quinta-feira, 2 de abril de 2015

15 Razões para Você Beber Água com Limão Todas as Manhãs




Os limões são recheados com vitamina C, B, cálcio, ferro, magnésio, potássio, enzimas, antioxidantes e fibras.



1. Melhora a digestão

O suco de limão tem uma estrutura semelhante aos sumos de seu estômago e ajuda a soltar e liberar as toxinas do sistema digestivo. O suco de limão pode ajudar a aliviar a indigestão, azia e inchaço. Ele também ajuda no movimento natural do intestino pela manhã, hidrata o cólon, estimula a produção de bílis e infunde água nas fezes.

2. Ajuda o sistema imunológico

O suco de limão é rico em vitamina C, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico e auxilia no combate a gripes e resfriados. Mas não é só a vitamina C que é importante para um bom funcionamento do sistema imunológico, o ferro é outro nutriente importante, e os limões melhoram a capacidade de absorver mais ferro do alimento que você come.

3. Hidrata o corpo

É importante manter-se hidratado. Especialmente durante os meses do verão. Água pura é melhor, mas muitas pessoas acham isso chato e não a bebem em quantidade suficiente. É aí que entra em jogo o limão para tornar as coisas mais interessantes. Portanto, sinta-se livre para começar não só o seu dia com água com limão, mas beba muitos copos como desejar durante o dia para se manter hidratado.

4. Impulso de energia

A água com limão te dá um impulso imediato de energia e melhora o seu humor logo no início do seu dia.

5. Promove uma pele rejuvenescida e saudável

Os limões são uma rica fonte de antioxidantes que previnem os danos dos radicais livres. Estes radicais livres são responsáveis ​​pelo envelhecimento prematuro da pele. A vitamina C ajuda a manter a elasticidade da pele para evitar a formação de rugas e a diminuição de manchas.

6. Reduz a inflamação das articulações

Os limões têm a capacidade de remover o ácido úrico de suas articulações. A edificação do ácido úrico é uma das principais causas da inflamação das articulações.

7.  Ajuda a perder peso

Embora a água com limão por conta própria não seja um milagre na perda de peso, ela pode certamente ajudá-lo a alcançar resultados mais rápidos e de longo prazo. Os limões ajudam no combate a ataques de fome, aumentam o metabolismo, e lhe dá uma sensação de satisfação, diminuindo a chance de beliscar entre as refeições.

8.  Alcaliniza seu corpo

Embora os limões tenham um gosto amargo, eles são uma das fontes de alimentos mais alcalinizantes na Terra. O excesso de ácidos pode causar inflamação, obesidade e doenças graves como câncer, diabetes e mal de Alzheimer. Clique aqui para saber mais sobre a importância de alcalinizantes para seu corpo.

9. Propriedades de limpeza

Os limões ajudam todo o seu corpo a eliminar as mais toxinas para evitar o acumulação e danos às células, tecidos e órgãos. Estimula o fígado a produzir mais enzimas e a trabalhar de forma mais eficiente. O suco de limão funciona como um diurético para manter seu trato urinário livre de toxinas e também pode alterar os níveis de pH que desencorajam o crescimento bacteriano. Isto é muito útil para pessoas que muitas vezes sofrem de infecção do trato urinário. E, como mencionado anteriormente, os limões soltam e expulsam os resíduos do seu trato digestivo e limpam o seu cólon.

10. Propriedades antibacterianas e antivirais

Os limões tem propriedades antibacterianas e antivirais. Eles ajudam a combater a gripe, resfriado e aliviar a dor de garganta. Contudo as pessoas que bebem a água com limão diariamente são menos propensas a adquirir estes em primeiro lugar.

11. Reduz o muco e o catarro

A água com limão ajuda a reduzir o muco e a formação do catarro. As pessoas que bebem leite de vaca são muitas vezes mais sensíveis para a produção de muco. Então, começar o dia com água com limão pode definitivamente ajudar a diminuir o muco, se você não está pronto para ficar sem laticínios.

12. Refresca o hálito

Os limões refrescam o hálito e combatem as bactérias da boca. Embora os limões sejam ótimos para a sua saúde oral em geral, evite beber ou usá-lo puro. O ácido cítrico pode corroer o esmalte do dente, por isso não escove os dentes com ele, mas tenha um copo de água com limão como alternativa.

13. Aumenta o poder da mente

Os altos níveis de potássio e magnésio mostram efeitos benéficos sobre o nosso cérebro e a saúde dos nervos. Água com limão pode lhe dar o impulso que você precisa para combater a depressão e o stress. Ele cria clareza mental e mais foco, tornando-se uma ótima bebida para estudantes ou pessoas com empregos ocupados e estressantes.

14. Anti-cancerígeno

Os antioxidantes do limão não só protegem sua pele do envelhecimento, mas também reduzem o risco de vários tipos de câncer. Eles são ótimos também para neutralizar os ácidos. O câncer gosta de crescer em um ambiente ácido. Alcalinizar o seu corpo pode parar o crescimento das células cancerosas e reduzir o risco de contrair câncer em primeiro lugar.

15. Livre-se da cafeína


Muitas pessoas são capazes de se livrar da cafeína substituindo seu café da manhã por água morna com limão. Ela dá um impulso de energia semelhante ao acordar o seu corpo e aumenta a energia como faria uma xícara de café.


Quando dois se tornam um: A matemática do casamento

João e Jane são duas pessoas completamente diferentes — diferentes na criação, personalidade e em seus antecedentes familiares. Depois de algum tempo, conselhos e muita oração, marcham para o altar e fazem o voto de se tornarem uma carne sob a bênção de Deus. Que significa tornar-se um? É possível a duas pessoas diferentes tornar-se “um”? Alguns diriam Não. A Bíblia, não obstante, diz Sim.

Mas como se compreende a afirmação de que “serão ambos uma só carne”? (Gênesis 2:24). É isso um mistério matemático? Ou envolve algo mais?

A matemática da anulação

Alguns argumentariam que o casamento cristão é um milagre que transcende a simples regra matemática, dando-nos a equação 1+1=1. Tal argumento não reflete o verdadeiro sentido de Gênesis 2:24 ou o princípio bíblico de unidade no casamento. Se 1+1=1 é correto, segue-se que um dos dois precisa renunciar ao eu e tornar-se zero. Tal renúncia permite a possibilidade matemática (1+0=1), mas cria uma dificuldade teológica.

Veja o caso de Helena. Ela era uma pessoa que parecia ter uma visão muito clara de seu futuro. Possuía o potencial de tornar-se uma profissional bem-sucedida. Sempre feliz, sempre alerta, era possuidora de uma personalidade que a levaria mais alto. Contudo, quando Helena se casou, começou a experimentar algumas pequenas mudanças em suas atitudes. Insegurança e dúvidas quanto a si mesma intrometeram-se em sua vida. Ela tornou-se uma profissional, mas o sucesso em alto nível se lhe escapava. Tornou-se calada, rindo ou sorrindo somente quando seu marido não estava perto. Vivia uma vida quieta, às vezes reclusa — raramente expressando-se, mesmo em assuntos como a educação de seus filhos, a ornamentação da casa ou os vestidos que usava. Seu marido decidia tudo.
Você já encontrou Helena muitas vezes, em muitos alugares. Ela aceita a vida como rotina, mesmo apresentando uma imagem exterior agradável. Oculta dentro de si uma multidão de problemas que não são percebidos nem mesmo pelos amigos mais íntimos ou pessoas da família. Os psicólogos chamam isso de Síndrome de Anulação da Identidade, visto mais em mulheres, e menos em homens.

Duas características significativas marcam essa síndrome: a perda da capacidade de tomar decisões e uma transferência lenta do controle de tudo ao cônjuge, incluindo até mesmo os gostos mais pessoais. O resultado? Um sentimento tremendo de frustração, não expressa verbalmente, mas armazenada internamente até que um dia explode num trauma. Medo, ansiedade e dor emocional vêm à superfície.

Ellen White aconselha que a mulher “não deve sacrificar sua força e permitir fiquem adormecidas suas faculdades, dependendo inteiramente do esposo. Sua individualidade não pode imergir na dele. Ela deve sentir que é igual ao marido — deve estar ao seu lado, fiel no seu posto de dever e ele no seu”.1

De novo ela escreveu: “Deus lhe deu [à esposa] uma consciência, que ela não pode violar impunemente. Sua individualidade não pode ser submersa na do marido, pois ela é propriedade de Cristo. É um erro imaginar que com cega devoção deve ela fazer tudo exatamente como seu marido manda, quando ela sabe que assim procedendo atrairia danos sobre o seu corpo e espírito”.2

Outra vez, falando a um casal recém-casado, Ellen White disse: “Mas, ao mesmo tempo em que vos deveis unir em um só ser, nenhum de vós deverá perder na do outro, sua própria individualidade. Deus é o dono de vossa individualidade. A Ele deveis perguntar: Que é direito? Que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação”?3
Assim, o ideal da unidade bíblica não permite a anulação ou rendição de um ao outro. Um cônjuge não deve controlar a consciência do outro. Com efeito, a atividade criadora de Deus envolvendo uma costela é um símbolo poderoso de que Eva “não deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob seus pés como seu inferior, mas estar a seu lado como sua igual”.4 “Ninguém se casa para ter sua personalidade destruída ou para ser ignorada pelo cônjuge”.5

A matemática da mutilação

Se a anulação de uma pessoa não é a resposta para o problema da unidade, podemos pensar na mutilação de ambos como uma forma possível de compreender o conceito? Por mutilação, quero dizer que cada pessoa renuncia a 50 por cento de si mesma: 0,5+0,5=1. Alguns casais cristãos seguem esse caminho por razões sociais e financeiras, por amor às crianças ou para evitar o fracasso. No processo, são forçados a desistir de muitos de seus alvos e sonhos pessoais.

Dos que seguem esta rota, muitos não se lembram mais de quando deixaram de ser eles mesmos para se tornarem outra pessoa. “Ambos decidiram que a `vida’ seria um `modo de vida’. Mas com a passagem do tempo, ambos precisam examinar se seu viver diário é vida de verdade, agonia... ou morte”.6 De fato, ambos estão meio mortos, porque deixaram 50 por cento de sua vida completamente fora da relação.

Se a porcentagem é outra, digamos 40 por cento de um e 60 por cento de outro, o resultado poderia ser ainda mais desastroso. Não, a resposta ao problema da unidade no casamento não jaz na matemática da mutilação, e sim no mistério do amor. Mas considere primeiro uma questão fundamental.
Em busca de uma solução
Se você percebe que qualquer das operações matemáticas descritas acima se encaixa no seu caso, faça uma pausa. Que deveria você fazer para vencer a tentação da negação própria?

1. Peça ajuda. É muito fácil não estar ciente de que sua personalidade está sofrendo um processo de anulação. Busque auxílio de um profissional cristão, preferivelmente com experiência pastoral. Essa ajuda pode habilitá-lo a redescobrir e reforçar sua personalidade única.
2. Desaprenda. O comportamento é aprendido e por isso pode também ser desaprendido. As pessoas entregam suas vidas para serem manejadas por outros por muitas razões. Quando as pessoas permitem que outros as controlem, a ponto de não saberem quem são, deviam procurar a causa. Podem ser situações de família, traumas não resolvidos da infância ou alguma crise que forçou um dos parceiros a assumir o controle.
3. Expresse seus sentimentos. Se você sente que não está sendo ouvida, ou que seu cônjuge tende a rebaixá-la e assumir a direção, é tempo de desabafar. Comunique-se e seja firme. Ajude seu cônjuge a apreciar e a valorizar o princípio de mutualidade no casamento.
4. Estude o propósito do casamento. Deus deu ao marido e à esposa a responsabilidade de cuidarem um do outro. Marido e esposa devem complementar-se. Embora um não possa ser consciência para o outro, ambos podem ser uma fonte de vigor mútuo.
5. Tratem-se com respeito. Marido e mulher precisam compreender que são parceiros iguais numa relação divinamente ordenada. Ambos têm a responsabilidade de preservar esta relação de amor mútuo e carinho.

O mistério do amor

Voltemos agora à nossa pergunta. Que significa “os dois se tornam um”? Quando Maria e eu começamos nossa vida de casados, tivemos de enfrentar muitos conflitos que surgiram de nossas diferenças culturais e do modo como fazíamos as coisas. Os primeiros anos foram difíceis. Depois de tentar “convencer” e impor nosso ponto de vista, pudemos afinal seguir o caminho elevado do acordo. Começamos com coisas simples, como nossas refeições. Pessoalmente não gosto de óleo de espécie alguma. Minha mulher, por outro lado, gosta de adicionar óleo a tudo. No começo isso era uma luta, tentando fazer desaparecer o óleo de nossa cozinha e despensa. Mas um dia ela descobriu que podia cozinhar sem óleo, adicionando-o depois. Durante 14 anos temos cozinhado sem óleo em nossa casa, adicionando-o depois.

Problema resolvido.

Para mim, descanso significa deitar-me num sofá para ler um bom livro ou ouvir música. Para minha mulher, significa andar. A princípio, tentei convencê-la das vantagens de ficar em casa para ler um pouco. Ela, por outro lado, queria que eu compreendesse a importância de sair ao ar livre. Finalmente, optamos pelo rodízio na decisão sobre qual atividade fazer, mesmo que o outro não gostasse da escolha. Ficamos felizes com o arranjo. Através dos anos, aprendi a apreciar um dia ao ar livre, e minha esposa passa mais tempo lendo. O que aparece como um problema pode ser resolvido por respeito mútuo e consideração.
Unidade, portanto, não significa eclipsar a personalidade do outro. Significa renunciar ao desejo de dominar o outro, e em vez disso guindar-se ao nível elevado de amor e respeito, criando a unidade que é fundamental para o sucesso do casamento. O ingrediente básico desta unidade deve, naturalmente, ser o amor.

O amor é a solução

O amor não é egoísta, não busca seu próprio interesse. O amor procura dar e não receber. Somente aqueles que não amam exigem submissão e anulação.
Ninguém se une em casamento para perder a liberdade. Ao contrário, nós nos unimos com uma pessoa que aprecia nossas características e dignidade. A relação de um casal é um compromisso recíproco de cooperação. Ambos se congratulam ao ver o outro atingir seu potencial máximo.

Cada pessoa é única. A expressão “Deus quebrou o molde depois de ter criado você” não só é verdade, mas devia ser repetido mais vezes. Nunca houve e nunca haverá outra pessoa como você ou eu. Portanto, no casamento, ao estabelecermos uma relação de amor, o fazemos com uma pessoa inigualável. Amor e respeito por essa qualidade única preserva a unidade da relação.

Um provérbio chinês reza: “Não ande na minha frente; não posso acompanhá-lo. Não ande atrás de mim; não posso ser seu guia. Ande a meu lado e serei seu amigo”. Aí jaz o segredo de um amor duradouro. Duas pessoas diferentes, andando lado a lado, mãos dadas, corações unidos, afirmando que são um na relação misteriosa do casamento.
Quando Miguel Angel Nuñez escreveu esse artigo, era diretor de Educação e Ministério Jovem da Missão Chilena do Pacífico. As idéias aqui apresentadas foram ampliadas plenamente em um de seus livros, Amar es todo (Amar é tudo). Seu novo endereço: Universidade Adventista del Plata: 25 de Mayo 99; 3103 Libertador San Martín, Entre Ríos; Argentina. E-mail: miguelanp@hotmail.com

Notas e referências
1.   Ellen G. White, O Lar Adventista (Santo André, S. Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1973), pág. 231.
2.   Ibidem, pág. 116.
3.   White, Mente, Caráter e Personalidade (Tatuí, Casa Publicadora Brasileira, 1989), vol. II, pág. 425.
4.   White, O Lar Adventista, (Santo André, S. Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1973), pág. 25.
5.   Alfredo Altamira, “En el Matrimonio 1+1 no es 1 ni 2”, Vida Feliz 29 (Julho de 1992), 7:8.
6.   Ibidem, pág. 9.

Arquivos da Arca 05 - A Arca na Etiópia?

quarta-feira, 1 de abril de 2015

"Poderá não haver mais cristãos no Oriente Médio dentro de dois anos"


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À medida que os ataques aos cristãos continuam a crescer e os grupos extremistas islâmicos ganham mais território, líderes cristãos estão com medo que toda a comunidade cristã, em breve, tenha sido forçada pela violência e intolerância a abandonar a região onde nasceu o cristianismo

O parlamentar libanês Samy Gemayel apelou à comunidade internacional para que alguma coisa seja feita, ou então ele teme que os cristãos desapareçam da região completamente. "Se os Estados Unidos e a comunidade internacional não intervirem, os cristãos podem ser expulsos dos países árabes do Oriente Médio dentro de dois anos", alertou ele durante uma entrevista de rádio neste domingo (29).

Gemayel, um membro sênior do Partido Phalange, descende de uma histórica família cristã libanesa.

Seu pai, Amin, foi presidente do país, enquanto seu irmão, Pierre, era membro do parlamento e ministro do governo antes de seu assassinato, em 21 de novembro de 2006. O tio de Gemayel é o ex-presidente eleito Bashir Gemayel, que também foi assassinado.

Falando à rádio, Gemayel alertou para o fato de que os cristãos e os muçulmanos moderados são vítimas de duas forças extremistas que lutam entre si.

Ele declarou: "Hoje todos os moderados da região estão no centro do fogo cruzado entre duas grandes potências extremistas. De um lado há o Estado Islâmico, na Síria e Iraque, e do outro, o Estado Islâmico do Irã. Então você tem dois Estados islâmicos com duas ideologias muito extremistas lutando uns contra os outros. E os moderados estão presos entre estes dois poderes".

Em meio a relatos generalizados de perseguição aos cristãos nas mãos de extremistas islâmicos, Gemayel reclamou que líderes cristãos regionais e comunidades minoritárias não estão recebendo apoio suficiente da comunidade internacional.


Fonte WND
TraduçãoAna Luíza Vastag

Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?


Qual o significado da visão de Pedro em Atos 10?
O jejum esta relacionado diretamente com uma bênção?
Devemos fazer alguma restrição de alimento na semana santa?
O que Paulo estava querendo dizer em Timóteo 1:20?
Qual era a marca que Deus colocou em Caim? O que significava?
Quem é a mulher de Apocalipse 12?
Qual foi o momento em que Emanuel passou a ser Jesus? Por que?
Por que no novo testamento não é dada a ordem aos gentis para guardarem o sábado?
Pode ou não comer carne de Porco?
Existe diferença de pecado?



Arquivos da Arca 04 - A Arca em Guerras

terça-feira, 31 de março de 2015

Plantas germinam em segundos em incríveis timelapses

A natureza é  maravilhosa. Apesar de podermos apreciar muitas de suas obras, algumas acontecem muito devagar para que possamos realmente absorvê-las. Por isso que esses vídeos que mostram a germinação da semente até surgir uma planta totalmente crescida, são tão incríveis. Veja você mesmo!

1. Carvalho



2. Feijão verde



Quem fez essa experiência usando algodão nas aulas de biologia e ciências, sabe que a germinação do feijão não é muito demorada. No vídeo, você vê as sementes virando planta em três dias e meio.

3. Liquidambar styraciflua




Liquidambar styraciflua é uma espécie de árvore nativa de áreas temperadas do leste da América do Norte e regiões tropicais montanhosas do México e América Central. O vídeo mostra seu crescimento em cinco anos.

4. Pera



Essa fruta deliciosa demora oito dias para “inchar” a partir de sua flor.


Presbiteriana dos EUA ordena “casal” de pastoras lésbicas


A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos ordenou um casal de lésbicas como pastoras na First & Central Presbiteriana Church, em Wilmington, Delaware. As duas mulheres estão casadas há três anos e serão ordenadas em uma cerimônia marcada para acontecer no próximo domingo (29), menos de duas semanas após a denominação aprovar uma emenda que aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. Kaci Clark-Porter e Holly já foram criadas por famílias conservadoras do Texas e chegaram a se casar com homens, mas se divorciaram. Após o divórcio elas se encontraram e fizeram o seminário da igreja. Clark-Porter será a pastora associada da First & Central e Holly vai liderar a Gay Big Church, uma filiada da First & Central. O homossexualismo é aceito na Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), tanto é que ela já realiza casamentos religiosos entre pessoas do mesmo sexo e já havia ordenado pastores homossexuais celibatários.

A decisão da PCUSA, por sua vez, não reflete em outras igrejas presbiterianas, tanto é que o reverendo Augustus Nicodemus, da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) afirmou que a igreja americana é considerada como apóstata. “A Igreja Presbiteriana do Brasil não tem nenhum relacionamento com esta ‘igreja’ americana, da qual se desligou faz décadas por causa das posturas liberais da mesma, muito antes dela aprovar o casamento gay”, esclareceu o vice-presidente do Supremo Concílio da IPB em seu blog, “O tempora! O mores!”. “A PCUSA é uma denominação liberal que já abandonou faz tempo os principais pontos da Reforma, como a autoridade e infalibilidade das Escrituras”, criticou Nicodemus.

Para deixar claro o posicionamento da IPB, ele escreve: “A IPB é conservadora na sua doutrina e mantém o conceito da inerrância das Escrituras. Como tal, não reconhece o ‘casamento’ gay e certamente repudia tal decisão da PCUSA de redefinir o casamento desta forma.”

(Gospel Prime)

Nota: Quando o relativismo alcança a igreja, “fenômenos” estranhos ao cristianismo bíblico, como esse da PCUSA, passam a ser aceitos e até incentivados. A única segurança da igreja (de qualquer igreja) consiste em se manter fiel à Palavra de Deus, sem interpretá-la à luz dos modismos culturais, mas permitindo que a Bíblia interprete a si mesma. Cada um tem a liberdade de viver como bem entende, mas não para redefinir termos bíblicos como o casamento, nem o conceito de casal, que, segundo a Bíblia, é formado por um homem e uma mulher numa relação de fidelidade monogâmica. [MB]

Arquivos da Arca 03 - A Arca no Santuário

segunda-feira, 30 de março de 2015

Como Jesus tratava as mulheres



Neste ponto, chegaram os Seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher. (João 4:27) 

No Oriente, um homem não aborda uma mulher estranha na rua e começa a conversar com ela. Os judeus consideravam extremamente impróprio que um homem, especialmente se se tratasse de um rabi, conversasse com uma mulher em público. Uma de suas regras estipulava que “nenhum homem deveria falar com uma mulher na rua, nem mesmo com a própria esposa”. Daí a surpresa dos discípulos, que, ao voltarem da cidade, encontraram o seu Mestre envolvido em conversação com uma mulher, junto ao poço de Jacó.

Mas Jesus era assim mesmo: Ele não tinha preconceitos, nem contra os samaritanos, nem contra as mulheres, nem contra ninguém. Em Seu grande amor pelos seres humanos, Ele elevou a posição das mulheres de Seu tempo, vítimas de preconceito e discriminação. Os judeus as consideravam seres inferiores, e não permitiam que elas adentrassem o templo além do átrio das mulheres, e menos ainda que tomassem parte ativa no culto, quer falando ou orando em voz alta. Os mais radicais diziam que era melhor queimar a lei do que ensiná-la a uma mulher.

Cristo quebrou esses padrões, tratando as mulheres como iguais, pois nas reuniões em que Ele pregava, tanto homens como mulheres tinham o privilégio de ouvi-Lo. O ensinamento judaico prescrevia também que a mulher ficasse em casa, e só saísse à rua com permissão do marido. No ministério de Jesus, porém, as mulheres acompanhavam o grupo apostólico ao se deslocar de um lugar para outro (Lc 8:1-3). Várias delas foram objeto de Seus milagres e compaixão, como a mulher siro-fenícia, a filha de Jairo, a viúva de Naim e outras.

Ao assim proceder, Cristo estava, na verdade, restituindo à mulher a igualdade com o homem que lhe havia conferido na Criação: “Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele” (Patriarcas e Profetas, p. 46).

Vamos devolver à mulher o seu lugar de honra, não só hoje, mas em todos os dias de nossa vida.

Jesus nos ama

Arquivos da Arca 02 - A Aparência da Arca

Fora do corpo

Fora do Corpo
By Joe Crews

INTRODUÇÃO

Tanto eruditos quanto leigos, igualmente, muitas vezes tropeçaram em alguns dos escritos do apóstolo Paulo. Há alguns versos espalhados em cartas que ele endereçou às igrejas que, segundo eles, parecem contradizer o que ele escreveu em outras epístolas. No mínimo, eles têm interpretado como contradição. Mas, teria a tremenda mentalidade reta e espiritual de Paulo escrito estas coisas confusas? Ou a contradição repousa somente na maneira com a qual os leitores distorcem suas palavras?

Um exemplo perfeito desse problema aparece nos primeiros versos de II Coríntios 5, em que Paulo fala sobre vida e morte. Sua linguagem ali foi entendida por muitos como sendo o ensinamento de que a recompensa do justo lhe é concedida no momento da morte. Assim, uma alma imortal deixa o corpo para encontrar-se ou com a imediata recompensa, ou com a punição. Se este fosse o verdadeiro significado das palavras de Paulo estaríamos diante de sérias incongruências dentro de suas epístolas. Vamos examinar os versos em II Coríntios 5:1-8 e descobrir o que Paulo realmente ensinou sobre este assunto crucial.

“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna nos céus. E, por isso, também gememos desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido, pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no nosso corpo, vivemos ausentes do Senhor. (Porque andamos por fé e não por vista). Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor”.


A fim de termos uma visão clara na mente, vamos rever os versos ponto a ponto:

Verso 1
Paulo introduz apresentando um lar terreno e um lar celestial e diz: “Porque sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.

Verso 2
Ele afirma nossa condição enquanto estamos no lar terreno. “E, por isso também gememos...”

Verso 2-3
Ele nos fala o que deseja nesse estado. “... desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus”.

Verso 4
Paulo repete este fato mais uma vez. “Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos”.

Verso 4
Ele então afirma o resultado de ser revestido com aquilo que vem da morada celestial que ele deseja tão ardentemente. “… para que o mortal seja absorvido, pela vida”.

Verso 5
O Espírito é a garantia de que a mortalidade será, finalmente, tragada pela vida.“Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito”.

Verso 6
Paulo mostra o campo de sua certeza [NT- viver no Senhor, e ausente do corpo]: “Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no nosso corpo, vivemos ausentes do Senhor”.

Verso 7
Um interlúdio sobre o viver do cristão vitorioso: “(Porque andamos por fé e não por vista)”.

Verso 8
Ele repete a disposição de viver fora do corpo e junto do Senhor. “Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo para habitar com o Senhor”.

Com o assunto plenamente anteposto a nós, vamos então determinar o significado dos termos usados por Paulo nesses trechos. O que ele quer dizer com: “casa terrestre”, “casa dos céus”, estarmos “vestidos” ou “nus”, “mortal ser absorvido pela vida”, e “deixar o corpo para habitar com o Senhor”?

O apóstolo responde todas essas questões para nós. No verso 6 ele define “nossa casa terrestre” como sendo o “nosso corpo”. A característica principal dessa casa é que ela pode ser desfeita; em outras palavras, é mortal. Essa casa terrena é, por esta razão, nosso corpo mortal, ou nossa atual condição mortal.

A “casa do céu” é eterna, ou imortal, e representa o estado da imortalidade que aguarda os redimidos, após a ressurreição. Aqui é onde se encontra o maior mal-entendido. Alguns têm pensado que a “casa dos céus” é estabelecida no momento da morte. Mas o apóstolo explica, com detalhes, O MOMENTO EM QUE ELE ENTRARÁ NA IMORTALIDADE.


A Hora da Mudança

Note como ele explana QUANDO o “mortal será absorvido pela vida”, em Romanos 8:22-23: “Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo.” Este verso em Romanos é um perfeito e notável paralelo ao conteúdo dos versos em II Coríntios 5:1-8, e esclarece quando seremos vestidos da imortalidade. Note a similaridade da linguagem e pense:

Aos Coríntios Paulo escreveu:
“porque também nós… neste tabernáculo gememos... não porque queremos ser despidos, mas revestidos...”

Aos Romanos Paulo escreveu:
“… também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo...”

Estes dois escritos estão falando da mesma experiência. O objetivo final em ambos os casos é mudar o corpo mortal em um corpo imortal e a “casa terrena” em uma “casa celestial”. Veja que, num verso, Paulo estava “desejando ser revestido” com a casa celestial, e no outro, “esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo.”

A comparação prova que este “revestimento do céu” realiza-se quando da “redenção do corpo”. Paulo acrescenta um esclarecimento final em I Coríntios 15:51-53, quando ele novamente descreve o MOMENTO em que esta mudança se realizará: “ante a última trombeta”. Em outras palavras, ainda que a morte possa dissolver este corpo mortal, Paulo torna muito claro que nós não estaremos na casa dos céus até a volta de Jesus e a redenção do corpo. Isto é também estabelecido por repetição no uso das expressões que indicam o estarmos “nus” ou “vestidos”.


Despidos na Morte

O que quer dizer o termo “despido”? Note que Paulo declarou, especificamente, que ele não desejava estar nu ou despido. Podemos estar certos, então, de que o termo “despidos” não envolve estarmos com o Senhor, uma vez que Paulo não deseja isto. De fato, o apóstolo faz referência a estarmos vestidos com apenas duas casas, a terrestre ou a celestial. Despido, ele não estava nem no corpo terrestre, nem no celestial. Daí concluimos que há somente uma explicação possível: Estarmos “despidos” ou “nus”, é o estado da morte, que é o intervalo entre a dissolução da casa terrena, e a entrada na celestial.


Apenas Duas Casas

Alguns alegam que a nossa casa “eterna nos céus” é a alma imortal, com a qual entramos nos céus, imediatamente após a morte, após a casa terrestre ser dissolvida. Mas, na verdade, não é assim. Perceba a impossibilidade disto: Se a alma habitar na casa celestial imediatamente após a morte, o que acontecerá quando ela precisar revestir-se do corpo imortalizado quando, no futuro, se der a ressurreição? É somente na glorificada ressurreição dos mortos que o justo morará com Deus pela eternidade. Isto envolveria aquelas almas que, supostamente, já haviam partido para a “eterna morada nos céus” quando morreram, tendo elas então que voltar aos corpos agora redimidos na ressurreição. Então o que aconteceria com a moradia que ficou desocupada no céu? Por acaso os santos possuem casas para “alugar”? Além do mais, esta visão apresenta algo que Paulo nunca mencionou; a esta altura já temos TRÊS CASAS, mas a linguagem de Paulo reconhece apenas DUAS. Sem falar que uma delas seria abandonada, segundo a visão popular. Mas eu pergunto: Poderia ela ser estabelecida, para depois ser abandonada e cair em ruínas? Nada disso está escrito e é um absurdo. Essa idéia é impossível!

O fato é que Paulo não fala aqui sobre a alma como um todo. Ele nem sequer a menciona no contexto da passagem. Ele está simplesmente fazendo um contraste da vida presente com a longínqua vida glorificada que virá dos céus. Ele não anseia dormir para morrer (estado despido), quando não poderá estar com o Senhor, mas anseia a redenção do corpo, quando poderá revestir-se da “casa eterna que está nos céus”. Enquanto continua nesta vida, está vestido com um corpo mortal [NT-porém caminha pela fé e não pela vista]; e, após a mortalidade ser “tragada pela vida”, ele poderá, então, ter um corpo celestial, imortal. Mas, quer no tabernáculo terrestre ou no lar celestial, ele continuará a ter um corpo. Em lugar nenhum Paulo separou a alma do corpo. Seja um corpo na terra, o qual está afastado do Senhor, ou um corpo redimido no céu, o qual está presente com o Senhor.


O Penhor do Espírito

Aqui temos a mais positiva prova de que Paulo estava se referindo à ressurreição como sendo o TEMPO de nos revestirmos daquele lar eternal. Para ambos os povos, coríntios e romanos, Paulo enfatizou que o Espírito era a garantia ou penhor de que eles seriam revestidos da imortalidade. Mas o que ele quis dizer? De quê, o Espírito Santo em nossos corações, é penhor ou garantia? É Ele prova ou garantia de que temos almas imortais que viverão após o corpo morrer? Foi isto que Paulo quis dizer? Não. O apóstolo foi abundantemente claro, ao dizer que o Espírito é um penhor ou garantia da redenção de nossos corpos na ressurreição.

“...fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o PENHOR da nossa herança, até a redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.” Efésios 1:13-14.

Não perca o ponto que Paulo estabeleceu de que o “penhor do Espírito” aponta para o tempo em que nossa herança será recebida plenamente e a redenção do corpo se realizará. Paulo usou a mesma expressão em II Coríntios 5:5, ao falar sobre revestir-nos da casa celestial:

“Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito”.

Este Espírito é uma garantia da ressurreição do corpo. Outro texto remove todas as dúvidas:

“E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.”
Romanos 8:11.

Este verso fornece uma inegável prova de que o Espírito, ao habitar no coração, é a garantia de que nossos corpos mortais serão despertados na ressurreição. [Amém!]


Absorvida Quando?

Agora notemos que Paulo usou um argumento que impossibilita definitivamente a aceitação da doutrina de que a alma vai para o céu em decorrência da morte. Em uma simples afirmação, o apóstolo dos gentios despedaçou o argumento popular da imortalidade natural da alma:

“Porque também nós, ...gememos ...para que o mortal seja absorvido pela vida”. II Coríntios 5: 4.

É claro que a mortalidade só poderá ser absorvida pela imortalidade, ou seja, a vida eterna. É isto a saída da alma do corpo na hora da morte? Vamos dar uma olhada nisso. O quê há no homem, segundo a visão comum, que é mortal? O corpo. E o quê é imortal? A alma. Assumindo por um instante que isso seja verdade, então, o que ocorreria na morte? Na morte, o corpo, que é mortal, não se tornaria imortal mas, perdendo toda a sua vida, entra em decomposição na tumba, tornando-se pó. E a alma, que já era imortal antes, continuaria sendo nada mais que imortal depois. Porventura há aqui alguma “mortalidade sendo absorvida pela vida”? É exatamente o contrário! A mortalidade, ou seja, a parte mortal, segundo essa visão, é consumida pela morte! Assim, haveria menos vida depois da morte do que antes dela, porque após a morte somente a alma ficaria viva, enquanto o corpo, anteriormente vivo, agora estaria morto. Esta visão é, na verdade, uma contradição clara e direta do que a Palavra de Deus diz. Devemos então rejeitá-la.

Paulo sabia que os coríntios não ficariam confusos com sua linguagem sobre a mortalidade ser absorvida pela imortalidade, no capítulo 5 de sua segunda carta dirigida a eles, porque já lhes houvera escrito a primeira, onde explica quando a imortalidade seria manifestada.

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, ENTÃO cumprir-seá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” I Coríntios 15:52-54.

Quando a morte, ou a mortalidade será “tragada”? Paulo disse “ENTÃO”. E quando será este “ENTÃO”? “Num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta”. Como alguém pode tropeçar com a linguagem tão clara destes versos?

Paulo ansiava pela transformação do corpo terrestre, mortal, no glorioso corpo imortal. Ele declarou que a mudança iria realizar-se no dia da ressurreição e trasladação. Sua principal esperança parecia ser a possibilidade de ser trasladado sem mesmo ser “despido” na morte. Ele ansiava ser “revestido” pela trasladação em vida, na vinda de Jesus, para que não fosse encontrado “nu” (no pó). A trasladação significa que a mortalidade foi “tragada pela vida”.

Entretanto, ele apressou-se em mostrar confiança, conforme já demonstramos, na certeza de uma ressurreição onde a morte será tragada pela vitória (I Corintios 15:54). Em qualquer caso, quer por trasladação ou por ressurreição, ele seria “revestido” de corpo imortal. Toda e qualquer mortalidade seria “consumida”, ou por ser trasladado, ou, se viesse a morrer, por ser ressuscitado.

Paulo não se prolonga no estado de nudez, porque sua esperança repousava no novo corpo a ser recebido por ocasião da vinda de Cristo. Ele não poderia estar “para sempre com o Senhor” até que a mudança se realizasse “num piscar de olhos”. O intervalo do sono da morte, no pó, não encontrava qualquer simpatia em Paulo, mesmo isso parecendo ser nada mais que uma fração de segundo de absoluto esquecimento para os que morrem. Olhando para além da nada atraente nudez da morte, rumo à terra da vida, Paulo excluiu qualquer possibilidade de um estado entre a morte e a ressurreição, no qual espíritos desencarnados possam estar na presença do Senhor.


Criados para o Quê?

O apóstolo levanta ainda outro ponto, em II Coríntios 5, que aniquila a idéia de uma alma desencarnada. No verso 5 ele afirma que Deus “para isto mesmo nos formou”. “Isto mesmo” o quê? Para qual propósito Deus fez o homem? Paulo responde que deveremos gozar de um estado de existência no qual a “mortalidade é absorvida pela vida”. Porventura tal estado seria a existência de uma alma imortal separada? Impossível! Porque se o homem não tivesse pecado, ele teria alcançado esse estado sem ver a morte. O propósito de Deus ao criar o homem teria se concretizado sem que a morte ocorresse. Assim, a idéia de uma alma imortal jamais teria surgido. Com certeza, ninguém pode crer que Deus nos “formou” para “isto mesmo”: Pecar, morrer e sair do corpo numa forma invisível de alma.


A Intensa Expectação de Paulo

Um texto semelhante que Paulo escreveu aos filipenses foi também distorcido e mal-interpretado, como em II Coríntios 5. Aqui, novamente, Paulo fala sobre sua intensa expectação:
“Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.” Filipenses 1:20-24.


Primeiro, vamos esclarecer que a “intensa expectação” realmente envolve o fato de estar com Cristo. Será que Paulo presumiu estar com Cristo através da morte? Nem um único texto bíblico ensina uma coisa dessas. Deixemos o apóstolo responder por si mesmo acerca de sua “intensa expectação”:

“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus”. Romanos 8:19.

Qual seria essa manifestação quando os filhos de Deus forem revelados? O verso 23 responde:

“… mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo”.

A intensa expectativa e esperança de Paulo apontava para o tempo em que seu corpo seria redimido.

Em Filipenses 1:20-24, não foi escrita uma palavra sequer sobre o TEMPO em que ele estaria com o Senhor. Alguns têm tentado interpretar este texto como se Paulo estivesse dizendo que queria partir e estar com Cristo imediatamente, mas esta palavra – imediatamente – não está na Escritura. Nestes versos, Paulo não afirma especificamente QUANDO ele estará com o Senhor. Ele apenas afirma sua “intensa expectação” por estar lá. Já vimos, em outros textos bíblicos, que sua expectação centralizava-se na ressurreição do corpo, ou em sua transladação sem passar pela morte. Outras passagens esclarecem ainda mais, sem qualquer equívoco, QUANDO o grande apóstolo aguardava estar com Cristo:

Romanos 8:23 – Na redenção do corpo.
I Coríntios 5:5 – No dia do Senhor Jesus.
I Corintios 15:51-55 – Ao soar da última trombeta.
Colossenses 3:4 – Quando Cristo, que é nossa vida, se manifestar.
I Tessalonicenses 4:16 – Quando Deus descer com alarido.
II Tessalonicenses 2:1 – Na vinda do Senhor.
II Timóteo 4:7-8 – “Naquele dia” (onde Paulo sempre se referia ao segundo advento de Cristo).

Paulo, no texto de Filipenses 1:20-24, tinha duas situações em vista: viver ou morrer. Entre elas, ele ficou em um dilema. A causa de Deus na Terra levou-o até ali, mas ele estava cansado de surras, apedrejamentos e sofrimentos físicos. Ele quase deu a impressão de que a morte seria desejável por causa da luta da vida. Tão exatamente equilibradas estavam as influências que o conduziam às duas direções, que ele dificilmente sabia que curso tomar. Todavia, afirmou ser mais necessário à igreja que ele permanecesse aqui, para dar-lhes o benefiício de seus conselhos e trabalho.


Como Estar com o Senhor

Paulo positivamente contestou a idéia de um espírito imortal deixando o corpo, na morte, ao destacar o ÚNICO meio de estarmos com o Senhor. Em I Tessalonicenses 4:16-17, ele disse:

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e ASSIM estare mos para sempre com o Senhor.”

Perceba o significado da palavra “ASSIM”. Ela significa “desta maneira”, ou “desta forma”, ou ainda, “por este meio”. “ASSIM”, nesta maneira, por este meio, “estaremos para sempre com o Senhor”. Ao descrever, sem qualquer limitação, a maneira e meio pelos quais iremos estar com o Senhor, Paulo inviabiliza quaisquer outros significados. Se houver qualquer outro meio de estarmos com o Senhor para sempre, então a linguagem de Paulo neste verso é uma tremenda falsidade. Se iremos estar com o Senhor por meio de uma alma imortal quando morrermos, então não iremos estar com Ele por meio da visível vinda de Jesus, da ressurreição dos mortos e da mudança de natureza. Assim, as palavras de Paulo não seriam verdadeiras. Não há jeito de escaparmos desta conclusão, exceto alegando que a descida do Senhor dos céus, o alarido, a trombeta, a ressurreição, a mudança de natureza, enfim, TUDO ISSO OCORRE QUANDO UMA PESSOA MORRE – uma posição absurda demais para ser considerada. Uma vez que Paulo definiu cuidadosamente a maneira de estarmos com o Senhor, por que o homem tenta interpretar Filipenses 1:23 dando a entender algo contrário à própria explanação do autor? Como já notamos em I Tessalonicenses 4:16-17, Paulo só considerou duas maneiras de estarmos pra sempre com o Senhor – por trasladação, ou por ressurreição.


Viver ou Morrer?

Ele expressou a seguinte esperança:

“Cristo será magnificado em meu corpo, seja pela vida, ou seja pela morte.” Paulo ligou vida e morte a um corpo físico, e não a uma alma ou espírito. As alternativas que ele tinha eram viver ou morrer. Ele estava em um dilema entre elas. Se vivesse, Cristo seria magnificado, e se morresse a morte de um mártir, a causa de Cristo seria magnificada. De qualquer maneira seria “ganho”, tanto para ele quanto para Cristo.

Mas, depois de considerar as duas alternativas, dentre as quais não conseguia escolher uma (viver ou morrer), Paulo é repentinamente chocado com uma terceira opção, a qual ele logo diz ser “muito melhor” que as outras duas. Ele a descreveu como “um desejo de partir e estar com o Senhor, que é bem melhor”. Melhor que o quê? A resposta é clara: Melhor que as duas outras opções que ele acabara de mencionar (viver ou morrer). Estamos aqui novamente lidando com o esmagador desejo de Paulo de ser trasladado sem passar pelo estado de “nudez” da morte. Este era seu mais profundo desejo.

Mais uma vez somos forçados a perguntar: Para QUANDO Paulo esperava a realização desta trasladação? E quando ele previu que seria a mudança da mortalidade para a imortalidade? Ele responde:

“Quando Cristo, que é nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com Ele em glória”. Colossenses 3:4.

Quando é esse ENTÃO? Na Sua segunda vinda. Porventura estes já apareceram com Ele em glória? Não. Só acontecerá ENTÃO; quando Ele aparecer. João concorda com Paulo:

“Mas sabemos que, QUANDO ELE SE MANIFESTAR, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos.” I João 3:2.

Pense por um momento sobre as implicações desta declaração. João não podia acreditar que os justos mortos já estivessem na presença do Senhor. Se assim fosse, eles seriam capazes de vê-Lo “como Ele é” neste momento, e já estariam mudados à “semelhança” de Cristo! Mas ele refuta a idéia de que alguém já O tenha visto e declara, inequivocamente, que isto só acontecerá “quando Ele aparecer”. .


Trasladação ou Ressurreição?

Finalmente notemos que, no caso, Paulo não foi permitido deixar esta vida pela trasladação e teve que partir pela morte. Ele não esperava estar com Cristo até a ressurreição. Ele esclarece isto em II Timóteo 4:6-8:

“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. DESDE AGORA a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda”.

Na linguagem mais clara possível, Paulo não apenas explica, mas enfatiza que sua recompensa será dada na volta de Cristo. Embora sua partida pela morte estivesse às portas, ele não esperava estar com Cristo imediatamente. Ele aguardava isso para um futuro à frente. Ele disse que “desde já a coroa da imortalidade foi guardada para mim e para os outros que amarem o Seu retorno.” Certamente nós que vivemos hoje devemos ansiar esta mesma gloriosa aparição, quando também receberemos, juntamente com Paulo, a coroa da justiça que espera, não muito longe, por nós.

domingo, 29 de março de 2015

Arquivos da Arca 01 - O que é a Arca

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