terça-feira, 5 de março de 2013

Peixe Voador




Tem bastante bicho que voa, e um deles é um peixe. Os peixes-voadores são capazes de saltar para fora da água e planar por longas distâncias, um mecanismo usado para escapar de predadores.
Sua forma corporal é semelhante à de um torpedo, e ajuda-o a ganhar energia suficiente para atravessar a superfície da água com velocidades de até 60 km/h. As nadadeiras peitorais  são grandes asas que permitem que se sustente no ar. Uma vez lá, ele pode planar por até 200 metros, usando a nadadeira da cauda como um tipo de hélice. No Japão, em 2008, foram observados peixes voadores planando por um tempo recorde de 45 segundos.

domingo, 3 de março de 2013

Dormir pouco altera atividade dos genes



Muitos estudos já mostraram uma relação entre o sono insuficiente e consequências negativas à saúde e ao dia a dia, como o aumento do risco de obesidade e de problemas cardiovasculares e mentais. No entanto, pouco se sabe sobre o que acontece no organismo após uma noite mal dormida e que desencadeia efeitos como esses. Segundo um novo estudo inglês, a resposta está nos genes – ou seja, a privação do sono reduz a atividade de vários genes, entre eles alguns associados à regulação do metabolismo, alterando funções como o apetite, a queima de calorias e os sistemas imunológico e cardíaco. Essas conclusões foram publicadas nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

No estudo, 26 voluntários, em um ambiente controlado, passaram uma semana dormindo durante o tempo adequado (aproximadamente 8,5 horas) e outra semana dormindo poucas horas (5,7 horas em média). Ao longo de todos esses dias, os pesquisadores analisaram os genes dos participantes a partir de amostras de sangue recolhidas deles. Segundo os resultados, um grande número de genes se tornou menos ativo na semana em que houve privação do sono.

De acordo com Simon Archer, coordenador do estudo, o próximo passo de sua equipe será investigar de que forma poucas horas de sono, ao reduzirem a atividade de determinados genes, afetam a saúde a longo prazo. Archer também quer descobrir se há pessoas mais vulneráveis do que outras aos efeitos negativos de um sono insuficiente.

Fonte Veja

Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido


‎( Canção Dos Mártires - Artista Desconhecido ) ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA !

Tirem os meus olhos, ainda posso vê-lo
Tire a minha língua, eu canto por dentro
Tirem as minhas mãos, eu posso sentí-lo

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha casa e eu vivo nele
Tudo que eu tenho nunca foi meu
Queime a minha carne, o meu espírito vive

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Podem até me torturar, mas em honra eu direi
Que és meu amor e não o negarei
Não importa o quanto doa em mim
Ter que morrer como morrestes

Tire a palavra e ele vive em mim
Eu sei o bastante pra permanecer
Tente me mudar, vou orar pra que o vejam em mim

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor

Tire a minha alma, nunca vencerás
Tente me entender, eu nunca morro
Não há o que fazer, eu vivo em jesus

Pois nada pode me separar
Ninguém e nada pode me separar do teu amor


Que possa ser a nossa canção também!

Por que Jesus não ressuscitou no sábado?


A ressurreição de Jesus foi profetizada por ele mesmo, como está escrito nos seguintes textos:
            “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” Mateus 12:40
            “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia. Então, se lembraram das suas palavras.” Lucas. 24:5-8
Podemos encontrar a resposta partindo do seguinte raciocínio lógico: sendo que Ele foi morto na sexta, para o cumprimento da profecia Ele teria que ressuscitar no domingo, e foi isso que aconteceu. Vale ressaltar que Deus não erra, portanto Ele, que sabe o fim desde o princípio, predefiniu todo o plano da salvação, o que incluía a ressurreição e cada detalhe desta.
“Cristo repousou na tumba no dia de sábado, e quando os santos seres tanto do Céu como da Terra estavam em atividade na manhã do primeiro dia da semana, Ele ressurgiu do túmulo para reiniciar a tarefa de ensinar aos discípulos. Esse fato, no entanto, não consagra o primeiro dia da semana, nem o faz dia de repouso. Jesus, antes de Sua morte, estabeleceu um memorial de Seu corpo partido e Seu sangue derramado pelos pecados do mundo, na ordenança da Ceia do Senhor, dizendo: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." I Coríntios 11:26.
O crente arrependido, que dá os passos requeridos na conversão, comemora em seu batismo a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Ele é baixado às águas na semelhança da morte e sepultamento de Cristo, e levantado das águas na semelhança da Sua ressurreição, para viver uma nova vida em Cristo Jesus.” [1]
Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida. Deixe que a luz divina, a qual emana da cruz de Cristo, ilumine seus caminhos e os motivos do seu coração. Nunca esqueça que o sábado não é uma invenção humana, mas um presente de Deus para o benefício do homem.







[1] SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.113.

sábado, 2 de março de 2013

Animais! Realmente bonito

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Informativo Mundial das Missões – 02/03/13

Informativo Mundial das Missões – 02/03/13
Vídeo com Alta Resolução (18,5 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (6,96 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

"Maria, você sabia?"

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jesus sempre está ao seu lado!

Lembra-te




2Pedro 3:1- Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se lembrem. (NVI)

Uma das coisas mais importantes em nossa vida é a nossa memória. E então, o apóstolo Pedro se esforça em duas epístolas para trazer as lembranças das verdades que foram proferidas no passado pelos profetas e apóstolos. Muitas vezes nós nos esquecemos de muitas coisas que deveríamos lembrar. Nossa memória parece estar adormecida, mas deve ser constantemente despertada.

A Bíblia nos admoesta sobre muitas coisas de que nos devemos lembrar. Há na Palavra de Deus coisas que jamais deveríamos esquecer, se nós quisermos nos salvar.  Há 5 grandes lembranças para o bem de nossa salvação que eu quero destacar; são 5 grandes coisas que jamais devemos esquecer.

I – LEMBRA-TE DOS TEUS PECADOS

Gên 41:9 - Então o chefe dos copeiros disse ao faraó: "Hoje me lembro de minhas faltas. (NVI)

Faraó, rei do Egito tivera um sonho que lhe perturbara a mente e lhe preocupava o espírito. Ele tivera um sonho estranho e perturbador de 5 vacas magras e famélicas que devoravam outras 5 vacas gordas e formosas. Então, ele mandou chamar a todos os magos e sábios do Egito, contou-lhes o sonho, mas ninguém podia lhe dar a interpretação do sonho. Foi quando o copeiro chefe recordou-se de um jovem que interpretava sonhos difíceis. Falou a Faraó do jovem José e começou dizendo assim: "Lembro-me hoje de minhas ofensas. Lembro-me de meus pecados diante do rei, meu senhor."

O profeta Ezequiel registrou o que disse Deus para o Seu povo: "Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas iniquidades e das vossas abominações." Ez 36:31.

Quando Jacó lutava com o Anjo de Deus, em sua noite de agonia, pôde lembrar-se de seus pecados e do engano com que tratou a seu pai, e da fraude que fizera ao seu irmão Esaú. Um senso de culpa lhe passou pela memória. O seu irmão vinha com um poderoso exército contra ele e a sua família, completamente despreparados para a guerra. Então, Jacó se humilhou diante de Deus e lhe confessou todas as suas culpas. Lembrou-se de todos os seus pecados e enganos. Mas apegou-se a Deus e lutando com o Anjo, e recebendo a revelação de que ali estava o próprio Deus, Jesus Cristo em Pessoa, disse-Lhe: "Não Te deixarei ir, se não me abençoares." E a resposta do Anjo foi esta: "Como príncipe lutaste com Deus e os homens e prevaleceste."

Davi caíra em um pecado terrível e hediondo, mas queria esconder o seu pecado e abafá-lo, a fim de que ninguém descobrisse o que ele tinha feito. Então, como diz a Bíblia, um abismo chama outro abismo e um pecado chama outro pecado, Davi foi mais além de seu adultério com Bate-Seba, que reclamava estar gestante. Davi arquitetou um plano de mandar matar o esposo dela. Chamou-o e deu-lhe uma carta orientando a Joabe, o comandante do exército de Israel, para que ele colocasse a Urias na frente mais perigosa da guerra em que se encontrava o seu exército, sem proteção, a fim de que morresse. Urias inocentemente levou a sua própria condenação, sem saber que haveria de morrer na frente do exército dos inimigos. Mas Deus mandou o profeta Natã a Davi, e lhe disse: "Tu és o homem que deve morrer, porque transgrediste contra os mandamentos de Deus." E Davi se lembrou de seus pecados e disse: “Pequei contra o Senhor.” E Natã respondeu: “Também Deus perdoou a inquidade do seu pecado!”

Lembra-te dos teus pecados. Se hoje nos recusamos a lembrar dos nossos pecados, Deus enviará um de seus instrumentos para nos fazer lembrar dos nossos maus caminhos e dos nossos pecados e de nossas transgressões, e daí, poderá ser tarde demais. Disse Jesus Cristo à Sua Igreja: "Lembra-te, ... de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." Apocalipse 2:5.

Certa vez, Cristo realizou um poderoso milagre, efetuando uma pesca maravilhosa, tirando um grande cardume de peixes de onde não havia peixes. Ao ver isso, Pedro ficou tão impressionado com a convicção da divindade de Jesus, que se ajoelhou diante dEle e lhe disse: “Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” (Lc 5:8). Pedro estava lembrando e reconhecendo os seus pecados.

Mas muitos ainda não querem se lembrar dos seus pecados; só se lembram dos pecados dos outros. Os escribas e fariseus, que levaram a mulher adúltera aos pés de Jesus para que fosse apedrejada, não queriam se lembrar dos seus próprios pecados. Chegando diante de Jesus, lançaram-lhe um dilema judicial: “Senhor, esta mulher foi pega em flagrante adultério e a lei mosaica ordena o apedrejamento sumário. Mas tu, Senhor, o que dizes?” Então Jesus começou a escrever na terra. O que escrevia Ele? Ele escrevia os pecados dos acusadores da mulher. Mas como ainda não tinham percebido o que estava acontecendo, insistiram na pergunta, e Jesus lhes disse: “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!”

Daí, diante dessas palavras penetrantes, e lendo as palavras escritas no chão, lembraram-se de seus pecados e, humilhados, confusos, saíram, um por um, em vergonhosa derrota. Porque os fariseus daquele tempo e de hoje, só se lembram dos pecados dos outros e são prontos em acusar e censurar. “Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.” (Jo 8:10-11).

Lembre-se dos seus pecados hoje, a fim de se livrar deles, porque amanhã poderá ser tarde demais. No Dia do Juízo final, todos se lembrarão dos seus pecados que não quiseram confessar e corrigir. Sim, todos os que não quiseram se lembrar antes, para serem perdoados. Será suficiente apenas aquele penetrante olhar, um olhar perscrutador do Juiz de toda a terra.

 O reconhecimento do pecado é o efeito do Espírito Santo operando em nossos corações. É o primeiro passo de aceitação. O orgulhoso não alcança o perdão prometido. O orgulho o impede de reconhecer os seus pecados. A promessa é para os humildes que se reconhecem pecadores necessitados da misericórdia divina. O apóstolo Tiago escreveu por inspiração: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6).

Jesus Cristo, o nosso Salvador, morreu na Cruz do Calvário, a fim de tirar os nossos pecados, como o “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29). Mas a promessa de perdão ainda é condicional, a fim de que Ele possa aplicar o Seu perdão particularmente a cada um de nós. “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Então, “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1:7, 9).

A ordem divina é esta: “Lembra-te dos teus pecados. Lembra-te de onde caíste. Arrepende-te e volta à prática das primeiras obras." (Ap 2:5). Portanto, a lembrança de nossos erros e faltas, pecados e transgressões é importante para nos arrependermos, confessarmos, alcançarmos o perdão, esquecermos todo o passado pecaminoso e obtermos a vitória sobre todos eles, -  “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1Jo 5:4).

II – LEMBRA-TE DOS MANDAMENTOS DE DEUS

Núm 15:40: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.”

 O plano de Deus com respeito a nós é para que nos lembremos dos Seus Mandamentos e os guardemos. E Ele diz mais: Para que “sejais santos para com o vosso Deus.” Mas como poderíamos nos tornar santos pela observância dos mandamentos da Lei? Paulo ensinou que isso é impossível: “Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e como oferta pelo pecado, na carne condenou o pecado” (Rom 8:3).

Paulo nos diz que pela Lei ninguém pode ser santo, por causa da fraqueza de nossa carne, por causa da natureza pecaminosa. Mas Deus tornou isso possível porque Ele enviou a Jesus Cristo para morrer em nosso lugar, condenando no corpo de Cristo os nossos pecados. Então, ao pagar o preço de nossa redenção, todos agora podem guardar a Lei de Deus. Jesus Cristo morreu “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). Sendo a Lei santa, justa e boa, e transunto da perfeição divina, segue-se que o caráter formado pela obediência a esta lei será santo. Portanto, não há possibilidade de desenvolvermos caráter santo se esquecermos da Lei de Deus.

Certa vez, quando jovem, eu tive a oportunidade de assistir a um conferencista, na cidade de Alagoinhas, BA, onde eu morava na época. Então, ele baseou a sua conferência nas seguintes palavras do evangelho: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna!” (Jo 6:68). E qual foi a conclusão do conferencista? Foi esta: “Pedro dissera ao Mestre: Senhor, para onde iremos nós? Iremos nós para a Lei? Não! Iremos nós para os Dez Mandamentos? Não! Iremos nós para a caducidade da letra? Não! Tu tens as palavras da vida eterna!” Mas o próprio Cristo já dissera: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5:17). É impossível aceitar a Cristo e rejeitar a Sua Lei e os Seus Mandamentos. “Se Me amais,” disse o divino Mestre, “guardareis os Meus Mandamentos” (Jo 14:15).

Os líderes religiosos modernos ensinam que você não precisa se lembrar dos mandamentos de Deus. Os teólogos sem teologia afirmam do púlpito sagrado que você não precisa se recordar da lei. Os conferencistas populares dizem hoje que você não precisa mais da lei, que a lei caducou, que ela foi anulada com a velha aliança. Mas a Bíblia ensina que quando nós entramos na nova aliança com Deus, a Sua Lei é gravada em nossos corações:  “Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis, e sobre a sua mente as inscreverei” (Heb 10:16). Portanto, os mandamentos da Lei foram gravados em nossa mente e em nosso coração a fim de que não nos esqueçamos deles. Disse Deus: “Para que vos lembreis de todos os Meus mandamentos, e os observeis.”

Além de todos os estímulos que temos na Bíblia para nos lembrarmos dos mandamentos de Deus, está o fato inamovível de que a Lei é eterna e imutável. Disse o salmista Davi: Sl 111:7-8: “...fiéis são todos os seus preceitos; firmados estão para todo o sempre.” Mas é interessante como Davi diz que “todos os mandamentos” de Deus são justiça, e acrescenta, em oração ao Senhor: “A Tua justiça é justiça eterna, e a Tua Lei é a própria verdade” (Sl 119:172,142). O apóstolo Paulo, respondendo às questões dos falsos ensinadores, disse: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei” (Rom 3:31).

III – LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO

Êxo 20:8: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.”

Se nos lembrarmos dos Mandamentos de Deus, nós nos lembraremos de santificar o sábado, pois este é o 4º mandamento situado no centro e no coração da eterna lei de Deus.

Mas alguém poderia perguntar: Por que haveríamos de nos lembrar do sábado, quando todo o mundo já o esqueceu? Não deveríamos antes guardar o domingo? Por que nos lembrar do sábado? Por várias razões.

Em primeiro lugar porque o sábado é o memorial da Criação. Diz o mandamento: “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há.” O sábado nos aponta para a Criação, e quando nós nos lembramos do Sábado, adoramos ao Criador. Adorar significa venerar, respeitar, reverenciar, admirar e louvar. Admirando a Criação de Deus nós O adoramos. E se O adoramos, vamos nos livrar do evolucionismo, ateísmo, materialismo e cepticismo.

Em segundo lugar, nós necessitamos de um descanso semanal e o sábado foi feito para que tivéssemos esse descanso. Diz o mandamento que Deus descansou no sétimo dia. Não quer dizer que Deus Se cansa. Disse o profeta Isaías: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Is 40:28). Ele descansou no 7º dia no sentido de cessar as Suas obras nesse dia memorável. E assim, deixou-nos um exemplo de como deveríamos fazer. O sábado nos proporciona um descanso material, porque deixamos nossos trabalhos comuns de nossa profissão. Mas o descanso espiritual nos leva a adorar e louvarmos ao Criador.

Em terceiro lugar, devemos lembrar do sábado porque há nele uma bênção divina. Diz o mandamento: “por isso, o Senhor abençoou o dia do sábado.” Com efeito, preciosas bênçãos há reservadas para os que se lembram do sábado. Bênção bem da palavra “bens”. Bens de saúde, prosperidade e a proteção de Deus são bênçãos prometidas aos Seus filhos obedientes. Deus ainda nos promete por boca do profeta Isaías que nos dará um memorial e um nome eterno (Is 56:5), e isso inclui a vida eterna.

Em quarto lugar, nós nos lembramos do sábado porque ele é um sinal de santificação. “o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). Ele disse por meio do profeta Ezequiel: “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ez 20:12). O Senhor nos santifica, quando nos lembramos do sábado para o santificar, tornando o sábado um dia para buscarmos a Deus e O adorarmos em espírito e verdade.

Lembremo-nos do santo dia do sábado, pois ele foi feito para o benefício do homem. Disse Jesus Cristo, o Senhor do sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Os grandes benefícios do sábado estão reservados aos fiéis que amam a Deus e guardam os Seus mandamentos.

IV – LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR

Ec 12:1: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”

Estas palavras não excluem nem crianças nem velhos, porque Jesus Cristo disse: “Vinde a Mim todos”; “Aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Mt 11:28; Jo 6:37). Mas há aqui um apelo especial à juventude. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem enfrenta as maiores tentações diante dos encantos do mundo em suas diversões e prazeres. Deus sabe que é nessa fase da vida que o jovem está mais vulnerável diante das paixões da mocidade.

A Bíblia nos fala de grandes homens que se lembraram de Deus nos dias de sua juventude. José foi um jovem valoroso porque se lembrou de seu Criador, não só nos momentos de alegria, mas também nas suas maiores crises. As tempestades da prova e da tentação sopravam furiosamente contra ele quando já estava no Egito, e ameaçavam derrubá-lo. Lá estava ele como escravo de uma nação pagã, porque fora vendido por seus irmãos invejosos. Distante do seu pai Jacó, sabendo que ele nem sequer sabia do ocorrido, imaginado que ele estivesse morto. Vivendo em uma terra de língua estranha, sendo tratado rudemente, forçado a fazer trabalhos pesados, lembrou-se de Deus e se perguntava: “Por quê?”

Mas José foi prosperando, porque quem se lembra de Deus sempre cresce na vida, e foi parar na casa de Potifar, oficial de Faraó e comandante da guarda. Mas a vida de José que estava mudando para melhor, teve um grande problema, porque a mulher de Potifar, bela e sedutora, colocou os olhos naquele jovem formoso. E se ofereceu para ele. Provavelmente, ela sabia como provocar ao jovem, e pensava que os seus planos dariam certo.

Tentou-o no primeiro dia, no segundo dia, até que, não conseguindo a atenção do jovem, ela foi mais direta e disse: “José, deita-te comigo!” Como se sairia você em tal situação? Mas José permaneceu inabalável, e disse: “Seu esposo me confiou todas as coisas, e só me vedou só a você por ser esposa dele. Como, pois, eu cometeria tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gn 39:9). Aqui está um jovem que se lembrou de seu Criador nos dias de sua mocidade. Ele sabia que Deus não o abandonaria, mesmo nas mais difíceis situações. Seu primeiro pensamento foi para Deus. Apegou-se a Deus, apoderou-se de sua força, e saiu vitorioso.

Mas há muitos que se esquecem de Deus na sua mocidade. Mas Ele continua dizendo: “Lembra-te do teu Criador!”

O filho de um casal camponês foi estudar na cidade. Passaram-se vários meses, e um dia, o pai sentiu saudades do seu filho e, atrelando o seu cavalo à carroça, saiu de madrugada em direção à cidade, onde o filho estudava. Foi uma viagem penosa, pois a cidade ficava muito longe de sua casa. Depois de alguns dias de viagem, afinal, quase ao anoitecer, contemplou ao longe a cidade. Seu coração bateu mais depressa, pois em poucos momentos abraçaria o seu filho querido. Fustigou novamente o cavalo já cansado, pois a saudade o estimulava a avançar mais rapidamente.

Afinal, estava na última reta, já para entrar na cidade. “Que alegria, que felicidade!”, pensou. Bem perto da cidade, ele viu que três jovens vinham saindo dela, cantarolando, rindo e se divertindo. Ele olhou com mais intensidade, e seus olhos perceberam que o jovem do meio era o seu filho a quem tanto amava. Então, ele parou a carroça, desceu rapidamente, e procurou chegar e abraçar o filho, dizendo: “Ó filho querido, que saudades tenho de ti!”

Mas o moço, envergonhado de seu pai, pois vinha com dois colegas, rapazes da cidade, falou: “Que é isso, velhinho, você deve estar enganado! Eu não sou o seu filho! Onde já se viu, você meu pai?” Então, afastou com uma gargalhada o velho pai que tanto se sacrificara pelo filho. Mas o pai insistiu: “Meu filho, o que é isso? Eu sou o teu pai; não me conheces mais? Eu vim de longe para te ver! Tinha tanta saudade que não aguentei mais e vim te ver. Filho, já esqueceste do teu pai?” Procurou novamente abraçá-lo, mas com desprezo o filho o afasta, dizendo: “Velhinho, creio que você não está regulando bem. Deve estar muito enganado, não sou o seu filho; não me aborreça e deixe-me em paz!” O pai, trêmulo se afasta com o coração quebrantado por um filho que não queria reconhecer nem receber o seu próprio pai!”

Certamente, você diria: “Que filho ingrato! Que filho sem coração!” Eu também diria. No entanto, quantas vezes fazemos a mesma coisa com o nosso Pai celeste! Quantas vezes nós nos esquecemos de nosso Criador! Quantas vezes nós O negamos por nossos pensamentos, palavras e atos. E ainda queremos ser considerados filhos de Deus!

O conselho divino que chega até nós é: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade!” Antes que venham os dias de desgosto para a tua vida. Antes que as doenças batam à porta de sua casa. Antes que cheguem o reumatismo e a pressão alta. Antes que as forças se extingam. Antes que a morte se aproxime, porque a morte não manda cartão de visita, e pode chegar ao velho, mas também chega aos jovens.

V – LEMBRA-TE DE JESUS CRISTO

2Tim 2:8: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi” (2Tim 2:8).

Lembra-te de Jesus Cristo em sua vida na terra. Foi um verdadeiro Exemplo a todos. Era dotado de sabedoria espiritual de tal modo que aos 12 anos já ensinava no templo, surpreendendo aos doutores da lei. No entanto, era humilde e Se dedicou até para trabalhar como um carpinteiro com o Seu pai terrestre.

Lembra-te de Jesus Cristo em Seu caráter. Era puro e imaculado. Não dava lugar à tentação e quando Satanás se apresentava com os seus enganos e sutis insinuações, Ele lhe mostrava um “Está Escrito!” e saía vitorioso no conflito contra o mal. Preparava o Seu caminho observando a Palavra de Deus. Confiava no Pai com a simplicidade de uma criança.

Sua presença levava aos lares uma atmosfera pura e cheia de ânimo e encorajamento. Ajudava aqueles que se achavam desanimados com as lutas e tentações da vida, dirigindo-lhes palavras animosas e reconfortantes. Todos se sentiam felizes em Sua presença. Era bondoso para com todos e compreendia com terna simpatia as fraquezas dos outros.

Lembra-te de Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Acompanhado dos Seus discípulos, o Salvador caminhava triste e taciturno para o lugar da aflição. As trevas adensavam-se em Sua mente, porque já começava a sentir a suprema angústia da separação do Pai, em consequência de levar sobre Si os pecados de toda a humanidade.

Lembra-te de Jesus Cristo sendo julgado por um tribunal injusto e ímpio formado por líderes cheios de inveja e preconceito. Ali estavam homens cruéis prontos para massacrar a vida do imaculado Filho de Deus. Pensa em Cristo sendo conduzido para o Calvário, arrastado atropeladamente para o martírio como se tivesse sido o pior dos criminosos, sendo batido, cuspido, açoitado, sofrendo pelos nossos pecados. Contempla-O pendendo na Cruz, pendurado entre o céu e a terra, recebendo a ira de Deus sobre Si mesmo, a fim de pagar pelos nossos pecados e entregar a vida a fim de remir a humanidade inteira.

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos,” após quebrar poderosamente os grilhões da sepultura e romper com as cadeias da morte, levantando os braços e dizendo: “Eu sou a Ressurreição e a Vida!” Garantiu assim a vitória sobre o mal, deu uma esperança a todos os habitantes deste mundo e nos encheu de alegria por Seu imenso sacrifício pelo qual estamos salvos, confiados em Sua redenção.

Mas muitos se esquecem de Jesus e não poucos os que olvidam o Salvador. A estes o apóstolo Paulo diz: “Lembra-te de Jesus Cristo”.

 Era um lindo dia de sol, quando bateu insistentemente à porta do pastor. Ao ser aberta a porta, uma senhora se precipita para dentro da sala exclamando: “Por que ela me fez isto? Dei-lhe tudo o que desejava, e agora vejo que foi tudo em vão. Por que ela me fez isto?” A história é a seguinte: Possuíam uma filha única que foi educada com todo esmero, recebeu tudo o que desejava e agora, depois de tudo isso, ela vivia um vida irregular, dando muito desgosto aos pais, que tinham feito tudo pela filha única, que era todo o seu orgulho nesta vida. “Demos-lhe tudo”, exclamava repetidamente a mãe, “e agora ela nos fez isto!” O pastor, compenetrado na curta mas tocante história, duma mãe desesperada e aflita, fez então calmamente a seguinte solene pergunta: “Também lhe deste Jesus?” “Não”, respondeu a mãe. “Nós não somos muito religiosos.”

Que tristeza: tinham dado tudo à filha, mas esqueceram o que era mais importante. Lembraram-se de tudo, mas se esqueceram de Jesus Cristo. Tudo, menos Jesus e eis o fracasso. No mundo há apenas duas classes de pessoas: As pessoas que se esquecem de Jesus e as pessoas que se lembram de Jesus. A qual das duas classes você pertence?

Lembremo-nos de que Jesus Cristo morreu para que nós fôssemos salvos. Que Ele ressuscitou a fim de nos desse a vida eterna. Que Ele foi assunto ao Céu a fim de interceder por nós e nos dar força na hora da tentação. E lembremos também que Ele voltará a fim de nos levar ao Paraíso eterno da bem-aventurança. Portanto, lembremo-nos de Jesus Cristo a fim de nos prepararmos para a Sua volta em glória e majestade.

CONCLUSÃO

1. Devemos nos lembrar de nossos pecados, a fim de nos livrar deles, alcançar o perdão e a purificação e a vitória completa.

2. Se nos lembramos de nossos pecados, vamos nos lembrar da Lei de Deus, porque o pecado é a transgressão da lei.

3. Se nos lembramos da Lei, vamos nos lembrar de santificar o sábado, que é o 4º mandamento.

4. Se nos lembramos do sábado, vamos nos lembrar de nosso Criador, especialmente nos dias de nossa força e mocidade.

5. Se nos lembramos de nosso Criador, vamos nos lembrar de Jesus Cristo que nos criou, mas também nos redimiu, razão por que Lhe pertencemos por criação e redenção.

Lembra-te de Jesus Cristo. O meu Deus é um Deus real. O meu Deus é Todo poderoso. Ele é onisciente; Ele é onipresente. Ele é o Princípio e o Fim. Ele é a Estrela da manhã. É o Lírio do Vale. Ele é eterno e imutável. Ele é invencível. Ele é a minha vitória. O Seu nome é Jesus Cristo. Ele abre as portas da morte. Ele é a Ressurreição e a vida. Ele é o Rei dos reis. Ele é o Senhor dos senhores. Ele domina o universo. Ele criou os bilhões de mundos através das centenas de bilhões de galáxias. Ele sabe o nome de cada uma das bilhões de estrelas que existem nas bilhões de galáxias. Ele exalta aos pobres. Ele abate os soberbos. Ele salva os humildes. Ele é justiça. Ele é amor. O Seu caráter é santo. Não existe ninguém igual a Ele em todo o vastíssimo universo. Ele é ímpar.
Ele é chamado de Jeová. O Seu nome está acima de todos os nomes. Ele sempre existiu, e nunca houve um tempo em que Ele não existisse. Ele está aqui do meu lado. Ele está aí do seu lado. Ele quer te levar para o Céu onde Ele mora. Você nunca terá um amigo melhor do que o meu Deus, chamado Jesus Cristo. Ele é o seu Criador. Ele é o meu Salvador. Ele é o meu Redentor. Ele é o meu Advogado. Ele nunca perdeu uma causa. Ele é o meu Sumo Sacerdote. Ele é o meu Intercessor. Ele é o meu Mediador. Ele quer salvar a você também. Você também pode amá-lO. Ele morreu por você numa Cruz. Aceita-O, como o seu poderoso e suficiente Salvador.

PR. ROBERTO BIAGINI
Teólogo, Mestre em Teologia. Realizou vários cursos de Extensão Teológica da Andrews University e do Centro de Educação Contínua da DSA. Trabalhou como distrital de várias igrejas do centro, norte e sul do país. É casado com a Profª. Silvane Luckow Biagini, e tem dois filhos, Ângela e Roberto.

Fonte: Nisto Cremos

Juízo investigativo existe? A Bíblia comprova esse juízo?


Em Col. 1:23 é dito que o evangelho já foi pregado? Então, por que Jesus ainda não voltou?
Se eu profetizo algo na minha vida ou na vida de outra pessoa e isso não acontece sou um falso profeta?
Que rainha é essa citada em Jer. 7:18? Essa rainha do céu é Nossa Senhora?
A Igreja Adventista acredita no Paraíso aqui na terra, como os testemunhas de Jeová?
Quem era esposa de Caim?
Como me livrar dos prazeres do mundo?
Podemos nos ajoelhar perante uma cruz como símbolo de adoração?
O inferno existe?

Sem Tabus - Mitos do Sexo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O relato da vida de Ananias e Safira


Ao proclamarem os discípulos as verdades do evangelho em Jerusalém, Deus deu testemunho de sua Palavra e uma multidão creu. Muitos desses primeiros crentes foram imediatamente separados da família e dos amigos pelo zeloso fanatismo dos judeus, sendo, portanto necessário prover-lhes alimento e abrigo.
O relato declara: "Não havia, pois entre eles necessitado algum."Atos 4:34. E diz como as necessidades eram supridas. Aqueles dentre os crentes que tinham dinheiro e bens, alegremente sacrificavam-nos para socorrer na emergência. Vendendo suas casas ou suas terras, eles levavam o dinheiro e o depositavam aos pés dos apóstolos. "E repartia-se por cada um, segundo a necessidade que cada um tinha." Atos 4:35.
Esta liberalidade da parte dos crentes foi o resultado do derramamento do Espírito. "Era um o coração e a alma" (Atos 4:32) dos conversos ao evangelho. Um comum interesse os guiava - o êxito da missão a eles confiada; e a avareza não tinha lugar em sua vida. Seu amor aos irmãos e à causa que haviam abraçado, era maior do que o amor ao dinheiro e às posses. Suas obras testificavam que eles tinham a salvação dos homens em maior apreço que as riquezas terrestres.
Assim será sempre, quando o Espírito de Deus toma posse da vida. Aqueles cujo coração transborda do amor de Cristo, seguirão o exemplo dAquele que por amor de nós, Se tornou pobre, para que por Sua pobreza enriquecêssemos. Dinheiro, tempo, influência - todos os dons que receberam das mãos de Deus - só serão por eles apreciados quando usados como meio de fazer avançar a obra evangélica. Assim foi na igreja primitiva; e, ao ver-se na igreja de hoje que, pelo poder do Espírito os membros retiraram suas afeições das coisas do mundo, e se dispõem a fazer sacrifícios a fim de que seus semelhantes possam ouvir o evangelho, as verdades proclamadas terão poderosa influência sobre os ouvintes.
Contraste flagrante com o exemplo de generosidade manifestada pelos crentes foi a conduta de Ananias e Safira, cuja experiência, traçada pela pena da Inspiração, deixou uma escura nódoa na história da igreja primitiva. Com outros, esses professos discípulos haviam participado do privilégio de ouvir o evangelho pregado pelos apóstolos. Haviam eles estado presentes com outros crentes, quando, após haverem os apóstolos orado, "moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo". Atos 4:31. Profunda convicção havia-se apossado de todos os presentes, e sob a direta influência do Espírito de Deus, Ananias e Safira haviam feito o voto de dar ao Senhor o produto da venda de certa propriedade.
Depois, Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça. Começaram a lamentar o haverem feito aquela promessa e logo perderam a suave influência da bênção que lhes havia aquecido o coração com o desejo de fazer grandes coisas em benefício da causa de Cristo. Julgaram haverem-se precipitado e sentiam ser necessário reconsiderar sua decisão. Falaram entre si sobre o caso e resolveram não cumprir a promessa. Viam, porém, que os que entregavam seus bens para suprir as necessidades de seus irmãos mais pobres, eram tidos em alta estima pelos crentes; e, com vergonha de que os irmãos viessem a saber que sua mesquinhez de alma regateara aquilo que haviam solenemente dedicado a Deus, resolveram deliberadamente vender sua propriedade e fingir que davam todo o produto para o fundo comum, guardando, porém, para si mesmos, grande parte. Deste modo garantiriam para si o pão do depósito comum, ao mesmo tempo em que alcançariam a alta estima de seus irmãos.
Mas Deus aborrece a hipocrisia e a falsidade. Ananias e Safira praticaram fraude em sua conduta para com Deus. Mentiram ao Espírito Santo, e seu pecado foi punido com juízo rápido e terrível. Quando Ananias chegou com sua oferta, Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus." Atos 5:3 e 4.
"E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram." Atos 5:5.
"Guardando-a não ficava para ti?" perguntou Pedro. Atos 5:4. Nenhuma escusa influência tinha levado Ananias a sacrificar sua propriedade pelo bem geral. Ele agira por livre escolha. Mas procurando enganar os discípulos, tinha mentido ao Onipotente.
"E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os mancebos, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas." Atos 5:7-11.
A infinita sabedoria viu que essa evidente manifestação da ira divina era necessária para impedir que a jovem igreja se desmoralizasse. O número dos crentes aumentava rapidamente. A igreja teria corrido perigo se, no rápido aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora professassem servir a Deus, adoravam a Mamom. Esse juízo testificou que os homens não podem enganar a Deus, que Ele descobre o pecado oculto do coração e não Se deixa escarnecer. Destinava-se a ser uma advertência à igreja, para levá-la a evitar a pretensão e hipocrisia, e acautelar-se de roubar a Deus.
Não apenas para a igreja primitiva, mas para todas as gerações futuras, este exemplo de como Deus aborrece a cobiça, a fraude, a hipocrisia, foi dada como um sinal de perigo. Foi a cobiça que Ananias e Safira tinham acariciado em primeiro lugar. O desejo de reter para si à parte que haviam prometido ao Senhor levou-os à fraude e à hipocrisia.
Deus tem feito depender a proclamação do evangelho do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos homens, Deus reclama certa porção - o dízimo. A todos deixa Ele liberdade para decidirem se desejam ou não dar mais do que isto. Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais nenhum direito sobre a porção consagrada. Promessas desta espécie feitas aos homens são olhadas como obrigatórias; seriam menos obrigatórias as feitas a Deus? São as promessas julgadas no tribunal da consciência menos obrigatórias que as escritas nos contratos humanos?
Quando a luz divina brilha no coração com clareza e poder inusitados, o habitual egoísmo relaxa as garras e há disposição para dar para a causa de Deus. Mas ninguém deverá pensar que lhe será permitido cumprir as promessas feitas, sem protesto da parte de Satanás. Ele não tem prazer em ver o reino do Redentor estabelecido na Terra. Sugere que a promessa feita foi excessiva, que isto poderá prejudicar a aquisição de propriedades ou a satisfação dos desejos da família.
É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens, e faz isto para que eles possam contribuir para o avançamento de Sua causa. Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para se adquirirem meios. Todas as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição Ele quer que homens e mulheres demonstrem sua gratidão, devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas - em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas voluntárias. Se o dinheiro entrasse para a tesouraria de acordo com este plano divinamente recomendado - a décima parte do que ganhamos e as ofertas liberais - haveria abundância para o avançamento do trabalho do Senhor.
Mas o coração dos homens torna-se endurecido pelo egoísmo, e à semelhança de Ananias e Safira, são tentados a reter parte do preço, conquanto pretendam estar a cumprir os requisitos de Deus. Muitos gastam dinheiro prodigamente na satisfação própria. Homens e mulheres consultam o prazer e satisfazem o gosto, ao passo que levam para Deus, quase de má vontade, uma oferta mesquinha. Esquecem-se de que um dia Deus pedirá estrita conta de como Seus bens foram usados, e que não aceitará a insignificância que levam à tesouraria, mais do que aceitou a oferta de Ananias e Safira.
Do severo castigo infligido a esses indivíduos, quer Deus que aprendamos também quão profunda é Sua aversão e desprezo por toda a hipocrisia e engano.
Simulando haverem dado tudo, Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, e, como resultado, perderam esta vida e a futura. O mesmo Deus que os puniu, condena hoje toda falsidade. Lábios mentirosos são-Lhe uma abominação. Ele declara que na cidade santa "não entrará... coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira". Apocalipse 21:27. Seja a verdade dita sem rebuços nem tibieza. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa o naufrágio da fé. "Estai, pois firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade." Efésios 6:14. Quem profere inverdades, vende sua alma por baixo preço. Suas falsidades podem parecer servir em emergências; pode parecer, assim, que faz negócios vantajosos que não poderia conseguir pelo reto proceder. Mas finalmente chega ao ponto em que não pode confiar em ninguém. Sendo ele mesmo falsificador, não tem confiança na palavra de outros.
No caso de Ananias e Safira, o pecado da fraude contra Deus foi rapidamente punido. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas embora possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível a Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos. A advertência foi dada; Deus tem claramente mostrado Seu desprezo por este pecado; e todos os que se dão à hipocrisia e à cobiça, podem estar certos de que estão destruindo a própria alma.

Desconheço a fonte

O Judaísmo no Período Apostólico

Muçulmanos árabes descobrem Cristo através de livros

Na Península Arábica não é nada fácil ser cristão, quem dirá ter a pretensão de divulgar o evangelho de Cristo às pessoas. Importar ou imprimir literatura religiosa, que não seja sobre o Islã, é proibido. Ainda assim, Deus abriu caminho, para adentrar na Península, livros que podem mudar a vida das pessoas.

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Leia abaixo as histórias de um vendedor de livros que exerce um importante ministério na obra do Senhor:

Um jovem curioso
"Esses livros não têm nada a ver com nossas crenças!", repreende uma mulher árabe o seu filho que, ao passar em frente a uma livraria cristã, para, curioso. Mas, o jovem Saeed* parece não escutar sua mãe: sem poder se conter, ele pega um livro após o outro, passando os olhos surpresos sobre eles. Animado, ele começa a questionar o vendedor sobre o conteúdo daqueles livros. Sua mãe continua a chamá-lo impacientemente, mandando-o sair dali, até que Saeed vira-se e sentencia: ‘Vamos comprar ao menos um!’ Era o que faltava para a mãe explodir em ódio e forçá-lo a ir embora. O vendedor precisa ser bastante cuidadoso com o trabalho que realiza, porque, assim como essa senhora, muitos árabes não gostam do que ele faz. Da mesma maneira, alguns deles descobriram que esse mesmo vendedor pode lhes dar exatamente o que eles procuram.

A cruz

Certo dia, Adeeb, muçulmano ativo em sua mesquita, entra na livraria. Ele encontra livros com cruzes na capa. "Eu estive procurando por essas cruzes", conta ele ao vendedor. "Conte-me sobre o personagem desse livro". Adeeb interessou-se pelo Evangelho de Jesus quando uma noite, acidentalmente, ouviu versículos da Bíblia através do rádio. Ele não tem conhecimento profundo da fé cristã, mas, após ouvir o programa cristão no rádio, pela segunda vez, ele entregou seu coração ao Senhor e, desde então, estava bastante aflito para saber mais e mais acerca da Palavra de Deus. O vendedor passou então a ensiná-lo sobre Jesus. Adeeb sente-se muito feliz com sua nova fé, porém, sofre sérias ameaças por sua família que, inclusive, quer que ele saia de casa. Quando seu cunhado ficou sabendo que Adeeb havia se tornado cristão, ele ficou extremamente furioso. Passou a persegui-lo e a pressioná-lo a negar sua fé em Deus. 

Um livro imundo
Diante disso, Adeeb ouviu uma proposta do vendedor de livros cristãos: "Deixe-me falar com seu cunhado." Adeeb sentou-se em lugar ali próximo, orando e chorando, e o vendedor foi ao encontro do irmão de sua esposa, um muçulmano chamado Sabri. "Leia isto", disse o vendedor a Sabri, presenteando-o com um livro. "Fala sobre o amor de Deus." Sabri entendeu que o livro que o vendedor tinha em mãos era uma Bíblia. "É um livro imundo, por que você está me entregando isso?" O vendedor começou a explicar-lhe sobre as Escrituras e Sabri ouviu a Palavra do Senhor. Assim, ele entregou sua vida a Jesus: aquilo que ele tanto condenava, agora era o seu maior tesouro! Sem saber do ocorrido, Adeeb volta para casa, ansioso para ver a reação de Sabri. Ao chegar, Sabri lhe abre os braços e lamenta: "Eu não sabia, eu não sabia, estava cego!", afirma ele com lágrimas nos olhos, "perdoe-me meu irmão!"

Fuga que valeu a pena

Sabri agora compartilha a Palavra de Deus e o evangelho de Jesus com muçulmanos que conheceu na mesquita. O jovem Saeed conseguir fugir da raiva de sua mãe por algumas horas e logo correu para a livraria cristã: "Onde mais eu posso comprar livros como esses?", pergunta ele. Depois de conversar sobre o amor e a misericórdia do Senhor com o vendedor, ele promete a si mesmo que vai fazer o que for possível para ter sua própria Bíblia um dia. 

Pedidos de oração

"Ore por cada pessoa que ousa entrar em minha livraria. Essa é a grande chance dele ou dela conhecer a maravilhosa Palavra de Deus." Vendedor de livros.

Via Portas Abertas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A história de João Batista


De acordo com a Bíblia, vários profetas anteciparam a vinda de Jesus a este mundo. Usando diferentes estilos e métodos de pregação, eles à uma anunciavam a chegada do prometido messias dos judeus. Por isso foram chamados de profetas messiânico.

Isaías, Jeremias, Daniel são alguns destes videntes perpetuados pela tradição judaico-cristã nenhum deles, porém, foi tão misterioso e fascinante quanto a figura de João Batista o último precursor do filho de Deus, o próprio Jesus chegou usou um enigmático aforismo para se referir à sua pessoa.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Por que no Velho Testamento não havia batismo?


Muito obrigado por ter entrado em contato conosco, com prazer respondemos sua pergunta:
Romanos 6:1- 4 é um texto que nos fala sobre o simbolismo do batismo: morte - sepultamento - ressurreição de Jesus, e nossa aceitação do Seu sacrifício. Assim quando um cristão se batiza, simbolicamente ele está morrendo para o mundo e ressurgindo para uma nova vida com Cristo. Somente mergulhando alguém na água, é que se pode ver o simbolismo em seu verdadeiro significado.
Na época de Israel não havia o batismo dessa forma porque não faria sentido, já que Cristo ainda não havia morrido, contudo havia o sacrifício de animais que apontava para o sacrifício vindouro de Cristo na cruz, e havia também a circuncisão[1].
            Em Josué 5:8, encontramos este relato: “Tendo sido circuncidada toda a nação, ficaram no seu lugar no arraial, até que sararam.  Para entendermos melhor como isso se deu, vale ressaltar que no capítulo anterior (cap.4), lemos a respeito da travessia do Jordão, assim como houve quando o mar se abriu (Êxodo 14:15-31), vejamos agora como a circuncisão foi comparada ao batismo por Paulo:
tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés.” I Coríntios 10:2
            A experiência dos filhos de Israel era uma figura do batismo. Os Israelitas estavam envoltos na água quando cruzaram o mar, pois a nuvem os cobria e tinham o mar de ambos os lados; e nesse sentido foram batizados.
Se o apóstolo quisesse ensinar sobre a forma correta de batismo, este texto seria um forte argumento a favor do batismo por imersão. Sabe por quê?
Porque eles foram “cobertos pela nuvem” e as águas estavam “rodeando” eles. Perfeito símbolo do batismo por imersão, que “cobre” a pessoa com as águas (simbolizado pelo cobrir da nuvem e pelas águas que rodeavam de ambos os lados).
Entendemos, portanto que assim como a travessia feita pelo povo no mar, ou no rio Jordão, representou o batismo, a circuncisão representou a conversão. Alguém perguntaria, como ficam as mulheres diante da circuncisão?  A partir desse aspecto podemos afirmar que as mulheres foram também circuncidadas, mas somente em seu interior.
Deus instituiu este ato (circuncisão) como um pacto entre Ele e Abraão e seus descendentes para que fosse um sinal externo (para os homens no aspecto físico, pois sendo que a circuncisão tinha uma dupla finalidade[2], não teria como se dar tal procedimento com uma mulher) de que eles eram um povo escolhido por Deus. Entretanto vejamos alguns versos do Novo Testamento a respeito da circuncisão interior, o que nos leva a ver que no sentido espiritual as mulheres com certeza eram circuncidadas no coração pelo Espírito Santo:
Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.Romanos 2:29
 “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”. Gálatas 5:6
             “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura”.Gálatas 6:15


A circuncisão no Novo Testamento toma outra forma. O pacto que Deus quer estabelecer com Seu povo no Novo Testamento, toma a forma do batismo, que é a expressão de algo maravilhoso que acontece no coração. Colossenses 2:11 e 12 diz: "Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos."
É através do batismo que você aceita Jesus como seu Deus e que você declara ser Seu filho. É através do batismo que você declara publicamente que aceita o perdão, a transformação e que aceita o poder para viver uma vida vitoriosa. Hoje, o Senhor Jesus apresenta-Se diante de você e lhe diz: "Filho, estou disposto a fazer você nascer de novo. Não importa o seu passado, seu presente ou seu futuro. Quero ser o Seu Deus e que você seja Meu filho. Mas preciso estabelecer um pacto com você. Quero que entre nas águas do batismo e seja batizado e esse será o pacto através do qual estará declarando publicamente que quer seguir-Me até o fim."


Escola Bíblica


[1] A circuncisão é o ato de cortar o prepúcio, que é a pele que cobre a glande (cabeça) do pênis.

[2] Além de ser um sinal do pacto entre Deus e seu povo, tinha também uma outra finalidade de caráter higiênico e de saúde muito importante para aquela época, onde a falta de conhecimento dos micro-organismos e das doenças contagiosas, poderiam causar uma verdadeira epidemia, especialmente num mundo sem saneamento básico.

Por que não foi o próprio Jesus quem escreveu a Bíblia?


A Bíblia não diz diretamente, e pode ser que existam várias razões. Mas uma evidência muito forte que temos é que, pelos propósitos da revelação, o "por que" deveria ser trocado por um "para que". Para que, Jesus escreveria as escrituras?
Observe este versículo: “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor (João 5:39)". As Escrituras só existem para revelar a Deus, e Ele é Deus. Não seria estranho, ele revelar-se a si mesmo escrevendo? Nada que Jesus escrevesse poderia ser uma revelação maior do que sua própria presença em pessoa, como Ele veio fazer quando esteve aqui na Terra. Veja como esta é a maior de todas as revelações, pela classificação que este versículo dá: "Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados, mas nestes últimos tempos ele nos falou por meio do seu Filho (Hebreus 1:1-2)".
Que a presença deste Jesus esteja em seu coração.

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.


Informativo Mundial das Missões – 23/02/13

Informativo Mundial das Missões – 23/02/13


Vídeo com Alta Resolução (17,3 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (6,42 mb): Clique Aqui
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Via Daniel Gonçalves

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Devemos nos ajoelhar em todas as orações feitas na igreja?


Essa, diríamos, é a pergunta “arroz com feijão” de um bom número de nossos irmãos. Por esse motivo, pedimos para transcrever nesta página o que escrevemos no livro Consultoria Doutrinária, pág. 225, esperando que nossos consulentes divulguem as ponderações ali expostas.
A ideia central do Espírito de Profecia é que idealmente as orações sejam feitas ajoelhados. Em Mensagens Escolhidas, vol 2, pág 132, lê-se: “Quando em oração a Deus, a posição indicada é prostrado de joelhos.” Isto, porém, não é uma lei férrea.
No final do mesmo capítulo, à página 316, Ellen White diz: “Para orar não é preciso que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando a sós, quando estais caminhando e quando ocupados com os trabalhos diários.” E em outra obra, diz mais: “Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração. ... entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido perante o rei Artaxerxes.” Caminho a Cristo, pág. 98 e 99.
Ezequias orou deitado. Não era, porém, uma regra. A própria Sra. White, também em ocasiões especiais, orou em pé. O livro Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 152, transcreve o trecho de um apelo feito por ela aos presentes na assembléia geral de 1909, que assim termina: “Que o Senhor vos ajude a lançar mão dessa obra como nunca dantes fizeste. Fá-lo-eis? Erguer-vos-ei aqui e dareis testemunho de que fareis de Deus vossa confiança e vosso ajudador? [Levanta-se a congregação, e a Sra. White ora]: “Graças Te dou, Senhor Deus de Israel. Aceita esse compromisso deste Teu povo. Põe sobre eles o Teu Espírito. Seja neles vista a Tua glória. Ao falarem eles a Palavra da Verdade, vejamos em nós a salvação de Deus. Amém.” E isto não foi um caso isolado.
Em outras oportunidades, ela fez apelos ao povo, e os convidava a ficar em pé, enquanto ela, também em pé, orava. O Manuscrito 35 registra fato semelhante ocorrido na igreja de Oakland, em sete de março de 1908. Na mesma igreja, em oito de fevereiro de 1909, ela também orou em pé, conforme informação dela própria no Manuscrito 7,1909.
Depoimento valioso, de testemunha ocular, é o do Pastor D. E. Robinson. Em 1934, em resposta à pergunta sobre o orar somente de joelhos, escreveu: “Diversas vezes estive presente em reuniões campais e sessões da Associação Geral em que a própria irmã White fez oração, estando a congregação e ela mesma em pé.” Carta de D. E. Robinson, de quatro de março de 1934 (arquivos do Patrimônio Literário White).
Ao descrever a atitude de Cristo quando prestes a realizar Seu maior milagre – a ressurreição de Lázaro – a Sra. White assim se expressou: “Cristo, sereno, Se acha em pé ante a tumba. Paira sobre todos os presentes uma santa solenidade. Cristo Se aproxima do sepulcro. Erguendo os olhos ao Céu, diz: ‘Pai, graças dou por Me haveres ouvido’.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 511.
Os relatos bíblicos de Jonas, que dificilmente poderia ter-se ajoelhado no ventre do peixe, do ladrão na cruz, que orou na posição incômoda em que se achava, e do publicano no templo, que estando em pé, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Luc. 18:13), também indicam que não se deve dogmatizar quanto a haver uma única forma aceita por Deus para orações. Deus atendeu a todos esses: Jonas foi livrado da desagradável prisão submarina, o ladrão na cruz obteve a promessa de ir ter com Cristo no Paraíso, e o publicano “desceu justificado” (verso 14).
Permanece, pois, o princípio: a postura ideal para a oração é de joelhos. Há, porém, ocasiões em que isso não é possível ou recomendável sem quebra da solenidade do momento de oração.

Extraído da Revista Adventista de Março de 1997

Outra Ellen White?


“Deus suscitará, à semelhança do que fez com Ellen G. White, outra mensageira ou mensageiro para o povo de Deus, principalmente nos dias finais da História para, entre outros propósitos, encorajar o remanescente final. Esse último mensageiro não seria o anjo do cumprimento de Apocalipse 18, que iluminará a Terra toda com a sua glória? Ademais, parece que, à luz do que ela previu em Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 412 (alguém há de vir, no espírito e poder de Elias), esta questão requereria uma resposta positiva.”

Só Deus sabe se, à semelhança de Ellen G. White, deverá ou não se levantar outra(o) mensageira(o) para o povo de Deus antes que Jesus venha. Se Ele achar necessário para o fortalecimento do Seu povo, podemos estar seguros que Ele o fará no tempo certo e da maneira correta, e que “o eleito” não precisará alardear para os quatro ventos ser ele o Elias que haveria de vir. Deus proverá que o mesmo seja reconhecido como tal, justamente como aconteceu como a Sra. White.
Quanto à citação de Mensagens Escolhidas, não podemos esquecer que o bom senso e a prudência requerem que não se faça uma afirmação taxativa de fé ou doutrina, inclusive em assuntos proféticos, fundamentada em uma citação isolada, seja da Bíblia, seja do Espírito de Profecia. Se não respeitarmos os corretos princípios de interpretação, nós o faremos dizer o que queremos que digam. Com prioridade à Bíblia, há que se ver igualmente em Ellen G. White o que é dito sobre esse e qualquer outro ponto em seus escritos, se queremos saber o que ela, de fato, afirma.
Por exemplo, ela também declara: “A obra de João Batista e a obra dos que nos últimos dias saem no espírito e poder de Elias para despertar as pessoas de sua apatia são idênticas em muitos aspectos.” – Maranata, o Senhor Vem, pág. 20. “Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.” – Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pág. 62. “Na ocasião apropriada, Ele envia Seus fiéis mensageiros para fazer uma obra semelhante à de Elias.” – Ibidem, vol. 5, pág. 254. “Elias foi um tipo dos santos que estarão vivendo na Terra por ocasião do segundo advento de Cristo.” “Hoje, no espírito e poder de Elias e de João Batista, mensageiros escolhidos por Deus estão chamando a atenção de um mundo em vias de julgamento para os solenes acontecimentos a terem lugar breve em conexão com as horas finais de graça e o aparecimento de Cristo Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores.” – Profetas e Reis, págs. 227 e 716. Nesses trechos, é evidente o sentido coletivo do “Elias que há de vir”, adotado pela mensageira do Senhor.
Entre os aludidos princípios de interpretação, situam-se os contextos histórico e literário de qualquer passagem, e se não os levarmos em conta, o resultado será uma interpretação apressada e, precisamente por isso, superficial, tendenciosa e equivocada. Conferindo a referência de Mensagens Escolhidas, observa-se que ela está censurando a atitude dos judeus do tempo de Jesus de resistir à verdade e tentar impedir sua proclamação. Então ela nos deixa entrever que essa atitude se repete inclusive em nossos dias, de tal modo que mesmo aquele que vem no espírito e poder de Elias seja também resistido.
O anjo de Apocalipse 18 que ilumina toda a Terra com sua glória, a exemplo dos três anjos de Apocalipse 14, não é um indivíduo, não importa se homem ou mulher, mas uma comunidade de fiéis; nesse caso, o remanescente final, sob o poder da chuva serôdia.
Segundo o mesmo Apocalipse, uma das qualidades da Igreja de Jesus Cristo é que ela possui o “espírito de profecia” (Apocalipse 12:17; 19:10). Isso é particularmente verdade com relação ao povo de Deus nos últimos dias, o que significa que o exercício profético poderá eventualmente se manifestar de forma específica no meio dessa Igreja, como no início se manifestou na pessoa e nos escritos de Ellen G. White. Não estou afirmando que terá que se manifestar, pois como disse, só Deus sabe se, como um povo, necessitamos de uma segunda ou terceira (ou até mais de uma terceira) Ellen G. White. A meu ver, não precisamos, pois a Bíblia (secundada pela luz menor, os escritos dela) contém tudo o que precisamos para chegar ao último dia preparados para a transladação. Outra coisa: devemos lembrar que possuímos o espírito, ou dom, de profecia não porque possuímos Ellen G. White, mas temos Ellen G. White porque possuímos o espírito de profecia. Segundo o Novo Testamento, o ato de se estudar e proclamar as profecias bíblicas equivale a “profetizar”; isto é, para se profetizar não é necessariamente imperativo que haja sonhos e visões, ou predições inéditas do futuro. O último livro da Bíblia confirma esse fato, assinalando que os 144 mil, a última geração de salvos, é constituída de “servos” (Apocalipse 7:3), um termo técnico identificativo dos “profetas” (ver 1:1; 10:7; 11:18; 22:9). Em outras palavras, os 144 mil perfazem uma comunidade profética, e não precisamos assumir que eles viverão sonhando e tendo visões. Essa comunidade profética última de fiéis cumpre as especificações de Elias a ser enviado antes do “grande e terrível dia do Senhor” (Malaquias 4:5; ver SDABC, vol. 4, pág. 11840), e que cumprirá a obra prevista nesse texto, através da pregação, em todo o mundo, da tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14. Tudo, é claro, sob o poder e providência do Espírito Santo, segundo o que transparece na obra do “quarto anjo” de Apocalipse 18.

Por José Carlos Ramos, professor de teologia do Seminário Latino-americano de Teologia, em Engenheiro Coelho, SP. Publicado na Revista Adventista em abril de 2007. 

O Ocultismo

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