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Na Península Arábica não é nada fácil ser cristão, quem dirá ter a pretensão de divulgar o evangelho de Cristo às pessoas. Importar ou imprimir literatura religiosa, que não seja sobre o Islã, é proibido. Ainda assim, Deus abriu caminho, para adentrar na Península, livros que podem mudar a vida das pessoas.
Leia abaixo as histórias de um vendedor de livros que exerce um importante ministério na obra do Senhor:
Um jovem curioso
"Esses livros não têm nada a ver com nossas crenças!", repreende uma mulher árabe o seu filho que, ao passar em frente a uma livraria cristã, para, curioso. Mas, o jovem Saeed* parece não escutar sua mãe: sem poder se conter, ele pega um livro após o outro, passando os olhos surpresos sobre eles. Animado, ele começa a questionar o vendedor sobre o conteúdo daqueles livros. Sua mãe continua a chamá-lo impacientemente, mandando-o sair dali, até que Saeed vira-se e sentencia: ‘Vamos comprar ao menos um!’ Era o que faltava para a mãe explodir em ódio e forçá-lo a ir embora. O vendedor precisa ser bastante cuidadoso com o trabalho que realiza, porque, assim como essa senhora, muitos árabes não gostam do que ele faz. Da mesma maneira, alguns deles descobriram que esse mesmo vendedor pode lhes dar exatamente o que eles procuram.
A cruz
Certo dia, Adeeb, muçulmano ativo em sua mesquita, entra na livraria. Ele encontra livros com cruzes na capa. "Eu estive procurando por essas cruzes", conta ele ao vendedor. "Conte-me sobre o personagem desse livro". Adeeb interessou-se pelo Evangelho de Jesus quando uma noite, acidentalmente, ouviu versículos da Bíblia através do rádio. Ele não tem conhecimento profundo da fé cristã, mas, após ouvir o programa cristão no rádio, pela segunda vez, ele entregou seu coração ao Senhor e, desde então, estava bastante aflito para saber mais e mais acerca da Palavra de Deus. O vendedor passou então a ensiná-lo sobre Jesus. Adeeb sente-se muito feliz com sua nova fé, porém, sofre sérias ameaças por sua família que, inclusive, quer que ele saia de casa. Quando seu cunhado ficou sabendo que Adeeb havia se tornado cristão, ele ficou extremamente furioso. Passou a persegui-lo e a pressioná-lo a negar sua fé em Deus.
Um livro imundo
Diante disso, Adeeb ouviu uma proposta do vendedor de livros cristãos: "Deixe-me falar com seu cunhado." Adeeb sentou-se em lugar ali próximo, orando e chorando, e o vendedor foi ao encontro do irmão de sua esposa, um muçulmano chamado Sabri. "Leia isto", disse o vendedor a Sabri, presenteando-o com um livro. "Fala sobre o amor de Deus." Sabri entendeu que o livro que o vendedor tinha em mãos era uma Bíblia. "É um livro imundo, por que você está me entregando isso?" O vendedor começou a explicar-lhe sobre as Escrituras e Sabri ouviu a Palavra do Senhor. Assim, ele entregou sua vida a Jesus: aquilo que ele tanto condenava, agora era o seu maior tesouro! Sem saber do ocorrido, Adeeb volta para casa, ansioso para ver a reação de Sabri. Ao chegar, Sabri lhe abre os braços e lamenta: "Eu não sabia, eu não sabia, estava cego!", afirma ele com lágrimas nos olhos, "perdoe-me meu irmão!"
Fuga que valeu a pena
Sabri agora compartilha a Palavra de Deus e o evangelho de Jesus com muçulmanos que conheceu na mesquita. O jovem Saeed conseguir fugir da raiva de sua mãe por algumas horas e logo correu para a livraria cristã: "Onde mais eu posso comprar livros como esses?", pergunta ele. Depois de conversar sobre o amor e a misericórdia do Senhor com o vendedor, ele promete a si mesmo que vai fazer o que for possível para ter sua própria Bíblia um dia.
Pedidos de oração
"Ore por cada pessoa que ousa entrar em minha livraria. Essa é a grande chance dele ou dela conhecer a maravilhosa Palavra de Deus." Vendedor de livros.
Via Portas Abertas
De acordo com a Bíblia, vários profetas anteciparam a vinda de Jesus a este mundo. Usando diferentes estilos e métodos de pregação, eles à uma anunciavam a chegada do prometido messias dos judeus. Por isso foram chamados de profetas messiânico.
Isaías, Jeremias, Daniel são alguns destes videntes perpetuados pela tradição judaico-cristã nenhum deles, porém, foi tão misterioso e fascinante quanto a figura de João Batista o último precursor do filho de Deus, o próprio Jesus chegou usou um enigmático aforismo para se referir à sua pessoa.
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Os ricos poderão herdar o reino dos céus?
É pecado doar todos os órgãos após a morte? A Bíblia fala algo sobre isso?
Jesus e o diabo disputaram o corpo de Moisés? Por que isto aconteceu?
O que acontece depois da morte?
Existe um anjo da guarda para cada ser humano?
Se Deus tirou a vida de pessoas no passado, Ele estava contradizendo a sua própria lei?
Devemos fazer pactos com Deus para recebermos as bênçãos Dele?
Haverão 3 ressurreições?
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Gostaria de saber mais claramente se o Sol foi realmente criado no quarto dia, ou já havia sido criado antes. Eu acredito numa semana de criação e não de aparecimento. Devemos aplicar o princípio de hermenêutica a Gênesis 1? E. F.
Devemos aplicar os princípios de hermenêutica na interpretação de Gênesis 1, como de qualquer outra passagem bíblica. Quanto ao Sol ter sido criado ou ter aparecido, será que as duas coisas não podem acontecer? Afinal, Deus pode criar fazendo coisas aparecerem, como o verso 9 nos assegura concernente à porção seca.
A idéia de que Deus fez o Sol aparecer no quarto dia da semana da criação é uma das maneiras de interpretar o texto. Os que esposam esta interpretação acham que o “princípio” de Gênesis 1:1 ocorreu tempos antes do primeiro dia, com o que II Pedro 3:4 e 5 parece concorrer, já que “princípio” do verso 4 está em antítese com “de longo tempo houve céus bem como terra” do verso 5. A outra maneira, naturalmente, é afirmar que Deus criou o Sol no quarto dia, e ponto final.
Claro que o irmão, como adventista, tem o direito de crer desta maneira, e ter sua opinião respeitada. Quanto a mim, prefiro aceitar a primeira interpretação por quatro razões:
(1) o relato de Gênesis 1 tem a ver com a criação da Terra, não com a de outros corpos do Universo. Quando o quarto mandamento diz que em “seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há,” são aí referidas as três divisões fundamentais desta criação, e não todo o Universo. São estas três divisões respectivamente: a camada atmosférica que nos envolve, a parte seca, e a parte líquida;
(2) a “terra” que foi criada no “princípio,” segundo 1:1, é a Terra em seu estado original, primitivo, caótico por estar ainda “sem forma e vazia” (verso 2) – imprópria, portanto, para a presença da vida; o que Deus faz a partir do primeiro dia é aprimorar o planeta, adequando-o à vida.
Os “céus,” também criados “no princípio”, não podem ser o céu onde Deus habita, pois este, como domínio da divindade, é eterno; não podem ser o céu atmosférico porque este foi criado no segundo dia (verso 8); sobra-nos a terceira alternativa: os céus estelares. O Sol é um astro destes “céus”, e, portanto, foi criado “no princípio”, isto é, antes do quarto dia;
(3) essa posição explica “o haja luz” do primeiro dia, sem dúvida a luz solar, pois a seqüência noite/dia, que ocorre em decorrência do Sol, começa aí (versos 4 e 5) e não a partir do quarto dia. De fato, com exceção do sétimo, esta seqüência é referida como tomando lugar a cada
dia, com o emprego da fórmula “houve tarde e manhã” (versos 5, 8, 13,19, 23 e 31). Ora, se a fórmula é empregada em alusão inclusive ao primeiro, segundo e terceiro dias, e se o Sol é responsável pela alternância “tarde e manhã”, segue-se que este astro já existia antes do quarto dia;
(4) esta posição explica também o que são “águas abaixo” do céu atmosférico, e “águas sobre” o céu atmosférico (verso 7).
Naturalmente, os raios solares, aquecendo a superfície aquática (verso 2; compare com II Ped 3:5) da Terra original, produziram uma camada tão espessa de vapor que o bloco líquido, no núcleo, se envolveu em trevas (Gên. 1:2).
É a partir deste ponto, a meu ver, que Moisés traça o relato da semana da criação.
De início, essa camada tocava as águas líquidas. Na verdade, a ordem divina “haja luz”, do primeiro dia (verso 3), fez com que a camada se dissolvesse parcialmente, tornado-se menos espessa e permitindo que a luz solar penetrasse atingindo o bloco líquido em baixo, que se iluminou mais ou menos como num dia de neblina; houve iluminação sem que o Sol fosse visto. No segundo dia da semana Deus fez “separação” entre águas e águas, colocando um “firmamento” entre elas (versos 6 e 7). Em outros termos, Ele ordenou que o vapor se elevasse e se condensasse acima. Este “firmamento” recebeu o nome de “céus” (verso 8), e é, com efeito, a camada atmosférica que envolve o planeta. Isso feito, Deus fez surgir, das águas líquidas, o solo, a chamada “porção seca” do verso 9; a partir deste ponto, a superfície do planeta é dividida em “mares” e “terra” (solo). Havendo vapor d’água e solo, o ambiente tornou-se propício para Deus criar a primeira forma de vida, a vegetal. Esses milagres todos ocorreram no “terceiro dia” (versos 9-13).
Uma vez criada, a vida vegetal deveria crescer e ser preservada; isto seria possível através da assimilação da clorofila e do gás carbônico. Deus, então, no quarto dia, fez com que a camada gasosa restante acima se desvanecesse, e o sol incidisse diretamente sobre as plantas. Isso efetivou o processo conhecido como fotossíntese, através do qual a clorofila é assimilada, enquanto a criação da vida animal, a partir do quinto dia, proporcionou o meio de manutenção do gás carbônico, a ser, também com o auxílio da irradiação solar, absorvido pelos vegetais. Na verdade, os seres da vida animal aspiram o oxigênio e expiram o gás carbônico útil para os vegetais, enquanto estes assimilam o gás carbônico e exalam o oxigênio útil para a vida animal. Assim, um plano de apoio recíproco entre vegetais e animais subsiste na natureza e a vida na Terra é mantida. Isso encarece o valor dos princípios ecológicos do planeta.
Conforme a semana da criação começou e prosseguiu, Deus foi aprimorando este mundo, tornando-o cada vez mais adequado para a presença da vida em seus diferentes níveis de manifestação. Os atos divinos em cada dia foram estágios progressivos no cumprimento deste maravilhoso propósito, cujo clímax é logrado com a criação da vida humana. Vemos aqui a operação não apenas de um Deus todo-poderoso, trazendo cada coisa à existência pelo poder do Seu comando, mas também um Deus amoroso e sábio, cumprindo um plano perfeito de criação e sustentação da vida. –
por José Carlos Ramos, diretor dos cursos de Pós-Graduação do SALT, IAE – Campus 2
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por Helnio J. Nogueira
Esta é uma pergunta bastante freqüente. Por que Deus, em Levítico 11, proibiu o uso de carnes como a do coelho, do porco, dos peixes de couro e de todos os animais que hoje chamamos de “frutos do mar” (incluindo camarão, lagosta, ostras), e também da avestruz, do cisne, da tartaruga, da rã, da lesma e tantos mais?
Existem várias evidências contra essas carnes, consideradas imundas, mas não podemos dizer que foi por esta ou aquela razão que elas foram proibidas. Deus não deu uma explicação aos israelitas; não disse, por exemplo, que causavam câncer, ou aumentavam o colesterol, ou que transmitiam vermes, bactérias ou outras doenças. Falou apenas que esses animais eram “imundos”, “abominação” ou “abomináveis”.
“Da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver... qualquer que tocar os seus cadáveres será imundo até à tarde. ... Não façais as vossas almas abomináveis por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis... porque Eu sou o Senhor vosso Deus, para que sejais santos, porque Eu sou santo” (Lev. 11: 7 e 8, 10, 24 e 43).
É muito interessante ver que, mesmo sem saber os motivos científicos, os israelitas obedeceram. Hoje, no entanto, todos precisamos saber as razões. Será que eu tenho mesmo que obedecer a essa parte da Bíblia? Por que Deus foi tão severo a respeito da carne desses animais?
Se olhássemos mais demoradamente a lista dos animais imundos, veríamos que ela é bem mais extensa e inclui também o rato, o lagarto, a lagartixa, a águia, o urubu, corujas, gaviões e morcegos. Talvez em relação a esses animais ninguém queira discutir porque são considerados impuros ou imundos. Mesmo assim, muita gente poderia pensar que essas classificações de animais impuros eram:
1. Proibições cerimoniais ou religiosas. “Não façais as vossas almas abomináveis.”
2. Talvez nem fossem orientações de saúde e sim apenas um teste de fé. Se você confia em Deus e O ama, você obedece, sem discutir, mesmo que não entenda o porquê.
3. Poderia ser uma questão de saúde restrita aos israelitas do deserto. Hoje, com melhores condições de higiene, todos os imundos já teriam passado para a categoria dos “limpos”.
O fato é que, independente do motivo, Deus classificou esses alimentos como imundos, e disse que eles contaminavam as coisas e as pessoas com que entravam em contato.
A Bíblia também os chama de “abomináveis”, ou como diz outra tradução, “nojentos”.
Razões científicas – 1. Doenças transmissíveis. Não há nenhuma dúvida de que as carnes “proibidas” não são “saudáveis”. Aliás, carne nenhuma o é! (Mas essas não eram simplesmente “não saudáveis”, eram “imundas e abomináveis”). Qualquer bom livro de saúde ou medicina vai dizer, por exemplo, que muitas dessas carnes podem transmitir
vários tipos de vermes, bactérias e outras doenças.
Embora o problema da transmissão de doenças seja real, é pouco provável que a razão seja só esta. Hoje já existem criadores que desenvolvem seus animais em ambientes praticamente estéreis. E sinceramente não acredito que Levítico 11 devesse ser reescrito dizendo: “do coelho, do porco, dos peixes de couro, do rato, da lesma, etc, só comereis os que forem criados em ambiente estéril...”
2. Colesterol. Também é bastante conhecido o fato de que carne de porco, banha, “bacon”, torresmo e outros derivados, aumentam o colesterol. Frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras), também. No entanto, não é crível que o problema seja apenas o colesterol, pois o leite integral, a manteiga, gema de ovos, pele de frango também fazem subir o nosso colesterol e nem por isso são considerados imundos ou abominação. E mais, a carne de alguns animais imundos, como a avestruz, é relativamente pobre em colesterol.
3. As crises de gota úrica. Peixes de couro e rãs, além de bebidas alcoólicas, sardinha, carne vermelha, miúdos, galeto e animais de caça, podem deflagrar crises de gota úrica,
em determinados pacientes. Mas, igualmente, se o problema fosse só o ácido úrico, por que apenas os peixes de couro e a rã teriam sido discriminados como imundos e abomináveis? E os outros?
Infelizmente, o conhecimento atual da medicina sobre este assunto ainda é pequeno e não nos ajuda muito. A ciência ainda não tem razões suficientes para dizer que algumas dessas carnes são piores do que as outras.
Por outro lado, não dá para considerar o silêncio da ciência como permissão. É uma ilusão tola pensar que a ciência dos nossos dias sabe tudo. Na realidade, a medicina
científica tem pouco mais de cem anos. Em matéria de conhecimento estamos engatinhando, apenas arranhando a superfície. Não temos a menor idéia da causa de um número enorme de doenças graves. Mas é muito provável que no futuro se descubra que algumas ou muitas dessas doenças sejam causadas pela carne de animais imundos.
Enquanto isso não acontece, o que devemos fazer? Posso garantir uma coisa: três mil e quinhentos anos atrás, quando Deus deu essas orientações, certamente sabia muito mais medicina do que todos nós juntos sabemos hoje.
Extraído da Revista Adventista de Dezembro de 2001
Marcadores: Alimentos Imundos, Revista Adventista
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