domingo, 18 de novembro de 2012

Explicação de II Coríntios 11:14



“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.” (2 Coríntios 11:14).

A luz é um dos supremos atributos de Deus e dos Seus santos anjos (Mat. 28:2,3; I Tim. 6:16; I João 1:5; Apoc. 21:23,24). Em qualquer momento, ou lugar onde Deus, ou Seus anjos aparecem, eles espalham luz e dissipam as trevas (Atos 26:18; Col. 1:13). As trevas, ao contrário, representam o mal e seu autor, Satanás (Luc. 22:53; II Cor. 6:14; Ef. 6:12).

Satanás já foi um anjo de luz. O seu nome, Lúcifer, significa “portador de luz” (Is. 14:12-14; Ez. 28:13-19). A rebelião que causou no céu, transformou Lúcifer e seus anjos, em anjos das trevas. 

Desde o começo do mundo Satanás tem estudado maneiras cada vez mais apuradas para enganar os homens. Um dos seus mais elaborados enganos, é transformar-se em anjo de luz. A culminância porém, do seu poder de engano, será sentida quando ele imitar a volta de Jesus (Mat. 24:23-27).

Nossa salvação está em aceitar a Jesus como nosso Salvador e Senhor. Fazendo isto, nossa vitória sobre inimigo estará garantida; basta perseverarmos em seguir ao Senhor. Por que não entregar o coração a Jesus agora mesmo?

Por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

A Grande Esperança 1 - Chamados e guardados na esperança

Sermão de sábado, 17/11/12 - Chamados e guardados na esperança. Judas 1 e 2, da semana, A Grande Esperança, com Pr. Alejandro Bullón da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

sábado, 17 de novembro de 2012

Um Deus sanguinário?


Numa época em que o terrorismo e o fundamentalismo religioso estão sendo amplamente discutidos, surgem algumas dúvidas e confusões com relação a certos textos bíblicos. Robert Wright, autor de O Animal Moral: Psicologia Evolucionária e o Cotidiano, chegou a escrever que “se Osama bin Laden fosse cristão e quisesse destruir o World Trade Center, citaria a reação violenta de Jesus contra os vendilhões do templo”.

Exageros à parte, Wright não é o único escritor contemporâneo a comparar a postura de terroristas com certas passagens das Escrituras, especialmente aquelas em que Deus aparece intervindo de forma drástica na vida humana ou ordenando a morte de pessoas. Mas o Deus do Antigo Testamento não é menos amoroso do que o Deus revelado por Jesus. 

Para Chris Blake, autor de Searching for a God to Love [Procurando um Deus para Amar], “figuras de doenças em um livro de medicina não refletem o médico; elas ilustram a grande necessidade de cura”. A comparação é boa, uma vez que conhecer o contexto do Antigo Testamento – e as “doenças espirituais” do povo de Deus – ajuda e muito a entender certas reações divinas.

Blake faz outra comparação: “Deus Se revelava ao povo do Antigo Testamento como uma persiana num quarto escuro – uma lâmina por vez – para que eles se acostumassem aos poucos com a luz. Se Ele houvesse aberto totalmente a persiana e revelado Sua deslumbrante ternura e tremenda bondade, a luz teria cegado os antigos. Eles não teriam visto coisa alguma.”

Quando se conhece o contexto cultural da época, pode-se perceber que, na verdade, o Deus do Antigo Testamento é o mesmo no Novo. Senão, note este texto bíblico: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” São palavras de Jesus, certo? Certo. Mas elas estão registradas em Levítico 19:18, como tendo sido ditas primeiramente por Yahweh ao povo de Israel. Ainda que tenham sido necessárias atitudes extremas da parte de Deus em alguns momentos da História, uma coisa fica clara para o estudante da Bíblia: indiscutivelmente, do Gênesis ao Apocalipse, “Deus é amor” (I João 4:8).

** ORDEM PARA MATAR

Por que Deus mandou matar? Esta é a pergunta que se impõe quando certas passagens bíblicas são analisadas. A primeira dificuldade em se lidar com essa questão é justamente a pequena compreensão que o ser humano tem do caráter de Deus. As pessoas formam seus valores e tomam suas decisões através do paralelismo ou comparação. Escolhem este ou aquele produto comparando cores, formas, sabores, preço. Com relação ao divino, não há com o que ou com quem compará-lo. Diante do Senhor, não há paralelos que permitam identificar aquilo que Lhe é natural. Por isso, não podemos definir para o Criador padrões ou parâmetros do que seja justo, correto, bom e adequado. Os padrões da dimensão terrena e finita não podem ser parâmetros ou projeções para aquilo que está infinitamente acima da percepção e do conhecimento humanos.

A Bíblia fornece algumas pistas sobre a pessoa de Deus. Ela diz que Deus é puro, santo, justo e amoroso. Sua santa Lei também possui esses atributos, pois é a expressão de Seu caráter. Assim, a conseqüência negativa surge porque o padrão divino para a vida humana é rompido. O “castigo”, antes de ser um ato isolado de um Ser superior e rigoroso, nada mais é do que o exercício zeloso e exigente da própria virtude que foi desprezada.

** PUREZA

A não observância da virtude divina da pureza foi a causa de muitas conseqüências negativas para o ser humano. O Dilúvio é uma delas: “E disse o Senhor: Destruirei da face da Terra o homem que criei [...] porque a Terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a Terra” (Gên. 6:7 e13).

A impureza que se alastrava condenou toda a geração de Noé, numa oportunidade para um novo começo da raça humana. Note-se a grande longanimidade de Deus: Noé pregou por 120 anos que viria a destruição, mas os antediluvianos preferiram assumir as conseqüências.

Outro exemplo de extrema impureza: Sodoma e Gomorra. A destruição destas duas cidades evidencia a conseqüência do pecado. É uma das páginas mais tristes sobre o ponto a que pode chegar a depravação do ser humano. Não havia outro jeito! A impureza, cujo clamor subira aos Céus, tinha que ser exemplarmente condenada, como a um câncer que precisa ser extirpado, sob o risco de comprometer aquilo que ainda está são.

Por outro lado, Deus poupou a cidade de Nínive em circunstâncias semelhantes, devido ao arrependimento de todo o povo. Isso deixa evidente a misericórdia divina (ver Jonas 3:1-10). 

A impureza na vida impede o ser humano de se aproximar de Deus. Foi o que aconteceu com Nadabe e Abiú. Por serem filhos do grande sacerdote Arão, julgavam que poderiam apresentar-se diante de Deus da forma como lhes convinha, e não de acordo com os preceitos divinos. As cerimônias do santuário apontavam para a obra intercessória de Cristo, e tinham caráter sagrado. A impureza dos dois hebreus foi castigada: “Ora, Nadabe e Abiú [...] ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que Ele não ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor” (Lev. 10:1 e 2). 

Posteriormente, por não ter outro alimento, Davi comeu dos pães da proposição, o que não era permitido (ver I Sam. 21:4-6). Mas Deus não o matou. Isso demonstra que a irreverência é mais uma disposição do coração do que meramente atos exteriores.

A impureza no coração faz desencadear uma série de atitudes e procedimentos contrários à vontade de Deus. Salta à vista a ingratidão do povo hebreu que, por mais de 400 anos, havia sido escravo dos egípcios e que agora, depois de libertado, ainda murmurava contra seu Libertador. O maná caía do céu diariamente, provendo-lhes o sustento necessário para a caminhada no deserto. Mas eles não estavam satisfeitos. Preferiam a comida que tinham no Egito. Foi preciso que Deus lhes permitisse comer carne e que muitos morressem, para que aprendessem a importante lição (Núm. 11:32-34). Ainda hoje o ser humano come aquilo que deseja e, depois, sofre os resultados de sua intemperança.

As trágicas mortes foram, portanto, o preço cobrado pela opção da impureza. As ocorrências terríveis relatadas na Bíblia tiveram suas causas em si mesmas explicadas. Não seria, na verdade, preciso que Deus atuasse diretamente para que cada um daqueles fatos ocorresse, pois, pela falta de pureza no viver, eles naturalmente iriam acontecendo.

** SANTIDADE

Santidade e pureza andam de mãos dadas. Enquanto pureza é eliminar tudo aquilo que prejudica o viver, santidade é somar tudo aquilo que exalta e dignifica o ser humano; enquanto pureza é retirar do viver ético tudo aquilo que rebaixa a vida moral, santidade é acrescentar padrões divinos à vida, pela comunhão com Jesus.
Santidade é o segundo padrão pelo qual o ser humano deve caminhar. Assim, a quebra deste padrão também traz consigo desgraças inevitáveis.

Israel estava diante da sonhada terra prometida. O grande confronto da santidade exigida do povo teria início a partir do momento em que a terra começasse a ser conquistada. Isso porque os povos que ali viviam não eram nada santos. Pelo contrário, eram imorais, violentos e idólatras, praticando toda sorte de profanação e ofensas ao nome de Deus. Essa diferença teria que ser clara e evidentemente absorvida pelo povo de Israel.

O padrão divino de santidade começou a ser mostrado através da cidade de Jericó e tudo o que nela havia: “A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que estiverem em casa” (Jos. 6:17). Raabe aceitou os termos do Senhor e foi salva, da mesma maneira que aqueles que aceitarem a Palavra de Deus serão salvos.

O Senhor ainda advertira Israel para não tomar nada do que fosse de Jericó – símbolo do pecado. A ambição de Acã foi maior e ele tentou esconder consigo algumas riquezas. Resultado: foi apedrejado e suas coisas queimadas (Jos. 7:15, 24 e 25). 
Como escreveu Chris Blake, “Deus levantou Sua voz freqüentemente no Antigo Testamento para atrair a atenção dos filhos de Israel”. De fato, Deus precisava ser “duro” com Seu povo; afinal, Ele os havia conduzido até ali para serem luz para outros povos. O perigo da paganização era constante. As nações vizinhas possuíam divindades de caráter fundamentalmente violento e imoral, que conduziam o povo à guerra e à depravação. Os cultos eram verdadeiras orgias, com sacrifícios até de vidas humanas. Não havia como compactuar. O povo que deveria ser santo porque o seu Deus é santo tinha que lutar e eliminar por completo tais pecados.

Nos anos seguintes, Israel passaria por uma sucessão de altos e baixos espirituais. E Deus permitiria que Seu povo enfrentasse dificuldades e até humilhações com o objetivo de corrigi-lo. Deus, como sempre, seria constantemente mal entendido, enquanto o único responsável pelas desgraças continuava sendo o ser humano.

** JUSTIÇA

A justiça é outro padrão para o qual não temos paralelismo. Por isso, hoje, nem sempre é possível entender exatamente o porquê de certas coisas terem acontecido. Como exemplo da quebra deste padrão, tomemos apenas uma passagem: “Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a Moisés e a Arão, e a toda a congregação e o meteram em prisão, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então disse o Senhor a Moisés: ‘Certamente será morto o homem; toda a congregação o apedrejará’” (Núm. 15:32-36).

Será que foi agradável para aquelas pessoas apedrejarem o homem? E por que “toda a congregação” deveria participar da terrível cena? Os preceitos para a vida de obediência e adoração a Deus já tinham sido declarados por Moisés, que os recebera do próprio Deus. O Senhor queria que o povo entendesse a importância de Seus mandamentos. Foi a desobediência que levou Lúcifer à ruína, privou Adão e Eva do Éden e traria desgraça ao povo. O transgressor do sábado, certamente não arrependido de seu feito, foi morto como exemplo da justiça divina e da gravidade do pecado. Se Deus perdoasse o homem em rebelião consciente, Satanás seria o primeiro a acusá-Lo de injusto. 

É preciso que entendamos que o caminho da justiça de Deus se faz muitas vezes de forma incompreensível para nós, e que o Senhor não tem “prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva” (Eze. 33:11).

** AMOR

A quarta razão pela qual as manifestações negativas de Deus estão registradas na Bíblia é decorrente não da falha do ser humano diante de qualquer padrão divino, mas de uma decisão soberana e amorosa de Deus.

Por incrível que pareça, apenas uma vez o Senhor vai Se manifestar negativamente por causa do amor, e esta única vez é contra Ele mesmo: “Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o Seu Filho único, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16, Bíblia de Jerusalém). A palavra “entregou” poderia ser substituída por “matou”. Sim, porque não foi nada mais, nada menos do que isso. 
Deus amou tanto a cada um dos seres humanos que deu o que mais amava: Seu único Filho. Quando Deus comissionou os anjos para guiar os pastores até Belém em forma de uma linda estrela, sabia que ela apontava para o Gólgota. Quando fez com que um exército de anjos cantasse “Glória a Deus nas alturas!”, sabia que esse coro celestial mais tarde se quedaria mudo, para ouvir o brado solitário e tenebroso do Calvário: “Por que Me desamparaste?” Quando permitiu que os magos do Oriente levassem ouro, incenso e mirra a Cristo, também sabia que os judeus e os romanos Lhe dariam a coroa de espinhos e a cruz. Ele sabia de tudo isso desde os tempos de Adão, passando por todas as épocas, porque já havia dado o Seu Filho, pelo grande amor com que nos amou.

O Pai Celestial sempre visou ao bem da humanidade. E para isso não poupou esforços, correndo mesmo o risco de ser mal interpretado. Por que Ele Se afligiu até suar sangue e morreu por decisão própria? Porque Deus, o Senhor, é puro, santo, justo e amoroso.

Michelson Borges

O Melhor Plano do Diabo

Existe Um Deus ou “Três deuses?”


Não abordarei todos os aspectos do assunto numa breve introdução como essa, mas, logo de início quero afirmar que é infundada a acusação de que crer na Trindade é o mesmo que crer em “Três deuses”. Espero que a resposta a seguir lhe ajude a pelo menos começar a visualizar isso!

A Trindade é um mistério revelado, mas, não explicado. Certa vez eu estava defendendo a doutrina da Trindade e uma pessoa, que nega a Personalidade e a Divindade do Espírito Santo, escreveu-me: “você que acredita na Trindade não entende a Deus!” Perguntei: “então, quer dizer que você entende a Deus? Meus parabéns! Você é o único ser humano no mundo que entende a Deus…” É que eu estava brincando com ele para mostrar-lhe que não deveria ter dito aquilo. Para entender um gênio, somente outro gênio. Para entender um Deus, somente outro Deus. Não podemos entender plenamente a Deus porque não somos deuses. Diz o Salmo 145:3: “Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável”. O fato de não entendermos plenamente a Deus não significa que Ele não exista da mesma maneira que o fato de a humanidade não entender plenamente o funcionamento do cérebro não significa que o cérebro não existe. Não devemos rejeitar a doutrina da Trindade só por que não a entendemos. Se fizermos isso, estaremos colocando a lógica humana acima da lógica de Deus. 

Quando colocamos a nossa lógica acima da lógica Divina, nos colocamos na mesma posição perigosa de satanás. Precisamos aceitar a doutrina da Trindade porque é um fato revelado na Bíblia. E, se confiamos em nosso Amado Deus, iremos acreditar nEle quando afirma que é um Deus manifesto em Três Pessoas. 

Alguns dizem: “não creio na Trindade porque o nome Trindade não está na Bíblia”. Primeiramente, devemos entender que na Bíblia não se buscam nomenclaturas, mas fatos. E a doutrina da Trindade é um fato. 

Segundo: na Palavra de Deus não encontramos outras expressões que são aceitas como verdades: encarnação de Cristo, milênio, Bíblia… Se formos aceitar os fatos bíblicos apenas se forem acompanhados de nomes, então teremos que rejeitar a doutrina da encarnação de Cristo, do milênio, e questionar inclusive a existência da própria Bíblia! 

Para estudarmos sobre Deus, aquilo que Ele nos revelou sobre si mesmo, devemos entender que a Divindade possui uma unidade essencial e uma subordinação funcional. Alguns textos bíblicos mostram que a divindade tem uma unidade na sua essência (Colossenses 2:9) enquanto outros textos apontam para uma diferença na função (João 14:28) que cada um desempenha do plano de salvação e desempenhou na criação. 

Em João 5:19 e 21 vemos claramente esse princípio, bem como em outros versos do mesmo capítulo. No verso 19 Jesus diz que “o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai”. No mesmo verso Ele continua: “porque tudo quanto ele (o Pai) faz, o Filho o faz igualmente”. No mesmo texto vemos a subordinação funcional de Cristo em relação ao Pai e Sua unidade essencial. No verso 21 podemos visualizar ainda melhor a unidade de Cristo com o Pai na divindade, o que mostra que Jesus não é uma criatura. Diz o texto: “Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”. 

Percebe querido(a) internauta? A Bíblia fala de uma subordinação nas funções entre os membros da divindade e de uma unidade na essência. A diferença na função que cada membro da Divindade desempenha de modo algum significa que um Ser é mais poderoso do que o outro. Se Jesus não fosse criador e o Espírito Santo fosse inferior a Deus Pai e a Deus Filho também na essência, isso seria politeísmo. Politeísmo é a crença em mais de um deus, onde um deus é mais poderoso do que o outro. A doutrina da Trindade não é politeísmo porque ensina a unidade essencial entre as Três Pessoas da Divindade! Essas Três Pessoas são chamadas de “um só Deus”, como fiz Efésios 4:6, porque são uma unidade. 

As Pessoas da Divindade são unidas no poder, caráter, propósito e amor. São tão unidos que dizer “Três deuses” seria incoerente com o tipo de relacionamento de amor que há entre essas Três Pessoas Divinas. 

Fica claro que as Três Pessoas da Trindade são chamadas de “um só Deus” (Deuteronômio 6:4 – “único Deus”) no sentido de unidade. Foi por isso que Cristo pôde dizer em João 10:30: “eu e o Pai somos um”. Os judeus entenderam essa declaração do Salvador como uma reivindicação de igualdade com o Pai, pois o verso 11 do capítulo 10 diz que “Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar”. 

Um abraço!

Leandro Quadros.

A Mensagem Subliminar na Música


por: Elias Pinheiro
A Mensagem Subliminar na música (I parte)

Antes de focarmos nosso estudo sobre a mensagem subliminar na música, temos que ter uma visão geral do que seria a mensagem subliminar, onde ela é encontrada, de como atua no cérebro humano, e como se previnir deste mal que esta tomando conta de nossos lares e nossas vidas.
O que é?
A psicologia é quem melhor define Subliminar: – Qualquer estímulo produzido abaixo do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental. A Mensagem Subliminar é dotada de uma arte a mais. A arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados. Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa.
De Raquel Braz Ribeiro (Trabalho acadêmico da cadeira de Comunicação Comparada do Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo – RS)

Onde elas estão?
Elas estão em todo lugar. É isso mesmo que você leu!!! – Em todo lugar. As mensagens subliminares, ou ocultas estão inseridas na mídia em geral, ou seja, na televisão, música, nos outdoors, em fim… todos os lugares de onde você recebe algum tipo de informação audio-visual, inclusive recintos e paisagens.
Objetivo das mensagens
O objetivo destas mensagens é: Controlar a mente humana. As inserções de imagens, palavras, ícones ou idéias não podem ser percebidos pelo consumidor em um nível normal de consciência, portanto não lhe é dada a opção de aceitar ou rejeitar a mensagem, como acontece com a propaganda normalmente.
Mas nem toda mensagem é criada com fins maléficos. Existem empresas onde é adotado um pequeno aplicativo que emite uma mensagem periodicamente nos monitores dos computadores de seus funcionários do tipo: “Trabalhe mais rápido!”, para aumentar a produtividade dos empregados. Ela é emitida tão rapidamente que eles nem percebem!
Também supermercados instalam som ambiente com frases “sou honesto” e “roubar é errado”, a fim de reduzir os índices de furtos entre os clientes, e bancos agem de forma semelhante para estimular aplicações financeiras.
Pouca gente sabe mas o primeiro filme da série “Star Wars” foi patrocinado pela IBM, em troca divulgaram o nome da empresa subliminarmente. Pergunto… Qual o nome daquele computador que aparece diversas vezes no filme? HAL-> que são as letras que antecedem IBM (*) .
Ou há ainda o caso da “Coca-Cola“. A empresa usa as cores da logomarca não é por acaso! A cor preta indica: Abafado, quente. O Vermelho a agitação. Somando agitação em um dia quente temos o que? – Sede!
Pode fazer o teste, olhe para a logomarca num dia quente e a mesma logo num dia frio para você perceber como sua reação é diferente!
Mas não deixe de raciocinar que isto fere um princípio divino, chamado de livre arbítrio. Ou seja, Deus que é Deus, não obrigou o homem a seguir os seus caminhos, antes, propôs-lhe que optasse ou pelo bem ou pelo mal. Você pode consultar as leis de Moisés, que constituem ainda uma das bases do Direito até os dias de hoje. As sociedades modernas vivem enganadas com a pseudo ilusão de que tem o controle de todas as coisas, e que todas as coisas podem ser controladas. Tudo isso em verdade são fantasias, reforçadas inconscientemente através de um bombardeio de mais de 100 mil fixações por dia.

A origem
O registro escrito mais antigo sobre influência subconsciente, que se conhece está escrito, por mais incrível que pareça, no livro de Gênesis, escrito por Moisés (primeiro livro da Bíblia), onde lemos a história entre Jacó e seu tio Labão.
Jacó, após trabalhar vários anos de graça para ele, faz um acordo aparentemente inviável e totalmente favorável a seu tio, No contrato constava que toda cria do rebanho sob seus cuidados que nascesse listrada, salpicada e malhada seria sua, como forma de salário e todas de peles lisas continuariam de Labão.
Dada a dificuldade de ocorrerem estes casos, Labão que era seu sogro, aceita prontamente a proposta. Jacó, inspirado divinamente, coloca nos bebedouros e nas bicas de água, varas de álamo, aveleira e castanheiro, descascadas de tal forma, que aparecia a parte clara dos caules em forma de listras, malhas, etc.
“E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas”.
Ou seja, ao beber água, as ovelhas via a imagem das varas se refletindo na água, e essa imagem, ficava registrada nos seus subconscientes repetidas vezes durante o dia; esses estímulos subliminares, eram remetidos diretamente ao ventre das fêmeas, interferindo na formação genética dos embriões. Jacó, usando dessa técnica tornou-se um dos homens mais prósperos da época.

A Mensagem Subliminar na música (II parte)
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Antes prosseguir em nosso estudo, gostaria de relembrar de que o objetivo deste estudo, não é abordar a música como arte, mas sim, a música como energia literal, que é capaz de trazer consigo informações que podem influir na construção do caráter da pessoa, para melhor ou pior.
Toda pessoa que se dispõe a estudar e tentar decifrar os textos das diversas canções, verá que de modo geral a reação das pessoas são quase sempre os mesmos:
1. revolta contra os pais que alertam os filhos; 
2. contra a pessoa que estudou e divulgou o resultado de seus estudos; 
3. revolta contra que existe.
Digo isso por experiência própria; e até pessoas próximas a mim tentaram me incentivar a desistir de tudo, com a suposta idéia que minha mente seria dominada, ou acabaria ficando louco, coisas desse tipo.
Amados, sei que esses conselhos que recebi foram de pessoas que querem meu bem, mas também sei que quem mais estava interessado em que esse estudo não fosse concluído foi o “inimigo”, pois para ele importava que você e sua família continuasse na obscuridade; sem notar o mal que nos cerca. Vou continuar sim, enquanto Deus permitir, estarei estudando e tentando alerta-los sobre esse mal que esta tão presente em nosso meio.

Violação da consciência
Exemplos:
A canção dos Beatles do ano de 1968: “The Devil’s White Album” (“O Álbum Branco do Diabo”). Esse foi o primeiro disco em que se transmitiu sinais ocultos através do inconsciente, para comunicar o “evangelho de Satanás”.
Rolling Stones, The Who, Black Sabbath, Led Zeppelin, Kiss (abreviatura de “Knights in Satan’s Service”- “Cavaleiros a Serviço de Satanás”) em uma música, cujo título é: “She is Satan’s Daugther” – tradução: “Ela é filha de Satã”. Estes dentre outros grupos continuam a usar a sua música como um instrumento para injetar mensagens satânicas dentro do seu lar.
Incentivação a libertinagem, liberação de todos os impulsos sexuais levando à perversão à destruição físico-mental, moral e espiritual, drogas, distúrbios mentais, depressão, desvios de conduta e sexuais, homossexualismo, agressividade, violência, suicídio, assassínio, ruína interior, degradação humana e satanismo.
No início de 1982, o grupo de rock Led Zeppelin foi condenado por um tribunal da Califórnia por causa da influência exercida com mensagens satânicas ocultas no disco: “Stairway to Heaven”. O seu texto era: “It’s a feeling I get, when I look to the west” e “Mu spirit is crying for leaving”. Esse texto, na versão invertida é: ‘I have got to live for Satan’. (“Tenho que viver para Satanás”). “Sim ao diabo, não tenhas medo do diabo, não sejas um idiota. Quero que o Senhor caia de joelhos diante do diabo”.
Um compositor americano informa: “Escolhi o grupo de hard rock ‘ACDC’, porque essa abreviatura significa: “Anticrist, death to Christ” (“Anticristo, morra Cristo”). E esse grupo canta em louvor dos sinos do inferno: “Hells Bells”.
Outros textos invertidos do grupo Kiss: “Unifica-te, funde! Se me amas, corta-te! O próprio diabo é teu deus!”
Black Sabbath: “Jesus, tu és repugnante!” e “Toma tua marca e vive!” – que refere-se ao número 666, o ‘sinal da besta – o anticristo, gravado na capa do disco com um relâmpago diabólico.

Wicca
Existe nos EUA e em nível internacional uma associação denominada “Wicca” – Associação de Mágicos e Feiticeiros, que possuem três gravadoras. Cada disco tem a tarefa de contribuir para a destruição moral e a ruína interior dos jovens de hoje. Eles praticam na gravação dos discos uma espécie de culto ao diabo e consagram-se à pessoa do diabo.
Os Rolling Stones, por exemplo, pertencem a uma seita de adoradores do diabo da região de San Diego. Um outro grupo conhecido, “Garry Funkell”, também produz a mesma espécie de música. Essa associação estabeleceu como objetivo divulgar especialmente discos de orientação ideológica que leva a juventude ao satanismo.
As mensagens subliminares transmitidas pela música, não são percebidas pelos sentidos exteriores, e dessa forma não existe nenhuma possibilidade de defesa contra esse tipo de agressão. Mas o subconsciente tem condições de decifrar essas mensagens, influenciando a consciência através da memória.

Como as mensagens são transmitidas?
Essas mensagens em palavras são transmitidas pelo “reverse-masking-process”, ou seja, de trás para diante. Elas tornam-se imediatamente compreensíveis se tocarmos a música de trás pra frente.
Além disso, utiliza-se conscientemente volume de sete decibéis acima da tolerância do sistema nervoso. Isso é exatamente calculado: quando os jovens ficam expostos a essa música durante um determinado tempo, surge uma espécie de depressão, revolta e agressividade. Eles não sabem porque; eles imaginam que no fundo nada mais fizeram do que ouvir música. Através da excitação do sistema nervoso chegou-se a esse resultado, isto é, produziu-se uma perturbação que impulsiona as pessoas a realizarem o ‘beat’ que ouviram durante toda a noite.
A isso somam-se sinais ocultos (subliminares). Trata-se de sons muito elevados, acima do limite da percepção do ouvido humano. Trata-se de uma harmonia da ordem de 30.000 oscilações por segundo. Os ouvintes não os percebem, porque trata-se de ultra-sons. Eles causa a produção de uma substância, pelo cérebro, que tem o mesmo efeito das drogas. Trata-se de uma droga natural, produzida pelo cérebro humano. Eles sentem-se estranhos, e essa é também a intenção: despertar neles a necessidade de drogas ou continuar com as sensações existentes.
Fonte de estudo: “O Controle Total – 666″ – Win Malgo)

A Influência da Mensagem Subliminar na Música
A música é capaz de estimular todos os tipos de sentimento e emoções, como adrenalina, paz, agitação, tranqüilidade e etc. Certas música, portanto, tem o poder de formar o caráter.
“Os os vários tipos de música, baseados nos vários modos, distinguem- se pelos seus efeitos sobre o caráter – um, por exemplo, operando na direção da melancolia, outro na da efeminação, um incentivando a renúncia, outro o domínio de si, um terceiro o entusiasmo, e assim por diante, através da série”(Aristóteles).

Música, Matemática ou Física?
A música ou até mesmo um simples som pode ser transformada em números e relações matemáticas, e nos mesmos números e relações matemáticas especiais encontrados na música. A compreensão matemática da música é muito mais do que apenas materialista, acadêmica.
As vibrações dos seus acordes, em determinadas freqüências, fazem estilhaçar não só taças de cristal, mas também lustres e vidraças. Podemos afirmar que determinadas vibrações na música são usadas de maneira subliminar, visto que o ouvido humano tem um limite para captação de sons conscientes. As vibrações abaixo e acima destes limites são captadas inconscientemente provocando em algumas pessoas, dores de cabeça, sensações de mal-estar, medo, angústia, excitação ou até mesmo, uma calma aparente.
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Prova desse poder físico que a música exerce sobre o meio é o exemplo que todos professores de física usam para ilustrar essa força: “Uma tropa de soldados marchando em uníssono, ao atravessar uma ponte. O somatório das vozes, da cadência da marcha, da altura e principalmente da freqüência dos sons, se estiverem na mesma freqüência das vibrações das moléculas da estrutura daquela ponte, podem faze-la ruir em poucos segundos. A destruição da ponte, antes mesmo dos soldados atravessá-la.

Nos Dias de Hoje…
Uma tática militar anti-guerrilha ou manifestações populares, revela a eficiência dos sons(combinados). O conjunto matematicamente combinado dos sons das botas batendo cadenciadas no chão, das vozes de comando, dos ‘gritos de guerra’, das batidas ritmadas dos cassetetes nos escudos, fazem com que um pequeno pelotão, represente de maneira inconsciente, subliminar, algo muito mais ostensivo do que é na situação real.
No caso da passagem bíblica sobre as muralhas de Jericó, como relatamos, ficou provado, após minuciosa perícia técnica das ruínas, que num determinado momento, os muros simplesmente se desmoronaram, como se tivesse havido uma grande implosão, algo místico, divino e ao mesmo tempo físico, desintegrando ou desestruturando toda harmonia que agregava umas moléculas às outras, nas bases das edificações.

Backward Masking: As mensagens invertidas
Quando Gary Greenwald começou a desenvolver estudos sobre mensagens invertidas nas músicas, empreendidos pelas Universidades de Standford e Universidade de Los Angeles, também conhecidas como ‘Backward Masking’, certamente foi chamado de louco, fanático, religioso, lunático, etc… e que o cérebro não entende as mensagens quando estão invertidas, como se pudéssemos comparar o cérebro, o melhor e mais complexo computador que existe, a um simples rim… Graças a Deus que, os estudos científicos tem conseguido mostrar, através de modernos equipamentos, que frases e até palavras são codificadas pelo cérebro, e, no exato momento que estamos falando, estas expressões já estão sendo enxertadas na fala. Já colhemos depoimentos surpreendentes de crianças que, quando estão dormindo, balbuciam palavras invertidas de músicas que ouviram durante o dia. Quando se inverte a rotação de uma fala, discurso, ou depoimento, detecta-se claramente o real significado ou sentido que gostaríamos de ter falado, mas por medo, repressão ou por um motivo alheio ao nosso consciente, não o fizemos do modo normal. É como se fosse um (moderno) detector de mentiras.
Bibliografia/Referências:
TAME, David. O Poder Oculto da Música. S.Paulo, Ed.Cultrix,1984.
ALVES, Júlia Falivene. A Invasão Cultural Norte-Americana. 17a. ed. São Paulo, Ed.Moderna, 1988.
MUGGIATI, Roberto. Rock – O Grito e o Mito. A música pop como forma de comunicação e contracultura. 4a.edição. Petrópolis, Ed. Vozes, 1983.
BRANDÃO, Antonio C. e DUARTE, Milton F. Movimentos Culturais de Juventude. 8a.ed. São Paulo, Ed. Moderna, 1990.
COSTA, Jefferson Magno de Santana; ANDRADE, Claudionor de et alii. 6a.ed. Rio de Janeiro, Edições CPAD, 1993.
Revistas: 
Showbizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Bizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Metal Head – Editora Escala (Várias Edições)
Base de estudo: Estudos e pesquisas nos sites:
http://www.mensagemsubliminar.com.br/ – Professor Vicente

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Por que alguns não crêem em Ellen White?



Uma coisa que tenho observado nos críticos da Igreja Adventista, tanto os do passado quanto os do presente, é que eles nunca mencionam Ellen White em seus argumentos contra a doutrina da Igreja, ou quando o fazem é no estilo "self-service", escolhendo texto sem levar em conta o "pano de fundo" no qual o mesmo foi escrito.



Ultimamente têm surgido muito material na Internet questionando temas da nossa doutrina, como a Trindade, a Pessoa do Espírito Santo, a devolução dos Dízimos, o modelo administrativo, etc. Mas nota-se claramente que quase nunca são citados textos da autora. Por que?



Resolvi, então, analisar aqui rapidamente alguns pontos referentes ao ministério de Ellen White. Meu objetivo não é fazer um estudo exaustivo sobre o tema, o que está além das características de um Blog, mas sim resumir de forma básica o assunto. O material é uma adaptação de tópicos do excelente livro do Dr. Herbert Douglass, "Mensageira do Senhor", ponto de partida para todo sincero estudioso do ministério profético de Ellen White.



Quem São os que Não Aceitam Ellen White como Profetiza?



1. Aqueles que crêem em alguma forma de inspiração verbal baseiam muitas vezes sua crítica ou rejeição na casual mudança de uma palavra ou data questionável. Dizem que se existem erros históricos ou científicos, por exemplo, então não podemos crer na inspiração do profeta.


2. Aqueles que estão, consciente ou inconscientemente, comprometidos com certas doutrinas teológicas inadequadas expostas por alguns reformadores protestantes. Por isso rejeitam os principais aspectos dos ensinos de Ellen White sobre o plano da salvação. Por exemplo: Os que não crêem que Cristo desenvolveu duas fases específicas como Sumo Sacerdote após Sua ascensão rejeitarão abertamente a contribuição de Ellen White à doutrina adventista do santuário, e provavelmente seu ministério de ensino em geral.


3. Aqueles que ficam incomodados com a reprovação de pecados particulares, também tendem a descartar a orientação profética.

4. Os que têm algum preconceito pela fato de não aceitarem que Deus usaria uma mulher como Sua mensageira para estes últimos dias.

Quando uma pessoa é classificada em uma dessas categorias, a reação normal é a mesma exercida pelos que não aceitam a Bíblia como revelação divina: “Isto não faz sentido para mim” - dizem. Para aqueles que são motivados pela obstinação e orgulho de opinião, ouvir o chamado de Deus para confiar na mensagem quando o mensageiro comete erros humanos não faz sentido.



Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?

Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?

1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor, nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.
E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira de Deus recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como ela jamais fala algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo:
“A Bíblia e a Bíblia tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 416.

2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).
No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.

3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação (recentemente citada em matéria da revista VEJA, inclusive), excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, pedagogia, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. As obras sobre educação, por exemplo, são utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.

Pergunta-se: como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos, sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas? 
A resposta parece óbvia... 
Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.

A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. 


Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).


Antes de julgar se Ellen White é uma profetiza verdadeira ou não, sugiro que você leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc. 



Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: 


"Como, há mais de 100 anos, ela pode ter escrito coisas tão impressionantes e atuais"? 



O Espírito Santo te mostrará a resposta...

PS: E não adianta vir com a velha história de "plágio", porque esta falácia TAMBÉM já foi desmascarada.
por Gilson Medeiros

Respostas sobre dúvidas de Disciplina na Igreja


Tendo em vista que recebo muitos e-mails de pessoas que têm dúvidas sobre questões administrativas, em especial relativas à Disciplina Eclesiástica, aproveito para colocar aqui algumas diretrizes que possam ajudar a clarear este tema.

“À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É o instrumento de Deus para a conservação da ordem e disciplina do Seu povo. A ela delegou o Senhor poderes para dirimir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem” - Manual da Igreja Adventista do 7º Dia.


Algumas Perguntas Enviadas por Internautas

1. Alguém pode ser disciplinado por deixar de devolver o dízimo?
Não. Segundo o Manual da Igreja, ninguém deve ser punido por não conseguir contribuir financeiramente com a Igreja. Entretanto, caso a pessoa tenha renda regular mas decida não devolver o dízimo, ela pode ser impedida de ocupar cargos de liderança, pois não amadureceu o suficiente em sua compreensão espiritual para ser um “exemplo do rebanho”.

2. Uma jovem que use calças compridas pode ser disciplinada por este motivo?
Não há nada no Manual da Igreja que defenda uma disciplina para estes casos. Aqui, como sempre, cabe o bom senso da liderança local para não constituir “provas de discipulado” que a Bíblia não predeterminou.

3. Namorar um não-Adventista é motivo para disciplina?
Novamente não há previsão para esta situação no Manual da Igreja. Assim como no caso dos dízimos, esta pessoa pode ser impedida de ocupar cargos de liderança, uma vez que não está querendo atender a uma clara orientação bíblica e do Espírito de Profecia sobre esta situação. Mas isso não se constitui, a princípio, motivo para disciplina eclesiástica.

4. Se um casal de namorados comete fornicação (relação sexual entre solteiros), eles devem solicitar a disciplina ao pastor ou ancião?
A compreensão que temos acerca do pecado é que ele é uma ofensa direta a Deus, e não à Igreja. Um jovem casal que tenha cometido fornicação, e se arrependido, estando desejoso de buscar a reconciliação sincera com Deus, não necessita (nem deve!) tornar público o seu pecado. Se ninguém mais, além do casal, sabe da situação, eles devem fazer um pacto mútuo de não voltarem mais a cometer tal ato inadequado, e se resguardarem para o casamento, onde terão ampla liberdade para realizarem o sexo natural, sob as bênçãos de Deus. Em uma cerimônia de santa-ceia, este casal recebe o perdão e a reconciliação divina, e não necessita se amargurar mais, pois Deus já lhes concedeu uma nova oportunidade (cf. 1Jo 2:1). Entretanto, se o pecado vier a tornar-se público, então não restará outra alternativa a não ser a disciplina de ambos, uma vez que, agora, a imagem da comunidade dos crentes está envolvida.

5. E um casal que foi disciplinado por ter cometido fornicação, mas cumpriram devidamente sua disciplina e estão se preparando para o casamento, podem realizar a cerimônia na Igreja?
Infelizmente, nenhum pastor Adventista tem autorização para realizar um casamento nesta situação. Se o pastor sabe (e o fato de o casal ter sido disciplinado mostra que o pecado tornou-se público) que estes jovens já praticaram o sexo antes do casamento, então ele não tem autoridade para dar a bênção pastoral sobre o enlace matrimonial. Nem mesmo um “culto de ações de graças” pode ser realizado por um pastor ordenado! O máximo que o pastor pode fazer é uma singela e breve visita ao casal, já no novo lar, para orar com eles e desejar-lhes seus votos de felicidade duradoura. Nada mais!

6. Se um Líder de Desbravadores for disciplinado pela Igreja, ele perde a “investidura” que recebeu no Clube?
O Clube de Desbravadores é um departamento oficial da Igreja Adventista do 7º Dia, a ela subordinado e vinculado. Já vimos que alguém que ocupe um cargo de liderança, e passa por uma disciplina eclesiástica, perde automaticamente seu “status” de líder da Igreja. O mesmo acontece com um Líder de Desbravadores. Caso ele seja disciplinado pela Igreja, também perderá seu “status” de Líder Investido e deve, humildemente, devolver o Lenço de Liderança para a Coordenação de seu Campo. Alguns lugares determinam que, após passada a disciplina, e este Líder for devidamente reintegrado à vida da Igreja, ele ainda deverá cumprir um período de “observação” para poder receber de volta o seu Lenço de Liderança, juntamente com as prerrogativas e responsabilidades que este símbolo confere.

7. Depois de quanto tempo alguém pode ser rebatizado, caso tenha sido disciplinado por remoção?
Uma vez que o período máximo da disciplina por censura é de 12 meses, e a remoção é o ponto extremo de um processo disciplinar na Igreja Adventista, entende-se que apenas após um período mínimo de 1 ano (a contar da data da remoção) é que alguém pode solicitar o seu rebatismo, retornando à posição de membro regular da Igreja. Lembrando que, durante este período, é necessário que o solicitante dê provas de que realmente se arrependeu dos seus erros passados e está buscando uma nova experiência espiritual de fidelidade a Deus. Por exemplo, é importante que, mesmo tendo sido removida, esta pessoa continue freqüentando normalmente os cultos e vivendo em conformidade com a fé Adventista: guarda dos mandamentos, princípios alimentares, estilo de vida, divertimentos, relacionamentos amorosos, etc.

8. Quando uma pessoa que foi removida por adultério poderá retornar à condição de membro regular?
Esta é uma das situações mais difíceis que a liderança enfrenta no dia-a-dia da Igreja. Aliás, todas as situações que envolvem quebra do mandamento da fidelidade sexual, seja fornicação, seja adultério, etc., trazem sérias e dolorosas conseqüências para os que praticam tais pecados.
A Bíblia é clara em dizer que só há um motivo válido para que o voto matrimonial entre duas pessoas vivas possa ser “dissolvido”: relações sexuais ilícitas (cf. Mateus 19). Portanto, apenas no caso de infidelidade por parte do marido ou da esposa, é que o outro/a está livre para casar-se novamente.
Exemplo prático:
Se um membro da Igreja abandona sua esposa (não por ela tê-lo traído), e se “casa” com outra mulher, ele será disciplinado por remoção, ou seja, será desligado da condição de membro da Igreja Adventista. E assim deverá permanecer (sem poder rebatizar-se), enquanto sua ex-esposa permanecer fiel ao voto matrimonial, ou seja, enquanto ela não se envolver com outro homem. A única maneira de ele ser aceito novamente como membro, e ser rebatizado, é se ele abandonar a “nova” esposa e decidir viver como “eunuco”, isto é, em estado celibatário, caso sua ex-esposa não o aceite de volta.
Resumindo: Se este homem não quiser abandonar a atual companheira, e sua ex-esposa (a legítima!) continuar sem se envolver com outro homem, este ex-membro não poderá ser rebatizado. O mesmo se aplica a sua nova companheira.

9. Quantas vezes um membro removido da Igreja pode ser rebatizado?
Não há um número definido de “rebatismos” válidos, nem na Bíblia nem no Espírito de Profecia. O que deve prevalecer é o bom senso (sempre!), para não fazer desta cerimônia tão importante um simples “banho”, dado sem critérios e de forma inapropriada.
Se uma pessoa ainda não amadureceu espiritualmente para compreender seu real papel como membro da Igreja de Deus, e está continuamente passando pelo processo “disciplina-rebatismo”, o melhor a fazer é dar tempo para que tal pessoa participe da vida normal da Igreja, antes de rebatizá-la mais uma vez.


A experiência tem mostrado que um 2º rebatismo já é o limite da prudência.
Via Gilson Medeiros

Por que algumas pessoas têm medo de estudar o Apocalipse?



Apocalipse quer dizer “revelação”. Foi escrito durante um tempo em que as autoridades romanas estavam perseguindo os cristãos porque eles não prestavam culto ao Imperador romano, que chamava a si mesmo de “Senhor” e “Deus”. O livro foi escrito por João, que estava preso na ilha de Patmos por ter anunciado a boa notícia do evangelho (Apocalipse 1.9). Ele escreveu o livro para as sete igrejas da província romana da Ásia (Apocalipse 1.4,11), que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Ele anima os seus leitores a continuarem fiéis a Jesus Cristo em tempos de perseguições e sofrimentos.
Depois das cartas às sete igrejas (Apocalipse 2-3), João descreve uma série de visões que teve. Elas mostram que as forças do mal não vencerão, que a vitória pertence a Deus e a Jesus Cristo, e aqueles que continuarem fiéis na sua fé receberão o prêmio da vida eterna no novo céu que Deus vai preparar. João usa figuras estranhas, símbolos e números que os seus leitores entendiam, mas que não seriam entendidos pelas autoridades romanas. Os leitores de hoje têm dificuldade de compreender completamente as visões de João, mas a lição principal do livro é simples e clara: “O poder para governar o mundo pertence agora a Deus, o nosso Senhor, e ao Messias que ele escolheu. E o Messias reinará para todo o sempre!” (Apocalipse 11:15).
O apocalipse para muitos é um livro difícil, enigmático, no qual são apresentados símbolos estranhos. Mas há promessas lindíssimas, e verdades de extrema importância, que não podem fugir a nossa compreensão. Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Apocalipse 1:3).
A maioria dos meios de comunicação de hoje transmite a idéia de que o apocalipse é o fim do mundo, onde aparecem monstros, e feras, e bestas, e os quatro cavaleiros para matar a humanidade.
Devido a isso, muitas pessoas não compreendem as verdades do apocalipse, e com isso não podem receber suas bênçãos; não compreendem que os símbolos do Apocalipse são apenas um “pano de fundo” que visam mostrar a atuação do personagem central do livro O Senhor Jesus Cristo.
Mas nós podemos estar certos de que a própria palavra apocalipse, significa revelação, e logo no primeiro versículo lemos que este livro é a “revelação de Jesus Cristo”. Jesus é o tema central do apocalipse. As profecias deste fantástico livro foram também escritas especialmente para nosso tempo, além de ser escrito para o povo da época também. É um livro para todas as gerações.
No fim do livro, lemos a declaração: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20) Podemos ter a certeza de que Jesus irá voltar, muito breve. E todos aqueles que estiverem preparados para seu retorno a esse mundo, irão com Ele, para o céu. Não tema o Apocalipse, pois neste livro Deus tem uma linda a grande mensagem para sua vida.

Onde estavam as "sete mil" pessoas que não dobraram os joelhos a Baal no Monte Carmelo?


Tem uma passagem bíblica que me intriga.

"Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou" - 1Reis 19:18.

Este é um dos relatos mais conhecidos da Bíblia. Muitos são os sermões que se pregam a cada ano com base na experiência de Elias no Carmelo.

E o que me intriga neste verso?

Poucas linhas antes, encontramos Elias aparentemente SOZINHO diante de um exército de adoradores de Baal a serviço de Jezabel. Segundo o texto sagrado, Elias ficou em cima do monte, incitando o povo a tomar uma decisão:

"Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu" (18:21).

Aparentemente, somente Elias, e ninguém mais, estava ao lado do Senhor naquela ocasião. Ele ainda foi mais longe e disse que APENAS ELE, dentre todos os profetas do Senhor havia ficado para enfrentar a batalha (v. 22).

O desfecho, todos conhecemos. Elias saiu vencedor após um dia inteiro de rídicula demonstração de adoração pagã (semelhante à que vemos hoje em alguns lugares). Deus havia sido vitorioso, e todo o povo reconheceu, afinal, que somente Ele é o Senhor (18:39).

A arrogância de Elias

Algum tempo depois, Elias se encontra escondido com medo da sentença condenatória de Jezabel... sim, o mesmo irônico e sarcástico profeta que havia humilhado centenas de funcionários do diabo, agora estava escondido, dentro de uma caverna, com medo de uma mulher... A Bíblia é mesmo fantástica, não é?!

Em seu esconderijo, Elias argumenta com o Senhor sobre sua condição aviltante... chega a pedir mesmo a morte!

No alto de sua arrogância religiosa, Elias diz ao Senhor:

"Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida" (19:10).

Na cabeça de Elias, somente ele era fiel... somente ele era zeloso... somente ele permaneceu firme à aliança... somente ele...

É quando o Senhor faz, na minha opinião, a intrigante revelação:

- Que nada, Elias... deixa de ser arrogante! Ainda existem 7000 no meio do povo que permaneceram fieis, e não se curvaram diante dos falsos deuses.

E eu pergunto:

- Onde estavam estes 7000? Por que eles não se apresentaram quando Elias estava incitando o povo à decisão? Quando ele acusou a todo o povo de estar "coxeando" entre dois pensamentos, porque estes sete mil se calaram (cf. 18:21)?

Deus é mesmo "ilógico"

Há algum tempo eu escrevi aqui sobre o quanto considero Deus um Ser "ilógico" , e a história de Elias na caverna só vem me confirmar esta "tese".

É muito comum, infelizmente, encontrarmos em nossas igrejas algumas pessoas que se consideram mais zelosas, santas e consagradas que outras. Exemplos:

- Eu faço culto familiar, e você não faz...

- Eu levanto de madrugada para orar, e você não...

- Eu chego cedo todo sábado na igreja, e você só chega atrasado...

- Eu devolvo o dízimo e a oferta minuciosamente, e você não...

- Eu sigo a Reforma de Saúde nos mínimos detalhes, mas você...

- Já li todos os livros do Espírito de Profecia... e você?

- Eu aboli a televisão da minha casa, e você não...

- Eu detesto sermão "enlatado", mas você...

- Eu sou Adventista de berço... e você?

- Eu estou em todas as semanas de oração... e você?

- Todo ano eu vou para o retiro de carnaval, das mulheres, dos PGs... e você?
Eu, eu, eu, eu... esse é o problema do arrogante, do falso zeloso, do pseudo-consagrado. Ele usa coisas que, a princípio, são boas e importantes na vida cristã, e fazem delas um "chicote" para atormentar seus irmãos menos "consagrados".

Quantas vezes não vemos pregadores subirem ao púlpito imbuídos da arrogância de Elias, e esbravejarem: "Só eu e minha família fazemos as coisas direito por aqui... se quiserem se salvar, olhem para mim..."! Um dia vi um pregador deste "naipe" discursando no IAENE... e nossa professora de Psicologia na época confirmou o Transtorno Obsessivo Compulsivo pelo qual o iminente pregador estava passando.

E Deus, em Sua infinita, abundante e terna misericórdia, olha para estes arrogantes, escondidos em suas cavernas, e diz:
- Filho, pára com isso! Seja mais humilde e reconheça que você não é nada perfeito... e você sabe que Eu sei disso muito bem... Mesmo que você não consiga ver, Eu tenho muitos outros filhos fieis aqui, mesmo entre estes que, aparentemente, estão calados, improdutivos e estáticos. Eles também estão vivendo a fé verdadeira, assim como você. Por isso, querido filho, não seja arrogante,e saia dessa sua caverna de egoísmo!

É maravilhoso ver nas entrelinhas da Bíblia o quanto o nosso Deus é diferente de nós, em todos os sentidos. Aleluia!

Nós somos arrogantes, presunçosos, invejosos, ciumentos, vingativos, implacáveis, egoístas...

Ele é TODO AMOR E MISERICÓRDIA.

Da próxima vez que eu ou você nos sentirmos tentados a bater no peito e dizer "só eu", vamos nos lembrar que ao nosso lado podem existir outros "sete mil" que estão firmes na fé, mesmo que nossos olhos pecadores não consigam enxergar isso.



fonte: Gilson Medeiros

▲ TOPO DA PÁGINA