quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

“Eu Sou Yahweh”


por: Víctor M. Armenteros
Lembro-me de que se tratava de uma frase especial; raramente usada, mas, quando isso acontecia, era revestida de solenidade total. Hoje, quase não é utilizada, mas era comum em minha infância: “Palavra de honra!” Se alguém pretendia estabelecer um compromisso estável, quer fosse no intercâmbio de algum objeto, ou com o objetivo de fortalecer um relacionamento, perguntava: “Palavra de honra?” A resposta era dada com suprema transcendência: “Palavra de honra!” É que existem frases que são perfeitas para concluir uma ideia, um diálogo ou exposição. Quem nunca ficou em profundo silêncio quando um dos pais terminava a reprimenda dizendo: “Não se fala mais nisso!”? Quem nunca sentiu admiração quando um brilhante acadêmico terminou sua exposição com um rotundo: “Tenho dito!”? Quem nunca vibra, até a medula, quando um pregador cheio do Espírito Santo termina o sermão, dizendo: “Amém!”?
Há muitas expressões semelhantes que nos vêm à mente; porém, estou certo de que há uma que a todas supera. Inicialmente, quero explicar como a descobri e o que ela implica. Não faz muito tempo, estávamos com alunos do doutorado em Antigo Testamento, na aula de Crítica Textual. Eu havia pedido a eles que preparassem uma análise das notas massoréticas das perícopes que iam servir de base para as respectivas teses. Um deles trabalhava com Levítico 20, e outro com Ezequiel 20. Para minha surpresa, uma mesma informação massorética aparece nos dois capítulos (Levítico 20:7; Ezequiel 20:5, 20): “Esta expressão aparece 24 vezes no fim de versículos”, dizia a nota. Uma pergunta surgiu em minha mente: Por que era importante para o escriba que essa frase aparecesse ou não no fim de um versículo? Se ele havia contado as ocasiões em que ela estava registrada ou não, certamente não deve ter sido por mero impulso estatístico. Que mensagem ele queria transmitir para nós?
Esta é a frase: “Eu sou o Senhor (Yahweh), o Deus de vocês.” Aparece 34 vezes em 33 versos do Antigo Testamento. E, como dizia a nota massorética, 24 vezes no fim do verso. No início, aparece em Levítico 11:44; 25:38; 26:13; Números 15:41; Juízes 6:10; Ezequiel 20:19; Joel 3:17. No meio do verso, em Êxodo 6:7; Levítico 19:36; 20:24. No fim, em Êxodo 16:12; Levítico 18:2, 4, 30; 19:2-4;, 10, 25, 31, 34; 20:7; 23:22, 43; 24:22; 25:17, 55; 26:1; Números 10:10; 15:41; Deuteronômio 29:5; Ezequiel 20:5, 7, 20.

Frase especial
Diferentemente de outros idiomas, na língua hebraica existem orações sem verbo explícito. São as chamadas orações nominais. No original, a frase que estamos considerando diz algo como: “Eu, Yahweh, seu Deus”. As orações nominais têm várias funções, entre as quais estão as seguintes: 1) identificar e 2) mostrar as qualidades de alguém. Observe a referida frase. Primeiramente, ela mostra a identificação: “Eu sou Yahweh”; depois, algo que O qualifica: “Sou o seu Deus.”
Yahweh é Deus com nome próprio. E que nome! A raiz da qual é derivado está relacionada com “ser”, “existir” ou “estar”. Ou seja, Deus é. Representa a essência do Universo. Tudo gira ao redor de Sua natureza, que é amor. Cada pequeno detalhe na rota dos astros, no desabrochar de uma flor, no voo da mariposa, nos fala de Sua essência. Deus existe. É um Deus vivo!
Há muitos deuses sem vida. As figuras de pedra ou madeira que representavam os panteões da antiguidade eram simplesmente pedra ou madeira, nada mais que isso. Os deuses da atualidade, de níquel ou plástico que parecem ter plenitude continuam sendo, à semelhança daqueles, níquel e plástico. Então, adorar a Moloque-Baal podia implicar a morte do primogênito. Hoje, adorar a Mamom pode implicar morte existencial da família. Porém, com Yahweh é diferente. A confiança nEle produz alegria, vida, segurança, plenitude. Somente recebemos e, em troca, não sacrificamos ninguém.
Deus está. Os deuses do Mediterrâneo viviam além das nuvens, afastados da companhia humana. Em contraste, Yahweh aprecia estar ao nosso lado. A História comprova: Ele abriu as águas do Mar Vermelho, em uma nuvem guiou Seu povo durante o dia, no deserto, e numa coluna de fogo, durante a noite fria. Venceu inimigos, realizou maravilhas. Deus está e estará. Digo “estará” porque a maneira pela qual o nome Yahweh é escrito implica que essa natureza não cessou, mas continua e continuará. Yahweh estará sempre conosco e, por isso, temos identidade, temos vida. Ele jamais faltará.
Analisemos a qualidade que O torna vivencial: “Sou o seu Deus”. Caso não houvesse dito “seu”, que diferença faria? É indubitável que é Deus, transcendente. Porém, ao dizer “seu Deus”, Ele nos torna possuidores dEle. Podemos possuir Deus? Evidentemente, não no sentido de tê-Lo sob controle. Contudo, podemos ter com Ele uma relação “nossa”. Ele aprecia relacionamentos. No Antigo Testamento, em 117 ocasiões é mencionada a expressão “o seu Deus” e, 267 vezes, a expressão “teu Deus”. É simples explicar: Deus Se alegra de que tenhamos relacionamento com Ele. Por essa razão, talvez, a metáfora que mais aproxima o vínculo de Yahweh com Seu povo seja o casamento. Além disso, é também um relacionamento individual – “teu Deus” – que gera relacionamento coletivo – “o Deus de vocês”.
“Eu sou Yahweh, o seu Deus” é uma frase estupenda que fala de grandeza e proximidade, de poder e carinho, de identidade e fraternidade. Devemos ter isso em mente porque, como cristãos, às vezes, temos crises individuais e coletivas.

Na História
Viver no deserto tem suas dificuldades. Os israelitas perceberam isso em sua trajetória pela península do Sinai e, por isso, murmuraram. Eles desejaram as panelas egípcias com carne e pão. Êxodo 16 registra esse momento de maneira sintética, mas bem descritiva. Em meio ao fragor das queixas, Deus lhes prometeu que teriam o alimento que desejavam. Assim, cumpria Seu compromisso implícito na frase: “Eu sou Yahweh, o seu Deus”. No dia seguinte, o povo teve codornizes para comer, algo incomum, mas não extraordinário; e uma substância fina, algo impensado e sumamente extraordinário. O maná acompanhou o povo durante 40 anos (Levítico 16:35). Yahweh Se encarregou de realizar um milagre cada dia da semana, durante décadas, porque era seu Deus, não um Deus alheio nem ausente em relação às necessidades do Seu povo.
Yahweh participa da história deste mundo. Sua transcendência não está em conflito com a proximidade. Ele não desvia de nós o olhar nem nos abandona ao léu da própria sorte. Está presente na trajetória da vida, como a bússola que nos guia à meta da redenção, como a força que nos impulsiona a cada instante, apesar dos perigos deste mundo cheio de adversidades. O êxodo se transformou em um marco para os filhos de Israel e não deixa de ser um símbolo da humanidade. Andamos errantes, até mesmo queixosos, porém não andamos sozinhos, porque Yahweh é nosso Deus. Muitas vezes perguntaremos: “O que é isto [maná]“? Ele nos responderá: “Prove-o.” Então, compreenderemos que Ele aprecia compensar, com dulçor, a amargura deste mundo caído, que nos presenteia coisas preciosas, apesar das nossas imperfeições.

Nas festas
Os capítulos 18-20 de Levítico são espetaculares. Eles falam de santificação e selam cada bloco com a frase: “Eu sou Yahweh, o seu Deus”. Levítico foge da sacralidade, do mágico e totêmico, e ensina santidade, o vivencial e relacional. Não pretende que apenas os levitas fossem santos, mas cada um dos integrantes desse povo. Esse processo de fazer com que todos formem um povo escolhido, com uma missão de glória, mescla princípios e normas, liturgia e cotidianidade. Para Yahweh, o atemporal e universal (princípios) convive com o temporal e contextualizado (normas). Todo momento da vida deve ser santo. Não é muito fácil entender por que nossa mentalidade helênica costuma separar tempos e espaços. Porém, temos que compreender que não há momentos religiosos e momentos profanos. Cada piscada de olhos, a respiração, o pensamento e a ação perfazem um todo. Não devem existir dissonâncias.
Nesses capítulos, as cadeias de mandatos e promessas terminam com muitos: “Eu sou Yahweh, o seu Deus.” O povo era espiritualmente analfabeto e precisava com frequência ser lembrado de que o segredo está no relacionamento com Deus, que superava até mesmo os relacionamentos mais íntimos da vida humana. Frequentemente os textos relembram que o povo devia ser santo, porque Deus é santo. O relacionamento dEle com Seu povo não estanca, mas existe em transferência; ou seja, somos veículos de comunicação. Somos especiais porque nosso Deus é especial.
Se unirmos esse conceito a Números 10:10: “Também em seus dias festivos, nas festas fixas e no primeiro dia de cada mês, vocês deverão tocar as cornetas por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão, e elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”, concluiremos que Deus deseja esse relacionamento na intensidade dos momentos excepcionais e coletivos, assim como na calma das ocasiões rotineiras e individuais. Há festas para ser santificadas. Trilhar o caminho da plenitude deve ser uma verdadeira festa.
O pós-modernismo nos dá uma oportunidade: relacionamentos. O mundo globalizou-se e cada dia existem maiores conexões. As pessoas desejam relacionamentos verdadeiros, relacionamentos pessoais que preencham seu vazio. Hoje, Yahweh novamente repete que é nosso Deus, que deseja nos tornar especiais, que Sua ligação não é interrompida; está sempre em sintonia. Devemos voltar a compreender que o chamado à santidade não é apenas para alguns (levitas ou profissionais da religião), mas para todos e cada um dos seres deste mundo. Nós somos agentes dessa mensagem de desejos a ser satisfeitos. Devemos lembrar que Deus assina Seus documentos circulares e pessoais com um afetuoso: “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês.”

Lembranças do passado
Ezequiel 20:5, 7, 19, 20 retoma a frase, porque é costume dos profetas escritores voltar ao Pentateuco e ver os marcos que assinalam o caminho da religiosidade. A lembrança das lições do passado envolve dimensionalidade (Yahweh participou da História e Se oferece para continuar fazendo isso no futuro), permanência (o relacionamento com Yahweh não é pontual, mas contínuo) e perspectiva (o vínculo com Yahweh é progressivo, não estático).
Nesses textos, assegura-se essa lembrança com a afirmação dos sábados. No dia de encontro, outros encontros são lembrados e são desejados novos encontros, porque Deus Se compraz em Se encontrar com o homem. Desde os passeios pelo Éden, Ele caminha conosco. É suficiente recordarmos as idas e vindas de Abraão, a jornada no deserto, a peregrinação dos profetas, os itinerários de Jesus. Yahweh é um Deus dinâmico e apenas devemos exercitar a memória para perceber isso.
As mensagens do cotidiano e do excepcional se misturam para fortalecer uma ideia: Não há tempo sem Yahweh e tempo com Yahweh. Todo o tempo pertence a Ele. Vivemos em uma época de dissonância entre o “religioso” e o “secular”. Temos dividido os espaços, designando o particular a um e o público a outro; porém essa não é a realidade bíblica. Não existe “às vezes” no “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês”. Talvez, necessitemos um dia entre sete para ter consciência disso, para desfrutar Sua presença, de tal maneira que desejemos viver continuamente nesse estado de santidade.

Cordão azul
Uma das mais curiosas normas do Pentateuco é a santidade e está relacionada a uma marca de roupa. Hoje, no fascínio pelo esporte, vê-se multidões vestindo as cores de suas equipes. São as cores dessas multidões, as da tribo que assimilam. Em Números 15:37-41, Deus Se adiantou a qualquer tendência da moda e propôs que Seu povo colocasse borlas e um cordão azul nas extremidades de suas roupas. O objetivo era simbólico, ou seja, o de lembrar quem eram e não se detivessem para olhar ou pensar em nada que os separasse do relacionamento com Yahweh. Não precisamos colocar tal adorno em nossa roupa, mas precisamos de pedacinhos do Céu em nossa vida. Devemos lembrar quem somos e não nos determos a olhar nem pensar sobre o que é inútil, e que nos afasta da existência plena.
O texto termina de maneira magistral: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que os trouxe do Egito para ser o Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o seu Deus.” Esse é um cordão púrpura para todo cristão. Deus começa conosco. Participa das histórias de nossa vida, libertando-nos de todo tipo de escravidão porque é nosso Deus. Ele termina conosco. Quem é como Ele? Aonde podemos encontrar tanto interesse, carinho, compromisso, tanta vida? Tenho bem claro o fato de que, se eu tivesse sido um massoreta, teria escrito que cada um desses versos esconde uma fascinante mensagem vivificante, santificadora.
Estou mais do que seguro de que, caso Deus nos estivesse propondo esta reflexão, olharia em nossos olhos e sussurraria com um sorriso: “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês.”

Víctor M. Armenteros é vice-reitor acadêmico da Universidade Adventista del Plata, Argentina
Fonte: Revista Ministério, julho/agosto 2013, pp. 12-14


“Não as Impeçam”


por: Graciela de Hein
Talvez se chamasse Maria, ou José; talvez fosse menino ou menina. Na realidade, não sei. Tudo o que quase posso garantir é que, silenciosa e respeitosamente, mantinha os olhinhos fitos em Jesus, observava tudo o que o “Amigo das crianças” fazia e dizia. Não tenho dúvida de que estava feliz, ao se achar tão perto de Jesus, o amado Mestre.
Subitamente, ouviu seu nome ser chamado. Com a face corada e sorridente, correu até Jesus, enquanto todas as demais crianças se aproximavam para ver o que aconteceria. Tomando aquela criança no colo, disse o Mestre a Seus ouvintes: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus” (Mateus 18:3).
Acaso, pode você imaginar como, depois de ouvir essas palavras, os pequeninos ouvintes de Jesus intensificaram seu amor por Ele? Jesus era seu herói! Certa ocasião, contrariando a atitude dos discípulos, que consideravam estorvo a aproximação das crianças, o Mestre afirmou: “Deixem vir a Mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas” (Marcos 10:14). Que palavras maravilhosas e amáveis! Desde então, nada mudou. Ele ainda nos diz: “Não as impeçam.”

Modelo para hoje
O Salvador compreendia os cuidados e os fardos daquelas mães que se esforçavam para educar os filhos de acordo com a Palavra de Deus. Ele havia ouvido as orações delas e as havia atraído à Sua presença. Ao longo de Seu ministério terrestre, Jesus dedicou tempo para ministrar às crianças. Não apenas as observava enquanto brincavam, mas, de alguma forma, envolvia-Se com elas. De acordo com Ellen G. White, “Cristo observava as crianças brincando e, muitas vezes, expressava Sua aprovação quando elas obtinham uma inocente vitória sobre algo que haviam decidido fazer. Cantava para as crianças em palavras suaves e venturosas. Elas sabiam que Ele as amava. Nunca franzia a testa para elas. Participava das alegrias e tristezas infantis. Muitas vezes, Ele colhia flores e, depois de realçar sua beleza para as crianças, deixava-as com elas, como presente. Ele criou as flores, e gostava de realçar-lhes a beleza” (Exaltai-O! [MM, 1992, p. 91).
“Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir ter com Ele, falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos – aos oficiais da igreja, aos pastores, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e nos ordena: ‘Deixem vir a Mim as crianças’, como se quisesse dizer: Elas virão, se vocês não as impedirem” (O Desejado de Todas as Nações, p. 517).
Sim, Jesus estava sempre de braços abertos para receber crianças. Como igreja, devemos imitar Sua atitude e deixar que elas venham até Ele. Uma das maneiras pelas quais podemos possibilitar esse encontro é dedicar para elas um momento especial no culto de adoração.

Voto
Com o objetivo de facilitar a implantação dessa prática e aprimorá-la, a Divisão Sul-Americana tomou um voto cuja lembrança é oportuna. Os termos desse voto são os seguintes:
Que é adoração infantil? Adoração infantil é um momento do culto no qual as crianças têm participação especial e recebem adequado alimento espiritual.
Por que é importante? Pelo fato de fornecer à criança o senso de inclusão no programa do culto. Valoriza e reconhece a criança como participante da adoração. Ajuda para que ela cresça com a ideia de que o culto é uma experiência agradável. Contribui para seu ensinamento, crescimento espiritual, compromisso com a igreja e o desenvolvimento do correto sentido de adoração.
Quem coordena? A execução do programa está sob a responsabilidade dos coordenadores do Ministério da Criança da igreja local, tendo a supervisão do pastor ou do ancião.
Quando ocorre? O momento da adoração infantil está inserido no espaço do culto divino.
Qual é o tempo de duração? Entre cinco e sete minutos. Esse tempo é suficiente. Mais do que isso prejudica o aprendizado, porque o tempo de concentração das crianças é curto.
O que fazer? O momento da adoração infantil não se limita à narração de histórias, bíblicas ou não. Podem ser incluídas outras atividades como testemunho de uma criança, sobre gratidão ou oração respondida. Apresentação musical e dedicação de bebês também podem ser realizadas. É bom lembrar que, no caso de se usar representações, essas devem ser curtas e com narração.
O que não fazer? Uso de contos irreais, lendas, histórias seculares que envolvam fantasia, ficção ou terror, marionetes, ilustrações contrárias à filosofia cristã, coisas que não promovam a reverência e o sentido de adoração.
Importante! É aconselhável ler um texto bíblico para iniciar ou terminar a história, considerando a importância da Bíblia na adoração. Que sejam usadas palavras simples, adequadas à idade. Jamais usar gírias ou jargões seculares, nem saudações barulhentas que comprometam a reverência. O momento infantil deve terminar sempre com apelo (às crianças) e oração.
Quem dirige? Os coordenadores do Ministério da Criança local podem liderar esse momento, ou convidar qualquer pessoa habilitada, que se comunique bem com as crianças para fazê-lo. Pode ser também o pastor ou um ancião.
Como fazer? Caso seja possível, é importante saber com antecedência o tema do sermão, para que a história infantil seja relacionada a ele. Também é indispensável que os participantes da adoração infantil saibam com tempo suficiente qual será a responsabilidade de cada um e os materiais que serão utilizados. Pode ser necessário que outras pessoas ajudem na manutenção da reverência. À semelhança de qualquer outra coisa que seja feita na igreja, tudo deve ser conduzido com ordem e precisão, em concordância com a liderança local.
Finalmente, é maravilhoso saber que “o obreiro cristão pode ser o instrumento de Cristo em atrair as crianças para o Salvador. Com sabedoria e tato, ele pode ligá-las ao próprio coração, dar-lhes ânimo e esperança, e por meio da graça de Cristo transformar-lhes o caráter, para que delas se possa dizer: ‘Dos tais é o reino de Deus’” (Ibid.).

Graciela de Hein é diretora dos Ministérios da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana
Fonte: Revista Ministério, julho/agosto 2013, pp. 8-9

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Nasa descobre nova “mão de Deus” no espaço



Um telescópio da Nasa fotografou uma nova “mão de Deus”, uma nebulosa a 17 mil anos-luz de distância, criada pela morte da estrela PSR B1509. A estrela morta, chamada pulsar, tem apenas 19 quilômetros de diâmetro, mas causa um grande efeito, pois gira sete vezes por segundo, explica a Nasa. “Não sabemos se a forma de mão é uma ilusão ótica”, disse ao site da Nasa Hongjun Na, da Universidade de McGill, em Montreal, no Canadá. “Com o NuSTAR (o telescópio), a mão se parece mais com um punho, o que nos dá algumas pistas”, acrescentou. Em 2009, a Nasa já tinha captado a imagem de uma nebulosa à qual tinha chamado também “mão de Deus” [confira aqui, e note a tremenda semelhança entre as duas nebulosas].
Fonte

Salmo 38 – Doença por causa do pecado?


Vivemos em um mundo de sofrimento e doenças. Apesar do desenvolvimento da ciência médica, continuamos com nossas doenças, que geram muito sofrimento e dor. Muitos de nós sofremos e nos perguntamos: “Por quê?” “Por que eu estou sofrendo desta doença? Que mal eu fiz, qual é o pecado de minha alma, pelo qual sofre o meu corpo?”

Muitas vezes, o sofrimento vem de outras causas que não estão relacionadas com algum pecado particular. Jó é um exemplo clássico desta verdade. Após perder todos os filhos e as propriedades, ele sofria de dores lancinantes e intensas na flor da pele, e os seus amigos o “consolavam” dizendo que ele era culpado de pecado. Mas no final da história da grande provação desse patriarca, ficou provado que o seu sofrimento não era causado pelo pecado de que tanto o acusavam. Ele estava sendo provado por Deus e o expunha como um homem íntegro diante de todo o universo.

No tempo de Cristo, os discípulos viram um cego de nascença, e Lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” E Jesus, percebendo logo o erro e o engano em que estavam envolvidos os discípulos, respondeu prontamente: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:2-3). Portanto, nem sempre a doença é o resultado direto de algum pecado.
Entretanto, isso foi diferente no caso de Davi, como ele mesmo descreve no Salmo 38, onde lemos sobre os seus sofrimentos por causa de doença que foi claramente o resultado do seu pecado.

Este Salmo pode ser dividido em 3 partes, e são 3 palavras que se destacam: DOENÇA, DESAMPARO e DECISÃO.

I – DOENÇA (1-8)

“1Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. 2 Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mão pesou. 3 Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. 4Pois já as minhas iniquidades se elevam acima de minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças. 5 As minhas chagas se tornam infectas e purulentas, por causa da minha loucura. 6 Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando o dia todo.7 Pois os meus lombos estão cheios de ardor, e não há parte sã na minha carne. 8 Estou aflito e muitoquebrantado; dou gemidos por causa do desassossego do meu coração.”

Davi começa com uma súplica a Deus, a fim de que ele não fosse repreendido, nem castigado pela Sua ira. Muitas pessoas começam negando a ira de Deus, afirmando que Ele não tem ira, que Deus nunca fica irado. Mas não podemos negar a ira divina, que ocorre na Bíblia cerca de 700 vezes. Este não é o caminho, muito menos a explicação. A melhor atitude é orar como Davi, para que Deus desvie a Sua indignação de nós e use de Sua imensa misericórdia.

Neste ponto é bom sabermos que a ira divina, mencionada na Bíblia não é uma ira apaixonada como a ira humana. É por isso que muitos querem negar a ira de Deus. Não podem aceitar que um Deus de amor e cheio de misericórdia tenha acessos de ira. Confundem a ira divina com a ira humana. Mas a ira divina, pelo contrário, é uma indignação motivada e despertada pelo nosso pecado, reclamando a justiça.

Davi usa uma linguagem figurada para descrever a ação da ira de Deus sobre ele. “2 Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mão pesou.” E no verso 3, ele relaciona 3 coisas: a doença, a ira e o pecado: “Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado.” Aqui está a verdadeira causa da ira divina. O pecado, a iniquidade, a desobediência e a rebelião trazem a ira e a manifestam. E aqui está a verdadeira causa de muitas doenças. Davi sofria de uma doença que desconhecemos, mas como ele mesmo reconhece, era motivada pelo seu pecado.

O pecado traz a indignação, a ira e o furor divino. Paulo tinha em mente a mesma verdade quando escreveu aos Romanos: “Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.” (Rm1:18). Davi sentia agora em sua própria carne a realidade da ira divina. Mas não deixou de esclarecer que isso era motivado pelo pecado de sua alma: “4 Pois já as minhas iniquidades se elevam acima de minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças.”Doente, com a saúde debilitada, sem forças, sentindo um fardo pesado, os seus ferimentos estavam infeccionando: “5 As minhas chagas se tornam infectas e purulentas, por causa da minha loucura.” Davi não esconde que o culpado de todo esse sofrimento é ele mesmo.

Muitas pessoas são apressadas em culpar a Deus por seus problemas, doenças e todo o tipo de sofrimentos. “Por que Deus permite que eu sofra tanto assim?” perguntam. Mas, muitas vezes, nós somos os culpados. Quebramos as regras da saúde, desobedecemos a Deus, transgredimos as Suas leis, e ainda inculpamos ao nosso amorável Criador.

Muitos estão sofrendo de câncer do pulmão por causa do vício de fumar. Outros sofrem de cirrose no fígado, pelo vício de beber. Muitos estão sofrendo de obesidade por culpa de sua intemperança no comer. Ainda outros estão sofrendo com o vírus da AIDS, por motivo de sua imoralidade. Outros estão doentes por causa vício das drogas.

Conheci um jovem que era cego, mas reconhecia que ficou assim devido à sua diabete, que por sua vez ocorreu por causa de suas extravagâncias anteriores. Mas conheci outro jovem, ainda, que ficou paralítico por causa de sua bebedeira, que resultou em um grave acidente de moto, e ao visitá-lo, culpava a Deus por sua infelicidade. Conheci um jovem que estava à beira da morte, sofrendo do vírus da AIDS, e mesmo convertido, agora lamentava a devassidão de sua vida passada.

Entretanto, não somos deixados sem esperança. Assim como Davi, seja lá qual for o nosso caso, podemos clamar a Deus e pedir que a Sua ira seja aplacada pela Sua misericórdia, a fim de que afaste de nós o Seu justo castigo de nossos merecidos pecados. Como Habacuque orou: “Na Tua ira, lembra-Te da misericórdia” (Hb 3:2).

II – DESAMPARO (vs. 9-12)

“9Na tua presença, Senhor estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta. 10 Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças, e a luz dos meus olhos, essa mesma já não está comigo. 11 Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe. 12 Armam ciladas contra mim os que tramam tirar-me a vida; os que me procuram fazer o mal dizem coisas perniciosas e imaginam engano todo o dia.”

Por quem foi Davi desamparado?

1. Davi não foi desamparado por Deus. “Na Tua presença, Senhor!” (v.10). Ele sente a presença do Senhor. Pode ter alguma esperança uma pessoa que está muito doente porque viveu em vícios e pecados? Será que Deus abandona uma pessoa que de tanto pecar ficou enferma? Somos fracos pecadores, muitas vezes despertamos a indignação de Deus contra nós por causa de nossos pecados, mas Ele nunca nos abandona, nunca nos desampara. Se nos voltarmos a Ele com fé e confiança, Ele voltará para nós com perdão, paz e proteção. Jesus Cristo não abandonou ao paralítico de Cafarnaum, que ficou doente por pecados de extravagante imoralidade. E Deus não abandonou a Davi, que sofria uma doença por causa de seus pecados. 

Então, Davi apresenta uma oração modelo para aqueles que estão aflitos e em pecado: ele apresenta todos os seus desejos e toda a sua ansiedade diante de Deus, não ocultando nada do que se passa em seu coração. Davi apresenta todos os seus motivos diante do Senhor. Assim disse o apóstolo Pedro que devemos fazer: “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1Pe 5:7).

Amigo, quais são os desejos do seu coração? Pode ser que você queira a cura divina, o restabelecimento de uma doença incurável e pede um milagre de Deus. Você pode pedir ao Todo-poderoso que é grande em poder e misericórdia. Pode ser que você muito mais do que um milagre, deseje o Seu perdão, a cura da alma, a vitória sobre um pecado ou um vício oculto. Mas este é o maior milagre que pode ser visto em nossa vida. O que você deseja? Apresente todos os seus desejos diante da presença de Deus, que é rico em graça e abundante em misericórdia.

2. Davi foi desamparado pelos seus “amigos”. “Bate-me excitado ocoração” (v. 10). Ele está com o seu coração tenso, agitado, pulsando descompassadamente. Mas por quê?Qual é o problema que o aflige tanto? Aqui estão os seus problemas: “Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe” (v. 11). Esta era a sua grande tribulação: ele estava doente, quase cego (v. 10), com feridas purulentas, fétido, e as pessoas se afastavam dele. Já aconteceu isso com você? As pessoas se afastaram de você quando você estava doente? Quando você ficou pobre, por acaso os seus amigos ainda permaneceram com você? Quando mais precisamos dos “amigos” parece que eles somem.

Os amigos de Davi se transformaram em inimigos: “Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe” (v. 11). Os amigos e até os seus parentes se afastaram dele, como se ele estivesse leproso. É uma situação muito triste ficar doente e perder os amigos e ver os parentes se afastando e dando desculpas esfarrapadas. Davi se sentiu triste e solitário.

Os amigos de Davi se transformaram em inimigos cruéis: “Armam ciladas contra mim, os que tramam tirar-me a vida.” (v. 12). Havia um perigo de morte contra o rei de Israel. Havia aqueles que desejavam a sua morte, mas se fingiram de “amigos” até que pudessem dar o golpe e ser promovidos. Como em nosso tempo, quando você se sobressai em seu emprego ou negócio ou nos estudos, ou mesmo dentro da igreja você se destaca em um cargo especial, sempre há os invejosos querendo o seu lugar, e tramando derrubar a sua reputação.

De que modo os inimigos de Davi planejavam conseguir os seus maus intentos? “Dizem coisas perniciosas, e imaginam engano todo o dia” (v. 12, úp). Eles não falavam de paz, eles não falavam das grandes obras que o rei havia realizado, nem da segurança do reino que Davi tinhaalcançado. Não falavam das grandes vitórias do grande herói de Israel. Eles falavam de coisas perniciosas, malévolas ou malignas. Falavam de como poderiam enganar os outros contra o rei.

Hoje mais do que nunca precisamos de pessoas que falem de coisas boas, agradáveis e encorajadoras a respeito dos outros. Já estamos cansados de tanto falatório e maledicência contra pessoas íntegras, pessoas na liderança ou fora dela, mas que são um alvo certo das palavras ameaçadoras, palavras malévolas, que estragam a reputação dos melhores homens e mulheres que temos em nossa igreja.

Como é com você, amigo? Você sempre tem palavras sinceras, palavras agradáveis, palavras que constroem a boa reputação dos seus irmãos? Não podemos nem calcular a influência das palavras que refletem para o bem ou para o mal de uma pessoa. Não nos esqueçamos da advertência que nos deixou Cristo em Mateus 12: “36Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. 37  Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” (Mt 12).

III – DECISÃO (vs. 13-22)

“13 Mas eu, como um surdo, não ouço; e sou qual um mudo que não abre a boca. 14 Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca há com que replicar. 15 Mas por ti, Senhor, espero; tu, Senhor meu Deus, responderás. 16 Rogo, pois: Ouve-me, para que eles não se regozijem sobre mim e não se engrandeçam contra mim quando resvala o meu pé. 17  Pois estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre comigo.
18Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado. 19 Mas os meus inimigos são cheios de vida e são fortes, e muitos são os que sem causa me odeiam.20 Os que tornam o mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom. 21 Não me desampares, ó Senhor; Deus meu, não te alongues de mim. 22 Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação.”

Qual foi a reação de Davi diante da triste situação que ele estava enfrentando? Ele decidiu fazer quatro coisas.

1. Davi decidiu calar. V. 13: “Mas eu, como um surdo, não ouço; e,qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não ouve, e em cujos lábios não há réplica” (v. 13-14). Diante de tantas acusações que lhe chegavam, diante de tantas infâmias, diante de tantas maledicências, Davi resolveu se calar. Ele sabia que há muita sabedoria em se calar em certas circunstâncias. Noutro Salmo, ele orou ao Senhor: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3). Este foi o conselho do profeta Miqueias, no mesmo contexto: “Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca” (Mq 7:5). E Cristo diante das acusações dos Seus inimigos, “guardou silêncio”, “nada respondeu” (Mt 26:63; Mc 15:5), vindo os governantes a se admirar sobremaneira.

Muitas vezes, deveremos seguir o mesmo exemplo de Davi, de Miqueias e de nosso Senhor Jesus Cristo. Sabiamente, Salomão disse que há um “tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7). Quando os nossos inimigos estiverem rugindo suas maledicências contra nós, quando estiverem ofendendo as nossas sensibilidades, machucando injustamente os nossos sentimentos, então é o “tempo de estar calado”.

2. Davi decidiu confiar. Somente Deus poderia ajudá-lo e atendê-lo em sua aflição. “Pois em Ti, SENHOR, espero; Tu me atenderás, Senhor, Deus meu” (v. 15). Há aqui 3 invocações feitas por Davi. Na primeira, ele usa a palavra Jeová, no original, que significa “o Eterno” (Yahweh,Jehovah). Ele resolveu confiar em um Deus Eterno. Na segunda invocação, ele usa a palavra Adonay, que significa Senhor, e, como Senhor do universo, Ele é digno de obediência. Davi, ao usar essa palavra, decide ter uma nova vida de obediência e submissão ao Senhor de sua vida.

Na terceira invocação, Davi usa as palavras messiânicas “Deus meu”, que foram as palavras usadas por Cristo na Cruz, ao dizer: “Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46). Cristo foi desamparado, a fim de que jamais fôssemos desamparados por Deus. Cristo foi abandonado, a fim de que jamais fôssemos abandonados. Assim como Davi, podemos decidir confiar nesse Deus maravilhoso que fez um imenso sacrifício entregando o Seu amado Filho numa infamante Cruz, a fim de nos salvar. Podemos decidir colocar a nossa suprema esperança e gloriosa confiança em nosso Deus, ainda que todos estejam contra nós, assim como todos estavam contra Davi.

3. Davi decidiu confessar. Davi estava em uma grande angústia, padecendo pela sua doença, em um intenso sofrimento, tendo a sua dor continuamente presente: “Pois estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre perante mim” (v. 17). O que você faria se estivesse doente por causa de seu pecado, se todos os seus amigos estivessem acusando-o e prometendo matá-lo, tendo sido abandonado por seus parentes, e sofrendo ainda a dor de ter magoado o coração de Deus, por causa de seu pecado? Davi decidiu confessar o seu pecado que tanto o atormentava: “Confesso a minha iniquidade; suporto tristeza por causa do meu pecado.” Este é o verdadeiro arrependimento: Confissão, tristeza e abandono do pecado que se confessa e pelo qual se sente tristeza por ter ofendido a Deus.

Conhece a história dos dois irmãos, em que o menino escravizava a irmã? Ambos moravam com seus pais numa fazenda. Num belo dia, a menina brincava como irmão que era mais velho, e jogou uma pedra que acertou no pato, e ele depois de agonizar um pouco, morreu. Disse o irmão: “Vou contar para a mamãe que você matou o pato!” “Não, por favor, não conta. Ela vai brigar muito comigo, porque esse era o seu pato predileto.”

Daí, o menino, querendo se aproveitar do fato, disse: “Então, me puxa no carrinho comigo dentro!” Ela concordou para não sofrer que ele contasse a história do pato para a sua mãe. Mas os dias foram passando e o irmão sempre fazia a mesma chantagem, apelando para a ameaça de contar a história do pato morto para a mamãe, se a irmã não fizesse tudo o que ele queria. Então, veio-lhe uma grande ideia: ela decidiu contar ela mesma para a mamãe e foi confessar o que tinha feito. A mãe a perdoou, e disse que já sabia de tudo e que só esperava que ela contasse, para se livrar da escravidão que o irmão tinha imposto a ela.

Assim, quando todos estavam condenando a Davi por seu pecado, e quando ele já estava doente por causa de tudo isso, então, ele mesmo foi contar ao seu Pai celeste, tudo o que ele tinha feito, e confessou todo o seu pecado e a sua iniquidade diante de Deus. Quando você se sentir abandonado por todos, com a consciência acusando de pecado, siga o exemplo de Davi, confessando o pecado ao nosso amorável Deus que é grande em misericórdia.

4. Davi decidiu comungar. “21 Não me desampares, Senhor; Deus meu, não te ausentes de mim. 22 Apressa-Te em socorrer-me, Senhor, salvação minha!” Comungar significa aproximar-se, comunicar-se, manter comunhão. Davi queria o seu Deus perto dele, em uma feliz comunhão. Então, ele teria a certeza de não ser desamparado. Então, ele teria o socorro que vem de um Deus eterno. Então, ele teria a salvação do Senhor.

CONCLUSÃO

Davi começou procurando livrar-se da repreensão e do castigo de Deus, em Sua ira. Contou de sua doença, do seu abandono de seus amigos, que eram fortes e vigorosos e injustos, pois lhe pagavam o mal pelo bem que receberam, procurando tirar-lhe a própria vida com ódio sem causa no coração (v. 19,20). Mas então, Davi decidiu agir e finalmente se entregou completamente nas mãos de um Deus eterno, alcançando a certeza da salvação em seu Senhor. Siga o seu exemplo, amigo.

Quando se sentir doente, fraco, abatido, vacilante, busque a Deus. Não se desespere, mas confie. Pede ao Senhor que lhe conceda a Sua misericórdia, pede-Lhe a Sua gloriosa graça, apresente-Lhe os argumentos da Cruz do Calvário, em que foi morto o Senhor Jesus Cristo para salvar a sua vida do pecado e do mal, e garantir a sua entrada no Céu.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
prbiagini@gmail.com
12/09/2013

É possível que um nome seja tirado do Livro da Vida?

sábado, 11 de janeiro de 2014

Documentário: Os Adventistas | Igreja Adventista

A tirinha que emocionou o mundo

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Jesus permitiu que os discípulos colhessem espigas no sábado?

Ainda devemos devolver os dízimos?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Download Livro Missionário 2014 - "A Única Esperança"

Este livro apresenta histórias de pessoas que um dia, em meio a circunstâncias contraditórias, acharam esperança. Uma luz as ajudou a olhar na direção do futuro com a certeza de que existe um amanhã melhor. 

A esperança é a mola propulsora da vida. Ajuda a ver o sol apesar das nuvens densas. Ensina a crer em outro dia mesmo que, do ponto de vista humano, tudo pareça acabado. A esperança do cristão não é apenas o desejo humano de que as coisas melhorem no futuro. É a convicção de que a vitória chegou, apesar da aparente derrota. Essa certeza nasce nos valores absolutos de um Deus absoluto, que revelou a verdade em Sua Palavra. A Bíblia é a fonte da esperança. Ela contém aproximadamente dez mil promessas capazes de revolucionar a vida de quem nelas acredita.


Música Tema do Cd Jovem 2014

Na Mira da Verdade - Realmente um anjo descia ao tanque de Betesda?

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Sol se deteve em Josué 10:12, 13?


Por Leandro Quadros

Recebi uma pergunta interessantíssima de um internauta sobre o texto de Josué 10:12, 13, que diz o seguinte:

“Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”.

A pergunta é: “Se o que determina a mudança do dia é a rotação da Terra em torno de seu próprio eixo, como a Bíblia pode dizer que o Sol parou?”

É importante não esquecermos que “a Bíblia faz uso de uma linguagem comum, não técnica”, e que “o uso de uma linguagem não científica não vai de encontro à ciência, pois ela é anterior à ciência” (Norman Geisler e Thomas Howe, Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia [São Paulo: Mundo Cristão, 1999], p.26).

A Bíblia foi escrita dentro dos padrões antigos de linguagem e segundo a compreensão científica que eles tinham naquela época. Julgar os autores bíblicos de “erro” é que é anticientífico, pois, avaliar uma linguagem popular tendo como base as descobertas científicas atuais, é um erro grosseiro e uma forma de preconceito para com aqueles que viveram noutra época diferente da nossa.

Se não esquecermos que a Bíblia é a perfeita palavra de Deus no imperfeito sotaque humano; e que “não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram”, (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 21), não teremos dificuldades em compreender esse texto de Josué 10, bem como Levítico 11:5,6, por exemplo, que afirma serem o arganaz e o coelho animais que “ruminam” (na verdade, eles não fazem isso. Porém, para quem observa, a impressão é que ruminam mesmo, devido à maneira como movem o queixo).

Atualmente, apesar dos avanços da ciência, cristãos, ateus, agnósticos, budistas, hinduístas, islâmicos (etc) se utilizam de descrições tecnicamente erradas mas que, mesmo assim, são adequadas. Por exemplo, ainda hoje dizemos que o Sol “nasce” e se “põe”, mesmo sabendo que esse astro não se move!

Se esse tipo de descrição não técnica é adequada hoje, por que não seria adequada nos tempos bíblicos? Desse modo, que padrão objetivo um ateu ou agnóstico possui para questionar a forma de expressão dos autores bíblicos? Com certeza, nenhum.

Finalizo com algumas citações de Ellen White que apresentam um conceito correto e equilibrado sobre a maneira como Deus inspirou os profetas, para que escrevessem as Verdades divinas na linguagem humana:

“A Bíblia foi escrita por homens inspirados, mas não é a maneira de pensar e exprimir-se de Deus. Esta é da humanidade. Deus, como escritor, não Se acha representado. Os homens dirão muitas vezes que tal expressão não é própria de Deus. Ele, porém, não Se pôs à prova na Bíblia em palavras, em lógica, em retórica. Os escritores da Bíblia foram os instrumentos de Deus, não Sua pena. Olhai os diversos escritores.

“Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a Palavra de Deus (Manuscrito 24, ano de 1886. Publicado em Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 21).

Isso está em perfeita harmonia com o que diz o apóstolo em 2 Pedro 1:19-21 sobre a dupla autoria da Bíblia (divina e humana):

“Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro [...] Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homensfalaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. (Nova Versão Internacional).

Via Na Mira da Verdade

Na Mira da Verdade – A Bíblia condena a comemoração do natal?

Afinal de contas, se Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, não está errado celebrar o natal?
O natal não é uma festa pagã, como fica isso?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Design Inteligente nas Pequenas Criaturas

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

EVIDÊNCIAS - Ur dos Caldeus

Bíblia Fácil Daniel - Uma estátua assustadora

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

EVIDÊNCIAS - A Quem Importa a Existência de Deus?

Religiosos em geral, acostumados a crer em Deus, não estão sempre dispostos a fazer alguns questionamentos que os ateus comumente fazem, mas antes que você pense que vou iniciar o programa de hoje fazendo um juízo de valores sobre a suposta "ilegitimidade" do questionamento ateu, saiba que em muitas instâncias certas problemáticas que os ateus levantam podem ser consideradas ponderações muito legitimas e Deus não se ofende necessariamente com elas. Grandes homens e mulheres de Deus já elevaram inúmeras vezes sua voz ao céu em profundo pesar pelo silêncio divino, principalmente em situações de estremo sofrimento. Então a quem importa a existência de Deus?

domingo, 17 de novembro de 2013

Bíblia Fácil Daniel - Dois poderes em conflito

Cachorros orando antes das refeições

São criaturas de Deus e portanto dotado de inteligência. 
Até eles aprendem a orar antes das refeições.

sábado, 16 de novembro de 2013

Bíblia Fácil Daniel - Daniel, um livro para nossos dias

ALERTA! Rato em garrafa de Coca Cola - Homem adquiriu doença após tomar coca-cola com rato

Bíblia Fácil Daniel - Do Palácio ao Pasto

Bíblia Fácil Daniel - Prova de Fogo

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Assista o Arautos do Rei no Encontro com Fátima Bernardes 15/11/2013

Assista o filme "A Criação - A Terra é testemunha"

Vídeo sobre a Criação do Mundo produzido pela Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo dia. Esse vídeo nos apresenta como foi realmente criado o mundo em que vivemos, esse mesmo mundo, que cada vez mais esquece de quem o criou.

Oito benefícios que o sono traz para a sua saúde


Nada melhor do que chegar em casa depois de um longo dia, dormir profundamente e acordar renovado no dia seguinte. Mas o sono não assume apenas esse papel revigorante - ele tem diversas outras funções essenciais para o nosso organismo. Dormir menos que o recomendado (6 a 8 horas em média) ou acordar diversas vezes durante a noite em decorrência de distúrbios como apneia e insônia pode causar mais malefícios ao organismo do que imaginamos.


A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que o sono de qualidade ruim desorganiza o metabolismo e prejudica a síntese de alguns hormônios, favorecendo diversas doenças como obesidade e depressão. Por isso listamos todos os benefícios que uma noite bem dormida pode fazer pela sua saúde. Confira: 

Previne a obesidade
Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade - portanto, pessoas que tem dificuldades para dormir produzem menores quantidades desta substância. "A consequência disso é ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a neurologista Rosa Hasan. Além disso, o grupo dos insones produzem uma maior quantidade de um outro hormônio, a grelina, uma substância que está relacionada a fome e a redução do gasto de energia. 

Outro fator é importante é a perda de gorduras - segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. De acordo com o estudo, dormir pouco reduz em 55% a perda de gordura. 

Combate à hipertensão
Um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, comprovou que um sono profundo e ininterrupto está relacionado a bons níveis de pressão arterial. A neurologista Rosa Hasan explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão. 

Fortalece a memória
Pressão que conseguem ter uma boa noite de sono absorvem melhor as informações do dia a dia do que aquelas que passam longos períodos sem dormir, diz um estudo feito pela Universidade de Lubeck, na Alemanha. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque durante o descanso ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, aprimorando habilidades como memória e aprendizado. 

O especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal, geralmente, sofre para se lembrar de eventos simples, como episódios ocorridos no dia anterior ou nomes de pessoas muito próximas", diz. 

Previne depressão
As chances de a depressão comprometer a qualidade de vida de uma pessoa pode ser menor se ela dormir entre seis e nove horas por dia. É o que indica um estudo feito no Cleveland Clinic Sleep Disorders Center, em Ohio, nos Estados Unidos, que analisou mais de dez mil pessoas. 

Os resultados mostraram que pessoas com o sono considerado "normal" - de seis a oito horas por noite - tiveram índices mais altos de qualidade de vida e níveis mais baixos de depressão quando comparados aos que dormiam pouco ou muito. Também foi observado aqueles que dormem menos que seis e mais de nove horas por dia sofrem uma piora na qualidade de vida e índices de depressão mais altos. 

Favorece o desempenho físico
Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento. Essa substância só começa a ser produzida aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir - por conta disso, pessoas que tem o sono fragmentado sofrem dificuldades de sintetizar esse hormônio. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gordura, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. 

Controla o diabetes
Pessoas com diabetes e tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores monitoraram o sono de pessoas com diabetes por seis noites. Os participantes que tiveram o sono de má qualidade tiveram aumento de 23% nos níveis de glicose no sangue e 48% nos níveis de insulina. Usando esses números para estimar a resistência insulínica do indivíduo, os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência insulínica que os portadores com sono de qualidade. 

De acordo com a endocrinologista Alessandra Rasovski, dormir mal em decorrência de distúrbios do sono não só dificulta o controle da doença como também pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2. ?É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos. Quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes?, explica. 

Diminui o risco de doenças cardiovasculares
Uma pesquisa da Warwick Medical School, nos Estados Unidos, mostra que a privação prolongada do sono ou acordar várias vezes durante a noite pode estar relacionado a acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e doenças cardiovasculares. Os autores do estudo conduziram uma investigação que acompanhou durante 25 anos mais de 470 mil pessoas em oito países, incluindo Japão, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido. 

De acordo com os pesquisadores, dormir pouco causa um desequilíbrio na produção de hormônios e substâncias químicas no organismo, condição que aumenta as chances de desenvolver colesterol alto, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais. Dormindo cerca de sete horas por noite, você está protegendo a sua saúde futura e reduzindo o risco de desenvolver doenças crônicas.  

Melhora o desempenho no trabalho
Pessoas que tem o sono constantemente interrompido ao longo da noite ou não dormem o suficiente não conseguem atingir os estágios mais profundos do sono, e por isso não descansam de forma adequada. 

O especialista em medicina do sono Daniel Inoue, do Hospital Santa Cruz, conta que os principais sintomas sentidos por uma pessoa que não dorme são sonolência diurna, irritabilidade, fadiga, dificuldade para se concentrar ou absorver novas informações e maior facilidade de sofrer graves acidentes de trânsito e trabalho. 

"O estresse no trabalho também pode aumentar os comportamentos de risco, como tabagismo e abuso de álcool e drogas, além de desencorajar hábitos saudáveis, como atividade física e a alimentação equilibrada", alerta Daniel. 

Via Minha Vida

Arautos do Rei no programa Encontro com Fátima Bernardes

O grupo Arautos do Rei nos bastidores do programa "Encontro"
No programa “Encontro” desta sexta-feira (15), a apresentadora Fátima Bernardes estará recebendo alguns dos vencedores do Troféu Promessas deste ano, entre eles os Arautos do Rei, vencedor na categoria melhor grupo. 

Foram mais de 5 milhões de votos computados durante as duas etapas de votação popular com resultado revelado na última segunda-feira (11).


Ozéias Reis - 1º tenor
A informação que foi dada de primeira mão era de que os ganhadores receberiam os prêmios em casa por meio dos Correios, já que a cerimônia de premiação aconteceria hoje (13), mas foi cancelada.

No total foram 11 artistas evangélicos premiados em categorias diferentes (veja aqui). O Troféu Promessas é uma realização das Organizações Globo que desde 2011 tem homenageado os principais nomes da música gospel nacional.

O programa “Encontro com Fátima Bernardes” vai ao ar a partir das 10h40 pela Rede Globo.

Com informações da TV Foco

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quem eram os homens das cavernas?

Fósseis de aparência estranha de "homem primitivo" encontrados nas cavernas e outras escavações arqueológicas na África, Europa e Ásia. Eles se parecem muito com a gente, e ainda assim eles são de alguma forma diferente. O que devemos fazer com eles, à luz da Escritura?

Tanto quanto os estereótipos vão, os homens das cavernas faz alvos fáceis, especialmente quando transplantadas para o século XXI. Sua maneira brutal de lidar com situações contemporâneas ganha uma risada em comerciais e programas de TV. Eles não entendem os seres humanos modernos, e sua incompreensão atinge humor de ouro. Mas quando cortar a trilha do riso e as formas atrapalhadas, ficamos com algo de uma enigmática figura de um ser sem um lugar estabelecido em nossa compreensão da história. Talvez, na verdade, é o nosso desconforto por não saber o que fazer com os homens das cavernas que nos faz rir. Assim, apenas quem eram eles?

Antes de ir espeleologia, precisamos limitar nosso escopo um pouco. Na sua forma mais básica, o homem das cavernas no termo significa simplesmente "uma pessoa que mora em uma caverna", que não é inédito até hoje (ver "Uma História de Moradores de caverna"). Mas isso raramente é o que queremos dizer quando usamos a palavra. Em vez disso, estamos geralmente falando de um grupo de antigos moradores  de caverna que deixaram para trás desenhos de animais, armas toscas e ossos, pelo menos, essa é a suposição comum. Enquanto a opinião coletiva da história e da ciência foi além, considerando estes primeiros seres humanos como animais brutos semelhantes, o termo ainda carrega consigo a bagagem de um ser um pouco menor do que o moderno Homo sapiens (nós hoje). E isso é lamentável, como veremos.

Uma História de Moradores de caverna
Cavernas nunca saíram de moda como um lugar para se refugiar. Por exemplo, eremitas viviam em cavernas ao longo da Idade Média, e até tempos recentes um clã de pessoas viviam em cavernas na ilha mediterrânea de Malta. Mesmo a Bíblia registra um número de refugiados em cavernas, como David ( 1 Samuel 22:01 ) e Obadias ( 1 Reis 18:3-4 )
Lote Fugindo de Sodoma e Gomorra
Depois de fugir da destruição de Sodoma e Gomorra, Ló e suas filhas encontraram abrigo em uma caverna ( Gênesis 19:30 ).

Viver caverna
Para mineradores dos velhos tempos em Coober Pedy, Austrália, cavernas ofereceram uma trégua legal das temperaturas escaldantes do deserto australiano.

Esses primeiros seres humanos comumente classificados como "homens das cavernas" se dividem em vários grupos, espalhados por toda a Europa, Oriente Médio, África e Ásia. Chamando estes grupos de "homens das cavernas" pode, de fato, ser um pouco enganador. Muitos deles simplesmente encontraram abrigo temporário ou enterravam seus mortos em cavernas, que tendem a preservar vestígios e artefatos com mais freqüência do que as casas a céu aberto. (Eles provavelmente preferiam viver em cavernas tanto quanto nós.)

No entanto, o termo homem das cavernas é usado frequentemente como um genérico para os povos que viveram em uma época anterior na história da humanidade, a Idade do Gelo. Vamos nos concentrar em cinco desses grupos: os neandertais, no início Homo sapiens (homem de Cro-Magnon), o Homo erectus , Denisovans e Homo floresiensis . 1 Os três primeiros têm sido fiéis da discussão homem das cavernas, mas os dois últimos recentemente foram descobertos, os Denisovans na Sibéria e Homo floresiensis (às vezes chamado de hobbits) na Indonésia.

Neandertais
Crânio de Neanderthal
Em meados da Idade do Gelo, as famílias que se instalaram na Europa começaram a exibir características "clássicas" de Neandertal, como uma protuberância na parte de trás do crânio. Este espécime (chamado de "Velho Homem", porque ele era praticamente desdentado) foi descoberto em 1908 no La Chapelle dos Saints uma caverna na França. Seus poderosos, corpos compactos foram bem adaptados para o frio, similar ao Inuit do norte do Canadá hoje. Apesar de parecerem um pouco diferente de nós (por exemplo, seus cérebros eram maiores), elas eram totalmente humanos de caça, fazendo jóias, enterrando seus mortos, e faziam as outras coisas que fazemos hoje.

Neandertais pode ser o mais conhecido dos cinco grupos-com centenas de pessoas a estudar. Depois de servido todo o tempo como uma (semelhante à humana) espécies "de hominídeos" separadas de acordo com os cientistas evolucionistas, testes de DNA em particular, tem cortado significativamente a sua distância do Homo sapiens . 2 Isso não deveria nos surpreender, considerando a esmagadora evidência de sua humanidade.

Em dezenas de cavernas e abrigos sob rocha, por exemplo, encontramos evidências de corpos que foram cuidadosamente enterrados com todo o cuidado que você pode esperar de um funeral moderno. Restos de neandertais também foram desenterrados com mamutes e outras marcas ósseas e outros indicadores de que esses animais foram caçados e abatidos em atividades comunitárias complexas. E em toda parte neandertais são encontrados (nem sempre em cavernas), com machados complexos e outras ferramentas de pedra.

Na verdade, o título de "mero homem das cavernas" pode estar em perigo, pesquisadores descobriram recentemente uma habitação complexa feito de ossos de mamute, que não estava em uma caverna. 3 Com todas as semelhanças, no entanto, os neandertais não eram exatamente como nós, as suas características físicas (como as sobrancelhas maiores em adultos e cavidades nasais de largura), certamente que eles se destacam hoje.


Cro-Magnon

Crânio de Cro-Magnon

Cro-Magnon tem uma testa alta, e uma estreita crista da testa e queixo saliente muito parecido com as pessoas de hoje. O espécime acima foi encontrado em 1868 perto de um abrigo rochoso no Les Roches, na França, na mesma região que as famosas pinturas rupestres de Lascaux. Suas características distintivas aparecem pela primeira vez entre as famílias africanas, mas suas características mais tarde apareceram em crânios mundiais. Ninguém contesta que esses talentosos artistas e escultores de marfim eram totalmente humanos.

Por outro lado, o Homo sapiens (muitas vezes chamado de homem de Cro-Magnon) se encaixaria bem nos dias de hoje, embora talvez mais provável em um time de futebol da América do Norte do que em um prédio de escritórios. Com construção robusta, maior cérebro em média (1600cc vs 1350cc) e DNA diferenciaram o Europeu de Cro-Magnon dos humanos modernos. 4 No entanto, eles mostram uma clara afinidade com a gente.

Tudo o que você pode esperar encontrar a partir dos assentamentos de qualquer pessoa não-industrializados é encontrado com Cro-Magnon. Por exemplo, a Caverna Dzudzuana no país da Geórgia continha fibras de linho selvagem que sugerem que estes primeiros viajantes costuravam roupas ou teceram cestas, 5 e as longas cavernas de Lascaux na França escondem pinturas rupestres coloridas que podem estar relacionados com as fases da lua. 6 Sítio após sítio, revela milhares de pequenos dardos lindamente feitos, flechas e artefatos ornamentados, muitas vezes com esculturas e desenhos sobre eles, como o pingente de marfim feito de presa de mamute que foi encontrado com o chamado "senhora vermelha" (na verdade um macho) no sul do País de Gales. 7 E a recente descoberta do crânio de um cão enterrado em Předmostí (República Checa) sugere que o homem de Cro-Magnon gostava da companhia do "melhor amigo do homem". 8

Homo Erectus

Crânio de Homo Erectus
Os primeiros restos humanos conhecidos, desde a Idade do Gelo, tem uma aparência distinta, com um cume alto da testa e queixo recuado. O crânio do "Turkana Boy" (acima) foi encontrado em 1984 perto do lago Turkana no leste da África. Do pescoço para baixo, seu esqueleto é virtualmente indistinguível do nosso. Estes primeiros colonos de Babel foram totalmente humanos fazendo machados a mão, enterrando seus mortos, e estabelecidos em três continentes.

Isso nos leva ao Homo erectus , um grupo que realizou muito o título como o mais enigmático e disputado de todos os seres humanos primitivos. Como o nome erectus implica, estamos destinados a se surpreender com a sua marcha na posição vertical, de duas pernas que lhes permitiu viver em toda a África, Europa e Ásia. No entanto, a denominação Homo (isto é, ser humano) entrou mais tarde. Quando esses seres humanos antigos foram descobertos pela primeira vez em Java (Indonésia), seus ossos foram anunciados como Pithecanthropus erectus , o que significa, essencialmente, "homem-macaco vertical." Isso foi certamente um equívoco.
 Eles podem ter construído fogueiras no Oriente Médio (como indicado por ossos carbonizados e restos vegetais), 9 e caçavam em toda a Ásia e Europa, onde encontramos muitos sítios e as ferramentas de pedra que eles usaram. Eles devem ter construído embarcações marítimas de algum tipo para alcançar as ilhas indonésias contra as correntes. Na verdade, encontramos os seus fósseis antes de quaisquer outros restos humanos. Assim, podemos dizer com segurança que as suas formas "primitivas" foram muito longe. 

Homo floresiensis e Denisovans

Crânio de Homo floresiensis

Os restos mortais de três metros de altura de seres humanos foram descobertos em 2003, em uma caverna na ilha indonésia de Flores. Seus traços faciais são diferentes de outros fósseis humanos, mas indiscutivelmente humana. Espalhados entre os seus restos mortais foram encontradas ferramentas para matar e cozinhar os pequenos elefantes da Idade do Gelo que eles caçavam.

Duas novas descobertas sugerem que apenas podem estar arranhando a superfície da variedade aparente de seres humanos pós-Babel. Recentemente, um dente invulgarmente grande e um osso de dedo encontrado na caverna Denisova em Altai Krai, Rússia, apontam para um novo misterioso grupo de peregrinos. Os Denisovans, como estão sendo chamados, ocuparam a região em torno do mesmo tempo, como os neandertais.

Mas o teste de DNA do dedo e dois outros ossos indica que este novo grupo é diferente do homem de Neandertal. 10 Além disso, temos apenas um punhado de artefatos para entender essas pessoas misteriosas, como uma pulseira de pedra que foi regularizada e polida.

Mas o impacto dos Denisovanos tem sido relativamente pequeno em comparação com o enorme debate em torno de um grupo de pequenos esqueletos humanos. Até agora, nove membros desse grupo foram encontrados na ilha indonésia de Flores, dando-nos o nome provisório Homo floresiensis . No entanto, você deve ter ouvido falar deles chamados de "hobbits", que se adapta a seus três pés (1 m) de altura.

Desde a descoberta do primeiro esqueleto  em 2003, trabalhos científicos tem levantado, abaixado, e esticado o status desses chamados hobbits, tudo sem um único fio de DNA (que até agora tem deixado os cientistas frustrados). Como o acesso aos restos é tão limitado, a intriga e o rancor, pode continuar por anos.

Apesar do debate, que é encontrado na terra em Flores revela muito sobre os habitantes. Numerosos ossos carbonizados de um elefante anão Stegodon -muitos deles juvenis-pintam o retrato de um grupo de caçadores oportunistas que assou o pequeno elefante que viveu na ilha, talvez levando à sua extinção.

Para isso, eles empregaram uma série de ferramentas de pedra avançadas, capazes de fatiar a pele do animal resistente. E enquanto não encontramos evidências de seus barcos, essas pessoas são mais semelhantes aos do Homo erectus encontrados em Java. Desde que viveram na ilha das Flores, isso sugere que eles devem ter construído barcos que poderiam lutar contra fortes correntes oceânicas para chegar lá.

A estrutura de um Ser Humano

A variação entre os seres humanos pós-Babel levou a um grande debate entre os evolucionistas, que querem saber onde eles se encaixam na pista para ser "verdadeiramente humano". Mas essa maneira de pensar perde a verdade fundamental. Quando Deus criou o homem, Ele não definiu nossa humanidade em termos de características físicas. Nós não somos humanos porque temos dois braços ou pernas ou crânios de uma certa forma ou tamanho. Nosso Criador, que é espírito, nos fez à Sua imagem espiritual.

Gênesis revela aspectos do que isso implica. Nossos ancestrais fizeram instrumentos musicais e ferramentas de criação, cidades foram construídas, Deus de outra forma nos fez como mordomos de Sua criação ( Gênesis 4 ). Com isso, como nosso padrão, podemos acabar com a confusão e preconceito. Todos aqueles que chamamos de "homens das cavernas" (provavelmente um equívoco) mostram as mesmas características que os primeiros seres humanos na Bíblia.

Neandertais enterravam seus mortos e podem ter usado jóias. 11 Homo erectus parecem ter dividido tarefas para preparar a comida e navegar os mares altos. Mesmo com pouco para ir, podemos estar razoavelmente certos de que os Denisovans usavam jóias, e os "hobbits" ferramentas úteis para cortar o almoço. Tudo exclusivamente com traços humanos  que mostram criaturas feitas à imagem de Deus.

Em outras palavras, podemos ter certeza de que todos eles descendem de Adão através da família de Noé. Estas certamente não são espécies únicas, no sentido de ser algo "menos do que os humanos modernos", eles são apenas mais uma evidência de belas variações na aparência dos indivíduos em nossa raça única. Nossos parentes podem terem sido diferentes, mas eles não foram trapalhões brutos. Eles tiveram a capacidade muito humana e Deus lhes deu para descobrir soluções criativas em um mundo perigoso e amaldiçoado pelo pecado. E todos eles eram rebeldes de Deus, na necessidade de Sua graça.

Dr. David Menton tem seu doutorado em biologia celular da Universidade de Brown e é um autor muito respeitado e professor. Ele é professor emérito da Washington University School of Medicine, em St. Louis. Dr. Menton tem muitos trabalhos publicados e é um dos oradores mais populares da Answers in Genesis-EUA.

Artigo traduzido do inglês pelo Site Bíblia e a Ciência do original "Who Were Cavemen"

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