terça-feira, 13 de outubro de 2015

Diretrizes sobre o Uso do Dízimo


Introdução

O plano de Deus para o sustento de Sua obra na Terra é através do dízimo e das ofertas voluntárias do Seu povo. O dízimo é a fonte principal de fundos para a proclamação total do Evangelho a todo o mundo pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Isto inclui um esforço evangelístico equilibrado e de vasto alcance ao público e a nutrição espiritual dos membros da Igreja. Sendo que o dízimo é reservado para um propósito especial, as ofertas voluntárias devem prover fundos para muitas funções da obra do Evangelho.

Princípios Concernentes à Utilização do Dízimo

1)  Somente organizações da Associação estão autorizadas a fazer distribuições dos fundos do dízimo. O dízimo é do Senhor e deve ser devolvido à casa do depósito, o tesouro da Associação, por intermédio da igreja local a que pertence o membro. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” (Mal. 3:10).

“O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros evangélicos em seu labor.” (Obreiros Evangélicos, p. 226).

2)  As Associações e Uniões devem repartir o dízimo com a Igreja mundial.

“Mais e mais devemos chegar à percepção de que os meios que entram na Associação em dízimos e ofertas do nosso povo devem ser usados para o sustento da obra, não somente nas cidades americanas mas também nos campos estrangeiros. Que os meios tão zelosamente arrecadados sejam distribuídos altruisticamente. Aqueles que compreendem as necessidades dos campos missionários não serão tentados a usar o dízimo para aquilo que não é necessário.”(Manuscrito 11, 1908).

3)  A qualificação de um obreiro para sustento do dízimo deve ser determinada pela natureza da obra. Deste modo outros fatores inclusive as credenciais em curso não são os critérios definitivos para sustento do dízimo.

“O dízimo deve ir para aqueles que laboram na palavra e doutrina, sejam homens ou mulheres.”(Manuscrito 149, 1899).

4)  O dízimo deve ser usado somente para o sustento daqueles que estão empenhados na evangelismo e para o sustento dos ministérios.

“O dízimo deve ser usado para um único propósito, sustentar os ministros a quem o Senhor designou para fazer a Sua obra. Deve ser usado para o sustento daqueles que falam ao povo as palavras da vida e levam as responsabilidades do rebanho de Deus.” (Manuscrito 82, 1904).

5)  O funcionamento da igreja local é importante mas não deve ser sustentado pelo dízimo.

a.  “O dízimo deve ser usado para uma única finalidade, sustentar os ministros a quem o Senhor indicou para fazer a Sua obra. Deve ser usado para o sustento daqueles que falam ao povo as palavras da vida e levam as responsabilidades do rebanho de Deus.” (Manuscrito 82, 1904).

b.  “O dízimo não deve ser consumido em despesas eventuais. Isto faz parte do trabalho dos membros da Igreja. Eles devem sustentar sua igreja com seus dons e ofertas.” (Carta 81, 1897).

Praxes Concernentes ao Uso do Dízimo: Funções para as Quais o Dízimo Pode Ser Usado

1)  O sustento dos evangelistas, pastores e instrutores bíblicos.

2)  O sustento do pessoal que provê liderança e serviços administrativos para os esforços evangelísticos e o sustento dos ministérios da Igreja. Estes incluem oficiais da Associação, diretores departamentais, contadores, funcionários e secretárias de escritório.

3)  As despesas que são necessárias para sustentar o programa evangelístico total e o sustento dos ministérios da Igreja, tais como:

a.  Despesas com evangelismo.

b.  Despesas operacionais do escritório da Associação.

c.  Equipamento evangelístico e do escritório da Associação.

d.  Despesas operacionais dos locais de acampamento e reuniões campais.

4)  O sustento das funções que são consideradas essenciais aos programas evangelísticos e o sustento dos ministérios da Igreja.

a.  Escolas primárias – Distribuições de até 30 por cento dos salários e despesas totais dos diretores e professores primários em reconhecimento de sua função como líderes espirituais.

b.  Escolas secundárias – O equivalente do sustento total dos professores de Bíblia de escolas secundárias, preceptores de dormitórios de alunos e diretores.

c.  Colégios/Universidades – Uma soma igual ao custo total dos departamentos de Bíblia dos colégios e universidades, preceptores de dormitórios de alunos, os diretores e reitores de alunos.

d.  Colportores evangelistas – Distribuição da Associação em lucros ou benefícios aos colportores evangelistas.

e.  Centros/Acampamentos da Associação – Distribuição para as despesas operacionais dos centros/acampamentos da juventude pertencentes à Associação.

f.   Programas da mídia – A produção de impressos, rádio e televisão.

g.  Aposentados – Os benefícios da aposentadoria dos empregados denominacionais (excetuando-se aqueles que são providos de outra forma; ex.: os empregados das instituições de saúde).

Praxes Concernentes ao Uso do Dízimo: Funções para as Quais o Dízimo Não Será Usado

1)  Manutenção da igreja local e outras despesas operacionais. Estas devem ser custeadas pelas ofertas dos membros.

2)  Manutenção de escolas primárias e outras despesas operacionais. Estas devem ser custeadas das taxas escolares e/ou subsídios da Igreja.

3)  Manutenção e despesas operacionais de escolas secundárias e de ensino superior. Estas devem ser custeadas pelas taxas escolares e outras rendas institucionais.

4)  Projetos de construção da igreja, da Associação ou institucionais. Estes devem ser custeados pelos membros e/ou outras fontes alheias ao dízimo.

Declaração de Posição ou Ponto de Vista Quanto à Administração dos Fundos do Dízimo

1)  O Papel da Família da Igreja no Tocante à Administração dos Fundos do Dízimo. A Igreja mundial é a família de Deus na Terra. Cada membro, como uma parte desta família, goza dos privilégios e leva as responsabilidades quanto às normas que são determinadas para a arrecadação e distribuição dos fundos do dízimo. A família agindo coletivamente através da sessão da Associação Geral e do Concílio Anual da Comissão da Associação Geral determina a praxe, em harmonia com os princípios das Escrituras e do Espírito de Profecia, para o recolhimento, desembolso e administração dos fundos do dízimo. Esta declaração é  produto de muita consulta com uma variedade de pessoas de dentro da Igreja – leigos, pastores, administradores de Associações e líderes mundiais. Como membros da família, cada indivíduo, instituição ou organização respeitará a honra da família atuando de acordo com estas diretrizes a fim de prover um sistema de apoio financeiro regular, fidedigno e sempre crescente para a proclamação do Evangelho a todo o mundo.

2)  A “Casa do Tesouro” ou “Tesouro” da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Segundo as Escrituras, o dízimo é do Senhor e deve ser trazido à Sua casa como ato de adoração. A Igreja Adventista do Sétimo Dia realiza isto enviando o dízimo ao tesouro da Associação por intermédio da igreja a que o indivíduo pertence. Em circunstâncias incomuns, os membros da igreja devem consultar-se com os oficiais de sua Associação ou Missão local. O seguimento de qualquer outro plano causa confusão e competição e debilita a estrutura financeira da Igreja, enfraquecendo assim a capacidade da Igreja de cumprir sua missão mundial. A fim de continuar um forte e equilibrado programa da Igreja ao redor do mundo, os membros não devem dirigir o dízimo do Senhor para projetos de sua própria escolha.

3)  Caminhos Alternativos para a “Casa do Tesouro”.

a.  O Senhor promete bênçãos sem medida àqueles que restituem um dízimo fiel à casa do tesouro. A família da Igreja Adventista do Sétimo Dia tem determinado que o caminho normal para a casa do tesouro é através da Associação/Missão local.

b.  Se membros, por razão de confidência, preferirem enviar uma parte do dízimo para a Associação Geral ou para sua União-Associação, aqueles oficiais podem aceitar tal dízimo, mas o enviará sem o nome da pessoa à Associação a que ela pertence para distribuição à Igreja mundial. Tais pessoas devem ser animadas a dar andamento ao dízimo através dos canais regulares.

4)  Partilha do Dízimo.

a.  O plano de partilha do dízimo é uma maneira equilibrada de distribuir equivalentemente com a Igreja mundial os recursos financeiros. Este plano é básico e essencial ao sistema de apoio financeiro à obra mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

b.  As igrejas, Associações, Uniões-Associações, a Associação Geral e as Divisões da Associação Geral não aceitarão dízimos de membros que seguem uso contrário às percentagens habituais que são partilhadas com os vários níveis da organização da Igreja.

c.  A igreja local está autorizada somente a aceitar e encaminhar os fundos totais do dízimo ao tesouro de sua Associação/Missão local.

5)  Solicitação do Dízimo. Os pastores e administradores da Associação e da Missão não solicitarão fundos do dízimo de membros de outras Associações ou Divisões. A Igreja tem feito provisão para o nivelamento dos recursos financeiros.

6)  Dízimo para Instituições. Organizações denominacionais tais como Christian Record Braille Foundation, A Voz da Profecia, Fé para Hoje, Está Escrito, Pão da Vida não devem aceitar fundos que sabem ser o dízimo de adventistas do sétimo dia. Quando membros enviam dízimo a uma organização denominacional, têm a responsabilidade de indicar que isto é dízimo.

7)  Dízimo de Membros que se Transferem. Os membros que se mudam para uma nova localidade são estimulados a transferir sua condição de membro dentro de seis meses e começar a apoiar sua nova igreja e Associação onde estão recebendo alimento espiritual, assistência pastoral e serviços da Associação.

8)  Empréstimo de Dízimo. Igrejas, escolas (dízimo de alunos), Associações e indivíduos não “emprestarão” dos fundos do dízimo para cuidar das necessidades da igreja, Associação ou necessidades individuais. Os fundos do dízimo serão retidos somente até à data de sua remessa regular.

9)  Não-Aceitação do Dízimo. Se, de acordo com essas praxes, surgir uma situação em que não é permissível a uma organização a aceitação dos fundos do dízimo, serão feitos esforços para se obter autorização do membro para encaminhar o dízimo para os canais regulares. Se tal autorização não for obtida, o dízimo será devolvido com uma explicação apropriada e um apelo à pessoa para que participe do plano da igreja de partilhar o dízimo do Senhor com a Igreja mundial.

10) Não-Devolução do Dízimo. O dízimo que foi aceito e pelo qual se passou recibo não será devolvido às pessoas que por motivos variados possam solicitá-lo.

11) Responsabilidade da Liderança. A direção da Igreja em todos os níveis é um encargo sagrado. A falha ou recusa de cooperar com as praxes combinadas da família da Igreja concernentes à administração do dízimo desgasta a capacidade da Igreja de cumprir sua missão mundial. As pessoas que desconsideram estas praxes desqualificam-se para a liderança da Igreja.

NOTA: As praxes precedentes não se aplicam às ofertas. Os membros tomam a decisão quanto  ao destino de suas ofertas.

Estas diretrizes foram adotadas e votadas pela Comissão Executiva da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia na sessão do Concílio Anual em Washington, DC, em 14 de outubro de 1985.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sal Fora do Saleiro



Quantas vezes você já ouviu a expressão: “fulano é sem sal!”?
O sal traz uma ideia de ânimo, euforia e entusiasmo.
Já houve uma época na Roma antiga em que o sal era usado como moeda, daí surgiu a palavra “salário” que significa: “pagamento com sal.
Ouvimos falar muito sobre os malefícios do sal quando não usado devidamente, a hipertensão é um exemplo disto.
Na Bíblia temos a história da mulher de Ló que olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal (Gênesis 19:26).
O sal faz parte da nossa vida muito mais que imaginamos.
Temos sal no suor, na urina e nas lágrimas.
Mas o que Jesus queria dizer quando disse que nós somos o sal da terra?
Existe alguma lição importante a ser aprendida com o sal?
Veremos a seguir:

O sal é marcante.
O sal tem personalidade própria e por onde passa pode ser sentido.
Vivemos para marcar e transformar o ambiente em que estamos inseridos.
Somos chamados a fazer diferença, agir sem fazer parte do mundo.

O sal preserva.
O sal é usado como mecanismo de conservação. Ele impede que uma carne apodreça.
O mundo vive um processo de putrefação e podemos ser o sal que fará a diferença.

O sal purifica.
O sal é usado tanto no processo de tratamento da água como na purificação do ouro.
Nosso viver deve agir na eliminação das impurezas espirituais que estão em nossa volta.

O sal cura.
Quando criança muitas vezes coloquei sal sobre um ferimento após uma brincadeira.
O sal é anti-infectante, ele cura uma ferida.
Devemos curar os feridos que clamam por um socorro.

O sal era um símbolo.
Os sacrifícios dos hebreus não eram aceitos por Deus sem a presença do sal (Levítico 2:13).
Nossa vida de influência deve ser um sacrifício vivo em prol das pessoas e para a honra e glória de nosso Deus.

O sal dá sabor.
Não podemos ver o sal na comida, mas o sentimos.
Devemos ser sabor para um mundo tão insípido.
O mundo não precisa ver a peripécia de grandes feitos, ele precisa sentir simplesmente a influência de uma vida disposta a servir.

O sal dá sede.
Devemos levar o mundo a ter sede da Água Viva (João 4:14).

O sal age e não reage.
Espalha-se o sal na comida e não o contrário.
Não podemos esperar que o mundo venha a nós.
Cabe-nos tomar a iniciativa de influenciar um mundo sem o verdadeiro sabor.
0,03 gramas de sal é o suficiente para dar sabor a uma comida.
Não é preciso muito sal para fazer diferença no mundo.
Sorrir, apertar a mão, dar uma palavra amiga, estender apoio, ter cortesia, ser justo e amorável, oferecer um ombro, anunciar o amor de Deus são formas simples e possíveis de sermos sal em todo o momento.
Pois se o sal não der sabor, não tem valor algum e de nada mais serve a não ser para ser pisado pelos homens.
O sal pode ser encontrado nos mares.

22% do mar morto é puro sal!
Podemos encontrar sal até em Minas Gerais que não tem mar.
A jazida de Wielicza, na Polônia tem 32 mil metros de largura, 805 metros de comprimento e 366 metros de espessura e é explorada há mais de 300 anos... É muito sal!
Em 1976 a produção mundial de sal já passava de 172 milhões de toneladas de sal.
Só o Brasil produzia 2,2 milhões de toneladas.
Mesmo com tanto sal, o mundo ainda pode apodrecer por falta de sal.
Você é o verdadeiro sal!
Seja um sal fora do saleiro!

Conexão em Foco

    

Selo da época de Davi é encontrado em Jerusalém




Um garoto de apenas dez anos encontrou um objeto que pode ser uma das descobertas arqueológicas mais importantes do ano em Jerusalém. Trata-se de um selo que data da época do Templo de Salomão. Provavelmente, o artefato de 3 mil anos de idade tenha pertencido a uma personalidade importante, sendo usado para assinar documentos e cartas. De acordo com o Dr. Gabriel Barkay, um dos responsáveis pelas escavações que vêm sendo realizadas no local da descoberta, vários sinetes parecidos já foram encontrados em Israel. Contudo, este é o primeiro descoberto em Jerusalém. Todos esses sinetes datam dos séculos 11 e 10 a.C., da época dos jebuseus e da conquista da cidade pelo rei Davi. Nessa mesma época ocorreu a construção do Templo, sob o reinado do seu filho, Salomão. O objeto foi descoberto em um aterro perto da Cidade Velha de Jerusalém. No fim da década de 1990, o local recebeu mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo. Na época, a Waqf, autoridade jordaniana que controla a chamada Esplanada das Mesquitas, autorizou uma escavação para uma entrada subterrânea para o local que é considerado sagrado pelos muçulmanos.

Em 2004, a Universidade Bar-llan criou, com o apoio financeiro da Fundação Cidade de Davi, o programa Sifting Project (Projeto Peneira) com o objetivo de realizar escavações arqueológicas no local. O projeto permite que voluntários também participem da escavação, o que explica o fato de um turista ter encontrado o selo raro.

Segundo Zachi Dvira, idealizador da iniciativa, mais de 170 mil pessoas já participaram das escavações. De acordo com ele, cerca de 50 por cento da terra retirada do Monte do Templo já foi analisada, resultando em centenas de cacos de cerâmica do século 10 a.C. e uma ponta de flecha de bronze, do mesmo período.

Palco de constantes disputas entre judeus e árabes, o Monte do Templo, área sob domínio do governo da Jordânia, ainda é um sítio arqueológico pouco explorado, conforme lembra o Dr. Gabriel Barkay. “O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita, um pedaço de terra desconhecida”, conclui. 

Revista Adventista

Espetacular foto de Charon, a lua de Plutão

Charon -Neutral-Bright-Release

A foto de alta resolução acima mostra Charon, a maior lua de Plutão. Ela exibe a região polar norte escurecida e misteriosa do satélite, informalmente conhecida como “Mordor Macula”.

Capturada pela sonda New Horizons durante sua maior aproximação ao ex-planeta em 14 de julho desse ano, a imagem só foi transmitida para a Terra em 21 de setembro.

Dados azuis, vermelhos e infravermelhos foram combinados e processados para aprimorar as cores da fotografia, seguindo variações nas propriedades da superfície da lua com resolução de cerca de 2,9 quilômetros.


Charon possui 1.214 quilômetros de diâmetro, cerca de 1/10 do tamanho do planeta Terra. Em comparação com Plutão, no entanto, tem cerca de metade do seu diâmetro. Isso faz com que seja o maior satélite em relação ao seu planeta do sistema solar.
O hemisfério fotografado pela New Horizons é o que fica voltado para Plutão. A imagem apresenta uma visão mais clara de um “cinto” de fendas e cânions que parece separar as planícies suaves do sul do terreno mais variado do norte da lua.

Hypescience

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Tartaruga é o primeiro réptil já descoberto com biofluorescência

tartaruga marinha bioluminescente

Pela primeira vez, os cientistas descobriram um réptil que exibe biofluorescência. A criatura, conhecida como tartaruga-de-pente, foi descoberta ao largo das Ilhas Salomão pelo biólogo marinho David Gruber, da Universidade da Cidade de Nova York, nos EUA.

Biofluorescência é a capacidade de absorção de comprimentos de onda electromagnéticas a partir do espectro de luz visível por proteínas fluorescentes em um organismo vivo, e a reemissão desta luz a um nível de energia mais baixo.

Conforme relatado pela “National Geographic”, a criatura reflete a luz azul em uma variedade de cores – verde, vermelho e laranja – o que lhe dá uma aparência fantasmagórica e impressionante. Gruber e sua equipe descobriram o animal por acidente, enquanto procuravam crocodilos e filmavam corais que já sabiam ser biofluorescentes.

Gruber disse a que tartaruga “surgiu do nada” e ele e seu colega a deixaram passear por ali sem perturbá-la. Estas tartarugas são criticamente ameaçadas de extinção, sendo que hoje existem apenas alguns milhares de fêmeas reprodutoras restantes em alguns locais. Porém, parece que ainda há muito que não sabemos sobre este animal fascinante.
tartaruga marinha bioluminescente 2


O motivo pelo qual esta tartaruga usa biofluorescência (seria para o acasalamento? por outros motivos?) ainda não é conhecido. Gruber observou que o brilho vermelho pode ter sido fruto de algas biofluorescentes, mas o verde definitivamente vinha da própria tartaruga.
Essas habilidades estão começando a parecer mais comuns em animais marinhos, e a lista de animais biofluorescentes já inclui enguias e medusas.
Se este animal lhe parece familiar é porque é esta tartaruga que ilustra as nossas notas de R$ 2. Voto para elas começarem a brilhar também!
Confira o vídeo surpreendente da tartaruga abaixo (em inglês): [I Fucking Love Science, National Geographic]



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

E esse tal de "jugo desigual"?




Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, suicídio, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses "outros" temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de "coração", não damos muita atenção ao "Assim diz o Senhor". A água se mistura com o óleo? As leis naturais dizem que não!

É comum ouvirmos expressões do tipo:

"Na igreja não há bons rapazes para se namorar".
"As meninas são muito inconstantes".
"Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço".
"Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja".
"Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé".
"Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente".
"Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja".

E por ai vai...

Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus - nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas "disciplinar", mas é importante que os jovens sejam constantemente orientados sobre o assunto, inclusive com a apresentação de testemunhos.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual...

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma "paixão" da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e... casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um "bom partido", mas ela me disse que parecia estar "cega" aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade, traições (por parte dele) e declínio na fé, e agora com os filhos...

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma "lacuna" que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos "arraiais". A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc... Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual

A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista (CBASD) diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, "não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloquente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo, casamento ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimônio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que em outras circunstâncias seria digno de elogio” (CBASD) - grifos meus.

É bom lembrar que "jugo desigual" significa uma "diferença de padrão" entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual

Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz” , no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros... Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina, centro espírita ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de "feijão" com "porcaiada")? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na "pelada" com o papai? Etc... Etc... Etc...

3. O que diz o Espírito de Profecia?

De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmã lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

"Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os rendimentos dela, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?" (Idem, pág. 46).

"Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova

O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais... casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Lar Adventista, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

"[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo” (Fund. Ed. Cristã, pág. 500).
** Adaptado de materiais de autoria desconhecida

Conclusão

Se você já casou em jugo desigual, então "carregue sua cruz" e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo(a) e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).

Lembre-se que "incrédulos" não são, apenas, aqueles que não creem em Deus, mas também aqueles que creem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias (cf. Mat. 7:21-23; Apoc. 14:12; 12:17; 18:1-4)

Pr. Gilson Medeiros

domingo, 4 de outubro de 2015

Efeito catalisador


Em Uma Familia da Pesada, através de uma animação, afirma que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não permite que seus fiéis tratem seus problemas de saúde com a medicina tradicional, devendo apenas orar e crer nos ensinamentos de sua "fundadora" Ellen G. White.

"Ben Carson, o neurocirurgião aposentado que atualmente está no topo da lista de candidatos do Partido Republicano à Presidência, possui algumas crenças incomuns. Ao defender o criacionismo, ele disse que Satanás está por trás da teoria do Big Bang e da promoção da evolução. Ele [também] abraçou e endossou a teoria conspiratória [do falecido senador Joseph] McCarthy que afirma que nefastos marxistas se infiltraram por décadas em todos os escalões da sociedade, incluindo as PTA's americanas [Parent-Teacher Association] - a fim de destruir os Estados Unidos. Mas, ao que parece, a visão de mundo conspiratória de Carson vai além de tudo isso. Em uma palestra dada há um ano, Carson, que é adventista do sétimo dia, indicou que aceita uma sombria profecia transmitida um século e meio atrás por uma das fundadoras de sua igreja. Ela alegou que, como parte do fim dos tempos (do período apocalíptico, quando Jesus Cristo supostamente irá retornar e batalhar com o diabo), virá o tempo quando os adventistas do sétimo dia serão presos pelo governo e até mesmo condenados à morte simplesmente por observar o descanso no sábado e não no domingo".

Assim começa a matéria assinada por David Corn no site americano Mother Jones. O autor, então, continua mencionando os livros O Grande Conflito e Love Under Fire (resumo e adaptação do Grande Conflito na linguagem de hoje), para demonstrar a suposta "visão conspiratória" dos adventistas que creem que no futuro haverá uma perseguição contra os guardadores do sábado. O autor chega até a citar um ex-adventista que hoje considera o pensamento escatológico da Igreja sem fundamento.

"Questionado pelo site Mother Jones se Carson acredita na profecia de perseguição do sábado e se pensa que os adventistas do sétimo dia, em algum momento serão considerados criminosos, presos por forças do governo e, finalmente, condenados à morte, um acessor do candidato afirmou em um e-mail que esta 'não era uma interpretação honesta no todo. Tentar torcer a fé de uma pessoa está rapidamente se tornando um esporte favorito da esquerda. Esse tipo de intolerância expõe quem eles realmente são, não o que eles afirmam ser. [Carson] nunca mencionou a profecia que você citou'".

A pré-candidatura de Ben Carson à presidência dos EUA tem levantado muitos questionamentos mesmo entre os adventistas. Em primeiro lugar é bom lembrar que ele não é um candidato da Igreja Adventista, porque a Igreja não tem e jamais terá candidato próprio para qualquer eleição, uma vez que a igreja defende uma posição apartidária, e também a separação entre Igreja e Estado. No entanto, deixa seus membros livres, como cidadãos, para assumir eventuais posições na esfera pública. Então, é certo dizer que Ben Carson não é o porta-voz da Igreja Adventista, e a Igreja Adventista não se resume a Ben Carson. Durante a campanha ele poderá expressar em muitos momentos ideias particulares que, não necessariamente, correspondem ao pensamento oficial da Igreja.

Por outro lado, de uns anos pra cá, percebe-se um esforço para rotular a fé adventista como "louca" e "fundamentalista". Especialmente por causa do criacionismo e da guarda do sábado. Esse tipo de atitude é condenatório porque abre as portas para o chamado delito de opinião - criminalizar alguém simplesmente por ter uma opinião ou ideia diferente. O que, de fato, futuramente confirmará com precisão a profecia bíblica: que os EUA, seguindo o exemplo de Roma, iriam abdicar seus princípios de liberdade religiosa e civil, estabelecendo uma lei de caráter religioso mediante o poder civil (união Igreja/Estado). E que isso provocará perseguição a quem manter sua consciência ligada à Palavra de Deus.

O que poucos imaginavam é que a pré-candidatura de um adventista à presidência dos EUA poderia produzir um efeito catalisador para a disseminação das três mensagens angélicas. De qualquer forma, achando as crenças de Ben Carson absurdas ou não, toda a nação americana e por extensão o mundo está tendo contato com verdades bíblicas importantes. E quando a crise final realmente chegar, o que agora parece absurdo aos olhos de muitos, demonstrar-se-á o cumprimento fiel da Palavra de Deus.

"Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal". (Is 56:2).

Minuto Profético

sábado, 3 de outubro de 2015

Carta a um abusado sexualmente

Abuso_sexual


Fui abusado sexualmente e estuprado mais de uma vez por dois familiares meus. Sinto até hoje enorme culpa e profundo ódio, e não sei como Deus vê isso. Quando contei isso aos meus familiares, zombaram de mim e disseram que eu era gay. Tenho pensamentos obsessivos em relação ao sexo, e isso me machuca muito […] Por favor, me ajude – Anônimo.

Fiquei com muita pena de você ao ler um relato tão triste sobre sua vida. Nestas horas, sinto muito não haver neste País corrupto a pena de morte, segundo a Bíblia o permite (executada apenas por autoridades constituídas – Romanos 13:1-4), para as “pessoas” (não chamarei de animais para não ofender às criaturinhas) assassinas que abusaram sexualmente de você e lhe estupraram:
“Se, contudo, um homem encontrar no campo uma jovem prometida em casamento e a forçar [incluindo, obviamente, uma criança, adolescente ou outro homem], somente o homem morrerá. Não façam nada à moça, pois ela não cometeu pecado algum que mereça a morte. Este caso é semelhante ao daquele que ataca e mata o seu próximo” (Deuteronômio 22:25, 26).

Se eu fiquei com raiva, muito mais você tem razões para ter revolta, ira, dor, e desejo de vingança. Deus lhe entende.
Uma das coisas importantes que mencionou em seu e-mail foi que se sentia “culpado” pelo abuso. Digo que essa afirmação é significativa porque me possibilitará lhe ajudar a compreender algo da dinâmica do abuso sexual.
O amigo sentia essa culpa porque a mente infantil não consegue separar as coisas. A criança, quando maltratada pelo pai, mãe, ou abusada por pessoas mais velhas, “sente” que tudo ocorreu por culpa dela. Além disso, as sugestões do abusador e a falta de ajuda por parte dos pais contribuem para aumentar esse sentimento e geram dor, amargura, ansiedade, frustração e baixa autoestima.

Porém, você nunca foi o culpado pelo que aconteceu. O irmão foi uma vítima do pecado como o que afeta muitas outras crianças. Os maiores culpados na história foram seus pais e irmãos que, infelizmente, além de não lhe protegerem (refiro-me aqui mais especificamente aos seus pais), se deixaram usar pelo diabo para destruir sua autoestima, ao invés de reconstruí-la.
Afinal, como um pai e uma mãe maduros irão ridicularizar o filho (e na frente os irmãos!) por este ter sido abusado por um primo maior?! Não é de admirar que não tenha se sentido à vontade para falar a eles do estupro que veio a sofrer depois, aos 13 anos de idade.
Vamos falar sobre seus pensamentos.

O Senhor sabe que você não tem culpa alguma pelos tipos de pensamentos que vêm à sua mente. Por isso, não se martirize. O Criador não olha para o amigo do mesmo modo que vê outra pessoa que nunca foi violentada. Jamais perderá sua salvação, pois o sangue de Cristo é infinitamente mais poderoso do que aquilo que lhe incomoda em sua mente!
Vou lhe dar algumas dicas.

1) Aceite sua limitação. Parece contraditório, mas, quanto mais aceitarmos nossas limitações, mais libertos seremos delas. O amigo não pode mudar seu padrão mental de uma hora para outra e talvez não o consiga fazê-lo totalmente.
Portanto, é possível que fique com algumas sequelas. Porém, com o passar do tempo em que o irmão for submetido à psicoterapia, a intensidade dos pensamentos diminuirá.
Sempre que os pensamentos lhe assaltarem, lembre-se de que o Senhor lhe entende, perdoa e sabe que foram os abusos (sexual e verbal), a insegurança e o sentimento de abandono que criaram esses caminhos neurais“fora de rota” em sua mente. Apegue-se à graça dEle todos os dias, pois o Criador promete lhe sustentar!“Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim” (2Co 12:9).

2) Viva sua vida com Cristo, como tem feito e, quando vierem as lembranças ruins, diga a você mesmo:“Fulano, estou com você. Ninguém mais irá abusar de nós. Cuidarei de ti, menino. Deus nos compreende e sabe que não temos culpa alguma”. Esse diálogo com o eu é fundamental para sua mente registrar que você se ama e se perdoa, e que o “Eu adulto” está apoiando e cuidando do “Eu infantil”, que está ferido e precisa de amor, carinho e cuidados. Tenha certeza de que essa atividade diária contribuirá muito para seu processo cura!

3) Escreva em um papel toda a raiva que sente dessas pessoas assassinas. Inclusive, a mágoa que tem dos pais e irmãos que, na época, foram extremamente ignorantes e insensíveis em lidar com você. Em seguida, queime esse papel. Esse desabafo será uma válvula de escape para que a pressão de sua mente diminua.

4) Faça a terapia do perdão com seus pais e irmãos. Diga a você mesmo, ou escreva: “eu perdoo vocês por não terem me ajudado e me ridicularizado quando contei que fui abusado”. O registro desse perdão na mente será terapêutico. Todavia, não se cobre. Dê tempo a si mesmo.

5) Tenha uma vida sexual satisfatória com a esposa. Cuidar da sexualidade é muito importante, pois, satisfeito física e psicologicamente, menos sua mente irá para outros caminhos.

6) Pratique atividade física. Ela é vital para que nossa mente vá adquirindo mais força para dominar os pensamentos: “O proporcionado esforço das faculdades mentais e físicas evitará (no seu caso, diminuirá) a tendência aos pensamentos e atos impuros […] O exercício […] é maravilhosa salvaguarda contra a sobrecarga do cérebro” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1 [Tatuí, SP. Casa Publicadora Brasileira, 2001], p. 120).
É impossível que pessoas, especialmente que tenham sido abusadas, vivam felizes e se recuperem do trauma sem atividade física regular.

7) Evite alimentos estimulantes como café, chá-mate, refrigerantes e carnes vermelhas (quanto menos carne comer, melhor). A temperança no comer (tirando da dieta o prejudicial e comendo com moderação aquilo que é saudável) também facilita o trabalho de dominar as paixões sexuais. Coma verduras e use diariamente frutas, legumes e castanhas. Além disso, beba bastante água.

8) Invista o que for preciso para fazer terapia. Não há como curar traumas tão profundos sem ajuda profissional. Com certeza, esse será um dos melhores investimentos de sua vida depois de sua comunhão com Deus, de seu casamento e da atividade física.
9) Quanto tiver quedas em relação à pornografia, peça perdão a Deus e creia que Jesus lhe purifica imediatamente (1 João 2:1, 2). Ele sabe que sua luta é mais dura que a de outros e será paciente com o irmão nesse processo de cura, restauração e santificação. Viva pela fé (Romanos 1:17) e contemple a Jesus, não a você mesmo (ver Hebreus 12:2). Olhe somente para a cruz e nunca perderá a esperança (1 Coríntios 2:2).

Estarei em oração por sua vida e por sua mente. Deixo-lhe um texto para reflexão:
“Jesus, nosso Advogado, está familiarizado com todas as circunstâncias que nos envolvem, e trata conosco de acordo com a luz que temos e as situações em que fomos colocados [há os que foram abusados ou tiveram uma criação difícil] Alguns possuem melhor constituição [genética, física e psíquica] que outros. Enquanto uns estão continuamente atormentados, aflitos e em dificuldades por causa de seus desditosos traços de caráter, tendo de guerrear contra inimigos internos e a corrupção de sua natureza, outros não têm nem a metade dessa batalha” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2 [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005], p. 74).

Acesse o novo site do Prof. Leandro Quadros: www.leandroquadros.com.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Abandonem o cristianismo!!!



Abandonem o cristianismo que se esqueceu da Bíblia, que não lê, que não ouve, que não medita e que não obedece a Palavra de Deus.

Abandonem o cristianismo que fez da oração um negócio, uma troca, e não uma comunhão constante com o nosso Pai onde a maior benção é o próprio Deus.

Abandonem o cristianismo da grande omissão, onde não há proclamação, não há testemunho, não há discipulado

Abandonem o cristianismo sem cruz, sem renúncia, sem perdas, sem entrega, sem morte.

Abandonem o cristianismo de fim de semana, só da aparência; o cristianismo teatral que vai a igreja, mas não sabe ser a própria igreja.

Abandonem o cristianismo dos eventos que trazem novidades, mas não produzem santidade, que fazem movimento, fazem barulho, mas não produzem comprometimento.

Abandonem o cristianismo que transformou o culto em show, que transformou o homem no centro e na razão do culto.

Abandonem o cristianismo onde Jesus não é mais o Senhor, a cabeça do corpo, onde quem manda são líderes mal intencionados, as famílias mais antigas ou maiores da igreja.

Abandonem o cristianismo onde as pessoas buscam títulos, cargos, posições privilegiadas, e não querem o mais nobre título “servos de Jesus Cristo”.

Abandonem o cristianismo onde as pessoas não são transformadas, não mudam seu jeito de falar, seu comportamento, suas ações e reações.

Por favor, faço um apelo que abandonem esse “cristianismo” vivido por pessoas que querem ser chamadas de “evangélicas”, mas não de cristãos, não mais de discípulos de Cristo, não mais de servos.

Abandonem esse Cristianismo, ou melhor, voltemos ao Evangelho puro e simples de Jesus Cristo!

Autor Pr. Samuel Amaro dos Santos

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O ateu Deepak Chopra é pego em sua própria lógica

Dr. Marcos Eberlin revela evidências da criação do universo

Ele marcou a história da ciência dando seu nome a uma reação química. Seu extenso currículo conta com diversos prêmios, entre eles, a Ordem Nacional do Mérito Científico. No entanto, ele tem dedicado seu conhecimento a estudar e a provar cientificamente que existe uma mente por trás da criação do universo. Nessa entrevista, o principal defensor do Design Inteligente no Brasil, doutor Marcos Eberlin, desmente conceitos básicos do evolucionismo e afirma que os cientistas deveriam pedir desculpas pelos conceitos errôneos espalhados como verdades nas últimas décadas. Acompanhe!

Parte 1 


Parte 2

domingo, 27 de setembro de 2015

Em Nova York, Papa Franscisco afirma que Jesus “FRACASSOU” NA CRUZ




Mais uma loucura herética deste falso profeta socialista...

"E (a besta) abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu." Apocalipse 13:6

Após se referir ao muçulmanos como "irmãos" (que adoram o mesmo Deus), Bergoglio compara as falhas humanas ao realizar esse trabalho com a Cruz de Cristo, que muitas vezes parece não dar fruto, mas que somos seguidores de Jesus Cristo, e que a vida de Jesus - humanamente falando - terminou em fracasso, o “Fracasso da Cruz”. (confira aqui na Homilia no próprio site Católico).

OOOPS…Foi isso mesmo que o Papa falou? Busquei na Internet a transcrição do seu sermão e confirmei que era isso mesmo que ele havia dito.

Fiquei pensando: “Eu não compreendo como um homem que se diz conhecedor das Escrituras possa dizer tal coisa”. 

A morte de Jesus - mesmo humanamente falando - não foi um fracasso. É como se Ele tivesse tentado fazer algo e não conseguiu e acabou morrendo na cruz. A cruz era o objetivo final, Ele veio para isso. Sendo Deus encarnado, Ele pagou pelos nossos pecados nos reconciliando com o Pai, fazendo exatamente aquilo que Ele veio fazer, ou seja, morrer na cruz para se cumprir tudo o que estava escrito na Lei de Moises e dos Profetas. (Mateus 24:44)

Nenhum apóstolo, chamou a cruz de fracasso. Jesus sofreu a vergonha da cruz, (Hebreus 12:2) a maldição da cruz, (Gal 3:13) mas não o fracasso da cruz por que eles sabiam que a cruz não tinha sido um fracasso. 

Não houve tempo suficiente para alguém achar que a cruz era um fracasso pois logo após a sua morte, estando Jesus ainda na cruz, o centurião e os homens que estavam ali reconheceram que Jesus era o Filho de Deus após o terremoto e tudo o que havia acontecido. (Mateus 27:54). Os discípulos estavam com medo, mas sabiam que Jesus seria morto e ressuscitaria, pois Ele mesmo os havia dito. (Marcos 10: 33) 

A ideia de a cruz ser um fracasso é inexistente na história, tanto que três mil pessoas se converteram na primeira pregação de Pedro pois era sabido por todos que Jesus tinha feito milagres (Atos 2:22) e certamente as centenas de testemunhas oculares da sua ressureição eram provas suficientes para crerem Nele.

Citar a morte de Jesus na cruz como um fracasso do Jesus humano é uma heresia que menospreza seu sacrifício expiatório, não tem base Bíblica, Teológica nem Histórica e foge de todo o ponto central do evangelho. Jesus em nenhum momento na sua vida humana fracassou, sua vida foi perfeita, o plano de Deus foi perfeito.

Se Jesus não tivesse morrido na cruz, ele teria humanamente fracassado. Mas é exatamente por que Ele morreu na Cruz, que sua vida - humana - e morte não foi o “Fracasso da Cruz”, e sim, a “Vitória da Cruz”.


Texto: Joel M Stevao 
Pastor, Teólogo, Apologista

Via: http://apologian.blogspot.com.br/ e http://www.acidigital.com/noticias/texto-homilia-do-papa-francisco-nas-vesperas-com-sacerdotes-e-religiosas-em-nova-iorque-15174/

sábado, 26 de setembro de 2015

Como responder a um ateu? - Erwin Lutzer

Neste vídeo, o Dr. Erwin Lutzer explica como lidar com os questionamentos e dúvidas de ateus em relação ao cristianismo.

Visão de Leopardo - O Ventre da Besta | Forerunner

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O que um Big Mac faz ao corpo em apenas uma hora




Depois do impacto da Coca-Cola no organismo, surge agora a revelação do que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer um Big Mac.

O site Fast Food Menu Price criou uma infografia que promete mudar a forma como as pessoas olham (e desejam) um Big Mac, tal como a ilustração do Truth Theory fez com a Coca-Cola. E isto porque é revelado que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer este tipo de hambúrguer, que contém nada mais, nada menos do que 540 calorias.

Nos primeiros 10 minutos, o cérebro começa a preferir alimentos ricos em calorias, uma vez que a quantidade de açúcar no sangue sobe para níveis anormais e a sensação de prazer é quase plena – devo à libertação da hormona dopamina, responsável pela sensação de recompensa. Este primeiro efeito do Big Mac assemelha-se ao que acontece após o consumo de cocaína.

Nos 20 minutos seguintes, as quantidades exageradas de frutose – presente no xarope de milho usado na confeção – e sódio (cerca de 970 miligramas por unidade) existentes no hambúrguer faz com que o corpo queira mais destes dois nutrientes que, por si só, são já viciantes.

Meia hora depois de comer o hambúrguer, o sódio começa a ‘atacar’ o corpo, que fica desidratado e deixa o cérebro incapaz de distinguir entre fome e sede – o que faz com que se ataquem as batatas fritas ou até mesmo outra dose. Além disso, os rins começam a sentir dificuldade em expulsar o sal e, por isso, o coração começa a bombear com mais intensidade, levando maiores quantidades de sangue para as veias, o que causa pressão arterial alta.

Cerca de 40 minutos depois da ingestão, os níveis de açúcar no sangue ficam descontrolados e o corpo apenas consegue ‘pensar’ em repetir o hambúrguer, ou qualquer outro alimento que se enquadre em fast food. A sensação de fome tende a aumentar.

E passada uma hora do consumo, começa o árduo e longo processo de digestão, que pode demorar mais do que três dias devido à elevada quantidade de gordura presente. De acordo com a infografia, as gorduras trans presentes no hambúrguer (cerca de 1,5 gramas) demoram cerca de 51 dias a serem digeridas, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos, principalmente quando esta refeição é repetida algumas várias vezes.

Fonte: Notícias ao Minuto

Nota: Aí vão mais algumas razões para evitar esse tipo de alimento, segundo Ellen G. White:

"A gordura cozida com o alimento torna-o de difícil digestão. O efeito do queijo é deletério." Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 46 e 47

"A carne é servida cheirando a gordura, porque isto é segundo o gosto pervertido. Tanto o sangue como a gordura de animais são consumidos como uma iguaria. Mas o Senhor deu instruções especiais quanto a não deverem eles ser comidos. Por quê? Porque seu uso ocasionaria uma corrente sanguínea enferma no organismo humano." Carta 102, 1896

"Alimentos cárneos, manteiga, queijo, massas e alimentos requintados e condimentos são usados livremente, por adultos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em perturbar o estômago, irritando os nervos e enfraquecendo o intelecto." Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 46 e 47

“As coisas que perturbam a digestão têm uma influência entorpecente sobre os sentimentos mais delicados do coração.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 298

"O respeito demonstrado no trato adequado do estômago, será recompensado em clareza de pensamento e força de mente. Vossos órgãos digestivos vos não serão prematuramente desgastados para darem testemunho contra vós. Devemos mostrar que apreciamos a inteligência que Deus nos deu, pelo comer, estudar e trabalhar de maneira sábia. É um sagrado dever que sobre nós recai, o de manter o corpo em estado tal que nos permita ter o hálito agradável e puro. Devemos apreciar a luz que Deus nos tem dado sobre a reforma de saúde, refletindo por palavra e por prática sobre outros, clara luz com relação a este assunto." Carta 274, 1908

Megaphone Adventista

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Igreja Adventista da Reforma... Já ouviu falar?


Existe um "movimento" dissidente da IASD chamado Igreja Adventista da Reforma, o qual também já possui inúmeras ramificações dissidentes, todos "pescando no mesmo aquário": a IASD.

É comum alguns líderes se preocuparem quando membros reformistas entram em contato com Adventistas, criticando a liderança e o estilo de vida da Igreja atual, com a finalidade de "provar" que a IASD se apostatou, e de que o Movimento de Reforma é a "nova" Igreja de Deus.

Há algum tempo disponibilizei algum material sobre o assunto, e resolvi hoje atualizar estes arquivos, pois sei que podem ser as dúvidas de muitos Adventistas zelosos, que não conhecem os detalhes do surgimento dos "Reformistas", e às vezes ficam sem saber o que dizer frente às acusações que o Movimento tanto gosta de fazer.

Os arquivos estão no formato PDF.

Sugiro que leia na sequência.
Bom proveito!


Movimento Reformista de 1914 - Parte I
Movimento Reformista de 1914 - Parte II
Movimento Reformista de 1914 - Parte III
Aspectos Históricos do Movimento de Reforma
Início do Movimento de Reforma na Alemanha
Equívocos dos Reformistas
Testemunho de um Ex-Reformista
Um Velho Método Reformista
Protocolo de Friendensau (documento histórico)

Via Gilson Medeiros

Papa faz seu primeiro discurso nos EUA


“A mudança climática é um problema que não podemos deixar para as gerações futuras”, disse o papa, manifestando sua urgência, em seu primeiro discurso público, na Casa Branca, em sua visita aos Estados Unidos. “No que respeita ao cuidado de nosso lar”, continuou ele, “estamos em um momento crítico. Estamos a tempo de fazer a mudança de que necessitamos, de criar um mundo sustentável. Sabemos que as coisas podem mudar. Essa mudança demanda de nossa parte um reconhecimento sério do tipo de mundo que estamos liderando, bem como das pessoas que o estão liderando e que não têm reconhecido o problema.”

O presidente Barack Obama, por sua vez, disse o seguinte: “Creio que a emoção que sua visita gera é não apenas por seu papel como papa, mas por suas qualidades únicas como pessoa. Em sua humidade, sua aceitação da humildade, na amabilidade de suas palavras e na generosidade de seu espírito vemos um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus, um líder cuja autoridade moral não apenas chega por meio de suas palavras, mas também por meio de seus atos.”

Depois dos discursos do presidente e do papa, os líderes se retiraram para uma conversa privada no Salão Oval da Casa Branca. O conteúdo da conversa não foi divulgado, mas à mesa estão temas como a abertura de relações entre os Estados Unidos e Cuba, a desigualdade econômica e, claro, as mudanças climáticas – agenda comum entre os dois líderes.

Amanhã, o papa fala no Congresso norte-americano e na sexta, seu discurso será na ONU, diante de líderes de várias nações do mundo.







Criacionismo

domingo, 20 de setembro de 2015

Dr Lair Ribeiro e os refrigerantes

O leite faz mal para o ORGANISMO HUMANO - Lair Ribeiro - MVL

sábado, 19 de setembro de 2015

'Leite de vaca é veneno', alerta nutrólogo

Sensualidade Na Igreja. O que fazer?


E o tema é MUITO importante para você que é cristão e utiliza roupas sensuais na sua Igreja, ou sabe de alguém que é assim.

Cuidado para não ser escravo da sensualidade. O inimigo não quer que você enxergue a realidade dos fatos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Maná - Um Milagre na África



O livro bíblico de Êxodo o descreve como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo Israelita, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto após a saída do Egito por volta de 1447 a.C. rumo à terra prometida, atual região do estado de Israel.

Segundo Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia flocos brancos, como a geada, descrito como uma semente de coentro, que lembrava pequenas pérolas. Diz-se que seu sabor lembrava pães feito com mel.

Com base nesse contexto, o relato atual da queda do Maná na África remonta a entrada da década de 1940. Segundo o artigo publicado na revista Signs of the Times de março de 1947 o inicio desta história se registra na Namba, região central da Angola.

Diz o relato que aquele ano por escassez da chuva e pela distancia que a comunidade se encontrava de outros vilarejos, o grupo de cristãos que ali se encontrava começaram a padecer necessidades além das suportáveis, chegando ao fim de seus suprimentos.

Com a ausência do diretor do grupo por motivos de viagem, a esposa do mesmo convocou uma reunião com as famílias do local e lhes informou a critica situação, contudo, leu diante de todos a promessa bíblica do Maná (provavelmente o capítulo 16 do livro de Êxodos) e com fé afirmou que Deus poderia da mesma forma alimentar o Seu povo mais uma vez se da Sua vontade o fosse.

Depois da oração, sua filhinha, que tinha apenas cerca de cinco anos de idade, e que havia saído do local de oração, voltou logo depois tendo em mãos algo branco, do qual se alimentava.

"Que está comendo?" perguntou-lhe a mãe. Respondeu a pequena: —"Ali fora vi seis homens de branco que me disseram: "O Senhor respondeu a sua oração e lhe enviou maná; tome e coma.”

Quando o povo saiu para colher o maná, encontraram apenas os rastros dos homens de branco. Com a grande quantidade deste alimento notável, foram alimentados até que outra espécie de alimento pôde ser obtida com o retorno das chuvas.

O diretor da missão, Carlos Sequeseque pai da criança que havia colhido o Maná, em uma carta enviada ao missionário que fundou aquela missão disse:

“Foi no dia 19 de Março de 1939, neste mesmo dia, que nosso Deus operou um milagre em Namba, pois fez chover dos céus o pão do céu, que se chama ‘maná’. O povo de Namba comeu e encheu pratos com ele. Não somente homens, mas também mulheres e crianças comeram dele. Todos comeram maná, pelo que lhe envio uma pequena quantidade, para lho mostrar, a fim de que se certifique de que foi verdadeiramente maná que caiu em nossa aldeia de Namba.” [1]

Hoje, 76 anos após o corrido, Deus de alguma forma e por algum motivo tem preservado este milagre no mesmo local. Embora se tenha o relato que com a entrada da guerra civil angolana não tenha ocorrido o registro do Maná, atualmente com o país pacificado e a Missão Adventista do Sétimo Dia da Namba reestabelecida, o milagre voltou a ocorrer semanalmente todas as quartas e sextas-feiras em uma área de aproximadamente 50m² logo atrás da nova capela local.

Uma amostra do material foi enviada ao Laboratório de Espectrometria de Massas da UNICAMP para analise. O resultado consta que “a amostra é constituída majoritariamente de açucares (oligossacarídeos), bem como pequenas quantidades de compostos nitrogenados e óxidos de elementos metálicos adequados a alimentação humana.” [2]

O estudo ainda concluiu que o alimento pode ser uma boa fonte de nutrientes para a dieta humana, favorecendo assim as expectativas para uma verdadeira amostra de maná. [3]

Referências Bibliográficas

[1] Signs of the Times de 1947 - Vol. 74 - No. 09, pág. 5
[2] Relatório Técnico de Análise do Maná  - UNICAMP, pág. 10
[3] Keller W., E a Bíblia Tinha Razão, pág. 114-117

Relatório da UNICAMP

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Fósseis de humanos e dinossauros juntos?



Não era assim que eles viviam...

Tenho ouvido argumentos do tipo: se ossos humanos e de dinossauros não são encontrados juntos, então eles não viveram ao mesmo tempo. Porém, não é possível afirmar que eles não viveram ao mesmo tempo. Mas é possível afirmar, sim, que eles não foram enterrados juntos. Especialmente, quando é levada em conta a teoria do zoneamento paleoecológico.[1] Esse modelo explica que é possível diversas criaturas viverem ao mesmo tempo no planeta, mas nunca se cruzarem devido ao fato de que cada organismo vivia em ambientes diferentes.[2] Por exemplo, você já viu um tigre e um urso panda no mesmo habitat? Portanto, só porque os animais não são encontrados juntos no mesmo espaço geográfico ou na mesma camada geológica (considerando seus fósseis) não significa que eles não viveram ao mesmo tempo.

A fossilização é um evento raro, especialmente de seres humanos que têm muita mobilidade em comparação com os répteis (incluindo os dinossauros). Um ponto crucial a ser levado em consideração é o da mobilidade diferencial. Uma vez que as águas do dilúvio universal levaram semanas para cobrir a terra, muitas pessoas poderiam ter feito barcos, ter se agarrado a detritos flutuantes, e assim por diante. Alguns podem ter subido para terrenos mais elevados. Embora eles não tivessem durado tanto tempo e teriam finalmente sido afogados, muitos corpos podem ter ficado flutuando na superfície da água e ter sido decompostos ou devorados (por aves ou animais marinhos carnívoros) e, portanto, não ter sido fossilizados.[3]

Mas suponhamos que esses corpos tivessem sido soterrados pelos sedimentos, a decomposição orgânica poderia ainda ocorrer posteriormente (isto é, pós-deposição). Por exemplo, se as águas subterrâneas que permeiam os sedimentos (tais como arenito) contivessem oxigênio suficiente, em seguida, o oxigênio provavelmente oxidaria as moléculas orgânicas nos corpos enterrados e, assim, as destruiria. Do mesmo modo, as águas subterrâneas quimicamente ativas também poderiam ser capazes de dissolver os ossos humanos, a remoção de todos os vestígios de pessoas enterradas.[3]

Outras hipóteses criacionistas postulam que os continentes pré-diluvianos foram subduzidos para dentro do manto terrestre, aniquilando totalmente os restos das civilizações.[4] Os fósseis que foram preservados devem ter sido soterrados no final do dilúvio, perto da superfície terrestre, e teriam estado sujeitos à erosão e destruição mais uma vez pela força e velocidade das águas que regrediam, enquanto partes do continente se elevavam.

Outro ponto que dificulta a possibilidade de encontrar fósseis humanos e de dinossauros juntos relaciona-se aos locais de escavação desses fósseis. Os paleontólogos têm escavado regiões desérticas, principalmente na África, conclui o jornalista Michelson Borges.[5] Porém, Genesis 8:1 relata que, após o dilúvio, Deus enviou um vento forte que levou para longe os cadáveres que estavam boiando. Possivelmente, para as montanhas - onde esbarrariam, seriam soterrados e teriam a chance de ser fossilizados. Quem sabe um dia eles ainda não sejam descobertos por lá? As evidências levantadas pelo biólogo Roberto César de Azevedo corroboram essa nossa inferência, ao listar alguns locais com grande possibilidade de se encontrar fósseis de seres humanos antediluvianos.[6]

Por outro lado, é fato que os vestígios de cadáveres podem desaparecer de uma só vez. Em 26 de dezembro de 2004, por exemplo, o tsunami que atingiu o sudeste da Ásia (Indonésia) foi um lembrete chocante da velocidade com que a água e outras forças podem eliminar todos os vestígios de corpos, mesmo quando se sabe o local exato por onde procurar. Segundo relatório emitido pela ONU e a Cruz Vermelha, cerca de 37.000 vítimas do tsunami nunca foram encontradas após cessarem as buscas.[7, 8] Possivelmente, muitos foram soterrados e podem ter sido fossilizados.

Dezenas de fósseis são encontrados todo mês e, por isso, muitos acreditam que as descobertas de fósseis humanos também sejam abundantes. Porém, o número encontrado de fósseis humanos e dinossauros, na verdade, é relativamente pequeno, comparado a outros tipos de criaturas.[3, 9] Segundo pesquisas, 95% de todos os fósseis são de criaturas marinhas (moluscos, corais, trilobitas, etc.). Dos 5% restantes, 4,74% dos fósseis são de plantas. Menos de 1% de todos os fósseis são animais terrestres. Isso inclui répteis (dinossauros, por exemplo), anfíbios, mamíferos, aves e humanos.

Outro ponto interessante é o de que a população humana pré-diluviana era relativamente pequena, embora as estimativas sejam baseadas em pouca informação, já que Gênesis 1 não informa sobre o tamanho das famílias ou sobre o crescimento populacional. O que se sabe é que Noé estava na décima geração de sua linhagem, e ele viveu cerca de 1.650 anos após a semana da criação. Gênesis também indica que as crianças da linhagem até Noé nasceram quando os pais tinham idades entre 65 e mais de 500 anos (quando Noé gerou seus três filhos). Sabe-se que as pessoas das linhagens de Adão a Noé viviam mais de 900 anos cada uma, mas não se sabe ao certo se todos viveram tanto tempo.

Também são desconhecidas as taxas de natalidade e mortalidade das crianças. Entretanto, a Bíblia relata que a violência encheu a terra; assim as taxas de morte podem ter sido extraordinariamente altas. As estimativas indicam que existia no momento do dilúvio entre 5 a 17 milhões de pessoas.[10-12] Mesmo se fizermos uma suposição generosa de 200 milhões de pessoas no momento da inundação, haveria pouco mais de um fóssil humano por quilômetro cúbico de sedimentos previsto pelo dilúvio.

Diante disso, é possível que os fósseis humanos do período diluviano possam existir, mas simplesmente ainda não foram encontrados. E mesmo que os fósseis de humanos e de dinossauros não sejam encontrados na mesma camada, isso não afeta em nada a narrativa bíblica da história, diante das evidências aqui apresentadas.

(Texto traduzido e adaptado do original Hodge [13] por Everton F. Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Clark HW. The New Diluvialism. Angwin, CA: Science Publications, 1946, pp. 37-93.
[2] Roth AA. Origins: Linking Science and Scripture. Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998, p. 170-175.
[3] Snelling AA. “Where are all the human fossils?” Creation 1991; 14(11):28-33. Disponível em: http://creation.com/where-are-all-the-human-fossils
[4] Morris JD. “Why Don’t We Find More Human Fossils?” Acts & Facts 1992; 21(1). Disponível em: http://www.icr.org/article/why-dont-we-find-more-human-fossils/
[5] Borges, M. A História da Vida. Tatuí, SP: CPB, 2011.
[6] Azevedo RC. A origem superior das espécies: uma nova teoria. São Paulo: Unaspress, 2004, p. 136.
[7] Relatório da Cruz Vermelha. “Indonésia: a resposta humanitária desde o tsunami” [13/04/2005]. Disponível em: https://www.icrc.org/por/resources/documents/update/6e8gfv.htm
[8] Cluff LS. “Effects of the 2004 Sumatra-Andaman Earthquake and Indian Ocean Tsunami in Aceh Province.” The Bridge. 2007; 37(1):12-16. Disponível em: https://www.nae.edu/File.aspx?id=7405
[9] Morris J. The Young Earth. GreenForest, AR: MasterBooks, 2001.
[10] Morris HM. Biblical Cosmology and Modern Science. Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1970, 77-78.
[11] Pickett T. Population of the PreFlood World. Lambert Dolphin’s Library, 2004. Disponível em: http://www.ldolphin.org/pickett.html
[12] Morris JD. The Young Earth. Green Forest, AR: Master books, 2007.

[13] Hodge B. “Why Don’t We Find Human & Dinosaur Fossils Together?” Capítulo 13, The New Answers Book, 2007. Disponível em: 

https://answersingenesis.org/dinosaurs/humans/why-dont-we-find-human-dinosaur-fossils-together/

A Palavra de Deus em notas musicais

Como a riqueza musical dos Salmos pode inspirar os compositores cristãos hoje

A-palavra-cantada-de-Deus


O maior livro da Bíblia é um hinário com 150 poemas e canções: o livro dos Salmos. A beleza de seus versos só encontra paralelo na amplitude de seus temas, que cobrem não só a história da redenção como também as angústias, alegrias e esperanças dos seres humanos.
Mesmo que não saibamos como eram suas antigas melodias, os Salmos têm algo a nos dizer sobre música cristã. Há pelo menos quatro pontos que podem orientar músicos, cantores, regentes e a congregação de adoradores:

1. Criatividade poética. A sugestão de imagens nos Salmos é bastante rica: “O meu corpo Te almeja como terra árida” (Sl 63:1); “Tirou-me de um poço de perdição, salvou-me da lama e meus pés firmou na rocha; Ele me pôs nos lábios nova canção” (Sl 40:2-3); “E se tomar as asas da alva e habitar no extremo do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá” (Sl 139:9-10). Em tempos de chavões desgastados e refrões repetitivos, encontramos originalidade, beleza poética e riqueza vocabular nos antigos salmos.
2. Variação temática. Os Salmos convidam ao louvor alegre (Sl 100) e também à exaltação reverente do nome de Deus (Sl 46:10). Nos Salmos, Cristo é apresentado como cordeiro e pastor, como vítima e como salvador. Deus é apontado como criador e mantenedor do mundo (Sl 24) e também como aquele que guia os humildes e ensina os mansos (Sl 25:9). Há salmos de súplica e de esperança (Sl 91), de confissão de pecados (Sl 32) e de declaração de amor à lei de Deus (Sl 119).

O repertório criado pelos músicos cristãos ao longo da história apresenta grande amplitude temática, incluindo hinos de louvor e adoração a Deus (sem deixar de mencionar a Trindade) e cânticos sobre o perdão divino, a cruz, a ressurreição, o chamado missionário, o caráter de Deus, a conversão, a vitória pela fé, o novo céu, a segunda vinda de Cristo etc.. Em contraste, atualmente vigora um repertório evangélico de louvor e adoração que tem reduzido os temas a uma música alegre sobre a soberania do Pai, uma canção apaixonada pelo Filho e um pedido choroso pelo derramamento do Espírito.

Em todo tempo, a diversidade de temas, como nos Salmos, merece ser buscada pelo compositor cristão e pela comunidade de fiéis.

3. A dupla dimensão da vida cristã. Os Salmos revelam uma dimensão teológica objetiva, que proclama a criação, a lei de Deus, o perdão e a salvação, descrevendo o modo divino de agir; e uma dimensão teológica subjetiva, que representa os sentimentos humanos de alegria e reverência, de angústia e esperança.
Esse duplo aspecto teológico sempre esteve presente na prática musical cristã. Assim, há músicas que buscam celebrar a grandiosidade do poder e do amor de Deus e a esperança de Seu povo e há músicas que contam os fracassos e vitórias espirituais de cada um de nós. Há canções que transmitem o “nós”, a coletividade de crentes que adora a Deus, e outras que expressam o “eu”, a individualidade de cada pessoa que está vivendo a experiência cristã em seu cotidiano.

4. A renovação musical. Os Salmos foram escritos num período de 900 anos. Cada capítulo da história do povo de Israel gerava a produção de um novo repertório. Isso nos diz que a inovação musical anda ao lado das canções mais antigas. A inevitável renovação das formas musicais é companheira dos tradicionais hinos que nos conectam às raízes da igreja.

É possível extrair do livro dos Salmos um aprendizado sobre a tensão entre o tradicional e o moderno. Em vez de justificar atritos de gerações e de gostos, essa tensão pode funcionar como ponto de equilíbrio entre sentimento humano e atuação divina, entre o simples e o sofisticado, entre tradição e atualização.  Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu que uma igreja cheia do Espírito busca o diálogo “com salmos, hinos e cânticos espirituais”. Tal igreja avançará em sua missão “cantando e salmodiando ao Senhor” (Ef 5:19).

Joêzer Mendonça, doutor em Música (UNASP), é professor da PUC-PR e autor do livro Música e Religião na Era do Pop.
Revista Adventista

▲ TOPO DA PÁGINA