarionte entrou em concordância com o que os pesquisadores acreditam existir fora daqui. E mesmo que o enredo esteja repleto de ficção, alusivamente ele retrata muito bem as esperanças atuais de se descobrir vida em outros lugares.

domingo, 5 de novembro de 2017

O mundo pré-diluviano


Sabemos que havia uma vida muito mais exuberante, diversificada e abundante sobre a terra antediluviana do que depois. Isto é suportado pelos enormes depósitos fósseis de vida vegetal e animal com dimensões individuais e coletivas muito maiores de altura naquela época em relação a vida que conhecemos hoje, além dos enormes depósitos de carvão. Tudo isso dependeria de condições ambientais distintas das que o planeta apresenta atualmente.

Nesse texto, tentaremos reconstruir brevemente as condições de um mundo anterior ao episódio bíblico do dilúvio, em consonância com que diz acerca deste tema o Dr. Henry Morris,1 presidente-fundador do Institute for Creation Research: “uma imagem do mundo antes do dilúvio é, em parte, especulação, porque não há como verificar isso cientificamente. Sempre haverá problemas, mas podemos tentar imaginar o que era o mundo pré-diluviano através do quadro bíblico e à luz dos recentes dados científicos que temos. Uma coisa que não devemos fazer é mudar ou distorcer o que a Palavra de Deus diz. Os dados geológicos estão sujeitos a diferentes interpretações, mas não podemos fazer isso com a Bíblia.”

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A morte da vida privada ainda vai matar nossa vida social


Os limites do que precisa ser exposto não existem mais.

Não nos preocupamos em preservar nossos queridos que estão acamados, nem nos atentamos que as crianças também precisam ser preservadas, e nem todos os olhos precisam vê-las. 

Precisamos tanto compartilhar nossas passagens pelo céu e pelo inferno, que nem paramos para notar que se apenas Deus e o Diabo soubessem, já estaria suficiente.

Conquistas que poderiam ficar no privado pra não deixar nossa carência por auto-afirmação tão evidente acabam sendo alardearas desnecessariamente.

Transformamos internações, luto, algumas horas tomando soro, um acidente automobilístico em eventos similares a um martírio, se não podemos ser protagonistas heróis, que sejamos protagonistas vitimizados.

Parece que estamos todo tempo em busca de um recorte extraordinário, de ser manchete, mesmo que isso tire de nós o direito de sofrer ou rir apenas com as pessoas que amamos, e que de fato se importam. 

Quando que o amor dos que temos por perto se tornou tão insuficiente? 
Quando foi que passamos a precisar tanto de que quase desconhecidos comentem com  e nos acolham por 5 segundos?

Expomos tudo, e os mais cristãos ainda, o fazem como se fosse um pedido de oração; e talvez seja mesmo, talvez seja um clamor desesperado por livramento, mas em certa medida há um clamor desesperado por ser notado, para que minha dor seja vista. 

Afinal, cada vez mais, em um mundo caótico, somos apenas mais um sangrando.

O problema ainda se torna maior, porque ao deixar de ter vida privada, perdemos o direto a limitar a intromissão, pois não existe mais intromissão, tudo da minha vida é de todos. 

E há ainda aqueles que entendem que ninguém pode ter vida privada, que nada pode ficar vetado a necessidade humana de saber por saber; entram, stalkeiam, vasculham a vida alheia, pegam alguns sinais e criam notícias da vida alheia pra que nada fique encoberto; somos ratos entrando em espaços proibidos querendo estragar o pouco que alguém deixou guardado pra si na dispensa da alma.

Cada manhã o circo é montado, a platéia de hoje ficará indignada por ser o palhaço amanhã. O que se coloca no centro do picadeiro falará de tudo, se humilhará, não deixará nada guardado em busca de alguns poucos aplausos, esquecendo que as luzes se apagam, e a plateia se esquece do palhaço, do mágico e de todo o espetáculo, porque eles querem apenas entretenimento.

Vamos assim matando a vida privada, achando que isso é rede social, sem notar que se matarmos a vida privada, mataremos a vida social; pois ninguém saberá lidar com tudo sendo acessível a todos, sem nenhum espaço para ser meu.

Por favor, encarecidamente; preserve as pessoas que você ame, entre na vida apenas das pessoas que te convidarem; controle sua curiosidade e sua capacidade demoníaca de suprir com a sua criatividade, lacunas não contadas das histórias; recolha-se vez ou outra; leve suas dores aos que você sabe que as sentirão contigo. 

Valorize sua vida social recolocando sua vida privada no devido lugar!

Tiago Rodrigues (via facebook)

domingo, 29 de outubro de 2017

A segunda vinda de Cristo será em 2018, pelo menos no cinema


Misturando porções bíblicas com relatos ficcionais, ao estilo de “Deixados para Trás”, o filme “A Segunda Vinda de Cristo” deseja despertar o interessante das pessoas sobre as profecias dos fins dos tempos. Misturando presente, passado e futuro, semelhantemente ao Livro de Apocalipse, o longa fala sobre desastres naturais que vão se desenrolando sobre a Terra, resultando em um “efeito dominó” que mostra os animais e as pessoas morrendo, a fome e a peste se alastrando pelo planeta, quando um “salvador” surge no cenário político.

A sobrevivência dos que ficaram na terra é o ponto central da trama, que mostra como a fé em Deus separou os justos dos injustos. A personagem principal é a cientista Beatrix Cera (interpretada por Diana Angelson) que tem dificuldades em discernir as mensagens bíblicas apesar de ver seu cumprimento diante de seus próprios olhos.

O filme deveria ter estrear no Natal de 2017, mas por problemas de distribuição só chegará às telas nos EUA em março de 2018. Até o momento não há previsão de lançamento no Brasil. (Gospel Prime/IMDB)

Assista o trailer:


A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo. (Crença Fundamental nº 25 da IASD)


Via Megaphone Adventista

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cristianismo Pagão


por: Patrike Wauker

Todos nós nos achamos gênios ao sermos introspectivos. Investigar a si mesmo nos dá um senso de importância às vezes errôneo. Não tentamos aplicar nossas ideias ao mundo e acabamos vivendo em ar fantasioso. Talvez por isso eu tenha achado genial a ideia de escrever um conto chamado O caso do púlpito perdido.

Há muitas maneiras de não conhecer a Deus, e a primeira forma é tentar senti-lo. Essa seria a minha premissa. Seria a história de uma igreja que ao tentar ser mais pós-moderna e relevante, empreende um culto jovem regado à uma dose extra de sentimentalismo e vazio existencial.

Todo culto pós-moderno, é importante ressaltar, precisar retirar o púlpito da igreja. Afinal, igreja não pode ter cara de igreja, já que os pós-modernos não querem nada com a igreja, – assim como Cristo não precisa ter a cara de Cristo, Cristo se revela aos cristãos para que os cristãos o escondam dos pós-modernos. Para que a igreja se pareça mais como um cinema, ou teatro – algo mais cult – retira-se, então, o púlpito.

O culto acontece como deve acontecer: canta-se, pula-se, chora-se, lamenta-se, fotografa-se, faz-se pose, edita-se no photoshop, e todos saem da mesma forma que entraram: alegres, cheios, preenchidos, – pelo êxtase.

Um belo dia, um diácono ao arrumar a igreja percebe que o púlpito sumiu, e assim, começa-se a caçada ao púlpito perdido. Onde estaria ele? O lugar mais provável não vê nem sinal dele: o fundo da igreja. E de quem seria a culpa pela perda? A igreja conseguiria continuar sem o púlpito? Não seria melhor retirá-lo logo de todos os cultos? Afinal, se a sociedade é pós-moderna em todo o tempo, a igreja o deve ser sem cessar. Não seria esse sumiço orquestrado pelos jovens para que os cultos fossem sempre realizados dessa forma?

Admito, não é tão interessante quanto pensei. Mas ela me ajudou a entender uma verdade sobre nossos cultos. Sempre que vejo uma imagem de publicidade ligada a culto de qualquer igreja cristã, observo que a imagem é sempre a mesma: mãos levantadas, um palco à frente, e um escuro que é contrastado com as luzes do palco. Afinal, por que o culto cristão sempre tem que ser retratado como um local onde se encontrará êxtase?

Um dos meus maiores pecados literários é ainda não ter lido Cristãos em Busca do Êxtase, do Vanderlei Dorneles. Eu realmente acho esse título bom, dos melhores. Não sei se já li um título tão descritivo quanto esse. O cristianismo de hoje é um cristianismo de êxtase. O problema é que o cristianismo não é uma religião de êxtase. Nunca foi.

O cristianismo é uma religião racional. Não racionalista, me entenda. Racional por acreditar que Deus fala ao homem através da razão. Obviamente, há espaço para a fé, pois ela não é contrária à razão. Contudo, a fé cristã consiste em confiar em Deus além das circunstâncias, ou seja, além do êxtase. A fé não é o motor do êxtase, ela é seu carrasco. Os cristãos nunca precisaram do êxtase, pois sempre tiveram Cristo. O Desejado de Todas as Nações torna o êxtase indesejável.

Uma igreja que tem a dar ao mundo apenas o êxtase precisa mesmo aprender a ser relevante. Meu conto inexistente centrava-se no púlpito perdido porque o cristianismo passou por essa transformação: deixou de ter como marca representativa o púlpito, para ser representada por várias mãos estendidas. Se antes um cartão de publicidade da igreja se centraria na tentativa de mostrar que o culto era um local de estudo da palavra, hoje tenta-se mostrar que é um local de sentir Deus.

A fé não sente Deus. A fé transcende o sentir. E é por isso que ela se apega à Palavra, pois a Palavra transcende o Homem. O êxtase é o substituto satânico para aqueles que nunca conheceram a Cristo. É disto que a igreja tem que se lembrar: enquanto ela tiver êxtase, ela nunca terá Cristo.

Fonte: Reação Adventista

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música


Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas, “as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7). O Livro do Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apoc. 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8). Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos. O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Lição 11 Lições do Santuário Verdade Presente

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 10 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Lição 9 - Lições do Santuário – Verdade Presente

domingo, 15 de outubro de 2017

Lição 8 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sábado, 14 de outubro de 2017

Lição 7 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Lição 6 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Lição 5 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 4 - Lições do Santuário – Verdade Presente

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fantástico é duramente criticado

Lição 3 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lição 2 - Lições do Santuário – Verdade Presente


domingo, 8 de outubro de 2017

Lição 1- Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Estruturas conceituais: Qual cosmovisão oferece uma melhor resposta?

  Resultado de imagem para cosmovisão

Conceituar ciência não constitui uma tarefa difícil. Basta apenas considerar cada uma das principais etapas normalmente desenvolvidas na metodologia científica. Poderíamos até afirmar que a ciência traduz, em sua prática, uma linguagem universal que possibilita contatos produtivos, repetição de experimentos, envolvendo, em muitos casos, pessoas com princípios morais e religiosos totalmente diversos. Essa é uma das fortes razões do progresso contínuo da ciência.
Infelizmente, o mesmo não ocorre com a religião. Não existe uma doutrina única. O relativismo, a subjetividade e a grande variedade de doutrinas imperam de tal forma que dificulta sobremaneira a nobre tarefa do sincero pesquisador, que está em busca de algo mais além daquilo que a ciência ou outras atividades humanas lhe possa proporcionar.
A situação pode complicar-se ainda mais quando alguém se propõe a associar, equivocadamente, a ciência e a religião. Assim, em uma primeira análise, pareceria bem mais seguro e vantajoso envolver-se exclusivamente com a ciência. No entanto, por mais que se tente negar, a realidade é que o ser humano é essencialmente religioso, inclusive os ególatras e aqueles que idolatram a ciência e se dizem ateus.

▲ TOPO DA PÁGINA