quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ensinamento Bíblico em Caso de Divórcio

O divórcio contraria o propósito original de Deus ao instituir o casamento (Mat. 19:3-8; Mar. 10:2-9), mas a Bíblia não é omissa a esse respeito. Visto que o divórcio ocorreu como parte da experiência decaída humana, foi provida uma legislação bíblica para limitar o dano causado por ele (Det. 24:1-4). A Bíblia procura coerentemente elevar o casamento e desaconselhar o divórcio, descrevendo as alegrias do amor e da fidelidade conjugal (Prov. 5:18-20); Cantares de Salomão 2:16;4:9 a 5:1, comparando a relação de Deus com o Seu povo ao casamento (Isa. 54:5; Jer. 3:1), enfocando as possibilidades do perdão e da restauração matrimonial (Oséias 3:1-3) e indicando a aversão de Deus ao divórcio e à desdita causada por ele (Mat. 19:4-6; Mat. 10:6-9). Muitas instruções bíblicas confirmam o casamento e procuram corrigir problemas tendentes a debilitar ou destruir o fundamento do matrimónio (Efés. 5:21-33; Hebr. 13:4; I Ped. 3:7).

Casamentos que podem ser destruídos.

O matrimónio baseia-se em princípios de amor, lealdade, exclusividade, confiança e amparo mantidos por ambos os conjuges, em obediência a Deus (Gén 2:24; Mat. 19:6; ICor. 13; Efés. 5:21-29; I Tess. 4:1-7). Quando estes princípios são violados, o casamento corre perigo. As escrituras reconhecem que trágicas circunstâncias podem destruir o casamento.

Graça Divina.

A graça divina é o único remédio para os males do divórcio. Quando o casamento falha, os ex-conjuges devem ser encorajados a examinar a sua experiência e buscar conhecer a vontade de Deus para a sua vida. O Senhor provê conforto para os que foram feridos. Deus também aceita o arrependimento de indivíduos que cometem os pecados mais destrutivos, até mesmo os que acarretam consequências irreparáveis (II Sam. 11; 12; Sal. 34:18; 86:5; Joel 2:12 e 13; João 8:2-11; I João 1:9).

Motivos para divórcio.

As Escrituras admitem que o adultério e/ou a fornicação (Mat. 5:32), bem como o abandono da parte de um cônjuge incrédulo (I Cor. 7:10-15) constituem motivos para divórcio.

Ensinamentos Bíblicos Acerca do Novo Casamento.

Não há nas Escrituras nenhum ensinamento direto acerca do novo casamento após o divórcio. Entretanto, nas palavras de Jesus, em Mateus 19:9, encontra-se uma forte indicação da possibilidade do novo casamento da pessoa que permaneceu fiel, embora o seu cônjuge tenha sido desleal aos votos matrimoniais.
A Atitude da Igreja Adventista do 7º dia quanto ao Divórcio e o Novo Casamento.
Reconhecendo os ensinamentos da Bíblia acerca do casamento, a Igreja está ciente de que as relações matrimoniais, em muitos casos, ficam aquém do ideal. O problema do divórcio e do novo casamento só poderá ser observado em seu verdadeiro aspecto quando for encarado à luz do Céu e contra o fundo histórico do Jardim do Éden. O ponto central do santo plano de Deus para o nosso mundo foi a criação de seres feitos à Sua imagem, que se multiplicassem e enchessem a Terra, e vivessem juntos em pureza, harmonia e felicidade. Ele criou Eva do lado de Adão, e deu-a a Adão como a sua mulher. Foi assim instituído o casamento – sendo Deus o Autor da instituição e Deus o oficiante do primeiro casamento. Depois de o Senhor revelar a Adão que Eva era verdadeiramente osso dos seus ossos e carne da sua carne, nunca lhe poderia surgir na mente dúvida alguma de que os dois fossem uma só carne. Nem podia surgir na mente de nenhum dos componentes do santo par, dúvida alguma de que Deus pretendesse que o seu lar tivesse duração eterna.
Este conceito do matrimónio e do lar, a Igreja adopta sem reserva, crendo que qualquer degradação deste alto ponto de vista é uma correspondente degradação do ideal celestial. A crença de que o casamento é uma instituição divina tem a sua base nas Escrituras. Nessa conformidade, todo pensamento e argumento no intrincado terreno do divórcio e novas núpcias deve ser constantemente harmonizado com o santo ideal revelado no Éden.
A Igreja crê na lei de Deus; crê, também, na misericórdia perdoadora de Deus. Crê que a vitória e a salvação podem ser tão seguramente encontradas pelos que transgrediram nesse assunto do divórcio e de novo casamento, quanto por parte dos que fracassaram em qualquer das outras santas normas divinas. Nada do que é aqui apresentado tem a intenção de diminuir a misericórdia ou o perdão de Deus. No temor do Senhor, é aqui apresentado o que a Igreja crê serem os princípios e as regras que devem ser aplicados neste assunto do casamento, do divórcio e de novas núpcias.
Conquanto o casamento tenha sido realizado primeiramente por Deus só, reconhece-se que as pessoas vivem agora sob governos civis neste mundo; portanto, o casamento tem dois aspectos: o divino e o civil. O aspecto divino é regulado pelas leis de Deus; o civil, pelas leis do Estado.
Em harmonias com estes princípios, as seguintes declarações enunciam a atitude da Igreja Adventista do 7º dia:
1- Quando Jesus disse: “Não o separe o homem”, estabeleceu uma norma de procedimento para a Igreja, sob a dispensação da graça, que devia sempre transcender todas as legislações civis que ultrapassassem a interpretação divina da lei de Deus que governa a real ação matrimonial. Dá Deus aí, para Seus seguidores, uma regra que devem seguir, quer o estado ou o costume em voga permitam maiores liberdades, quer não. “No sermão do monte, Jesus afirmou claramente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade ao voto conjugal”. – (Mat. 5:32; 19:9).
2- A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada como alusão a adultério e/ou fornicação. No entanto a palavra que no Novo Testamento e traduzida por “fornicação” ou “prostituição”, abrange algumas outras irregularidades sexuais. (I Cor. 6:9; Tim. 1:9 e 10; Rom. 1:24-27). Portanto, as perversões sexuais, inclusive o incesto, o abuso sexual de crianças e as práticas homossexuais, são também identificadas como abuso das faculdades sexuais e violação do desígnio divino no casamento. Como tal, são um motivo justo para separação ou divórcio. Se bem que as Escrituras permitam o divórcio pelas razões apresentadas mais acima, assim como pelo abandono da parte de um cônjuge incrédulo (I Cor. 7:10-15), devem ser feitos esforços diligentes, pela igreja e pelas pessoas envolvidas, para efetuar uma reconciliação, instando com os cônjuges para que manifestem, um ao outro, um espírito de perdão e restauração semelhante ao de Cristo. Recomenda-se que a igreja lide amorosa e redentivamente com o casal, a fim de ajudar no processo de reconciliação.
3- No caso de não se conseguir a reconciliação, o cônjuge que permaneceu fiel ao consorte que violou o voto matrimonial tem o direito bíblico de requerer divórcio, bem como tornar a casar-se.
4- O cônjuge que violou o voto matrimonial (Ver parágrafos 1 e 2, mais acima) estará sujeito à disciplina da igreja local. (Ver Manual da Igreja, Capítulo 14, Disciplina Eclesiástica, Págs. 185-200). Se estiver genuinamente arrependido (a), ele (ou ela) poderá ser posto (a) sob censura por um determinado período de tempo, em vez de ser desligado de membro da igreja. O cônjuge que não der provas de pleno e sincero arrependimento, será removido do rol de membros da igreja. No caso de a violação ter causado opróbrio público à causa de Deus, a igreja, a fim de manter as suas altas normas e bom nome, poderá remover o indivíduo do rol de membros, embora haja prova de arrependimento. Qualquer dessas formas de disciplina deverá ser aplicada pela igreja local de tal maneira que procure atingir os dois objetivos da disciplina eclesiástica: corrigir e resgatar. No evangelho de Cristo, o aspecto redentivo da disciplina está sempre ligado à autêntica transformação do pecador numa nova criatura em Jesus Cristo.
5- O cônjuge que violou o voto matrimonial e se tenha divorciado, não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto matrimonial ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele (ou ela) casar-se, se for membro da Igreja, também será removida do rol de membros da Igreja.
6- Reconhece-se que , às vezes, as relações matrimoniais deterioram-se a tal ponto que é melhor o marido e a esposa se separarem. “Aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”( I Cor. 7:10 e 11). Em muitos desses casos, a guarda dos filhos, o ajuste dos direito de propriedade, ou mesmo a proteção pessoal, podem tornar necessária uma modificação do status matrimonial. Em casos tais pode ser permissível obter o que em alguns países se chama separação legal. Entretanto, em algumas jurisdições civis, essa separação só pode ser obtida por meio do divórcio. A separação ou o divórcio que resulta de tais fatores como violência física ou em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial” (Ver parágrafos 1 e 2, mais acima), não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de tornar a casar-se, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado, haja cometido adultério ou fornicação, ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado tornar-se, sem estas razões bíblicas, ele (ou ela), será removido (a) do rol de membros da igreja; e quem se casar com ele (ou ela), se for membro da igreja, será também removido. (ver Manual da Igreja, pág. 195)
7- O cônjuge que tenha violado o voto matrimonial, se tenha divorciado, tenha sido removido do rol de membros da igreja e se tenha casado novamente, ou quem se tenha divorciado por motivos outros que não os apresentados nos parágrafos 1 e 2, e se tenha casado novamente e sido removido da igreja, será considerado inelegível à qualidade de membro da igreja, exceto nos casos previstos a seguir.
8- O contrato matrimonial não só é mais sagrado mas também infinitamente mais complexo do que outros acordos em suas possíveis complicações; por exemplo, o fator dos filhos. Portanto, num pedido de readmissão à qualidade de membros da igreja, as opções acessíveis à pessoa arrependida podem ser severamente limitadas. Antes que a decisão final seja tomada pela igreja local, o pedido de readmissão será submetido pela igreja, por intermédio do pastor ou dirigente distrital, à comissão diretiva da Associação/Missão, para conselhos e recomendações quanto a quaisquer possíveis passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas devam dar para conseguir tal readmissão.
9- A readmissão na igreja dos que tenham sido removidos pelos motivos apresentados nos parágrafos precedentes, sê-lo-á normalmente sob a condição de rebatismo. (ver Manual da Igreja, pág. 199).
10- Quando a pessoa que tenha sido removida do rol de membros for por fim readmitida na igreja, segundo estabelece o parágrafo 8, deverá exercer-se todo o cuidado possível para salvaguardar a unidade e a harmonia na igreja, não dando a essa pessoa responsabilidade como líder; especialmente em cargos que exija o rito da ordenação, a menos que o caso seja cuidadosamente considerado com a administração do campo local.
11- Nenhum pastor adventista do sétimo dia tem o direito de oficiar em uma cerimônia de segundas núpcias de pessoa que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico de tornar-se a casar-se.
Fonte: Manual da Igreja Adventista do 7º dia

70.000 cristãos estão em campos de concentração na Coreia do Norte



Os crentes são considerados "ameaça à segurança nacional"


Quando Kim Jong Un sucedeu seu pai, Kim Jong Il, a comunidade internacional esperava que a Coreia do Norte diminuísse ou eliminasse de vez uma série de restrições para os cidadãos do país. A posse de Kim Jong II como ditador foi marcada por intensa perseguição e execuções dos cristãos e quando Kim Jong Un assumiu, o mesmo não se repetiu, passando uma mensagem de esperança de um futuro de tolerância no país. 


De fato, proibições sobre alimentos ocidentais, como pizza e batatas fritas, e as restrições ao uso de telefones celulares, por exemplo, chegaram ao fim, explica Ryan Morgan, analista do International Christian Concern. 


“O novo governante foi mostrado na televisão estatal, sorrindo estranhamente e visitando um parque de diversões”, disse Morgan. 


No entanto, os habitantes dessa nação comunista isolada não possuem nenhuma evidência de qualquer melhoria na condição da igreja perseguida. “Não ouvimos qualquer relato de melhora para os cristãos no país e não temos motivos para acreditar que alguma coisa mudou”, revela.


“O regime norte-coreano ainda tem mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração”. 


Morgan explicou que um cristão fiel e toda sua família podem ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia. O analista diz ainda que um recente relatório da Comissão Sobre a Liberdade Religiosa Internacional afirma que o regime norte-coreano está cada vez mais tratando as crenças religiosas como “ameaças potenciais à segurança do país”.


O relatório diz que o regime oferece recompensas para quem fornecer informações que levem à prisão de pessoas envolvidas na distribuição de literatura cristã. O ministério Portas Abertas relata que a segurança nas fronteiras com a China e a Coreia do Sul não é mais a responsabilidade do exército. 


“O serviço secreto assumiu a responsabilidade de guardar as fronteiras. Eles pegam os contrabandistas e os forçam a espionar as redes de cristãos na China, especialmente aquelas que ajudam os refugiados”, disse um representante do Portas Abertas. 


Os crentes na Coreia do Norte continuam sendo extremamente cuidadosos por causa da perseguição, mas afirmam estarem mais preocupados com seus ministérios do que com o novo ditador. “Os cristãos prestam atenção em Kim Jong Un, mas estão mais preocupados em fazer a obra de Deus”, disse a fonte. “Nosso trabalho não tem sido afetado por estas novas resoluções”. O Portas Abertas indica que a Coreia do Norte ainda está em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos cristãos no mundo. 


“Acredita-se que pelo menos 25% dos cristãos estejam definhando em campos de trabalho forçados por que se recusaram a adorar o fundador da Coreia do Norte, Kim II-Sung [avô do atual líder]. 


Qualquer forma de adoração a outra pessoa além do ‘Grande Líder’ (Kim II-Sung) e do “líder supremo”(Kim Jong-II) é visto como traição. Cristãos norte-coreanos são frequentemente presos, torturados ou até mortos por sua fé em Jesus Cristo”, afirma o relatório da organização. 


“Metade da população vive no norte, perto da China, onde existe a maior redes de igrejas subterrâneas. Em todo o país, cerca de dez milhões de habitantes estão desnutridos, com milhares de pessoas sobrevivendo apenas comendo grama e cascas de árvore”, finaliza o Portas Abertas.


Fonte - Gospel Prime 


Nota DDP: Serve de parâmetro para os que ainda entendem como impossível algo parecido acontecer em países assinalados como livres, de forma que se instale uma perseguição religiosa em grande escala. Basta um motivo, como uma "ameaça à segurança", agora mundial.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O que são os ventos de Apocalipse 7?


Ventos do Apocalipse
Vamos começar lendo Apocalipse 7:1: "Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma".


No livro do Apocalipse, vento representa: lutas, comoções políticas, guerras, etc.. (Jeremias 4:11 e 12, Zacarias 7:14, Apocalipse 7:11). Os quatro ventos nas Escrituras freqüentemente representam as quatro direções cardiais (Daniel 8:8; Marcos 13:27). No Apocalipse os quatro ventos são forças plenamente destrutivas; provavelmente o mais estreito paralelo deve ser achado em Daniel 7:2, onde parecem ser as forças de contenda das quais se levantam grandes nações.


Teólogos têm sugerido que Apocalipse 7 parece ser uma resposta a pergunta do fim do capítulo 6. Os anjos seguram os quatro ventos como uma detenção temporária dos terrores descritos no capítulo 6, até que aqueles que deverão permanecer firmes durante a tempestade tenham feito a preparação para a enfrentar.


Essas forças destruidoras, vistas à luz do grande conflito entre Cristo e Satanás, representam os esforços de Satanás para estender a ruína e a destruição por todas as partes. João viu em visão simbólica quatro anjos; realmente, muitos anjos são empregados na tarefa de deter os desígnios do inimigo.


Os anjos cingem (protegem) "o mundo… Estão conservando os exércitos de Satanás em aperto até que o selamento do povo de Deus esteja completo… Foi-lhes dado a tarefa de afastar o violento poder daquele que tem descido como um leão que ruge, procurando a quem possa tragar". Quando essa obra do selamento estiver completa, então Deus, com certeza, dirá aos anjos, "Não combatais mais a Satanás nos seus esforços de destruição. Deixem-no operar a sua (deles) iniqüidade já esta cheia". (EGW, RH, 17 de set. De 1901; cf. 6T, 408).


Via Evidências Proféticas

Pornografia - Cuide da sua família

Na internet, 47% das crianças recebem mensagens pornográficas não desejadas. A idade média de ver pornografia é 9 anos. A indústria Adulta diz que 20 a 30% do tráfego vem das crianças. Um vídeo forte, mas que revela uma triste realidade e perigo.



One Click-Portuguese from Jason Satterlund on Vimeo.

É possível, através de um médium, falar com um ente querido já falecido?


1. Podemos usar práticas espiritualistas?
2. Jesus foi pregar aos espíritos? Que espíritos são esses?
3. Se Deus enviou O Espírito no pentecostes quem estava na Terra na época do Antigo Testamento?
4. Como interpretar o texto que afirma que Deus planeja castigar um povo?
5. É possível, através de um médium, falar com um ente querido já falecido?
6. Quando Noé e sua família saíram da arca que animais eles comeram?
7. O inferno existe? Em Apoc. 1:18 diz que Jesus tem as chaves do inferno?
8. Só existe um batismo? Por que a Igreja Adventista batiza a mesma pessoa mais de uma vez?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Princípios para a Evangelização dos Católicos



Importância desse Tópico




1. As estatísticas mostram que nesse momento a Igreja Católica é o maior corpo religioso do Brasil. No nordeste, eles possuem os seguintes números. (pesquisar site do IBGE).


2. Dados das últimas campanhas no Brasil mostram que eles são maioria dos batizados pelos estudantes do SALT.


Dificuldades no Trabalho com os Católicos


1. A Igreja Católica promove a ignorância das Escrituras (HR, 328)


# As pessoas não têm o direito de estudar a Bíblia. T.M, p. 105


2. O poder do padre sobre seu rebanho é grande. Evangelismo, p. 574


# Quem não concorda é herege. FEC, p. 308.


# Tremendo poder sobre a mente. GC, p.523.


# Os romanos são escravos. DTN, p. 315


3. A distancia entre suas doutrinas e a posição dos ASD


# Pedro é o cabeça da igreja. AA, p.194-195


# O papa é infalível. GC, p.564


# Adoração de Maria. HR, p.333


# Adoracão de imagens. GC, p.568


# Tormento eterno. GC, p.536.


#Batismo infantil. GC, p.59


# dentre outros…


Conselhos Específicos de Ellen White Sobre os Métodos Evangelísticos a Serem Usados com os Católicos:
Apesar desses obstáculos, White tem uma expectativa positiva sobre os resultados provenientes da evangelização desse grupo especial: “Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 574. Porém, o trabalho requer abordagem especial. A metodologia usada com os protestantes e evangélicos consiste em reuniões na igreja. As pessoas são convidadas para ouvir o “pastor”. Hinos evangelísticos são cantados e e as pessoas são convidadas a uma “oracão”. O pregador usa a Biblia frequentemente e ao final pessoas são convidadas para vir à frente “dar seu coracão a Cristo”. O autor pensa que nada há de errado com esse método que é mais eficaz com evangélicos. Porém, nas seguintes páginas nós encontramos vários princípios no Espírito de Profecia que, se corretamente aplicados, ajudarão a ter resultados positivos com os católicos.


Princípio 1: Pertube o mínimo possível sua costumeira corrente de pensamentos.
“Jesus encontrou acesso às mentes, por intermédio de suas mais familiares associações. Ele perturbava o menos possível, sua costumeira corrente de pensamentos, por ações abruptas ou regras estabelecidas…Apresentava verdades antigas sob uma nova e preciosa luz.” Evangelismo p. 140


“Concordai com o povo em todos os pontos em que podeis coerentemente assim fazer. Vejam eles que amais sua alma, e quereis, tanto quanto possível, estar em harmonia com eles.” Idem, p.141.


“Não insistais em apresentar logo no início ao povo os aspectos mais objetáveisde nossa fé, a fim de que não fecheis os ouvidos daqueles a quem essas coisas vêm como uma nova revelação.”Idem, p.142


“Criai interesse. Orai e crede, e obtereis uma experiência que vos será valiosa. Não apresenteis assuntos tão profundos que exijam luta mental para compreender.” Ibid.


“Não apresenteis assuntos que suscitem controvérsia. Não deis instruções de molde a confundir a mente.” Idem, p.143


Na primeira palestra, o orador é apresentado por alguém da comunidade. Nenhuma oração é oferecida; não há musica religiosa e nenhuma referência à religião. Nesta aproximação, o orador constrói a imagem de homem de integridade e responsabilidade. Ele dá às pessoas uma mensagem positiva e estimula seu apetite para ouvir mais no dia seguinte. Ele estabelece confiança em si mesmo como orador. A série de palestra segue a mesma linha, estabelecendo confiança e interesse. Problemas da delinqüência juvenil, alcoolismo, saúde mental, stress e outros temas de interesse comum são desenvolvidos. Breve o orador apresenta a Bíblia, sempre tratando-a de Santa Bíblia ou Sagradas Escrituras.


É agradável ao católico ouvir sua terminologia familiar. Em suas palestras, faça referências à Bendita Virgem Maria. Semelhantemente, é próprio usar o prefixo “santo” ao referir-se a qualquer escritor do Novo Testamento. A audiência irá em breve reconhecer a natureza religiosa destas palestras, mas como eles não são convidados a unir-se a nenhuma forma de culto, eles não se importarão. Depois de uma ou duas semanas, solos ou músicas religiosas podem ser usadas. Após pregar sobre a oração, cada reunião pode ser iniciada com uma oração. Use a oração do Pai Nosso. Como perturbar o mínimo a mente católica e evitar barreiras desnecessárias:


a. Iniciar com temas práticos que atendam às necessidades e desenvolvem confianca: lar, saúde, felicidade do casamento, etc.


b. Não citar a Bíblia nas primeiras noites. Mais tarde, usar uma versão católica da Bíblia.


c. Usar auditório neutro


d. Usar publicidade neutra, sem música ou jargão religioso


e. Fazer referencia a “seminários”, “programas” ou “palestras comunitárias.”


f. O orador torna-se um palestrante ou professor, não um evangelista ou pastor.


g. Omitir oracões na primeira noite


h. Omitir hinos ou grupos musicais religiosos nas primeiras noites


i. Evitar termos tais como “irmãos,” “améns”, “uma bencão”, etc. Isso envolve também evitar  passeatas com conotacão religiosa


Princípio 2: Devemos tomá-los de surpresa.


“Deus deseja que sigamos métodos novos e ainda não experimentados. Apresentai-vos rapidamente ao povo – surpreendei-os.” Manuscrito 121, 1897.


“O Senhor me mostrou que não era o melhor plano revelar aquilo que iremos realizar, pois logo que nossas intenções fossem conhecidas, nossos inimigos se levantariam para pôr obstáculos. Pastores seriam convidados a virem para resistir à mensagem da verdade. De seus púlpitos advertiriam as congregações, … dizendo-lhes as coisas que os adventistas pretendem fazer.” Evangelismo, p. 125.


“Esperai; armai as barracas quando chegar o tempo das reuniões campais. Armai-as rapidamente e, então, anunciai as reuniões.” Ibid.


Princípio 3: Não devemos dizer desde o início que somos adventistas.


“Ao trabalhardes em campo novo, não penseis ser vosso dever declarar imediatamente ao povo: Somos adventistas do sétimo dia; cremos que o dia de repouso é o sábado; acreditamos que a alma não é imortal. Isso haveria de levantar enorme barreira entre vós e aqueles a quem desejais alcançar. Obreiros Evangélicos p. 119-120.


“Não precisais pensar que toda a verdade deva ser pregada de uma vez ou em todas as ocasiões aos descrentes. Deveis planejar cuidadosamente o que tiverdes de dizer, bem como o que tiverdes de silenciar. Isto não é enganar o povo; é trabalhar como Paulo trabalhou. Ele diz: “Sendo astuto, vos tomei com dolo.” II Cor. 12:16. Evangelismo p. 126.


Nem sempre o Senhor Jesus revelou-Se a si mesmo em determinados lugares. Mt 16:20. Isso era engano? De maneira alguma, mas o tato pode parecer engano a alguns. Por que Paulo se fez de judeu pra ganhar os judeus e grego para ganhar os gregos? 1 Co 9:19-21.


Princípio 4: Planeje métodos extraordinários para prender a atencão.


“Nas cidades de hoje, onde existem tantas coisas destinadas a atrair e agradar, o povo não pode se interessar por esforços medíocres. Os pastores designados por Deus hão de achar necessário envidar esforços extraordinários para atrair a atenção das multidões. E quando conseguem reunir grande número de pessoas, têm de apresentar mensagens de caráter tão fora da ordem comum que o povo fique desperto e advertido”. Obreiros Evangélicos, págs. 345 e 346.


“Cada obreiro na vinha do Senhor deve estudar, planejar, idear métodos, a fim de alcancar o povo onde está. Devemos fazer algo fora do curso comum das coisas. Temos de prender a atencão. Temos de ser intensamente fervorosos. Estamos às vésperas de tempos de luta e de perplexidades, os quais nem foram ainda imaginados”. Evangelismo p. 123.


Princípio 5: Não condenar


“Não censureis outros (católicos); não os condeneis…Precisamos ser muito cautelosos para não condenar os que, diante de Deus, são menos culpados do que nós mesmos.” Testimonies, vol. 9, págs. 239-244.


“Não devemos, ao entrar em um lugar, criar barreiras desnecessárias entre nós e outras denominações, especialmente os católicos, de maneira que eles pensem que somos declarados inimigos seus. Não devemos suscitar preconceito desnecessariamente em seu espírito, fazendo ataques contra eles. … Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 573.


“Sede cautelosos em vossos esforços, irmãos, não ataqueis com demasiado vigor os preconceitos do povo. Não se deve sair do caminho para investir contra outras denominações; pois isto só cria um espírito combativo, e cerra ouvidos e corações à entrada da verdade. Temos nossa obra a fazer, a qual não é derrubar, mas construir. Temos de reparar a brecha feita na lei de Deus.” Idem, p. 574.


“Que aqueles que escrevem em nossas revistas não dirijam rudes ataques e alusões que por certo hão de causar dano, e que obstruirão o caminho e nos impedirão de fazer a obra que devemos fazer a fim de alcançar todas as classes, inclusive os católicos.” Ibid.


“Ao apresentar a mensagem, não façais investidas pessoais a outras igrejas, nem mesmo à católica romana. Os anjos de Deus vêem nas diversas denominações muitos que só podem ser alcançados com a maior precaução. Sejamos portanto cuidadosos com nossas palavras. Não sigam nossos pastores os próprios impulsos em acusar e expor os “mistérios da iniqüidade”. Sobre esses temas, o silêncio é eloqüente. Muitos se acham enganados. Falai a verdade em tons e palavras de amor. Cristo Jesus seja exaltado. Apegai-vos à afirmativa da verdade. Nunca deixeis o caminho reto traçado por Deus, no intuito de fazer um ataque a alguém. Esse ataque poderá causar muito dano mas nenhum bem. Poderá extinguir a convicção em muitos espíritos.” Idem, p. 576.


Princípio 6: Precisa-se de pregacão mais bíblica


“Há necessidade de um estudo mais aprimorado da Palavra de Deus; especialmente Daniel e Apocalipse devem merecer atenção, como nunca antes na história de nossa obra. Talvez tenhamos menos a dizer em certos aspectos, quanto ao poder romano e ao papado, mas devemos chamar atenção ao que os profetas e apóstolos escreveram pela inspiração do Espírito de Deus.” Idem, p.577


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões…Grande número de católicos vai ouvi-lo. Muito de sua pregação são palavras textuais da Bíblia. Usa o mínimo possível de suas próprias palavras. De modo que se os ouvintes combaterem o que ele diz, combatem contra a Palavra de Deus.” Ibid.


Princípio 7: Figuras e quadros atraem os católicos


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões. Gente de todas as classes vão ouvir, e ver as imagens de tamanho natural que ele tem dos animais de Apocalipse. Grande número de católicos vai ouvi-lo.” Evangelismo p. 576.


“Dedicastes muito estudo ao assunto de como tornar interessante a verdade, e osquadros que fizestes estão em perfeita conformidade com o trabalho que precisa ser feito. Esses quadros são, para as pessoas, lições objetivas…. E elas exercem efeito notável ao serem apresentadas ao público em reivindicação da verdade. Usa-as o Senhor para impressionar as mentes. Fui instruída clara e nitidamente quanto a deverem usar-se quadros na apresentação da verdade. E essas ilustrações devem tornar-se ainda mais impressivas por meio das palavras que mostram a importância da obediência.” Evangelismo, p.20


“O uso de quadros é muitíssimo eficaz para explicar as profecias referentes ao passado, presente e futuro. Devemos, porém, tornar o nosso trabalho tão simples e econômico quanto possível. Deve a verdade ser explicada com simplicidade.” Ibid.


Princípio 8: A oração é o segredo do sucesso.


“Há necessidade de muita oração. Aproximar-se de Deus em comunhão, significa aproximar-Se Deus da alma que O está buscando. Deve haver maior consagração do coração e da vida ao serviço de Deus.” Testemunho para Ministros, p. 251.


Texto de Autoria de Emílio Abdala, publicado no site Missões Urbanas.

Adaptar sem Mundanizar- Tarop Tim



O tipo de transformação que o evangelho procura realizar só pode acontecer quando a mensagem de Cristo é vista como relevante para as preocupações e problemas que as pessoas enfrentam.


Na década de 1960, Don e Carol Richardson viajaram para Nova Guiné como missionários. Eles queriam compartilhar o evangelho com o povo sawi, um grupo de canibais caçadores de cabeças que não tinha nenhuma informação nem noção sobre Deus. Depois de aprender a língua, os Richardsons começaram a contar aos Sawi a história de Jesus e Sua crucificação. Os sawi gostaram da história, mas não da maneira que os missionários esperavam. Do ponto de vista dos sawi, o herói da história não foi Jesus, mas Judas! Em sua cultura, o último ato heróico era fingir fazer as pazes com o inimigo e depois trai-lo e assassiná-lo quando menos se esperasse. Para os sawi, Jesus foi um tolo por ser enganado tão facilmente.


Não conseguindo convencer as tribos sawi a pôr fim às lutas e mortes constantes, e desanimados pela falta de sucesso na disseminação do evangelho, os Richardsons anunciaram que estavam indo embora. Com medo de perder o acesso à medicina moderna e aos suprimentos que os missionários haviam levado, os líderes das tribos sawi prometeram fazer as pazes e convidaram os dois missionários, que não acreditavam nessa promessa, para participar da cerimônia de paz.


Como garantia da paz, as tribos rivais trocaram crianças, que seriam criadas por outra tribo. Os sawi chamavam cada criança de "tarop tim" ou "criança da paz". Enquanto essas crianças vivessem, a paz estava assegurada. Embora o povo sawi considerasse o assassinato uma coisa trivial, assassinar uma criança da paz era diferente. Para eles não havia ato mais desprezível e vergonhoso.


Nessa cerimônia os Richardsons descobriram o segredo de que precisavam para apresentar o evangelho de modo relevante para o povo sawi. Judas não foi o herói na história do evangelho. Jesus era a divina Criança da paz, e Judas havia conspirado para matá-Lo.
Horrorizados com o que Judas tinha feito, os sawi ficaram ansiosos para ouvir o restante da história que contava como Deus havia trazido a Criança da Paz de volta à vida. Posteriormente, muitos dos sawi, comovidos pela história do evangelho, tornaram-se cristãos.


Pense nisto: O povo sawi responderam ao evangelho somente quando sua mensagem fez sentido dentro de sua cultura. Que obstáculos culturais impedem as pessoas de se identificarem com a história do evangelho?


Extraído do auxiliar da lição da escola sabatina do dia 14 a 21 de julho de 2012

Pessoas que nunca ouviram falar de Jesus serão salvas?

Martinho Lutero

domingo, 22 de julho de 2012

O dia da volta de Jesus não nos é mencionado, mas a Bíblia faz um pequeno comentário, que será à noite; será isto real?



Na primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 5:2 encontramos: “pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite”. Quando a Bíblia menciona que Jesus virá como um “ladrão de noite”, não está dizendo em qual turno Ele voltará; se o fizesse, estaria em contradição consigo mesma, quando afirma em Mateus 24:36 que “daquele dia e hora ninguém sabe…”.
Este expressão é simbólica e precisa ser estudada em seu contexto. O apóstolo quer dizer que Jesus virá “de forma repentina” como um “ladrão de noite”, ou seja, de surpresa. Paulo admoesta a todos que estejam preparados para a volta de Cristo como se Ele viesse a qualquer momento. A grande pergunta que eu gostaria de deixar para você agora é: está você preparado (a) para a volta de Jesus? Como está aguardando o retorno de seu salvador? Logo Jesus voltará para terminar com o mal e levar os Seus filhos ao paraíso; não perca a oportunidade de estar lá. Aceite a Cristo agora mesmo e desfrute da eternidade desde já.
Via Rádio NT

Salmo 1 A Bem-Aventurança do Justo


Há muitas divisões em nosso mundo, quando nós estudamos as pessoas. Há muitas raças, muitos temperamentos, muitas classes sociais. Entretanto, na Bíblia só há dois tipos principais de pessoas, apresentadas no livro dos Salmos. Os Salmos tratam desses dois tipos de pessoas. Isso é evidente logo na própria introdução do Saltério.


O salmo de número 1 apresenta o tema de todo o Livro. Aqui está a diferença que existe entre o justo e o ímpio. Aqui está o Deus que faz a diferença. E aqui estão também os meios da graça que fazem a diferença.

 

Portanto, vamos estudar hoje o primeiro salmo, a fim de conhecer mais de perto o assunto que prevalece em todo o livro e, então, tirar algumas lições indispensáveis para a nossa vida espiritual.

 

Verso 1: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." Aqui temos uma bem-aventurança. Bem-aventurança significa felicidade. O salmista começa o livro dos salmos com uma bem-aventurança, exatamente como Jesus Cristo fez quando iniciou seu memorável Sermão do Monte.

    

I – O CRISTÃO É BEM-AVENTURADO, FELIZ


     Por que o cristão é feliz?
¨    Não é por ser rico, porque muitos cristãos são pobres e são felizes.
¨    Não é por ser famoso, porque muitos cristãos são desconhecidos, quase anônimos.
¨    Não é por ser isento de tribulação, porque os cristãos são muito atribulados.
¨    O cristão é feliz, não porque não tenha inimigos, pelo contrário, ele os tem.  

Note as coisas que os justos não fazem. Em primeiro lugar, eles são descritos negativamente:  

1) O cristão "não anda no conselho dos ímpios"

"Ímpios" são aqueles que não tem relacionamento com Deus, que não tem o Seu temor diante dos olhos. O seu "conselho", naturalmente só pode dar como resultado a ruína de qualquer pessoa.

Alguns podem dar o seguinte conselho: "Vai, case-se com ela; se não der certo, vocês se separam." Outro conselho inspirado por ímpios: "Você tem que ganhar muito dinheiro e essa história de sábado pode arruinar a sua vida profissional. Você vai perder o seu emprego com esse negócio de religião!" "Você precisa ser feliz; faça tudo o que o seu coração manda. Ninguém tem nada com a sua vida. Se você quer, e se sente feliz fazendo, por que se importar com o que os outros vão dizer?"

Os ímpios acham que têm muito que aconselhar: eles falam sobre o Vestuário: modas, desfiles, indecências; eles falam sobre as Comidas: finas iguarias, comidas caras, carne de porco, e frutos do mar; e as Bebidas? Naturalmente que deve ter um pouco de álcool, para esquentar no inverno e refrescar no verão. E as Diversões: você deve ir a cinemas, futebol, boates, shows de rock. Mas na Política, os ímpios também sabem como administrar o país: enchendo os cofres dos parlamentares, e aumentando as suas mordomias, enquanto o povo paga e sofre. E qual é a sua Filosofia? Existencialismo, fatalismo, evolucionismo, marxismo, entre outras correntes. Se os ímpios querem aconselhar a você, não deixe que isso aconteça. "Filho meu," disse o nosso Pai celestial: "se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas!" (Prov. 1:10).

Conselho é algo fundamental para a vida. Muitas pessoas se arruinaram por causa de um mau conselho! Mas, em contrapartida, muitos também se acertaram na vida por um conselho e uma orientação bem colocados. É por isso que os cristãos sabem de onde devem buscar o seu conselho.

2) O cristão "não se detém no caminho dos pecadores"

"Pecadores" aqui são os que estão em aberta transgressão da Lei de Deus. O "caminho dos pecadores" é a prática do conselho dos ímpios. É o caminho do egoísmo, do orgulho e da avareza; é o caminho da cobiça, da inveja e da luxúria; é o caminho da violência, da vingança e da morte.

Olhando as condições prevalecentes em nosso mundo moderno, vemos milhares que "se detém" num caminho de crimes, de violência, de assassinatos, de adultérios, de pedofilia, de degradação dos bons costumes. Os jornais de todos os dias alimentam as multidões com esse tipo de notícia, e vemos aí tantos se detendo e seguindo o exemplo dos pecadores.

3) O cristão "não se assenta na roda dos escarnecedores"

"Escarnecedor" é uma pessoa irreverente que gosta de zombar, criticar e ridicularizar. A "roda dos escarnecedores" é a reunião dos zombadores, que ridicularizam a Deus e a religião. A "roda dos escarnecedores" é aquele círculo onde estão os contadores de piadas irreverentes, dos que zombam dos cristãos e dos bons princípios. E dão risadas e gargalhadas dos que temem a Deus. E num dia, quando eu me encontrei com um desses, eu apenas lhe disse: "Amigo, não se esqueça: 'Quem ri por último, ri melhor!' " E ele silenciou. 

Aqui está o progresso do pecado. Ninguém começa a zombar das coisas de Deus sem uma causa. Há alguns passos que devem ser dados para que alguém seja um escarnecedor. Disse E.G.White: "Andar no conselho dos ímpios é o primeiro passo para deter-se no caminho dos pecadores e sentar-se na roda dos escarnecedores." (1 TS 585).

O justo é feliz porque não está nesse meio, porque, pelo contrário, tal círculo só lhe traria infelicidade. Em outras palavras, ele não entra em sociedade com esta gente, não sai a passear e comer e a se divertir com eles, não mantém estreito relacionamento. Nesse contexto, vale o ditado popular: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és!" Quem anda com devassos, será devasso; quem anda com mentirosos, será mentiroso; quem anda com impuros, será impuro. Mas "quem anda com os sábios, será sábio." (Prov. 13:20).

Mas agora, notemos o que os justos fazem, positivamente:
V. 2: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite."

Os justos são felizes não simplesmente porque não fazem certas coisas que os outros fazem. Os justos são felizes não só porque evitam o mal e o pecado, mas também porque especialmente andam na "Lei do Senhor". O prazer, a alegria, o entusiasmo, a felicidade do justo, onde está? "O seu prazer está na Lei do Senhor."
    
Pense em algumas pessoas, boas pessoas, lá fora: há homens que são bons, pessoas retas que não bebem, não fumam, jamais provaram drogas, atendem aos seus compromissos pontualmente – mas não é isso que o salmista quer dizer. Isso apenas não basta, porque muitos não crêem em Deus, e, portanto, não podem experimentar essa bem-aventurança, essa felicidade celestial do justo.
    
1) O que significa essa "Lei do Senhor"? É fácil pensarmos nos 10 Mandamentos. O justo, realmente tem prazer nessa Lei, ele se alegra nessa Lei; ele sabe, como disse Paulo, que essa lei é "santa, justa e boa". (Rom. 7:12). Mas o salmista não se refere só a essa lei. A palavra "Lei" aqui traduzida vem do hebraico torah, que significa toda a Instrução Divina, e se refere a toda palavra que procede de Deus. Esta palavra inclui a lei, a graça e todos os escritos dos profetas. Ela fala do concerto e da salvação. A Palavra de Deus está em foco. O prazer e a alegria do justo está na Palavra que procede da boca do Senhor nosso Deus.
    
2) Por que a alegria do justo está na Palavra de Deus?
(1) A Palavra de Deus, contém grandíssimas e preciosas promessas.
Através dessas promessas nós nos tornamos filhos de Deus, perdoados, temos a certeza de nossa herança no Céu, onde viveremos eternamente com Deus, junto a todos os anjos da glória.
(2) A Palavra de Deus contém conforto de que tanto necessitamos neste mundo cheio de tribulações e angústias, quando somos abandonados, decepcionados ou quando perdemos os nossos entes queridos pelas tragédias da vida.
 (3) A Bíblia também contém comunhão com Deus. Através desse Livro Santo, temos comunhão com o Pai, com o Seu Filho Jesus Cristo, e com o Espírito Santo. Dessa comunhão procede toda a nossa alegria.
    
3) O que faz o homem justo com esse Livro? "Na Sua Lei", no Torah, na Palavra de Deus, ele "medita." Meditar significa demorar o pensamento na mensagem que estamos lendo, desenvolvendo as idéias, retirando e aplicando as lições, sentindo as belezas da verdade, planejando as novas perspectivas descobertas, orando com a Palavra e transformando as frases em uma comunhão e num diálogo com Deus, enquanto lemos.

A meditação é o silêncio da alma, que nos permite descobrir as gemas da verdade. É a contemplação do pensamento que nos leva a ver o invisível, tocar o intocável e perceber o imperceptível. É por meio da meditação na Palavra de Deus que desvendamos muitos mistérios, atingimos as profundidades e nos deleitamos na sublimidade dos atributos divinos escondidos na Pessoa de Jesus Cristo.  

Vivemos em um mundo agitado, numa vida atarefada, e os homens não têm mais tempo para meditar.
excesso de trabalho tirou o tempo para meditar. A corrida por mais recursos para sustentar a família, a competição nos empregos, a luta pelo ganha-pão tirou o tempo para meditar. E ainda muitos nem precisando tanto, trabalham por mais lucros, a fim de satisfazer às suas ambições, e por isso não tem muito tempo. É a intemperança no trabalho prejudicando a vida espiritual.

excesso de diversões, porém, é a principal razão por que as pessoas não têm mais tempo para meditar. Satanás multiplicou os divertimentos para desviar o homem da Palavra de Deus, e assim levá-lo à perdição. A televisão, o cinema, as corridas de carro, as corridas de cavalo, as corridas atrás de bolas, em várias modalidades, como futebol, handebol, voleibol, basquetebol, etc, bailes, teatros, e agora a Internet em suas múltiplas formas. Se todos, crianças, jovens, homens e mulheres, estiverem ocupados com tantos divertimentos, como poderão ler a Bíblia e meditar na Palavra? Como poderão os homens descobrir o plano da salvação? 

Entretanto, o justo tem o seu prazer na Palavra de Deus e nela medita.
    
4) Por quanto tempo ele medita? Constantemente, continuamente, sem cessar. "De dia e de noite" – significa todos os dias e o dia todo. Isso não significa que estaremos 12 horas por dia lendo e meditando, com a Bíblia na mão. Isso implica em que os seus pensamentos estarão entrelaçados com os pensamentos divinos, a todo o momento e mantendo comunhão com as palavras inspiradas, as quais foram lidas no começo do dia. Portanto, o cristão é feliz porque não anda no conselho dos ímpios, mas anda sempre e constantemente no conselho de Deus, e é, como resultado, cada vez mais feliz.
    
5) De que modo ele faz isso? Ele lê a Bíblia, e medita nas promessas de Deus, nas advertências, nos ensinos, nos mandamentos, nas profecias, nas histórias, nas lições, na Pessoa de Deus e Jesus Cristo, ele medita nos atributos e perfeições de Deus.

II – A QUE É COMPARÁVEL O JUSTO?


Verso 3: "Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido." – Por que essa comparação?

1) O justo é como a árvore, porque tem raízes. A árvore está "plantada", firme, estável, tem as suas raízes firmemente apegadas na profundidade do solo, e é inabalável diante de fortes tempestades. Assim é o justo; ele está plantado na Rocha dos Séculos, em Jesus Cristo, e é inabalável em meio das tempestades da tentação, das perseguições e provas da vida.

Na Idade Média, um cristão foi preso e ameaçado porque não queria se retratar de sua fé. Foi levado perante o tribunal, onde lhe foi dito: "Se você não renunciar sua fé, você vai ser expatriado." Ele respondeu: "Não ficarei sem pátria, porque sou cidadão celestial, e a minha pátria está no Céu." "Mandaremos confiscar seus bens." O cristão respondeu: "Os meus tesouros estão no Céu, e lá tenho uma herança eterna." Por último eles o ameaçaram de morte pelo carrasco, e ele respondeu sem vacilar: "Os senhores podem me tirar a vida física, não a vida espiritual, porque ela está escondida com Deus em Jesus Cristo."

2) O justo é como a árvore, porque tem fruto.
(1) A árvore mencionada não é qualquer uma que está apenas ocupando um lugar ocioso, e está pronta para ser cortada – porque a árvore que não dá fruto deve ser cortada e lançada no fogo.
 (2) Mas Davi fala de uma árvore frutífera. Assim é o cristão – ele dá o seu fruto. O fruto é dado pelo Espírito Santo, e é o amor, a paz, a alegria, a bondade, a fidelidade, a benignidade ou cortesia, a longanimidade ou paciência, o domínio próprio ou temperança.
 (3) "No devido tempo", ele dá o seu fruto. Assim como a árvore tem o seu tempo para dar frutos, quando vem o tempo, quando as circunstâncias exigem, o cristão revela os seus frutos, e se manifesta em atos de amor, bondade, ou se mostra cortês, ou revela paciência, e quando vem a tentação, ele é temperante, domina o seu corpo e os seus pensamentos.

3) O justo é como a árvore porque tem aparência. "A sua folhagem não murcha".
(1) As folhas na árvore servem para embelezar, revelar uma boa aparência. O cristão revela também uma boa aparência. Ele tem aparência externa, porque embora pobre, sabe se vestir, modestamente, com bom senso, não como os ímpios que se vestem com ostentação, luxúria e indecência.
(2) O cristão revela também aparência interior que se mostra no exterior. Os outros conhecem os cristãos pelo seu rosto. Muitos deles já foram identificados pela paz do seu rosto ou pelo sorriso amorável dos lábios, ou pelo seu olhar meigo. A aparência do cristão não se lava com água e sabão.
       
Um pastor esperava na fila de um banco em Canoas, no Rio Grande do Sul. Uma senhora desconhecida lhe perguntou: "O senhor é pastor?" "Sim", disse ele, e deu o seu testemunho. Noutro dia, esse mesmo pastor deu carona em seu carro a uma pessoa, que entrou e, depois de alguns minutos, lhe perguntou: "Desculpe, mas o senhor é um pastor?" Ele respondeu: "Sim, por quê?" A resposta veio pronta: "Ah, eu logo imaginei, porque quando eu entrei senti uma atmosfera diferente, como se fosse uma luz envolvente dentro do carro!"

4) O justo é como árvore porque tem crescimento. Disse Davi: "tudo quanto ele faz será bem sucedido."
(1) A árvore está sempre crescendo, ela nunca pára de crescer. A 1a lei da árvore é crescer.
(2) Da mesma forma, o cristão sempre cresce. Mas em que sentido ele cresce? Ele cresce "na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (2Ped. 3:18). A graçaé o seu crescimento espiritual, ao perceber as virtudes do amor de Deus em Cristo. O conhecimento tem dois sentidos: intelectual e experimental. Ele já possui um pouco desse conhecimento intelectual a respeito de Cristo, mas ele cresce mais, lendo e estudando a Bíblia a respeito de Jesus. Ele também já possui conhecimento experimental de Cristo, mas ele cresce mais e mais nesse conhecimento, ao ter uma experiência diária com Ele, orando e mantendo comunhão com Ele.

III – MAS COMO SÃO OS ÍMPIOS?

Versos 4-5: "Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos."
     
1) "Os ímpios não são assim". Assim como? Não são como os justos que Davi descreve aqui no primeiro salmo. Não são felizes – sua felicidade é ilusória, passageira. Não tem frutos.Embora façam muitas obras de caridade, isso não é levado em conta, porque Deus não aceita boas obras misturadas com o pecado e a auto-suficiência. Não são bem sucedidos no sentido real. O fato é que vivem enganando e sendo enganados. Sua riqueza, se a possuem, é riqueza efêmera, passageira.

2) Se os ímpios não são assim como os justos, como são eles? São como PALHA: A palha não tem estabilidade, segurança, mas é conduzida e agitada pelo vento. A palha não tem vida, não dá fruto. A palha não tem crescimento. A palha não tem valor. A palha será queimada no fogo.
     
3) Dois ateus certa vez se encontraram; e um deles estava em seus últimos momentos, no seu leito de dor, e contou de suas angústias, seu temor do futuro ao seu amigo. Por sua vez, o amigo lhe aconselhou: "Firme-se, meu amigo, firme-se bem." E o moribundo respondeu: "Firmar-me? Mas firmar-me em quê?" Os ímpios não tem nada em que se firmar e estão em completa insegurança.

De fato, os ímpios não tem segurança. Entretanto, todos eles tiveram a sua oportunidade para receber a Jesus Cristo e se salvar. Mas quando se depararam diante de uma escolha, eles preferiram o caminho do mal. Portanto, quando Deus julgar aos ímpios no Dia do Juízo final, eles não prevalecerão. Eles serão condenados e não terão nenhuma desculpa a dar. Pelo contrário, eles terão de reconhecer a justiça de Deus.

CONCLUSÃO

Então, o salmista termina o salmo esboçando o seu tema do salmo 1 e de todo o livro dos Salmos: Verso 6: "Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá."

Aqui temos apenas dois caminhos. Não são muitos caminhos. Alguns dizem que muitos caminhos levam a Roma, e aplicam isso para a religião. Isso é verdade apenas geograficamente. Não é verdade espiritualmente, porque só há dois caminhos. Cristo falou no Sermão do Monte, que há apenas dois caminhos: um largo que leva à perdição; outro estreito, que leva à salvação.

Qual é o seu caminho? Você já escolheu o melhor caminho? Para onde você está indo? Em que direção está viajando?

Certa vez um pastor visitou e falou por alguns momentos a um grupo de jovens em Santa Maria (RS), e um deles disse o seguinte: " – Olha, sabe como é, pastor, eu gosto de pornografia e acho isso muito bonito." Ele falou isso diante de algumas moças, e julgou que falava com muita sabedoria, num tom de soberba mundana. O pastor respondeu: – "Jovem, vou lhe fazer só uma pergunta: Você sabe para onde você está indo? Sabe qual é o destino daqueles que amam o pecado, gostam do pecado e não o querem largar?" Aquele jovem que até ali, na presença das moças se demonstrou loquaz e falador, nesse momento emudeceu, e ficou aturdido, calado, pensativo e cabisbaixo, enquanto o pastor se despedia de todos. Amigo, você sabe para onde você está indo? Qual é o seu caminho?

Num dia de sábado, o Dr. Rossi foi abordado por uma jovem repórter que procurava respostas rápidas a suas perguntas inquiridoras sobre os Adventistas do 7º Dia.
     – Dr. Rossi – disse ela – as pessoas dizem que os adventistas             não podem ser felizes, porque não participam dos prazeres que o mundo oferece, que eles não podem comer certos alimentos saborosos, não tomam bebidas alcoólicas e não vão a certos lugares de diversões. Afirmam que vocês não vivem, vocês vegetam. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
     Ele respondeu, sorrindo espontaneamente:
     – Você me acha infeliz?
     A repórter observou a sua face, e o brilho do seu sorriso simpático e fácil, e respondeu:
     – Não, Dr. Rossi, o senhor não me parece infeliz.
     Então, ele tomou um livro com o título de "O Grande Conflito" e lhe entregou, dizendo:
     – Leia esse livro, e você encontrará as razões por que o povo adventista é um povo feliz.
     Dois anos se passaram. O Dr. Rossi se encontrava na igreja central da cidade de Curitiba, quando alguém se aproximou e lhe disse:
     – Dr. Rossi, o senhor se lembra de mim?
     Era uma jovem sorridente, e ele não se lembrava, mas ela disse:
     – Eu sou aquela repórter que falou com o senhor, quando eu fazia uma pesquisa sobre os adventistas. Quero lhe dizer que li o livro que o senhor me deu.
     – Ah, sim, agora me lembro! Muito bem, gostou do livro?
     – Sim, mas não só gostei do livro, como aceitei a sua mensagem, e me batizei com toda a minha família (e apresentou os seus familiares).
     – Dr. Rossi, agora pertenço à Igreja Adventista. Posso testificar que os adventistas são um povo feliz, porque têm muitas razões para ser o povo mais feliz do mundo.

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

▲ TOPO DA PÁGINA